Assunto: Reforço da parceria da União Europeia com o mundo árabe

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1 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA O SECRETÁRIO-GERAL / ALTO REPRESENTANTE JAVIER SOLANA Rue de la Loi 175, 1049 Bruxelles Wetstraat 175, 1049 Brussel COMISSÃO EUROPEIA PRESIDENTE DA COMISSÃO EUROPEIA ROMANO PRODI Christopher PATTEN, Membro da Comissão Europeia Rue de la Loi 200, 1049 Bruxelles Wetstraat 200, 1049 Brussel Bruxelas, 4 de Dezembro de 2003 D(2003) Senhor Presidente, Assunto: Reforço da parceria da União Europeia com o mundo árabe O Conselho Europeu de Salónica (19/20 de Junho de 2003) convidou a Comissão e o Alto Representante a formularem um plano de trabalho sobre as relações com o mundo árabe, que tenha em conta todas as medidas e programas existentes e, nomeadamente, o Processo de Barcelona e a Iniciativa Novos Vizinhos. O documento em anexo Reforço da parceria da União Europeia com o mundo árabe responde ao convite do Conselho e refere os meios de melhor articular e reforçar as relações da UE com os países em causa a fim de contribuir melhor para promover a paz, a prosperidade e a estabilidade na região. Neste contexto, são igualmente realçadas as implicações globais do conflito israelo-palestino. O documento sublinha a pertinência e validade das molduras existentes, nomeadamente do Processo de Barcelona, no reforço das relações com os países árabes. Põe em relevo a necessidade de reforçar a coordenação entre os vários instrumentos para assegurar uma abordagem mais coerente, claramente centrada no objectivo de reforma política, social e económica no mundo árabe. São apontadas duas linhas principais de acção. Por um lado, é confirmada a pertinência da Parceria Euro-Mediterrânica. Por outro, relativamente aos países à margem do Processo de Barcelona, o documento convida o Conselho a explorar propostas de uma eventual estratégia regional para o Médio Oriente alargado, compreendendo relações com os países do Conselho de Cooperação do Golfo, o Iémen, o Iraque e o Irão. 1

2 A fim de aumentar a eficácia e a coerência, propõe-se que o trabalho sobre estas questões seja essencialmente efectuado no âmbito do desenvolvimento do Processo de Barcelona/Europa Alargada e do seguimento dado à Estratégia de Segurança Europeia. O levantamento das sanções das Nações Unidas em 12 de Setembro último representa claramente um ponto de viragem das relações entre a Líbia e a comunidade internacional e merece uma atenção especial por parte da União Europeia, embora estejam ainda por resolver muitas questões. Dada a sensibilidade deste assunto, gostaríamos de confirmar que o objectivo das relações da União Europeia com a Líbia continua a ser a sua inclusão integral no Processo de Barcelona, com base na aceitação incondicional pela Líbia da globalidade do acervo de Barcelona. Dada a recente evolução da situação na ONU, talvez seja este o momento de a UE acelerar os seus esforços para estudar as possibilidades com as autoridades líbias de avanços nesse sentido. Gostaríamos de apresentar as propostas e orientações do presente documento durante o Conselho Europeu de 12 e 13 de Dezembro. Com os melhores cumprimentos, R. PRODI J. SOLANA C. PATTEN 2

