As Regras para a Propaganda Política 2016

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "As Regras para a Propaganda Política 2016"

Transcrição

1 As Regras para a Propaganda Política 2016

2 A Unipública Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras, câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos, consórcios, institutos, fundações e empresas estatais nos municípios. Os Cursos Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (elearning/online), a escola investe na qualidade e seriedade, garantindo aos alunos: - Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público - Professores especializados e atuantes na área (Prática) - Certificados de Participação digitalizado - Material complementar de apoio (leis, jurisprudências, etc) - Tira-dúvidas durante realização do curso - Controle biométrico de presença (impressão digital) - Atendimento personalizado e simpático - Rigor no cumprimento de horários e programações - Fotografias individuais digitalizadas - Apostilas e material de apoio - Coffee Breaks em todos os períodos -Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno)para impressão de certificado, grade do curso, currículo completo dos professores, apostila digitalizada, material complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat entre alunos e contato com a escola. Público Alvo - Servidores e agentes públicos (secretários, diretores, contadores, advogados, controladores internos, assessores, atuantes na área de licitação, recursos humanos, tributação, saúde, assistência social e demais departamentos). - Autoridades Públicas, Vereança e Prefeitos (a)

3 Localização Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao Calçadão da XV, na Rua Des. Clotário Portugal nº 39, com estrutura própria apropriada para realização de vários cursos simultaneamente. Feedback Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando índice médio de satisfação 9,3 no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada ao trabalho. Transparência Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da transparência de seus atos mantendo em sua página eletrônica um espaço específico para esse fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos, notas de avaliação dos alunos e todas as certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica. Qualidade Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços públicos, a Unipública investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério, define seu corpo docente. Missão Preparar os servidores e agentes, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e específicos sobre suas respectivas áreas de atuação e contribuir com: a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto para a população quanto para os agentes públicos c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão

4 Visão Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade proporcionando satisfação aos seus alunos, cidadãos e entidades públicas. Valores Reputação ilibada Seriedade na atuação Respeito aos alunos e à equipe de trabalho Qualidade de seus produtos Modernização tecnológica de metodologia de ensino Garantia de aprendizagem Ética profissional BOM CURSO! Telefone (41) / Whats (41)

5 Programação: As Regras para a Propaganda Política Desmembramentos: a) propaganda partidária b) propaganda intrapartidária c) propaganda eleitoral 2 Momentos: a) propaganda antecipada (extemporânea) b) propaganda de campanha 3 Propaganda negativa 4 Propagandas vedadas 5 Direito de Resposta 6 Regras específicas da propaganda política em 2016: a) outdoor b) brindes c) impressos de propaganda d) alto-falantes ou amplificadores e) carro de som f) trio elétrico e minitrio g) comícios h) showmício i) utilização de símbolos e imagens j) simuladores de urnas eletrônicas k) bens públicos l) bens particulares m) placas n) faixas o) cartazes p) pinturas q) internet r) mensagens eletrônicas s) carreata t) caminhada ou passeata u) propaganda na imprensa v) propaganda no dia das eleições x) retirada da propaganda após as eleições 7 Outros temas interligados: a) roteiro de prazos (calendário do TSE) b) pesquisa eleitoral c) desincompatibilizações d) inelegibilidade 8 Procedimentos Judiciais e Penas Aplicáveis: a) ações eleitorais

6 b) crimes eleitorais c) recursos eleitorais d) penas Professor: Luiz Fernando Pereira: Advogado e Consultor jurídico, doutor e Mestre em Direito Processual Civil, professor universitário, autor de livros e artigos jurídicos.

7

8 AS REGRAS PARA A PROPAGANDA POLÍTICA 2016 Luiz Fernando Pereira ELEIÇÕES Agente Público - conceito 2. Condutas vedadas 3. Condições de Elegibilidade e Inelegibilidade 4. Prazos de Desincompatibilização 5. Lei de Responsabilidade Fiscal vedações (LC 101/00) 1. Agente Público "Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: (...)" 1º Reputa-se agente público, para os efeitos deste artigo, quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta, ou fundacional. 1

9 Beneficiário da conduta Art. 73. (...) 5o Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos do caput e no 10, sem prejuízo do disposto no 4o, o candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma 2. Condutas Vedadas Para Rodrigo López Zilio, condutas vedadas são normas proibitivas que exprimem espécies do gênero abuso de poder político, de caráter numerus clausus, que se manifestam através do desvirtuamento dos recursos materiais (incisos I, II, IV 10º do art. 73), humanos (incisos III e V do art. 73), financeiros (inciso VI, a, VIIe e VIII, do art. 73) e de comunicação (inciso VI, b e c do art. 73) da Administração Pública latu sensu. Resolução nº /15: Art. 62. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais (...) São as condutas vedadas presentes na Resolução /15: I. Ceder ou usar, em benefício de candidato, de partido político ou de coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária; Art. 62, 2º: A vedação do inciso I não se aplica ao uso, em campanha, pelos candidatos à reeleição aos cargos de prefeito e de vice-prefeito, de suas residências oficiais, com os serviços inerentes à sua utilização normal, para realização de contatos, encontros e reuniões pertinentes à própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público (Lei nº 9.504/1997, art. 73, 2º).. II. Usar materiais ou serviços, custeados pelos governos ou casas legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram; Jurisprudência: ( ) 1. Mera utilização de fotografias que se encontram disponíveis a todos em sítio eletrônico oficial, sem exigência de contraprestação, inclusive para aqueles que tiram proveito comercial (jornais, revistas, blogs, etc), é conduta que não se ajusta às hipóteses descritas nos incisos I, II e III, do art. 73 da Lei das Eleições. 2. Representação que 2

