TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1
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- Mikaela Oliveira Farinha
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1 TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1 Prof M. Sc. José Aroldo Filho Nutricionista Mestre em Ciências Médicas/ FCM-UERJ Especialista em Nutrição Clínica/ASBRAN Pós-Graduado em Medicina Ortomolecular/UVA Pós-Graduado em Fitoterapia/FGF
2 Avaliação Clínica e Nutricional Levar em consideração os antecedentes pessoais, familiares, socioculturais Abordar possíveis fatores desencadeadores e mantenedores do excesso de peso Observar hábitos alimentares, atividade física, estilo de vida e aspectos psicológicos
3 Avaliação Clínica e Nutricional Antropometria Peso Altura História de ganho de peso Circunferência de cintura Circunferência de quadril
4 Avaliação Clínica e Nutricional
5 Avaliação Clínica e Nutricional Circunferência de cintura
6 Avaliação Clínica e Nutricional Percentual de gordura corporal Análise por dobras cutâneas (?) Análise por bioimpedância (?) Estimativa com circunferência de cintura (?)
7 Avaliação Clínica e Nutricional Bioimpedância elétrica (BIA) Método não invasivo, rápido, com boa sensibilidade, indolor
8 Avaliação Clínica e Nutricional Usado para avaliar a composição corpórea, baseado na passagem de uma corrente elétrica de baixa amplitude (500 a 800 ma) e de alta freqüência (50 khz) Permite mensurar os componentes resistência (R), reatância (Xc), impedância (Z) e ângulo de fase.
9 Avaliação Clínica e Nutricional Para realizar o exame, é necessário tomar algumas medidas para evitar erros de análise : Suspender o uso de medicamentos diuréticos de 24 horas a 48h antes do teste; Estar em jejum de pelo menos 4 horas; Estar em abstinência alcoólica por 24 a 48 horas; Evitar o consumo de cafeína 24 horas antes do teste;
10 Avaliação Clínica e Nutricional Estar fora do período pré menstrual; Não ter praticado atividade física intensa nas últimas 24 horas; Urinar pelo menos 30 minutos antes da medida; Permanecer pelo menos 5-10 minutos de repouso absoluto em posição de decúbito dorsal antes de efetuar a medida.
11 Avaliação Clínica e Nutricional Contraindicação absoluta para a realização do teste Portadores de marcapasso e gestantes Recomenda-se beber 2 litros de água no dia anterior. O nível de desidratação e a temperatura ambiente também podem apresentar alguma influência na qualidade das informações.
12 Avaliação Clínica e Nutricional Percentual de gordura corporal Obs: P = Peso Corporal em Kg; A= estatura em cm; As medidas para circun. cintura devem ser feitas 2 vezes e obter-se a média Protocolo de Wetman e col., 1988 (Adultos obesos)
13 Avaliação Clínica e Nutricional Classificação de obesidade segundo %Gord
14 Critérios para seleção das estratégias de tratamento da obesidade Sem fator de risco Pontos de corte de IMC (kg/m 2 ) 25,0 A 29,9 30,0 A 34,9 35,0 A 39,9 40,0 Manutenção de peso; Dieta saudável; Atividade física. 5-10% peso >10% peso Farmacoterapia (?) Com fator de risco Enfoque em mudança de estilo de vida; Após 3 meses sem sucesso, propor redução de ingestão de energia para 5-10% peso em 24 semanas. Enfoque em mudança de estilo de vida; Após 12 semanas sem sucesso, avaliar farmacoterapia. >20% peso Se insucesso, considerar tratamento cirúrgico >20% peso Se insucesso, considerar tratamento cirúrgico Se insucesso, avaliar farmacoterapia.
15 ABORDAGEM DIETÉTICA Considerado tratamento convencional para perda de peso. Indivíduos com peso superior a 25% ao padrão maior dificuldade. Em avaliação do paciente obeso e dietética, considerar: -Tipos de dieta e escolha da que mais se adapta ao perfil do paciente; -Modificação do comportamento alimentar; -Perda de peso; -Equilíbrio metabólico; -Estabilidade ponderal; -Atividade física; -Ajuste psicossocial. ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
16 DIETA DE VALOR CALÓRICO MUITO BAIXO Fornecem cerca de 800 calorias ou menos; Promove rápida perda de peso; Ministrada por pouquíssimo tempo (16 semanas no máximo); Perde-se de 1,5 a 2,3kg/semana; A proteína ingerida deve ser de AVB (carnes magras, aves e peixes).