3 Reforço das relações da União Europeia com o mundo árabe 1. INTRODUÇÃO O Conselho Europeu de Salónica (19 e 20 de Junho de 2003) manifestou a convicção de que a UE deve reforçar a sua parceria com o mundo árabe. O Conselho Europeu convidou a Comissão e o Alto Representante a formularem um plano de trabalho que tenha em conta todas as medidas e programas existentes e, nomeadamente, o Processo de Barcelona e a iniciativa Novos Vizinhos. O presente documento responde ao convite do Conselho e salienta formas de melhor articular e reforçar as relações da União Europeia com os países em causa. Os países árabes abrangem uma vasta região. Do Golfo ao Magrebe, existem diferenças de estrutura social, recursos naturais, geografia, economia e constituição política, mas uma rica herança cultural e histórica estão na base de um património comum às 22 partes signatárias da Carta da Liga Árabe. Além disso, importantes populações árabes vivem na Europa e noutras partes e a sua identidade e preocupações constituem factores importantes nas nossas relações com o mundo árabe. Muitos destes países são vizinhos próximos da UE. Os laços comerciais e migratórios são fortes. O seu desenvolvimento e prosperidade têm implicações profundas na UE. Os desafios que se apresentam ao mundo árabe têm sido largamente analisados. Em especial, o Relatório sobre o Desenvolvimento Humano Árabe do PNUD de 2002 e o relatório de acompanhamento de Outubro de 2003 avaliaram o desenvolvimento da região em relação com outras regiões e concluíram que o mundo árabe sofre de um atraso do ponto de vista económico, social e político. O Relatório do Banco Mundial sobre o reforço da governação no Médio Oriente e Norte de África sublinha as deficiências da governação na região MONA. Estes relatórios realçam a necessidade da reforma e concluem que as sociedades árabes necessitam de rever, reestruturar e reforçar a governação. A este respeito, os sistemas de ensino têm um papel essencial a desempenhar. A educação é fundamental para melhorar as perspectivas dos países árabes de desenvolvimento no mundo actual. A chave para reforçar o desenvolvimento humano e dar oportunidades de emprego é a melhoria da qualidade, acessibilidade e equidade do ensino e da formação. Esta questão é especialmente importante para a autonomização das mulheres, a fim de lhes permitir exercerem plenamente as suas capacidades nas sociedades árabes. Através de vários instrumentos, a UE está já a contribuir para os esforços dos países árabes na procura da resolução de muitas destas questões. 3

4 O conflito israelo-palestino merece uma referência especial. Constitui um factor de unidade e de mobilização política no mundo árabe. As consequências gerais do conflito israelo-palestino ultrapassam os seus limites territoriais e são a causa da propagação da insegurança. O restabelecimento da estabilidade e da ordem no Iraque é igualmente um elemento essencial para assegurar a segurança internacional. 2. INSTRUMENTOS POLÍTICOS DA UNIÃO EUROPEIA As relações entre o mundo árabe e a União Europeia reflectem a complexidade e a diversidade de países e situações. Não existe uma moldura única para a parceria. A União Europeia fornece assistência financeira em programas de cooperação com todos os países árabes excepto com os Estados membros do Conselho de Cooperação do Golfo e com a Líbia. A UE está actualmente a elaborar um programa de cooperação com a Liga Árabe. Com os países árabes mediterrânicos, a Europa tem uma parceria que abrange o diálogo político e de segurança, as relações económicas, incluindo a criação de uma zona de comércio livre, e as relações sociais e humanas, dimensão de importância fundamental no espírito de Declaração de Barcelona. A criação de uma zona de comércio livre, com a conclusão de acordos de associação que dêem consistência ao princípio de articular o comércio livre com apoio financeiro substancial para a promoção da modernização, constitui um aspecto importante da Parceria de Barcelona. Os acordos de associação e a Parceria Euro-Mediterrânica promovem reformas legislativas e a convergência normativa. Quando estiveram concluídas as negociações com a Síria, a UE terá acordos de comércio livre com todos os parceiros mediterrânicos e estará criada a moldura de comércio livre Norte-Sul. Deve ser reforçado o comércio intra-regional e a dimensão Sul-Sul. As relações com este grupo de países serão reforçadas no âmbito da moldura Europa Alargada. Esta iniciativa sublinha a necessidade de reformas concretas e mensuráveis com o objectivo de fazer participar os parceiros mediterrânicos nas quatro liberdades da UE. As relações da UE com Israel e a Autoridade Palestina inserem-se nas suas relações com este grupo de países. A fim de contribuir melhor para a solução do conflito israelo-árabe, o Conselho nomeou um Representante Especial da União Europeia para o Processo de Paz do Médio Oriente que contribui para a definição e aplicação das medidas da União Europeia nesta questão e mantém um diálogo permanente com todos os intervenientes internacionais relevantes envolvidos no Processo de Paz. 4