10 se julga improcedente. (TSE, Representação nº 84453, Acórdão de 09/09/2014, Relator(a) Min. ADMAR GONZAGA NETO, Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo 184, Data 1/10/2014, Página 29). III. ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, de partido político ou de coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou o empregado estiver licenciado Jurisprudência: ( ) Não obstante a literalidade da norma de que a conduta vedada prevista no art. 73, inciso III, da Lei n.º 9.504/97 se refere aos servidores do Poder Executivo, a melhor interpretação é no sentido de que a vedação deste dispositivo alcança qualquer servidor público, de quaisquer esferas ou Poderes, que esteja em horário de expediente normal, conforme os limites legais da jornada de trabalho, não importando o vínculo com a Administração Pública, sob pena de afronta aos princípios da eficiência e da moralidade. ( ). (TRE/MS, RECURSO ELEITORAL nº 62630, Relator JOSUÉ DE OLIVEIRA, Publicação: DJE Data 18/09/2013) IV. fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, de partido político ou de coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo poder público; ( ). 1. A conduta vedada prevista no art. 73, IV, da Lei nº 9.504/97 - que veda aos agentes públicos, servidores ou não, "fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público" - não incide quando há contraprestação por parte do beneficiado. O contrato de doação de terras firmado traz previsão expressa de sua revogação, caso não atendidos os pressupostos que embasaram a sua concessão. A doação com encargo não configura "distribuição gratuita". ( ) 3. Na linha dos precedentes desta Corte, "para a configuração do inc. IV do art. 73 da Lei n 9.504/97, a conduta deve corresponder ao tipo definido previamente. O elemento é fazer ou permitir uso promocional de distribuição gratuita de bens e serviços para o candidato, quer dizer, é necessário que se utilize o programa social - bens ou serviços - para dele fazer promoção (AgRg-REspe n 25130/SC, DJ de , rel. Min. Carlos Madeira)" (...). 3

11 (TSE, RESPE nº 34994, Relator(a) Min. LUCIANA CHRISTINA GUIMARÃES LÓSSIO, Publicação: DJE Data 25/06/2014). Art. 73. ( ) " 10. No ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa".. V. nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, a partir de 2 de julho de 2016 até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvadas: a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança; b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República; c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo; d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo; e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários; EMENTA - Recurso eleitoral. Eleições Conduta vedada a agente público. Artigo 73, inciso V da Lei nº 9.504/1997. Aplicação. Remanejamento de servidores públicos no período vedado. Multa. Reduzida e mantida. Recursos parcialmente providos. A transferência/remoção/remanejamento de servidores públicos, quando não abarcada pelas 4

12 exceções legais expressas, em período vedado pela legislação eleitoral, perfaz objetivamente a conduta vedada a agente público prevista no artigo 73, inciso V, da Lei nº 9.504/1997, impondo-se a condenação nas sanções previstas (TRE/PR, RECURSO ELEITORAL nº 22154, Relator(a) JOSAFÁ ANTONIO LEMES, Publicação: DJ Data 13/6/2013) VI. a partir de 2 de julho de 2016 até a realização do pleito: a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para a execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública; b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo. Resolução /15 Art. 62, 3º As vedações do inciso VI, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição (Lei nº 9.504/1997, art. 73, 3º) Despesa Vedada Alteração promovida pela Minirreforma Eleitoral de 2015: VII. realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade dos órgãos públicos ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que antecedem o pleito; > Obs: Pela redação anterior, estava vedada a realização de despesas, durante o ano da eleição, que excedessem a média dos gastos nos três últimos anos que antecedessem o pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição. 5

13 VIII. fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir de 5 de abril de 2016 até a posse dos eleitos Jurisprudência: Eleições Recurso especial. Abuso de poder. Não configuração. Art. 73, 10, da Lei nº 9.504/97. Caracterização. Multa. (...) 4. A aprovação de projeto de revisão geral da remuneração de servidores públicos até o dia 9 de abril do ano da eleição, desde que não exceda a recomposição da perda do poder aquisitivo, não caracteriza a conduta vedada prevista no inciso VIII do art. 73 da Lei das Eleições. Nesse sentido: Cta nº 782, rel. Min. Fernando Neves da Silva, DJe de Agravos regimentais a que se nega provimento. (Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral nº 46179, Acórdão de 16/06/2014, Relator(a) Min. HENRIQUE NEVES DA SILVA, Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo 145, Data 07/08/2014, Página 164) Sanções previstas na Resolução nº /15 Art. 62, (...) 4º O descumprimento do disposto neste artigo acarretará a suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso, e sujeitará os responsáveis a multa no valor de cinco a cem mil UFIR. 5º Nos casos de descumprimento dos incisos do caput e do 10 do art. 73 da Lei nº 9.504/1997, sem prejuízo do disposto no 4º deste artigo, o candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma, sem prejuízo de outras sanções de caráter constitucional, administrativo ou disciplinar fixadas pelas demais leis vigentes (Lei nº 9.504/1997, art. 73, 5º, c.c. o art. 78). (...) 7º As condutas enumeradas no caput caracterizam ainda atos de improbidade administrativa, a que se refere o art. 11, inciso I, da Lei nº 8.429/1992, e sujeitam-se às disposições daquele diploma legal, em especial às cominações do art. 12, inciso III (Lei nº 9.504/1997, art. 73, 7º). 8º Aplicam-se as sanções do 4º aos agentes públicos responsáveis pelas condutas vedadas e aos partidos políticos, às coligações e aos candidatos que delas se beneficiarem (Lei nº 9.504/1997, art. 73, 8º). 6

14 Condutas vedadas - Lei 9.504/97 Art. 74. Configura abuso de autoridade, a infringência do disposto no 1º do art. 37 da Constituição ( A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos ), ficando o responsável, se candidato, sujeito ao cancelamento do registro ou do diploma. Art. 75. Nos três meses que antecederem as eleições, na realização de inaugurações é vedada a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos. Parágrafo único. Nos casos de descumprimento do disposto neste artigo, sem prejuízo da suspensão imediata da conduta, o candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma. Art. 77. É proibido a qualquer candidato comparecer, nos 3 (três) meses que precedem o pleito, a inaugurações de obras públicas. Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo sujeita o infrator à cassação do registro ou do diploma. 3. Condições de Elegibilidade e Inelegibilidade Condições de elegibilidade: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) vinte e um anos para prefeito e vice-prefeito (verificada na data da posse) b) dezoito anos para vereador (verificada dia 15 de agosto de 2016, último dia para o requerimento de registro de candidatos). São inelegíveis, : I - os inalistáveis e os analfabetos II - no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do presidente da República, de governador de Estado ou do 7

