TERCEIRA e QUARTA AULA Prof. Thais Nunes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TERCEIRA e QUARTA AULA Prof. Thais Nunes"

Transcrição

1 TERCEIRA e QUARTA AULA thais.nunes@cursoaprovacao.com.br Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais (art. 73 a 78) Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária; II - usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram; III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado; IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público; V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados: a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança; b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República; c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo; d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo; e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários; VI - nos três meses que antecedem o pleito: a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública; b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e Técnico dos Tribunais Federais campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo; VII - realizar, em ano de eleição, antes do prazo fixado no inciso anterior, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição. VIII - fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos. Art. 7º As normas para a escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações serão estabelecidas no estatuto do partido, observadas as disposições desta Lei. 1º Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de direção nacional do partido estabelecer as normas a que se refere este artigo, publicando-as no Diário Oficial da União até cento e oitenta dias antes das eleições. 1º Reputa-se agente público, para os efeitos deste artigo, quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta, ou fundacional. 2º A vedação do inciso I do caput não se aplica ao uso, em campanha, de transporte oficial pelo Presidente da República, obedecido o disposto no art. 76, nem ao uso, em campanha, pelos candidatos a reeleição de Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Prefeito e Vice-Prefeito, de suas residências oficiais para realização de contatos, encontros e reuniões pertinentes à própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público. I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária; 3º As vedações do inciso VI do caput, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição. VI - nos três meses que antecedem o pleito: b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; Atualizada 01/05/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 Técnico dos Tribunais Federais c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo; 4º O descumprimento do disposto neste artigo acarretará a suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso, e sujeitará os responsáveis a multa no valor de cinco a cem mil UFIR. 5º Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos I, II, III, IV e VI do caput, sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, o candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma. (Redação dada pela Lei n.º 9.840, de ) 6º As multas de que trata este artigo serão duplicadas a cada reincidência. 7º As condutas enumeradas no caput caracterizam, ainda, atos de improbidade administrativa, a que se refere o art. 11, inciso I, da Lei n.º 8.429, de 2 de junho de 1992, e sujeitam-se às disposições daquele diploma legal, em especial às cominações do art. 12, inciso III. Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; Art. 12. III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. 8º Aplicam-se as sanções do 4º aos agentes públicos responsáveis pelas condutas vedadas e aos partidos, coligações e candidatos que delas se beneficiarem. 4º O descumprimento do disposto neste artigo acarretará a suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso, e sujeitará os responsáveis a multa no valor de cinco a cem mil UFIR. 9º Na distribuição dos recursos do Fundo Partidário (Lei n.º 9.096, de 19 de setembro de 1995) oriundos da aplicação do disposto no 4º, deverão ser excluídos os partidos beneficiados pelos atos que originaram as multas. 10. No ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa. (Incluído pela Lei n.º , de 2006) Art. 74. Configura abuso de autoridade, para os fins do disposto no art. 22 da Lei Complementar n.º 64, de 18 de maio de 1990, a infringência do disposto no 1º do art. 37 da Constituição Federal, ficando o responsável, se candidato, sujeito ao cancelamento do registro de sua candidatura. Lei Complementar n.º 64/ Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou Ministério Público Eleitoral poderá representar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político, obedecido o seguinte rito: CF/88 Art. 37 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Art. 75. Nos três meses que antecederem as eleições, na realização de inaugurações é vedada a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos. Art. 76. O ressarcimento das despesas com o uso de transporte oficial pelo Presidente da República e sua comitiva em campanha eleitoral será de responsabilidade do partido político ou coligação a que esteja vinculado. 1º O ressarcimento de que trata este artigo terá por base o tipo de transporte usado e a respectiva tarifa de mercado cobrada no trecho correspondente, ressalvado o uso do avião presidencial, cujo ressarcimento corresponderá ao aluguel de uma aeronave de propulsão a jato do tipo táxi aéreo. 2º No prazo de dez dias úteis da realização do pleito, em primeiro turno, ou segundo, se houver, o órgão competente de controle interno procederá ex officio à cobrança dos valores devidos nos termos dos parágrafos anteriores. 3º A falta do ressarcimento, no prazo estipulado, implicará a comunicação do fato ao Ministério Público Eleitoral, pelo órgão de controle interno. 4º Recebida a denúncia do Ministério Público, a Justiça Eleitoral apreciará o feito no prazo de trinta dias, aplicando aos infratores pena de multa correspondente ao dobro das despesas, duplicada a cada reiteração de conduta. Art. 77. É proibido aos candidatos a cargos do Poder Executivo participar, nos três meses que precedem o pleito, de inaugurações de obras públicas. Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo sujeita o infrator à cassação do registro. Art. 78. A aplicação das sanções cominadas no art. 73, 4º e 5º, dar-se-á sem prejuízo de outras de caráter constitucional, administrativo ou disciplinar fixadas pelas demais leis vigentes. Código Eleitoral Lei 4.737/1965 PARTE PRIMEIRA - INTRODUÇÃO Art. 1º Este Código contém normas destinadas a assegurar a organização e o exercício de direitos políticos precipuamente os de votar e ser votado. 2 Atualizada 01/05/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 Técnico dos Tribunais Federais Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá Instruções para sua fiel execução. Art. 2º Todo poder emana do povo e será exercido em seu nome, por mandatários escolhidos, direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada a eleição indireta nos casos previstos na Constituição e leis específicas. Art. 3º Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições constitucionais e legais de elegibilidade e incompatibilidade. Art. 4º São eleitores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei. (Vide art 14 da Constituição Federal) CF/88 - Art º - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Art. 5º Não podem alistar-se eleitores: I - os analfabetos; (Revogado pelo art. 14, 1º, II, "a", da Constituição/88) II - os que não saibam exprimir-se na língua nacional; III - os que estejam privados, temporária ou definitivamente dos direitos políticos. CF/88 Art º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. Parágrafo único - Os militares são alistáveis, desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais. Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo: I - quanto ao alistamento: a) os inválidos; b) os maiores de setenta anos; c) os que se encontrem fora do país. II - quanto ao voto: a) os enfermos; b) os que se encontrem fora do seu domicílio; c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar. Art. 7º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o salário-mínimo da região, imposta pelo juiz eleitoral e cobrada na forma prevista no art (Redação dada pela Lei n.º 4.961, de ) Art A imposição e a cobrança de qualquer multa, salvo no caso das condenações criminais, obedecerão às seguintes normas: I - No arbitramento será levada em conta a condição econômica do eleitor; II - Arbitrada a multa, de ofício ou a requerimento do eleitor, o pagamento será feito através de selo federal inutilizado no próprio requerimento ou no respectivo processo; III - Se o eleitor não satisfizer o pagamento no prazo de 30 dias, será considerada dívida líquida e certa, para efeito de cobrança mediante executivo fiscal, a que for inscrita em livro próprio no cartório eleitoral; IV - A cobrança judicial da dívida será feita por ação executiva na forma prevista para a cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública, correndo a ação perante os juízos eleitorais; V - Nas Capitais e nas comarcas onde houver mais de um Promotor de Justiça, a cobrança da dívida far-se-á por intermédio do que for designado pelo Procurador Regional Eleitoral; VI - Os recursos cabíveis, nos processos para cobrança da dívida decorrente de multa, serão interpostos para a instância superior da Justiça Eleitoral; VII - Em nenhum caso haverá recurso de ofício; VIII - As custas, nos Estados, Distrito Federal e Territórios serão cobradas nos termos dos respectivos Regimentos de Custas; IX - Os juízes eleitorais comunicarão aos Tribunais Regionais, trimestralmente, a importância total das multas impostas, nesse período e quanto foi arrecadado através de pagamentos feitos na forma dos números II e III; X - Idêntica comunicação será feita pelos Tribunais Regionais ao Tribunal Superior. 1º As multas aplicadas pelos Tribunais Eleitorais serão consideradas líquidas e certas, para efeito de cobrança mediante executivo fiscal desde que inscritas em livro próprio na Secretaria do Tribunal competente. (Incluído pela Lei n.º 4.961, de ) 2º A multa pode ser aumentada até dez vezes, se o juiz, ou Tribunal considerar que, em virtude da situação econômica do infrator, é ineficaz, embora aplicada no máximo. (Incluído pela Lei n.º 4.961, de ) 3º O alistando, ou o eleitor, que comprovar devidamente o seu estado de pobreza, ficará isento do pagamento de multa. (Incluído pela Lei n.º 4.961, de ) 4º Fica autorizado o Tesouro Nacional a emitir sêlos, sob a designação "Selo Eleitoral", destinados ao pagamento de emolumentos, custas, despesas e multas, tanto as administrativas como as penais, devidas à Justiça Eleitoral. (Incluído pela Lei n.º 4.961, de ) 5º Os pagamentos de multas poderão ser feitos através de guias de recolhimento, se a Justiça Eleitoral não dispuser de sêlo eleitoral em quantidade suficiente para atender aos interessados. (Incluído pela Lei n.º 4.961, de ) 1º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor: I - inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles; II - receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou para estatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço Atualizada 01/05/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 Técnico dos Tribunais Federais público delegado, correspondentes ao segundo mês subseqüente ao da eleição; III - participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias; IV - obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos; V - obter passaporte ou carteira de identidade; VI - renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; VII - praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda. 2º Os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, salvo os excetuados nos arts. 5º e 6º, n.º 1, sem prova de estarem alistados não poderão praticar os atos relacionados no parágrafo anterior. 3º Realizado o alistamento eleitoral pelo processo eletrônico de dados, será cancelada a inscrição do eleitor que não votar em 3 (três) eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido. (Incluído pela Lei n.º 7.663, de ) Art. 8º O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o valor do salário-mínimo da região, imposta pelo juiz e cobrada no ato da inscrição eleitoral através de selo federal inutilizado no próprio requerimento. (Redação dada pela Lei n.º 4.961, de ) (Vide Lei n.º 6.018, de ) Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o centésimo primeiro dia anterior à eleição subseqüente à data em que completar dezenove anos. (Incluído pela Lei n.º 9.041, de ) Art. 9º Os responsáveis pela inobservância do disposto nos arts. 7º e 8º incorrerão na multa de 1 (um) a 3 (três) salários-mínimos vigentes na zona eleitoral ou de suspensão disciplinar até 30 (trinta) dias. Art. 10. O juiz eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo justificado e aos não alistados nos termos dos artigos 5º e 6º, n.º 1, documento que os isente das sanções legais. Art. 11. O eleitor que não votar e não pagar a multa, se se encontrar fora de sua zona e necessitar documento de quitação com a Justiça Eleitoral, poderá efetuar o pagamento perante o Juízo da zona em que estiver. 1º A multa será cobrada no máximo previsto, salvo se o eleitor quiser aguardar que o juiz da zona em que se encontrar solicite informações sobre o arbitramento ao Juízo da inscrição. 2º Em qualquer das hipóteses, efetuado o pagamento través de selos federais inutilizados no próprio requerimento, o juiz que recolheu a multa comunicará o fato ao da zona de inscrição e fornecerá ao requerente comprovante do pagamento. 4 Atualizada 01/05/2007 Constituição Federal Tribunais e Juízes Eleitorais Seção VI - DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS Art São órgãos da Justiça Eleitoral: I - o Tribunal Superior Eleitoral; II - os Tribunais Regionais Eleitorais; III - os Juízes Eleitorais; IV - as Juntas Eleitorais. Código Eleitoral Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral: I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País; II - um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território; III - juntas eleitorais; IV - juizes eleitorais. Art O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. Art Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo; III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores. Art Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis. Código Eleitoral Art º Da homologação da respectiva convenção partidária até a apuração final da eleição, não poderão servir como juizes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge, perante consangüíneo legítimo ou ilegítimo, ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição. (Incluído pela Lei n.º 4.961, de ) 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança. 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando: I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei; II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais; III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais; IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais; V - denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de injunção. ANOTAÇÕES Técnico dos Tribunais Federais Atualizada 01/05/2007 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

6 This document was created with Win2PDF available at The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only. This page will not be added after purchasing Win2PDF.

CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS

CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS -Previstasnosarts.73a78daLei9.504/97. - Agente público é quem exerce, ainda que transitoriamente, com ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura

Leia mais

Comunicado nº 02/2012

Comunicado nº 02/2012 Comunicado nº 02/2012 Aos: Senhores prefeitos, procuradores gerais dos municípios e executivos de Associações de Municípios. Referente: Condutas vedadas em ano eleitoral e prazo de desincompatibilização

Leia mais

A Lei n /97, que regula as eleições; prevê em seu art. 73 as condutas vedadas aos agentes públicos no período eleitoral.

A Lei n /97, que regula as eleições; prevê em seu art. 73 as condutas vedadas aos agentes públicos no período eleitoral. ELEITORAL: Após a promulgação da Emenda Constitucional n.º 16, de 04 de Junho de 1977, que possibilitou a reeleição, para o segundo mandato consecutivo de cargos eletivos do Poder Executivo. A Lei n. 9.504,

Leia mais

Observação: Os trechos destacados da cor azul são trechos retirados literalmente do código eleitoral.

Observação: Os trechos destacados da cor azul são trechos retirados literalmente do código eleitoral. Olá concurseiros do JáPassei! Nesta aula iremos começar nossa esquematização do Código Eleitoral. Observação: Os trechos destacados da cor azul são trechos retirados literalmente do código eleitoral. Vamos

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Tribunais e Juízes Eleitorais (Art. 118 a 121) Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Seção VI DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS Art. 118.

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL Justiça Eleitoral Prof. Roberto Moreira de Almeida ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL (CF, ARTS. 118 A 121 E CE, ARTS. 12 A 41) REGRAS GERAIS (CONSTITUIÇÃO FEDERAL) Art. 118. São órgãos

Leia mais

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL VEDAÇÕES EM ÚLTIMO ANO DE MANDATO

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL VEDAÇÕES EM ÚLTIMO ANO DE MANDATO LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL VEDAÇÕES EM ÚLTIMO ANO DE MANDATO 1 ART. 42 - VEDAÇÕES de 1º de maio a 31 de dezembro: Contrair obrigação de despesa, nos últimos 8 meses, que não possa ser cumprida (paga)

Leia mais

SECRETARIA DA FAZENDA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO. Último Ano de Mandato: Principais Vedações da LRF e Lei Eleitoral

SECRETARIA DA FAZENDA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO. Último Ano de Mandato: Principais Vedações da LRF e Lei Eleitoral Último Ano de Mandato: Principais Vedações da LRF e Lei Eleitoral Regras para o último ano do mandato Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 0/2000) Art. 2, único Ato que resulte em aumento de despesa com

Leia mais

CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS

CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS ELEIÇÕES 2018 Hugo Frederico Vieira Neves Assessor Jurídico do TRE/SC Apresentação Capítulo próprio destacado na Lei

Leia mais

MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E ÉTICA ELEITORAL ELEIÇÕES 2012

MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E ÉTICA ELEITORAL ELEIÇÕES 2012 ELEIÇÕES 2012 ORIENTAÇÕES AOS AGENTES PÚBLICOS DESINCOMPATIBILIZAÇÃO E CONDUTAS VEDADAS PORTO ALEGRE 2012 APRESENTAÇÃO Considerando a incumbência legal desta Comissão de Acompanhamento e Ética Eleitoral

Leia mais

Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais

Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais Com a proximidade das eleições, a União dos Municípios da Bahia - UPB vem alertar sobre as condutas vedadas prevista na lei 9.504, com o objetivo

Leia mais

Direito Eleitoral. Disposições Gerais e Transitórias. Professor Pedro Kuhn.

Direito Eleitoral. Disposições Gerais e Transitórias. Professor Pedro Kuhn. Direito Eleitoral Disposições Gerais e Transitórias Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Eleitoral DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS TÍTULO V Disposições Gerais e Transitórias Art.

Leia mais

VEDAÇÕES RELATIVAS A PUBLICIDADE E INAUGURAÇÕES

VEDAÇÕES RELATIVAS A PUBLICIDADE E INAUGURAÇÕES União de Câmaras e Vereadores do Alto Vale do Itajaí UCAVI VEDAÇÕES RELATIVAS A PUBLICIDADE E INAUGURAÇÕES Rio do Sul, 23 de março de 2012. Marcionei Rengel Assessor Jurídico da UCAVI Lei nº 9.504/97 Art.

