Estudo multicêntrico europeu com balão intragástrico em população com sobrepeso: estudo com duração de 13 anos

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1 OBES SURG (2013) 23: DOI /s CONTRIBUIÇÕES ORIGINAIS Estudo multicêntrico europeu com balão intragástrico em população com sobrepeso: estudo com duração de 13 anos Alfredo Genco Gontrand López-Nava Christian Wahlen Roberta Maselli Massimiliano Cipriano Maria Mara Arenas Sanchez Chantal Jacobs Michele Lorenzo Publicação on-line: 6 de dezembro de 2012 Springer Science+Business Media New York 2012 Resumo Contexto A demanda para redução de peso é crescente não só entre os pacientes que sofrem de obesidade e obesidade mórbida, mas também entre os pacientes com sobrepeso afetados por comorbidades como diabetes e hipertensão, e entre os que não conseguem seguir dietas nutricionais ou mudanças no estilo de vida. O objetivo deste estudo é uma avaliação multicêntrica dos resultados do balão intragástrico nos pacientes com sobrepeso. Métodos Do banco de dados dos centros participantes em Roma (Itália), Liège (Bélgica) e Madri (Espanha), foram selecionados pacientes (IMC kg/m 2 ) que receberam um balão intragástrico bioentérico (BIB) entre 1996 e Os principais desfechos estudados foram a segurança e a efetividade depois 6 e 42 meses da colocação do balão. Os desfechos secundários incluíram a solução de Resultados Duzentos e sessenta e um pacientes foram incluídos neste estudo. A indicação mais comum para a colocação do balão foi a presença de um transtorno psicológico (54%). O índice de massa corporal (IMC) foi reduzido de 28,6±0,4 da linha de base para 25,4±2,6 kg/m 2 em 6 meses e para 27,0±3,1 kg/m2 depois de 3 anos da retirada do BIB. O %PEP médio foi de 55,6% em 6 meses e 29,1% em 3 anos. Quarenta e sete pacientes (18%) tiveram complicações associadas à colocação do balão intragástrico (vazamento=28, intolerância=14, úlcera duodenal=2, gastrite=1, esofagite=1, pólipo duodenal=1). A taxa de pacientes portadores de hipertensão baixou de 29% na linha de base para 16% em 3 anos. A taxa de diabetes foi reduzida de 15% para 10%, a dislipidemia foi reduzida de 20 para 18%, a hipercolesterolemia foi reduzida de 32% para 21% e a osteoartropatia, de 25% para 13%. Conclusões O balão intragástrico é seguro e eficaz em pacientes com sobrepeso, ajudando-os a reduzir a progressão da obesidade e diminuindo a prevalência de diversas comorbidades importantes. Palavras-chave Balão intragástrico Obesidade Sobrepeso IMC - %PEP Comorbidades A. Genco - R. Maselli - M. Cipriano Departamento de Cirurgia Laparoscópica da Escola de Medicina da Universidade La Sapienza de Roma, Itália G. López-Nava - M. M. A. Sanchez Departamento do Sistema Digestório e Endoscopia do Hospital Universitário Sanchinarro de Madri, Espanha C. Wahlen - C. Jacobs Centro Hospitalar Chrétien, Liège, Bélgica M. Lorenzo ( ) ASL NA 3 SUD, UOML, Via Maresca 54, Torre Annunziata, Nápoles, Itália. michele.lorenzo@gmail.com Introdução A Organização Mundial da Saúde estima a existência de mais de um 1 bilhão de adultos com sobrepeso ao redor do mundo, sendo, entre eles, 300 milhões clinicamente obesos com índice de massa corporal (IMC) >30 kg/m 2 [1]. Aproximadamente 700 milhões de adultos têm um IMC entre 25 e 30 kg/m 2. O sobrepeso e a obesidade crescem em nível global e contribui como fardo das doenças e deficiências crônicas. [2]. O excesso de peso representa um risco significante para doenças graves e crônicas, inclusive a diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, a hipertensão e o acidente vascular cerebral, assim como certos tipos de câncer [1, 3 