A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO NA GESTÃO: DIAGNÓSTICO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS

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1 A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO NA GESTÃO: DIAGNÓSTICO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS Augusto Leonel Prates (G), Unespar Câmpus de Campo Mourão, Cristina Hillen (OR), Unespar Câmpus de Campo Mourão, RESUMO: Diante do cenário competitivo em que as empresas se encontram garante a continuidade aquelas que tiverem uma gestão pautada em informações confiáveis que, por sua vez, dependem de um adequado controle interno. O objetivo do presente estudo consistiu em analisar a viabilidade da adoção da metodologia COSO como base para revisão e/ou reestruturação do sistema de controle interno de contas a receber de um comércio de veículos situado na cidade de Campo Mourão-Pr, considerando o diagnóstico de sua estrutura atual de controle interno. Para tanto, utilizou-se como metodologia a pesquisa exploratória, quali-quantitativa a partir de um diagnóstico. Os dados foram coletados através de um levantamento junto à empreendedores e funcionários da empresa objeto de estudo por meio de questionários estruturados e entrevistas semi-estruturadas. Os dados dos questionários foram analisados por meio do software Excel e técnicas estatísticas simples e os decorrentes das entrevistas por meio de categorização. Os resultados mostraram que a empresa possui uma estrutura de controle interno de contas a receber relativamente adequado a que sugere os princípios da metodologia COSO, necessitando de poucas revisões e melhorias nos processos. Palavras-chave: Controle Interno. COSO. Concessionária de Veículos. INTRODUÇÃO A continuidade das organizações está atrelada a sobrevivência num ambiente competitivo que exige a constante busca pela inovação. E nesse cenário a informação é o principal recurso para o processo de gestão como um todo. Cada organização tem seu próprio processo de gestão de acordo com seu modelo de gestão baseado em diferentes informações internas ou externas a seu ambiente. E assim, o desafio posto as empresas consiste em saber lidar com um mundo de incertezas relacionado com riscos (CHOO, 2003; DRUCKER, 1999; NONAKA; TAKEUCHI, 1997). O controle interno consiste numa série de ações que impõem disciplina a consecução dos objetivos de negócios. Nem todas as empresas necessitam do mesmo nível de controle formalizado. Cada empresa deve desenhar sua estrutura de controles de acordo com as suas necessidades e devem adotá-los para assegurar a condução ordenada, segura e eficiente de suas atividades. Os gestores devem analisar, descrever e implementar um sistema de controle de acordo com as atividades de sua empresa, tendo em vista uma relação custo-benefício satisfatório (ATTIE, 2009; MOSCOVE; SIMKIN; BAGRANOFF, 2002). E como forma de auxiliar as organizações a avaliarem e aumentarem a eficiência de seus sistemas de controles internos foi criada a metodologia COSO. A metodologia COSO se caracteriza como um modelo de políticas e normas que permitem controlar as atividades das organizações

2 objetivando o cumprimento dos objetivos estabelecidos. Permite o gerenciamento dos riscos com foco no controle interno (SILVA; PEIXOTO; FARIAS; 2011; ZANETTE; DUTRA; ALBERTON; 2007). A partir da presente contextualização e da empresa objeto de estudo, que situa-se em Campo Mourão-PR e se caracteriza como um comércio de veículos outorgada pela montadora General Motors do Brasil, concessionária Chevrolet tem-se o seguinte problema de pesquisa: É viável a adoção da metodologia COSO como base para revisão e/ou reestruturação do sistema de controle interno de contas a receber da empresa objeto de estudo considerando o diagnóstico de sua estrutura atual de controle interno? Metodologicamente a pesquisa foi exploratória, mista (quali-quanlitativa) a partir de uma pesquisa diagnóstico. Os dados foram coletados através de um levantamento junto à gestores e funcionários da empresa objeto de estudo por meio de questionários estruturados e entrevistas semiestruturadas. Os dados dos questionários foram analisados por meio do software Excel e técnicas estatísticas simples e os decorrentes das entrevistas por meio de categorização. REVISÃO DE LITERATURA Controle Interno Todas as organizações independentemente do seu enquadramento jurídico, do seu porte, possuem controle interno dos mais variados tipos, mesmo que simples e outros mais complexos. Os controles internos se encontram em todos os níveis da empresa, desde o operacional até a alta administração, quando exercido de forma correta sobre cada um dos departamentos e funções assume fundamental importância, tomando como principal objetivo se atingir os resultados mais favoráveis e com menos desperdícios possíveis (ATTIE, 2009; CREPALDI, 2009). O controle interno está diretamente relacionado aos objetivos da organização, devendo agir de modo que estes sejam alcançados. Assim, fica evidente que o controle interno é considerado um instrumento fundamental para todas as organizações, visto que este fornece informações fundamentais, que são úteis aos gestores para o processo de tomada de decisões, com o propósito de se alcançar os objetivos e os resultados esperados pela entidade. Diversos autores apresentam a definição de controle interno, importante para o entendimento do assunto como um todo, conforme segue: Quadro 1 Definições de controle interno AUTOR DEFINIÇÃO Attie (2009, p. O controle interno compreende todos os meios planejados numa empresa para dirigir, restringir, 150) governar e conferir suas várias atividades com o propósito de fazer cumprir os seus objetivos. Controle interno são todos os instrumentos da organização destinados à vigilância, fiscalização e Franco e Marra verificação administrativa, que permitem prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos (2001, p. 267) que se verificam dentro da empresa e que produzem reflexos em seu patrimônio. Santos (2006, p. 88) Controle interno representa o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas que tem por finalidade salvaguardar os ativos, e produzir dados contábeis de confiança, podendo auxiliar os gestores na condução ordenada dos negócios da empresa. Fonte: Elaborado pelo autor.

