TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1"

Transcrição

1 TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1 Prof M. Sc. José Aroldo Filho Nutricionista Mestre em Ciências Médicas/ FCM-UERJ Especialista em Nutrição Clínica/ASBRAN Pós-Graduado em Medicina Ortomolecular/UVA Pós-Graduado em Fitoterapia/FGF

2 Avaliação Clínica e Nutricional Levar em consideração os antecedentes pessoais, familiares, socioculturais Abordar possíveis fatores desencadeadores e mantenedores do excesso de peso Observar hábitos alimentares, atividade física, estilo de vida e aspectos psicológicos

3 Avaliação Clínica e Nutricional Antropometria Peso Altura História de ganho de peso Circunferência de cintura Circunferência de quadril

4 Avaliação Clínica e Nutricional

5 Avaliação Clínica e Nutricional Circunferência de cintura

6 Avaliação Clínica e Nutricional Percentual de gordura corporal Análise por dobras cutâneas (?) Análise por bioimpedância (?) Estimativa com circunferência de cintura (?)

7 Avaliação Clínica e Nutricional Bioimpedância elétrica (BIA) Método não invasivo, rápido, com boa sensibilidade, indolor

8 Avaliação Clínica e Nutricional Usado para avaliar a composição corpórea, baseado na passagem de uma corrente elétrica de baixa amplitude (500 a 800 ma) e de alta freqüência (50 khz) Permite mensurar os componentes resistência (R), reatância (Xc), impedância (Z) e ângulo de fase.

9 Avaliação Clínica e Nutricional Para realizar o exame, é necessário tomar algumas medidas para evitar erros de análise : Suspender o uso de medicamentos diuréticos de 24 horas a 48h antes do teste; Estar em jejum de pelo menos 4 horas; Estar em abstinência alcoólica por 24 a 48 horas; Evitar o consumo de cafeína 24 horas antes do teste;

10 Avaliação Clínica e Nutricional Estar fora do período pré menstrual; Não ter praticado atividade física intensa nas últimas 24 horas; Urinar pelo menos 30 minutos antes da medida; Permanecer pelo menos 5-10 minutos de repouso absoluto em posição de decúbito dorsal antes de efetuar a medida.

11 Avaliação Clínica e Nutricional Contraindicação absoluta para a realização do teste Portadores de marcapasso e gestantes Recomenda-se beber 2 litros de água no dia anterior. O nível de desidratação e a temperatura ambiente também podem apresentar alguma influência na qualidade das informações.

12 Avaliação Clínica e Nutricional Percentual de gordura corporal Obs: P = Peso Corporal em Kg; A= estatura em cm; As medidas para circun. cintura devem ser feitas 2 vezes e obter-se a média Protocolo de Wetman e col., 1988 (Adultos obesos)

13 Avaliação Clínica e Nutricional Classificação de obesidade segundo %Gord

14 Critérios para seleção das estratégias de tratamento da obesidade Sem fator de risco Pontos de corte de IMC (kg/m 2 ) 25,0 A 29,9 30,0 A 34,9 35,0 A 39,9 40,0 Manutenção de peso; Dieta saudável; Atividade física. 5-10% peso >10% peso Farmacoterapia (?) Com fator de risco Enfoque em mudança de estilo de vida; Após 3 meses sem sucesso, propor redução de ingestão de energia para 5-10% peso em 24 semanas. Enfoque em mudança de estilo de vida; Após 12 semanas sem sucesso, avaliar farmacoterapia. >20% peso Se insucesso, considerar tratamento cirúrgico >20% peso Se insucesso, considerar tratamento cirúrgico Se insucesso, avaliar farmacoterapia.

15 ABORDAGEM DIETÉTICA Considerado tratamento convencional para perda de peso. Indivíduos com peso superior a 25% ao padrão maior dificuldade. Em avaliação do paciente obeso e dietética, considerar: -Tipos de dieta e escolha da que mais se adapta ao perfil do paciente; -Modificação do comportamento alimentar; -Perda de peso; -Equilíbrio metabólico; -Estabilidade ponderal; -Atividade física; -Ajuste psicossocial. ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR

16 DIETA DE VALOR CALÓRICO MUITO BAIXO Fornecem cerca de 800 calorias ou menos; Promove rápida perda de peso; Ministrada por pouquíssimo tempo (16 semanas no máximo); Perde-se de 1,5 a 2,3kg/semana; A proteína ingerida deve ser de AVB (carnes magras, aves e peixes).

17 DIETA DESBALANCEADAS DE BAIXA CALORIA Podem ser subdivididas em: -Dietas ricas em PTN 40 45% VET; -Dietas de baixa gordura 30 35% VET; -Dietas de baixo CHO 20 25% VET. Dietas pobres em calorias. Induzem sucesso e perda de peso apenas com acompanhamento de um profissional nutricionista ou médico. Fornecem de 800 a 1200 calorias (mulheres) ou 800 a 1500 calorias (homens). Necessitam de suplementação vitamínica e minerálica.

