UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO RURAL E AGROECOLOGIA - PGDR

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO RURAL E AGROECOLOGIA - PGDR PASTOREIO ROTATIVO E CONTEXTOS DE SUSTENTABILIDADE NO MUNICÍPIO DE TUCUNDUVA/RS Aluno: Flávio Joel Baz Fagonde Orientador: Fábio Kessler Dal Soglio Santa Rosa RS 2001

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO RURAL E AGROECOLOGIA - PGDR PASTOREIO ROTATIVO E CONTEXTOS DE SUSTENTABILIDADE NO MUNICÍPIO DE TUCUNDUVA/RS Aluno: Flávio Joel Baz Fagonde Orientador: Fábio Kessler Dal Soglio Monografia apresentada no Curso de Especialização em Desenvolvimento Rural Sustentável e Agroecologia, como requisito parcial para a obtenção do grau de Especialista. Santa Rosa RS 2001

3 DEDICATÓRIA Á minha esposa Lourdes Helena Definski Fagonde e meus filhos, meu carinho e admiração, pois que suportaram a distância e a saudade, transmitindo ânimo e coragem para continuar.

4 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador e amigo Fábio Kessler Dal Soglio que auxiliou, estimulou e ajudou a fazer com que esta monografia se torna-se realidade, pois que, sem o mesmo, o resultado deste trabalho seria de difícil leitura e compreensão. À Diretoria da ASCAR/EMATER/RS pela oportunidade de participar deste curso.

5 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO TEMA Justificativa Problema OBJETIVO BASE TEÓRICA METODOLOGIA DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO Recuperação histórica Cenário da Investigação METODOLOGIA E DADOS EMPÍRICOS COLETADOS Resultados da Pesquisa ANÁLISE E BUSCA DE SIGNIFICADOS Análise quanto aos aspectos sociais Análise quanto aos aspectos ambientais Análise quanto aos aspectos econômicos CONCLUSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA ANEXOS... 37

6 RESUMO O pastoreio rotativo adaptado à atividade de bovinos de leite e a construção de contextos de sustentabilidade junto à agricultura familiar, são os focos centrais de análise do presente trabalho de monografia, para desenvolver esta análise foi feita pesquisa teórico-empírica, com análise qualitativa junto à doze famílias em quatro comunidades do município de Tucunduva- RS. As respostas permitiram diversas análises e associações a idéias e conceitos de diversos autores, que aprofundaram seus estudos sobre o que é o pastoreio rotativo, bem como as discussões dominantes que permeiam o conceito sobre sustentabilidade. Este trabalho permite identificar que a atividade de bovinos de leite pode ser viável junto à agricultura familiar, desde que os agricultores adotem a postura flexível de mudança em relação a sua rotina diária, bem como passem a dar importância às relações sistêmicas existentes entre o solo, a água, as plantas e o homem. O pastoreio rotativo com as alterações adotadas pelos agricultores familiares, impõe reflexão sobre as interações e a dinâmica que passa a acontecer no meio ambiente e nas relações sociais da família, o que no sistema convencional de produção nem sempre são consideradas importantes, rompe-se a idéia segmentada de identificar a atividade de bovinos de leite como uma forma isolada de produzir, para colocá-la dentro de um conceito de sistema mais abrangente, onde o todo deve ser visualizado.

7 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho de monografia mostrará no seu conteúdo o que é o Pastoreio rotativo na atividade de bovinos de leite, bem como a construção de contextos de sustentabilidade junto a agricultura familiar no município de Tucunduva-RS. Os atuais e crescentes interesses e preocupações em torno da questão ambiental vem redimir e redimensionar a persistente ação agressiva do homem na degradação do meio ambiente, para um maior respeito e convivência harmônica com a natureza. Embora existam muitos comentaristas de ecologia e do meio ambiente, existem poucos especialistas nesta área. No decorrer deste trabalho vamos enfatizar questões que são atuais, e que nos remetem a uma análise mais profunda, do modo de ação das instituições, dos profissionais, dos agricultores, no que se refere à utilização dos espaços rurais. Nossa preocupação no decorrer do texto é colocar o homem e o meio ambiente e suas relações no centro de todas as atenções. O espírito do trabalho procura deixar claro que existe a necessidade de um esforço interdisciplinar, que são requeridos pelos problemas reais da nossa sociedade, e em especial dos pequenos agricultores familiares, que foram objeto do presente trabalho. A monografia está dividida em partes e em capítulos: a parte I será composta pela capa, pela dedicatória, e a lista com tabelas e índice; a parte II estará sendo composta por: introdução, que nos dará uma visão geral do trabalho; o tema do presente trabalho, a justificativa, e o problema, os objetivos, o referencial teórico, a metodologia, e a estrutura de capítulos; a parte III será composta por bibliografia, e anexos. No desenvolvimento do trabalho vamos dividir ainda em capítulos com títulos, procurando demonstrar a caracterização da situação, a metodologia utilizada e os dados empíricos coletados, bem como uma análise da busca de significados, confrontando as teorias e os dados. Na conclusão serão retomados os objetivos, o problema, confrontando com o desenvolvimento onde iremos confirmar, indicar, explicar, sugerir, recomendar. 1.1 TEMA