3 Assim, nota-se que os autores tendem a considerar o controle com grande utilidade para realizar avaliações do processo de gestão. Nos conceitos apresentados, é notável a presença de aspectos diretivos e econômico-financeiros. Podemos considerar pelas definições apresentadas que existe um forte vínculo entre controle interno e administração empresarial, e ainda, compreender a sua importância nas organizações, pois assim, fica explícito que as funções que o controle interno possui são com a finalidade de proteger os ativos e salvaguardar o patrimônio das empresas, prevenindo erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos dentro destas empresas (ATTIE, 2009; CREPALDI, 2009). Os controles internos são procedimentos que auxiliam as empresas a atingir seus objetivos operacionais, de mensuração, no cumprimento das leis e regulamentos, na divulgação do desempenho financeiro, bem como na proteção de ativos. Porém, é importante salientar que a implantação ou prática de controles internos, não erradica totalmente a possibilidade de ocorrência de problemas diversos, ou seja, não é uma garantia de que todos os problemas serão resolvidos e todas as metas serão alcançadas. É necessário levar em consideração que se trata de um suporte, uma ferramenta de apoio à gestão, e que aumenta a confiabilidade no processo e consequentemente no resultado da empresa (ATTIE, 2009; GONÇALVES; RICCIO, 2009; MOSCOVE; SIMKIN; BAGRANOFF, 2002). Os controles internos devem fazer parte da cultura organizacional da empresa, sendo que todos os funcionários devem estar cientes de suas funções e responsabilidades e devem atuar colocando em prática os controles internos da empresa. E ainda, os controles internos devem ser verificados e avaliados periodicamente para atestar a sua funcionalidade. Um controle interno é considerado eficiente e adequado quando proporciona confiabilidade, segurança e está adaptado à realidade da empresa, considerando o perfil da empresa, o mercado onde atua, as principais oportunidades de crescimento e possíveis ameaças que está vulnerável (GONÇALVES; RICCIO, 2009; OLIVEIRA; PEREZ JR.; SILVA, 2013). Para que os controles internos alcancem os seus objetivos dentro de uma organização depende objetivamente da qualidade do pessoal, da excelência técnica do método de trabalho, da forma de trabalhar, da eficácia da aplicação das normas técnicas de contabilidade e daquelas de organização reacional do trabalho, da qualidade e eficiência dos meios materiais utilizados e, por fim, aferição eficiente dos resultados (SÁ, 2002). A importância do controle interno pode ser verificada, quando se percebe que uma empresa não consegue garantir a continuidade do fluxo de operações por falta de controles que a empresa necessita para manter suas atividades. Em consequência, as informações geradas a partir deste fluxo assume grande importância para os gestores que utilizam dela para a tomada de decisões com vistas no objetivo comum da empresa (ATTIE, 2009; CREPALDI, 2009).