Leia mais

CONGRESSO COSEMS RECOMENDAÇÕES PARA O CORRETO ENCERRAMENTO DE GESTÃO

CONGRESSO COSEMS RECOMENDAÇÕES PARA O CORRETO ENCERRAMENTO DE GESTÃO CONGRESSO COSEMS - 2016 RECOMENDAÇÕES PARA O CORRETO ENCERRAMENTO DE GESTÃO FONTES: 1.Recomendações para o encerramento da gestão municipal na saúde CONASEMS - Brasília, 2016 2. Tribunal de Contas do Estado

Leia mais

Aula 04 EXERCÍCIOS. Nos termos do artigo 89 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965): Art. 89. Serão registrados:

Aula 04 EXERCÍCIOS. Nos termos do artigo 89 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965): Art. 89. Serão registrados: Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 04 Professor : André Marinho Monitor : Virgilio Aula 04 EXERCÍCIOS 1. Questões. Comentários Questão 8 (correta - E) Nos termos do

Leia mais

NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317

NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317 MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: CONDUTA EM PERIODO ELEITORAL COD: NOR 317 APROVAÇÃO: NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317 2/6 ÍNDICE 1. FINALIDADE... 02 2. CONCEITUAÇÃO... 02 3

Leia mais

NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317

NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317 MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL. APROVAÇÃO: Resolução DIREX nº 080, de 26/05/2014 VIGÊNCIA: 26/05/2014 NORMA DE CONDUTA EM PERÍODO ELEITORAL - NOR 317 1/7 SUMÁRIO

Leia mais

CONDUTAS VEDADAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

CONDUTAS VEDADAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS CONDUTAS VEDADAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS Elaboração Mauro A. Prezotto OAB/SC 12.082 Renata Guimarães OAB/SC 34.533 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. CONDUTAS VEDADAS... 4 1.1 VISÃO GERAL... 4 1.2. DAS CONDUTAS

Leia mais

RESTRIÇÕES PREVISTAS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA ÚLTIMO ANO DE MANDATO E NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL

RESTRIÇÕES PREVISTAS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA ÚLTIMO ANO DE MANDATO E NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL RESTRIÇÕES PREVISTAS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA ÚLTIMO ANO DE MANDATO E NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL Especificação Base Prazo LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Poderes Executivo e Legislativo Proibição

Leia mais

11/07/2017 DIREITOS POLÍTICOS CONCEITO NACIONALIDADE X CIDADANIA

11/07/2017 DIREITOS POLÍTICOS CONCEITO NACIONALIDADE X CIDADANIA DIREITOS POLÍTICOS PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA CONCEITO Direito Político é o conjunto de normas que disciplinam os meios necessários ao exercício da soberania popular A nacionalidade é o vínculo que se

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018

ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018 Manual para o Período Eleitoral do ano de 2018 ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018 Subsecretaria de Comunicação 2018 1 ESCLARECIMENTOS INICIAIS Está em curso

Leia mais

Manual para o Período Eleitoral do ano de 2018 ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018

Manual para o Período Eleitoral do ano de 2018 ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018 Manual para o Período Eleitoral do ano de 2018 ORIENTAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE PUBLICITÁRIA PARA O PERÍODO ELEITORAL DO ANO DE 2018 Subsecretaria de Comunicação 2018 1 ESCLARECIMENTOS INICIAIS Está em curso

Leia mais

Controle interno e o último ano de mandato. Flávia Cristina Mendonça Faria Da Pieve Auditora-Geral do Município de Belo Horizonte

Controle interno e o último ano de mandato. Flávia Cristina Mendonça Faria Da Pieve Auditora-Geral do Município de Belo Horizonte Controle interno e o último ano de mandato Flávia Cristina Mendonça Faria Da Pieve Auditora-Geral do Município de Belo Horizonte I SISTEMA DE CONTROLE INTERNO Art. 74 da Constituição da República: sistema

Leia mais

2.3. Tribunais Regionais Eleitorais Dos Juízes Eleitorais Juntas eleitorais Resumo didático... 64

2.3. Tribunais Regionais Eleitorais Dos Juízes Eleitorais Juntas eleitorais Resumo didático... 64 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL... 19 1.1. Da soberania popular... 19 1.2. Direitos políticos... 19 1.2.1. Do voto... 22 1.2.1.1. Características do voto... 22 1.2.2. Princípio da vedação

Leia mais

DIREITO ELEITORAL João Paulo Oliveira

DIREITO ELEITORAL João Paulo Oliveira SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL... 23 1.1. Da soberania popular... 23 1.2. Direitos políticos... 23 1.2.1. Do voto... 26 1.2.1.1. Características do voto... 26 1.3. Direito Eleitoral...

Leia mais

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente Porto Alegre, Terça-feira, 10 de Abril de 2018 Diário Oficial 5 DECRETO N 54.010, DE 9 DE ABRIL DE 2018. ATOS DO GOVERNADOR JOSÉ IVO SARTORI Praça Marechal Deodoro, s/nº - Palácio Piratini Porto Alegre

Leia mais

Lei nº 4.737, de 15 de Julho de Institui o Código Eleitoral

Lei nº 4.737, de 15 de Julho de Institui o Código Eleitoral Legislações Legislações Direito Eleitoral Lei nº 4.737, de 15 de Julho de 1965 - Institui o Código Eleitoral O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que sanciono a seguinte Lei, aprovada pelo Congresso Nacional,

Leia mais

Tribunal de Contas do Distrito Federal Luiz Genédio 5ª. Inspetoria de Controle Externo Maio de 2010

Tribunal de Contas do Distrito Federal Luiz Genédio 5ª. Inspetoria de Controle Externo Maio de 2010 Tribunal de Contas do Distrito Federal Luiz Genédio 5ª. Inspetoria de Controle Externo Maio de 2010 Restrições para ano eleitoral Lei de Responsabilidade Fiscal LRF Legislação Eleitoral: Lei nº 9.504/97

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Organização Territorial e Política do Eleitorado. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Organização Territorial e Política do Eleitorado. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Prof. Karina Jaques O Código Eleitoral classifica os eleitores conforme a posição geopolítica (domicílio eleitoral ou político), de modo a garantir e administrar os seus direitos políticos