17 DIETA DESBALANCEADAS DE BAIXA CALORIA Podem ser subdivididas em: -Dietas ricas em PTN 40 45% VET; -Dietas de baixa gordura 30 35% VET; -Dietas de baixo CHO 20 25% VET. Dietas pobres em calorias. Induzem sucesso e perda de peso apenas com acompanhamento de um profissional nutricionista ou médico. Fornecem de 800 a 1200 calorias (mulheres) ou 800 a 1500 calorias (homens). Necessitam de suplementação vitamínica e minerálica.
18 DIETA DESBALANCEADAS DE BAIXA CALORIA Segundo as características da dieta, as dietas hipocalóricas desbalanceadas podem promover: -Efeito io-iô (reganho de peso ou ciclo de peso) ; -Maior flacidez, em especial em idosos; -Efeito rebote/transgressões dietéticas; -Aspecto andróide (efeito endócrino); -Agrava deficiência de micronutrientes; -Rápido abandono da dieta; -Promove pouca saciedade.
19 DIETA HIPOCALÓRICA BALANCEADA Baseadas no consumo alimentar do cliente. Reduz-se de 500 a 1000kcal frente ao consumo dietético. Dieta equilibrada, rica em proteína (15 20%), pobre em gorduras (<30%) e adequada em CHO (45 a 60%). É o método mais comum e flexível para promover perda de peso com adequação em micronutrientes. PLANO DIETÉTICO MAIS PRESCRITO
20 DIETA HIPOCALÓRICA BALANCEADA Hipocalórica balanceada Pode-se reduzir no máximo 1000kcal conforme consumo Uso do método direto (?) 15 kcal/kg 20 kcal/kg
21 DIETA HIPOCALÓRICA BALANCEADA Baseia-se na redução de CHO totais 45% a 60% VET; Redução do consumo de lipídos 25 a 30% VET; Aumento da ingestão de proteínas 1,0 a 1,5g/kg (20 a 25% VET) O déficit calórico promove perda gradual de peso
22 ALTERAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR FRACIONAMENTO DA DIETA DIMINUI O CORTISOL SÉRICO DIMINUI O CONSUMO CALÓRICO E GLICÍDICO AUXILIA NA PERDA E MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO
23 ALTERAÇÃO DE ESTILO DE VIDA ESTÍMULO À ATIVIDADE FÍSICA (SUPERVISIONADA POR EDUCADOR FÍSICO) PROMOVE BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO LIBERA PEPTÍDEOS ANOREXIGÊNICO AUXILIA NA SENSIBILIDADE À INSULINA AUXILIA NA PERDA E MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO
24 ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE NUTRIENTES DA DIETA ESTÍMULO AO CONSUMO DE CHO DE BAIXO IG DIMINUI A GLICOTOXICIDADE MELHORA A SENSIBILIDADE À INSULINA ESTIMULA A SACIEDADE AUXILIA NA PERDA E MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO
25 ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE NUTRIENTES DA DIETA ESTÍMULO AO CONSUMO DE PUFAS W3 E W6-GLA DIMINUI A LIPOTOXICIDADE MELHORA A SENSIBILIDADE À INSULINA MELHORA O PERFIL INFLAMATÓRIO AUXILIA NA PERDA E MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO
26 DIRETRIZES PARA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO Esclarecimento das METAS de emagrecimento; Estímulo à atividade física; Estímulo às atividades que descontraem e descansam (ioga, meditação, ouvir música por 10 a 15min diários); Adquirir estratégias de apoio; Modificar a conduta alimentar. A mudança comportamental é vista quando se passa a prestar atenção a quando e onde a comida vai ser ingerida. Estimular ao paciente uma revisão do hábito de se alimentar
27 MANTER A PERDA DE PESO SUCESSO
28 O sucesso do cuidado dietético é a manutenção da perda de peso e/ou evitar o reganho de peso; O reganho de peso é visto como problema comum às terapias dietéticas. Sucesso obtido através de alterações de cardápio, evitando monotonia alimentar.
29 PERDA DE PESO >4kg/mês MAIOR PERDA DE MASSA MAGRA DIMINUIÇÃO DO METABOLISMO BASAL REDUÇÃO DA TAXA DE PERDA DE PESO EFEITO PLATÔ
30 REDUÇÃO / ELIMINAÇÃO DO EFEITO PLATÔ AUMENTO DA ATIVIDADE FÍSICA RESTRIÇÃO ENERGÉTICA INDUÇÃO AO BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO PERDA DE PESO
31 FIM DA AULA
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