*Organizado nos termos da Resolução CES 01/2001 e CES 01/2007 do Conselho Nacional de Educação

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1 FACCAMP - FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA COORDENADORIA DE EXTENSÃO E PESQUISA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (ESPECIALIZAÇÃO) EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA *Organizado nos termos da Resolução CES 01/2001 e CES 01/2007 do Conselho Nacional de Educação 1. Nome do Curso e Área do Conhecimento Programa de Pós-Graduação Lato Sensu (especialização) em Educação Especial e Inclusiva Área do Conhecimento: Educação Forma de oferta: presencial 2. Justificativa A Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: acesso e qualidade, que produziu a Declaração de Salamanca foi considerado o marco mundial mais importante para difusão da filosofia da Educação Inclusiva. A partir de então as discussões teóricas e praticas inclusivas foram difundidas em vários países inclusive no Brasil. Diante dessa realidade é fundamental o conhecimento do profissional da área da educação sobre a inclusão. 3. Objetivos do curso - Inserir o profissional da área da educação especial sob a perspectiva de uma educação inclusiva - Discutir sobre a inclusão das diferentes deficiências - Analisar a adaptação curricular na educação inclusiva - Refletir sobre as barreiras arquitetônicas da inclusão 4. Público-alvo - Profissionais de nível superior, graduados em Pedagogia, Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e áreas afins, que atuem na educação.

2 5. Concepção do Programa O curso se propõe a desenvolver estudos e análises teóricas e de interesse prático profissional de modo a iniciar o participante no âmbito da educação inclusiva. O cumprimento de todo o conteúdo programático cuidadosamente previsto (mediante aprovação em todas as disciplinas obrigatórias oferecidas), inicia o aluno na área da educação inclusiva e o capacita para atuar na educação incluindo o aluno com necessidades educacionais especiais. Dessa forma, o participante será profissional qualificado e competitivo em função dos diferenciais adquiridos ao longo do curso. Além disso, conta com as disciplinas Metodologia de Pesquisa e Prática e Didática do Ensino Superior em função de estudos futuros que o aluno possa vir a realizar para publicação em revistas científicas ou participação em congressos, bem como de uma possível meta de ingressar em uma pósgraduação strictu sensu, ou mesmo a possibilidade de o aluno ingressar, futuramente, na carreira docente. Nessa perspectiva, o programa de Educação Especial e Inclusiva, com carga horária de 400 h/a, e constituído por um módulo de 12 (doze) disciplinas que permitem apresentar os principais instrumentos de inclusão educacional num contexto dinâmico e atual. Atividades complementares e interdisciplinares são desenvolvidas ao longo do curso, sendo as diretrizes e o desenvolvimento dessas atividades objeto de estudo das diversas disciplinas que compõem o programa. 6. Coordenação Profª Drª Cintia Nazaré Madeira Sanchez Doutora em Teoria e Pesquisa do Comportamento (UFPA); Mestre em Aprendizagem e Desenvolvimento (UNESP); Pós-graduação em Psicopedagogia (USC); Graduada em Psicologia (UNESP); Professora da Pós-graduação em LIBRAS ( FACCAMP); Professora do curso de Psicologia (FMU);

3 7. Carga horária A carga horária total, prevista para o Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Especial e Inclusiva, da Faculdade Campo Limpo Paulista, é de 400h/a. 8. Período e periodicidade 1º semestre: fevereiro a junho. 2º semestre: agosto a novembro. Turno: diurno - 8 h/a Aulas: sábado das 8:15h às 12:00h e das 13:00h às 16h Metodologia Aulas expositivas, painéis de discussões, estudos de caso, seminários, elaboração e desenvolvimento de trabalhos individuais e/ou em grupos, e elaboração de projetos para o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). 10. Sistemas de Avaliação Presença obrigatória em, no mínimo, 75% do conjunto das atividades regulares desenvolvidas no Programa. A nota mínima é 7,0 (sete) por disciplina. Cada uma delas contará com aplicação de provas e/ou elaboração de trabalhos (individuais ou em grupo, a critério de cada docente), bem como proposição de exercícios e estudos de caso. Ao final do ano letivo, é obrigatória a entrega de um trabalho (monografia), a ser desenvolvido individualmente. 11. Controle de frequência A aprovação requer frequência de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária prevista para cada disciplina, que será controlada pelos professores do curso a partir do registro de presença. 12. Certificado A Faccamp oferecerá aos alunos o certificado de Pós Graduação Latu Sensu (especialização) em Educação Especial e Inclusiva, aos alunos que concluírem