5 As relações entre a UE e a Líbia poderiam entrar numa nova fase após o levantamento das sanções da ONU. A participação da Líbia na Conferência Euro-Mediterrânica da Energia ou na Conferência dos Ministros das Pescas mediterrânicos são exemplos de domínios potenciais de cooperação com a Líbia. A participação deste país no Processo de Barcelona poderia constituir um passo fundamental para a normalização das relações com a Europa e todos os parceiros mediterrânicos. Para tal, é essencial que a Líbia aceite o acervo integral do Processo de Barcelona. Serão analisadas neste contexto as formas de incorporar a Líbia na política de vizinhança (Europa Alargada). Com o Conselho de Cooperação do Golfo, até agora a atenção tem sido atribuída às relações comerciais e económicas. O Acordo de Cooperação com o Conselho de Cooperação do Golfo abrange vários domínios de cooperação económica; a UE e o Conselho de Cooperação do Golfo têm igualmente encontros no âmbito do diálogo político. As negociações com vista à conclusão de um acordo de comércio livre encontram-se ainda em curso. Ambos os lados devem envidar esforços para superar os últimos obstáculos dado que possuem importantes interesses no comércio e investimento recíprocos. O principal desafio para a região do Conselho de Cooperação do Golfo é assegurar um desenvolvimento político consistente e global para uma sociedade mais aberta e uma diversificação da economia. Com o Iémen e os cinco países árabes dos ACP (Comores, Djibuti, Mauritânia, Somália e Sudão), as relações concentram-se na cooperação para o desenvolvimento. A prioridade é a erradicação da pobreza e o desenvolvimento humano, designadamente a segurança alimentar, a saúde e a educação. As relações com o Iémen são conduzidas no contexto de um acordo de cooperação e deverão evoluir para um diálogo político mais estruturado e para uma concentração atenção na colaboração na luta contra o terrorismo e na protecção dos direitos humanos. As relações com os países árabes ACP são regidas pelo Acordo de Cotonu que abrange países na África, Caraíbas e Pacífico. Entre os países árabes ACP, o Sudão e a Somália são especialmente afectados pela instabilidade e pobreza. No Iraque, após a queda do regime de Saddam Hussein, as seguintes questões serão essenciais para o êxito dos esforços de reconstrução: um ambiente de segurança adequado, um papel forte e vital da ONU, um calendário realista para a transferência da responsabilidade política para o povo iraquiano e a criação de um fundo fiduciário multilateral transparente para canalizar a ajuda da comunidade internacional. 5