4 O objetivo principal do controle interno é proteger o patrimônio, logo, controlar o patrimônio torna-se um fator de extrema importância, merecendo grande destaque dentro das organizações (VAASSEN; MEUWISSEN; SCHELLEMAN, 2013). Dentre as várias estruturas de controle interno atualmente existentes, destaca-se o Commitie of Sponsoring Organization of Tradeway Commission COSO por ser o mais usado e recomendado pelas companhias em fase de implantação da lei Sarbanes-Oxley. Estrutura de controle interno Metodologia COSO Após os escândalos financeiros que envolveram muitas companhias nos Estados Unidos, foram promulgadas leis buscando estabelecer a responsabilidade da alta gestão pelo estabelecimento, avaliação e monitoramento da eficiência dos controles internos sobre os relatórios financeiros. Em 1985, surge nos Estados Unidos a National Commission on Fraudulent Financial Reporting (Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros), com a finalidade de estudar os fatores causais que conduzem a elaboração de relatórios financeiros fraudulentos. Com o passar do tempo, esta Comissão se transformou em Comitê, que passou a ser conhecido como COSO - The Comitee of Sponsoring Organizations (Comitê das Organizações Patrocinadoras). O COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) é uma entidade sem fins lucrativos, destinada à melhoria dos relatórios financeiros através dos princípios éticos, reforçando a efetividade dos controles internos e governança corporativa. É patrocinada por cinco grandes associações de classe de profissionais ligados á área financeira nos Estados Unidos, a saber: Quadro 2 Entidades Patrocinadoras do COSO American Institute of Certified Public Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados AICPA Accounts American AAA American Accounting Association Associação Americana de Contadores FEI Financial Executives Internacional Executivos Financeiros Internacionais IIA The Institute of Internal Auditors Instituto dos Auditores Internos IMA Institute of Management Accountants Instituto dos Contadores Gerenciais Fonte: Elaborado pelo auto com base em COSO (2013). A definição de controle interno apresentada por COSO recebeu grande adesão internacional. COSO define controle interno como: Um processo, a cargo dos diretores, gestores e outras pessoas, como o objetivo de fornecer uma razoável segurança a respeito do alcance dos objetivos em relação às seguintes categorias: Eficiência e eficácia das operações; Confiabilidade dos relatórios financeiros; e Compliance (conformidade) às leis e regulamentos aplicáveis (COSO, 1992, p. 26). O modelo COSO tornou-se referência mundial pelo fato de uniformizar as definições de controle interno, definindo componentes, objetivos e objetos do controle interno em um modelo

5 integrado, por delinear papéis e responsabilidades da administração, estabelecendo padrões para implementação e validação, e por fim, criando um meio para monitorar, avaliar e reportar controles internos. Este modelo foi desenvolvido com a finalidade de que se tornasse efetiva a preocupação e implantação do gerenciamento de riscos nas organizações. Seu enfoque principal dado à gestão de riscos diz respeito aos controles internos da empresa, cujo objetivo é buscar a continuidade dos negócios da entidade. No COSO, o Controle Interno é um processo formado por cinco elementos (Monitoramento; Informação e Comunicação; Atividade de Controle; Gerenciamento de Riscos; e Ambiente de Controle) que estão inter-relacionados e presentes em todo e qualquer controle interno, conforme a seguir (Figura 1) (COSO; 2013; SILVA; PEIXOTO; FARIAS, 2011): Figura 1 Componentes do COSO em três dimensões Fonte: Elaborado pelo autor com base em COSO (2013). A estrutura recomendada pelo COSO desmembra os controles internos em cinco componentes inter-relacionados em sua primeira dimensão. São estes: Quadro 3 Primeira Dimensão da Metodologia COSO É a consciência que a entidade possui sobre controle interno. A alta administração deve deixar claro para seus comandados quais são as políticas, código de ética e Ambiente de controle código de conduta a serem adotados. O ambiente de controle é efetivo, quando as pessoas da entidade sabem de suas responsabilidades, o limite de suas autoridades e possuem o comprometimento de fazerem suas atribuições de maneira correta A existência de objetivos e metas é condição fundamental para a existência dos Avaliação e gerenciamento controles internos. Depois de estabelecidos os objetivos, devem-se identificar os riscos de riscos que ameaçam o seu cumprimento e tomar as ações necessárias para o gerenciamento dos riscos identificados. Atividades executadas de maneira adequada, que permitem a redução ou Atividade de controle administração dos riscos identificados anteriormente. Podem ser atividades de controle e desempenho e devem ser transmitidas a todos os integrantes da entidade Suporte aos controles internos, transmitindo diretrizes do nível da administração para Informação e Comunicação os funcionários ou vice-versa em um formato e uma estrutura de tempo que lhes permitem executar suas atividades de controle com eficácia. É a avaliação e apreciação dos controles internos ao longo do tempo, sendo o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não. O Monitoramento monitoramento é feito tanto através do acompanhamento contínuo das atividades quanto por avaliações pontuais, como é o caso da auto avaliação, revisões eventuais e auditoria interna. Fonte: Elaborado pelo autor.

