DAS TERRAS DOADAS OUVI DIZER: DOAÇÃO DE SESMARIAS NA FRONTEIRA DO IMPÉRIO, CAPITANIA DO RIO GRANDE ( ) 1

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1 DAS TERRAS DOADAS OUVI DIZER: DOAÇÃO DE SESMARIAS NA FRONTEIRA DO IMPÉRIO, CAPITANIA DO RIO GRANDE ( ) 1 Elenize Trindade Pereira 2 Resumo: O Auto de Repartição das terras do Rio Grande apresenta o levantamento das primeiras 186 sesmarias doadas na capitania de 1600 a 1614, contendo informações como o nome do sesmeiro, extensão e localização das terras e as possíveis atividades econômicas desenvolvidas. Este levantamento é resultado de uma ordem régia expedida pelo rei Filipe II ( ) que mandou repartir as sesmarias da capitania que fossem de extensão exorbitante e não estivessem cumprindo com a obrigação de cultivar e povoar a terra, como constava na legislação sesmarial. Este conjunto de informações é de suma importância para compreender a dinâmica territorial e investigar as primeiras levas migratórias que povoaram a capitania do Rio Grande, bem como os conflitos por terra entre os primeiros colonizadores. Palavras-chaves: Sesmarias. Rio Grande. Conflitos de terra. Abstract: The Land Act of Rio Grande presents a survey of the first 186 allotments donated to the captaincy between 1600 and 1614 and contains information such as the name of the sesmeiro, extent and location of land, and possible economic activities that were developed on the land. This survey is the result of a royal order issued by king Philip II ( ) who ordered to land to be divided because the captaincy grants were excessively large and did not comply with the obligations to cultivate and populate the land as required by sesmarial legislation. This information is extremely important for understanding the spatial dynamics of the captaincy of Rio Grande, investigating the first migratory waves that populated the captaincy of Rio Grande, and exposing conflicts over land among the first settlers. Keywords: Sesmaria. Rio Grande. Land conflicts. INTRODUÇÃO O processo de colonização da América portuguesa teve no seu cerne estrutural a política de doação de sesmarias visando o povoamento branco e o incentivo ao cultivo da 1 Recebido em 16/05/2014. Aprovado em 13/07/ Graduanda em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A autora também integra o Laboratório de Experimentação em História Social (LEHS) do departamento de história da UFRN. elenizetp@gmail.com. Trabalho orientado pela professora doutora Carmen Margarida Oliveira Alveal, professora adjunta do departamento de História da UFRN.

2 Elenize Trindade Pereira terra para o sustento da Coroa. Tal instituto foi amplamente utilizado nos espaços conquistados, influenciando na configuração da organização territorial das diversas colônias no ultramar. Hoje, as informações contidas nas cartas de sesmarias fornecem um panorama sobre a dinâmica da vida colonial, constituindo-se assim em documentos importantes para os estudiosos do período colonial. Assim, o objetivo desse artigo é analisar a implementação do sistema sesmarial na capitania do Rio Grande no início do século XVII tendo como base as informações do Translado do Auto de Repartição das Terras do Rio Grande 3, documento detentor de informações privilegiadas sobre as primeiras doações de sesmarias e a formação do espaço colonial da capitania no período Filipino ( ). Tal período foi marcado por uma nova configuração da estrutura institucional colonial portuguesa reforçando a base da estrutura administrativa que vigeu durante séculos. Uma dessas mudanças diz respeito ao aumento da fiscalização sobre as doações de sesmarias e a redistribuição de terras não aproveitadas na América portuguesa. A CONQUISTA A ocupação do imenso território da colônia se deu a partir da divisão em capitanias hereditárias: imensas extensões de terra doadas a particulares que deveriam povoar, proteger e administrar o território. No caso da capitania do Rio Grande, a doação foi destinada a João de Barros, feitor das Casas de Mina e da Índia, em O donatário e seus filhos tentaram por duas vezes ocupar a capitania, mas não lograram êxito devido a reação dos indígenas que habitavam a terra. Os índios Potiguara dominavam a faixa litorânea da capitania e não estavam sozinhos na luta de resistência. Os franceses exploravam plantações de pau-brasil na região e se juntaram aos índios para combater os portugueses (CASCUDO, 1999, p. ). Diante da ameaça estrangeira, o rei retomou a possessão do Rio Grande, indenizou a família de João Barros e emitiu ordens aos capitães mor de Pernambuco e Paraíba, Manuel Mascarenhas Homem e Feliciano Coelho, para que organizassem uma expedição armada, marítima e terrestre, para a conquista do Rio Grande. A conquista só ocorreu em 1598 e foi consolidada no ano seguinte graças a um acordo de paz realizado entre os chefes indígenas e os colonizadores, na Paraíba em 11 de 3 TRASLADO do Auto de Repartição de Terras do Rio Grande. Revista do IHGRN, v.7, n. 1 e 2,p ,