15 Distrito Federal, de prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição III - os que se enquadrarem nas hipóteses previstas na Lei Complementar nº 64/ Via de regra, as condições de elegibilidade e inelegibilidade são aferidas no momento do pedido do registro da candidatura, salvo se houverem alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade: Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições (...) 10. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. Caso Arruda FIXAÇÃO DE TESE A SER OBSERVADA NOS REGISTROS DE CANDIDATURA DO PLEITO DE 2014: As inelegibilidades supervenientes ao requerimento de registro de candidatura poderão ser objeto de análise pelas instâncias ordinárias no próprio processo de registro de candidatura, desde que garantidos o contraditório e a ampla defesa. Votação por maioria. (TSE, Recurso Ordinário nº 15429, Acórdão de 26/08/2014, Relator Min. Henrique Neves da Silva, Publicado em Sessão, Data 27/08/2014) Artigo 26-C e o fato superveniente que afasta a inelegibilidade Lei Complementar n.º 64/90: Art. 26-C. O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apreciação do recurso contra as decisões colegiadas a que se referem as alíneas d, e, h, j, l e n do inciso I do art. 1o poderá, em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal e desde que a providência tenha sido expressamente requerida, sob pena de preclusão, por ocasião da interposição do recurso. Jurisprudência suspensão da condenação até a data da diplomação (...) 2. Considerado ter o TSE entendido ser possível reconhecer inelegibilidade superveniente em processo de registro de candidatura (caso Arruda), como ocorreu no caso concreto, com maior razão a possibilidade de se analisar o fato superveniente que afasta a inelegibilidade antes da diplomação dos eleitos, sob pena de reduzir o alcance do art. 26-8

16 C da Lei Complementar nº 64/1990 às situações de inelegibilidade que surgiram após o pedido de registro de candidatura, não proporcionando ao candidato a possibilidade de suspender a condenação. (...). (TSE, Embargos de Declaração em Recurso Ordinário nº 29462, Relator Min. Gilmar Ferreira Mendes, Publicado em Sessão, Data 11/12/2014) Observações: -> é possível a arguição de inelegibilidade superveniente ao pedido de registro de candidatura até o dia das eleições, caso o registro ainda esteja sob apreciação do juiz eleitoral ou do TRE; -> é possível, antes da diplomação, analisar fato superveniente que afasta a inelegibilidade; -> é possível a derradeira arguição de inelegibilidade em sede de Recurso Contra a Expedição de Diploma, caso a sua incidência se efetivar após o período de registro, mas antes da diplomação; 4. Prazos de desincompatibilização LC n.º 64/90: Autoridade policial, civil ou militar: Prefeito: 4 meses Vereador: 6 meses *Exceção (p/ cargo de vereador): Policial civil: 3 meses Prefeito Municipal: Primeiro mandato: Vice-prefeito: 6 meses Reeleição: desnecessidade Primeiro ou segundo mandato: Vereador: 6 meses Entidades mantidas pelo Poder Público (dirigente, administrador ou representante): Prefeito: 4 meses Vereador: 6 meses 9

17 Vice-Prefeito: a) Que não substituiu o titular nos 6 meses anteriores ao pleito e nem o sucedeu: Desnecessário (para qualquer cargo) b) Que sucedeu o titular: Titular (Prefeito): desnecessidade Vice-Prefeito: 6 meses Vereador: 6 meses Servidores públicos, estatutários ou não, dos órgãos da administração direta ou indireta: Prefeito: 3 meses Vereador: 3 meses *Exceção (p/ cargo de vereador): Delegado de polícia: 6 meses Servidores públicos ocupantes de cargo em comissão: Prefeito: 3 meses Vereador: 3 meses Entidades de classe em geral (dirigente, administrador ou representante): Prefeito: 4 meses Vereador: 4 meses Secretários municipais ou de Estado: Prefeito: 4 meses Vereador: 6 meses Servidores públicos efetivos/comissionados, cargo relativo a arrecadação/fiscalização de impostos, taxas e contribuições: Prefeito: 4 meses Vereador: 6 meses 10

18 5. Lei de Responsabilidade Fiscal Vedações Art. 21 (...) Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20. Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos 3º e 4o do art. 169 da Constituição. (...) 3 o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá: I - receber transferências voluntárias; II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal. 4 o As restrições do 3 o aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20. Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro. 1 o Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido: I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária; II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9 o. (...) 3 o As restrições do 1 o aplicam-se imediatamente se o montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo. 11

19 Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes: (...) IV - estará proibida: (...) b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal. Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.. Parabéns por estudar! Agora você faz parte da classe capacitada, que contribui para o progresso nos serviços públicos, obrigado por escolher a Unipública! 12

Comunicado nº 02/2012

Comunicado nº 02/2012 Comunicado nº 02/2012 Aos: Senhores prefeitos, procuradores gerais dos municípios e executivos de Associações de Municípios. Referente: Condutas vedadas em ano eleitoral e prazo de desincompatibilização

Leia mais

SECRETARIA DA FAZENDA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO. Último Ano de Mandato: Principais Vedações da LRF e Lei Eleitoral

SECRETARIA DA FAZENDA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO. Último Ano de Mandato: Principais Vedações da LRF e Lei Eleitoral Último Ano de Mandato: Principais Vedações da LRF e Lei Eleitoral Regras para o último ano do mandato Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 0/2000) Art. 2, único Ato que resulte em aumento de despesa com

Leia mais

CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS

CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS -Previstasnosarts.73a78daLei9.504/97. - Agente público é quem exerce, ainda que transitoriamente, com ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura

Leia mais

A Lei n /97, que regula as eleições; prevê em seu art. 73 as condutas vedadas aos agentes públicos no período eleitoral.

A Lei n /97, que regula as eleições; prevê em seu art. 73 as condutas vedadas aos agentes públicos no período eleitoral. ELEITORAL: Após a promulgação da Emenda Constitucional n.º 16, de 04 de Junho de 1977, que possibilitou a reeleição, para o segundo mandato consecutivo de cargos eletivos do Poder Executivo. A Lei n. 9.504,

Leia mais

VEDAÇÕES RELATIVAS A PUBLICIDADE E INAUGURAÇÕES

VEDAÇÕES RELATIVAS A PUBLICIDADE E INAUGURAÇÕES União de Câmaras e Vereadores do Alto Vale do Itajaí UCAVI VEDAÇÕES RELATIVAS A PUBLICIDADE E INAUGURAÇÕES Rio do Sul, 23 de março de 2012. Marcionei Rengel Assessor Jurídico da UCAVI Lei nº 9.504/97 Art.