6 A segunda dimensão do Coso, tem como finalidade a realização de objetivos estabelecendo processo para as seguintes categorias: Eficácia e eficiência de operações; Confiabilidade dos relatórios financeiros e Cumprimento das leis e regulamentos pertinentes. (COSO; 2013; SILVA; PEIXOTO; FARIAS, 2011; ZANETTE; DUTRA; ALBERTON; 2007). Os conceitos da segunda dimensão são apresentados no quadro 4. Quadro 4 Segunda Dimensão da Metodologia COSO Relação com os objetivos básicos da entidade, inclusive com os objetivos e metas de Operações desempenho e rentabilidade, bem como da segurança e qualidade dos ativos (objetivos de desempenho ou estratégia). Todos os fatos ocorridos, ou seja, todas as transações devem ser registradas, devendo Relatórios Financeiros tais registros refletir transações reais, consignadas pelos valores e enquadramentos corretos (objetivos de informação). Deve haver conformidade com leis e normativos aplicáveis à entidade e sua área de Leis e Normas atuação (objetivos da conformidade). Fonte: Elaborado pelo autor. A terceira dimensão demonstra como é importante para a organização a aplicação da estrutura de controle, considerando a metodologia de Coso e os cinco elementos proposto por ele, contemplando todos os níveis hierárquicos da organização, conforme o organograma, sendo em cada unidade operacional e em cada atividade relacionada. Os cinco componentes da estrutura de controle interno proposta pelo COSO são peças fundamentais dos objetivos das organizações, cada qual em sua área especifica contribuindo para o alcance das metas da entidade. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS A pesquisa teve caráter exploratório, pois seu objetivo foi familiarizar-se a um assunto ainda pouco conhecido, pouco explorado. A grande maioria dessas pesquisas envolve um levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisa e ainda, análise de exemplos que estimulem a compreensão (GIL, 2007). A pesquisa caracterizou-se como um diagnóstico em uma concessionária de veículos situada na cidade de Campo Mourão-PR, onde foram coletados dados para posterior análise tendo em vista o objetivo proposto. A pesquisa-diagnóstico propõe-se levantar e definir problemas, explorar o ambiente. O diagnóstico normalmente reporta-se a uma situação, em um momento definido. A rigor, qualquer mudança organizacional deveria ser precedida de uma fase de diagnóstico (ROESCH, 1996, p. 77). Conforme Roesch (1996), o tipo de pesquisa-diagnóstico explora o ambiente e a situação organizacional através da coleta e análise dos dados, levantando os problemas encontrados. E nesse sentido, o estudo possui abordagem mista (qualitativa-quantitativa), pois envolve características desses dois métodos, ou seja, a pesquisa está voltada tanto para compreensão de um

