ANÁLISE DA VIABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO DE UMA FILIAL PARA UMA FARMÁCIA: ANÁLISE DE CUSTOS E INVESTIMENTOS INICIAIS

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1 ANÁLISE DA VIABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO DE UMA FILIAL PARA UMA FARMÁCIA: ANÁLISE DE CUSTOS E INVESTIMENTOS INICIAIS RESUMO Dayana Carvalho da Silva¹ Carine de Oliveira² O objetivo deste estudo foi analisar os indicadores financeiros Payback, Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Presente Líquido (VPL), visando a viabilidade financeira da abertura de uma filial para uma farmácia de pequeno porte. A metodologia utilizada no trabalho foi uma pesquisa exploratória e a pesquisa descritiva e estudo de caso. O estudo foi aplicado em uma farmácia do município de Encruzilhada do Sul, e através dos cálculos de proporção com base na loja matriz adaptados para uma filial de menor porte. Posteriormente a projeção e levantamento dos dados realizaram-se o cálculo dos indicadores financeiros que demonstram que o projeto é economicamente viável. Palavras-chave: Viabilidade, Custos e Investimento. ABSTRACT The aim of this study was to analyze the financial indicators Payback, Internal Rate of Return (IRR ) and Net Present Value (NPV ), to the financial viability of opening a branch for a small pharmacy. The methodology used in the study was an exploratory and descriptive research and case study. The study was applied in a pharmacy in the city of South Crossroad, and through the proportion of calculations based on the store matrix adapted for a smaller branch. Later the projection and collection of data carried out the calculation of financial indicators that show that the project is economically viable. Key-words: Feasibility, costs and investment. Graduanda em Ciências Contábeis- Faculdade Dom Alberto 2 Orientador do trabalho 1 INTRODUÇÃO O cenário econômico atual está em constante oscilação, neste sentido as empresas precisam estar atentas as mudanças para que não fiquem fragilizadas, é importante que estas busquem condições e alternativas para aumentarem suas receitas. Neste contexto, iniciou-se um estudo sobre a viabilidade financeira da abertura de uma filial para uma farmácia de pequeno porte, analisando através dos

2 indicadores Payback, TIR e VPL o tempo de retorno do investimento e os custos iniciais para a implantação do negócio. Cabe ressaltar que as micro e pequenas empresas que desejam competir com as empresas maiores precisam buscar maneiras de se manterem neste mercado, com planejamento e precisão em suas decisões, e para que ela alcance os resultados esperados é necessário um longo trabalho. Não se pode apenas pensar um manter uma situação confortável, é necessário agir de maneira que a empresa atue de forma ativa e competitiva. Neste contexto, iniciou-se um trabalho pesquisa que tem como problema de pesquisa: Qual a viabilidade da abertura de uma filial para uma farmácia, como forma de ampliação dos negócios, através da verificação dos custos, analisando os investimentos iniciais? Este estudo tem como objetivo geral analisar a viabilidade da implantação de uma filial para uma farmácia de pequeno porte. Já os objetivos específicos compreendem analisar os gastos iniciais para a abertura da filial, seus custos, investimentos e despesas, verificar através da análise dos custos se é viável ou não para a proprietária abrir uma filial e avaliar os indicadores financeiros para avaliar a viabilidade do projeto. Justifica-se a realização deste estudo viabilizar a abertura de uma filial para uma farmácia, minimizando os riscos através do estudo de verificação e análise dos indicadores financeiros. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Contabilidade de Custos na atividade comercial Em um mercado tão competitivo no qual as empresas estão inseridas, há uma grande exigência para o controle dos custos, é de extrema importância o controle pelos gestores para não incorram situações inesperadas ou que fiquem fora do planejado. 2.2 Objetivos da Contabilidade de Custos Conforme Megliorini (2007), a Contabilidade de Custos dá subsidio para várias áreas de controle dentro da organização, sendo este controle fundamental para que o lucro seja alcançado. A Contabilidade de Custos se destina a gerar informações que são importantes para que a empresa gerencie seus setores e produza informações necessárias para a que a gestão seja realizada de maneira a alcançar o desempenho desejado.