3 Das terras doadas, ouvi dizer junho de Dentre os chefes da expedição terrestre estava Jerônimo de Albuquerque, organizador do processo de paz com os índios (TAVARES DE LIRA, 1982). Feitas as pazes com os Potiguara, foi iniciada a construção da Fortaleza dos Reis Magos que teve como primeiro capitão Jerônimo de Albuquerque, nomeado pelo líder da expedição conquistadora, Manuel Mascarenhas Homem, em 1598 (POMBO, 1922). O cargo de capitão-mor foi exercido provisoriamente por Mascarenhas Homem que também era capitão-mor de Pernambuco. No entanto em 1600, João Rodrigues Collaço exerceu a função de capitão-mor do Rio Grande provisoriamente atendendo à ordem do Governador-Geral, mas neste momento quem exercia de fato a função de capitão-mor era Jerônimo de Albuquerque. Este pleiteou ao rei o cargo de capitão-mor efetivo, conseguindo em 1603 a nomeação. 4 Assim, coube ao novo capitão-mor cuidar da demarcação da futura cidade e da povoação. Segundo Cascudo, junto com a fundação da cidade em dezembro de 1599, foi fundada a Igreja Matriz em um terreno elevado distante do forte meia légua (na atual Praça André Albuquerque Maranhão). Nesta localidade, Jerônimo de Albuquerque demarcou os limites da cidade com cruzeiros de posse. Cidade, aliás, que adquiriu o status de cidade por ter sido fundada no período filipino, já que a Coroa espanhola criava cidades ao invés vez de vilas. A organização política da capitania só foi consolidada com a criação da Câmara para a administração municipal da Cidade do Natal que ocorreu devido aos pedidos dos moradores que recorreram ao Governador-Geral Diogo de Meneses ( ) pedindo modos de governança. Este indicou um juiz ordinário, vereador, escrivão da câmara, procurador do conselho e o procurador dos índios. A doação de sesmarias foi um incentivo para atrair pessoas de outras capitanias para ocupar o território, cultivar a terra e investir principalmente em cana-de-açúcar. A legislação sesmarial aplicada na colônia determinava a concessão de terras para pessoas que pudessem povoar e cultivar a terra em determinado período de tempo. No entanto, ocorreram alguns abusos cometidos por doadores e sesmeiro no que tange ao uso da terra. O caso da capitania do Rio Grande não foi diferente. O Auto de Repartição consiste no levantamento das sesmarias doadas na capitania do Rio Grande de1600 a A elaboração deste levantamento é resultado de uma averiguação e repartição das terras feita por Alexandre de Moura, capitão-mor de 4 Notas explicativas do Auto de Repartição do Rio Grande. Revista do IHGRN, v.7, n.1 e 2, p , Disponível em < em 16 de mar