Leia mais

GESTÃO RESPONSÁVEL EM FINAL DE MANDATO, COM FOCO NA LRF E NA LEI ELEITORAL

GESTÃO RESPONSÁVEL EM FINAL DE MANDATO, COM FOCO NA LRF E NA LEI ELEITORAL GESTÃO RESPONSÁVEL EM FINAL DE MANDATO, COM FOCO NA LRF E NA LEI ELEITORAL Resolução 002/2016/TCM/PA Analista de Controle Externo CLEBER MESQUITA VEDAÇÕES E PRAZOS EM ÚLTIMO ANO DE MANDATO Analista de

Leia mais

Direitos Políticos Ativos Capacidade Eleitoral Ativa: sufrágio, voto e escrutínio. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

Direitos Políticos Ativos Capacidade Eleitoral Ativa: sufrágio, voto e escrutínio. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Direitos Políticos Ativos Capacidade Eleitoral Ativa: sufrágio, voto e escrutínio Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Direitos Políticos Soberania Popular Poder Político Direitos Políticos Direitos Políticos

Leia mais

I inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles;

I inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles; DO ALISTAMENTO ELEITORAL PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA DO ALISTAMENTO ELEITORAL C.E. - Art. 7º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o Juiz Eleitoral até trinta dias após a realização da

Leia mais

JUSTIFICATIVA ELEITORAL PARA OS ELEITORES RESIDENTES NO EXTERIOR ELEIÇÃO /2010

JUSTIFICATIVA ELEITORAL PARA OS ELEITORES RESIDENTES NO EXTERIOR ELEIÇÃO /2010 JUSTIFICATIVA ELEITORAL PARA OS ELEITORES RESIDENTES NO EXTERIOR ELEIÇÃO /2010 A Eleição de 2010 acontecerá nos dias: 3 de outubro de 2010 1º turno 31 de outubro de 2010 2º turno, SE HOUVER PARA QUEM AINDA

Leia mais

ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Atenção: não existe Justiça Eleitoral de carreira! Os membros deste ramo do Poder Judiciário, em geral, exercem suas funções eleitorais de forma cumulativa

Leia mais

Garimpando Edital TRE/PE

Garimpando Edital TRE/PE AULA TRE-São 01 Paulo Curso de questões de Direito Eleitoral, baseado no Edital do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco publicado em 30/08/2016 no Diário Oficial da União. Garimpando Edital TRE/PE

Leia mais

DIREITOS POLÍTICOS. Introdução

DIREITOS POLÍTICOS. Introdução Introdução Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III

Leia mais

RESOLUÇÃO SEGOV/SECCRI/AGE Nº 1, DE 10 DE JANEIRO DE 2018.

RESOLUÇÃO SEGOV/SECCRI/AGE Nº 1, DE 10 DE JANEIRO DE 2018. RESOLUÇÃO SEGOV/SECCRI/AGE Nº 1, DE 10 DE JANEIRO DE 2018. Divulga normas eleitorais aplicáveis aos agentes públicos da Administração Pública direta e indireta do Poder Executivo Estadual e recomenda as

Leia mais

Lei /2015: As Regras para a propaganda eleitoral 2016.

Lei /2015: As Regras para a propaganda eleitoral 2016. Lei 13.165/2015: As Regras para a propaganda eleitoral 2016. Calendário eleições 2016. Agosto: -05: último dia para realizações de convenções partidárias. -15: Último dia para os partidos e coligações

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL

ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL ÓRGÃOS (art.118, CF e art. 12, CE) 1. Tribunal Superior Eleitoral: órgão máximo da Justiça Eleitoral, com sede na capital federal e jurisdição em todo o território nacional. 2. Tribunais Regionais Eleitorais:

Leia mais

Aula 17. Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos

Aula 17. Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos Curso/Disciplina: Direitos Fundamentais Aula: Direitos Fundamentais - 17 Professor (a): Monitor (a): Beatriz Assef Aula 17 Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos 2. Direitos

Leia mais

Técnico Judiciário Área Administrativa

Técnico Judiciário Área Administrativa Técnico Judiciário Área Administrativa Dicas para a Prova Direito Eleitoral Prof. Pedro Kuhn Direito Eleitoral RESUMO PARA O PRÉ-PROVA Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral: I o Tribunal Superior

Leia mais

Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira

Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira Técnico Judiciário Área Judiciária e Administrativa Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira Direito Constitucional 1. João, Vereador que possuía a idade mínima para candidatura quando

Leia mais

Exercícios de Direito Eleitoral. Analista

Exercícios de Direito Eleitoral. Analista Exercícios de Direito Eleitoral Analista 16. Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Alumínio SP Prova: Procurador Jurídico É proibido ao agente público a) nos três meses que antecedem a eleição e

Leia mais

28/05/ Trabalho e Previdência - Eleições Considerações

28/05/ Trabalho e Previdência - Eleições Considerações 28/05/2010 - Trabalho e Previdência - Eleições 2010 - Considerações Texto elaborado em 30.04.2010 Sumário 1. Introdução 2. Feriado nacional 2.1 Expediente no dia de eleição 2.2 Empregado - Tempo gasto

Leia mais

CÓDIGO ELEITORAL LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965

CÓDIGO ELEITORAL LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 .CÓDIGO ELEITORAL Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965. Art. 1º CÓDIGO ELEITORAL LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 Institui o Código Eleitoral O Presidente da República. Faço saber que sanciono a seguinte

Leia mais

eleições municipais 2016

eleições municipais 2016 eleições municipais 2016 agente público no período eleitoral: o que pode e o que não pode Governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin Secretaria de Planejamento e Gestão Marcos Antonio Monteiro Subsecretaria