Leia mais

CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS

CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS ELEIÇÕES 2018 Hugo Frederico Vieira Neves Assessor Jurídico do TRE/SC Apresentação Capítulo próprio destacado na Lei

Leia mais

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL VEDAÇÕES EM ÚLTIMO ANO DE MANDATO

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL VEDAÇÕES EM ÚLTIMO ANO DE MANDATO LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL VEDAÇÕES EM ÚLTIMO ANO DE MANDATO 1 ART. 42 - VEDAÇÕES de 1º de maio a 31 de dezembro: Contrair obrigação de despesa, nos últimos 8 meses, que não possa ser cumprida (paga)

Leia mais

MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E ÉTICA ELEITORAL ELEIÇÕES 2012

MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E ÉTICA ELEITORAL ELEIÇÕES 2012 ELEIÇÕES 2012 ORIENTAÇÕES AOS AGENTES PÚBLICOS DESINCOMPATIBILIZAÇÃO E CONDUTAS VEDADAS PORTO ALEGRE 2012 APRESENTAÇÃO Considerando a incumbência legal desta Comissão de Acompanhamento e Ética Eleitoral

Leia mais

CONGRESSO COSEMS RECOMENDAÇÕES PARA O CORRETO ENCERRAMENTO DE GESTÃO

CONGRESSO COSEMS RECOMENDAÇÕES PARA O CORRETO ENCERRAMENTO DE GESTÃO CONGRESSO COSEMS - 2016 RECOMENDAÇÕES PARA O CORRETO ENCERRAMENTO DE GESTÃO FONTES: 1.Recomendações para o encerramento da gestão municipal na saúde CONASEMS - Brasília, 2016 2. Tribunal de Contas do Estado

Leia mais

RESTRIÇÕES PREVISTAS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA ÚLTIMO ANO DE MANDATO E NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL

RESTRIÇÕES PREVISTAS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA ÚLTIMO ANO DE MANDATO E NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL RESTRIÇÕES PREVISTAS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA ÚLTIMO ANO DE MANDATO E NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL Especificação Base Prazo LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Poderes Executivo e Legislativo Proibição

Leia mais

GESTÃO RESPONSÁVEL EM FINAL DE MANDATO, COM FOCO NA LRF E NA LEI ELEITORAL

GESTÃO RESPONSÁVEL EM FINAL DE MANDATO, COM FOCO NA LRF E NA LEI ELEITORAL GESTÃO RESPONSÁVEL EM FINAL DE MANDATO, COM FOCO NA LRF E NA LEI ELEITORAL Resolução 002/2016/TCM/PA Analista de Controle Externo CLEBER MESQUITA VEDAÇÕES E PRAZOS EM ÚLTIMO ANO DE MANDATO Analista de

Leia mais

Tribunal de Contas do Distrito Federal Luiz Genédio 5ª. Inspetoria de Controle Externo Maio de 2010

Tribunal de Contas do Distrito Federal Luiz Genédio 5ª. Inspetoria de Controle Externo Maio de 2010 Tribunal de Contas do Distrito Federal Luiz Genédio 5ª. Inspetoria de Controle Externo Maio de 2010 Restrições para ano eleitoral Lei de Responsabilidade Fiscal LRF Legislação Eleitoral: Lei nº 9.504/97

Leia mais

NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317

NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317 MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL. APROVAÇÃO: Resolução DIREX nº 080, de 26/05/2014 VIGÊNCIA: 26/05/2014 NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317 1/7 SUMÁRIO

Leia mais

NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317

NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317 MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: CONDUTA EM PERIODO ELEITORAL COD: NOR 317 APROVAÇÃO: NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317 2/6 ÍNDICE 1. FINALIDADE... 02 2. CONCEITUAÇÃO... 02 3

Leia mais

Técnica da Elaboração Legislativa (LC 95/98)

Técnica da Elaboração Legislativa (LC 95/98) Técnica da Elaboração Legislativa (LC 95/98) A Unipública Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes públicos atuantes em áreas técnicas

Leia mais

CONDUTAS VEDADAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

CONDUTAS VEDADAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS CONDUTAS VEDADAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS Elaboração Mauro A. Prezotto OAB/SC 12.082 Renata Guimarães OAB/SC 34.533 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. CONDUTAS VEDADAS... 4 1.1 VISÃO GERAL... 4 1.2. DAS CONDUTAS

Leia mais

Bom Dia!!! 13/2/2012

Bom Dia!!! 13/2/2012 Bom Dia!!! Condutas Necessárias dos Agentes Públicos Durante a Campanha Eleitoral Eleições 2012 Antônio Sá CVL/CEAL Normas Constitucionais Aplicáveis Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio

Leia mais

Controle interno e o último ano de mandato. Flávia Cristina Mendonça Faria Da Pieve Auditora-Geral do Município de Belo Horizonte

Controle interno e o último ano de mandato. Flávia Cristina Mendonça Faria Da Pieve Auditora-Geral do Município de Belo Horizonte Controle interno e o último ano de mandato Flávia Cristina Mendonça Faria Da Pieve Auditora-Geral do Município de Belo Horizonte I SISTEMA DE CONTROLE INTERNO Art. 74 da Constituição da República: sistema

Leia mais

Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais

Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais Com a proximidade das eleições, a União dos Municípios da Bahia - UPB vem alertar sobre as condutas vedadas prevista na lei 9.504, com o objetivo

Leia mais

2.3. Tribunais Regionais Eleitorais Dos Juízes Eleitorais Juntas eleitorais Resumo didático... 64

2.3. Tribunais Regionais Eleitorais Dos Juízes Eleitorais Juntas eleitorais Resumo didático... 64 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL... 19 1.1. Da soberania popular... 19 1.2. Direitos políticos... 19 1.2.1. Do voto... 22 1.2.1.1. Características do voto... 22 1.2.2. Princípio da vedação

Leia mais

Lei /2015: As Regras para a propaganda eleitoral 2016.

Lei /2015: As Regras para a propaganda eleitoral 2016. Lei 13.165/2015: As Regras para a propaganda eleitoral 2016. Calendário eleições 2016. Agosto: -05: último dia para realizações de convenções partidárias. -15: Último dia para os partidos e coligações

Leia mais

DIREITO ELEITORAL João Paulo Oliveira

DIREITO ELEITORAL João Paulo Oliveira SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL... 23 1.1. Da soberania popular... 23 1.2. Direitos políticos... 23 1.2.1. Do voto... 26 1.2.1.1. Características do voto... 26 1.3. Direito Eleitoral...

Leia mais

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente Porto Alegre, Terça-feira, 10 de Abril de 2018 Diário Oficial 5 DECRETO N 54.010, DE 9 DE ABRIL DE 2018. ATOS DO GOVERNADOR JOSÉ IVO SARTORI Praça Marechal Deodoro, s/nº - Palácio Piratini Porto Alegre

Leia mais

XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo COSEMS/SP

XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo COSEMS/SP XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo COSEMS/SP Compromissos, obrigações e vedações do Gestor Municipal no último Ano de governo, sob a ótica da Lei de Responsabilidade

Leia mais

RESOLUÇÃO SEGOV/SECCRI/AGE Nº 1, DE 10 DE JANEIRO DE 2018.