8 3 O Pastoreio rotativo na atividade de bovinos de leite e a construção de contextos de sustentabilidade junto à agricultura familiar no Município de Tucunduva,RS Justificativa No município de Tucunduva 98% dos produtores pertencem a categoria de agricultores familiares, sendo que mais de 90% têm a atividade de leite em suas propriedade, dados esses obtidos através de levantamentos feitos pelo escritório da Emater, que indicam ainda baixos índices de produção por propriedade. Isto tem levado as empresas recebedoras de leite a selecionar aqueles produtores que produzem uma quantidade mínima, abaixo da qual se torna antieconômica a coleta de leite, ocasionando, como conseqüência, a exclusão daqueles que não conseguem se adequar às novas exigências. A dificuldade do trabalho, aliada ao uso intensivo de mão de obra na atividade convencional, tem restringido o número de animais nas propriedades bem como o emprego de tecnologias mais modernas. A atividade convencional de produção leiteira exige que continuamente o produtor adquira sementes de forrageiras, fertilizantes, medicamentos, rações, carrapaticidas, ou seja, faz com que a propriedade se torne dependente de insumos externos. A atividade convencional exige que o produtor prepare o solo para os cultivos de inverno e de verão, e com isto ocasionando desmatamento com a finalidade de abrir novas áreas para formação de áreas de pastagens. Isto implica em uma forte interferência no meio ambiente, afetando, poluindo e desgastando os agroecossistemas. É preciso observar que, devido à baixa renda e altos custos de produção, é pequeno o lucro da atividade. Com isso, a mão-de-obra dos jovens tem migrado para cidades a procura de emprego, tornando mais difícil ainda a atividade para aqueles que ficam na propriedade. Portanto, o tema pastoreio rotativo na atividade de bovinos de leite e a construção de contextos de sustentabilidade junto a agricultura familiar no Município de Tucunduva, torna-se relevante na medida que propõe mudanças estratégicas no modo de agir no cotidiano do produtor rural, tornando-se uma alternativa à produção convencional. Isso ocorre por haver redução na quantidade de mão-de-obra utilizada e na dependência de insumos externos, estimulo ao uso racional do solo e adequação dos espaços da propriedade, permitindo que o produtor possa ter um número maior de animais, possibilitando um incremento na renda familiar destes agricultores. Através das entrevistas realizadas junto à algumas famílias no município de Tucunduva RS, identificou-se o que levou os produtores a adotarem o manejo rotativo, determinou-se quais as comunidades que foram atendidas inicialmente, e avaliou-se os resultados da adoção desta

9 4 alternativa do ponto de vi sta social, econômico, técnico e ambiental, em um contexto de sustentabilidade. A originalidade do trabalho é atendida na medida em que foi avaliada a adoção de uma nova tecnologia, introduzida com a intenção de tornar a atividade dos agricultores familiares economicamente e socialmente viável, respeitando-se o agroecossistema, e a tradição local, bem como o impacto causado nas relações entre os agricultores e o meio ambiente, com esta adoção Problema O modelo convencional de produção leiteira está baseado em métodos intensivos em mão de obra, e muito dependente de insumos externos à propriedade. É um modelo que não considera os aspectos ambientais e sociais da produção. Este modelo é economicamente viável somente para os produtores de grande porte e capitalizados, pois depende de produção em escala. Este mesmo modelo, no entanto, tem sido amplamente indicado para pequenos produtores, o que tem levado à inviabilidade da produção leiteira na agricultura familiar. Logo, o problema é: Como tornar viável e ao mesmo tempo sustentável a atividade de bovinos de leite na pequena propriedade familiar? 1.2 OBJETIVOS Explicar o que vem a ser o manejo do gado leiteiro em pastoreio rotativo, já implantado em propriedades familiares, bem como demonstrar a viabilidade deste sistema para a agricultura familiar, em uma perspectiva de desenvolvimento sustentável. Identificar os contextos da sustentabilidade em suas três dimensões, social, econômica e ambiental, existentes nas propriedades que implantaram o sistema de pastoreio rotativo, no município de Tucunduva RS. Identificar o papel das instituições, como a Emater, e as cooperativas que atuam no município de Tucunduva, na adoção desta nova tecnologia. 1.3 BASE TEÓRICA Para fundamentar o presente trabalho vamos recorrer à inúmeros autores que foram matéria de estudo ministrado durante o curso, bem como alguns autores que abordam a temática específica sobre o pastoreio rotativo, tendo em vi sta que esta atividade contempla alguns itens que dão sustentação a construção de contextos de sustentabilidade.

10 5 Segundo KLAPP (1971), a história do pastoreio rotativo é antiga, pois em tempos remotos se fazia pastoreio com o auxílio do cão pastor ou ainda recorrendo a estacas a que se prendia o gado. Por razões de ordem histórico, agrária e técnica, entretanto, o Pastoreio rotativo não conseguiu, se impor. Porém, alguns pontos são essenciais no estabelecimento do pastoreio rotativo como: a) divisão da área de pastagens em parcelas; b) estabelecimento de intervalos de repouso após o pastoreio da erva pelo gado, durante o espaço de tempo necessário para a erva voltar a apresentar o desenvolvimento satisfatório, portanto a uma duração variável conforme a época do ano; c) distribuição dos animais na pastagem e grupos da mesma idade de acordo com o tipo de aproveitamento. KLAPP (1971) também observa que não se podem ignorar a as vantagens do Pastoreio rotativo: ele fornece a forragem Verde mais barata, não exige trabalho no estábulo, pode ser iniciado mais cedo, e ainda é tido como uma forma especialmente saudável de criação de gado, sendo que os excrementos representam uma considerável economia de fertilizantes. Segundo PINHEIRO MACHADO (1981), a manutenção da fertilidade dos solos é uma conseqüência da reciclagem que ocorre de forma natural no solo no sistema de Pastoreio Voisin. Cita ainda que mais de 50% das áreas onde hoje se faz lavoura são inadequadas, ou porque tem um declive exagerado ou porque tem uma estrutura de solo impróprio para a agricultura de grãos, logo teriam uma vocação natural para criações de gado em cima de pastagens permanentes. Segundo VOISIN e LECOMTE (1973), os pastos só conseguem crescer no início, utilizando as reservas das suas raízes, e que por isso seu desenvolvimento cotidiano é lento. Por outro lado, quando as células estão verdes e em número suficiente, utilizando eficazmente a energia solar, logo o pasto apresenta condições de criar três a quatro vezes mais massa verde por dia, por hectare, o que significaria em torno de 300 quilos por hectare diários: é a labareda de crescimento. VOISIN E LECOMTE (1973) também observam que, triplicando-se o tempo de repouso, pode-se multiplicar por dez a quantidade de pasto. Calcula-se que uma vaca de 500 quilos de peso vivo colocado em uma parcela, com pasto denso de 15 cm de altura, que ela deve acabar de rapar, colhe uma ração cotidiana de aproximadamente 48 quilos de pasto. É claro que se trata de números indicativos, dependendo das características do pasto, do solo, do clima e das capacidades individuais do animal para colhê-lo, capacidades estas que são hereditárias. Geralmente uma superfície de 50 m2 é empregada por animal por dia no caso da divisão de pastagens permanentes, com rodízio nos piquetes. O tempo de permanência no piquete deve ser curto, no máximo de três dias no caso de vacas de leite, mais do que isto é prejudicial para a produção de leite, para o gado e para o pasto. A divisão do rebanho em grupos oportuniza aos