4 Elenize Trindade Pereira Pernambuco no período, pelo ouvidor-geral Manuel Pinto da Rocha e pelo desembargador Afonso Garcia Tinoco, por ordem do rei Felipe II ( ) por meio da provisão 6 real de 12 de setembro de Na provisão constavam reclamações do rei, que, informado por meio de denúncia, de não se sabe quem, foi informado que alguns moradores da capitania não estavam cumprindo com o dever de cultivar a terra recebida por doação, ocasionando assim prejuízos para a fazenda real tendo em vista o pagamento do dízimo sobre a terra. Além disso, o rei considerou exorbitante a quantidade de terras doadas pelo capitão mor Jerônimo de Albuquerque ( ) aos seus filhos Matias e Antônio Albuquerque, que segundo a denúncia, não cumpriram com a obrigação de cultivar as terras. Desse modo, o rei mandou que se dividissem pela metade estas terras e que a outra metade fosse repartida entre pessoas que pudessem cumprir com a obrigação de cultiválas. Ainda sobre as reclamações do rei, o mesmo tomou conhecimento de que os religiosos da Companhia de Jesus receberam dez léguas de terra, nas quais somente fizeram dois currais de gado. Cabe salientar que a regulamentação jurídica baseada no Código Filipino, Título XI, permitia que religiosos possuíssem bens de raiz e fossem isentos do pagamento de tributos. No entanto, esta isenção era permitida somente para bens de raiz que garantissem apenas o sustento dos religiosos 7. A quantidade de terras que a Companhia de Jesus recebeu no Rio Grande extrapolava o sustento deles, 10 léguas de terra para manter dois currais de gado sem o pagamento de tributos representava um prejuízo considerável para a Fazenda Real. Os padres ainda receberam mais quatro doações neste período. Assim, o rei ordenava que se reduzissem as terras dos padres da Companhia e de todos aqueles que tivessem quantidade exorbitante de terras e não as tiverem cultivado devidamente. O rei ainda se mostrou benevolente para com as pessoas que fizeram benfeitorias mesmo que fora do tempo determinado, permitindo que elas ficassem com as terras. A polêmica sobre as terras doadas por Jerônimo de Albuquerque aos seus filhos Antônio de Albuquerque e Mathias de Albuquerque diz respeito à extensão das terras, que, segundo consta no Auto de Repartição, era de braças em quadra, na várzea do Cunhaú e também ao fato de a mesma não ter sido cultivada, segundo a denúncia. De 6 Provisão de Sua Magestade pello Conselho das Yndias sobre a repartição das terras do Ryo Grande. Revista do IHGRN, v.7, n. 1 e 2,p , CÒDIGO Filipino ou Ordenações e Leis do Reino de Portugal. Livro II, Título XI, P

5 Das terras doadas, ouvi dizer acordo com os dados do Auto, a extensão média das terras doadas estava em torno de 600 até braças de terra (1 légua). O que chamou a atenção do rei, contudo, não foi exatamente a extensão da terra já que não havia previsão legal para isso, mas o fato de uma imensa extensão de terra não ter sido supostamente cultivada. A doação deveria ser de acordo com as reais possibilidades de cultivo do sesmeiro. Nas Ordenações Filipinas não existia nenhuma referência sobre a extensão das terras. Mesmo com esta indicação, muitos sesmeiros possuíam quantidade de terra acima das suas condições de cultivo, deixando-as sem proveito. Para a Coroa, este procedimento gerava prejuízos para a Fazenda Real, já que os sesmeiros pagavam o dízimo sobre a terra recebida. Se eles não produziam nada, não tinham como pagar o imposto e não existia a razão de ser da sesmaria. O aproveitamento da terra estava diretamente ligado à produção de materiais rentáveis aos circuitos da comercialização externa. Portanto, não era a mera produção de alimentos para atender as necessidades dos habitantes da colônia e sim a produção para exportação, mas especificamente de cana-de-açúcar. Aquelas capitanias que mais produziram nesse sentido, ou seja, com excedente, adquiriam o status de centro justamente por reunir mais condições de contribuir com o projeto imperial português. A obrigatoriedade do cultivo remontava a Lei Sesmarial de D. Fernando I, de 1375 (VARELLA, 2005). O cultivo era o fundamento jurídico da sesmaria, que naquele momento histórico havia sido determinado devido à grave crise de abastecimento que Portugal enfrentava. A Grande Peste que assolou a Europa no século XIV, causou queda demográfica e escassez de mão de obra, foi determinante para a queda da produção de alimentos e a propagação da fome. O instituto da sesmaria então era um forte incentivo para que a população produzisse alimentos e ajudassem a reerguer Portugal. Sobre a implantação do sistema sesmarial na América portuguesa, faz-se necessário analisar as diferenças entre o conceito e a aplicação da sesmaria em Portugal e na colônia. Em Portugal, segundo a definição das Ordenações Manuelinas ( ), as sesmarias eram terras doadas que pertenciam a um senhorio, mas por não terem sido aproveitadas (lavradas) deveriam ser doadas a quem pudesse aproveitar. Na América portuguesa, devido ao imenso território, a sesmaria era uma porção de terra geralmente nunca cultivada antes, doada aos súditos da Coroa para que povoassem e cultivassem (ALVEAL, 2007). No entanto, o tempo de cultivo era determinado por lei, nas Ordenações Manuelinas o prazo era de cinco anos. O regimento de Tomé de Souza de 1548 norteou a