9]. Estimativas conservadoras do custo econômico da obesidade e do sobrepeso nos países em desenvolvimento giram em torno de 2 e 7% dos custos totais da saúde. [2]. Há indicações abrangentes que ligam o excesso de peso corporal à mortalidade em geral. Um acompanhamento prospectivo com duração de 10 anos de mais de 60 mil homens e mulheres de meia-idade comprovou que o risco de morte, comparado ao risco de morte de pessoas com peso ideal, era de duas a três vezes maior entre os considerados obesos aos 50 anos e 20-40% maior entre os considerados com sobrepeso [3]. O objeto deste estudo é avaliar a segurança e a efetividade do balão intragástrico em pacientes com sobrepeso afetados por uma ou mais Métodos Os pacientes foram selecionados de acordo com os critérios e diretrizes para cirurgias de obesidade do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) [10]. Em todos os casos, foi colocado um Balão Intragástrico Entérico (BIB - Allergan, Irvine, CA, EUA). Os pacientes foram avaliados independentemente por uma equipe de médicos residentes, nutricionistas e psicólogos para uma seleção pré-colocação. Tais pacientes foram selecionados de um banco de dados dos centros participantes em Roma (Itália), Liège (Bélgica) e Madri (Espanha). Foi considerado o período entre 1996 e Os critérios de inclusão foram: IMC 27-30, insucesso anterior com dietas e a presença de no mínimo uma das seguintes comorbidades no momento da colocação do BIB: hipertensão (pressão sanguínea >140/90 mmhg), diabetes (glicemia de jejum > mg/dl; HbA 1c>9%), distúrbios respiratórios (apneia do sono e/ou taquipneia após pouca atividade física), osteoartropatia (redução subjetiva de atividade física devido a dores articulares), dislipidemia (colesterol LDL >250 mg/dl; triglicérides >250 mg/dl) e transtornos psicológicos (ansiedade avaliada pelo SF-36). Nenhum paciente inscrito havia recebido tratamento para redução de peso por no mínimo 8 meses antes da colocação do balão intragástrico. A colocação do BIB foi realizada sob sedação consciente ou inconsciente [11]. A insuflação do balão, com cerca de 300 a 700 ml de solução salina e azul de metileno, foi realizada por via endoscópica.

2 516 OBES SURG (2013) 23: Os resultados são expressos como média±desvio padrão para variáveis numéricas e números absolutos. A análise estatística foi realizada por meio do teste t de Student para variáveis numéricas e teste do Qui-quadrado ou teste Exato de Fischer para variáveis categóricas. P<0,05 foi considerado significante. Desfechos do estudo Peso, IMC e comorbidades dos pacientes foram registrados antes da colocação do balão intragástrico, em 6 meses (momento da retirada do balão) e em 3 anos de acompanhamento após a retirada do BIB. Também foram registradas as complicações durante e após a colocação do balão. A satisfação do paciente foi avaliada por meio de uma escala de 10 pontos (na qual 1=muito insatisfeito, 10= muito satisfeito). Foram registrados os detalhes do gerenciamento dietético pós-bib e pósprocedimentos cirúrgicos. Os desfechos principais do estudo foram a avaliação dos parâmetros da redução de peso: IMC, redução da %IMC, %perda do excesso de peso (%PEP) e complicações em 6 meses e em 3 anos de acompanhamento. Os desfechos secundários incluíram solução de comorbidades de acordo com o cutoff: hipertensão: mmhg, diabetes: glicemia de jejum <110 mg/dl; HbA 1c<6%, distúrbios respiratórios: ausência de sintomas, osteoartropatia: ausência de dor, dislipidemia: colesterol LDL <200 mg/dl; triglicérides <200 mg/dl e transtornos psicológicos de acordo com o SF-36. Resultados Características da linha de base