11 6 animais mais exigentes com a alimentação, que colham pasto de melhor qualidade bem como maior quantidade (VOISIN e LECOMTE, 1973). VOISIN e LECOMTE (1973) observaram que entre dois cortes sucessivos do pasto pelo animal é preciso considerar um tempo suficiente de repouso, para permitir a reconstituição das reservas das suas raízes, e realizar a sua labareda de crescimento. É preciso permitir ao pasto atingir o desenvolvimento suficiente, de maneira a satisfazer suas exigências e, principalmente, as da vaca. Ora, o tempo necessário ao pasto para atingir este desenvolvimento depende de seu vigor de rebrote, que é função própria das condições sazonais e climáticas. Os tempos de repouso deverão, portanto, ser variáveis no decorrer do ano. A tendência atual é aumentar cada vez mais os tempo de repouso para aproveitar melhor a labareda de crescimento do pasto, fornecer aos animais uma alimentação mais equilibrada, e guardar as reservas no pé para enfrentar os atrasos imprevisíveis no crescimento do pasto. VOISIN e LECOMTE (1973) dizem que as principais causas da degeneração da flora podem ser classificadas em três categorias: a) um péssimo em regime de águas devido quase sempre uma drenagem defeituosa; b) uma péssima alimentação do solo com alimentos nutritivos (fertilizantes químicos); e c) uma exploração defeituosa e não racional, cuja forma comum é a pastagem contínua e abusiva. Segundo VOISIN (1980), o Pastoreio racional permite fabricar mais excrementos, melhorando os métodos de Pastoreio; satisfazendo o mais possível as exigências do animal e do pasto, há um incremento na quantidade e na qualidade da forragem produzida, da qual o animal recolherá quantidades aumentadas,resultará, finalmente, uma aplicação na pastagem de quantidades aumentadas de excrementos mais ricos, os quais, por sua vez, permitirá uma produção aumentada de pasto de melhor qualidade. Estamos, pois, em presença da hélice orgânica da produção que conduz progressivamente ao enriquecimento de humos do solo, e por conseguinte, ao aumento lento da produção das pastagens permanentes bem exploradas. A ação favorável das fezes e da urina é proporcional ao rendimento do pasto que os animais comem e convertem em adubo orgânico. Esta ação é tanto mais notável quanto melhor a qualidade do pasto. Por outro lado, é uma ação cumulativa, dado que as plantas de pastagem são particularmente sensíveis ao estado de fertilidade do solo, fertilidade que aumenta progressivamente com as aplicações de excrementos. Daí resulta que os excrementos favorecem o desenvolvimento das plantas que exigem um solo fértil, e que estas plantas chegarão a dominar as que conseguirem manter-se precedentemente sobre um solo de baixo nível de fertilidade (VOISIN, 1980). HOLMES e WILSON (1990) afirmam que no sistema de pastejo rotacionado os animais são movimentados para uma nova área de pasto em intervalos regulares de tal forma que após

12 7 cada pastejo essa mesma área tem um período em que não é pastada. Este sistema é usado mais nas fazendas de leite de produção intensiva na Nova Zelândia porque ele simplifica o pastejo controlado, facilita a conservação dos pastos e em conseqüência minimiza a perda de forragens. HOLMES E WILSON (1990) citam que, quando há dois lotes de animais na fazenda com diferentes exigências nutricionais, é possível fazê-los pastejar em dois grupos distintos, um após o outro, na mesma área de pasto. O lote que tiver maior exigência será o ponteiro e pastará primeiro e o seguidores pastarão depois, no dia seguinte. Um sistema deste tipo torna possível alimentar os ponteiros generosamente e ao mesmo tempo pastejar com intensidade razoável ou seus seguidores no dia seguinte. Segundo CAPORAL e BEBER (2000), o trabalho com a agricultura familiar sob a ótica da construção de contextos de sustentabilidade, exige de parte dos agentes de desenvolvimento a compreensão de que os agricultores tradicionais, no processo de inserção em sua matriz social, estão submetidos a um contexto ecológico específico e sua socialização ocorre mediante o processo de aprendizagem, experimentação e erro, mediado pelo conhecimento de processos biológicos e sociais já presentes no seu entorno sócio-cultural. Já SEVILLA GUZMAN (1999) observa que a sustentabilidade não é algo estático fechado em si mesmo, mas faz parte de um processo de busca permanente de estratégias de desenvolvimento que qualifiquem a ação e a interação humana nos ecossistemas. Este processo deve estar orientado por certas condições que, no seu conjunto, permitam a construção e a conformação de contextos de sustentabilidade crescentes a curto, médio e longo prazo. Como por exemplo, pode-se citar as seguintes condições: a) ruptura das formas de dependência, que põem em perigo os mecanismos de reprodução, sejam estas de natureza ecológica, sócio-econômica e ou política; b) utilização daqueles recursos que permitam que os ciclos de materiais e energias existentes no agroecossistema sejam o mais parcimoniosos possíveis; c) utilização dos impactos benéficos que se derivam dos ambientes ecológico, econômico, social e político existentes nos distintos níveis; d) não alteração substantiva do meio ambiente quando tais mudanças, através da trama da vida, podem provocar transformações significativas nos fluxos de materiais e energia que permitem o funcionamento do ecossistema, o que significa tolerância ou aceitação de condições biofísicas em muitos casos adversos; e) estabelecimento dos mecanismos bióticos de regeneração dos materiais deteriorados, para permitir a manutenção a longo prazo das capacidades produtivas dos agroecossistemas; f) valorização, regeneração e ou criação de conhecimentos locais, para sua utilização como elementos de criatividade que melhorem a qualidade de vida da população, definida desde que sua própria identidade local; g) Estabelecimento de circuitos curtos para o consumo de mercadorias que permitam uma melhoria da qualidade de vida da população local e uma progressiva expansão espacial, segundo os acordos participativos dos alcançados por sua forma de ação social coletiva; e h) potencialização da biodiversidade, tanto biológica como sócio-cultural