6 Elenize Trindade Pereira aplicação da legislação sesmarial na colônia, estipulando três anos para o aproveitamento. Ser sesmeiro na América portuguesa estava associado a uma oportunidade de ascensão em uma sociedade tão marcada pela condição hierárquica como a sociedade do Antigo Regime. O pedido dava-se por meio de uma petição onde o candidato a sesmeiro deveria declarar suas informações, como local de residência e os motivos pelos quais requeria a terra, deveria informar a situação geográfica da terra pedida, extensão, limites bem como deixar evidente a sua condição social, financeira (cabedal) para embasar o pedido. O governador era a autoridade local responsável pelas doações e decidia se seria feita a doação integral (tal como foi pedida), se seria parcial ou se não haveria a doação. No caso da capitania não ter governador, o capitão-mor assumia esta responsabilidade. Para o Rio Grande, essas primeiras cartas de sesmarias (pedido) não foram encontradas. O Auto de Repartição reúne estas doações a partir de informações concedidas por antigos moradores da Capitania e por algumas informações que constam nos livros de registros das doações. Estes moradores mais antigos aparecem como protagonistas de um suposto conflito na capitania. É possível deduzir isto a partir da análise da provisão do rei e de alguns dados do Auto de Repartição. Não fica explícito em momento algum a autoria da denúncia: Eu El-rey faço saber aos que este alvará virem que eu sou ynformado que na capitania do Rio Grande do estado do Brazil se repartiram terras a diversas pessoas com obrigação de as cultivarem e beneficiarem, conforme as condições e obrigações que lhe foram postos com que não tem comprido e em meu serviço e fazenda recebem perda [...] 8 Mas, Costa Porto, em sua obra clássica Estudo sobre o Sistema Sesmarial, afirma que a denúncia foi feita pelos moradores da capitania e Márcia Motta, em Direito à terra no Brasil confirma esta informação. No entanto, de acordo com a leitura do documento não é possível identificar a autoria da denúncia. Mas, é possível levantar algumas hipóteses. Como consta do documento, o capitão-mor da capitania do Rio Grande, em 1614, era Francisco Caldeira de Castello Branco. Coube a ele informar aos componentes da diligência quais eram as terras que estavam sendo aproveitadas e quais eram as que estavam sem uso. Segundo as informações do Auto, o capitão-mor alegou que estava no comando da capitania há pouco tempo e por isso não tinha notícia destas terras. Então convocaram o padre vigário Gaspar Gonçalves da Rocha, o primeiro padre vigário da Igreja de Nossa 8 Provisão de Sua Magestade pello Conselho das Yndias sobre a repartição das terras do Ryo Grande. Op.cit. p

7 Das terras doadas, ouvi dizer Senhora da Apresentação, e o morador Manuel Rodrigues como informantes que ajudaram a reunir as informações sobre as terras, por serem os moradores mais antigos. No Auto, consta o registro das doações recebidas pelo vigário. Ele recebeu quatro doações do capitão-mor João Rodrigues Colaço, entre 1601 e 1604, e duas doações de Jerônimo de Albuquerque, em 1604: Tabela 1: Sesmarias doadas ao padre vigário Gaspar Gonçalves da Rocha Autoridade Ano Extensão 1. Cap. mor João Rodrigues braças em quadra Collaço 2. Cap. mor João Rodrigues 1601 Chãos no sítio da cidade* Collaço 3. Cap. mor João Rodrigues braças em quadra Collaço 4. Cap. mor João Rodrigues Collaço braças de comprimento e 500 braças de largura. 5. Cap. mor Jerônimo de braças em quadra Albuquerque * Pequena medida de terra doada dentro dos limites da Cidade do Natal. Os jesuítas estavam com a posse de boa parte das terras conhecidas e exploradas da capitania. Diante deste quadro, é possível inferir que havia um cenário propício para a disputa de terras ou desavenças, culminando em uma denúncia ao rei feita pelo padre vigário. Nesse contexto, o aumento do poder dos religiosos da Companhia poderia ter culminado em uma rixa entre clero secular e regular. As terras que Jerônimo de Albuquerque doou aos seus filhos foram repartidas. Tal fato foi posteriormente esclarecido já que nestas terras estava em funcionamento aquele que veio a ser o maior engenho de cana de açúcar da capitania, o Engenho Cunhaú. Esta constatação leva a crer que a denúncia levada ao rei foi motivada por uma espécie de disputa ou inimizade contra Jerônimo de Albuquerque. Somente em 1628, a Coroa reconsiderou a decisão da provisão real de 1612 e confirmou integralmente a primeira doação, desfazendo a divisão que fora feita nas terras dos filhos de Jerônimo de Albuquerque (TAVARES DE LIRA, 1892). Na leitura do documento, destaca-se outro episódio que certamente precisa de maiores estudos. O rei já havia mandado um alvará para o Governador-Geral D. Diogo de Meneses ordenando que o mesmo realizasse a redistribuição das terras, mas o governador não cumpriu a ordem, cabendo ao seu sucessor Gaspar de Sousa ( ) regularizar a situação. Não se sabe o motivo pelo qual o ex-governador não tenha

