OS SEGREDOS DO PROCESSO JUDICIAL PREVIDENCIÁRIO

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1 OS SEGREDOS DO PROCESSO JUDICIAL PREVIDENCIÁRIO Professor: Rodrigo Sodero Facebook/FANPAGE: Rodrigo Sodero III e Professor Rodrigo Sodero

2 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Classificaremos as ações previdenciárias de acordo com a pretensão da parte autora (Savaris, José Antonio. Direito Processual Previdenciário. 7ª ed. Curitiba: Alteridade Editora, 2018). Deste modo, são 05 as principais espécies de ações: 1. Ação de concessão de benefício previdenciário. 2. Ação de restabelecimento de benefício previdenciário. 3. Ação de manutenção de benefício previdenciário. 4. Ação de anulação de benefício previdenciário. 5. Ação de revisão de benefício previdenciário.

3 AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Com a propositura da ação de concessão de benefício previdenciário pretende-se que o Poder Judiciário determine que o INSS conceda a prestação, produzindo efeitos desde a data em que ela se tornou devida. Regra: !!! Opções: ação ordinária (Justiça Estadual ou Federal comum), ação pelo JEF ou mandado de segurança (Justiça Federal).

4 AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO As ações de concessão tem por objeto: 1. Uma obrigação de fazer orientada à concessão da tutela específica para implemento do benefício (art. 497, do CPC princípio da imediatidade da tutela previdenciária (fls. 471 e ss.), e; 2. Uma obrigação de pagar quantia certa, correspondente ao pagamento dos valores que não foram pagos desde quando era devido o benefício (art. 495, do CPC).

5 AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Termo a quo do pagamento: será a DIB, respeitada a prescrição quinquenal, devendo se observar as normas específicas para cada caso. Exemplos: aposentadoria por idade para o empregado, inclusive o doméstico, na forma do art. 49, da Lei 8.213/91; pensão por morte, na forma art. 74, inciso I, da Lei 8.213/91. Caso contrário, a DIB será fixada na DER. Prescrição: o direito ao benefício é imprescritível. Prescrevem as prestações vencidas há mais de 05 anos (art. 1º c/c art. 3º, do Decreto /32, art. 103, parágrafo único, da Lei 8.213/91 e Súmula 85 do STJ).

6 AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Não se aplica a prescrição: contra os menores, os incapazes e ausentes, na forma do CC (art. 103, parágrafo único, da Lei 8.213/91). No mesmo sentido dispõe o art. 79, da Lei 8.213/91, para casos de pensão por morte. Menor de idade: segundo o STJ não corre prescrição contra o 18 anos, nos termos do art. 79, da Lei 8.213/91 (STJ: REsp /AL). Quanto ao pagamento das parcelas vencidas o prazo de 05 anos se iniciaria no dia em que a prescrição passaria a correr (STJ, AgRg no REsp /RS e REsp /RS).

7 AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Incapazes: com a edição da Lei /2015 (art. 6º. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa), deixam de ser considerados absolutamente incapazes os que por enfermidade ou deficiência mental não tiverem o discernimento necessário para a prática desses atos, assim como os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade (revogação dos incisos do art. 3º). Ausentes: ausente é a pessoa que desaparece do seu domicílio sem dela haver notícia, desde que não tenha deixado representante ou curador. Segundo o CC de 1916 os ausentes eram considerados absolutamente incapazes. Com a vigência do CC de 2002 os ausentes não mais são considerados absolutamente incapazes, de modo que contra eles corre normalmente a prescrição.