13 8 A construção de contextos de sustentabilidade poderá servir de guia para que as ações da extensão rural se distanciem gradualmente do caminho representado pela intensificação tecnológica. Meio ambiente e sociedade constituem os dois pilares básicos de toda e qualquer proposta de extensão rural dirigida a promoção da qualidade de vida, a inclusão social e ao resgate da cidadania no campo. Isto implica em buscar permanentemente contextos de sustentabilidade crescentes (SEVILLA GUZMAN 1999). Segundo GLIESSMAN (2000), a sustentabilidade é, em última instância, um teste de tempo. Um agroecossistema que continua produtivo por um longo período de tempo, sem degradar a sua base de recursos, pode ser dito sustentável. GLIESSMAN (2000) salienta ainda que é necessário determinar o que se compreende por sustentabilidade. Em resumo, a tarefa é identificar os parâmetros da sustentabilidade - características específicas dos agroecossistemas que constituem peças-chave em seu funcionamento - e determinar em que nível ou condições esses parâmetros devem ser mantidos para que um funcionamento sustentável possa ocorrer. Através deste processo, podemos identificar o que chamaremos de indicadores de sustentabilidade, que são condições específicas do agroecossistema, necessárias para a sustentabilidade, e indicadores dela. Com tal conhecimento será possível prever se um determinado agroecossistema pode, ou não, ser sustentável a longo prazo, e desenhar agroecossistemas que tenham a melhor chance de se mostrar sustentáveis. GLIESSMAN (2000) diz que o processo de identificação dos elementos de sustentabilidade começa com dois tipos de sistemas existentes: os ecossistemas naturais e agroecossistemas tradicionais. A chave para a sustentabilidade é encontrar um meio-termo entre as duas coisas, um sistema que imite a estrutura e a função de ecossistemas naturais e, ainda assim, produza uma colheita para uso humano. GLIESSMAN (2000) diz ainda que os agroecossistemas sustentáveis imitam alta diversidade, resiliência e autonomia dos ecossistemas naturais. Comparados com os sistemas convencionais, tem rendimentos ligeiramente mais baixos e variáveis, um reflexo da variação que ocorre de ano para ano na natureza. Esses rendimentos mais baixos, contudo são usualmente mais do que compensados pelas vantagens obtidas, devido à menor dependência de insumos externos e por conseqüência redução de impactos ambientais adversos. Segundo GLIESSMAN (2000), muitos sistemas agrícolas tradicionais permitem satisfazer as necessidades locais, contribuindo, também, no sentido de atender a demanda de alimento em nível regional ou nacional.

14 9 GLIESSMAN (2000) cita quais são os princípios orientadores para a sustentabilidade: a) manejo baseado na reciclagem de nutrientes, com uma crescente dependência em relação a processos naturais, tais como a fixação biológica do nitrogênio e as relações com o micorrizas; b) usar fontes renováveis de energia; c) usar materiais no sistema que sejam naturais; d) manejar pragas e doenças e ervas; e) restabelecer as relações biológicas que ocorrem naturalmente unidade produtiva; f) Estabelecer combinações mais apropriadas entre padrões de cultivo e o potencial produtivo e as limitações físicas da paisagem agrícola; g) usar uma estratégia de adaptação do potencial biológico e genético das espécies de plantas agrícolas e animais às condições ecológicas da unidade produtiva, em vez de modificá-las para satisfazer as necessidades das culturas de animais; h) valorizar na mais alta conta a saúde geral do ecossistema; i) enfatizar a conservação do solo, água, energia e recursos biológicos; j) incorporar a idéia de sustentabilidade a longo prazo no desenho e manejo geral do agroecossistema. Segundo GLIESSMAN (2000), existe uma necessidade urgente de mais pesquisa acerca da sustentabilidade dos agroecossistemas. O produtor deve esforçar-se para desenvolver e manter ciclos de nutrientes que sejam tão fechados quanto possível, a fim de reduzir as perdas de nutrientes do sistema e buscar maneiras sustentáveis de fazer retornar, para a unidade produtiva, os nutrientes exportados. Um agroecossistema que incorpore as qualidades dos ecossistemas naturais, de resiliência, estabilidade, produtividade e equilíbrio, assegurará melhor a manutenção do equilíbrio dinâmico necessário para estabelecer uma base ecológica de sustentabilidade. Segundo ALMEIDA e NAVARRO (1997), no final da década de 1980, na literatura sobre a agricultura mundial, o qualificativo sustentável passou a atrair a atenção de um número crescente de profissionais, pesquisadores e agricultores, fazendo surgir uma infinidade de definições sobre o termo. As várias definições de agricultura sustentável demonstram, de certo modo, o caráter polêmico em torno do termo. Ainda segundo ALMEIDA E NAVARRO (1997), o debate atual em torno da agricultura sustentável parece estar polarizado por duas vertentes: de um lado, aqueles que pensam esse tipo de agricultura como um objetivo, projeto, e de outro, os que querem estabelecer e implantar um conjunto de práticas ou regras produtivas mais ambientalistas se comparadas com o modelo convencional. Este debate superará o impasse entre essas duas correntes? Por enquanto, a agricultura sustentável é apenas um termo e não uma prática em andamento. O que se pode pensar é que haverá, certamente, uma evolução do atual modelo de produção agrícola, em uma direção ainda não muito clara, mas que certamente deverá combinar elementos de várias propostas alternativas e de um melhoramento das práticas convencionais. ALMEIDA E NAVARRO (1997) dizem que existem dificuldades na implantação da proposta de agricultura sustentável, com destaque as seguintes: a) necessidade de uma abordagem interdisciplinar; b) formação acadêmica atual dos técnicos, que conduz a uma visão