18 DIETA DESBALANCEADAS DE BAIXA CALORIA Segundo as características da dieta, as dietas hipocalóricas desbalanceadas podem promover: -Efeito io-iô (reganho de peso ou ciclo de peso) ; -Maior flacidez, em especial em idosos; -Efeito rebote/transgressões dietéticas; -Aspecto andróide (efeito endócrino); -Agrava deficiência de micronutrientes; -Rápido abandono da dieta; -Promove pouca saciedade.

19 DIETA HIPOCALÓRICA BALANCEADA Baseadas no consumo alimentar do cliente. Reduz-se de 500 a 1000kcal frente ao consumo dietético. Dieta equilibrada, rica em proteína (15 20%), pobre em gorduras (<30%) e adequada em CHO (45 a 60%). É o método mais comum e flexível para promover perda de peso com adequação em micronutrientes. PLANO DIETÉTICO MAIS PRESCRITO

20 DIETA HIPOCALÓRICA BALANCEADA Hipocalórica balanceada Pode-se reduzir no máximo 1000kcal conforme consumo Uso do método direto (?) 15 kcal/kg 20 kcal/kg

21 DIETA HIPOCALÓRICA BALANCEADA Baseia-se na redução de CHO totais 45% a 60% VET; Redução do consumo de lipídos 25 a 30% VET; Aumento da ingestão de proteínas 1,0 a 1,5g/kg (20 a 25% VET) O déficit calórico promove perda gradual de peso

22 ALTERAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR FRACIONAMENTO DA DIETA DIMINUI O CORTISOL SÉRICO DIMINUI O CONSUMO CALÓRICO E GLICÍDICO AUXILIA NA PERDA E MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO

23 ALTERAÇÃO DE ESTILO DE VIDA ESTÍMULO À ATIVIDADE FÍSICA (SUPERVISIONADA POR EDUCADOR FÍSICO) PROMOVE BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO LIBERA PEPTÍDEOS ANOREXIGÊNICO AUXILIA NA SENSIBILIDADE À INSULINA AUXILIA NA PERDA E MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO

24 ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE NUTRIENTES DA DIETA ESTÍMULO AO CONSUMO DE CHO DE BAIXO IG DIMINUI A GLICOTOXICIDADE MELHORA A SENSIBILIDADE À INSULINA ESTIMULA A SACIEDADE AUXILIA NA PERDA E MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO

25 ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE NUTRIENTES DA DIETA ESTÍMULO AO CONSUMO DE PUFAS W3 E W6-GLA DIMINUI A LIPOTOXICIDADE MELHORA A SENSIBILIDADE À INSULINA MELHORA O PERFIL INFLAMATÓRIO AUXILIA NA PERDA E MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO

26 DIRETRIZES PARA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO Esclarecimento das METAS de emagrecimento; Estímulo à atividade física; Estímulo às atividades que descontraem e descansam (ioga, meditação, ouvir música por 10 a 15min diários); Adquirir estratégias de apoio; Modificar a conduta alimentar. A mudança comportamental é vista quando se passa a prestar atenção a quando e onde a comida vai ser ingerida. Estimular ao paciente uma revisão do hábito de se alimentar

27 MANTER A PERDA DE PESO SUCESSO

28 O sucesso do cuidado dietético é a manutenção da perda de peso e/ou evitar o reganho de peso; O reganho de peso é visto como problema comum às terapias dietéticas. Sucesso obtido através de alterações de cardápio, evitando monotonia alimentar.

29 PERDA DE PESO >4kg/mês MAIOR PERDA DE MASSA MAGRA DIMINUIÇÃO DO METABOLISMO BASAL REDUÇÃO DA TAXA DE PERDA DE PESO EFEITO PLATÔ

30 REDUÇÃO / ELIMINAÇÃO DO EFEITO PLATÔ AUMENTO DA ATIVIDADE FÍSICA RESTRIÇÃO ENERGÉTICA INDUÇÃO AO BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO PERDA DE PESO

31 FIM DA AULA

EMAGRECIMENTO: caso. Annie Bello PhD. Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC

EMAGRECIMENTO: caso. Annie Bello PhD. Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC EMAGRECIMENTO: caso Annie Bello PhD Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC Fernanda, chega ao consultório por iniciativa própria. Ela

Leia mais

Prática Clínica Nutrição Esportiva

Prática Clínica Nutrição Esportiva Estratégias nutricionais para perda, manutenção e ganho de peso Profa. Raquel Simões Prática Clínica Nutrição Esportiva Manutenção do peso Saúde Desempenho esportivo Perda de peso (mais comum) Estética

Leia mais

Programa Mais Saúde. Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP

Programa Mais Saúde. Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP Programa Mais Saúde Razão Social: Alphatec S/A Ano de fundação: 1993 Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP 27966-530 Número de empregados: 719 Responsável pela inscrição: Bianka Indio do

Leia mais

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA.   2 IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Simone Angélica Meneses Torres Rocha 1, Eliene da Silva Martins Viana

Leia mais

O que é a obesidade? Nas doenças associadas destacam-se a diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares.