Dos três centros, 261 pacientes (32 masculinos e 229 femininos) foram incluídos neste estudo. Destes, 73 foram tratados em , 25 em e 163 em As características da linha de base desses pacientes foram relatadas na Tabela 1. As indicações para a colocação do balão intragástrico foram relatadas na Tabela 2. Em Liège, dos 219 pacientes elegíveis, 121 (5 masculinos e 116 femininos) tiveram dados de avaliação depois de 3 ano de acompanhamento e foram incluídos na análise. Desses 121 pacientes, 73 foram tratados em , 25 em e 23 em As indicações para a colocação do balão intragástrico foram: transtornos psicológicos (68 pacientes), dislipidemia (49), hipercolesterolemia (42), hipertensão (37), diabetes (31), osteoartropatia (31) e doenças respiratórias (2). Em Madri, todos os 101 pacientes elegíveis (21 masculinos e 80 femininos) tiveram dados de avaliação em 3 anos de acompanhamento e foram incluídos na análise. Todos os 101 pacientes foram tratados em As indicações para a colocação do balão intragástrico foram: transtornos psicológicos (47 pacientes), hipercolesterolemia (37), hipertensão (25), osteoartropatia (24), diabetes (5) e doenças respiratórias (um). Em Roma, todos os 39 pacientes (5 masculinos e 34 femininos) tiveram dados de avaliação em 3 anos de acompanhamento e foram incluídos na análise. Todos os 39 pacientes foram tratados em As indicações para a colocação do balão intragástrico foram: transtornos psicológicos (27 pacientes), hipertensão (13), osteoartropatia (11), hipercolesterolemia (5), diabetes (3) e dislipidemia (dois). Desfechos principais Redução de peso Na amostra total, o IMC médio foi reduzido de 28,6±0,4 (antes da colocação do balão intragástrico) para 25,6±2,6 (no momento da remoção do balão, em 6 meses) (p<0,05) e para 27,0±3,1 no acompanhamento de 3 anos. A queda do %IMC médio foi de 11,5±9,0 e 6,1±10,4% em 6 meses e no acompanhamento de 3 anos, respectivamente. A redução média do excesso de peso foi de 55,6±58,8% em 6 meses e 29,1±60,3% no acompanhamento de 3 anos. Os dados dos três centros, individualmente, estão resumidos na Tabela 1. Tabela 1 Características da linha de base e dados de peso/imc em 6 meses e no acompanhamento de 3 anos Características Centros participantes Liège (n=121) Madri (n=101) Roma (n=39) Total (n=261) Linha de base Idade 35,8±9 (13 62) 42,7±10,6 (24 56) 37,7±11,2 (20 60) 38,7±3,6 (13 62) Internação 2±1 (1 6) 0 (todos pacientes 2a Não avaliável ambulatoriais) Peso inicial (kg) 76,3±8,2 (50 103) 84,4±13,8 (65 161) 82,2±9,8 (69 118) 80,5±11,4 (50 161) Excesso de peso inicial (kg) 18±12,1 (1,9 85,6) 21±2,8 (11,4 25,3) 15,1±5,7 (5 25) 19,8±11,8 (1,9 85,6) IMC inicial (kg/m 2 ) 28,1±1,4 (22,3 30,0) 28,8±0,8 (26,0 29,9) 28,9±1,6 (25,6 30,0) 28,6±0,4 (22,3 30,0) Volume BIB (cm 3 ) 514±45 ( ) ±53,8 ( ) 6 meses Redução de peso (kg) 7,48±7,09 (22 24) 13,30±6,33 (0 32) 8,49±5,47 (11 17) 9,2±7,2 (22 32) IMC 25,1±2,8 (19,5 34,9) 24,7±2,5 (16,6 30,8) 26,3±2,1 (22,5 34,0) 25,4±2,6 (16,6 34,6) Perda do excesso de peso 50,5±69,9 (289,0 514,8) 65,0±34,2 (0 206,9) 59,9±33,0 (52 140,0) 55,6±58,8 (289,0 514,9) (%) Redução do IMC (%) 9,7±9,2 (30,5 30,5) 16,2±7,8 (0 40,0) 9,0±6,2 (14,5 21,5) 11,5±9,0 (30,6 40,0) 3 anos Redução de peso (kg) 3,78±12,87 (23 72) 7,61±9,66 (21 30) 6,42±9,59 (25 23) 5,1±8,7 (25 72) IMC 27,1±2,9 (20,1 34,4) 26,9±3,3 (19,4 38,8) 27,3±3,1 (22,6 38,9) 27,0±3,1 (19,5 38,9) Perda do excesso de peso 21,6±63,2 (108,3 438,1) 34,9±49,9 (121,5 139,8) 38,9±77,2 (285,7 160,0) 29,1±60,3 (285,7 438,0) (%) Redução do IMC (%) 3,6±8,9 (17,3 27,0) 8,9±11,4 (25,9 34,4) 6,2±10,5 (29,4 22,2) 6,1±10,4 (29,4 34,5) Dados expressos