Leia mais

Direito. Constitucional. Direitos Políticos

Direito. Constitucional. Direitos Políticos Direito Constitucional Direitos Políticos Regime Político no Brasil CF, art. 14 A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos

Leia mais

XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo COSEMS/SP

XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo COSEMS/SP XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo COSEMS/SP Compromissos, obrigações e vedações do Gestor Municipal no último Ano de governo, sob a ótica da Lei de Responsabilidade

Leia mais

Nota Técnica nº 71/2015

Nota Técnica nº 71/2015 Nota Técnica nº 71/2015 Assunto: Considerações a respeito da possibilidade de abertura de concurso público e nomeação dos aprovados nos três meses que antecedem o pleito e até a posse dos eleitos Prezado

Leia mais

Bom Dia!!! 13/2/2012

Bom Dia!!! 13/2/2012 Bom Dia!!! Condutas Necessárias dos Agentes Públicos Durante a Campanha Eleitoral Eleições 2012 Antônio Sá CVL/CEAL Normas Constitucionais Aplicáveis Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio

Leia mais

Direitos Políticos. Profª Bruna Vieira

Direitos Políticos. Profª Bruna Vieira Direitos Políticos Profª Bruna Vieira Direitos Políticos 1. Conceito: grupo ou conjunto de normas que disciplinam a atuação da soberania popular. 2. Previsão constitucional: artigos 14, 15 e 16. 3. Fundamento:

Leia mais

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO CÓD. 09

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO CÓD. 09 7 PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO CÓD. 09 QUESTÃO 21 O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral são por este eleitos dentre os seguintes de seus membros: a) os juízes escolhidos dentre

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Abuso de poder, captação ilícita de sufrágio e condutas vedadas. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Abuso de poder, captação ilícita de sufrágio e condutas vedadas. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Abuso de poder, captação ilícita de sufrágio e condutas vedadas Prof. Karina Jaques Abuso de poder é toda conduta abusiva de utilização de recursos financeiros, públicos ou privados,

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Direitos Políticos O QUE SÃO OS DIREITOS POLÍTICOS? É o conjunto de direitos que possibilitam as diversas formas de exercício da soberania popular. Fonte: 2.bp.blogspot.com

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Alistamento Eleitoral e Resolução TSE n.º /03. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Alistamento Eleitoral e Resolução TSE n.º /03. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL e Resolução TSE n.º 21.538/03 Prof. Roberto Moreira de Almeida ALISTAMENTO ELEITORAL CONCEITO É o ato jurídico pelo qual a pessoa natural adquire, perante a Justiça Eleitoral, após a

Leia mais

Legitimidade passiva refere-se àquele que causou dano ou está prejudicando o direito perseguido na ação

Legitimidade passiva refere-se àquele que causou dano ou está prejudicando o direito perseguido na ação Condutas vedadas Condutas vedadas são normas proibitivas sobre o modo de agir e de se comportar, durante um determinado espaço de tempo, direcionadas exclusivamente aos agentes públicos que se candidatam

Leia mais

CÓDIGO ELEITORAL LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965

CÓDIGO ELEITORAL LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 Sumário Art. 1º CÓDIGO ELEITORAL LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 Institui o Código Eleitoral O Presidente da República. Faço saber que sanciono a seguinte Lei, aprovada pelo Congresso Nacional, nos

Leia mais

LEI DAS ELEIÇÕES 2 PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA

LEI DAS ELEIÇÕES 2 PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA LEI DAS ELEIÇÕES 2 PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA REGISTRO Art. 16-A. O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário

Leia mais

Direito Eleitoral e Regimento Interno TER-SP. Weslei Machado

Direito Eleitoral e Regimento Interno TER-SP. Weslei Machado Direito Eleitoral e Regimento Interno TER-SP Weslei Machado (FCC/TRE-AM/Analista Judiciário/2010) Compete aos TREs processar e julgar originariamente a) os crimes eleitorais cometidos pelos seus próprios

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Políticos Direitos Políticos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Direitos políticos positivos: normas que possibilitam a participação do cidadão na vida pública (inclusive o

Leia mais

CARTILHA ELEITORAL PARA OS AGENTES PÚBLICOS DO ESTADO DA PARAÍBA ELEIÇÕES 2014

CARTILHA ELEITORAL PARA OS AGENTES PÚBLICOS DO ESTADO DA PARAÍBA ELEIÇÕES 2014 CARTILHA ELEITORAL PARA OS AGENTES PÚBLICOS DO ESTADO DA PARAÍBA ELEIÇÕES 2014 Paraíba 2014 cartilha 3.indd 1 04/06/2014 09:43:48 Ricardo Vieira Coutinho Governador do Estado da Paraíba Rômulo Gouveia

Leia mais

Simulado Direito Eleitoral TRE/TO. Simulado

Simulado Direito Eleitoral TRE/TO. Simulado Simulado Direito Eleitoral TRE/TO Este material possui 10 questões inéditas de Direito Eleitoral para o Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins. Simulado Este curso é protegido por direitos autorais (copyright),

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 02 Professor : André Marinho Monitor : Virgilio. Aula 02 EXERCÍCIOS

Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 02 Professor : André Marinho Monitor : Virgilio. Aula 02 EXERCÍCIOS Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 02 Professor : André Marinho Monitor : Virgilio Aula 02 EXERCÍCIOS 1. Questões. Comentários Questão 3 (correta - B) Alternativa

Leia mais

LEI Nº 6.978, DE 19 DE JANEIRO DE 1982.