O que é a obesidade? Nas doenças associadas destacam-se a diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares. obesidade O que é a obesidade? A obesidade é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a epidemia do século XXI! O excesso de peso e a obesidade são diferentes graus de uma doença em que se verifica

Leia mais

Izabela Alves Gomes Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO

Izabela Alves Gomes Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Izabela Alves Gomes izabela.nut@gmail.com Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Rio de Janeiro - 2016 É considerado vegetariano todo aquele que exclui de sua alimentação todos os

Leia mais

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Dra. Helena Maia Nutricionista

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Dra. Helena Maia Nutricionista ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Dra. Helena Maia Nutricionista OBJECTIVOS Obesidade: Riscos, prevalências e tipos Nutrição / Nutrientes Roda dos Alimentos Alimentação Mediterrânica IMC Conclusão RISCOS RELACIONADOS

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR

COMPORTAMENTO ALIMENTAR COMPORTAMENTO ALIMENTAR Balanço energético Peso corporal Ingestão Gasto fome saciedade Absorção de nutrientes Taxa metabólica Termogênese Atividade Video: http: / / illuminations.nctm.org/java/whelk/student/crows.html

Leia mais

SOBREPESO E OBESIDADE

SOBREPESO E OBESIDADE ATENÇÃO ÀS MULHERES A promoção da alimentação saudável e a manutenção do peso adequado são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar durante toda a vida da mulher e principalmente no período do

Leia mais

Conceitos Básicos. Aplicação Clínica

Conceitos Básicos. Aplicação Clínica Conceitos Básicos Consiste na medição das propriedades elétricas dos materiais biológicos, as quais mudam ao longo do tempo. Foi utilizado inicialmente para avaliar o estado de hidratação de soldados americanos

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo complexo,irreversível,progressivo

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada Nome: Alvaro Alves Filho Data: 15/09/2016 Minha Saúde Análise Detalhada Seu Peso = 83,2 kg Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 184 cm, você tem 51 anos de idade e é do sexo masculino. Seu

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada MODELO DE RELATÓRIO / Identificação de cliente: 1980M32 Data: 07/03/2016 Seu Peso = 79,0 kg Minha Saúde Análise Detalhada Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 180 cm, você tem 35 anos de idade

Leia mais

ALIMENTAÇÃO e SAÚDE na G.C.M

ALIMENTAÇÃO e SAÚDE na G.C.M ALIMENTAÇÃO e SAÚDE na G.C.M - 2013-2016 Por 1º.TEN.AER. Lang. Em 2004 2013 está chegando! 20 OBJETIVO Apresentar elementos relacionados com alimentação que contribuem para hábitos saudáveis, a serem praticados

Leia mais

Taxa Metabólica Basal: é importante medir? Tânia Kadima Magalhães Ferreira

Taxa Metabólica Basal: é importante medir? Tânia Kadima Magalhães Ferreira Taxa Metabólica Basal: é importante medir? Tânia Kadima Magalhães Ferreira Taxa Metabólica Basal (TMB) A TMB é definida como taxa de gasto energético no estado pós-absortivo após um jejum noturno de 12hs.

Leia mais

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino Características Nutricionais das Dietas Hospitalares Juliana Aquino Sendo a Dieta o primeiro item da Prescrição Médica, é parte integrante do Tratamento Clínico. DIETA Consiste no uso dos alimentos como

Leia mais

INTERVENÇÃO NUTRICIONAL NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES

INTERVENÇÃO NUTRICIONAL NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES INTERVENÇÃO NUTRICIONAL NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES Gisele Seabra Nutricionista colaboradora do GOTA/IEDE Especialista em Nutrição Clínica UFRJ Mestre em Nutrição Humana UFRJ Integrante do Grupo de Pesquisa

Leia mais

FREE LIFE SAÚDE E TERAPIA EIRELI R: DR RAUL LAFAYETTE Nº 191 SALA 1201 BOA VIAGEM RCIFE PE CEP: CNPJ: /

FREE LIFE SAÚDE E TERAPIA EIRELI R: DR RAUL LAFAYETTE Nº 191 SALA 1201 BOA VIAGEM RCIFE PE CEP: CNPJ: / Nutricionista O nutricionista é um profissional de saúde com formação generalista, humanista e crítica. Está capacitado para atuar visando à segurança alimentar e à atenção dietética, em todas as áreas

Leia mais

I SIMPÓSIO DE ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM OBESIDADE, CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA

I SIMPÓSIO DE ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM OBESIDADE, CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA I SIMPÓSIO DE ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM OBESIDADE, CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA Avaliação, diagnóstico e acompanhamento do paciente no pré e pós operatório REALIZAÇÃO APOIO JUSTIFICATIVA É crescente

Leia mais

Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas

Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas Dieta Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas particulares. Contudo, popularmente, o emprego da palavra

Leia mais

CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS. Evolução da percentagem de massa gorda na Escola Secundária D.Duarte 15,8 12,8

CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS. Evolução da percentagem de massa gorda na Escola Secundária D.Duarte 15,8 12,8 % de alunos com excesso de peso peso ou obesidade Discussão dos Resultados CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A investigação efectuada foi conduzida no sentido de determinar quais os alunos com excesso