7 determinado processo social quanto para as relações estabelecidas entre as variáveis. Este método misto é relativamente novo nas ciências sociais, esta técnica tem como procedimento coletar e analisar tanto dados quantitativos como qualitativos em um único estudo (CRESWELL, 2007). Primeiramente, para tomar conhecimento do tema e se aprofundar o assunto abordado nesta pesquisa foi realizado um levantamento em fontes bibliográficas que compreenderão: documentos, livros e artigos científicos publicados sobre este assunto. A pesquisa bibliográfica é indispensável em qualquer trabalho científico, pois busca conhecer, analisar e explicar o tema abordado na pesquisa, visando à construção da plataforma teórica do estudo (MARTINS; THEÓPHILO, 2009). Os dados também foram coletados junto à 2 gestores e 3 funcionários diretamente ligados ao departamento financeiro da empresa objeto de estudo por meio de questionários estruturados e entrevistas semi-estruturadas tendo por base o referencial teórico. O questionário foi constituído por uma série ordenada de perguntas fechadas que ofereceram ao respondente um conjunto de respostas pré-elaboradas. Os dados coletados através do questionário foram tabulados utilizando o software Excel, e posteriormente, foram analisados através de técnicas estatísticas descritivas. Estatística descritiva é a organização, sumarização e descrição de um conjunto de dados, por meio da construção de gráficos, tabelas, e através do cálculo de medidas a partir de uma coleção de dados numéricos (MARTINS; THEÓPHILO, 2009). A entrevista é uma técnica para coleta de informações, evidências e dados objetivando entender e compreender o significado que os entrevistados atribuem aos questionamentos e as situações, em contextos que não foram estruturados anteriormente, com base nas suposições e conjecturas do pesquisador. A entrevista semiestruturada foi conduzida por questões através de um roteiro, e para se obter maior aproveitamento da entrevista, a mesma foi realizada com um gravador de áudio, e posteriormente, foram transcritas as respostas na totalidade, com o maior detalhamento possível. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Caracterização da empresa objeto da pesquisa A empresa objeto de estudo da pesquisa, denominada A Veículos Ltda., atua no ramo de venda varejo de automóveis novos e usados, peças e serviços, a qual está localizada no município de Campo Mourão, estado do Paraná. Tem como clientes não só os habitantes do município de Campo Mourão, mas também os habitantes de outros vinte municípios que fazem parte de sua área operacional. Tem como fornecedor uma única empresa a General Motors do Brasil Ltda. o qual fornece os veículos e peças bem como outros produtos passíveis de comercialização tais como: consórcios, financiamentos e seguros.

8 A fundação da empresa deu-se no dia vinte e oito de fevereiro de dois mil e quatro, por 2 empresários, e logo em seguida, com o sucesso de vendas, ganhou a concessão para abertura de três filiais, sendo em Goioerê, Toledo e Ponta Grossa, todas no estado do Paraná. Nível do controle interno atribuído pelos entrevistados Nesta seção foi realizada a avaliação do controle interno de contas a receber existente na empresa, através de questionário com 16 quesitos os quais contemplam pontos relevantes do controle interno. Para tanto, a percepção dos respondentes foi avaliada considerando um ponto máximo, representado por concordo totalmente, e um ponto mínimo, representado por discordo totalmente, conforme quadro 5. Quadro 5 Questionário de Avaliação do Controle Interno de Contas a Receber Perguntas Concordo Concordo As contas a receber são reais e representam direitos efetivos contra os devedores? 4 80% 1 20% 0 0% 0 0% 5 100% Existem senhas de acesso no sistema de contas a receber? 5 100% 0 0% 0 0% 0 0% 5 100% Total O crédito concedido de clientes necessita de autorização? As previsões estão adequadas para fazer em face de possíveis perdas? Existe autorização para concessão de descontos e/ou dispensa de juros? As baixas de duplicatas a receber são realizadas com documentos hábeis e comprobatórios? O responsável pelo contas a receber tem autorização para baixa por devolução ou por perda? Há políticas de controles de duplicatas a receber vencidas e não recebidas? 2 40% 2 40% 1 20% 0 0% 5 100% 3 60% 2 40% 0 0% 0 0% 5 100% 0 0% 2 40% 0 0% 3 60% 5 100% 4 80% 1 20% 0 0% 0 0% 5 100% 0 0% 0 0% 0 0% 5-100% 5 100% 0 0% 2 40% 3 60% 0 0% 5 100% Há possibilidade de inclusão de compromissos no contas a receber sem autorização? 5 100% 0 0% 0 0% 0 0% 5 100% As alterações de vencimentos no contas a receber são devidamente registradas e aprovadas? 2 40% 3 60% 0 0% 0 0% 5 100% Os recebimentos do contas a receber são efetuados diretamente na conta caixa/bancos? 5 100% 0 0% 0 0% 0 0% 5 100% Os recebimentos do contas a receber são retidos por alguns dias da efetiva baixa? Há procedimentos de segurança no caso de recebimento por meio de cheques? 0 0% 0 0% 3 60% 2 40% 5 100% 0 0% 0 0% 0 0% 5-100% 5 100%

