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1 NOMINALIZAÇÃO DO INFINITIVO EM CONSTRUÇÕES INICIADAS POR PARA Infinitive nominalization in TO + INF constructions Vanda Maria Cardozo de MENEZES (Universidade Federal Fluminense) ABSTRACT: This paper presents an analysis of infinitive nominalization in terms of valence reduction. The relationship between the infinitive clauses and his subject and the relationship between infinitive clauses and the functional context can determinate if the TO + INF constructions can be considered a prototypical verbal predicate or a nominal predicate. KEYWORDS: nominalization; infinitive; valency reduction 0. Introdução A discussão sobre o caráter verbal ou nominal do infinitivo é antiga. A concepção clássica de categori zação lingüística requeria que os gramáticos enquadrassem o infinitivo em uma categoria bem delimitada, daí o dilema: verbo ou nome? Também requeria que definissem o status oracional da construção infinitiva: oração ou não-oração. Tudo se resumia à questão de ser ou não ser memb ro d e u ma categoria. Baseando-nos na concepção d e catego rização prototípica, mostramos, neste estudo, que o infinitivo, por suas características morfológicas e semânticas, favorece a expressão de construções de caráter [+/-oracional], mas não é o infinitivo, por si mes mo, o úni co elemento atuante no pro cesso de dessentencialização 1 da constru ção, e sim todo o contexto funcional, co m o qu al se rel aciona o p redicado infinitivo. O corpus da pesquisa é constituído por uma amostra de língua oral culta, com 798 ocorrências de construções com para + infinitivo, extraídas de um conjunto de dados do Projeto NURC/RJ, coletados nas décadas de 70 e de 90, e por uma amostra de língua escrita, composta de 782 ocorrências da mesma estrutura, registradas em crônicas de Arthur Xexéo, publicadas pelo Jornal do Brasil no período de 1996 a A con cepção d e categorização prototípica Taylor (1989:38) ressalta os pontos positivos da teoria dos protótipos em contraste com algumas inadequações da teoria clássica aristotélica. 1 Lehmann (1988) adota o termo "desententialization" para designar o processo de redução da oração subordinada; Mackenzie (1985) usa o termo "nominalization", que enfatiza o fenômeno da redução sob o ponto de vista da deverbalização do predicado (verbo>nome). Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 879 / 884 ]

2 Na abordagem clássica, cada categoria é definida em termos de um conjunto de traços necessários e suficientes e, por isso, não há qualquer possibilidade de alguns membros serem considerados mais bem definidos que outros. Na categori zação prototípica, as entidades são identificadas co m base em atributos que estão em relação de maio r ou menor aproxima ção a u m protótipo. As entidades qu e mais s e apro ximam do protótipo serão consideradas as mais centrais da categoria; as que se distanciam serão menos centrais ou periféricas. A catego rização prototípica p ermit e, assi m, qu e se considerem certos usos como usos secundários ou derivados ou marcados, como prefere Croft (1992:52), devendo haver sempre nesses casos alguma indicação formal do deslocamento de função, entendendo deslocamento em termos de afastamento em relação a u ma categori a prototípica e apro ximação a u ma outra categoria fun cional. Tomando, por exemplo, as categorias prototípicas principais que formam os predicados nas línguas verbo (V), nome (N) e adjetivo (A) há várias possibilidades de usos derivados. Um caso de derivação é o do uso do predicado infinitivo (V) como núcleo do SN em uma construção nominalizada (cf.: o rugir dos tambores) ou como constituinte de um SPrep, na função de modificador nominal (cf.: máquina de lavar louça). 