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 36, DE 23 NOVEMBRO DE 2016.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 36, DE 23 NOVEMBRO DE 2016. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 36, DE 23 NOVEMBRO DE 2016. JACILENE SANTOS SILVA, Diretora Executiva do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis SERV SAÚDE, no uso de

Leia mais

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó Biologia Qualidade de Vida das Populações Humanas Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1 Prof. Daniele Duó Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos O QUE É SAÚDE? Saúde é um estado de completo

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade Maria Cecília F. Assunção Iná da Silva dos Santos Denise Petrucci Gigante Marly Augusto Cardoso Daniela Saes Sartorelli Apoio: CNPq e FAPERGS

Leia mais

CICLO DA VIDA CONCEPÇÃO

CICLO DA VIDA CONCEPÇÃO CICLO DA VIDA CONCEPÇÃO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Calculo de IMC e CA Prof. Rosane Avaliação Nutricional O processo de avaliação inclui duas fases:seleção e avaliação. Seleção Identificar os pacientes em risco

Leia mais

O pão engorda. Mitos Alimentares

O pão engorda. Mitos Alimentares Apesar do acesso facilitado e quase imediato à informação em todos os momentos, nem todas as afirmações feitas sobre a comida são baseadas em factos científicos, pelo que alguns mitos alimentares ainda

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS TÓPICOS ESPECIAIS EM NUTRIÇÃO I AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE ACAMADO

FACULDADE PITÁGORAS TÓPICOS ESPECIAIS EM NUTRIÇÃO I AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE ACAMADO FACULDADE PITÁGORAS TÓPICOS ESPECIAIS EM NUTRIÇÃO I AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE ACAMADO Profª. MSc. Karla Vanessa do Nascimento Silva PACIENTE ACAMADO Induvíduos altamente dependentes e que necessitam

Leia mais

Profa. Mestre. Luana Mota Martins

Profa. Mestre. Luana Mota Martins Profa. Mestre. Luana Mota Martins Conceito É a quantidade de energia de origem alimentar, necessária para cobrir as perdas do organismo vivo, durante 24 horas. Necessidade energética diária. Componentes

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL DIETAS Aula 7 Profª. Tatiane da Silva Campos DISTÚRBIOS DESEQUILÍBRIOS HOMEOSTÁTICOS Anorexia nervosa: Distúrbio crônico caracterizado pela

Leia mais

Necessidades de Energia. Leylliane Leal

Necessidades de Energia. Leylliane Leal Necessidades de Energia Leylliane Leal Necessidade de energia É o nível de ingestão de energia a partir do alimento que irá equilibrar o gasto de energia quando o indivíduo possui um tamanho e composição

Leia mais

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail:

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: andrea@salesiano-ata.br 1 A Obesidade Definida como doença crônica caracterizada pelo excesso de peso corporal Decorre na maior parte dos casos de um desequilíbrio

Leia mais

PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL

PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL Prof. Roberto de Andrade Bordin DMV, M.Sc. Setor de Nutrição e Metabolismo Animal Medicina Veterinária Universidade Anhembi Morumbi São Paulo,

Leia mais

Ficha Técnica Bioimpedância Tetrapolar Sanny Modelos BIA1010 e BIA1011AF INFORMAÇÕES GERAIS

Ficha Técnica Bioimpedância Tetrapolar Sanny Modelos BIA1010 e BIA1011AF INFORMAÇÕES GERAIS A Bioimpedância Tetrapolar Sanny possui certificação obtida por Organismo Certificador de Produto de acordo com as normas internacionais IEC 60601 Número de Registro Bioimpedância Tetrapolar Sanny Modelo

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS SOUZA, J. P.; MARIN, T. Resumo O diabetes vem sendo considerado um grave problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi

Leia mais

Introdução à Nutrição

Introdução à Nutrição Introdução à Nutrição Professora: Rafaela Rosa Nutricionista CRN3 28448 Profissional de Educação Física CREF 2193 G/MS Pós- graduada em Fisiologia do Exercício Pós Graduanda em Alimentos Funcionas aplicados

Leia mais

Material Resumido Obesidade Caderno de Atenção Básica - Min. da Saúde

Material Resumido Obesidade Caderno de Atenção Básica - Min. da Saúde Material Resumido Obesidade Caderno de Atenção Básica - Min. da Saúde A obesidade pode ser definida, de forma resumida, como o grau de armazenamento de gordura no organismo associado a riscos para a saúde,

Leia mais

Instrumentos Validados Para Avaliação Do Estado Nutricional

Instrumentos Validados Para Avaliação Do Estado Nutricional Instrumentos validados para avaliação do estado nutricional Instrumentos validados para avaliação do estado nutricional UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Instrumentos Validados Para Avaliação Do Estado Nutricional

Leia mais

Temperatura Corpórea. 40,0 o c. 36,5 o c. Guyton, 2006

Temperatura Corpórea. 40,0 o c. 36,5 o c. Guyton, 2006 Hidratação Temperatura Corpórea 36,5 o c 40,0 o c Guyton, 2006 Temperatura Corpórea A temperatura poderia aumentar em 1 ºC a cada 5 a 8 minutos, impossibilitando a continuação do exercício em menos de

Leia mais

Bons hábitos alimentares. Coma cinco vezes por dia (menor quantidade de alimentos por refeição).

