ESTUDO DE CASOS PRÁTICOS RECURSOS NO JEF
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- Alice Esther Lacerda Álvaro
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1 ESTUDO DE CASOS PRÁTICOS RECURSOS NO JEF Professor: Rodrigo Sodero Facebook/FAN PAGE: Rodrigo Sodero II e Professor Rodrigo Sodero
2 Estudo de Caso 01 Segurado aposentou-se por tempo de contribuição (Tc = 35 anos; DIB = ; Data do 1º pagamento = ), com 53 anos de idade. Sua aposentadoria foi calculada com aplicação do fator previdenciário 0,68. Conforme PPP emitido em janeiro de 2015, antes de se aposentar, o Segurado trabalhou em exposição à fungos, vírus e bactérias, de modo habitual e permanente durante exatos 25 anos. Quando do requerimento de concessão da aposentadoria não fora apresentado qualquer documento comprobatório da atividade mencionada.
3 Estudo de Caso 01 O segurado ingressou com ação visando o reconhecimento do seu direito à aposentadoria especial, em detrimento da aposentadoria por tempo de contribuição já concedida. A especialidade do tempo trabalhado, não havia sido analisada no Processo Administrativo, tendo em vista que o trabalhador não apresentou PPP ao INSS. Este documento foi apresentado no processo judicial, tão somente.
4 Estudo de Caso 01 A ação tramitou pelo JEF e foi julgada improcedente sob o argumento de que o direito do autor à revisão do ato concessório de sua aposentadoria, já haveria decaído, na forma do art. 103, da Lei 8.213/91. Analise o caso apontando a saída técnica para a sua solução, inclusive no que diz respeito ao recurso cabível contra a sentença e o seu prazo de interposição.
5 Estudo de Caso 01 - Solução Tese: O prazo decadencial previsto no art. 103, da Lei 8.213/91 não alcança questões que não restaram resolvidas no ato administrativo que apreciou o pedido de concessão do benefício, posto que, como o prazo decadencial limita a possibilidade de controle de legalidade do ato administrativo, não pode atingir aquilo que não foi objeto de apreciação pela Administração.
6 Estudo de Caso 01 - Solução Posicionamento da TNU: Súmula 81 (Não incide o prazo decadencial previsto no art. 103, caput, da Lei 8.213/91, nos casos de indeferimento e cessação de benefícios, bem como em relação às questões não apreciadas pela Administração no ato da concessão).
7 Estudo de Caso 01 - Solução Recurso afetado como repetitivo pelo STJ: REsp /RS (as ações estão sendo suspensas em razão desta afetação). Precedente do STJ: AgRg no REsp /PR.
8 Estudo de Caso 01 - Solução Recurso cabível : Recurso contra Sentença (art. 5º, da Lei /01), no prazo de 10 dias (úteis). Dica do Professor: as questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar recurso, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. (art , 1º, do CPC)
9 Estudo de Caso 02 Acórdão da Turma Recursal julga a ação previdenciária de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição improcedente, com apreciação de mérito, fundamentando a decisão na insuficiência de provas do período trabalhado. A decisão está correta? Qual o recurso cabível para atacá-la?
10 Estudo de Caso 02 - Solução Início de prova material e a Lei 8.213/91: a comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificação administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento (art. 55, 3º, da Lei 8.213/91).
11 Estudo de Caso 02 - Solução O STJ e o início de prova material: nos termos da Súmula 149, a prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário. Orientação confirmada no julgamento do REsp repetitivo /RN. A TNU e a contemporaneidade do início de prova material: Para fins de comprovação do tempo de labor rural, o início de prova material deve ser contemporâneo à época dos fatos a provar (Súmula 34, da TNU).
12 Estudo de Caso 02 - Solução Tese: a ausência de conteúdo probatório válido a instruir o processo implica na carência de pressupostos de constituição válidos do processo (art. 283, do CPC de 1973 art. 320, do novo CPC), que deverá ser extinto sem julgamento de mérito, de forma a possibilitar que o segurado ajuíze nova ação, nos termos do art. 268, do CPC de 1973 (art. 486, do novo CPC), caso obtenha prova material hábil a demonstrar o exercício do labor rural para concessão da aposentadoria pleiteada.