9 Há realização de conciliações periódicas das contas a receber com a contabilidade? O responsável pelas contas a receber também é responsável pela conciliação bancária? 3 60% 2 40% 0 0% 0 0% 5 100% 0 0% 0 0% 0 0% 5 100% 5 100% As contas a receber são contabilizadas de acordo com os princípios de contabilidade? 4 80% 1 20% 0 0% 0-0% 5 100% Fonte: Adaptado de RITTA, Podemos verificar através das respostas obtidas por este questionário, que os controles internos de contas a receber estão na maioria das respostas de acordo com as normas de controle interno, sendo necessário correção, ou melhoria, em apenas 4 quesitos que são de extrema importância para a segurança dos controles e estão em desacordo com as normas de auditoria para controle interno. A empresa necessita de ajustes no sistema de concessão de autorização de descontos e/ou dispensa de juros, nas políticas de controles de duplicatas a receber vencidas e não recebidas, pois não possui sistema de cobrança, somente relatórios de títulos vencidos que não são informados/cobrados com frequência aos responsáveis. Os colaboradores conseguem incluir compromissos no contas a receber, sem autorização, por meio de lançamento de notas fiscais de descrição livre, e também, não existem procedimentos de segurança no caso de recebimento por meio de cheques, sendo que muitas vezes são baixadas as restrições dos devedores, sem mesmo o cheque sem compensado/quitado. Análise do ambiente de controle interno confrontando a metodologia COSO Em busca da análise do ambiente de controle interno confrontado com os princípios da metodologia COSO, apresenta-se, a segunda seção com os cinco componentes da estrutura de controle interno da metodologia COSO. Os resultados apresentados nos quadros, a seguir, visam evidenciar o nível de adequação, na visão dos respondentes, da utilização da metodologia COSO no gerenciamento dos controles internos de contas a receber, em relação ao ambiente de controle, avaliação de riscos, atividades de controle, informação e comunicação, e por fim, as atividades de monitoramento. Quadro 6 Ambiente de Controle Ambiente de Controle A organização demonstra ter comprometimento a integridade e os valores éticos? A estrutura de governança demonstra independência em relação aos seus executivos e supervisiona o desenvolvimento e o desempenho do controle interno? A administração estabelece, com a suspensão da estrutura de governança, as estruturas, os níveis de subordinação e as autoridades e responsabilidades adequadas na busca dos objetivos? Concordo Concordo Indeciso 5 100% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 3 60% 1 20% 1 20% 0 0% 0 0% 2 40% 0 0% 1 20% 0 0% 2 40%

10 A organização demonstra comprometimento para atrair, desenvolver e reter talentos competente, em linha com seus objetivos? 2 40% 2 40% 0 0% 1 20% 0 0% A organização faz com que as pessoas assumam responsabilidade por suas funções de controle 2 40% 2 40% 1 20% 0 0% 0 0% interno na busca pelos objetivos? Fonte: Elaborado pelo autor com base em COSO (2013). Os resultados mostram que o ambiente de controle está de acordo com o que propõe a metodologia COSO, pois as respostas de modo geral foram satisfatórias. Podemos notar que as respostas estão em consonância, o que demonstra que a empresa realmente possui um bom ambiente de controle, que tem comprometimento com a integridade e os valores éticos (5-100%). Porém, podemos verificar que o indicador pertinente ao estabelecimento, por parte da administração, com a suspensão da estrutura de governança, das estruturas, dos níveis de subordinação e das autoridades e responsabilidades adequadas na busca dos objetivos, suscitou certa discrepância entre os respondentes, tendo em vista que ao mesmo tempo houve respostas negativas e positivas, concorda totalmente (2-40%) indecisão (1-20%) e, discorda totalmente (2-40%), isso deixa claro que a administração não expõe claramente para todos quais os objetivos a serem alcançados, quais as metas a serem atingidas, mas deixa claro a estrutura organizacional, as subordinações, as responsabilidades de cada um dentro da empresa. A seguir, temos o quadro 7 que trata da avaliação de riscos. Quadro 7 Avaliação de Riscos Avaliação de Riscos Concordo Concordo Indeciso A organização especifica os objetivos com clareza suficiente, a fim de permitir a identificação e a avaliação dos riscos associados aos objetivos? A organização identifica os riscos à realização de seus objetivos por toda a entidade e analisa os riscos como uma base para determinar a forma como devem ser gerenciados? A organização considera o potencial para fraude na avaliação dos riscos à realização dos objetivos? 3 60% 2 40% 0 0% 0 0% 0 0% 2 40% 2 40% 1 20% 0 0% 0 0% 2 40% 2 40% 1 20% 0 0% 0 0% A organização identifica e avalia as mudanças que poderiam afetar, de forma significativa, o sistema de controle interno? 1 20% 3 60% 1 20% 0 0% 0 0% Fonte: Elaborado pelo autor com base em COSO (2013). Em relação à avaliação de riscos, observa-se que, de um total de quatro questões, todas apresentaram resultado positivo para empresa, esse fator é favorável à empresa, visto que nenhum dos quesitos teve resultado negativos, ou seja, não houve discordância em nenhum dos princípios, houve assim, a confirmação que a empresa está de acordo com o que a metodologia COSO estabelece para a