8 AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO A ação de restabelecimento de benefício previdenciário é utilizada quando o beneficiário é privado do gozo da prestação que estava recebendo (cancelamento, cessação, suspensão ou diminuição da renda mensal). Ato de cancelamento: se opera no exercício da autotutela administrativa, fundamentando-se na concessão irregular do benefício (exemplo: erro administrativo na contagem do tempo de contribuição que serviu de base para a concessão do B-42); Ato de cessação: ocorre quando há o término normal do benefício, diante da suposta alteração das circunstâncias de fato que lhe deram origem (exemplo: segurado recebia auxílio-doença e depois recuperou a capacidade laborativa);

9 AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Ato de suspensão: caracteriza-se pela interrupção do pagamento para a averiguação de possível irregularidade na concessão (exercício da autotutela); Ato de redução da renda mensal: acontece quando há diminuição do valor da renda mensal do benefício por suposta irregularidade no momento da apuração da renda mensal inicial ou no seu reajustamento (situação mais rara).

10 AÇÃO DE RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Impugna-se ato administrativo invasivo da esfera jurídico-patrimonial do beneficiário, ou seja, ato de privação, ao beneficiário, de bem previdenciário que se encontra em gozo. Objetos da ação: aqui temos novamente uma obrigação de fazer e outra de pagar quantia certa (desde a efetuação do ato administrativo invasivo). Opções: ação ordinária (Justiça Estadual ou Federal comum), ação pelo JEF ou mandado de segurança (Justiça Federal comum).

11 AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO A ação de manutenção de benefício previdenciário é utilizada na iminência da prática de atos administrativos invasivos. Objeto da ação: a ação de manutenção terá por objeto uma obrigação de não fazer. Exemplos: manutenção do auxílio-doença diante da alta programada (precedentes: TRF1, Reexame Necessário e TRF3, AMS Atenção para a Resolução INSS/PRES nº 97, de 19 de julho de 2010 (ACP /JFBA)) e manutenção do pagamento do benefício durante a investigação administrativa de sua regularidade.

12 AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Dica prática: é importante requerer o restabelecimento do benefício na ação, diante da hipótese de o ato administrativo invasivo se aperfeiçoar no curso da ação! Opções: ação ordinária (Justiça Estadual ou Federal comum), ação pelo JEF ou mandado de segurança (Justiça Federal comum).

13 AÇÃO DE ANULAÇÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO A ação de anulação de benefício previdenciário é utilizada quando o recebimento da prestação por uma terceira pessoa implica em prejuízo ao autor indicado na demanda. Tem como objeto a extinção do direito de outrem a um bem jurídico previdenciário, com efeitos ex tunc. Exemplo: mãe do segurado deixa de receber pensão por morte em razão de uma suposta companheira ter se habilitado perante o INSS.

14 AÇÃO DE ANULAÇÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Dica prática: deve figurar no pólo passivo da demanda o INSS e o titular do benefício que se pretende anular (Precedente: TRF4, AC ). Opções: ação ordinária (Justiça Estadual ou Federal comum), ação pelo JEF ou mandado de segurança (Justiça Federal comum).

15 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Objetos da ação: as ações de revisão também tem por objeto uma obrigação de fazer e uma obrigação de pagar quantia certa. Podemos diferenciá-las em 02 tipos de ações: 1. Ação revisional de concessão 2. Ação revisional de reajustamento

16 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Ação revisional de concessão: na ação revisional de concessão, a pretensão diz respeito à alteração dos termos em que restou concedido o benefício previdenciário. Esse grupo de ações revisionais divide-se em 03 espécies: 1. Ação revisional de RMI. 2. Ação revisional de DIB. 3. Ação de substituição de benefício ou retroação à DIB mais benéfica.

17 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Ação revisional de RMI: busca-se a elevação da RMI, mediante a alteração de qualquer dos elementos que a determinam (Tc, por exemplo). Quanto ao seu objeto, a ação pode ser de: 1. Substituição material: busca-se o reconhecimento de fato jurídico não reconhecido administrativamente ou o afastamento do critério de cálculo empregado pelo INSS. 2. Substituição formal: busca-se a elevação da RMI, fundando-se em circunstância de fato não ventilada ou analisada administrativamente (não houve exame na esfera administrativa).

