TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA. Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF

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1 TERAPIA NUTRICIONAL NA CIRURGIA E NO TRAUMA Neily Rodrigues Romero Ma. em Ciências Fisiológicas Nutricionista do IJF

2 TRAUMA Definição: Problema de saúde pública Principais causas: acidentes e violência Evolução e prognóstico Gravidade

3 CIRURGIA TRAUMA INFLAMAÇÃO RESPOSTA IMEDIATA AO TRAUMA Resistência à insulina Vias anabólicas inibidas favorecendo a mobilização de substratos Proteólise muscular

4 PRÉ- OPERATÓRIO A TN em cirurgias de grande porte reduz as complicações, como deiscência de feridas e vazamento anastômico Jejum prolongado traz prejuízos Indicação: - Cirurgias eletivas: jejum de 6 horas para sólidos e - 2 horas para líquidos com carboidratos (12,5% em volume de 200 a 400 ml) A TNE recomenda a pacientes com desnutrição moderada a grave por um período de 7 a 14 dias.

5 Terapia Nutricional no Pós-operatório Evidências x cuidados tradicionais Jejum de por mais 24 horas - sem evidência Jejum prolongado ou restrição calórica perpetuam a perda proteica Pode desenvolver desnutrição associada à lesão ou doença aguda

6 Terapia Nutricional no Pós-operatório Condições do paciente no pós-operatório: 1. Avaliação Nutricional do paciente no pré-operatório 2. Grau de estresse da cirurgia 3. Região operada 4. Procedimento cirúrgico realizado

7 Terapia Nutricional no Pós-operatório Dieta líquida reinício da alimentação, dependendo do procedimento (anastomoses) a líquida restrita é recomendada Colecistectomia e herniorrafias reiniciar de 6 a 12 horas a dieta pastosa, principalmente em videolaparoscópicas Gastrectomias parciais pode ser iniciada dieta líquida após 24 horas

8 Terapia Nutricional no Pós-operatório Esofagectomias Gastrectomias totais Duodenopancreatectomias sonda nasogástricas, nasoenterais jejunostomias distais a anastomose.

9 Terapia Nutricional no Pós-operatório Quando iniciar? Retorno da peristalse intestinal

10 Cirurgias de cabeça e pescoço Tratamento individualizado Iniciar TNE o paciente não consegue se alimentar ou não atingirá 60% das necessidades por 7 a 10 dias Uso de imunotrição (grau de evidência A)

11 Cirurgias de câncer do trato digestório A terapia nutricional pré-operatória é fundamental A perda de peso e desnutrição 2/3 dos pacientes Suplementos via oral ou TNE Diminuição das complicações PO Tempo de internação Mortalidade

12 Cirurgias de câncer do trato digestório Objetivos Nutricionais (DITEN, 2011; INCA,2011): Evitar a desnutrição ou minimizar seus efeitos Modular a resposta orgânica Controlar os efeitos adversos ao tratamento oncológico Imunomodulação Melhora do estresse oxidativo Melhora dos resultados no PO Diminui a incidência de complicações infecciosas Tempo de internação

13 Cirurgias de câncer do trato digestório Terapia Nutricional: Via oral mais fisiológica Suplementos sempre indicado NE x NP (Gabor et al,2005) Acelera peristaltismo intestinal

14 Cirurgias de câncer do trato digestório Imunomoduladores (arginina, glutamina, ômega -3, nucleotídeos e antioxidantes) 7 a 14 dias do pré-operatório. (DITEN) Melhora resposta imunológica Oxigenação intestinal e microperfusão Menor taxa de infecção

15 Fístulas Digestivas Tratamento: Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos Identificar e tratar processo infeccioso Reduzir e controlar o débito Proteger a pele Planejar e estimular o suporte nutricional

16 Fístulas Digestivas Considerações: NPT mais indicado para fístulas de alto débito Fístulas esofágicas pode ser utilizado NE quando há possibilidade de passar a sonda Utilizar NE para estimular o trofismo intestinal O reinício de dieta oral depende da diminuição do débito. Iniciando líquida restrita e evoluindo de acordo com a aceitação

17 Úlceras por pressão (UPP) e Cicatrização de feridas Estado Nutricional Proteína: importante na cicatrização, melhorar a função imune e manter a massa corporal magra

18 TCE e Politraumatismo Nutrição precoce até 48 após internação SNG devido rapidez e facilidade na colocação calorias/kg de peso/dia para TCE moderado a grave calorias/kg de peso/dia quando estável Proteína: 1,2-2,0 g/kg

19 Inflamação Fase Ebb Duração média 48 horas Tentativa de manter a homeostasia Normo ou hipometabolismo

20 Inflamação Fase Flow Predomina o catabolismo Degradação das reservas proteicas Aumento da atividade metabólica Aumento do gasto calórico

21 Inflamação objetivo da TN: Minimizar o catabolismo Impedir a desnutrição ou que se agrave

22 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL TRIAGEM NUTRICIONAL NRS (Nutritional Risk Screening),2002 MAN (Mini Avaliação Nutricional) ASG

23 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NRS,2002 Rápido, simples e prever riscos associados a desnutrição Avaliar os pacientes que se beneficiam da TN Deve ser realizada em até 72 horas após a internação Validado pela ESPEN,2003 Inclui gravidade da doença e alterações do estado clínico Pode adiar a cirurgia em acordo com a equipe médica

24 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Exame físico História dietética Dados antropométricos Exames laboratoriais

25 Necessidades calóricas e proteicas Individualizada através de fórmulas Bolso de bolso Harris Benedict

26 Suplemento em dieta oral Pré-operatório de cirurgias de grande porte e em pacientes em risco nutricional, de 7 a 14 dias (DITEN) Pacientes oncológicos em risco de desnutrição ou risco nutricional, mantido até as necessidades atinjam 75% (consenso INCA) Quando a dieta oral é incapaz de suprir as necessidades

27 Terapia Nutricional Protocolos de atendimento nutricional Pré-operatório Pós-operatório

28 OBRIGADA!

29

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