2. Valênci a do predicado: elemento identifi cador de u ma categoria funcional Croft (1992:62) apresenta a valência co mo uma das prin cipais propri edades semânticas dos predicados, podendo ser definida pela expressão relacionalidade inerente. Um predicado é inerent emente relacional se a sua existên cia ou presen ça requerer a existên cia ou pres ença d e outra entidade, no meada argumento. Assim, ainda segundo Croft (op.cit.:63), considerando as três principais categorias de predicado, a valência quantitativa mais comum ou menos marcada para o predicado nominal será zero; para o predicado adjetival será um; e para o predicado verbal, a valência poderá ser um, dois ou três. A valência de um predicado pode, porém, ser alterada por regras de formação que caracterizam dois tipos gerais de regras: extensão e redução. Ocorre extensão de valência quando, por exemplo, de um predicado verbal primitivamente intransitivo é formado um predicado transitivo (cf. A polícia correu com os assaltantes); ou ainda quando o esquema predicativo de um predicado verbal é transferido para um predicado nominal (cf. O governador exigia a realização do plano). Há redução de valência quando o predicado básico é reduzido em pelo menos uma posição argumental (cf.: Ele bebeu muita água / Ele bebeu muito.), mantendo a categoria gramatical do predicado, embora possa haver mudança semântica. Uma regra de extensão de valência pode aproximar um predicado nominal de um predicado verbal ou pode atribuir mais verbalidade a um predicado menos verbal; já uma regra de redução de valência pode aproximar (com graus variados de similaridade) o predicado verbal da categoria nominal. Num estudo co mo este, em qu e se focalizam os contextos de no minalização do infinitivo, as regras de redução de valência são as que propriamente nos interessarão. Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 880 / 884 ]

3 3. Redução de valência e processo de nominalização do infinitivo Três processos envolvidos na redução de valência podem ser descritos em termos de operações elementares: incorporação; redução de primeiro argumento; e redução de segundo argumento (Dik, 1997:10). Vet (1985:58) interpreta as construções com clítico reflexivo no francês como exemplos de inco rporação de argu mento. O auto r justifi ca a sua interpretação, b aseado nas principais características das reg ras de incorporação: a) o elemento incorpo rado é morfologicamente invariável; b) a incorpo ração reduz o nú mero de argu mentos do predicado tomado para a formação (input predicate); c) as construçõ es co m incorporação têm um significado mais genérico ou habitual; d) o elemento inco rporado não tem referência própria (independente de outro elemento); e) construções com incorporação tendem a desenvolver significados idiomáticos, se comparadas às construções reflexivas sem inco rporação. Em (1), tem-se o pronome reflexivo em terceira pessoa, o que favorece a incorporação do argumento. A homonímia com o clítico de indeterminação do sujeito reforça o valor [+ genérico] e o desbotamento semântico do reflexivo 2. (1)... né eles não aceitam essa, ess a ingerênci a, principal ment e pra s e vestir (NURC, 90, H2, 216) E m (2), o clítico reflexivo em pri meira pessoa mostra-se semântica e formalmente mais expressivo, o que di fi culta o pro cesso de incorpo ração. Na língua oral, nesse caso, o falante por vezes cancela o clítico e promove a redução do primeiro argumento, como em (3). (2)... eu levo um lona pra me deitar (NURC,70,M3,759) (3) Ah, eu levo uma toalha, pra deitar em ci ma por caus a daquelas minhoquinhas que ficam mordendo a gente. (NURC,70,M2,116) A construção passiva deve ser considerada exemplo de uma regra de formação de p redicado reduzido. Ness e tipo de constru ção t amb ém há, segundo Dik (1997:12), uma espécie de redução, em que o predicado atual (derivado) passa a indicar que a identificação do pri meiro argu mento é total mente irrelev ante. O exemplo (4) mostra uma estrutura passiva em que se pode notar que a construção infinitiva, com a redução do primeiro argumento, assume um significado [+genérico]. Note-se que o falante deixa de fazer a concordância prescrita pela gramática da língua escrita, o que confirma a idéia de que na passiva não se pretende identificar o primeiro argumento. 2 Os exemplos do NURC são identificados segundo a década (70 e 90); o sexo do informante, H (homens) e M (mulheres); e faixa etária, 1 (25-35 anos), 2 (36-56 anos) e 3 (56 anos em diante). Os exemplos da amostra escrita, crônicas de Arthur Xexéo, são situados no texto original pela indicação da data de publicação no Jornal do Brasil. Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 881 / 884 ]