4 todos os módulos, obtendo nota mínima, e tiver no mínimo 75% frequência e entregar o trabalho de conclusão. 13. Matriz Curricular 1 Semestre Fundamentos da Educação Especial e Políticas Públicas em 32 Educação Inclusiva Desenvolvimento Neuropsicomotor e Aprendizagem 32 Surdez: conceituação, caracterização, recursos linguísticos e 32 tecnológicos, aprendizagem e inclusão escolar Cegueira e Visão Subnormal: definição, caracterização e recursos 32 pedagógicos Deficiência Intelectual X Altas Habilidades/Superdotação: 32 concepções, características comportamentais e suas implicações no contexto pedagógico Surdocegueira e deficiência múltipla 32 2 Semestre Transtornos neuropsiquiátricos: diagnóstico e intervenção 40 Transtorno ou Dificuldade de Aprendizagem: Técnicas de 40 intervenção pedagógica Adaptação Curricular para o aluno incluso no ensino regular 32 Didática do Ensino Superior 32 Metodologia do Trabalho Científico 32 Subtotal de carga horário 368 Trabalho de Conclusão de curso 32 TOTAL horas/aula Conteúdo Programático I. Fundamento da Educação Especial e Políticas Públicas em Educação Inclusiva Educação Especial no Brasil: da segregação à inclusão. Identificação de necessidades educacionais especiais. Direitos e deveres da pessoa portadora de necessidades especiais nas Constituições Federal, Estadual e Municipal. Avanços e retrocessos da LDB. A tendência inclusiva da LDB. Projetos de

5 adaptação arquitetônica (acessibilidade). Pensões e possibilidades de trabalho. Atendimento preferencial. Programas de prevenção às deficiências. Políticas de inclusão no mercado de trabalho. A reserva de vagas nas universidades (política afirmativa reserva de vagas no Ensino Superior). O papel da sociedade civil e das ONGs. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Especial: Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, V.1,1994. EDLER CARVALHO, R. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, MAZZOTTA, M.J.S. Fundamentos da Educação Especial. Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, II. Desenvolvimento Neuropsicomotor e Aprendizagem Desenvolvimento global: funções cognitivas, perceptivas, sensoriais e motoras. Estruturas da cognição e da psicomotricidade no processo de aprendizagem. Principais teóricos e suas teorias. BEE, H. A criança em desenvolvimento. Tradução: Maria Adriana Verissimo Veronese. 9. ed. (Demais edições) Porto Alegre: Artmed, COLL, C; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artmed, v. 1, DESSEN, M.A.; COSTA JR., A.L. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed, LURIA, A. R. Desenvolvimento Cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. São Paulo: Icone, VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, III. Surdez: conceituação, caracterização, recursos linguísticos e tecnológicos, aprendizagem e inclusão escolar Diagnóstico, prevenção e classificação das perdas auditivas e os principais dispositivos eletrônicos disponíveis como aparelhos auditivos de amplificação sonora individual, implante coclear, aparelho de frequência modulada, entre outros. Abordagens educacionais propostas para educação do surdo: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo.

6 GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, MARCHESI, A. Comunicação, linguagem e pensamento das crianças surdas. Em: C. COLL; J. PALACIOS e A. MARCHESI (org.): Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, pp , Skliar, C. Atualidades da educação bilíngue para surdos, V.1 e 2. Porto Alegre: Mediação, IV. Cegueira e Visão Subnormal: definição, caracterização e recursos pedagógicos Diagnóstico, prevenção e classificação das perdas visuais, diferença entre cegueira e baixa visão e os principais recursos para o aluno de baixa visão ou cego. Propostas educacionais para educação do aluno cego ou com baixa visão MAISNI, E. F. S. Do sentido pelos sentidos para os sentidos sentidos das pessoas com deficiências sensoriais. Niterói: Intertextos & São Paulo: Vetor, SAMPAIO et. Al. Baixa Visão e Cegueira: os caminhos para a reabilitação, a educação e a inclusão. Rio de Janeiro: Cultura Médica: Guanabara Koogan, V. Deficiência Intelectual X Altas Habilidades/Superdotação: concepções, características comportamentais e suas implicações no contexto pedagógico Diagnóstico, prevenção e classificação atual das deficiências intelectuais. Deficiência Intelectual no Contexto Escolar: Percepção de Pais, Escola e o Papel dos Educadores no Processo de Inclusão. Atendimento Educacional Especializado (AEE) e a Avaliação MANTOAN, M.T. E. e col. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Menon, ALENCAR, E. S. Criatividade e educação de superdotados. Petrópolis, RJ: Vozes, VI. Surdocegueira e deficiência múltipla