15 10 segmentada do todo e, conseqüentemente, há um enfoque monofatorial na análise dos agroecossistemas ; c) falta de suporte da pesquisa para uma adoção integral da proposta de agricultura sustentável; d) Necessidade de definir indicadores de sustentabilidade para avaliar os efeitos a médio e longo prazos da deterioração ambiental e da introdução de novas práticas; e) necessidade de definir parâmetros para a caracterização de produtos agroecológicos; f) imposições legais dificultando a adoção de uma linha mais agro ecológica no processo de produção; g) uma certa incoerência, hoje, do consumidor: quando exige um alimento saudável, também quer que ele tem um aspecto bonito; h) viabilidade econômica, pois o produtor só adotará um modelo que lhe proporcionar lucro, mantendo vantagens em relação aos níveis de rendimentos obtidos com a agricultura convencional; i) penosidade do trabalho: a adoção de alternativas tecnológicas não pode implicar acréscimo de dificuldades no processo de trabalho para o agricultor. Segundo EHLERS (1996), surgiram dezenas de definições para explicar o que se entende por agricultura sustentável; quase todas procuram expressar a necessidade do estabelecimento de um novo padrão produtivo que não agrida o meio ambiente e que mantenha as características dos agroecossistemas por longos períodos. O mais provável é que esse novo padrão combine práticas convencionais e alternativas. No entanto, a noção de agricultura sustentável permanece cercada de imprecisões, permitindo abrigar desde aqueles que se contentam com um simples ajuste no atual padrão produtivo, até aqueles que vêem nessa noção um objetivo de longo prazo que possibilite mudanças estruturais, não apenas na produção agrícola mas em toda a sociedade. Assim, sustentabilidade é um conceito em formação, atendendo até o momento muitas correntes de pensamento bem como a muitos interesses que estão em jogo. É de fundamental importância que diferentes instituições se somem ao processo de construção de indicadores que realmente venham a consolidar o conceito de sustentabilidade. 1.4 METODOLOGIA Quanto à classificação a pesquisa foi teórico-empírica, pois foram coletados dados junto ao produtores. Também pode ser classificada como primária, pois a fonte de informações foi a realidade estudada através de entrevistas semi-estruturadas, com um questionário previamente elaborado de forma a contemplar os aspectos ambientais, sociais e econômicos, que permitisse visualizar um contexto maior dos produtores entrevistados. Foi uma pesquisa qualitativa, sem preocupações estatísticas uma vez que as pessoas que foram entrevistadas são objetos do estudo. O número de propriedades objeto dessa pesquisa chegou a doze, tendo em vista que já estava havendo repetição de informações; à representatividade em relação ao número total das propriedades foi significativo nas quatro comunidades. Comunidades estas que eram as mais carentes do município e que estiveram presentes e representadas pelos produtores por ocasião da excursão ao município de Vista Gaúcha, são elas: a) Esquina Batista; b) Campininha; c) Esquina Gaúcha; d) Reserva São João.

16 11 A decisão sobre a escolha dos produtores, para a entrevista, foi àqueles que primeiro adotaram o sistema de pastoreio rotativo em suas propriedades, até porque já tem um tempo a mais na atividade, o que permitiu fazer uma coleta de dados com maior coerência. As perguntas orientadoras em relação aos aspectos sociais, ambientais e econômicos farão parte dos anexos desta monografia.

17 2. RESULTADOS E DISCUSSÃO2.1 CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO2.1.1 Recuperação histórica De acordo com dados coletados junto à Emater regional Santa Rosa a recuperação histórica do Pastoreio rotativo na região noroeste do Estado começa em setembro de 1997, quando o agricultor de Tiradentes do Sul Darcy Hens começou a manejar seu rebanho de 10 vacas holandesas em 36 piquetes divididos em 2 hectares, de uma área maior de 11 hectares, em gramas perenes do gênero Cynodon, variedade tifton 85. Após sete meses de acompanhamento a esta propriedade, juntamente com os técnicos da equipe local da Emater, resolveu-se mostrar esta propriedade aos técnicos e extensionistas de 17 municípios da região celeiro, bem como aos responsáveis pelo escritório regional do Emater de Santa Rosa,que após reunião e debate sobre a viabilidade de implantar-se este mesmo sistema em outras pequenas propriedades, por decisão do grupo optou-se por seguir esta linha de trabalho, identificou-se junto aos colegas uma mudança de ânimo em relação a atividade de leite, bem como a forma de encarar a pequena propriedade dominante nesta região. A partir daí, começaram a acontecer nos 17 municípios, cursos, excursões de produtores e suas famílias, à propriedade do sr. Darcy. Este tornou-se referência aos técnicos. Alguns municípios destacaram-se e, já em 1998, algumas propriedades começaram a implantar este método de pastejo rotativo nos municípios de Crissiumal, Vista Gaúcha, Boa Vista do Buricá, que elaboraram programas para desenvolver a atividade de leite, tendo em vista a presença da mesma em quase todas as pequenas propriedades. Este período coincidiu com o alerta das cooperativas de leite, que passaram a exigir uma quantidade mínima de leite por propriedade, que na ocasião era 20 litros de leite, sendo que, em alguns municípios cerca de 80% dos produtores entregavam abaixo dessa quantia. Em diálogo mantido entre a empresa Emater e a cooperativa Cotrimaio que estava presente em quase todos os municípios da região Celeiro, foi estabelecida uma parceria de trabalho, onde os técnicos da empresa Emater passaram a atuar junto aos pequenos produtores, e os técnicos da cooperativa então passaram a atuar junto aos seus núcleos, desenvolvendo em conjunto o sistema de Pastoreio rotativo. Nos anos de 1999 e 2000, através do método de trabalho, dias de campo, a Emater divulgou o sistema de pastoreio rotativo na região noroeste do RS, só o município de Crissiumal recebeu através de excursões cerca de 2500 produtores, que constam no livro de registros daquele município, estima-se por levantamentos feitos no escritório regional de Santa Rosa, que hoje mais de 5000 propriedades adotaram o sistema de Pastoreio rotativo, na região Noroeste Cenário da Investigação Em julho de 1999 chegaram novos técnicos à equipe da EMATER do município de Tucunduva RS, onde após levantamento junto aos produtores e as cooperativas recebedoras de leite, identificou-se que os produtores de leite utilizavam o sistema convencional de produção sendo que os pequenos produtores de leite, em função dos baixos rendimentos, estavam desanimados e sem perspectiva de continuarem na atividade. Na cidade predominava um sentimento de desânimo para com a agropecuária em geral, tendo em vista que o endividamento de todos os produtores era muito grande. Este aspecto preocupava sobremaneira os agentes financeiros, bem como o comércio e o setor público.

