Prescrição e Decadência Aula 01

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1 Curso/Disciplina: Direito Civil (Parte Geral) Aula: e 01 Professor: Rafael da Mota Monitor: Ítalo Albanês Oliveira Bernardo e Aula Introdução e O tema e gera bastantes discussões no meio acadêmico. Por isso,professor sugere a elaboração de um quadro comparativo entre esses dois institutos. Assim, possibilitará uma melhor análise dos dois institutos como também entender as principais diferenças entre e. 2. Pontos de análise 2.1 Quanto ao Direito Envolvido A trabalha com Direitos Subjetivos Conceito de Direitos Subjetivos: É o poder que a lei confere à pessoa para exigir determinada prestação de outra pessoas. Está relacionada em exigir condutas, prestações (um fazer, um não fazer, um dar, um pagar) Ex. Um contrato de honorários. A partir do momento em que você contrata um advogado para patrocinar uma causa, surge para ele o Direito Subjetivo ao recebimento dos honorários que foram contratados. O Direito Subjetivo pode ser violado. É a partir da violação desse direito que, via de regra, começa a contagem de um prazo prescricional. A decadência trabalha com Direitos Potestativos Conceito de Direitos Potestativos: É a possibilidade que a pessoa tem de influenciar a esfera jurídica alheia. No exercício do Direito Potestativo, o seu titular não vai exigir condutas, não vai exigir prestações, simplesmente, ele vai influenciar a esfera jurídica alheia. Ex. O divórcio é um exemplo clássico de Direito Potestativo. O pedido de divórcio não depende da vontade do outro. Os Direitos Potestativos são invioláveis. Ninguém viola o direito potestativo de se divorciar. O titular os exerce quando bem entender para influenciar a esfera jurídica alheia. Obs: Os autores costumam dizer que os direitos potestativos são direitos sem pretensão, pois são insuscetíveis de violação.

2 2.2 Quanto à natureza Jurídica da Sentença Como a está necessariamente relacionada com o Direito Subjetivo, ora, a sentença que se pretende no exercício desse direito dentro de um determinado prazo prescricional é sempre uma sentença condenatória. Como a está relacionada com o Direito Potestativo, a sentença que se pretende no exercício desse direito, influenciando a esfera jurídica alheia, é sempre uma sentença constitutiva, ou desconstitutiva. Obs: Quando se pretende uma sentença declaratória está não possui prazo para exercício. Sentenças declaratórias podem ser requeridas a qualquer tempo 2.3 Quanto ao objeto O que a prescrição extingue? A Pretensão. A pretensão é um instituto que fica adormecido no interior do direito subjetivo. A pretensão acordará quando o direito subjetivo for violado surgirá a pretensão. Esta é a responsável por dar exigibilidade ao direito subjetivo, ou seja, permite ao titular desses direitos praticar atos coercitivos para garantir o seu direito. Ex. Contratação de um advogado tendo este fixado seus honorários em R$ 1.000,00 (mil reais). A partir da assinatura do contrato surge para o contratado o direito subjetivo aos honorários. Em caso de não pagamento na data fixada haverá violação do direito subjetivo do advogado de receber os honorários. O que a decadência extingue? O próprio Direito Potestativo. Quando se estuda as nulidades relativas (hipóteses de anulabilidade dos Negócios Jurídicos). A Anulabilidade do Negócio terá prazo decadencial. Se não exercer o direito potestativo para anular algum negócio, este se convalidará automaticamente uma vez que o direito potestativo foi extinto pelo decurso do tempo. Obs: Os prazos são fixados para o exercício da pretensão e não do direito. Quando começa a contagem do prazo prescricional para o exercício dessa pretensão?

3 1ª) corrente: A contagem do prazo prescricional tem início no momento em que o direito subjetivo é violado. Seguindo essa linha: Enunciado n 14 do Conselho da Justiça Federal: 1) O início do prazo prescricional ocorre com o surgimento da pretensão, que decorre da exigibilidade do direito subjetivo; 2) o art. 189 diz respeito a casos em que a pretensão nasce imediatamente após a violação do direito absoluto ou da obrigação de não fazer. Art. 189 do Código Civil: Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e ª) Corrente: Pautada na Boa-fé objetiva esta corrente é uma orientação mais contemporânea que a primeira e sustenta a Teoria da Actio Nata. De acordo com esta teoria, o início da contagem do prazo prescricional não se dá da data em que o direito subjetivo é violado, mas sim da data que o titular do direito toma ciência (conhecimento) da violação do direito subjetivo. Muitas vezes o titular do direito subjetivo violado não tem conhecimento deste fato. Ex: Dono de imóvel contrata imobiliária para administrar e alugar o referido bem. É possível que haja lesão sem comunicação do proprietário. A presente teoria está presente no STJ. Teoria da Actio Nata no Superior Tribunal de Justiça: AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº ES (2007/ ) ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - PRETENSÃO DE INDENIZAÇÃO CONTRA A FAZENDA NACIONAL ERRO MÉDICO DANOS MORAIS E PATRIMONIAIS PROCEDIMENTO CIRÚRGICO PRESCRIÇÃO