4 (4)... parece qu e modern amente o... o móvel... pelo menos de quarto e de certas peças está sendo abolido pra fazer-se armários embutidos (NURC, 70, H3, 685) Em casos, em que o suposto sujeito da construção passiva tem referência [+genérica], é ainda mais fácil perceber redução de valência. Veja o exemplo (5), em que o termo nada, de valor negativo e genérico, não ap resenta traços co mpatíveis co m o status de primeiro argu mento. E m (6), u m exemplo da amostra oral, temos já a remo ção da partícula se, indicando um estágio mais avançado de redução. (5) Afinal, já que todo mundo só pensa na Copa, as distribuidoras resolveram lançar o que há de pior no mercado. São 300 filmes em cartaz. Mas, simpl es mente, não há nada para se ver. (JB, Xexéo, 25/06/98) (6)... eu até poderia ter... mas... perde o elan né... de certa, tem outras coisas pra fazer (NURC, 90, H3, 126) Quanto à redução do segundo argumento, Mackenzie (1985:38) apresenta-a como uma etapa no processo de "nominalização" de um predicado verbal. Segundo o autor, quando se parte de um predicado de dois argumentos, a redução do segundo argumento representa, após a redução do primeiro, uma aplicação sucessiva da regra de redução de valência. Algumas ocorrências do corpus mostram o predicado infinitivo com redução em segundo argumento, como se apresenta em (7) (7)... eu sou de família... de família fundadora da cidade do Rio de Janeiro... então... eh... minha avó... pra vo cê ver... minha avó tinha... havi a aqu ela... aquele pessoal que tinha um status... pra r eceber... não é?... (NURC70M3,006) Observe-se que o processo de redução de valência em segundo argumento pode refletir uma alteração no significado do predicado verbal. No exemplo acima, o verbo receber usado intransitivamente assume no contexto o valor de "receber visita", mais propriament e, "receb er visita co m el egân cia, cordi alidade e educação " (cf. a exp ressão: Ela não sabe receber). 4. Contextos funcionais favorecedores do processo de nominalização do infinitivo Tomando as duas amostras a de oralidade e a de es crita, trabalhamos aqui somente com aquelas construções infinitivas que apresentam sujeito zero de referência arbitrária ou genérica, que, por essa característica, são identificadas como propensas à d essenten cialização. São 232 ocorrências na amostra oral (27%) e 227 na escrita (25 %). Dois tipos de contextos apresentaram-se como favorecedores da construção infinitiva mais d essentencializada: os contextos com predicado mat riz reduzido e os Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 882 / 884 ]

5 contextos em que a construção infinitiva exerce função relacionada a um termo da predicação matriz, caracterizando o fenô meno de rebai xamento sintático. A predicação matriz com sujeito referencial [+específico] tem o sujeito disponível para a relação de correferência com o sujeito do infinitivo. É o que se pode observar no exemplo (8): (8)...e ela me contou isso, que um ovo vale por um bife... então eles dizem isso pra ensinar ao povo que num regime de economia talvez... né... pras bolsas menos favorecidas...(nurc70m2, 381) Já a predicação matriz com sujeito não referencial ou sujeito [+genérico] que caracterize grau avançado de redução de valência, faz com que a construção infinitiva dependa de outros modos de identi ficação do sujeito. Nos casos em que essa identificação não ocorre, pode haver um certo desligamento do predicado infinitivo, com perda de referência. Dik (1997:14) usa o termo "de-actualization" para resumir u ma s érie de valores (genérico, habitual, virtual, volitivo) que esse último fenômeno mencionado pode expressar. Em (9), é possível interpretar o termo minha tia co mo correferente para o sujeito do infinitivo. A estrutura argumental do infinitivo