CRISTIANE GOLIAS GONÇALVES O TESTE DE CAMPO INCREMENTAL SHUTTLE WALKING TEST IMPÕE ESFORÇO MÁXIMO A INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS DE DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS?

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1 CENTRO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO CRISTIANE GOLIAS GONÇALVES O TESTE DE CAMPO INCREMENTAL SHUTTLE WALKING TEST IMPÕE ESFORÇO MÁXIMO A INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS DE DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS? Londrina 2012

2 CRISTIANE GOLIAS GONÇALVES O TESTE DE CAMPO INCREMENTAL SHUTTLE WALKING TEST IMPÕE ESFORÇO MÁXIMO A INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS DE DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS? Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (Programa Associado entre Universidade Estadual de Londrina - UEL e Universidade Norte do Paraná - UNOPAR), como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências da Reabilitação. Orientadora: Prof. Dra. Vanessa Suziane Probst Londrina 2012

3 AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Dados Internacionais de catalogação-na-publicação Universidade Norte do Paraná Biblioteca Central Setor de Tratamento da Informação G625t Gonçalves, Cristiane Golias. O teste de campo Incremental Shuttle Walking Teste impõe esforço máximo a indivíduos saudáveis de diferentes faixas etárias? / Cristiane Golias Gonçalves. Londrina: [s.n], xi; 67p. Dissertação (Mestrado). Ciências da Reabilitação. Universidade Norte do Paraná e Universidade Estadual de Londrina. Orientadora: Profª Drª. Vanessa Suziane Probst. 1- Ciências da reabilitação - dissertação de mestrado UNOPAR/UEL 2- Frequência cardíaca 3- Exercício 4- Teste de esforço 5- Tolerância ao exercício I- Probst, Vanessa Suziane, orient. II- Universidade Norte do Paraná. III- Universidade Estadual de Londrina. CDU 615.8:

4 CRISTIANE GOLIAS GONÇALVES O TESTE DE CAMPO INCREMENTAL SHUTTLE WALKING TEST IMPÕE ESFORÇO MÁXIMO A INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS DE DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS? Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (Programa Associado entre Universidade Estadual de Londrina [UEL] e Universidade Norte do Paraná [UNOPAR]), como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências da Reabilitação. BANCA EXAMINADORA Profa. Dra. Vanessa Suziane Probst Universidade Norte do Paraná Prof. Dr. Fabio Pitta Universidade Estadual de Londrina Profa. Dra. Elaine Paulin Ferrazeane Universidade do Estado de Santa Catarina Londrina, 24 de fevereiro de 2012.

5 AGRADECIMENTOS A Deus, por sempre colocar pessoas muito especiais em minha vida e iluminar sempre o meu caminho, me dando força e coragem para enfrentar todos os desafios. Agradeço, especialmente, a minha orientadora Profa. Dra. Vanessa Suziane Probst, pelo incentivo, por acreditar em minha capacidade, por compartilhar seu conhecimento científico ao longo desta jornada. Muito obrigada pela confiança, paciência, dedicação e amizade sempre demonstrados. Minha admiração, respeito e carinho só cresceram durante esses dois anos de intensa convivência. Ao Prof. Fabio Pitta, pelo amor à Fisioterapia, pelo exemplo profissional, pela dedicação diária em construir minha formação científica no período de inciação científica e por ser um exemplo de humildade e generosidade, características dignas de um mestre. A minha mãe (Olivia) e meu pai (Milton - in memorian), por todo amor, carinho e dedicação sempre tão presentes em minha vida; pelo apoio incondicional, incentivo, paciência e compreensão durante a realização deste trabalho; pelo exemplo de caráter, amor ao próximo e amizade ao longo de suas vidas, o que me faz admirá-los e amá-los cada vez mais. A minha irmã, Cristina, por tantos momentos felizes compartilhados, pelo apoio e compreensão nas horas dífíceis e pela amizade. É um privilégio tê-la como irmã. Agradeço muito a minha querida amiga Daniela, por poder contar sempre com sua amizade e pelos momentos inesquecíveis vividos durante o mestrado. Muito obrigada pela parceria fiel, sinceridade e momentos especiais compartilhados ao longo desta jornada. Aos meus grandes amigos Lissandra, Cristiani Martins, Ana Lúcia Bagatin, Maria Cláudia, Claudiane Rodrigues, Heloisa Tsukamoto, Rafael Mesquita, Juliana Zabatiero, Luis Alves, Rodolfo Parreira, Luciane Corrêia, Daniela Pagel, Wellington Yamaguti, Aline e João Paulo, Patricia Hyppolito e Marianna Hyppolito por serem companheiros de viajem, pelas conversas filosóficas e por enriquecerem minha vida. Os desafios ficam sempre mais fáceis quando se tem pessoas especiais