11 avaliação de riscos. Assim, a empresa possui maior possibilidade de alcançar os seus objetivos e metas, visto que identificando os riscos inerentes ao negócio é possível lidar de maneira direta com seus impactos, e até reduzi-los a níveis aceitáveis e que não prejudique a empresa. A seguir, apresentase o quadro 8 que refere as atividades de controle. Quadro 8 Atividades de Controle Atividades de controle Concordo Concordo Indeciso A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que contribuem para a redução, a níveis aceitáveis, dos riscos à realização dos objetivos? A organização seleciona e desenvolve atividades gerais de controle sobre a tecnologia para apoiar a realização dos objetivos? 3 60% 0 0% 0 0% 0 0% 2-40% 3 60% 2 40% 0 0% 0 0% 2 40% A organização estabelece atividades de controle por meio de políticas que estabelecem o que é esperado e os procedimentos que colocam em 2 40% 2 40% 1 20% 0 0% 0 0% prática essas políticas? Fonte: Elaborado pelo autor com base em COSO (2013). Os resultados mostram que a empresa implanta políticas e procedimentos a fim de garantir respostas aos riscos, por isso, as respostas apresentam uma avaliação positiva para a empresa. Porém, não há na empresa segregação de funções, e ainda, a mesma deve dotar seu sistema de informação (ERP) de autorizações e aprovações, bem como bloqueios no sistema para que somente o superior possa efetuar alterações. A seguir, apresentam-se os resultados sobre os princípios relacionados com a informação e comunicação, conforme quadro 9. Quadro 9 Informação e Comunicação Informação e comunicação Concordo Concordo Indeciso A organização obtém ou gera e utiliza informações significativas e de qualidade para apoiar o funcionamento de controle interno? A organização transmite internamente as informações necessárias para apoiar o funcionamento do controle interno, inclusive os objetos e responsabilidades pelo controle? 2 40% 0-0% 0 0% 3 60% 0 0% 1 20% 2 40% 0 0% 0 0% 2 40% A organização comunica-se com os públicos externos sobre assuntos que afetam o funcionamento do controle interno? 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 5 100% Fonte: Elaborado pelo autor com base em COSO (2013).

12 A informação é necessária para que a entidade cumpra responsabilidades de controle interno a fim de apoiar a realização de seus objetivos. Podemos verificar neste tópico, que a comunicação é falha, visto que os funcionários não recebem as informações de forma clara da alta administração, e por isso, não criam as responsabilidades necessárias para o bom uso das informações. Isso fica explicito quando se questiona se a empresa obtém, gera e utiliza informações significativas e de qualidade para apoiar o funcionamento de controle interno, e como resposta, tem-se discrepância entre as respostas, concorda totalmente (2-40%) e discorda (3-60%), pois a empresa gera informações importantes e fidedignas, mas não apresenta se forma clara a quem é de interesse. Outro ponto a ser verificado, é que a empresa não se comunica com o público externo sobre os assuntos que afetam o funcionamento do controle interno, 100% dos respondentes afirmaram que não existe esta comunicação, devendo haver melhorias neste quesito. No quadro 10, têm-se os resultados do último elemento da estrutura da metodologia de COSO: atividades de monitoramento. Quadro 10 Atividades de Monitoramento Atividades de monitoramento A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações contínuas e/ou independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos componentes de controle interno? A organização avalia e comunica deficiências no controle interno em tempo hábil aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive a estrutura de governança e alta administração, conforme aplicável? Concordo Concordo Indeciso 1 20% 2 40% 0 0% 0 0% 2 40% 1 20% 0 0% 0 0% 0 0% 4 80% Fonte: Elaborado pelo autor com base em COSO (2013). Nos resultados apresentados, fica evidente que a empresa tem carência na averiguação e acompanhamento dos controles internos. Neste caso, os critérios são estabelecidos pela administração da empresa, e a avaliação não é feita de forma contínua e independente, como a metodologia COSO estabelece, não havendo uma certificação da presença de que cada um dos cinco componentes de controle interno, inclusive da eficácia dos controles nos princípios relativos a cada componente. Contudo, podemos notar na percepção dos respondentes em relação aos cinco componentes de COSO é positiva, pois a maioria dos princípios estão presentes nos controles internos da empresa, o que demonstra um controle interno correspondente ao sugerido pela metodologia COSO. CONSIDERAÇÕES FINAIS O controle interno é um processo que visa garantir que os objetivos da empresa sejam atingidos. A partir do estabelecimento e classificação do controle interno deve-se identificar os riscos