3 Conforme Leone (2000), a Contabilidade de Custos opera a propósito da empresa, seja junto aos seus produtos, junto aos serviços, itens operacionais e nos itens administrativos que constroem toda a sua estrutura organizacional. A Contabilidade de Custos dá suporte nos mais diversos problemas da empresa, como na formação do preço dos produtos, na margem de contribuição dos itens a serem vendidos, o preço dos produtos em determinados momentos inesperados e outros demais problemas voltados à elaboração dos orçamentos. 2.3 Classificação da Contabilidade de custos Para Leone (2000), o planejamento dentro da empresa pode ser feito utilizando os custos fixos, os custos variáveis, os custos semivariáveis e outros custos existentes, a utilização correta destes custos auxilia no processo decisório. A classificação dos custos deve ser dividida segundo a necessidade da empresa, pois eles irão atender e auxiliar nas mais diversas finalidades do processo de planejamento dentro da organização. Abaixo segue a classificação dos custos conforme suas características: Custos fixos: Conforme Megliorini (2007), os custos fixos não irão ser alterados independentemente da quantidade de produtos fabricados ou vendidos dentro da empresa até determinada quantidade, eles continuarão inalterados. Custos Variáveis: Os custos variáveis conforme Bertó e Beulke (2006) são custos que serão alterados conforme o volume de produção ou venda dentro da empresa. Os custos variáveis irão ser alterados se o volume de produção também aumentar. Custos Semivariáveis: Para Leone (2000) os custos semivariáveis são custos que tem influência fixa e também variável, estes são comumente utilizados dentro da empresa, em alguns momentos estes custos poderão ser fixos e em momentos poderão ser variáveis. Um exemplo de custo semivariável citado Megliorini (2007) é à conta de energia elétrica, onde taxa é considerada como custo fixo, já sua utilização é considerada um custo variável, pois em cada mês os valores variam de acordo com a necessidade de utilização dentro da empresa. 2.4 Classificação pela facilidade de alocação

4 Segundo Bornia (2010), é importante classificar os custos de forma correta para que auxiliem no processo decisório dentro da empresa, neste sentido temos os custos diretos e indiretos Custos diretos e custos indiretos Para Leone (2000, p. 49), custos diretos são aqueles custos que podem ser facilmente identificados com o objeto de custeio. São custos diretamente identificados a seus portadores. Para que seja feita a identificação, não há necessidade de rateio. Os custos diretos estão interligados com as despesas com matéria-prima, com a mão de obra direta e outros custos que são aplicados aos produtos e serviços.conforme Bornia (2010, p.21) custos diretos são aqueles facilmente relacionados com as unidades de alocação de custos (produtos, processos, setores, clientes, etc) Exemplos dos custos diretos em relação aos produtos são a matéria-prima e a mão de obra direta. Já os custos indiretos segundo Bornia (2010, p.21), os custos indiretos não podem ser facilmente atribuídos às unidades, necessitando de alocações para isso. Exemplos de custos indiretos em relação aos produtos são a mão de obra indireta e o aluguel. Os custos indiretos estão diretamente vinculados com os materiais secundários, a mão de obra, as despesas com a fabricação e quaisquer outros custos que estejam ligados ao serviço ou ao produto. Estes estão diretamente envolvidos, pois dependem dos cálculos para apropriação. 2.5 Os Custos como instrumento de controle e planejamento Devido à competitividade do mercado atual, as empresas precisam de excelência em controle, planejamento e gestão. A organização independente do ramo que atue, precisa de controle e planejamento de seus custos. Seja a empresa de pequeno porte, grande porte, uma microempresa ou até mesmo um trabalhador autônomo, se não tiverem controle de seus custos, estarão sujeitos a vários problemas futuros. Para enfrentar as dificuldades de mercado e as suas diversas alterações as empresas precisam de planejamentos e orçamentos, assim, as empresas conseguem agir de forma mais eficaz em suas ações e tem um melhor desempenho de suas atividades, reduzindo assim as adversidades do mercado. Conforme Bornia (2010), utilizar os custos no processo de decisão dentro da organização é um ponto importante, eles auxiliam no planejamento do lucro e na análise