8 Elenize Trindade Pereira cumprido a ordem do rei, mas é possível levantar algumas hipóteses. A primeira delas diz respeito à divisão governativa do Estado do Brasil em O Governador-Geral residia na Bahia e governava toda a jurisdição desde as capitanias do sul até as conquistas do norte que chegavam até a capitania do Rio Grande. Com a divisão governativa houve uma divisão entre a Repartição Sul e as capitanias do norte, cabendo ao Governador-Geral Diogo de Meneses a jurisdição das últimas. Tal divisão havia sido imposta pelo rei para uma melhor distribuição administrativa, tendo em vista as descobertas de ouro, prata e metais preciosos na Repartição Sul, que ficou sob o comando de Francisco de Sousa. Em carta 9 ao rei, Diogo de Meneses não se mostrou satisfeito com a divisão, já que ele havia sido designado para governar a jurisdição do Estado do Brasil como um todo e por acreditar que as verdadeiras riquezas do Brasil eram o pau-brasil e o açúcar por serem produtos de exportação mais rentáveis. As reclamações de Diogo de Meneses não foram atendidas e a divisão permaneceu até 1612, mas só foi efetivada em 1613 no governo de Gaspar de Sousa. Diante do exposto, a insatisfação do ex-governador poderia ter resultado no descumprimento da ordem expedida na provisão do rei que mandava repartir as terras do Rio Grande. Desse modo, a provisão real foi passada para o Governador-Geral Gaspar de Sousa ( ). O mesmo repassou outra provisão ao capitão mor de Pernambuco Alexandre Moura e o desembargador e juiz da fazenda, Afonso Tinoco Garcia, exigindo que anulassem e riscassem dos livros de registros as datas de sesmeiros que não cumpriram com as obrigações de povoamento e cultivo. Em 21 de fevereiro de 1614, o escrivão publicou o traslado do auto que comunicou aos moradores e interessados em obter terras na capitania, a repartição das terras do Rio Grande. Antes disso, tal informação já havia sido repassada ao público na capitania da Paraíba, provavelmente na cidade da Paraíba e também na vila de Olinda, sendo o alvará pregado na porta das igrejas. O escrivão da fazenda, alfândega e almoxarifado da capitania do Rio Grande, Pero Vaz Pinto, confirmou também ter divulgado a informação em lugares acessíveis ao público da capitania e que havia pregado o alvará nas paredes da Igreja Matriz porque a mesma não tinha portas, demonstrando com isso a precariedade estrutural da mesma 10. Cada data de sesmaria doada de 1600 a 1614, deveria ser registrada no Auto de Repartição bem como as particularidades de cada terra, se 9 Disponível em:< Acesso em dez TRASLADO do Auto de Repartição de Terras do Rio Grande. Revista do IHGRN, v.7, n. 1 e 2,p.15,