4 QÜINQÜÍDIO DO ART. 1º DO DECRETO N /32 TERMO INICIAL DATA DA CONSOLIDAÇÃO DO CONHECIMENTO EFETIVO DA VÍTIMA DAS LESÕES E SUA EXTENSÃO PRINCÍPIO DA ACTIO NATA. 1. O termo a quo para aferir o lapso prescricional para ajuizamento de ação de indenização contra o Estado não é a data do acidente, mas aquela em que a vítima teve ciência inequívoca de sua invalidez e da extensão da incapacidade de que restou acometida. Precedentes da Primeira Seção. 2. É vedado o reexame de matéria fático-probatória em sede de recurso especial, a teor do que prescreve a Súmula 07 desta Corte. Agravo regimental improvido.agrg no RECURSO ESPECIAL Nº ES (2007/ ) RECURSO ESPECIAL Nº MG ( ) RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. SEGURO DPVAT. TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DO CARÁTER PERMANENTE DA INVALIDEZ.NECESSIDADE DE LAUDO MÉDICO. 1. Para fins do art. 543-C do CPC: 1.1. O termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização, é a data em que o segurado teve ciênciainequívoca do caráter permanente da invalidez Exceto nos casos de invalidez permanente notória, a ciência inequívoca do caráter permanente da invalidezdepende de laudo médico, sendo relativa a presunção de ciência. 2. Caso concreto: Inocorrência de prescrição, não obstante a apresentação de laudo elaborado quatro anos após o acidente. 3.RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO. Súmula 278 STJ: O termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização, é a data em que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral. Teoria da Actio Nata no Código de Defesa do Consumidor Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. O CDC optou expressamente pela Teoria da Actio Nata quando se refere ao prazo prescricional da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou serviço. O Professor sugere que em uma prova objetiva deve-se seguir o que a lei estabelece. Já em relação a uma prova discursiva é recomendável seguir a Teoria da Actio Nata que já é bem trabalhada pelo STJ. O que é necessário lembrar é que tanto seguindo a primeira corrente (da lesão ou violação) quanto seguindo a segunda corrente (da ciência da lesão ou violação), as duas extinguem a pretensão e não o direito subjetivo. Ou seja, mesmo após o decurso do prazo prescricional se o devedor quiser voluntariamente pagar o credor terá o direito subjetivo de receber. Apenas não terá direito de exigir.

5 No Direito Obrigacional trata muito essa dinâmica quando se estuda a Teoria Dualista das Obrigações que divide a Obrigação em dois momentos: Shuld e o Haftung; Débito e Responsabilidade; Direito e Exigibilidade. Assim, a prescrição atua necessariamente na exigibilidade e o direito em si permanece intacto. 2.4 Quanto às Exceções Pessoais. Exceção Pessoal é qualquer direito de natureza personalíssima que o devedor pode opor em face do credor. Por exemplo uma compensação é uma exceção pessoal que o devedor pode opor em face do credor. São aplicáveis apenas na prescrição já que só são aplicadas quando se fala de direitos subjetivos. É o devedor exigindo prestações do credor. Logo, quando se tem um exercício de uma pretensão só é possível falar de exceções pessoais na prescrição pois não existe em relação a direitos potestativos. O art. 190 do Código Civil diz que as exceções pessoais prescrevem no mesmo prazo da pretensão. Assim se o credor tem cinco anos para cobrar uma dívida o devedor terá cinco anos para cobrar uma dívida. Art A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão. Seguindo esta dinâmica a Teoria da Actio Nata também é aplicada às exceções pessoais. Por muitas vezes o réu da ação só toma conhecimento da lesão ao seu direito na data em que toma ciência da ação proposta, ou seja, de sua citação no processo. Assim, as exceções pessoais também vão começar a contagem do prazo prescricional na data do conhecimento da lesão do direito pelo devedor. As exceções que o art. 190 do CC se refere são as chamadas exceções impróprias. Exceções Impróprias São aquelas dependentes ou não autônomas. Dependentes da pretensão do credor. Ex.O réu só tem o direito de compensar se o credor tem uma pretensão contra ele. Exceções Propriamente Ditas São independentes ou autônomas. São aquelas que independem da pretensão do credor. Essas exceções são imprescritíveis. Podem ser alegadas pelo devedor em qualquer momento. Ex. Alegação de pagamento direto ou alegação de coisa julgada. Ambas independem da pretensão do autor. Confirmando esse entendimento: Enunciado n 415 do CJF: O art. 190 do Código Civil refere-se apenas às exceções impróprias (dependentes/não autônomas). As exceções propriamente ditas (independentes/autônomas) são imprescritíveis.

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