como média±desvio padrão (intervalo) BIB Balão intragástrico bioentérico, IMC Índice de massa corporal a Todos os pacientes foram internados por duas noites (três dias) de acordo com as normas administrativas para reembolso no grupo relacionado ao diagnóstico. Complicações Um total de 47 (18%) de 261 pacientes teve complicações associadas à colocação do balão intragástrico. Vinte e oito pacientes tiveram um vazamento: 26 em Liège (três depois de 2001 e nenhum depois de 2004) e dois em Roma (um depois de cinco meses da colocação). Quinze pacientes foram psicologicamente intolerantes ao BIB (11 em Liège, dois em Madri e dois em Roma). Além disso, em Madri, dois pacientes sofreram úlcera duodenal, um sofreu gastrite, um teve esofagite e um teve pólipos duodenais. Comorbidades Na amostra total, a taxa de pacientes com hipertensão foi reduzida de 29% (linha de base) para 14% em 6 meses e 16% em 3 anos. A taxa de pacientes com diabetes foi reduzida de 15% para 8% em 6 meses e para 10% em 3 anos. A taxa de pacientes com dislipidemia foi reduzida de 20% para 18% em 6 meses e em 3 anos, e a taxa de pacientes com hipercolesterolemia foi reduzida de 32% para 21% em 6 meses e em 3 anos. A taxa de pacientes com osteoartropatia foi reduzida de 25% para 12% em 6 meses e 13% em 3 anos. As taxas de

3 517 OBES SURG (2013) 23: transtornos respiratórios e psicológicos foram reduzidos de 1% e 54% na linha de base, respectivamente, para 0% e 13% em 6 meses. Os dados dos centros individuais estão resumidos na Tabela 2. Administração pós-bib Na amostra total, 172 (66%) dos pacientes seguiram um plano de um nutricionista depois da remoção do balão gástrico. Desses, 132 (77%) seguiram entre uma e três dietas, 17 (10%) seguiram entre quatro e seis dietas e 20 (12%) seguiram mais de seis dietas. Quarenta (15%) pacientes passaram por cirurgia pós-bib. Destes, 28 pacientes passaram por uma colocação de banda gástrica (LapBand; entre 4 meses e 7 anos depois da remoção do balão), cinco passaram por procedimento de by-pass gástrico (9 meses a 7 anos depois da remoção), três passaram por uma gastrectomia vertical (1-3 anos depois da remoção) e quatro passaram por uma gastroplastia vertical com banda (2-4 anos depois da remoção). Além desses, 25 (10%) pacientes passaram por procedimentos cirúrgicos plásticos/estéticos depois da remoção do BIB. Destes, quatorze passaram por abdominoplastia, seis passaram por mastoplastia de aumento e cinco, por lipossucção. A Tabela 3 mostra os dados dos centros individuais. Tabela 2 Número (%) de pacientes com comorbidades na linha de Comorbidade Liège (n=121) Madri (n=101) Roma (n=39) Total (n=261) base, em 6 meses e no acompanhamento de 3 anos. Hipertensão Linha de base 37 (31) 25 (25) 13 (33) 75 (29) 6 meses 21 (17) 15 (15) 0 36 (14) 3 anos 24 (20) 17 (17) 1 (3) 42 (16) Diabetes Linha de base 31 (26) 5 (5) 3 (8) 39 (15) 6 meses 21 (17) 1 (1) 0 22 (8) 3 anos 25 (21) 2 (2) 0 27 (10) Distúrbios respiratórios Linha de base 2 (2) 1 (1) - 3 (1) 6 meses anos Osteoartropatia Linha de base 31 (26) 24 (24) 11 (28) 66 (25) 6 meses 15 (12) 10 (10) 5 (13) 30 (12) 3 anos 17 (14) 12 (12) 6 (15) 35 (13) Dislipidemia Linha de base 49 (40) NR 2 (5) 51/160 (32) 6 meses 29 (24) NR - 29/160 (18) 3 anos 28 (23) NR - 28/160 (18) Hipercolesterolemia Linha de base 42 (35) 37 (37) 5 (13) 84 (32) 6 meses 33 (27) 18 (18) 3 (8) 54 (21) 3 anos 35 (29) 19 (19) 1 (3) 55 (21) Distúrbios psicológicos Linha de base 68 (56) 47 (47) 27 (69) 142 (54) 6 meses 6 (5) 21 (21) 6 (15) 33 (13) NR = não registrado 3 anos Satisfação do paciente A Figura 1 resume a pontuação de satisfação do paciente nos três