18 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Ação revisional de DIB: busca-se a retroação da DIB para efeito de recebimento de valores anteriores à data em que a prestação passou a ser mantida pelo INSS. Não se busca a majoração da renda mensal, mas somente o recebimento de valores. Exemplo: retroação da DIB da pensão por morte, no caso de dependente menor.

19 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Ação de substituição de benefício ou retroação à DIB mais benéfica: não constitui necessariamente uma revisão dos termos em que concedido o benefício originário. A ação configura revisão do ato de concessão do benefício em sentido impróprio, porque não implica propriamente a revisão do ato de concessão, senão o reconhecimento do direito do titular do benefício a uma posição jurídica mais vantajosa. Busca-se ajustar a proteção previdenciária, mediante a concessão de benefício mais vantajoso ou mediante ao reconhecimento de DIB anterior que assegura renda mensal mais elevada da prestação previdenciária.

20 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Decadência do direito à revisão! Art. 103, da Lei 8.213/91 (contagem: art. 103, da Lei 8.213/91 parte final e parágrafo único do art. 568, da IN 77/2015); MP , publ. em , convertida na Lei 9.528/97: conferiu nova redação ao art. 103, da Lei 8.213/91. Prazo decadencial de 10 anos para revisão do ato de concessão do benefício, em linhas gerais. MP , publ. em Lei 9.711/98: diminuição do prazo para 05 anos (alteração entrou em vigor em ). MP 138, public. em , convertida na Lei /04: volta a fixar o prazo em 10 anos.

21 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Concessão do melhor benefício (RE /RS): STJ: determinou a suspensão de todos os processos do país até o julgamento dos REsps /PR e /PR (Tema 966), sob o rito dos repetitivos. Precedentes bons: não decai (STJ, AgRg no AResp , REsp , REsp , REsp , REsp , REsp , REsp , REsp , REsp ). Precedente ruim: decai (TNU, PEDILEF ).

22 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Questões não resolvidas no processo administrativo e casos de indeferimento STJ: determinou a suspensão de todos os processos do país até o julgamento dos REsps /RS e /RS (Tema 975), sob o rito dos repetitivos (art , inciso II, do CPC). Precedentes bons: STJ, no AgRg no REsp /PR e Súmula 81 da TNU.

23 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Benefícios concedidos antes da MP 1.523/97: STF (RE /SE Tema 313): o prazo decadencial atinge os benefícios concedidos antes da edição da MP 1.523, de , com termo inicial de contagem estabelecido em 01º (vide art. 568, da IN INSS/PRES 77/2015) STJ: REsp`s repetitivos /PR e /SC (Tema 544).

24 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Contagem do prazo decadencial no caso de pensão por morte: o início do prazo decadencial se dá após o deferimento da pensão por morte, em decorrência do princípio da actio nata, tendo em vista que apenas com o óbito do segurado adveio a legitimidade do pensionista para o pedido de revisão, já que, por óbvio, não era titular do benefício originário, direito personalíssimo. (TNU, Processo e REsp /CE) Atenção: para o STF (RE /PR) a matéria não possui repercussão geral, pois é infraconstitucional.

25 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Algumas outras teses: Inconstitucionalidade do prazo decadencial (direito humano e fundamental): ADI 5048/DF (EXTINTA - ilegitimidade ativa da COBAP, com trânsito em julgado). Tese voltada à má-fé da Administração: aplicação reversa do art. 103-A, da Lei 8.213/91 (paralelismo Hermes Arrais Alencar) e princípios do art. 37, da CF.

26 AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO Para impugnar ato de reajustamento de benefício (exemplo: art. 194, inciso IV e 201, 4º, ambos da CF). Opções: ação ordinária (Justiça Estadual ou Federal comum), ação pelo JEF ou mandado de segurança (Justiça Federal comum).