18 16 Embora ocorressem inúmeras reuniões para buscar soluções para a situação dos pequenos produtores, as sugestões para o pequeno produtor eram a saída do meio rural, ou a dedicação à olericultura ou à fruticultura. Estas últimas atividades, além de serem altamente especializadas, apresentavam como dificuldade a dependência de uma comercialização sem tradição nem consumidores no município. Nas reuniões do conselho de política agrícola para definir quais as linhas de atuação em relação aos financiamentos do Estado, geralmente a sugestões eram para continuar o mesmo modelo e tipo de agropecuária que até então vinha sendo desenvolvido, o que na verdade em iria reproduzir o mesmo modelo que está se mostrando insuficiente para manter uma família de pequenos produtores em suas propriedades. Tendo em vista a dependência dos produtores em relação a insumos como adubos, calcário, sementes, os agentes financeiros estavam reticentes e receosos em financiar a atividade agrícola tendo em vista a inadimplência dos produtores, bem como a pequena perspectiva de ver o produtor sair do quadro difícil que se encontrava, com o sistema tradicional de produção. Ao detectar tal quadro, organizou-se uma excursão ao município de Vista Gaúcha, com inúmeros produtores das localidades de Reserva São João e Esquina Gaúcha, para visitarem a propriedade de um pequeno produtor. Este, com apenas 7 ha de área produtiva, estava conseguindo manter sua família com dignidade, utilizando o pastoreio rotativo, em cima de gramas perenes do gênero Cynodon spp da variedade tifton 85. Iniciou-se, então, um diálogo aberto entre o produtor e os visitantes, sobre a maneira de como o produtor vinha conduzindo a atividade de leite, suas dependências externas á propriedade, como fertilizantes e medicamentos e carrapaticidas, bem como a mão-de-obra que o mesmo utilizava antes de entrar na atividade de bovinos de leite, a sua renda mensal, como era sua vida antes de entrar no sistema de Pastoreio rotativo, e como estava sendo sua vida e de sua família naquele momento. O depoimento do produtor sobre os itens acima mencionados de tal forma impactou o grupo de produtores que levou-os a repensar seu sistema de produção, senão vejamos: Sobre a questão dependências externas à propriedade o produtor disse que desde a implantação do sistema de pastoreio rotativo, somente utilizava esterco de suínos, até porque não tinha recursos para comprar fertilizantes, já fazendo mais de um ano que não sabia mais o que era tratar uma vaca com carrapaticidas e com medicamentos para controle de mamites. Sobre a quantidade de mão-de-obra utilizada antes disse o seguinte: após a ordenha, a esposa do produtor começava a cortar pastos, como capim elefante e cana-de-açúcar, para tratar aos animais, perto das 11 hs da manhã, retornava com uma carroçada, que após picada era tratada aos animais no cocho de alimentação dentro das instalações de ordenha; após o almoço, liberava os animais para o piquete rapado em frente à casa, e novamente ia cortar mais pastos,

19 17 para tratar após a segunda ordenha, que era feita à tardinha, tudo isto para produzir 12 litros de leite por dia, com 4 vacas que tinham, produziam ainda para sobreviver durante o ano cerca de 50 sacas de soja, logo sua renda mensal era de cerca de R$ 100,00. Após a instalação das gramas tifton e dos piquetes, os animais somente ficavam no estábulo no momento da ordenha, logo a seguir iam para o piquete do dia, ficando lá até a segunda ordenha, depois retornavam ao piquete para passar à noite. As mesmas vacas passaram a produzir 60 litros de leite por dia, com os recursos que começou a ganhar à mais, adquiriu mais duas vacas, e quando por ocasião da visita do grupo ao produtor o mesmo já estava produzindo 90 litros de leite por dia, o que estava significando uma renda mensal de R$ 580,00 por mês. Permitindo ao produtor adquirir uma máquina de lavar roupa para a esposa, o que para muitos do grupo que estavam na excursão também era impensável. O produtor disse que antes se sentia mais como escravo dos animais do que dono dos mesmos. Atualmente o estado nutricional dos animais é muito melhor, ou seja, estão gordos. A sua família encontrava-se feliz, podia se dar ao luxo de sair de casa após a primeira ordenha, fazer o rancho na cidade, sem ficar preocupado em retornar cedo para cortar pastos, como é a maioria da rotina diária de milhares de pequenos produtores que produzem leite. O passo seguinte, foi já no município de Tucunduva onde a equipe da Emater se colocou á disposição para realizar um trabalho com aqueles produtores que estivessem interessados, o que na verdade foi com todos os produtores e familiares que estavam presentes na excursão. A partir deste momento, foram feitas visitas aos produtores com a finalidades de orientar os mesmos em relação a formação dos pastos, o tamanho da área em relação ao número de animais que os que produtores poderiam ter em sua propriedade, ou seja, organizar a propriedade, dimensioná-la, para que a mesma pudesse ser utilizada de acordo com a sua capacidade, com um mínimo possível de dependências externas. O trabalho em si não dependeu de recursos para aquisições de insumos, nem para aquisições de animais, até porque muitos produtores não criavam terneiras, nem terneiros, dando os mesmos aos seus vizinhos, a partir deste momento todos produtores passaram a criar os animais que nasciam em suas propriedades. Após os produtores terem implantado os pastos, que em sua maioria foram gramíneas perenes do gênero Cynodon spp, das variedades tifton 85 e Florakirk, a assistência técnica, passou a dimensionar os piquetes, de acordo com o número de animais de existentes em lactação, de acordo com o tamanho dos animais, de acordo com a quantidade de massa verde por m2, variando de 40 m2 até 60 m2 por animal, observando detalhes como: a) a proximidade da