9 Das terras doadas, ouvi dizer serviam para cana, roça, pasto, mantimentos, se tinha água, trapiches, escravos, a localização entre outros. Os sesmeiros que tinham terras na capitania, mas não apresentaram os títulos que comprovavam a posse da terra aos componentes da diligência, perderiam a posse da terra que seria considerada devoluta, sem a possibilidade de reaver a mesma. No universo das sesmarias que constam no Auto de Repartição é possível fazer uma avaliação dos primeiros anos de colonização da capitania do Rio Grande. As 186 sesmarias foram doadas para 84 sesmeiros. Muitos receberam várias doações, como foi o caso do vigário Gaspar Gonçalves da Rocha e os padres da Companhia de Jesus, e muitos abandonaram as terras. Para visualizar melhor o conjunto destes dados foram elaboradas tabelas computando estas informações de acordo com os doadores. Durante os 14 anos estudados, sete autoridades concederam sesmarias na capitania, como mostra o quadro abaixo: Tabela 2: Doações por autoridades Autoridades Nº de doações feitas Mascarenhas Homem (cap. mor da conquista) (1600) 2 Cap. mor João Rodrigues Collaço ( ) 54 Cap. mor Jerônimo de Albuquerque ( ) 108 Cap. mor Lourenço Peixoto Cirne ( ) 8 Cap.mor Francisco Caldeira de Castello Branco ( ) 12 Dom Diogo (Governador Geral) ( ) 1 Gaspar de Souza (Governador Geral) ( ) 1 Total 186 Jerônimo de Albuquerque foi o maior doador de sesmarias, levando em consideração o tempo de exercício na função de capitão-mor da capitania. A doação feita por Mascarenhas Homem foi destinada a João Rodrigues Colaço, que foi o primeiro

10 Elenize Trindade Pereira capitão-mor da capitania, é a doação de número 1 no Auto. Foram doadas braças de terra ao longo do rio Potengi ao primeiro povoador da capitania que em pouco tempo depois se tornou capitão-mor. Com ele houve o início da distribuição de terras para povoamento. Um dado interessante e revelador sobre as doações é o número de terras consideradas devolutas. Após a averiguação, os dados obtidos mostram que 34% das terras foram consideradas devolutas e outros 20% eram terras que, segundo os integrantes da diligência, não serviam para nada ou não foram feitas benfeitorias nenhuma nas terras. É recorrente também os casos de sesmeiros que abandonaram as terras e foram embora da capitania, muitos ainda construíram casas que caíram e não foram reerguidas. Com relação às atividades econômicas desenvolvidas temos que 6% dos sesmeiros possuíam gado, 6% investiam em pescaria e pouquíssimos plantavam cana de açúcar, a exceção mais evidente era justamente o Engenho Cunhaú que durante muitos anos foi o maior produtor de cana de açúcar da capitania. A produção de mantimentos, a exploração de salinas, olaria e a extração de madeiras são citadas no documento. Pelos dados do Auto de Repartição é possível perceber que a mão de obra inicialmente quase escassa na capitania, pois existe apenas uma referência sobre negros da guiné e outras cinco sobre escravos sem nenhum tipo de especificação. Eles pertenciam a João Rodrigues Collaço, ao padre vigário, ao médico da capitania, aos Jesuítas (quatro negros da guiné) e aos senhores do Engenho Cunhaú. CONSIDERAÇÕES FINAIS O que se pode observar com esses dados é a forma de uma organização inicial da capitania, os agentes envolvidos na colonização e suas estratégias para prosperar em um espaço desconhecido, as levas migratórias e sua influência para a formação do espaço colonial da capitania. O diálogo com outras fontes primárias como os relatos de cronistas e de religiosos bem como a análise da historiografia sobre o tema, irão complementar de forma significativa este trabalho que apresenta possibilidades de estudo variadas e importantes para compreender os primeiros anos da colonização no Rio Grande. REFERÊNCIAS 178

11 Das terras doadas, ouvi dizer ALVEAL, Carmen Margarida Oliveira, Converting Land into Property in the Portuguese Atlantic World. 16 th-18thcentury.354 p. Tese (Doutorado em História)- Johns Hopkins University CASCUDO, Luís da Câmara. História da cidade do Natal. 3; ed. Natal, RN: IHGRN, (Natal 400 anos, v. 1). POMBO, Rocha. História do Rio Grande do Norte.Rio de Janeiro: Anuário do Brasil, PORTO, Costa. Estudo sobre o sistema sesmarial. Recife: UFPE, SERRÃO, Joaquim Veríssimo. O tempo dos Filipes em Portugal e no Brasil ( ). Lisboa: Edições Colibri, TAVARES DE LIRA, Augusto. História do Rio Grande do Norte. Brasília, Natal: Fundação José Augusto, VARELLA, Laura Beck. Das Sesmarias à Propriedade Moderna: um Estudo de História do Direito Brasileiro. Rio de Janeiro: Renovar, 2005.

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