centros e no geral. A maior parte dos pacientes (52%) relatou uma pontuação de satisfação entre 5 e 8 em uma escala de 1 a 10. Quando questionados sobre se o tratamento com o balão intragástrico havia mudado sua abordagem em relação à doença, 177/261 (68%) pacientes responderam que sim. O resultado para os centros individuais foi 78/121 (64%) em Liége, 71/101 (70%) em Madri e 28/39 (72%) em Roma. A taxa geral de pacientes insatisfeitos foi de (pontuação 1-4) 8,0%. Discussão O sistema Balão Intragástrico BioEntérico pode ser usado como uma medida temporária para redução de peso em pacientes com IMC 27. Este sistema é inserido no estômago por via endoscópica e insuflado com solução salina, que o faz expandir esfericamente, preenchendo o estômago de forma parcial e induzindo à saciedade. O dispositivo pode ser mantido no estômago por no máximo 6 meses e deve ser usado em combinação com uma dieta de longo prazo supervisionada e um programa de modificação de estilo de vida [12 14]. Na realidade, após 1 ano da remoção do balão, quase todos os pacientes voltam ao seu peso inicial quando deixados sem um procedimento cirúrgico bariátrico subsequente ou uma dieta e um regime comportamental supervisionados, com acompanhamento estrito [15 17]. A taxa de pacientes com %PEP >25% é de 30% quando os pacientes se mantêm comprometidos com uma dieta e um regime comportamental [17]. Demonstrou-se que o sistema BIB é seguro e eficaz. Em um estudo cruzado italiano com 32 pacientes obesos, o IMC médio foi reduzido 5,8 com o BIB e 0,4 com um tratamento simulado em um período inicial de 3 meses. Com a continuação do estudo cruzado, o IMC foi reduzido no segundo período de 3 meses, no qual 5,1 com BIB e 1,1 com simulação [16]. Os pacientes sofreram breves sintomas gastrointestinais como náusea e vômito após o procedimento, mas não se observou nenhuma complicação grave. Em um estudo brasileiro, incluindo 483 pacientes obesos que receberam um balão gástrico, 323 concluíram 6 meses de acompanhamento e 85 concluíram 1 ano de acompanhamento [12]. A redução média de peso em 6 meses foi de 15,2 kg e a média da redução no IMC foi de 5,2. Depois de 1 ano, os pacientes mantiveram 90% da redução do IMC observada em 6 meses. Ocorreu impactação do balão em dois pacientes e, em um, a deflação do balão gástrico. Um estudo retrospectivo com 260 pacientes na Itália tratados com um balão intragástrico e aconselhamento nutricional ou com um plano de dieta estruturado demonstrou uma redução de peso com um BIB superior à redução obtida com dieta em 6 meses (redução do IMC 6,1x2,5) [17]. Um estudo clínico sobre o sistema BIB com mais de pacientes na Itália demonstrou uma redução média do IMC de 4,9±12,7 kg/m², com uma taxa de complicações de 2,8%; a ruptura do balão ocorreu em 0,36%. Foram diagnosticadas comorbidades pré-operatórias em 56,4% dos pacientes; 44,3% dos casos foram resolvidos e mais 44,8%, melhorados [13]. Em um centro em Madri, Espanha, 714 pacientes consecutivos tratados com BIB em apresentaram uma redução média de 6,5±12,7 em 6 meses. A taxa geral de complicações foi de 4,1%. As comorbidades foram resolvidas em 64 (40%) dos 162 pacientes com uma ou mais comorbidades pré-operatórias diagnosticadas [14]. Tais estudos foram realizados em pacientes obesos com IMC alto (IMC médio de 35-45). Dados os riscos associados a graus baixos de excesso de peso e a falta de opções de tratamento para pacientes com sobrepeso, o objetivo deste estudo era analisar o uso do balão intragástrico em pacientes com sobrepeso (IMC 27-30) afetados por uma ou mais Os objetivos eram