RESOLUÇÃO SEGOV/SECCRI/AGE Nº 1, DE 10 DE JANEIRO DE 2018. RESOLUÇÃO SEGOV/SECCRI/AGE Nº 1, DE 10 DE JANEIRO DE 2018. Divulga normas eleitorais aplicáveis aos agentes públicos da Administração Pública direta e indireta do Poder Executivo Estadual e recomenda as

Leia mais

I N F O R M A T I V O

I N F O R M A T I V O I N F O R M A T I V O Edição nº 002, de 24 de janeiro de 2012 UMA EMPRESA A SERVIÇO DO SEU MUNICÍPIO CARTILHA Vedações, Providências de Final de Mandato e Condutas Vedadas nas Eleições/2012. Fontes: www.agu.gov.br

Leia mais

Sumário CAPÍTULO 1 - DEMOCRACIA Democracia: conceito e história

Sumário CAPÍTULO 1 - DEMOCRACIA Democracia: conceito e história Sumário CAPÍTULO 1 - DEMOCRACIA 1.1. Democracia: conceito e história 1.2. Atributos da democracia: soberania popular, legitimação do poder pela expressão livre da maioria, pluralismo, proteção de minorias,

Leia mais

Sumário. Coleção Sinopses para Concursos Guia de leitura da Coleção... 19

Sumário. Coleção Sinopses para Concursos Guia de leitura da Coleção... 19 Sumário Coleção Sinopses para Concursos... 17 Guia de leitura da Coleção... 19 CAPÍTULO I DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... 21 1. Conceito, objeto e objetivos do Direito Eleitoral... 21 2. A democracia

Leia mais

eleições municipais 2016

eleições municipais 2016 eleições municipais 2016 agente público no período eleitoral: o que pode e o que não pode Governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin Secretaria de Planejamento e Gestão Marcos Antonio Monteiro Subsecretaria

Leia mais

SIGARP: Gerenciamento de Atas de Registros de Preço

SIGARP: Gerenciamento de Atas de Registros de Preço SIGARP: Gerenciamento de Atas de Registros de Preço A Unipública Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes públicos atuantes em áreas

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018

ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018 Manual para o Período Eleitoral do ano de 2018 ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018 Subsecretaria de Comunicação 2018 1 ESCLARECIMENTOS INICIAIS Está em curso

Leia mais

Manual para o Período Eleitoral do ano de 2018 ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018

Manual para o Período Eleitoral do ano de 2018 ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018 Manual para o Período Eleitoral do ano de 2018 ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018 Subsecretaria de Comunicação 2018 1 ESCLARECIMENTOS INICIAIS Está em curso

Leia mais

Direito. Constitucional. Direitos Políticos

Direito. Constitucional. Direitos Políticos Direito Constitucional Direitos Políticos Regime Político no Brasil CF, art. 14 A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos

Leia mais

Eleições 2010: calendário eleitoral, com prazos de desincompatibilização

Eleições 2010: calendário eleitoral, com prazos de desincompatibilização Eleições 2010: calendário eleitoral, com prazos de desincompatibilização Dirigentes sindicais e servidores que pretendem disputar as eleições de 2010 devem ficar atentos às datas e prazos de desincompatibilização.

Leia mais

Aula nº. 27 GASTO COM SERVIDOR PÚBLICO PARTE III

Aula nº. 27 GASTO COM SERVIDOR PÚBLICO PARTE III Curso/Disciplina: Direito Financeiro Aula: Direito Financeiro - 27 Professor(a): Luiz Jungstedt Monitor(a): Bruna Paixão Aula nº. 27 GASTO COM SERVIDOR PÚBLICO PARTE III LRF ART. 23 EXCEÇÕES A SANÇÃO DO

Leia mais

Sumário ABREVIATURAS...

Sumário ABREVIATURAS... Sumário ABREVIATURAS... XVII CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL 1.1 Política e direitos políticos 1.1.1 Noção de política 1.1.2 Direitos políticos e cidadania 1.1.3 Fundamento dos direitos políticos

Leia mais

Vedações do Período Eleitoral Últimos 180 dias do Mandato

Vedações do Período Eleitoral Últimos 180 dias do Mandato Vedações do Período Eleitoral Últimos 180 dias do Mandato José Silvio Graboski de Oliveira Advogado, pós graduado em Direito Educacional O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Immanuel

Leia mais

Direitos Políticos. Profª Bruna Vieira

Direitos Políticos. Profª Bruna Vieira Direitos Políticos Profª Bruna Vieira Direitos Políticos 1. Conceito: grupo ou conjunto de normas que disciplinam a atuação da soberania popular. 2. Previsão constitucional: artigos 14, 15 e 16. 3. Fundamento:

Leia mais

Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO... 19

Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO... 19 COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS... 17 GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO... 19 CAPÍTULO I DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... 21 1. Conceito, objeto e objetivos do Direito Eleitoral... 21 2. A democracia

Leia mais

Conteúdo Principal. O processo de transição. A continuidade dos Programas Federais. Recursos do Fundo Nacional de Saúde/FNS

Conteúdo Principal. O processo de transição. A continuidade dos Programas Federais. Recursos do Fundo Nacional de Saúde/FNS Conteúdo Principal O processo de transição A continuidade dos Programas Federais Recursos do Fundo Nacional de Saúde/FNS Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/FNDE e do Fundo de Manutenção

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Inelegibilidades: Lei Complementar 64/90. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Inelegibilidades: Lei Complementar 64/90. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Direitos Políticos Inelegibilidades: Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Inelegibilidade 3º Condições de elegibilidade CF, art. 14 4º ao 8º Alguns casos de inelegibilidade 9º Lei complementar

Leia mais

Legitimidade passiva refere-se àquele que causou dano ou está prejudicando o direito perseguido na ação

Legitimidade passiva refere-se àquele que causou dano ou está prejudicando o direito perseguido na ação Condutas vedadas Condutas vedadas são normas proibitivas sobre o modo de agir e de se comportar, durante um determinado espaço de tempo, direcionadas exclusivamente aos agentes públicos que se candidatam

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O ANO ELEITORAL

ORIENTAÇÕES PARA O ANO ELEITORAL ORIENTAÇÕES PARA O ANO ELEITORAL 2018 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 4 GUIA DE REFERÊNCIA RÁPIDA 6 CALENDÁRIO 2018 7 CONDUTAS VEDADAS EM ANO ELEITORAL 11 ÁREAS TEMÁTICAS PUBLICIDADE 12 Veiculação de publicidade

Leia mais

CALENDÁRIO DE RESPONSABILIDADES GESTORAS PARA O ENCERRAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL RESPONSABILIDADES GESTORAS 01/10 15/10 20/10 30/10 31/10

CALENDÁRIO DE RESPONSABILIDADES GESTORAS PARA O ENCERRAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL RESPONSABILIDADES GESTORAS 01/10 15/10 20/10 30/10 31/10 CALENDÁRIO DE RESPONSABILIDADES GESTORAS PARA O ENCERRAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL OUTUBRO/2016 RESPONSABILIDADES GESTORAS 01/10 15/10 20/10 30/10 31/10 ÚLTIMO DIA - Envio do Projeto de Lei Orçamentária

Leia mais

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS...