Bons hábitos alimentares. Coma cinco vezes por dia (menor quantidade de alimentos por refeição). A adopção de uma dieta alimentar e equilibrada é uma das medidas mais importantes para a prevenção de alguns riscos de acidentes cardiovasculares (cardíacos, cerebrais, hipertensão, diabetes e obesidade).

Leia mais

Avaliação e Classificação do Estado Nutricional

Avaliação e Classificação do Estado Nutricional Avaliação e Classificação do Estado Nutricional Disciplina: Políticas Públicas em Alimentação e Nutrição. Curso de Nutrição e Metabolismo FMRP/USP Luciana Cisoto Ribeiro O que é estado nutricional? É o

Leia mais

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE Um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, Doença nutricional que mais cresce no mundo e de mais difícil tratamento; Etiologia

Leia mais

Cassio Nobre - Personal trainner e Consultori

Cassio Nobre - Personal trainner e Consultori Cassio Nobre - Personal trainner e Consultori cassiosantan@hotmail.com Dados da Avaliação Nome: Ricardo Chagas Rodrigues Idade: 62 Anos Data: 31/01/2017-11:52 Email: ricrodrigues@uol.com.br Etnia: Branco

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO OBESIDADE

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO OBESIDADE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO OBESIDADE Giuliana Inocente Guilherme Takashi Yano Mariana Strauss

Leia mais

Conheça os benefícios do jejum intermitente, associado à dieta Low Carb. Por meio de divertidos esquemas e gráficos, entenda os reflexos hormonais,

Conheça os benefícios do jejum intermitente, associado à dieta Low Carb. Por meio de divertidos esquemas e gráficos, entenda os reflexos hormonais, Conheça os benefícios do jejum intermitente, associado à dieta Low Carb. Por meio de divertidos esquemas e gráficos, entenda os reflexos hormonais, as alterações no organismo, os critérios para janelas

Leia mais

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Como Avaliar o Sucesso do tratamento Alvos do controle clínico e metabólico Glicemia préprandial (mg/dl) Glicemia pósprandial

Leia mais

Avaliação nutricional do paciente

Avaliação nutricional do paciente Avaliação nutricional do paciente Muito gordo ou muito magro? O que fazer com esta informação? Avaliação nutricional do paciente 1) Anamnese (inquérito alimentar) 2) Exame físico 3) Exames laboratoriais

Leia mais

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem.

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem. NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE Como ter uma vida mais saudável comendo bem. IDADE X NUTRIÇÃO Depois dos 65 anos, o processo de envelhecimento naturalmente acelera e afeta a saúde. Com isso, um dos cuidados

Leia mais

Tenha em mente que estes são os maiores problemas de saúde no mundo. Os principais resultados medidos são geralmente perda de peso, bem como fatores

Tenha em mente que estes são os maiores problemas de saúde no mundo. Os principais resultados medidos são geralmente perda de peso, bem como fatores Os estudos A maioria dos estudos estão sendo realizados em pessoas com problemas de saúde, incluindo excesso de peso/ obesidade, diabetes tipo II e síndrome metabólica. Tenha em mente que estes são os

Leia mais

REDUÇÃO & REEDUCAÇÃO PROGRAMA DE EMAGRECIMENTO

REDUÇÃO & REEDUCAÇÃO PROGRAMA DE EMAGRECIMENTO Go Mag R do o Os Efeitos negativos da Obesidade na sua saúde e na sua vida: Menor expectativa de vida Baixa autoestima Mobilidade limitada Problemas nas articulações Ataque cardíaco Pressão alta 2R QUE

Leia mais

Nutrição para a beleza dos cabelos através dos alimentos

Nutrição para a beleza dos cabelos através dos alimentos Beleza não põe mesa, Ou seja, aparência não é tudo. Mas é na mesa que a beleza começa. Ciência da nutrição visa Melhor aparência física e a saúde do paciente; Trata ou ameniza o envelhecimento cutâneo;

Leia mais

Avaliação Nutricional

Avaliação Nutricional Avaliação Nutricional Prof a Renato Marques 5 o período de Enfermagem Importância e conceitos da Avaliação Nutricional ESTADO NUTRICIONAL Definição Condição de saúde de um indivíduo, influenciada pelo

Leia mais

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Quanto de exercício físico estamos realizando? Em 2016, cerca de uma em cada três mulheres (32%) e um em

Leia mais

ATENDIMENTO NUTRICIONAL DO ATLETA E DO PRATICANTE DE ATIVIDADE FÍSICA

ATENDIMENTO NUTRICIONAL DO ATLETA E DO PRATICANTE DE ATIVIDADE FÍSICA ATENDIMENTO NUTRICIONAL DO ATLETA E DO PRATICANTE DE ATIVIDADE FÍSICA Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes 1. Anamnese alimentar 2. Avaliação da composição corporal 3. Solicitação e análise de exames

Leia mais

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas COLESTEROL Estabiliza o arranjo linear dos ácidos graxos saturados das membranas. Origem do colesterol ENDÓGENA EXÓGENA Como ocorre a síntese do colesterol?