4 518 OBES SURG (2013) 23: avaliar a efetividade de um tratamento único com balão na prevenção da progressão do sobrepeso para a obesidade e avaliar sua efetividade no gerenciamento do peso nesses pacientes. Nenhuma pontuação foi relatada para 6 (5%) pacientes em Liège e 2 (2%) pacientes em Madri. 1=muito satisfeito; 10=muito insatisfeito Fig. 1 Pontuação de satisfação do paciente (1-10) no acompanhamento de 3 anos. Nenhuma pontuação foi relatada para seis (5%) pacientes em Liège e dois (2%) pacientes em Madri. 1=muito satisfeito, 10=muito insatisfeito. Não registrado Tabela 3 Gerenciamento pós-bib, n (%) Gerenciamento Nº (%) de pacientes Liège (n=121) Madri (n=101) Roma (n=39) Total (n=261) Seguindo um plano dietético depois pósremoção do BIB 81 (67) 71 (70) 20 (51) 172 (66) Nº de dietas seguidas pós-remoção do BIB (48) 65 (64) 9 (23) 132 (51) (5) 5 (5) 6 (15) 17 (7) >6 13 (11) 2 (2) 5 (13) 20 (8) Pós-cirurgia do BIB LapBand 24 (2 10 anos pósremoção do BIB) do BIB) 4 (4 48 meses pós-remoção 0 28 (11) Procedimentos de by-pass gástrico 2 (6 7 anos pósremoção do BIB) do BIB) BIB) 2 (9 12 meses pós-remoção 1 (7 anos pós-remoção do 5 (2) Gastrectomia vertical (3 anos pós-remoção do BIB) 3 (1) Gastroplastia vertical com banda 4 (2 4 anos pósremoção do BIB) (2) Procedimentos cirúrgicos estéticos/plásticos pós-bib (Último) Abdominoplastia 14 (12) (5) Mastoplastia de aumento 4 (3) 1 (1) 1 (3) 6 (2) Lipossucção 3 (2) 2 (2) 0 5 (2) BIB Balão intragástrico bioentérico O Nurses' Health Study demonstrou um risco relativo elevado de morte durante 16 anos de acompanhamento, mesmo sob níveis modestos de sobrepeso, entre mulheres que nunca haviam fumado (razão de chances versus IMC <19, onde 1,3 para IMC 25 26,9; 1,6 para IMC 27 28,9 e 2,1 para IMC 29 31,9 [4]. A maioria das pessoas com diabetes tipo II está com sobrepeso (cerca de 75%), e estudos prospectivos na população confirmam uma relação próxima entre sobrepeso e risco de desenvolvimento de diabetes tipo II [5]. O Nurses' Cohort Study um estudo com duração de 14 anos em mais de 100 mil mulheres entre 30 e 55 anos de idade demonstrou que, após o ajuste para idade, o IMC foi o indicador dominante do risco de diabetes tipo II. Comparado com o IMC <22, houve um aumento de 8 vezes do risco de diabetes tipo II com um IMC 25-26,9, um aumento em 16 vezes com um IMC 27-28,9 e um aumento em 28 vezes com um IMC 29-30,9 [6]. Achados similares foram reportados em homens, com um risco elevado de diabetes tipo II para todos os níveis de IMC 24; um IMC 27 aos 21 anos de idade elevou o risco de diabetes tipo II em mais de 6 vezes [7]. Além da diabetes, diversos outros fatores de risco cardiovascular são influenciados pelo sobrepeso, inclusive a hipertensão, a dislipidemia e fatores hemostáticos [5]. No Framingham Heart Study, o peso corporal independente de diversos fatores de risco tradicionais foi diretamente relacionado ao desenvolvimento da insuficiência cardíaca congestiva e o risco elevado de doença cardíaca coronariana com peso corporal em homens e mulheres [8]. No Nurses Cohort Study, o risco relativo da doença cardíaca coronariana comparado com um IMC <21 era 2,1 para um IMC 25-28,9 e 3,6 para IMC >29 [9]. O sobrepeso e a obesidade também estão associados ao acidente vascular cerebral, assim como muitos distúrbios respiratórios, gastrointestinais e metabólicos [5]. Os tipos de câncer mais comuns em pessoas obesas ou com sobrepeso incluem câncer de mama, de endométrio, cervical e de próstata [5]. Os riscos à saúde significantes e a influência nos cuidados da saúde associados ao sobrepeso e à obesidade claramente começam com um IMC relativamente baixo e crescem com o aumento