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... Sumário CAPÍTULO 1 DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... 21 1. Conceito, objeto e objetivos do Direito Eleitoral... 21 2. A democracia como condição basilar para a existência do Direito Eleitoral...

Leia mais

Aula 04 EXERCÍCIOS. Nos termos do artigo 89 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965): Art. 89. Serão registrados:

Aula 04 EXERCÍCIOS. Nos termos do artigo 89 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965): Art. 89. Serão registrados: Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 04 Professor : André Marinho Monitor : Virgilio Aula 04 EXERCÍCIOS 1. Questões. Comentários Questão 8 (correta - E) Nos termos do

Leia mais

CARTILHA ELEITORAL PARA OS AGENTES PÚBLICOS DO ESTADO DA PARAÍBA ELEIÇÕES 2014

CARTILHA ELEITORAL PARA OS AGENTES PÚBLICOS DO ESTADO DA PARAÍBA ELEIÇÕES 2014 CARTILHA ELEITORAL PARA OS AGENTES PÚBLICOS DO ESTADO DA PARAÍBA ELEIÇÕES 2014 Paraíba 2014 cartilha 3.indd 1 04/06/2014 09:43:48 Ricardo Vieira Coutinho Governador do Estado da Paraíba Rômulo Gouveia

Leia mais

Cartilha de. Conduta. Legal nas Eleições 2018

Cartilha de. Conduta. Legal nas Eleições 2018 Cartilha de Conduta Legal nas Eleições 2018 1 Sumário Apresentação...3 Quem são os agentes públicos do Ifes?...3 Prazos de desincompatibilização para concorrer a cargos eletivos...3 Princípio básico...4

Leia mais

Cartilha de. Conduta. Legal nas Eleições 2018

Cartilha de. Conduta. Legal nas Eleições 2018 Cartilha de Conduta Legal nas Eleições 2018 1 Sumário Apresentação...3 Quem são os agentes públicos do Ifes?...3 Prazos de desincompatibilização para concorrer a cargos eletivos...3 Princípio básico...4

Leia mais

28/05/ Trabalho e Previdência - Eleições Considerações

28/05/ Trabalho e Previdência - Eleições Considerações 28/05/2010 - Trabalho e Previdência - Eleições 2010 - Considerações Texto elaborado em 30.04.2010 Sumário 1. Introdução 2. Feriado nacional 2.1 Expediente no dia de eleição 2.2 Empregado - Tempo gasto

Leia mais

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS...

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... Sumário CAPÍTULO 1 DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... 21 1. Conceito, objeto e objetivos do Direito Eleitoral... 21 2. A democracia como condição basilar para a existência do Direito Eleitoral...

Leia mais

Nota Técnica nº 71/2015

Nota Técnica nº 71/2015 Nota Técnica nº 71/2015 Assunto: Considerações a respeito da possibilidade de abertura de concurso público e nomeação dos aprovados nos três meses que antecedem o pleito e até a posse dos eleitos Prezado

Leia mais

DIREITOS POLÍTICOS. Introdução

DIREITOS POLÍTICOS. Introdução Introdução Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III

Leia mais

Sumário. 1 Um pouco de história 1.1 Justiça Eleitoral: surgimento e evolução 1.2 O período do regime militar 1.3 A redemocratização do país

Sumário. 1 Um pouco de história 1.1 Justiça Eleitoral: surgimento e evolução 1.2 O período do regime militar 1.3 A redemocratização do país Sumário 1 Um pouco de história 1.1 Justiça Eleitoral: surgimento e evolução 1.2 O período do regime militar 1.3 A redemocratização do país 2 A Justiça Eleitoral na Constituição de 1988 2.1 O papel contramajoritário

Leia mais

ORIENTAÇÕES GERAIS AOS AGENTES PÚBLICOS ESTADUAIS ELEIÇÕES

ORIENTAÇÕES GERAIS AOS AGENTES PÚBLICOS ESTADUAIS ELEIÇÕES ORIENTAÇÕES GERAIS AOS AGENTES PÚBLICOS ESTADUAIS ELEIÇÕES 2018 GOVERNO DA PARAÍBA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO CARTILHA ELEIÇÕES 2018 ORIENTAÇÕES GERAIS AOS AGENTES PÚBLICOS ESTADUAIS COLABORADORES:

Leia mais

CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE

CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE EXPLÍCITAS ART.14 CF 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno

Leia mais

A Atuação da Vigilância Sanitária na Área de Alimentos

A Atuação da Vigilância Sanitária na Área de Alimentos A Atuação da Vigilância Sanitária na Área de Alimentos A Unipública Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes públicos atuantes em áreas

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Políticos - Parte 2 Prof. Alexandre Demidoff Plebiscito e referendo -> Procedimento e instrumento de convocação: Art. 3 o Nas questões de relevância nacional, de competência

Leia mais

Aula 17. Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos

Aula 17. Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos Curso/Disciplina: Direitos Fundamentais Aula: Direitos Fundamentais - 17 Professor (a): Monitor (a): Beatriz Assef Aula 17 Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos 2. Direitos

Leia mais

Advogados Municipais e o seu Papel no Período Eleitoral

Advogados Municipais e o seu Papel no Período Eleitoral Advogados Municipais e o seu Papel no Período Eleitoral O Envolvimento da Administração Municipal nas Eleições Nome: 1 A Unipública Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada

Leia mais

1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS

1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS 1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS DIREITOS POLÍTICOS e REGIME DEMOCRÁTICO O REGIME DEMOCRÁTICO como princípio:

Leia mais

Prefeitura Municipal de Cristópolis publica:

Prefeitura Municipal de Cristópolis publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano X Nº 1365 Prefeitura Municipal de publica: Decreto Nº 021, de 02 de janeiro de 2017 - Dispõe sobre a suspensão dos efeitos dos atos de estabilidades financeiras, promoções,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Bom Despacho Estado de Minas Gerais Gabinete do Prefeito

Prefeitura Municipal de Bom Despacho Estado de Minas Gerais Gabinete do Prefeito Decreto 7.056, de 29 de fevereiro de 2.016. Dispõe sobre condutas vedadas e a desincompatibilização dos agentes públicos nas eleições municipais de 2.016. O Prefeito Municipal de Bom Despacho/MG, no uso