Leia mais

NUTRIÇÃO HUMANA. Licenciatura em Engenharia Alimentar. Ano Lectivo 2017/2018. Docente: Prof. Maria Isabel Nunes Januário.

NUTRIÇÃO HUMANA. Licenciatura em Engenharia Alimentar. Ano Lectivo 2017/2018. Docente: Prof. Maria Isabel Nunes Januário. NUTRIÇÃO HUMANA Licenciatura em Engenharia Alimentar Ano Lectivo 2017/2018 Docente: Prof. Maria Isabel Nunes Januário minj@isa.ulisboa.pt 1 Programa I Alimentação e Nutrição: Aspectos Gerais 1. Evolução

Leia mais

CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN:

CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 MANUAL DE AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ADULTOS PARA ESTUDANTES DE NUTRIÇÃO Sônia Maria Ximenes Gomes Lilian Vasconcelos

Leia mais

ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO

ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO CURSO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO ESTÁGIO EM DIETOTERAPIA AMBULATORIAL E ESTÁGIO EM DIETOTERAPIA AO PACIENTE HOSPITALIZADO ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO

Leia mais

Professores: Roberto Calmon e Thiago Fernandes

Professores: Roberto Calmon e Thiago Fernandes Professores: Roberto Calmon e Thiago Fernandes Nesta aula iremos aprender sobre o conceito, as causas e as consequências da obesidade e a importância da atividade física para a prevenção e controle desta

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Centro de Estudos Expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,

Leia mais

LINHA DE CUIDADO GERAL EM DIABETE

LINHA DE CUIDADO GERAL EM DIABETE LINHA DE CUIDADO GERAL EM DIABETE Nível de Atenção Ações em Saúde Ações e Procedimentos Específicos Promoção/Prevenção - Estímulo aos hábitos alimentares saudáveis, atividade física regular, redução do

Leia mais

OS 5 ERROS NA PERDA DE GORDURA P O R A L E F C A R D O Z O

OS 5 ERROS NA PERDA DE GORDURA P O R A L E F C A R D O Z O OS 5 ERROS NA PERDA DE GORDURA P O R A L E F C A R D O Z O O SEU MERECE MUITO CORPO MAIS APROVEITE AO MAXIMO O SEU GUIA BASICO QUEM É ALEF CARDOZO? Opa, eae td bem? Me chamo Alef Cardozo, Sou Nutricionista

Leia mais

CICLO DA VIDA CONCEPÇÃO

CICLO DA VIDA CONCEPÇÃO CICLO DA VIDA CONCEPÇÃO Ciclos da Vida Períodos Pós-neonatal (28 dias- 11 meses completos) Infancia (12 meses a 5 anos) Pré-escolar (5-7 anos) Período Escolar (7-14 anos) Adolescência (10-19 anos) Adulto

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE CIRCUNFÊRENCIA DE PESCOÇO E OUTRAS MEDIDAS INDICADORAS DE ADIPOSIDADE CORPORAL EM MULHERES COM SOBREPESO E OBESIDADE.

RELAÇÃO ENTRE CIRCUNFÊRENCIA DE PESCOÇO E OUTRAS MEDIDAS INDICADORAS DE ADIPOSIDADE CORPORAL EM MULHERES COM SOBREPESO E OBESIDADE. 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO RELAÇÃO ENTRE CIRCUNFÊRENCIA

Leia mais

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 08:00-09:00 ABERTURA 09:00-1030 VITAMINA D e SAÚDE 09:00-09:25 - Panorama da Adequação no Brasil 09:25-09:50 - Metabolismo e Catabolismo da vitamina D 09:50-10:15 -

Leia mais

Prescrição Dietética

Prescrição Dietética Prescrição Dietética Quantitativo Cálculo de Dietas Cálculo de dietas estimar as necessidades energéticas de um indivíduo (atividade física, estágio da vida e composição corporal) Necessidades energéticas

Leia mais

O &D OBESITY & DIABETIC

O &D OBESITY & DIABETIC OBESITY & DIABETIC A OBESIDADE EM CÃES E GATOS ESTÁ EM ASCENSÃO, ASSIM COMO AS SUAS CONSEQUÊNCIAS A obesidade tem a segunda maior prevalência nas clínicas e hospitais veterinários. Em primeiro lugar está

Leia mais

Alimentação e Exercício Físico

Alimentação e Exercício Físico II Workshop Alimentação e Exercício Físico 12 de Dezembro de 2016 Nutricionista: Dra. Mariana Santos Costa Apresentação Dra. Mariana Santos Costa Licenciada em Ciências da Nutrição Mestrado em Exercício

Leia mais

Energia: medidas e. necessidade

Energia: medidas e. necessidade Energia: medidas e necessidade Bioenergética Energia é quantitativamente o item mais importante da dieta do animal. Todos os padrões alimentares se baseiam nas necessidades energéticas. Definição => energia

Leia mais

INSTRUÇÕES DA PROVA DISCURSIVA

INSTRUÇÕES DA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA SAÚDE 0 - UERJ NUTRIÇÃO CLÍNICA (0) - PROVA DISCURSIVA INSTRUÇÕES DA PROVA DISCURSIVA Você recebeu o seguinte material: Um CADERNO DE QUESTÕES constituído de três questões. ) Somente após o

Leia mais

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,

Leia mais

OBESIDADE. Sinônimos e Nomes populares: O que é? Leia também. Como se desenvolve ou se adquire?