27 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Para fins de definição da competência para julgamento das ações previdenciárias, podemos dividi-las em causas que discutem as prestações comuns e de índole assistencial e aquelas cuja origem é acidentária (acidente do trabalho ou doenças equiparadas; vide arts. 19 a 23, da Lei 8.213/91).

28 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA O valor da causa ainda é critério para o ajuizamento das ações perante o JEF (art. 3º, da Lei /01). Atenção: o JEF não é competente para julgar mandado de segurança (art. 3º, 1º, inciso I, da Lei /01).

29 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Prestações comuns previdenciárias: Estabelece o art. 109, inciso I, da CF, que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. A competência em estudo é definida em razão da pessoa, cabendo, portanto, à Justiça Federal julgar os litígios em que estes entes estejam presentes, observadas a exceções mencionadas na parte final do dispositivo.

30 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Assim, as ações que buscam a concessão, restabelecimento, manutenção, anulação ou revisão de benefícios previdenciários cuja origem não esteja ligada a acidente de trabalho e doenças equiparadas, devem ser propostas na Justiça Federal. Atenção: diz a Súmula 689, do STF, que o segurado pode ajuizar ação contra a instituição previdenciária perante o juízo federal do seu domicílio ou nas varas da Capital do Estado-Membro.

31 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Prestações comuns previdenciárias e a competência federal delegada: Estabelece o art. 109, 3º, da CF, que serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara de juízo federal. Condição para utilização da competência federal delegada: inexistência de foro federal na comarca de seu domicílio.

32 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Atenção: no caso de mandado de segurança não é cabível a delegação de competência, já que é privativo da Justiça Federal o julgamento da ação mandamental contra ato da autoridade coatora federal (art. 109, inciso VIII, da CF). Recurso: deve ser direcionado ao TRF! (art. 109, 4º, da CF)

33 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Ações acidentárias: Estabelece a parte final do art. 109, inciso I, da CF, que compete aos juízes estaduais processar e julgar as causas referentes à benefícios previdenciários de natureza acidentária (Súmula 15, do STJ e 501, do STF). Ação de revisão de benefício acidentário: a competência é da justiça estadual (precedente: STJ, AgRg no CC /RJ).

34 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Ação que envolve pensão por morte de origem acidentária: a competência é da justiça estadual (precedentes: STJ, CC /SP e STF, AgrAI ). Ação de acumulação de benefício comum com benefício acidentário: competência da justiça federal (precedente: STF, RE /SP).

35 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Ações referentes à benefício assistencial: O art. 29, parágrafo único, da Lei 8.742/93, estabelece que o INSS será responsável pela execução e manutenção do benefício assistencial, razão pela qual, na forma do art. 109, inciso I, da CF, compete aos juízes federais processar e julgar as causas referentes a esta prestação. Atenção: a competência federal delegada é possível neste caso!

36 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Havendo conflito de competência entre juízes federais e estaduais caberá ao STJ dirimir a controvérsia. Quando o conflito se der entre juiz federal e juiz estadual investido na competência federal, é do TRF a competência para dirimi-lo (Súmula 3, do STJ).

37 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA PREVIDENCIÁRIA Se o conflito ocorrer entre juiz federal de vara comum e juiz federal de vara do JEF, a competência para decidi-lo também será do TRF (Súmula 428, do STJ). Já no que condiz ao conflito entre JEF s caberá à Turma Recursal do Estado o julgamento.

38 INTERESSE DE AGIR NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS A comprovação do indeferimento administrativo como condição das ações previdenciárias é tema de debate frequente no Poder Judiciário. Interesse de agir: necessidade + adequação = necessidade concreta da atividade jurisdicional e adequação de provimento e procedimento desejados. Sem a comprovação do indeferimento do administrativo ou da omissão de resposta no prazo legal (art. 49, da Lei 9.784/99), não existiria interesse de agir do requerente.