20 18 casa; b) sombras disponíveis; c) proximidade das águas. Por outro lado, arame velho é o que não faltava nos galpões para que os produtores pudessem construir as cercas elétricas. A partir deste momento os produtores foram orientados em relação ao manejo dos animais e dos pastos, de acordo com as diferentes estações do ano, adotando o sistema no qual os animais em lactação sempre estavam na ponteira, com os melhores pastos, logo a seguir no piquete do dia anterior estavam as vacas secas e o resto do rebanho. O número de piquetes foi estabelecido de acordo com o período crítico, que na nossa região coincide com período de inverno, ao serem analisados os anos anteriores, acreditou-se que o número de 36 piquetes seria suficiente para atender a demanda dos animais, o que não se confirmou, pois dependendo do rigor do inverno, ou do período de seca, nem sempre é suficiente este número de piquetes. O que exige do produtor atenção para os momentos de sobras ou fartura pasto, a fim de que o mesmo prepare feno guardando-o no galpão para os momentos críticos, bem como plantação de pastos de inverno, sem revolver a área, dentro do sistema de Pastoreio rotativo, como aveia, azevém, ervilhaca. 2.2 METODOLOGIA E DADOS EMPÍRICOS COLETADOS A metodologia de trabalho de pesquisa utilizada, para coletar os dados junto aos produtores do município de Tucunduva, foi a qualitativa primária através de entrevistas com perguntas orientadoras (ANEXO 1) realizadas com agricultores e suas famílias. No município de Tucunduva-RS existem doze comunidades em seu interior, a pesquisa abrangeu apenas 4 comunidades, sendo as mesmas onde residem as famílias mais carentes do município. O que definiu inicialmente os trabalhos da Extensão Rural, para com estas comunidades foi o grau de carência das mesmas em relação às demais, sendo que dentro destas comunidades os produtores que realmente participaram da excursão, foram os mais carentes dentro das comunidades. Para visualizar melhor os resultados da pesquisa vamos dividir as perguntas quanto aos aspectos sociais, para se identificar a relação de vida dos produtores e suas famílias; quanto aos aspectos ambientais para se identificar a relação das famílias em relação ao meio ambiente; quanto aos aspectos econômicos para permitir uma identificação de como estava a vida dos produtores antes e atualmente, fatores esses que dão a abrangência do trabalho, bem como a

21 19 perspectiva de o sistema Pastoreio rotativo na atividade de leite, apresentar dados que permitam dizer que estamos construindo contextos de sustentabilidade junto à agricultura familiar Resultados da Pesquisa a) Quanto aos aspectos sociais Localidades objetos da pesquisa, bem como origem da população: Esquina Batista, população de origem polonesa; Esquina gaúcha, população de origem alemã; Reserva São João, população de origem brasileira. Principais atividades sociais das comunidades? missa. Existem grupos que recebem orientação na área assistencial? As quatro comunidades são assistidas, pela Emater, através dos grupos do lar, como única entidade assistencial, que chega até ao meio rural. Número de hectares total das propriedades : 223,9 ha : 12= 18,66 ha Filhos que estão em casa:19 filhos, no total. Qual o nível de satisfação pessoal/ familiar antes de entrar no sistema de Pastoreio rotativo: os doze estavam insatisfeitos, endividados e desanimados. O que pretendia fazer? 7 produtores pretendiam desistir da atividade, 5 produtores pretendiam continuar com o mesmo número de animais, dos sete que pretendiam desistir da atividade 4 famílias pretendiam ir para a cidade, sendo que alguns familiares já tinham conseguido até emprego. Penosidade do trabalho?10 produtores se queixaram do excesso de trabalho, bem como do excesso de peso. Qual é o nível de satisfação atual? 11 famílias dizem que está ótimo, animador, que estão contentes; uma família diz que está razoável pois o filho está se formando em direito e vai para a cidade. Qual a intenção atual dos produtores? 11 produtores querem ampliar o plantel e aumentar a quantidade de leite, um produtor não sabe o que fazer, porém 12 produtores já tem de seu plantel ampliado tem relação ao que era antes. Tinham a assistência técnica antes? 8 produtores não tinham assistência técnica, 4 produtores tinham a assistência técnica da cooperativa Contul, porém não para o Pastoreio rotativo; os doze produtores são assistidos pela Emater atualmente na área do leite. Número de horas de trabalho antes de entrar no Pastoreio rotativo? 75 hs Número de pessoas que trabalhavam com a atividade? 31 pessoas. Número de horas de trabalho atual? 42 horas, sendo que o trabalho é muito mais leve. Número de hectares com a atividade antes de entrar no sistema? 84 hectares. Número de hectares atual? 69,1 ha Tem algum vizinho que adotou método? 25 produtores adotaram o Pastoreio rotativo, porque viram a facilidade de manejo e a diminuição de mão-de-obra.

22 20 b) Quanto aos aspectos ambientais Tipos de solos? Ciríaco-charrua e solo Santo Ângelo. Declividade? 10 propriedades com média de 4,8%, uma propriedade com 12%, e uma propriedade com 30%. Alimentos que eram oferecidos antes do Pastoreio rotativo aos animais? 9 produtores ofereciam silagem de milho, ração, farelo de soja, aveia, cana-de-açúcar, capim elefante e mandioca; 3 produtores ofereciam só cana-de-açúcar, capim elefante, mandioca, milho quebrado. Onde os animais ficavam antes de tentar no sistema de Pastoreio rotativo? em todas as doze propriedades com os animais dormiam em piquetes rapados. Quais os pastos disponibiliza aos animais atualmente? Gramas tifton, aveia, azevém, trevos e sorgo forrageiro. Qual o número médio de piquetes? 35 piquetes. Quantas horas os animais ficam nos piquetes no inverno? Em 8 propriedades ficam de 18 à 22 horas, em 4 propriedades ficam de 9 à 16 horas. No verão? Em 6 propriedades os animais ficam de 20 à 22 hs e em 6 propriedades ficam de 7 à 16 horas. Tem sombra nos piquetes? Em 8 propriedades existem sombra de árvores nativas e em 4 propriedades não existem sombras nos piquetes. Pretendem plantar? Em 8 propriedades os produtores querem plantar árvores nos piquetes, alguns querem plantar grevilha, outros leucena. Qual o período mais crítico no ano que falta pastos? Para 6 produtores, o período é de Julho à agosto; para 3 é de maio à julho; para 2 é só em setembro, e para 1 produtor é de junho à setembro. O que fazem na falta de pastos? 8 produtores fazem silagem, tratam com feno, cana-de-açúcar, aveia; 4 produtores plantam aveia e azevém nos piquetes de pastejo rotativo. O que fazem com as sobras de pastos no período de abundância? 5 produtores dizem que não sobra pasto, 7 produtores armazenam em forma de feno e tratam no período de falta para as novilhas, terneiras e até as vacas. Os produtores fazem silagem? 5 fazem do pé inteiro de milho, 6 fazem de grão úmido de milho, e 1 produtor não faz. Quando tratam? Todos os 11 dizem que tratam quando falta alimento. Os estercos dos animais ficam nos pastos? Sim nas 12 propriedades. Quem esparrama? Em 8 propriedades são as galinhas, e em 2 propriedades são as galinhas e as pessoas, nas outras 2 são as pessoas. c) Quanto aos aspectos econômicos Compra fertilizantes? Os 12 disseram que sim.