6 por perto. Muito obrigada a todos os professores do Programa de Mestrado em Ciências da Reabilitação UEL/UNOPAR que não mediram esforços para fazer um curso de qualidade e excelência, e também aos professores convidados que juntos contribuiram para o meu crescimento científico e profissional. Aos amigos do Mestrado, pelos bons momentos compartilhados, pelas brincadeiras que descontraíam a turma, pelo apoio e colaboração. Por fim, agradeço a todas as pessoas que aqui não foram citadas, mas que de alguma forma contribuiram para a realização desse trabalho.

7 Uma vida não basta ser apenas vivida, também precisa ser sonhada. Mario Quintana

8 GONÇALVES, Cristiane Golias. O teste de campo Incremental Shuttle Walking Test impõe esforço máximo a indivíduos saudáveis de diferentes faixas etárias? fls. Trabalho de Conclusão de Curso do Programa de Pós- Graduação em Ciências da Reabilitação (Programa Associado entre Universidade Estadual de Londrina [UEL] e Universidade Norte do Paraná [UNOPAR]) Universidade Norte do Paraná, Londrina, RESUMO Contextualização: O Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) foi desenvolvido como um teste de campo para avaliação da capacidade máxima de exercício. No entanto, ainda não está claro se tal teste de fato requer esforço máximo em indivíduos de diferentes idades. Objetivo: Avaliar se o ISWT impõe esforço máximo a indivíduos saudáveis de diferentes faixas etárias. Métodos: 353 indivíduos (166 homens), de 18 a 83 anos, realizaram dois ISWT, nos quais foi permitido ultrapassar 12 níveis, quando necessário. A freqüência cardíaca (FC) e sintomas de dispnéia e fadiga foram verificados antes e após cada teste. Os indivíduos foram separados em seis grupos de acordo com a faixa etária (G1: 18-28, G2: 29-39, G3: 40-50, G4: 51-61, G5: e G6: anos). A FC obtida ao final do teste foi expressa em porcentagem da frequência cardíaca máxima (FCmax), estimada pela equação: 208- (0,7 x idade). Resultados: Da amostra estudada, 29% alcançou mais de 12 níveis de velocidade no ISWT. A maioria dos indivíduos atingiu FC superior a 90% da FCmax prevista ao final do teste com mediana [intervalo interquartílico] de G1: 100[95-104]%; G2: 100[96-105]%; G3: 102[96-106]%; G4: 98[90-105]%; G5: 95[86-106]% e G6: 94[84-106]%FCmax. Ao comparar os sintomas de dispnéia e fadiga antes e após o teste, todos os grupos apresentaram maiores valores ao final do teste (p<0,05 para todos). Conclusão: O Incremental Shuttle Walking Test é um teste de campo que impõe esforço máximo à maioria dos indivíduos saudáveis, independente da idade. Para isso, é necessário que o teste não seja limitado em 12 níveis de velocidade. Palavras-chave: Freqüência cardíaca. Exercício. Teste de esforço. Tolerância ao exercício.