13 Estudo de Caso 02 - Solução STJ: REsp repetitivo /SP (pela extinção sem julgamento de mérito). Cômputo da atividade rural do trabalhador menor de 14 anos, em regime de economia familiar: o tempo de serviço prestado por menor de 14 anos pode ser averbado e utilizado para o fim de obtenção de benefício previdenciário, exegese que se encontra em sintonia com a jurisprudência do STJ. Precedentes: AR 3.629/RS; EDcl no REsp /RS; AgRg no REsp nº /RS; AR 3.877/SP).
14 Estudo de Caso 02 - Solução Recurso cabível: embargos de declaração (art. 48 da Lei 9.099/95) no prazo de 05 dias (úteis) e, posteriormente, incidente de uniformização nacional (art. 15, 2º, da Lei /01) no prazo de 15 dias (úteis).
15 Estudo de Caso 03 Segurado requereu a concessão de aposentadoria ao INSS em abril de 2015, quando possuía 60 anos de idade, sendolhe deferida a aposentadoria por tempo de contribuição, com exatos 35 anos. Desses 35 anos de contribuição, 25 foram trabalhados na mesma empresa B. Energia Ltda., em exposição à eletricidade acima de 250 Volts. Outros 04 anos foram trabalhados na empresa A. Ltda., sem exposição à agentes nocivos. O INSS reconheceu 15 anos trabalhados pelo segurado na empresa B. Energia Ltda. como especiais.
16 Estudo de Caso 03 Este tempo especial foi convertido em comum (período trabalhado até Decreto 2.172/97). O período laborado posteriormente a esta data (10 anos até ), nas mesmas condições de trabalho, não foi reconhecido como especial pela Autarquia Previdenciária, sob o argumento de que após a edição do Decreto 2.172/97 a eletricidade deixou de ser considerada agente nocivo para fins de caracterização do tempo como especial, posto que não mais presente nas listagens de agentes nocivos dos Decretos regulamentadores.
17 Estudo de Caso 03 Analise o caso apontando a saída técnica para a sua solução, bem como qual seria o recurso cabível contra a decisão da TNU que eventualmente fosse contrária ao posicionamento do STJ sobre determinado tema.
18 Estudo de Caso 03 - Solução Tese: com a edição do Decreto 2.172/97 a eletricidade não deixou de ser considerada agente nocivo para fins de caracterização do tempo trabalhado como especial, posto que as listagens de agentes apresentadas pelos decretos regulamentadores possuem caráter meramente exemplificativo. (Quadro anexo ao Decreto /64, item 1.1.8; art. 292, do Decreto 611/92; Lei 7.369, de , regulamentada pelo Decreto , de , e Súmula 198, do extinto TFR.)
19 Estudo de Caso 03 - Solução STJ: o posicionamento do STJ, firmado no julgamento do REsp repetitivo /SC, (Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/11/2012, DJE 07/03/2013) e pela TNU no PEDILEF é no sentido de que é sim, permitida a caracterização do tempo como especial por exposição a eletricidade acima de 250V, desde que a exposição seja permanente, no período trabalhado após a edição do Decreto 2.172/97, inclusive. Posição do CRSS: na mesma linha do STJ (Processo / ).
20 Estudo de Caso 03 - Solução Caso concreto: Ação de concessão de aposentadoria especial, em detrimento da aposentadoria por tempo de contribuição já concedida, com pedido subsidiário de recálculo da RMI da aposentadoria por tempo de contribuição. Tempo Especial: 25 anos, suficientes à concessão da aposentadoria especial. Caracterização: exposição à eletricidade, acima de 250 Volts.
21 Estudo de Caso 03 - Solução Recurso cabível: o recurso cabível contra eventual decisão da TNU, contrária ao posicionamento adotado pelo STJ, seria o incidente de uniformização dirigido ao STJ (art. 14, 4º, da Lei /01) no prazo de 15 dias (úteis).