ajudar apresenta-se, pois, com dois argumentos: minha tia (Arg 1) e muita coisa (Arg 2 ). (9)... e minh a tia, ajuda assim, ajuda a estender roupa, algu ma cois a assi m porque minha tia é velhinha também aí, não dá pra ajudar muita coisa... (NURC90M1, 426) E m (10 ), t amb ém co m o p redicado matriz rep resent ado por dar, redu zido em primeiro argumento, mostra-se um contexto em que não é possível estabelecer uma relação anafórica que indique um referente para o sujeito zero do infinitivo. A construção infinitiva avança na escala de dessentencialização, o infinitivo fica [-verbal]. (10)...quando um quer falar, um, um tem que falar mais alto do que o outro senão não dá pra falar... (NURC90 M1, 424) Quanto ao rebaixamento sintático, é importante observar que um grau mais avançado de dessentencialização não implica necessariamente rebaixamento. Os resultados da análise dos dados mostram, entretanto, que se deve reconhecer que o rebaixamento sintático, particularmente quando acompanhado de redução de valência do predicado mat riz, favorece a redução da constru ção infinitiva. O exemplo (11) mostra a construção infinitiva com função de completiva nominal. O nome jeito assume a função d e predicado. Isso s e dá po rque o esquema predicativo do verbo ter possibilita a formação de um predicado derivado em que o segundo argumento (jeito) é convertido em predicado. (11)...a família dele toda... tem jeito pra cozinhar... as mulh eres e os ho mens... (NURC90M3, 364) Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 883 / 884 ]

6 Um outro contexto que também favorece o avanço da nominalização do infinitivo nas completivas nominais é representado por aquelas estruturas sem predicação matriz. Ness es casos, ou a predicação in finitiva marca um caráter [+oracional] por meio da explicitação do sujeito ou a predicação avan ça para a dessentencialização, com infinitivo [-verbal]. O exemplo (12), a seguir, apresenta essa última alternativa. (12) Agora qu e esse alemão Thomas Bach, o tal de Mr.CO I já foi embora, a gente pode dizer: que vocação pra pagar mico, heim? (JB/AX, 27/11/96, 086) As co mpl etivas adjetivais também favorecem a redu ção do caráter v erbal do infinitivo. É também alta a freqüência dessas construções em contextos que apresentam o predicado matriz reduzido em primeiro argumento. (13)...hoje em... dia... você sem carro... fica muito difí cil pra poder sair... (NURC90M3, 303) RESUMO: O estudo aborda a questão da nominalização do infinitivo, considerando a redução de valên cia. A relação entre o in finitivo e seu sujeito e a relação entre a construção infinitiva e o contexto funcional são importantes para determinar se o infinitivo se aproxima ou se distancia de um predicado verbal prototípico. PALAVRAS-CHAVE: nominalização; infinitivo; redução de valência REFE RÊNCIAS BIBLIOG RÁFICA S CROFT, W. Syntactic Categories and grammatical Relations. Chicago: The University of Chicago Press, 1992 DIK, Si mon C. The theory of functional grammar. Part II: co mplex and d erived constructions. 2 ª ed., New York: Mouton de Gruyter, LEHMANN, C. Towards a typology of clause linkage. In: J. Haiman J. & S. A. Tho mpson ( eds). Clause Combining in Grammar and Discourse., A mst erdam/ Philadelphia: John Benjamins, MACKENZIE, J. L. Nominalization and valency reduction. In: A. M. Bolkenstein, C. de Groot & J. L. Mack enzie (eds.) Predicates and terms on Functional Grammar. Dordrecht: Fo ris, 29-47, MENEZE S, Vand a M. C ardo zo de. Construções infinitivas iniciadas por para: oracionalidade e redução. Rio de Janeiro: UFRJ, Faculdade de Letras, Mimeo. Tese de Doutorado em Língua Portuguesa. TAYLOR, J. Linguistic Categorization: Prototypes in Linguistic Theory. O xfo rd: Oxford University Press/ Clarendon, VET, C. Passive, reflexive, and causative predicate formation en French. In: A. M. Bolkenstein, C. de Groot & J. L. Mackenzi e (eds.) Predicates and terms on Functional Grammar. Dordrecht: Foris,.49-69, Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 884 / 884 ]

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