Leia mais

Propaganda Oficial e Política Regras para os Municípios

Propaganda Oficial e Política Regras para os Municípios Propaganda Oficial e Política Regras para os Municípios Dia 17 - das 13h30 às 17h30 A Publicidade Oficial dos Municípios Dia 18 - das 9h às 12h As Regras para a Propaganda Política 2016 Nome: A Unipública

Leia mais

ORIENTAÇÕES AOS AGENTES PÚBLICOS MUNICIPAIS ELEIÇÕES 2016

ORIENTAÇÕES AOS AGENTES PÚBLICOS MUNICIPAIS ELEIÇÕES 2016 Procuradoria Geral do Município de Belo Horizonte Gerência de Atividades em Procedimentos de Controle Externo GPCE ORIENTAÇÕES AOS AGENTES PÚBLICOS MUNICIPAIS ELEIÇÕES 2016 Belo Horizonte Novembro - 2015

Leia mais

Direitos Eleitoral - Parte 1

Direitos Eleitoral - Parte 1 Direitos Eleitoral - Parte 1 Com base no Código Eleitoral- Lei 4737/65, Lei n. 9.096/95, Lei 13165/2015, entre outras fontes do direito eleitoral e em questões de provas anteriores do Qconcursos.com. 1.

Leia mais

Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira

Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira Técnico Judiciário Área Judiciária e Administrativa Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira Direito Constitucional 1. João, Vereador que possuía a idade mínima para candidatura quando

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Lei das Eleições Lei 9.504/97 Propaganda Eleitoral Parte III. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Lei das Eleições Lei 9.504/97 Propaganda Eleitoral Parte III. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Lei das Eleições Lei 9.504/97 Propaganda Eleitoral Parte III Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Confecção, etc Camisetas, chaveiros, bonés, cestas básicas, etc Showmício Ou assemelhado

Leia mais

Sumário. condutas vedadas aos agentes públicos federais em eleição CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS FEDERAIS EM ELEIÇÃO 03

Sumário. condutas vedadas aos agentes públicos federais em eleição CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS FEDERAIS EM ELEIÇÃO 03 1 Sumário CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS FEDERAIS EM ELEIÇÃO 03 INSTRUÇÃO NORMATIVA SECOM-PR Nº 2, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009 33 INSTRUÇÃO NORMATIVA SECOM-PR Nº 3, DE 4 DE MARÇO DE 2010 41 OFÍCIO-CIRCULAR

Leia mais

Advogados Municipais As Proibições do Ano Eleitoral

Advogados Municipais As Proibições do Ano Eleitoral Advogados Municipais As Proibições do Ano Eleitoral Ano Eleitoral: Regras Aplicáveis aos Municípios (parte 3) Nome: A Unipública Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Direitos Políticos O QUE SÃO OS DIREITOS POLÍTICOS? É o conjunto de direitos que possibilitam as diversas formas de exercício da soberania popular. Fonte: 2.bp.blogspot.com

Leia mais

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DAR PARECER ÀS PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO RELACIONADAS À REFORMA POLÍTICA (PEC 182, DE 2007, E APENSADAS)

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DAR PARECER ÀS PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO RELACIONADAS À REFORMA POLÍTICA (PEC 182, DE 2007, E APENSADAS) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DAR PARECER ÀS PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO RELACIONADAS À REFORMA POLÍTICA (PEC 182, DE 2007, E APENSADAS) SUBSTITUTIVO À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N o 14,

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Propaganda Política Campanha Eleitoral Parte I. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Propaganda Política Campanha Eleitoral Parte I. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Propaganda Política Campanha Eleitoral Parte I Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Propaganda Propaganda Partidária Propaganda Eleitoral Era regulamentada pela Lei 9.096/95 Lei 9.504/97

Leia mais

Aula 03. Como dito na aula passada, as hipóteses de inelegibilidade estão dispostas tanto na Constituição Federal como na Lei Complementar 64/90.

Aula 03. Como dito na aula passada, as hipóteses de inelegibilidade estão dispostas tanto na Constituição Federal como na Lei Complementar 64/90. Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Eleitoral - 03 Professor: André Marinho Monitor: Paula Ferreira Aula 03 3.3. Inelegibilidade na LC 64/90 Como dito na aula passada, as hipóteses de

Leia mais

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS ELEIÇÕES DE 2016

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS ELEIÇÕES DE 2016 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS ELEIÇÕES DE 2016 1. PRAZOS ELEITORAIS PARA OS PARTIDOS: 1.1 ESCOLHA DOS CANDIDATOS: 20.07.2016 a 05.08.2016 (Lei nº 9.504/1997, art. 8º, caput); 1.2 REGISTRO DE CANDIDATURA:

Leia mais

MONITORAMENTO DA META 18 DO PNE Implicações do Período Eleitoral e da Lei de Responsabilidade Fiscal

MONITORAMENTO DA META 18 DO PNE Implicações do Período Eleitoral e da Lei de Responsabilidade Fiscal MONITORAMENTO DA META 18 DO PNE Implicações do Período Eleitoral e da Lei de Responsabilidade Fiscal José Silvio Graboski de Oliveira Advogado, pós graduado em Direito Educacional O homem não é nada além

Leia mais

LEI DE I INELE IBILIDADE COMENTA A

LEI DE I INELE IBILIDADE COMENTA A MARINO PAZZAGLINI FILHO LEI DE I INELE IBILIDADE COMENTA A Legislação e jurisprudência atualizadas Leis da Ficha Limpa e da Minirreforma Eleitoral SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2014 --------~,~----- 2013

Leia mais

TERCEIRA e QUARTA AULA Prof. Thais Nunes

TERCEIRA e QUARTA AULA Prof. Thais Nunes TERCEIRA e QUARTA AULA thais.nunes@cursoaprovacao.com.br Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais (art. 73 a 78) Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não,

Leia mais

TEMAS STF DIREITO ELEITORAL

TEMAS STF DIREITO ELEITORAL 61 RE-568596 Elegibilidade de ex-cônjuge de ocupante de cargo político quando a dissolução da sociedade conjugal se dá durante o exercício do mandato. TEMAS STF DIREITO ELEITORAL EMENTA: CONSTITUCIONAL.