5 das vendas. O conjunto de procedimentos, que podemos chamar de custo-volume-lucro, é fator determinante no lucro, provocado pelo volume total de quantidade vendida e os seus custos. Maher (2001) discorre que o custo-volume-lucro estão diretamente ligados no processo de tomada de decisão, os departamentos se unem e fornecem as informações necessárias no processo decisório. Os custos variam de acordo com o volume de produção, e é preciso avaliar quais custos que não se alteram quando há alteração no volume de vendas. 2.6 Investimento Inicial Para Gitman (2010), o primeiro passo quando se pensa em desenvolver um projeto de investimento é colocar todas as idéias deste projeto em exposição para os demais sócios, para que os mesmos possam também complementar a idéia e verificar a viabilidade deste investimento. A etapa posterior a esta seria analisar os projetos viáveis para sua realização efetiva e sem há caixa suficiente para realização do projeto e seu investimento inicial até a geração efetiva do lucro. Conforme Assaf Neto; Lima (2009, p.359), o desembolso inicial refere-se ao volume gasto de capital (saída efetiva de caixa) e direcionado à geração de resultados operacionais futuros. Serão considerados inicialmente todos os gastos necessários para que a empresa inicie seu funcionamento, seja na aquisição de material de expediente, equipamentos, despesas com pessoal, máquinas, prédios e quaisquer outros custos necessários. Neste sentido, cada investimento a ser realizado será objeto de estudo específico de sua rentabilidade e das alternativas possíveis, identificando as necessidades de recursos de terceiros para ter base para os novos investimentos e toda a sua estrutura de capital inicial Métodos de avaliação da rentabilidade Conforme Assaf Neto; Lima (2009) podemos considerar dois grupos nos métodos de análise de investimentos: aqueles que não levam em conta o valor do dinheiro no tempo e aqueles que utilizam essa variação através do fluxo de caixa Payback

6 Conforme Gitman (2010, p. 366) os períodos de payback são normalmente usados para avaliar propostas de investimento de capital. Ou seja, o período de payback é estimado no tempo necessário para que a empresa consiga recuperar o investimento inicial realizado em seu projeto. Complementando Assaf Neto; Lima (2009, p.378), coloca que o período de payback, de aplicação bastante generalizada consiste na determinação do tempo necessário para que o investimento inicial seja recuperado pelas entradas de caixa promovidas pelo investimento. Conforme Gitman (2010) como todo o projeto de análise, deve-se determinar um período máximo de aceitação para o período de payback, este tempo deve ser determinado pelos gestores da empresa, também devem ser levados em conta alguns fatores como o tipo de projeto que está sendo executado e sua percepção de risco Valor presente líquido (VPL) Conforme Assaf Neto; Lima (2009, p. 380), a medida do valor presente líquido (VPL) é obtida pela diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa, previstos para cada período do horizonte de duração do projeto, e o valor presente do investimento (desembolso de caixa). Podemos considerar que os projetos os quais tiveram seu valor presente líquido positivo são possuem rentabilidade, aqueles que o valor presente líquido for negativo não possuem rentabilidade. Quando usamos o valor presente liquido (VPL) para tomar decisões de aceitaçãorejeição, os critérios são os seguintes: Se o VPL for maior que $0,00, aceitar o projeto. Se o VPL for menor que $0,00, rejeitar o projeto. Se o VPL for maior que $0,00, a empresa obterá um retorno maior que o custo do seu capital. Isso aumentaria o valor de mercado da empresa e, portanto, a riqueza de seus proprietários, em um valor correspondente ao VPL (GITMAN, 2010, p.370). Segundo Maher (2010), para poder calcular o valor presente líquido de um projeto teremos basicamente três estimativas possíveis, ou seja, as quantias dos fluxos de caixas futuros, qual a época de ocorrência desse fluxo de caixa e sua taxa de desconto. Considerando estes aspectos, provavelmente pode ser que haja algum erro nas estimativas desses três itens, isso se dá porque o VPL possui sensibilidades diferentes para esses erros.