39 INTERESSE DE AGIR NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Consequência: extinção da ação sem apreciação de mérito (art. 485, inciso VI, do CPC). Particularmente, entendemos pela desnecessidade da comprovação do indeferimento do pedido administrativo para a propositura das ações previdenciárias, sob pena de afronta ao princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 5º, inciso XXXV, da CF).

40 INTERESSE DE AGIR NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Ações de revisão: há evidente interesse de agir, pois só é cabível quando o INSS comete algum equívoco no cálculo da RMI ou no reajuste da prestação previdenciária. Exceção (pode gerar discussão!): quando a documentação não foi apresentada à época do pedido de concessão (ressalva do STF quando do julgamento do RE /MG).

41 INTERESSE DE AGIR NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Ações de restabelecimento: há evidente interesse de agir, pois o INSS pratica ato administrativo invasivo. Ações de manutenção: está presente o interesse de agir, pois há perigo iminente de cessação, cancelamento, suspensão ou diminuição do valor do benefício. Ações de anulação: o interesse de agir está presente, pois o benefício foi concedido à terceiro em prejuízo do requerente.

42 INTERESSE DE AGIR NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Ações de concessão: O STF, na decisão proferida RE /MG, entendeu pela necessidade do prévio ingresso na via administrativa - com indeferimento ou omissão de resposta no prazo legal (art. 49, da Lei 9.784/99) - para a caracterização do interesse de agir nas ações previdenciárias de concessão de benefício. STJ: REsp repetitivo /SP.

43 INTERESSE DE AGIR NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Atenção: entendemos que no caso de ação de concessão do melhor benefício, o prévio requerimento administrativo é desnecessário, tendo em vista que é obrigação do INSS conceder a mais benéfica prestação ao segurado.

44 INTERESSE DE AGIR NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Atenção: pela mesma razão, entendemos que não é necessário o prévio requerimento de concessão específico do benefício como condição da ação previdenciária quando o segurado requer prestação diversa da que tem direito (exemplo: requer benefício assistencial e tem direito a aposentadoria por idade) ou, no caso de benefício por incapacidade, quando o INSS tem ciência da situação do requerente, devido as perícias médicas periódicas que é submetido!

45 INTERESSE DE AGIR NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Atenção: do mesmo modo, no caso de lide presumida o requerimento administrativo deve ser dispensado (STJ, AgRg no REsp /PR! Exemplo: concessão da aposentadoria especial com reconhecimento da especialidade de tempo de serviço de posterior a edição da Lei 9.032/95 para o contribuinte individual não cooperado (art. 259, inciso I, da IN INSS/PRES 77/2015). Atenção para o Enunciado 79, do FONAJEF: A comprovação de denúncia da negativa de protocolo de pedido de concessão de benefício, feita perante a ouvidoria da Previdência Social, supre a exigência de comprovação de prévio requerimento administrativo nas ações de benefícios da seguridade social.

46 INTERESSE DE AGIR NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Demora para o ajuizamento da ação judicial: não é razoável exigir do segurado que o indeferimento administrativo formalizado pelo Poder Público seja recente. Uma vez indeferido o pedido administrativo, abre-se espacço para a revisão judicial de tal ato administrativo (TNU, PEDILEF )

47 TUTELA ANTECIPADA NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Tutela antecipada: art. 300 e ss. do CPC. 1. Probabilidade do direito 2. Risco de dano ou ao resultado útil do processo

48 TUTELA ANTECIPADA NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Devolução dos valores já recebidos em sede de tutela antecipada revogada nas ações previdenciárias: STJ: REsp repetitivo /MT (tema ruim) e Embargos de Divergência em REsp /RS (dupla conformidade). ATENÇÃO: a 1ª Seção do STJ admitiu por unanimidade Questão Ordem que propõe a revisão do tema 692. Foi determinada a suspensão dos processos em todo o território nacional, incluindo os processos que tramitam pelo JEF (REsp`s , , , e ).