6 Tal como referido, a UE possui vários instrumentos à disposição para as suas relações com o mundo árabe. Dois destes instrumentos possuem uma base sólida: o Processo de Barcelona (e o seu reforço através da iniciativa Europa Alargada) e a moldura ACP. Estes instrumentos permitem uma abordagem tanto multilateral como por país, adaptando as relações da UE às preocupações específicas respeitantes a cada país, às necessidades dos países e aos progressos efectuados. Por outro lado, as relações da UE com o Conselho de Cooperação do Golfo, o Iémen e o Iraque encontram-se menos desenvolvidas. As características económicas e sociais destes países exigem instrumentos diferentes dos programas utilizados no âmbito do Processo de Barcelona. A evolução recente aponta para a necessidade de estabelecer uma estratégia de estabilidade regional para este grupo de países que, juntamente com o Irão, poderiam ser definidos como o Médio Oriente alargado. De um ponto de vista estritamente político, as relações com os ACP pertencem a um conjunto de problemas diferente. Haverá, portanto, dois eixos principais de acção para as relações da UE com os países árabes, o eixo mediterrânico e o do Médio Oriente alargado. 3. OBJECTIVOS O objectivo principal que a UE persegue nas suas relações com o mundo árabe é a promoção da prosperidade, da paz e da estabilidade, contribuindo assim não só para o bem-estar e a segurança na região, mas igualmente para a sua própria segurança. Os problemas de terrorismo e as armas de destruição maciça deles resultantes têm um impacto directo na Europa. Assim, encontrar uma solução para o conflito israelo-árabe é essencial. É pouco provável que se possam solucionar outros problemas no Médio Oriente antes de este conflito estar resolvido, pelo que a resolução deste último constitui uma prioridade estratégica da União Europeia. Um elemento essencial deste objectivo primordial deve ser o de fomentar, apoiar e facilitar a reforma nos domínios político, económico e social. Pretende-se assim promover o pluralismo político e a democracia e incentivar o desenvolvimento social e económico. Para serem eficaz, estas reformas devem emanar das próprias sociedades. É conveniente desenvolver uma estratégia baseada nos interesses mútuos dos países árabes e da União Europeia. 6

7 O processo de reforma não constitui uma tarefa nova para a União Europeia. O Processo de Barcelona, incluindo a conclusão de Acordos de Associação, a cooperação regional bilateral e os fundos MEDA, fomentará a reforma na região mediterrânica. A cooperação em domínios como a justiça e os assuntos internos, a sociedade civil, os meios de comunicação, a introdução progressiva do comércio livre, com o seu corolário de uma melhor governação económica e a liberalização gradual da economia, constituem alguns dos exemplos dos programas de reforma empreendidos no âmbito dos Acordos de Associação Euro-Mediterrânicos. A iniciativa Europa Alargada irá aprofundar este processo. A União Europeia deve reforçar a coordenação entre os diferentes instrumentos políticos que utiliza para obter uma estratégia global mais coerente, mais centrada nos objectivos identificados. A UE deverá utilizar os instrumentos existentes de um modo mais direccionado, racionalizando a sua coordenação. Embora prossiga os seus esforços no quadro Barcelona/ Europa Alargada, deverá prestar uma atenção especial ao desenvolvimento das suas relações com o Médio Oriente. O diálogo transatlântico poderá examinar se a iniciativa de parceria EUA-Médio Oriente lançada recentemente poderia complementar a acção da Europa na região. A União Europeia deverá igualmente procurar estabelecer uma certa cooperação com outros parceiros não ocidentais, para evitar uma polarização das posições. 4. PROSSECUÇÃO DAS REFORMAS Tendo em conta a grande variedade de instrumentos existentes, a estratégia de reforma política, económica e social deverá assentar nos principais elementos seguintes: Reforma política: fomentar a boa governação, o Estado de Direito, a democratização e a promoção dos direitos do homem; Reforma económica: assegurar a liberalização do comércio entre a União Europeia e o mundo árabe e no seio destas duas entidades; Diálogo cultural e reforma social: diversificar os canais mediáticos, promover a igualdade entre os sexos, modernizar o ensino e desenvolver o diálogo religioso e cultural. Com os países parceiros mediterrânicos, estes objectivos serão perseguidos através de uma execução mais eficaz dos objectivos do Processo de Barcelona, no âmbito dos Acordos de Associação e através do desenvolvimento da iniciativa Europa Alargada/Novos Vizinhos. Poderá ser necessário analisar o interesse que pode ter a elaboração de uma estratégia regional para a região do Golfo que inclua o Irão, o Iraque, os países do Conselho de Cooperação do Golfo e o Iémen. 7