7 Taxa interna de retorno (TIR) Conforme Maher (2001 p.781), é a taxa que faz que o valor presente das saídas de caixa de um projeto seja igual ao valor presente das saídas. Isso se opõe ao método do valor presente líquido, que emprega uma taxa de desconto predeterminada. A taxa interna de retorno (TIR) é a taxa de juros que se espera que um projeto renda durante sua vida. Se a taxa interna de retorno fosse utilizada como o custo de capital para descontar fluxos de caixa de projetos, o valor presente líquido do projeto seria igual a zero e segundo. Conforme Assaf neto; Lima (2009), o método de taxa interna de retorno representa a taxa de retorno que se iguala, em determinado momento (geralmente usa-se a data de início do investimento momento zero), as entras com as saídas previstas de caixa. Para avaliação de propostas de investimento, o cálculo da taxa interna de retorno requer, basicamente, o conhecimento dos momentos de dispêndio de capital (ou dispêndios se o investimento prevê mais de um desembolso de caixa) e dos fluxos de caixa líquidos incrementais gerados pela decisão Fluxo de caixa Segundo Ferreira (2005 p.50), o fluxo de caixa visa demonstrar o acréscimo financeiro da companhia em determinado período. O saldo contemplará todos os valores que se realizam em curto prazo, isto é, em menos de 90 dias e poderá ser apurado de forma direta ou indireta. Os fluxos de caixa são o podem ser considerados como foco principal do gestor financeiro, seja na gestão das finanças rotineiras, seja no planejamento e tomada de decisões a respeito da criação de valor para o acionista. 3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS A metodologia de pesquisa é fundamental para descrever a abordagem e o desenvolvimento do problema, ela dá embasamento para o estudo de caso. Conforme Marconi e Lakatus (2011, p, 43), toda a pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregadas. Analisando os objetivos da pesquisa, pode-se considerar dois tipos, a pesquisa exploratória e a pesquisa descritiva. Os dois tipos de pesquisa são relevantes para a interpretação dos dados que foram coletados e a fundamentação do estudo de caso. Para

8 Silva (2003, p. 65) a pesquisa exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, para torná-lo mais explícito ou para construir hipóteses. A pesquisa descritiva se dá por meio de um estudo de caso, que desenvolve através da pesquisa sobre o assunto que se faz sem a interferência nos contextos ou fatores, a pesquisa descritiva é a coleta de dados e posteriormente a análise dos mesmos. A abordagem do problema pode ser de forma quantitativa ou qualitativa. Neste trabalho de pesquisa temos uma abordagem quantitativa, principalmente pela forma com que a coleta de dados foi realizada, através de observação e questionários não estruturados. Na pesquisa quantitativa conforme Marconi e Lakatus há um levantamento de dados, que são avaliados numericamente e há uma análise estatística dos mesmos, porém antes de verificar se é uma pesquisa quantitativa ou qualitativa, deverão ser abordados todos os dados coletados para defini-los. 4 COLETA E ANÁLISE DE DADOS 4.1 Descrição da amostra O presente trabalho está sendo realizado na Farmácia Brasil, localizada na Praça Silvestre Correa, nº83, município de Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, inscrito no CNPJ NºCNPJ / A empresa já possui uma filial localizada em um dos bairros do município e a ideia é analisar os dados verificar se há a viabilidade da abertura de mais um ponto de atendimento. 4.2 Investimentos Iniciais necessários para a abertura de uma farmácia Para viabilizar a realização deste projeto a empresa precisa ter uma boa quantia em dinheiro para iniciar o seu funcionamento, ou seja, possuir capital de giro necessário, pois nos primeiros meses ou anos até o fluxo de movimento iniciar a proprietária terá despesas a pagar e o faturamento pode não ser suficiente para arcar com todos os gastos e despesas, pois não se sabe previamente qual o período necessário para o retorno deste investimento.

9 Tabela 1 Investimento Inicial INVESTIMENTO INICIAL Fachada R$1.300,00 Computador e impressora R$5.846,90 Prateleiras (Móveis) R$14.107,00 Programa R$900,00 Reformas gerais no prédio R$20.000,00 Estoque R$ ,00 Total R$ ,90 Fonte:Elaborado pelo autor.

10 4.3 Custos - Fixos e variáveis Os custos mencionados no fluxo de caixa foram calculados com base na loja matriz por meio de cálculos de proporção comparando com a filial já existente. Os custos fixos são aqueles que não vão variar de acordo com o faturamento. O gerenciamento dos custos define o sucesso ou fracasso de uma empresa, a necessidade de identificá-los é necessária para que o lucro seja mensurado corretamente e não se tenha apenas o olhar sobre o faturamento. Todos os custos estão calculados com base na loja matriz através de cálculos de proporção por ser uma loja menor e com um menor número de funcionários. A farmácia terá com despesa de folha de pagamento o custo referente a duas funcionárias, uma farmacêutica e uma funcionária responsável pelo atendimento em geral. Na tabela do fluxo de caixa são pode-se verificar todos os custos fixos do estudo de caso. Os custos variáveis são os custos que dependem do volume das vendas para que sejam calculados, ou seja, são estimados mensalmente. A proprietária estima um custo mensal com compras de 50%. 4.4 Faturamento O faturamento será estimado com base na loja matriz, através de cálculo de proporção e estimativa realizado em conjunto com a proprietária da farmácia. Estima-se um crescimento em torno de 5,9% no segundo ano e 2,2% no terceiro das receitas. Os percentuais considerados para a projeção de faturamento levam em conta o mercado financeiro instável no qual o país se encontra e devido a farmácia possuir o programa do governo Farmácia Popular, deve haver precaução quando ao cancelamento do programa e a queda nas vendas. 4.5 Fluxo de caixa No fluxo de caixa verifica-se o resultado das demonstrações dos resultados da pesquisa realizada, a partir dos resultados dos investimentos iniciais, custo fixo, custo variável e as receitas esperadas para o primeiro ano de funcionamento.