49 TUTELA ANTECIPADA NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Devolução dos valores já recebidos em sede de tutela antecipada revogada nas ações previdenciárias: STJ (NOVIDADE!): Tema 692. REsp repetitivo /SP e outros (representativos da controvérsia). STJ: REsp repetitivo /MT (ruim) e Embargos de Divergência em REsp /RS (dupla conformidade).

50 TUTELA ANTECIPADA NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS STF: ARE /DF e AI /MS - não há que se falar devolução. TRF3: ACP posicionamento do STJ.não se aplica no caso de BPC.

51 FUTURO PREQUESTIONAMENTO Relacionar os fundamentos da ação e requerer a manifestação expressa do Juízo, na forma dos arts. 5º, inciso LIV e LV e 93, inciso IX, da CF. Prequestionamento: RE, REsp e Incidentes de Uniformização!

52 FUTURO PREQUESTIONAMENTO STF, Súmula nº 282. Admissibilidade - Recurso Extraordinário - Questão Federal Suscitada. É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada. STF, Súmula nº 356. O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos Embargos Declaratórios, não pode ser objeto de Recurso Extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.

53 FUTURO PREQUESTIONAMENTO STJ, Súmula nº 211. Recurso Especial - Questão Não Apreciada pelo Tribunal A Quo Admissibilidade - Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal "a quo". STJ, Súmula nº 98. Embargos de Declaração - Propósito de Prequestionamento - Caráter Protelatório Embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório.

54 O PEDIDO NAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Espécies de pedido: 1. Alternativo (art. 325 e 326, parágrafo único, do CPC). Exemplo: Concessão da aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição (ambas, eventualmente com o mesmo valor). 2. Subsidiário (art. 326, caput, do CPC). Exemplo: Concessão da aposentadoria especial, ou, subsidiariamente, da aposentadoria por tempo de contribuição. 3. Cumulativo (art. 327, do CPC). Exemplo: Restabelecimento do auxílio-doença e dano moral.

55 FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS POR INCAPACIDADE Benefícios previdenciários por incapacidade e seus fatos geradores: aposentadoria por invalidez, auxíliodoença e auxílio-acidente. Benefício Assistencial de Prestação Continuada e seu fato gerador. O que pleitear nas ações previdenciárias que tratam da incapacidade ou deficiência (as vezes coincidente com a incapacidade): Aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio-acidente ou BAPC?

56 FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS POR INCAPACIDADE Art. 492, do CPC e o julgamento extra petita ou ultra petita: Art É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

57 FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS POR INCAPACIDADE Saída técnica para o reconhecimento do benefício por incapacidade diverso do que foi pedido: Art. 462, do CPC. Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a sentença.

58 FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS POR INCAPACIDADE Art. 493, do CPC. Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão. Parágrafo único. Se constatar de ofício o fato novo, o juiz ouvirá as partes sobre ele antes de decidir. As alegações são: a perícia concluiu por fato gerador diverso daquele que ensejou o pedido, o que acarreta a aplicação do art. 493, do CPC - e que cuidando-se de matéria previdenciária, o pleito inicial deve ser analisado com certa flexibilidade.

59 FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS POR INCAPACIDADE Jurisprudência: PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DEFERIDO AUXÍLIO-DOENÇA EM VEZ DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. DECISÃO EXTRA PETITA. NÃO-OCORRÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. 1. A sentença, restabelecida pela decisão em sede de recurso especial, bem decidiu a espécie, quando, reconhecendo o preenchimento dos requisitos necessários à concessão do benefício de auxílio-doença, deferiu-o ao segurado, não obstante ter ele requerido aposentadoria por invalidez. 2. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp /SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 16/10/2008, DJe 17/11/2008)