22 Estudo de Caso 04 Ação judicial proposta perante o JEF, requerendo o restabelecimento do auxílio-doença. A tutela antecipada foi deferida liminarmente. A perícia médica judicial concluiu, entretanto, pela capacidade da autora para o trabalho. A ação foi julgada improcedente em 1º grau, sendo revogada a tutela anteriormente deferida.
23 Estudo de Caso 04 Diante deste cenário, pergunta-se: a. Qual o recurso cabível contra a decisão interlocutória que defere ou indefere tutela antecipada? Qual o seu prazo? b. Mantida a decisão de improcedência, com trânsito em julgado, o INSS poderá obter a restituição dos valores pagos à título de auxílio-doença, em face da concessão da tutela antecipada?
24 Estudo de Caso 04 - Solução a. Qual o recurso cabível contra a decisão interlocutória que defere ou indefere tutela antecipada? Qual o seu prazo? O recurso cabível contra a decisão que indefere ou defere tutela antecipada é o previsto no art. 2º, inciso I e 1º, da Res. CJF 347/15, art. 5º, da Lei /01, no prazo de 10 dias (úteis).
25 Estudo de Caso 04 - Solução b. Mantida a decisão de improcedência, com trânsito em julgado, o INSS poderá obter a restituição dos valores pagos à título de auxílio-doença, em face da concessão da tutela antecipada?? Qual o recurso cabível contra um acórdão proferido pela Turma Recursal neste sentido? Qual seria o seu prazo? Posicionamento do STJ: REsp repetitivo /MT (pela devolução) e Embargos de Divergência em REsp /RS (dupla conformidade pela não devolução).
26 Estudo de Caso 04 - Solução Posicionamento do STF: ARE /DF e AI /MS - não há que se falar devolução. Contra acórdão da Turma Recursal o recurso interposto seria o Recurso Extraordinário (art. 102, da CF e art. 15 da Lei /01, no prazo de 15 dias (úteis), sob a alegação de afronta ao art. 1º, inciso III, da CF.
27 Estudo de Caso 05 Empregada doméstica pretende seja reconhecido como tempo de contribuição o período que fora registrada em CTPS, entretanto, sem o recolhimento das contribuições previdenciárias, para fins de aposentadoria. A 1ª Turma Recursal do JEF de São Paulo julga improcedente o pedido, mas há posicionamento favorável da 2ª Turma Recursal do JEF de São Paulo e da TNU sobre o tema. Analise o caso apontando a saída técnica para a sua solução, bem como o(s) recurso(s) cabíveis contra o acórdão da Turma Recursal.
28 Estudo de Caso 05 - Solução Tese: reconhecimento do tempo de contribuição independe do cumprimento da obrigação tributária pelo empregador doméstico (arts. 30, inciso V e 33, 5º, da Lei 8.212/91 e Súmula 75 da TNU). Recursos: incidente de uniformização regional e incidente de uniformização nacional (art. 14, 1º e 2º, da Lei /01) no prazo de 15 dias (úteis). Atenção para eventuais ED`s!
29 Estudo de Caso 06 Segurado aposentado por idade, após 05 anos de benefício, torna-se inválido, absolutamente dependente da supervisão de terceiros. Pergunta-se: teria direito ao acréscimo de 25%, conhecido como complemento de acompanhante, previsto no art. 45, da Lei 8.213/91? Analise o caso apontando a saída técnica para a sua solução, bem como o recurso cabível contra eventual decisão contrária no âmbito das turmas recursais.
30 Estudo de Caso 06 - Solução Tese: SIM!!! Nos termos do art. 45, parágrafo único, da Lei 8.213/91, o referido acréscimo de 25% é devido ao aposentado por invalidez que necessite da assistência permanente de outra pessoa, mesmo quando o valor do benefício principal esteja estabelecido no limite máximo legal. Daí se infere que, para a sua concessão, exige-se apenas a comprovação da necessidade de assistência e acompanhamento permanente do segurado inválido por terceira pessoa.