Leia mais

CALENDÁRIO ELEITORAL ELEIÇÕES 2018

CALENDÁRIO ELEITORAL ELEIÇÕES 2018 CALENDÁRIO ELEITORAL ELEIÇÕES 2018 RESOLUÇÃO Nº 23.555 do Tribunal Superior Eleitoral JUNHO 30 de junho Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e televisão transmitir programa apresentado

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS Autos da Ação Cautelar nº 0006407-68.2018.827.0000 A PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS,

Leia mais

1. Registro de Candidatura

1. Registro de Candidatura Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Eleitoral - 11 Professor: André Marinho Monitor: Paula Ferreira Aula 11 1. Registro de Candidatura O registro de candidatura é o instrumento pelo qual

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Abuso de poder, captação ilícita de sufrágio e condutas vedadas. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Abuso de poder, captação ilícita de sufrágio e condutas vedadas. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Abuso de poder, captação ilícita de sufrágio e condutas vedadas Prof. Karina Jaques Abuso de poder é toda conduta abusiva de utilização de recursos financeiros, públicos ou privados,

Leia mais

Guia rápido de permissões e proibições pertinentes à propaganda eleitoral

Guia rápido de permissões e proibições pertinentes à propaganda eleitoral Secretaria Judiciária Coordenadoria de Gestão da Informação Guia rápido de permissões e proibições pertinentes à propaganda eleitoral Tipo Regra Referência legislativa Sancionamento em caso de violação

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO. A Despesa Pública. Despesas com pessoal e as restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal Parte 2. Prof. Thamiris Felizardo

DIREITO FINANCEIRO. A Despesa Pública. Despesas com pessoal e as restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal Parte 2. Prof. Thamiris Felizardo DIREITO FINANCEIRO A Despesa Pública Despesas com pessoal e as restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal Parte 2 Prof. Thamiris Felizardo i)condições para o gasto Art. 169 1º A concessão de qualquer

Leia mais

CALENDÁRIO DA ELEIÇÃO SUPLEMENTAR PARA PREFEITO E VICE-PREFEITO DE MIRASSOL D OESTE - ANEXO DA RESOLUÇÃO nº 2076/2017 NOVEMBRO 2016

CALENDÁRIO DA ELEIÇÃO SUPLEMENTAR PARA PREFEITO E VICE-PREFEITO DE MIRASSOL D OESTE - ANEXO DA RESOLUÇÃO nº 2076/2017 NOVEMBRO 2016 CALENDÁRIO DA ELEIÇÃO SUPLEMENTAR PARA PREFEITO E VICE-PREFEITO DE MIRASSOL D OESTE - ANEXO DA RESOLUÇÃO nº 2076/2017 NOVEMBRO 2016 19 novembro sábado (1 ano antes) 1. Data limite para todos os partidos

Leia mais

ANÁLISE DAS CONTAS DE GOVERNO REGRAS DE FINAL DE MANDATO

ANÁLISE DAS CONTAS DE GOVERNO REGRAS DE FINAL DE MANDATO ANÁLISE DAS CONTAS DE GOVERNO REGRAS DE FINAL DE MANDATO COMPETÊNCIAS DO TCE EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL DESPESAS COM PESSOAL A LRF prevê a nulidade do ato que resulte aumento

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA

ESTADO DE SANTA CATARINA DECRETO Nº 807, de 9 de fevereiro de 2012 Aprova o Manual de Comportamento dos Agentes Públicos da Administração Estadual para as Eleições de 2012 e estabelece outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO

Leia mais

Exercícios de Direito Eleitoral. Analista

Exercícios de Direito Eleitoral. Analista Exercícios de Direito Eleitoral Analista 16. Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Alumínio SP Prova: Procurador Jurídico É proibido ao agente público a) nos três meses que antecedem a eleição e

Leia mais

CARTILHA ELEITORAL 1º TURNO

CARTILHA ELEITORAL 1º TURNO CARTILHA ELEITORAL CARTILHA ELEITORAL CARTILHA ELEITORAL Essa cartilha foi feita pelo MDB Mulher para que candidatas aos cargos de deputada federal e estadual, senadora e governadora possam conhecer as

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO. A Lei de Responsabilidade Fiscal. Dívida e endividamento Parte 2. Prof. Thamiris Felizardo

DIREITO FINANCEIRO. A Lei de Responsabilidade Fiscal. Dívida e endividamento Parte 2. Prof. Thamiris Felizardo DIREITO FINANCEIRO A Lei de Responsabilidade Fiscal Dívida e endividamento Parte 2 Prof. Thamiris Felizardo -Limites ao endividamento A exemplo do que ocorre com as despesas com pessoal, os entes da Federação

Leia mais

INELEGIBILIDADE LC 64/90

INELEGIBILIDADE LC 64/90 LC 64/90 PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA Estabelece, de acordo com o art. 14, 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação, e determina outras providências. Art. 1º São inelegíveis:

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de textos... 3 Denotação e conotação; figuras... 10/13 Coesão e coerência... 11/10 Tipologia textual... 6 Significação das palavras... 15 Emprego das classes

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Políticos Direitos Políticos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Direitos políticos positivos: normas que possibilitam a participação do cidadão na vida pública (inclusive o

Leia mais

LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978.

LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978. Dispõe sobre a escolha e o registro, pelos Partidos Políticos, de candidatos às eleições de 1978, para Governadores e Vice- Governadores,

Leia mais

DIREITO ELEITORAL PROCESSUAL ELEITORAL PENAL ELEITORAL

DIREITO ELEITORAL PROCESSUAL ELEITORAL PENAL ELEITORAL Autor Marcus Vinicius Furtado Coêlho DIREITO ELEITORAL PROCESSUAL ELEITORAL PENAL ELEITORAL A presente obra traz, de forma completa, as diretrizes do direito eleitoral, do processo eleitoral e do direito

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241-D, DE 2016

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241-D, DE 2016 CÂMARA DOS DEPUTADOS PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241-D, DE 2016 REDAÇÃO PARA O SEGUNDO TURNO DE DISCUSSÃO DA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241-C, DE 2016, que altera o Ato das Disposições

Leia mais

LEI Nº 6.978, DE 19 DE JANEIRO DE 1982.

LEI Nº 6.978, DE 19 DE JANEIRO DE 1982. LEI Nº 6.978, DE 19 DE JANEIRO DE 1982. Estabelece normas para a realização de eleições em 1982, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Reforma Eleitoral (Lei n.º /15) Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Reforma Eleitoral (Lei n.º /15) Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL Reforma Eleitoral (Lei n.º 13.165/15) Parte 2 Prof. Roberto Moreira de Almeida IX) A idade mínima de 18 anos, destinada ao cargo de vereador, será aferida na data-limite para o pedido

Leia mais

Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências.

Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências. Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências. AS MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, nos termos do 3º do art.

Leia mais