60 FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS POR INCAPACIDADE PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. DEFERIDO BENEFÍCIO ASSISTENCIAL EM VEZ DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA. DECISÃO EXTRA PETITA. NÃO-OCORRÊNCIA. JUROS DE MORA. RECURSO PROVIDO. 1. Cuidando-se de matéria previdenciária, o pleito contido na peça inaugural deve ser analisado com certa flexibilidade. In casu, postulada na inicial a concessão de aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença, incensurável a decisão judicial que reconhece o preenchimento dos requisitos e concede ao autor o benefício assistencial de prestação continuada. 2. Os juros moratórios, em se tratando de benefício previdenciário, devem ser fixados à razão de 1% (um por cento) ao mês em face de sua natureza alimentar, a partir da citação, conforme o disposto no art. 3º do Decreto-Lei 2.322/ Recurso especial provido. (REsp /SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 07/10/2008, DJe 01/12/2008)

61 FUNGIBILIDADE DAS AÇÕES PREVIDENCIÁRIAS: OUTROS CASOS INTERESSANTES Jurisprudência do STJ: Caso 01: pedido de aposentadoria por tempo de contribuição e concessão de aposentadoria por idade mais vantajosa. O Direito Previdenciário não deverá ser interpretado como uma relação de Direito Civil ou Direito Administrativo no rigor dos termos, mas sim como fórmula ou tutela ao hipossuficiente, ao carecido, ao excluído. Este deve, também, ser um dos nortes da jurisdição previdenciária. (AgRg no REsp /RJ). Caso 02: pedido de restabelecimento da aposentadoria por idade rural e concessão de aposentadoria por idade híbrida, na forma do art. 48, 3º, da Lei 8.213/91(AgRg no REsp /RS).

62 SUPERVENIÊNCIA FÁTICA, ÓBITO DA PARTE AUTORA E REFLEXOS NA PENSÃO POR MORTE Jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. CONVERSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL EM PENSÃO POR MORTE. ATO DE CONVERSÃO DEFERIDO NO PROCESSO DE EXECUÇÃO. ÓBITO DO SEGURADO APÓS PROLAÇÃO DA SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. JULGAMENTO EXTRA OU ULTRA PETITA. NÃO CONFIGURAÇÃO. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. O STJ tem entendimento consolidado de que, em matéria previdenciária, deve flexibilizar-se a análise do pedido contido na petição inicial, não entendendo como julgamento extra ou ultra petita a concessão de benefício diverso do requerido na inicial, desde que o autor preencha os requisitos legais do benefício deferido.

63 SUPERVENIÊNCIA FÁTICA, ÓBITO DA PARTE AUTORA E REFLEXOS NA PENSÃO POR MORTE 2. Reconhecido o direito à aposentadoria especial ao segurado do INSS, que vem a falecer no curso do processo, mostra-se viável a conversão do benefício em pensão por morte, a ser paga a dependente do de cujus, na fase de cumprimento de sentença. Assim, não está caracterizada a violação dos artigos 128 e 468 do CPC. 3. Recurso especial conhecido e não provido. (REsp /AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/06/2014, DJe 11/06/2014) (grifo nosso)

64 SUPERVENIÊNCIA FÁTICA, ÓBITO DA PARTE AUTORA E REFLEXOS NA PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ EM PENSÃO POR MORTE. ÓBITO DA PARTE AUTORA. POSSIBILIDADE. JULGAMENTO ULTRA PETITA. INOCORRÊNCIA. PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. 1. Comprovados os requisitos para a aposentadoria por invalidez e sobrevindo o óbito da parte autora no curso do processo, possível a conversão desse benefício em pensão por morte, não caracterizando julgamento ultra petita, por ser este benefício consequência daquele. [...] 3. Recurso especial provido. (REsp /PR, Relatora Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 11/10/2011, DJe 3/11/2011) (grifo nosso)

65 Principais Recursos no CPC Recurso de Apelação Agravo de Instrumento Recurso Especial Recurso Extraordinário

66 Principais Recursos no JEF Recurso contra sentença Recurso contra decisão que indefere tutela provisória Incidentes de Uniformização Recurso Extraordinário

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