31 Estudo de Caso 06 - Solução O Anexo I ao Decreto 3.048/99, por seu turno, relaciona as situações em que o aposentado por invalidez terá direito à indenização de 25% prevista em seu artigo 45, e que são as seguintes: 1 Cegueira total. 2 Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta. 3 Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores. 4 - Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível. 5 Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível. 6 Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível.
32 Estudo de Caso 06 - Solução 7 Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social. 8 Doença que exija permanência contínua no leito. 9 Incapacidade permanente para as atividades da vida diária. Indubitável, ante a expressa previsão normativa, o fato de, consoante o princípio da seletividade, ter sido eleito como risco social hábil a ensejar a postulada percepção de complemento de acompanhante a circunstância de o segurado aposentado necessitar da assistência permanente de outra pessoa.
33 Estudo de Caso 06 - Solução Ocorre que ao estabelecer tal possibilidade apenas às aposentadorias por invalidez, em detrimento das outras espécies de aposentadoria, as normas disciplinadoras da matéria incorrem em vício de inconstitucionalidade, em razão do estabelecimento de tratamento diferenciado a segurados que se encontram na mesma situação, o que afronta tanto o princípio da universalidade da cobertura e do atendimento, quanto o próprio princípio da isonomia ou da igualdade, a revelar tratamento discriminatório, o que se afigura inadmissível.
34 Estudo de Caso 06 - Solução Destaca-se que, a um segurado aposentado por invalidez em decorrência de determinada enfermidade, da qual, entretanto, não decorra a necessidade de assistência permanente de outra pessoa, caso esta necessidade surja posteriormente, em razão de causa diversa da que determinou a concessão da aposentadoria por invalidez, não se perquire, em regra, consoante a práxis tanto na esfera administrativa, quanto na seara judicial, da necessidade de correlação entre ambas as causas, concluindo-se, em conformidade com as normas que regem a matéria, pela concessão do referido complemento ao segurado aposentado por invalidez.
35 Estudo de Caso 06 - Solução Destarte, daí se pode inferir que o risco social que se pretende contemplar reside efetivamente na necessidade da assistência permanente de outra pessoa - por si só - independentemente de eventual invalidez, das circunstâncias que a determinaram, bem como do momento em que esta surgiu.
36 Estudo de Caso 06 - Solução Assim, a lei, ao distinguir entre o beneficiário de aposentadoria por invalidez que necessite da assistência permanente de outra pessoa e o segurado que, apresentando a mesma necessidade, percebe outra espécie de aposentadoria, como ocorre no caso dos autos, estabelece discrímen, que se afigura, intolerável, injurídico e inconstitucional, uma vez que o risco social objeto de proteção consiste na necessidade da assistência permanente de outra pessoa, pouco importando se as condições determinantes de tal necessidade se tenham verificado após a concessão da aposentadoria por tempo ou por idade. (Processo , JEF do Rio Grande do Sul)
37 Estudo de Caso 06 - Solução Recurso afetado como repetitivo pelo STJ: PUIL 236/RS (as ações estão sendo suspensas em razão desta afetação). Precedente do STJ: REsp /SC (inviável). Posicionamento da TNU: perfeitamente viável (Processos , e ). Recurso: Incidente de uniformização nacional!
38 Estudo de Caso 07 Segurado aposentado (B42), aos 56 anos de idade, com 35 anos de contribuição reconhecidos pelo INSS. DIB fixada em Fator previdenciário de 0,72. Quando da análise do processo administrativo de concessão da aposentadoria é possível constatar que o INSS deixou de reconhecer como especiais, 10 anos trabalhados pelo segurado em exposição à ruído de 92 db (prova: PPP e LTCAT), sob a argumentação de utilização de EPI eficaz. Analise o caso apontando a saída técnica para a sua solução PRÁTICA.
39 Estudo de Caso 07 - Solução Níveis de ruído: REsp repetitivo /PR (80/90/85 db`s) STF: ARE , com repercussão geral reconhecida pelo STF. CRSS: Enunciado 21. TNU: Súmula 09. Pedido: recálculo da RMI, com aplicação do art. 29-C, da Lei 8.213/91.