LEI Nº 6.978, DE 19 DE JANEIRO DE 1982. LEI Nº 6.978, DE 19 DE JANEIRO DE 1982. Estabelece normas para a realização de eleições em 1982, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

Aula 10 CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE

Aula 10 CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE Página1 Curso/Disciplina: Direito Eleitoral. Aula: Condições de elegibilidade. Professor (a): Bruno Gaspar Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 10 CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE Um dos temas mais importantes

Leia mais

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO CÓD. 02

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO CÓD. 02 7 _ PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO CÓD. 02 QUESTÃO 21 Tendo em vista a competência dos órgãos da Justiça Eleitoral, correlacione as colunas e assinale a seqüência CORRETA. Órgãos 1. Tribunal Superior Eleitoral.

Leia mais

Comentários à Prova de Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/GO provas em

Comentários à Prova de Técnico Judiciário Área Administrativa TRE/GO provas em à Prova de Técnico Judiciário Área à Prova de Técnico Judiciário Área TRE/GO provas em 01.03.2015 PROVA TIPO 1 Prova http://www.cespe.unb.br/concursos/tre_go_14/arquivos/136tre_go_0 03_01.pdf Gabarito

Leia mais

LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978.

LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978. Dispõe sobre a escolha e o registro, pelos Partidos Políticos, de candidatos às eleições de 1978, para Governadores e Vice- Governadores,

Leia mais

I N F O R M A T I V O

I N F O R M A T I V O I N F O R M A T I V O Edição nº 002, de 24 de janeiro de 2012 UMA EMPRESA A SERVIÇO DO SEU MUNICÍPIO CARTILHA Vedações, Providências de Final de Mandato e Condutas Vedadas nas Eleições/2012. Fontes: www.agu.gov.br

Leia mais

1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS

1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS 1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS DIREITOS POLÍTICOS e REGIME DEMOCRÁTICO O REGIME DEMOCRÁTICO como princípio:

Leia mais

1. Registro de Candidatura

1. Registro de Candidatura Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Eleitoral - 11 Professor: André Marinho Monitor: Paula Ferreira Aula 11 1. Registro de Candidatura O registro de candidatura é o instrumento pelo qual

Leia mais

DOS PARTIDOS POLÍTICOS LEI 9096/95 PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA

DOS PARTIDOS POLÍTICOS LEI 9096/95 PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA LEI 9096/95 PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Abuso de poder, captação ilícita de sufrágios e condutas vedadas Parte 1. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Abuso de poder, captação ilícita de sufrágios e condutas vedadas Parte 1. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL Abuso de poder, captação ilícita de sufrágios e condutas vedadas Parte 1 Prof. Roberto Moreira de Almeida Introdução É indubitável que o poder econômico, o poder político e o uso dos

Leia mais

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn.

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn. Direito Eleitoral Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Eleitoral CÓDIGO ELEITORAL LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 PARTE PRIMEIRA INTRODUÇÃO Art. 1º Este código contém normas

Leia mais

CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE

CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE EXPLÍCITAS ART.14 CF 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno

Leia mais

Rodada #1 Regimento Interno do TRE/RJ

Rodada #1 Regimento Interno do TRE/RJ Rodada #1 Regimento Interno do TRE/RJ Professor Ricardo Gomes Assuntos da Rodada REGIMENTO INTERNO TRE/RJ: Do Tribunal. Da Organização do Tribunal; Da Ordem do Serviço no Tribunal; Do Processo no Tribunal;

Leia mais

RECURSOS ELEITORAIS. Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Recursos Eleitorais Professor: Bruno Gaspar Monitora: Gabriela Paula Aula 36

RECURSOS ELEITORAIS. Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Recursos Eleitorais Professor: Bruno Gaspar Monitora: Gabriela Paula Aula 36 Página1 Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Recursos Eleitorais Professor: Bruno Gaspar Monitora: Gabriela Paula Aula 36 RECURSOS ELEITORAIS Esta aula se divide em três blocos: regras gerais dos

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Votação. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Votação. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Prof. Karina Jaques O Código Eleitoral trata dos Atos Preparatórios da, estabelecendo, entre outros, os prazos de alistamento eleitoral e o prazo para o juiz eleitoral comunicar ao Tribunal

Leia mais

Dr. NEY GUTEMBERG MAIA COSTA BONFIM OAB/BA advogado TEMA: DIREITO ELEITORAL ELEITOR

Dr. NEY GUTEMBERG MAIA COSTA BONFIM OAB/BA advogado TEMA: DIREITO ELEITORAL ELEITOR 1 TEMA: DIREITO ELEITORAL ELEITOR 1) Dr. Quem é obrigado a votar? É obrigado a votar os maiores de 18 anos. Sendo o voto facultativo para os maiores de 16 e menores de 18 anos, assim como, os maiores de

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Composição do TSE e competências originárias. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Composição do TSE e competências originárias. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Justiça Eleitoral Composição do TSE e competências originárias Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Composição do TSE Justiça Eleitoral Órgãos da Justiça Eleitoral - CF, art. 118 I - o

Leia mais

LEI Nº 6.996, DE 7 DE JUNHO MAIO DE 1982.

LEI Nº 6.996, DE 7 DE JUNHO MAIO DE 1982. LEI Nº 6.996, DE 7 DE JUNHO MAIO DE 1982. Dispõe sobre a utilização de processamento eletrônico de dados nos serviços eleitorais e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso

Leia mais

LEI Nº 7.332, DE 1º DE JULHO DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 7.332, DE 1º DE JULHO DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 7.332, DE 1º DE JULHO DE 1985. Estabelece normas para a realização de eleições em 1985, dispõe sobre o alistamento eleitoral e o voto do analfabeto e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Leia mais

Eleições 2010: calendário eleitoral, com prazos de desincompatibilização

Eleições 2010: calendário eleitoral, com prazos de desincompatibilização Eleições 2010: calendário eleitoral, com prazos de desincompatibilização Dirigentes sindicais e servidores que pretendem disputar as eleições de 2010 devem ficar atentos às datas e prazos de desincompatibilização.