13 que possam ameaçar o cumprimento dos objetivos, e em seguida, realizar ações necessárias para o gerenciamento dos riscos identificados. Esta pesquisa analisou a adequação da utilização da metodologia COSO no controle interno de contas a receber, na visão dos gestores e funcionários com funções correlatas ao departamento financeiro da empresa A. Veículos Ltda. Paralelamente à aplicação de questionários estruturados junto aos colaboradores, o estudo fundamentou-se nas proposições e características dos controles internos, bem como os princípios da metodologia COSO, a fim de lastrear a resposta ao problema de pesquisa. Com a divisão do questionário em duas seções, primeiramente, diagnosticando a estrutura atual de controle interno de contas a receber da empresa, e em seguida, o confronto com a metodologia COSO, com a análise dos resultados podemos concluir que a estrutura de controle interno de contas a receber existente na empresa A. Veículos Ltda. Apresenta-se como aceitável, pois de modo geral, a avaliação dos gestores e funcionários foram positivas em pontos importantes, mas existem pontos que merecem análises mais profundas para correções e melhorias que se fazem necessárias ao bom funcionamento dos processos. Portanto, o objetivo geral do trabalho foi alcançado, confirmando que a empresa possui viabilidade para adoção da metodologia COSO como base para revisão, ou até mesmo, reestruturação do sistema de controle interno de contas a receber. REFERÊNCIAS ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Atlas, COSO. Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. Disponível em: < Acesso em: 08 abr COSO. Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. Internal Control: integrated framework. Nova York: COSO, CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. Tradução Eliana Rocha. São Paulo: Editora SENAC, CREPALDI, S. A. Auditoria Contábil: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução de Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Artmed, DRUCKER, P. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, FRANCO, H. MARRA, E. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, GIL, A. C. Como elaborar Projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

14 GONÇALVES, R. C. M.; RICCIO, E. L. Sistemas de informação: ênfase em controladoria e contabilidade. São Paulo: Atlas, MARTINS, G. A.; THEÓPHILO, C. R. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. 2. ed. São Paulo: Atlas, MOSCOVE, S. A.; SIMKIN, M. G.; BAGRANOFF, N. A. Sistemas de informações contábeis. São Paulo: Atlas, NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, OLIVEIRA, L. M. DE; PEREZ JR, J. H.; SILVA, C. A. DOS S. Controladoria estratégica. São Paulo: Atlas, RITTA, C. O; ELIAS, Z.S; DOROW, A; REBELLO, M.B. Controles internos: uma abordagem no setor financeiro nas empresas Beta LTDA e Alfa LTDA. Congresso EFSC de controladoria e finanças: ROESCH, S. M. A. Projetos de estágio do curso de administração: guia para pesquisa, projetos, estágios e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, SANTOS, J. L. dos; SCHMIDT, P.; GOMES, J. M. M. Fundamentos de auditoria contábil. São Paulo: Atlas SÁ, A. Lopes de. Curso de auditoria. 10. ed. São Paulo: Atlas, SILVA, E. J.; PEIXOTO, R. L.; FARIAS, K. T. R. Controle interno das empresas supermercadistas da região metropolitana de Belém: uma análise utilizando o modelo do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission COSO. 8º Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade, São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 05 abr VAASSEN, E.; MEUWISSEN, R.; SCHELLEMAN, C. Controle interno e sistemas de informação contábil. Tradução Antônio Benedito Silva Oliveira, Cecília Bartalotti. São Paulo: Saraiva, ZANETTE, M. A. DUTRA, M. H.; ALBERTON, L. Reflexões acerca das propostas metodológicas de controle interno. Congresso Usp-Fipecafi, 2007.

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