8 a) Reformas políticas Em conformidade com a comunicação da Comissão relativa às acções empreendidas no domínio dos direitos do homem e democratização nos parceiros mediterrânicos, trata-se de fomentar e apoiar a emergência de uma cultura política mais pluralista e tolerante, que inclua a tolerância e a liberdade religiosas. O diálogo político deverá ser firme e aberto, e ter em conta as diferentes sensibilidades. A União Europeia deve: Aprofundar o diálogo político com os vários países árabes, bem como com a Liga Árabe, privilegiando questões concretas relativas às reformas; apoiar sistematicamente o Estado de Direito e a boa governação, privilegiando a reforma jurídica e os direitos do homem e procurando, para o efeito, promover a participação construtiva das autoridades nacionais; assegurar a inclusão sistemática de questões relativas aos direitos do homem e à democracia no diálogo político com os países em questão; oferecer um apoio constante aos processos eleitorais e à reforma judiciária e fomentar os intercâmbios em matéria de melhores práticas e a cooperação no domínio da formação. Criar mecanismos adequados de consulta e de cooperação que permitam estabelecer um diálogo político reforçado em matéria de prevenção de conflitos, gestão de crises, luta contra o terrorismo e proliferação das armas de destruição maciça. Procurar obter a participação das forças políticas e das organizações interessadas a diferentes níveis da sociedade; procurar, com vista a uma colaboração, parceiros susceptíveis de desempenhar um papel importante no diálogo com a sociedade civil, incluindo todas as organizações favoráveis a uma estratégia não violenta, e ao respeito pelas regras democráticas. No contexto da parceria Euro-Mediterrânica e em sintonia com a recente comunicação sobre direitos do homem, elaborar planos de acção nacionais em matéria de direitos do homem e de democracia e conceder assistência financeira, bem como outro tipo de assistência, com vista à realização destes planos, que devem inserir-se na estratégia em favor de uma Europa Alargada. Estabelecer com os países do Médio Oriente alargado um diálogo sobre estas questões, que incida especialmente na implementação de reformas concretas; contemplar a necessidade de promover a definição de uma estratégia de estabilidade regional. 8

9 b) Reformas económicas A União Europeia tem por objectivo a longo prazo, através da cooperação, introduzir reformas económicas para permitir a estes países participarem mais plenamente na economia mundial e criar oportunidades de emprego para as novas gerações. Assim, a UE deverá: Prosseguir a liberalização do comércio no âmbito da parceria Euro-Mediterrânica e aprofundar a liberalização nos sectores da agricultura e dos serviços e assegurar a incorporação plena da cumulação da origem regional; concluir e aplicar o acordo de comércio livre entre a União Europeia e os países do Conselho de Cooperação do Golfo; promover a cooperação com estes países em matérias como a criação de uma moeda única, de uma política comercial única e de um mercado único; Promover a integração regional Sul-Sul e apoiar iniciativas como a Declaração de Agadir e a União do Magrebe Árabe. Fomentar o estabelecimento progressivo de acordos de comércio livre regionais, como a ligação entre UE/MED e UE/CCG, incluindo o Iémen. Apoiar reformas económicas e administrativas neste país e incentivar a sua integração na região; Promover a aproximação dos quadros normativos dos da União Europeia. A aproximação a nível normativo constitui um dos objectivos principais da política de vizinhança no âmbito da iniciativa Europa Alargada; fomentar as interconexões das redes nos sectores da energia, dos transportes e das telecomunicações e as ligações às redes transeuropeias; Aproveitar a experiência da cooperação regional Euro-Mediterrânica para desenvolver redes seleccionadas para a cooperação com o Médio Oriente alargado; Desenvolver uma estratégia a longo prazo de reconstrução social, económica e política no Iraque num contexto regional. Em função da evolução da situação em 2004, desenvolver uma estratégia global a médio prazo para as relações entre a União Europeia e o Iraque, em conformidade com as conclusões do Conselho Europeu de Bruxelas de 16 e 17 de Outubro de