11 Tabela 02 Fluxo de caixa ANO 1 FLUXO DE CAIXA JAN FEV MAR ABR MAI JUN Investimento Total Inicial Saldo Final Entradas Vendas TOTAL DE ENTRADAS Saídas Custo Variável Salários 3666, , , , , ,82 Encargos Adicionais 1026, , , , , ,71 Marketing Aluguel Energia Água Telefone/Internet Sistema Informática Material Limpeza Material de expediente Contador Despesas Bancárias 31,9 31,9 31,9 31,9 31,9 31,9 Custos com a Rede 277,2 277,2 277,2 277,2 277,2 277,2 Impostos TOTAL DE SAIDAS Saldo Final FLUXO DE CAIXA JUL AGO SET OUT NOV DEZ Investimento Total Inicial 0 Saldo Final Entradas Vendas TOTAL DE ENTRADAS Saídas Custo Variável Salários 3666, , , , , ,82 Encargos Adicionais 1026, , , , , ,71 Marketing Aluguel Energia Água Telefone/Internet Sistema Informática

12 Material Limpeza Material de expediente Contador Despesas Bancárias 31,9 31,9 31,9 31,9 31,9 31,9 Custos com a Rede 277,2 277,2 277,2 277,2 277,2 277,2 Impostos TOTAL DE SAIDAS Saldo Final Fonte: Elaborado pelo autor. Através do fluxo de caixa acima é possível que a empresa visualize sua projeção de ganho para o primeiro ano de funcionamento, seus custos fixos, variáveis, e todas as demais despesas. Diante disso é possível verificar que através dos valores representados, a empresa não ficará negativa em nenhum mês. Os fluxos de caixa do ano dois e ano três são respectivamente R$ ,00 e R$ ,00. 5 Indicadores financeiros A análise dos dados foi baseada a partir da coleta de dados e posteriormente a verificação dos indicadores financeiros para possibilitar a análise financeira do investimento. 5.1 Valor Presente Líquido (VPL) O Valor Presente Líquido (VPL) é um indicador que facilita ao investidor a ter a tranqüilidade sobre a viabilidade e o retorno de um investimento, pois devido ao mercado financeiro atual é necessário um longo processo de análise para a tomada de decisão sobre a possibilidade de não aplicar valores e investir na abertura de um novo negócio. Tabela 03 VPL ANOS Fluxo acumulado Valor presente Fluxo acumulado Investimento inicial -R$ ,90 R$ ,90 Projeção de ganho 1 R$68.687,53 R$57.239,61 R$ ,29 2 R$ ,03 R$95.484,05 R$10.569,76 3 R$ ,28 R$ ,83 R$ ,59 Fonte: Dados conforme pesquisa bibliográfica. Como podemos observar através da tabela que representa o Valor Presente Líquido (VPL), o projeto demonstrou-se viável para a investidora, pois considerando

13 o investimento inicial do projeto, o mesmo terá um retorno positivo, neste caso conforme (GITMAN, 2010, p.370), VPL>0 = aceitar o projeto. 5.2 Taxa Interna de retorno TIR A taxa interna de retorno é outro importante indicador que avalia o dinheiro no tempo, neste caso podemos considerar a tabela abaixo que demonstra os investimentos realizados e o tempo de retorno do mesmo. Tabela 04 TIR Anos Fluxo descontado Investimento anual -R$ ,90 Projeção de ganho anual Ano 1 R$ ,53 Projeção de ganho anual Ano 2 R$ ,03 Projeção de ganho anual Ano 3 R$ ,28 Fonte: Dados conforme pesquisa bibliográfica. Considerando que a taxa interna de retorno ficou com um percentual de 61,40%, pode-se considerar a viabilidade do projeto, pois a taxa mínima esperada pela sócia era inicialmente de 25% (percentual definido com base nos indicadores de mercado). Este percentual se torna importante devido ao risco que um projeto tem de dar errado nos primeiros anos, os sócios precisam ter indicadores que evidenciem a viabilidade para que o risco seja minimizado. Projeto aceito, pois considerando o autor Gitman, (2010, p.371), se a TIR for maior que o custo de capital, aceitar o projeto. Esses resultados devem elevar o valor de mercado e, assim aumentar a riqueza dos proprietários. 5.3 PAYBACK Descontado. Para análise da viabilidade do projeto calculou-se o Payback Simples e Tabela 05 Payback Simples Fluxo descontado Fluxo acumulado Investimento Inicial -R$ ,90 -R$ ,90 Projeção de ganho Ano 1 R$ ,53 -R$ ,37 Ano 2 R$ ,03 R$ ,66