de peso. Isso demonstra a importância do gerenciamento do peso de pacientes precocemente na progressão da doença, tanto para reduzir os riscos à saúde associados ao sobrepeso quanto para prevenir a progressão para a obesidade. Intervenções dietéticas, farmacológicas, psicológicas e cirúrgicas têm função considerável no tratamento do sobrepeso e da obesidade. As opções de tratamento, entretanto, são poucas para pessoas com sobrepeso que não obtiveram êxito com dietas para redução de peso e outas abordagens, e àquelas cujo IMC não é elevado o suficiente para indicar uma intervenção cirúrgica. Nessa amostra de 261 pacientes com sobrepeso em três centros europeus, a colocação de um balão intragástrico resultou em uma redução média de %IMC de 11,5% e uma média de %PEP de 58,8% no momento da remoção do balão (em 6 meses). Mais da metade dessas reduções foi mantida no acompanhamento de 3 anos depois da remoção do BIB. O balão intragástrico foi associado a uma

5 519 OBES SURG (2013) 23: baixa taxa de complicações e taxas altas de satisfação do paciente e solução de O achado de que muitos pacientes mantiveram a redução do peso alcançada com o tratamento de 6 meses com o balão em médio prazo (42 meses) sugere que o BIB pode ser usado, em combinação com outros tratamentos, como parte de uma estratégia para prevenir a progressão do sobrepeso para obesidade. Uma explicação para a efetividade do balão intragástrico nesses pacientes pode ser a de que transtornos do comportamento alimentar e comorbidades não são enraizadas tão profundamente em pacientes com sobrepeso como em pacientes obesos e podem ter um potencial de reversão mais alto. Além disso, o BIB é um tratamento que pode ser repetido. Na realidade, um estudo italiano demonstrou maior redução de peso pós-intervenção em pacientes que receberam dois tratamentos consecutivos com balão intragástrico em comparação com os que seguiram um programa dietético de 7 meses depois da remoção do balão [18]. Em um estudo clínico na Espanha, 112/174 pacientes receberam um segundo BIB (normalmente após um mês da remoção do primeiro balão), e esses pacientes continuaram a perder peso [14]. Têm sido demonstrado repetidamente que intervenções dietéticas e comportamentais têm efetividade limitada em pessoas obesas e com sobrepeso. Em 1980, um estudo americano demonstrou que uma combinação de uma dieta pobre em calorias e uma terapia comportamental foi significantemente mais eficaz que a intervenção isolada no final da intervenção (em 6 meses) e após 1 ano. Entretanto, depois de 5 anos, a maior parte dos pacientes nos três grupos voltou ao peso pré-tratamento [19]. Um estudo recente de uma dieta baseada na web e um programa de atividade física descobriu que a intervenção com duração de 12 meses melhorou a dieta e as atividades de homens obesos e com sobrepeso, mas a redução de peso somente ocorreu nos homens com maior aderência ao tratamento [20]. Uma análise sistemática de programas multicomponentes de controle de peso (dieta, exercícios físicos e terapia comportamental) para adultos obesos e com sobrepeso, inclusive 12 ensaios controlados randomizados, concluiu que as alterações no peso foram pequenas e o reganho de peso foi comum nos estudos que o mediram [21]. A baixa taxa e a ausência de complicações associadas à colocação do balão intragástrico no estudo são importantes, principalmente porque os pacientes envolvidos estavam com sobrepeso e não eram clinicamente obesos. A satisfação do paciente com o tratamento foi alta, com somente 15% dos pacientes pontuando 3/10 ou menos e 37% pontuando 8/10 ou mais. Demonstrou-se que o nível de