OBESIDADE. Sinônimos e Nomes populares: O que é? Leia também. Como se desenvolve ou se adquire? OBESIDADE Sinônimos e Nomes populares: Excesso de peso corporal, aumento do peso corporal; aumento de gordura, gordura. O que é? Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo

Leia mais

e teu remédio o teu alimento.

e teu remédio o teu alimento. Nutrição Clínica Considerado o quadro clínico, a(s) patologia(s), a dependência relativa ou total do paciente, a Nutrição exercerá papel importante na melhoria de sua saúde. Assim, o cardápio será individualizado,

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE CASO E RELATÓRIO FINAL Área: Nutrição Clínica

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE CASO E RELATÓRIO FINAL Área: Nutrição Clínica ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE CASO E RELATÓRIO FINAL Área: Nutrição Clínica I) ESTUDOS DE CASO SEMANAIS (Nutricionista DEPNUT) 1. Introdução: embasamento teórico/científico. Correlação entre fisiologia

Leia mais

Cadeira de Nutrição Clínica. Avaliação Nutricional

Cadeira de Nutrição Clínica. Avaliação Nutricional Cadeira de Nutrição Clínica Avaliação Nutricional PESO CORPORAL Energia Água MASSA GORDA Proteínas Glicogénio LIC LEC Minerais MASSA MAGRA COMPOSIÇÃO CORPORAL MASSA GORDA Gordura 80% Água 18% Proteína

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Obesidade x Menopausa

Obesidade x Menopausa Obesidade x Menopausa http://www.mayoclinicproceedings.org/article/s0025-6196(17)30602-x/fulltext Trata-se de uma revisão sobre a fisiopatologia do ganho de peso em mulheres de meia idade, as estratégias

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Variação na distribuição de macronutrientes da dieta e alterações na composição corporal. Thiago Onofre Freire Revisão sobre artigos publicados entre 2002

Leia mais

Anotadas do ano anterior (Nutrição Clínica; Critérios de diagnóstico da Síndrome Metabólica);

Anotadas do ano anterior (Nutrição Clínica; Critérios de diagnóstico da Síndrome Metabólica); Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 26 de Janeiro de 2009 Disciplina: Seminário (Endocrinologia) Prof.: Isabel do Carmo Tema da Aula Teórica/Seminário: Obesidade e Síndrome Metabólica Autora: Mónica Caixa

Leia mais

Desnutrição na Adolescência

Desnutrição na Adolescência Desnutrição na Adolescência Adolescência CRIANÇA Desnutrição Anorexia/Bulimia Obesidade / Diabetes ADULTO Dietas não convencionais e restritivas Deficiência de ferro Cálcio, vitamina A, zinco, Vitamina

Leia mais

OBESIDADE.

OBESIDADE. OBESIDADE O que é obesidade? O termo obesidade tem origem no latim obesitas, que significa corpulento. Alguns estudiosos chamam de obesite, por se tratar de um processo inflamatório. É considerada uma

Leia mais

Brasil está entre países que enfrentam epidemia que combina obesidade e subnutrição

Brasil está entre países que enfrentam epidemia que combina obesidade e subnutrição Brasil está entre países que enfrentam epidemia que combina obesidade e subnutrição bbc.com/portuguese/brasil-45956157 Dra Sophie Hawkesworth e Dra Lindsay Keir Da Wellcome Foundation* Nove a cada dez

Leia mais

Coleção APROVADO NUTRIÇÃO. Nutrição Esportiva. Coordenadora Aline David Silva. Autoras Katherine Maria de Araújo Veras Luciana Tocci Belpiede

Coleção APROVADO NUTRIÇÃO. Nutrição Esportiva. Coordenadora Aline David Silva. Autoras Katherine Maria de Araújo Veras Luciana Tocci Belpiede Coleção APROVADO NUTRIÇÃO Bromatologia Nutrição Esportiva Coordenadora Aline David Silva Autoras Katherine Maria de Araújo Veras Luciana Tocci Belpiede Autoras Aline David Silva Coordenadora Nutricionista

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR DA CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS DE MARINGÁ/PR

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR DA CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS DE MARINGÁ/PR 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR DA CORPORAÇÃO DE BOMBEIROS DE MARINGÁ/PR Juciane Tonon Chinarelli 1 ; Renata Cristina Casale

Leia mais

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista Movimento e alimento Eliane Petean Arena Nutricionista Todos nós necessitamos de atividades físicas, o nosso corpo foi feito para se movimentar. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e dinâmico,

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Alimentação e Nutrição Nutrição Necessidades Adequada Salário mínimo de 600 reais Água Luz Telefone Moradia Prestações Transporte 100 100 100 100 100 100

Leia mais

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE O QUE É? Doença crônica, definida como o acúmulo de tecido gorduroso localizado ou generalizado, provocado por desequilíbrio nutricional associado ou não a distúrbios

Leia mais

Parte 2.