14 Ano 3 R$ ,28 R$ ,95 Fonte: Dados conforme pesquisa bibliográfica. Tabela 06 Payback Descontado ANOS Fluxo descontado Valor presente Fluxo acumulado Investimento Inicial -R$ ,90 -R$ ,90 Projeção 1 R$ ,53 R$ ,61 -R$84.914,29 2 R$ ,03 R$ ,05 R$10.569,76 3 R$ ,28 R$ ,83 R$ ,59 Fonte: Dados conforme pesquisa bibliográfica. É possível perceber após o cálculo do Payback, que o retorno do investimento será inferior a três anos, ou seja, Payback descontado com retorno em 1 ano, 10 meses e 20 dias tempo considerado viável para o investimento proposto.. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho de pesquisa teve como principal objetivo analisar a viabilidade de implantação de uma filial para uma farmácia de pequeno porte, por meio da análise dos custos e investimentos iniciais necessários para a realização do projeto. Ao longo do estudo foram aplicados alguns indicadores como a TIR (Taxa Interna de Retorno), o VPL (Valor Presente Líquido) e o PAYBACK, para que o projeto tivesse embasamento necessário para alcançar seus objetivos específicos. Analisando os três indicadores financeiros calculados no projeto é possível perceber que o mesmo se tornou viável diante dos dados coletados na empresa e também através de toda análise financeira e de mercado realizada tem-se um resultado positivo. Percebe-se que o capital investido pela proprietária terá retorno em menos de três anos conforme as projeções e análise do fluxo de caixa da empresa. Os objetivos do trabalho foram inicialmente alcançados, pois os indicadores colaboraram para a análise de todos os gastos, custos iniciais e investimento que a proprietária precisará realizar para a implantação da sua nova filial, sendo que o objetivo para a mesma é a expansão do negócio e aumento das suas receitas mensais. O trabalho em geral demonstrou-se viável, observa-se que o investimento na abertura de mais um ponto de atendimento lhe trará retorno diante

15 de vários indicadores que foram apresentados na realização do projeto, como o Payback, a Taxa Interna de Retorno, e o Valor Presente Líquido. Entende-se que mesmo diante dos dados apresentados os resultados podem ser analisados considerando outros fatores, como a abertura de uma filial e a implantação de uma farmácia de manipulação, ou uma filial em outro ponto de atendimento, que exija a contratação de um número maior de funcionários e o investimento fixo com valor superior ao estudado. REFERENCIAS ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti; Curso de Administração Financeira. São Paulo: Editora Atlas S.A., BERTO, Dalvio José; Beulke, Rolando; Gestão de Custos. 1ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, BORNIA, Antonio Cezar; Análise Gerencial de Custos, Aplicação em empresas modernas. 3ªed. São Paulo: Editora Atlas, FERREIRA, José Antonio Stark, Finanças Corporativas. 1ª ed. São Paulo: Editora Pearson Prentice Hall, GITMAN, Lawrence J.; Princípios de Adminstração Financeira. 12ª ed. São Paulo: Editora Pearson Prentice Hall, LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de Contabilidade de Custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000 MAHER, Michael; Contabilidade de Custos. 1 ed.2ªreimp. São Paulo: Editora Atlas S.A MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Editora Atlas S. A., MEGLIORINI, Evandir. Análise de Gestão. 2ªed. São Paulo: Editora Pearson Prentice Hall; SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da; Metodologia de Pesquisa Aplicada à Contabilidade: Orientações de Estudos, projetos, artigos, relatórios, monografias, dissertações, teses. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2003.

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