23 21 Químicos? 11 disseram que sim e 1 não. Orgânicos? 4 compram esterco de peru e de suínos, 1 produtor tem esterco de suínos em sua propriedade. Complementa a alimentação dos animais com proteínas? 3 produtores disseram que não, 4 produtores disseram sim com grão de soja umedecido que produzem, 1 produtor produz soja e ainda compra farelo de soja, 4 compram farelo de soja. Complementa a alimentação com energéticos? Os 12 produtores disseram que sim. Que tipo? Silagem de milho e silagem de grão úmido. Compram? 10 disseram que não, produzem, e 2 disseram que além de produzirem falta tendo que comprar. Produz? Sim os 12. Usam medicamento nos animais? Os 12 usam. É comprado? 7 compram. Fazem em casa? 5 fazem. Usam plantas caseiras como medicamento? 10 produtores usam, 2 não. Usam carrapaticidas comprados? 10 não e 2 dizem que sim eventualmente. Quanto tempo deixou de usar? 6 produtores disseram que deixaram de usar nos últimos 2 anos; 4 já fazem mais de 10 anos; e 2 usam. Qual a causa? Os 10 produtores que não usam dizem que é por causa do manejo rotativo, pois os animais dormem nos piquetes; os 2 outros é porque falta manejo. Tem galinhas no sistema? 10 tem, 2 tem só para o consumo. Tinham antes? 8 tinham pouco, só para o consumo, atualmente, vendem ovos; 3 não tinham e 1 tinha como fonte de renda, pois vendem galinhas caipiras. Antes de entrar no sistema de pastoreio rotativo, qual era o número de vacas? 101 vacas. Quantas em lactação? 87 vacas. Quantos litros produziam por dia? 825 litros Qual o número de vacas atual? 172 Quantas em lactação? 141 Quantos litros produzem por dia atualmente? 1745 litros. Preço médio liquido recebido? R$ 0,26/ litro. Qual a raça dominante no plantel? Em 8 propriedades e a raça holandesa; em 3 são mestiças; e em 1 são jersey. Qual é a melhor raça? 4 produtores disseram que a melhor era a jersey, 6 disseram que o melhor era a holandesa e 2 disseram que o melhor era o cruzamento entre as duas raças. Como era a renda da propriedade antes? 9 produtores disseram que era pouca, e que não sobrava nada; 1 disse que sobrava dívida; e 2 disseram que sobrava alguma coisa. Como é a renda da propriedade atual? 100% dos produtores afirmaram que melhorou. Sobra alguma coisa? Os produtores dizem que a atividade de leite paga desde o rancho, o custeio, os investimentos, os estudos dos filhos, e ainda sobra alguma coisa para viver, cerca de 20 à 40 % da arrecadação.

24 22 E as demais atividades são para consumo na propriedade? 58% dos produtores entrevistados produzem para consumo na propriedade, 83% dos produtores vendem soja, sendo que alguns vendem para pagarem as dívidas remanescentes. Também são sustentáveis? Sob o ponto de vista econômico e social 100% das propriedades são sustentáveis, tendo em vista que estão conseguindo saldar seus débitos antigos, bem como, ter recursos para viver com dignidade; sob o aspecto ambiental existe ainda um caminho a ser percorrido. 2.3 ANÁLISE E BUSCA DE SIGNIFICADOS Análise quanto aos aspectos sociais Nas quatro comunidades onde foram realizadas as pesquisas, as origens dos agricultores são bastante diversificadas, mesmo estando estas muito próximas. É importante observar que não houve dificuldades maiores na adoção das práticas para o pastoreio rotativo, embora as pessoas sejam de diferentes origens. Os produtores empenharam-se para levar adiante a proposta de trabalho que visualizaram por ocasião da excursão, bem como para mudar a rotina diária de suas vidas. Em relação a assistência técnica, os produtores foram unânimes em dizer que somente a empresa Emater através dos grupos do lar, estava presente todos os meses com suas famílias, que tinham aí a oportunidade de aprender e trocar experiências. Analisando tal afirmativa identificamos a importância de uma instituição estar presente no meio rural, para ajudar as famílias de agricultores que de outra forma não teriam tido ajuda alguma. Quando questionados se recebiam assistência técnica antes da implantação do pastoreio rotativo, a maioria dos produtores entrevistados (67%) afirmou não receber nenhum tipo de apoio; 33% dos produtores tinham a assistência técnica, porém não para o manejo do gado de leite, que mudasse o estilo convencional de criação. Atualmente todos os produtores são assistidos pela Emater na área do leite. Estes produtores afirmam que se não fosse esta instituição eles ainda hoje estariam produzindo pelo sistema convencional. De acordo com CAPORAL e BEBER (2000), o trabalho com a agricultura familiar sob a ótica da construção de contextos de sustentabilidade, exige da parte dos agentes de desenvolvimento a compreensão de que os agricultores tradicionais, no processo de inserção em sua matriz social, estão submetidos a um contexto ecológico específico. Sua socialização ocorre mediante o processo de aprendizagem, experimentação e erro, mediado pelo conhecimento de processos biológicos e sociais já presentes no seu entorno sócio-cultural. Isto permite, de certa forma, ao extensionista buscar novas formas de fazer o que já vinha sendo feito, porém com melhorias, ou seja, expressar criatividade no seu dia-a-dia de trabalho.

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