Parte 2. Nutrição enteral Parte 2 sfreire@fmrp.usp.br NUTRIÇÃO ENTERAL História e aspectos éticos Indicações e contraindicações Tipos de dietas enterais Cálculo da oferta energética e protéica Complicações Nutrição

Leia mais

Manejo nutricional nas. diferentes fases da vida. de cães e gatos

Manejo nutricional nas. diferentes fases da vida. de cães e gatos 1 Manejo nutricional nas diferentes fases da vida de cães e gatos 1) Com o quê alimentar? 2) Quando e como alimentar? 3) Quanto fornecer? 2 Com o quê alimentar? Dieta caseira cozinha para o animal resto

Leia mais

Com o o m o ava v li l a i r o o us u o o de d sub u s b tit i ut u os o d r efeiç i õe õ s? S b u s b titut u os o de d Re R feiçõe õ s

Com o o m o ava v li l a i r o o us u o o de d sub u s b tit i ut u os o d r efeiç i õe õ s? S b u s b titut u os o de d Re R feiçõe õ s Como avaliar o uso de substitutos de refeições? Substitutos de Refeições Prós e Contras Helena Sampaio IV Jornada de Nutrição da UECE 26-28/08/2010 28/08/2010 O que são substitutos de refeição (SR)? Em

Leia mais

ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR PARA O ATENDIMENTO AOS PACIENTES DIABÉTICOS INTERNADOS

ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR PARA O ATENDIMENTO AOS PACIENTES DIABÉTICOS INTERNADOS ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR PARA O ATENDIMENTO AOS PACIENTES DIABÉTICOS INTERNADOS DR. RUBENS ALDO SARGAÇO MEMBRO DO GRUPO DE DIABETES HOSPITALAR DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES FINALIDADE DO GRUPO

Leia mais

SEMENTE DE CHIA. Ficha técnica. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N :

SEMENTE DE CHIA. Ficha técnica. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : Ficha técnica SEMENTE DE CHIA REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171286346. EMBALAGEM: Plástica, metálica e papel. APRESENTAÇÃO COMERCIALIZADA:

Leia mais

Apresentadora: Simone Halfen

Apresentadora: Simone Halfen Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Simopoulos, A. P. Ano de publicação: 2010 Apresentadora: Simone Halfen Introdução Todas as doenças

Leia mais

OBESIDADE E DISLIPIDEMIA NA INFANCIA E ADOLESCENCIA

OBESIDADE E DISLIPIDEMIA NA INFANCIA E ADOLESCENCIA I CONGRESSO MÉDICO DA CIDADE DE GUARULHOS OBESIDADE E DISLIPIDEMIA NA INFANCIA E ADOLESCENCIA Ana Margarida B. Moreira Pediatra e Endocrinologia Pediátrica. H.M.C.A Hospital Municipal da Criança e do Adolescente.

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA ENTENDENDO a doença metabólica A doença metabólica, também chamada de síndrome metabólica ou ainda de plurimetabólica, em geral faz parte de um conjunto de

Leia mais

O macarrão como bom aliado das dietas

O macarrão como bom aliado das dietas O macarrão como bom aliado das dietas Olá seja bem vindo ao ebook da Piccola Italia Bangu! Ficamos orgulhosos com seu interesse em saber mais sobre esse assunto, e esperamos que ele seja de grande valia

Leia mais

ENERGIA, NECESSIDADES NUTRICIONAIS E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

ENERGIA, NECESSIDADES NUTRICIONAIS E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ENERGIA, NECESSIDADES NUTRICIONAIS E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br ENERGIA A energia é definida como a capacidade de realizar trabalho. O Conselho de Especialistas

Leia mais

Terapia Nutricional do Paciente Queimado

Terapia Nutricional do Paciente Queimado Terapia Nutricional do Paciente Queimado Crianças vítimas de queimaduras Subnutrição energético - protéica Comprometimento do crescimento e risco de morte TERAPIA NUTRICIONAL Classificação da Queimadura

Leia mais

adequada, com nutrientes essenciais à saúde e desempenho físico, conforme suas necessidades fisiológicas (SARTORI et al., 2002).

adequada, com nutrientes essenciais à saúde e desempenho físico, conforme suas necessidades fisiológicas (SARTORI et al., 2002). 1 INTRODUÇÃO A nutrição e o exercício físico têm uma relação importante. Por meio de uma nutrição apropriada e consumo equilibrado de todos os nutrientes pode-se melhorar a capacidade de rendimento do

Leia mais

NUTRIÇÃO PERGUNTA 1 JULGAMENTO ANULADA

NUTRIÇÃO PERGUNTA 1 JULGAMENTO ANULADA NUTRIÇÃO PERGUNTA 1 A avaliação antropométrica mede, de maneira estática, os diversos compartimentos corporais. Os resultados obtidos pela avaliação antropométrica são indicadores objetivos e necessários

Leia mais