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Composição dos TRE s e competências dos TRE s, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Composição dos TRE s e competências dos TRE s, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais DIREITO ELEITORAL Justiça Eleitoral Composição dos TRE s e competências dos TRE s, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Composição dos TRE s Justiça Eleitoral Organização

Leia mais

DIREITO ELEITORAL (TJ-MG / JUIZ / FUNDEP / 2014)

DIREITO ELEITORAL (TJ-MG / JUIZ / FUNDEP / 2014) DIREITO ELEITORAL 61. Sobre os direitos políticos, assinale a alternativa INCORRETA. a) Direitos políticos são as prerrogativas e os deveres inerentes à cidadania. Englobam o direito de participar direta

Leia mais

PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA

PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA C.E. ART. 71. SÃO CAUSAS DE CANCELAMENTO: I a infração dos arts. 5º e 42; II a suspensão ou perda dos direitos políticos; CF/88, art. 15: casos de perda ou suspensão dos direitos

Leia mais

Índice Geral. Índice Sistemático

Índice Geral. Índice Sistemático Índice Geral CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL... 17 LEI COMPLEMENTAR Nº 64, DE 18 DE MAIO DE 1990... 167 CÓDIGO ELEITORAL LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965... 307 LEI Nº 9.504, DE 30 DE

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 179/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 179/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 179/360 CONSTITUCIONAL INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

Conteúdo Principal. O processo de transição. A continuidade dos Programas Federais. Recursos do Fundo Nacional de Saúde/FNS

Conteúdo Principal. O processo de transição. A continuidade dos Programas Federais. Recursos do Fundo Nacional de Saúde/FNS Conteúdo Principal O processo de transição A continuidade dos Programas Federais Recursos do Fundo Nacional de Saúde/FNS Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/FNDE e do Fundo de Manutenção

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CONCURSO TRE RJ 2017 AULAO BENIFICENTE DIA PROF. RODRIGO SOUZA

REGIMENTO INTERNO CONCURSO TRE RJ 2017 AULAO BENIFICENTE DIA PROF. RODRIGO SOUZA 1. Analise as proposições e após marque a opção mais adequada: I O Estado do Rio de Janeiro corresponde a uma zona eleitoral. II O Advogado nomeado juiz substituto na justiça eleitoral fica impedido para

Leia mais

Sumário. condutas vedadas aos agentes públicos federais em eleição CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS FEDERAIS EM ELEIÇÃO 03

Sumário. condutas vedadas aos agentes públicos federais em eleição CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS FEDERAIS EM ELEIÇÃO 03 1 Sumário CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS FEDERAIS EM ELEIÇÃO 03 INSTRUÇÃO NORMATIVA SECOM-PR Nº 2, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009 33 INSTRUÇÃO NORMATIVA SECOM-PR Nº 3, DE 4 DE MARÇO DE 2010 41 OFÍCIO-CIRCULAR

Leia mais

Tribunais Regionais Federais e. Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais

Tribunais Regionais Federais e. Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais S Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: I - os Tribunais Regionais Federais; II - os. 1 2 Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõemse de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível,

Leia mais

ORIENTAÇÕES GERAIS AOS AGENTES PÚBLICOS ESTADUAIS ELEIÇÕES

ORIENTAÇÕES GERAIS AOS AGENTES PÚBLICOS ESTADUAIS ELEIÇÕES ORIENTAÇÕES GERAIS AOS AGENTES PÚBLICOS ESTADUAIS ELEIÇÕES 2018 GOVERNO DA PARAÍBA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO CARTILHA ELEIÇÕES 2018 ORIENTAÇÕES GERAIS AOS AGENTES PÚBLICOS ESTADUAIS COLABORADORES:

Leia mais

DAS ELEIÇÕES. SISTEMA ELEITORAL (arts. 82 a 86; 105 a 113 do CE)

DAS ELEIÇÕES. SISTEMA ELEITORAL (arts. 82 a 86; 105 a 113 do CE) SISTEMA ELEITORAL (arts. 82 a 86; 105 a 113 do CE) - Conjunto de normas que rege e organiza as eleições. - Processo eleitoral: do alistamento até a diplomação. Eleições: I. Princípio Majoritário Para os

Leia mais

DIREITOS POLITICOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS POLITICOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS CONCEITO: O direito democrático de participação do povo no governo, por seus representantes, acabou exigindo a formação de um conjunto de normas legais permanentes, que recebe a denominação de direitos

Leia mais

I Elaborar e fazer cumprir o presente Regulamento; II Coordenar as atividades do processo eleitoral;

I Elaborar e fazer cumprir o presente Regulamento; II Coordenar as atividades do processo eleitoral; REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL PARA ESCOLHA DA REPRESENTAÇÃO DOCENTE, TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E DISCENTE DO DO IFMG PARA O PERÍODO 2019-2021 Capítulo I DA ORGANIZAÇÃO Art. 1º A condução do processo eleitoral

Leia mais

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn.

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn. Direito Eleitoral Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Eleitoral CONCEITOS E FONTES DE DIREITO ELEITORAL CONCEITO:...é o ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados

Leia mais

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn.

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn. Direito Eleitoral Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Eleitoral CONCEITOS E FONTES DE DIREITO ELEITORAL CONCEITO:...é o ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O ANO ELEITORAL

ORIENTAÇÕES PARA O ANO ELEITORAL ORIENTAÇÕES PARA O ANO ELEITORAL 2018 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 4 GUIA DE REFERÊNCIA RÁPIDA 6 CALENDÁRIO 2018 7 CONDUTAS VEDADAS EM ANO ELEITORAL 11 ÁREAS TEMÁTICAS PUBLICIDADE 12 Veiculação de publicidade

Leia mais