40 Estudo de Caso 08 Segurado, com 60 anos de idade, ensino fundamental incompleto, trabalhador braçal, portador de hérnia discal L4- L5 L5-S1, requer, em ação judicial, a concessão de aposentadoria por invalidez com pedido subsidiário de restabelecimento de auxílio-doença. O laudo pericial concluiu pela incapacidade parcial e temporária do segurado, razão pela qual a ação foi julgada procedente para restabelecimento do auxílio-doença em 1º grau de jurisdição (JEF). Analise o caso apontando a saída técnica para a sua solução apontando o recurso cabível contra a sentença.
41 Estudo de Caso 08 - Solução Recurso cabível: Recurso contra Sentença (art. 5º da Lei /01), no prazo de 10 dias (úteis). Pedido: concessão da aposentadoria por invalidez, levandose em conta os fatores biopsicossociais. Precedentes do STJ e da TNU: AgRg no AREsp /MG, AgRg no REsp /MG e Súmula 78, da TNU, no que diz respeito ao portador de HIV).
42 Estudo de Caso 08 - Solução DIB: 1. Dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença (AgRg no AgRg no AREsp /MS). 2. Data da citação válida quando ausente prévio requerimento administrativo REsp /SP (em caso de não precedência de auxílio-doença).
43 Estudo de Caso 09 Menor sob guarda tem pedido administrativo de concessão de pensão por morte indeferido pelo INSS sob o argumento de que não é considerado dependente para fins previdenciários, na forma do art. 16, da Lei 8.213/91 (DER: ; óbito: ). Analise o caso apontando a saída técnica para a sua solução.
44 Estudo de Caso 08 - Solução STJ e TNU: RMS /MT, Rel. Min. Benedito Gonçalves. No julgamento o STJ reformulou sua orientação jurisprudencial a respeito do direito do menor sob guarda à pensão por morte. O entendimento agora é no sentido de que o Estatuto da Criança e do Adolescente deve prevalecer, assegurando-se o benefício ao menor sob guarda (RPPS) e PEDILEF Prescrição: REsp /AL (STJ). Atenção: REsp repetitivo /RS, aguardando julgamento! (STF, ADI 5083 aguardando julgamento) Ação judicial/pedido: Concessão!
45 Estudo de Caso 09 Ação judicial com pedido de concessão da aposentadoria por invalidez julgada improcedente sob o fundamento de que da análise do conjunto probatório restou constatada apenas a incapacidade parcial e temporária para o trabalho, o que daria ensejo a concessão do auxílio-doença, benefício não requerido na ação. Analise o caso apontando a saída técnica para a sua solução.
46 Estudo de Caso 09 - Solução STJ: é firme o posicionamento do STJ de que, em matéria previdenciária, deve-se flexibilizar a análise do pedido contido na petição inicial, não se entendendo como julgamento extra ou ultra petita a concessão de benefício diverso do requerido na inicial. (REsp /SP, REsp /RS, AgRg no REsp /SC). Medida prática: apresentação de recurso contra a sentença.
47 Estudo de Caso 10 Maria, beneficiária de pensão por morte desde agosto de 2017, requer a revisão de seu benefício, sob a alegação de que o seu falecido marido, aposentado por tempo de contribuição desde 2005, trabalhou em atividade especial por 10 anos antes de sua aposentadoria, especialidade esta, não reconhecida equivocadamente pelo INSS. O direito de Maria à revisão da pensão por morte já decaiu (art. 103, da Lei 8.213/91)?
48 Estudo de Caso 10 - Solução Contagem do prazo decadencial no caso de pensão por morte: o início do prazo decadencial se dá após o deferimento da pensão por morte, em decorrência do princípio da actio nata, tendo em vista que apenas com o óbito do segurado adveio a legitimidade do pensionista para o pedido de revisão, já que, por óbvio, não era titular do benefício originário, direito personalíssimo. (STJ, REsp /CE e TNU, Processo ) Atenção: para o STF (RE /PR) a matéria não possui repercussão geral, pois é infraconstitucional.
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