10 c) Reforma social e diálogo cultural O objectivo consiste em redinamizar o diálogo entre as culturas, religiões e civilizações e os meios de comunicação mediante a utilização de instrumentos já existentes ou de novos instrumentos, incluindo a futura Fundação Euro-Mediterrânica para o diálogo entre culturas e civilizações, tornando-os, sempre que possível, extensivos a outros países árabes. As migrações na Europa constituem outra questão que deveria suscitar e facilitar o diálogo. Os imigrantes árabes prestam um contributo considerável para o desenvolvimento da Europa. A União Europeia está profundamente empenhada em combater todas as manifestações de racismo e de discriminação, independentemente da forma que assumam. O pleno respeito pelos direitos dos imigrantes na Europa faz parte integrante das políticas adoptadas em toda a Europa. A sua aplicação deverá ser ainda melhorada e a cooperação no âmbito dos acordos existentes aperfeiçoada de forma a ter em conta as inquietudes dos parceiros árabes. A União Europeia deverá mobilizar plenamente todos os novos recursos, tais como a iniciativa Europa Alargada. A conclusão de acordos de readmissão com determinados países árabes para promover a colaboração a nível da gestão dos fluxos migratórios deverá igualmente constituir um dos objectivos prioritários. A adopção de medidas nestes domínios deverá fomentar nos países árabes o desenvolvimento de sociedades abertas e em que o conhecimento ocupe um lugar de relevo. A União Europeia deve: Criar a Fundação Euro-Mediterrânica para o diálogo entre culturas e civilizações; explorar as potencialidades do diálogo inter-cultural no seio do Médio Oriente alargado, especialmente no âmbito do CCG; promover o diálogo cultural e religioso, incluindo o intercâmbio de experiências e de melhores práticas no domínio dos direitos das minorias e da luta contra o racismo e a xenofobia; Explorar as potencialidades dos programas Euromed, Juventude e Tempus a fim de promover uma cooperação mais estreita entre os intervenientes da sociedade civil na região e o seu desenvolvimento. Conceber e examinar o desenvolvimento de programas paralelos para as universidades no Médio Oriente alargado; Exortar os governos do Médio Oriente e do Norte de África a promoverem a criação de meios de comunicação independentes e a assegurarem a liberdade de expressão; promover actividades de formação em jornalismo e a difusão em língua árabe de emissões noticiosas televisivas e radiofónicas europeias; promover outras iniciativas destinadas a garantir uma melhor informação sobre as políticas e a situação na Europa bem como uma cobertura equilibrada nos meios de comunicação europeus das questões relacionadas com o mundo árabe; 10

11 Incentivar activamente a tradução entre a língua árabe e as línguas regionais e europeias, e promover a ideia de um código de deontologia (semelhante ao que se aplica na Europa) destinado aos meios de comunicação dos países do Médio Oriente e do Norte de África. 5. CONCLUSÃO A Comissão e o Alto Representante consideram que é necessário elevar o nível de ambição nas relações da Europa com o mundo árabe. É necessário desenvolver e complementar as molduras actuais tendo em conta as diferentes situações dos países em causa. A Parceria Euro-Mediterrânica será desenvolvida através da estratégia Europa Alargada. Por outro lado, é necessário pensar no desenvolvimento de uma estratégia Médio Oriente alargado, para permitir à UE enfrentar melhor os desafios em matéria de segurança desta região e promover os necessários processos de reforma. É necessário reforçar os mecanismos de consulta e cooperação para o diálogo político reforçado sobre a prevenção dos conflitos e a gestão das crises, a luta contra o terrorismo e a proliferação de armas de destruição maciça. Por último, a União Europeia deve aumentar a coerência entre os instrumentos actuais tendo em conta a Estratégia de Segurança Europeia e centrando-se mais na promoção das reformas. O seguimento a dar à Estratégia de Segurança Europeia e o desenvolvimento do Processo de Barcelona/Europa Alargada constituem as molduras em que estes objectivos devem ser perseguidos. 11

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