satisfação diminui com o aumento de peso pósoperatório ou pós-remoção do balão gástrico em pacientes com IMC>35. Essa observação não foi confirmada para pacientes com sobrepeso, talvez por não temerem tanto a obesidade mórbida e suas Para esclarecer e compreender essa observação, são necessários mais estudos dedicados neste campo. A colocação do balão intragástrico é recomendada para uso temporário em pacientes com IMC>35 kg/m². Depois de sua remoção, normalmente uma taxa alta de pacientes reganha o peso inicial durante os meses seguintes. Demonstrou-se que é um bom procedimento para melhorar as comorbidades, baixar a pontuação ASA e melhorar a área cirúrgica laparoscópica antes do procedimento cirúrgico bariátrico seguinte. A função do balão intragástrico em pacientes com sobrepeso não está claramente definida devido à falta de experimentos no campo em questão. Na realidade, pacientes com sobrepeso com ICM compõem um grupo amplo e importante de população que normalmente fica fora do algoritmo de tratamento bariátrico, uma vez que frequentemente são considerados sob risco de mortalidade mais baixo se comparado à populações clinicamente obesas. Uma das principais razões para promover a redução de peso nos pacientes com sobrepeso é a diminuição da probabilidade de adquirir comorbidades relacionadas ao peso, sabendo que o excesso de peso eleva o risco de adquirir diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e certas formas de câncer [1-9]. Há uma relação linear importante entre o peso corporal e a hipertensão e a diabetes, tornando o controle do sobrepeso fundamental para prevenção e tratamento [22]. Além da restrição calórica obtida por meio do procedimento, a melhora da resistência à insulina e da sensibilidade à insulina (principalmente relacionada à redução de peso) também contribui para um melhor controle glicêmico entre os pacientes obesos diabéticos passando por cirurgias bariátricas [22]. Demonstrou-se que uma redução de peso de 5 kg reduz em, no mínimo, 50% o risco de desenvolvimento da diabetes tipo II em mulheres [6]. Ainda em relação às mulheres, a redução de mais de 9 kg foi associada a uma redução de cerca de 25% na mortalidade por todas as causas, cardiovascular e câncer [23]. Uma redução de 10 kg diminui a pressão diastólica em 20 mmhg, assim como diminui o colesterol total em 10%, o colesterol LDL em 15% e triglicérides em 30% [5]. A redução média de peso neste estudo foi superior a 5 kg em 6 meses nos três centros (>10 kg em Madri) e foi ainda acima de 5 kg em 3 anos da remoção do balão em dois centros distintos (4,68 kg em Liège). As taxas de diabetes, hipertensão, dislipidemia e osteoartropatia foram reduzidas de um terço à metade em 3 anos de tratamento com o balão intragástrico comparado com a linha de base. Conclusão O sistema Balão Intragástrico BioEntérico é seguro e eficaz no tratamento de pacientes com sobrepeso com IMC É uma ferramenta útil para clínicos na prevenção do desenvolvimento da obesidade e na redução de comorbidades importantes associadas ao excesso de peso e pode ter implicações no gerenciamento futuro de pacientes com sobrepeso. Referências 1. World Health Organization. Factsheet: obesity and overweight Seidell JC. The impact of obesity on health status: some implications for health care costs. Int J Obesity. 1996;19 Suppl 6:S Adams KF, Schatzkin A, Harris TB, et al. Overweight, obesity, and mortality in a large prospective cohort of persons 50 to 71 years old. N Engl J Med. 2006;355: Manson JE, Willett WC, Stampfer MJ, et al. Body weight and mortality among women. 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