7 Definição, classificação e etiologia. Orientação e mobilidade. Aspectos do desenvolvimento global do aluno surdocego ou múltiplo deficiente e modalidades de comunicação. Avaliação funcional e recursos para a inclusão e ensino. MAIA, S. R., ARAÓZ, S.M.M e IKONOMIDIS, V.M. Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial: sugestões de recursos acessíveis e estratégias de ensino. São Paulo: Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial, NASCIMENTO, F.A. A. A. C. E MAIA, S.R. Dificuldades de comunicação e sinalização: surdocegueira / múltipla deficiência sensorial. Educação Educação infantil - saberes e práticas da inclusão. 4ed. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, VII. Transtornos neuropsiquiátricos: diagnóstico e intervenção Diagnóstico, tratamento, prevenção e classificação dos principais transtornos mentais. As estratégias de inclusão educacional. AJURIAGUERRA, J. Manual de psiquiatria infantil. 2. ed. Rio de Janeiro: Masson do Brasil, BRASIL, Projeto Escola Viva. Reconhecendo os alunos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem relacionadas a condutas típicas. Brasília, KAPLAN, H.J., Sadock, B.J., & Grebb, J.A.Compêndio de Psiquiatria: Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, VII. Transtorno ou Dificuldade de Aprendizagem: Técnicas de intervenção pedagógica Diagnóstico, prevenção e classificação dos transtornos da aprendizagem. As estratégias educacionais para o acesso do aluno ao currículo proposto. COLL, C.; MARCHESI, A.; PALÁCIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação: Transtornos do desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2ª Edição Porto Alegre: Artmed, 2004.

8 FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2ª Edição revista e aumentada. Porto Alegre: Artes Médicas, SMITH, C.; STRICK, L. Dificuldades de aprendizagem de A a Z: guia completo para pais e educadores. Porto Alegre: ARTMED, IX. Adaptação Curricular para o aluno incluso no ensino regular Caracterização das necessidades educativas especiais. Atitudes e técnicas facilitadoras da integração das pessoas portadoras de necessidades especiais. A organização específica dos currículos, métodos, técnicas e recursos educativos para o atendimento na escola regular aos educandos portadores de necessidades especiais. Planejamento, execução e avaliação no atendimento educacional especializado BRASIL. Parâmetros curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Ministério da Educação e cultura/secretaria da Educação fundamental/secretaria de Educação especial. Brasília, BRASIL.(2009) Subsídios para diretrizes curriculares nacionais para a educação básica. Brasília: Ministério da Educação. SACRISTÁN, G. J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, X. Didática do Ensino Superior Didática do Ensino Superior: processo de ensino e aprendizagem, planejamento e avaliação. Tecnologia a serviço da educação. Meio universitário o estudante e o docente: relações e expectativas. O papel da universidade e do docente na construção do conhecimento. GODOY, Arilda. Didática para o Ensino Superior. São Paulo: Eglu, PILETTI, Cláudio. Didática Geral. São Paulo: Ática, XI. Metodologia do Trabalho Científico Natureza do discurso acadêmico-científico. Fundamentos e procedimentos metodológicos da pesquisa científica. Planejamento e técnicas de pesquisa.

9 ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, LAKATOS, E.M. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, XII. Trabalho de Conclusão de curso (TCC) Planejamento e desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20a. ed. São Paulo: Cortez, SANTOS, Clóvis Roberto dos. Monografia: guia prático para elaboração. 2.ed. SP: Páginas & Letras, Corpo docente Cintia N. Madeira Sanchez Doutora em Teoria e Pesquisa do Comportamento Mestre em Aprendizagem e Desenvolvimento Pós-graduada em Psicopedagogia Graduada em Psicologia Amanda Ballarin Dias Marina De Sordi Pinto Ednéia Bellezoni Loiola dos Santos Viviane Seraphim Mestranda em Surdez e Implante Coclear Pós-graduada em Surdez Pós-graduada em LIBRAS MBA em Gestão de Pessoas Graduada em Fonoaudiologia Mestre em Saúde, Interdisciplinidade e Reabilitação Pós-graduada em Fonoaudiologia Aplicada à Neurologia Pós-graduanda em Psicopedagogia Pós-graduada em Linguagem e Surdez Pós-graduanda de Psicopedagogia Formação complementar em Educação Inclusiva nas Deficiências Múltiplas e Surdocegueira Graduada em Fonoaudiologia Pós-graduada em LIBRAS Pós-graduanda em Psicopedagogia Graduada em Psicologia