9 GONÇALVES, Cristiane Golias. Does the Incremental Shuttle Walking Test require maximal effort in healthy subjects of different ages? fls. Trabalho de Conclusão de Curso do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (Programa Associado entre Universidade Estadual de Londrina [UEL] e Universidade Norte do Paraná [UNOPAR]) Universidade Norte do Paraná, Londrina, ABSTRACT Background: The Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) was developed as a field test to assess maximal exercise capacity. However, it is unclear whether this test actually requires maximum effort in individuals of different ages. Objective: To evaluate if the ISWT requires maximal effort in healthy subjects of different ages. Methods: 353 individuals (166 men), 18 to 83 years, performed two ISWT, allowing more than 12 levels of the test, if necessary. Heart rate (HR) and symptoms of dyspnea and fatigue were recorded before and after each test. The participants were separated into six groups according to their age (G1: 18-28, G2: 29-39, G3: 40-50, G4: 51-61, G5: and G6: years). The HR achieved at the end of the test was expressed as a percentage of the maximum heart rate (HR max ), estimated according to the equation: (0.7 x age). Results: 29% of the subjects achieved more than 12 speed levels in the ISWT. The majority of subjects reached HR values greater than 90% of HR max at the end of the test with a median [interquartile range] of G1: 100 [95-104]%, G2: 100 [96-105]%, G3: 102 [96-106]%, G4: 98 [90-105]%, G5: 95 [86-106]% and G6: 94 [84-106]% HR max. When comparing the symptoms of dyspnea and fatigue before and after the test, all groups showed higher values at the end of the test (p < 0.05 for all). Conclusion: The Incremental Shuttle Walking Test is a field test that requires maximum effort for most healthy individuals, regardless of age. For that, it is necessary not to limit the test in twelve speed levels. Key words: Heart rate. Exercise. Exercise test. Exercise tolerance.

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Frequência cardíaca (FC) ao final do teste expressa em %FCmax prevista. A linha pontilhada indica que a grande maioria dos indivíduos atingiu FC ao final do teste correspondente a mais de 90% da FCmax prevista pela fórmula 208-(0,7 x idade)... 43

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Características dos indivíduos estudados Tabela 2 Desempenho dos grupos no Incremental Shuttle Walking Test Tabela 3 Respostas cardiovasculares e sintomatológicas referentes ao ISWT no qual os indivíduos tiveram melhor desempenho... 42

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Borg D Borg F CVF DPOC FC FCmax HR HRmax ICC IMC ISWT PAD PAS QR SNA SPSS TC6min UNOPAR VCO 2 VE VEF 1 VO 2 max VVM Escala de Borg percepção Dispnéia Escala de Borg percepção Fadiga Capacidade Vital Forçada Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Frequência Cardíaca Frequência Cardíaca Máxima Heart Rate Maximal Heart Rate Insuficiência Cardíaca Crônica Índice de Massa Corpórea Incremental Shuttle Walking Test Pressão Arterial Diastólica Pressão Arterial Sistólica Quociente Respiratório Sistema Nervoso Central Statistical Package for the Social Sciences Teste de Caminhada de seis minutos Universidade Norte do Paraná Produção de Dióxido de Carbono Volume Minuto Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo Consumo Máximo de Oxigênio Ventilação Voluntária Máxima

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA CONTEXTUALIZAÇÃO CAPACIDADE DE EXERCÍCIO AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE EXERCÍCIO Testes de Exercício Teste cardiopulmonar de esforço Teste de caminhada de seis minutos Incremental shuttle walking test Variáveis Fisiológicas e Desfechos Relatados pelo Indivíduo ARTIGO: O TESTE DE CAMPO INCREMENTAL SHUTTLE WALKING TEST IMPÕE ESFORÇO MÁXIMO A INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS DE DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS? CONCLUSÃO GERAL REFERÊNCIAS ANEXOS ANEXO A - Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa ANEXO B - Termo de Consentimento Esclarecido ANEXO C - Questionário sobre estado de saúde, medicamentos, hábitos tabagísticos e nível de atividade física regular ANEXO D - Ficha de avaliação da capacidade de exercício - Teste de campo Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) ANEXO E - Normas de Formatação do periódico Revista Brasileira de Fisioterapia/ Brazilian Journal of Physical Therapy (RBF/BJPT) 60

14 12 1 INTRODUÇÃO Testes para avaliar a capacidade de exercício são comumente utilizados tanto na prática clínica como em investigações científicas. A avaliação objetiva da capacidade de exercício por meio do teste ergoespirométrico fornece informações sobre causas de redução da tolerância ao exercício, que pode ser melhorada com intervenções específicas 1;2. Além disso, o resultado dos parâmetros dos testes de exercício são usados como guia para a prescrição de carga de trabalho durante intervenções com exercício 3. Atualmente existem diferentes tipos de testes para avaliar a capacidade máxima de exercício, porém a grande maioria é restrita aos laboratórios de fisiologia do exercício 1. Essa limitação se deve à necessidade de equipamentos específicos que envolvem alto custo financeiro e espaço físico adequado para a realização dos testes. Por outro lado, testes de campo têm sido utilizados há alguns anos para avaliação da capacidade funcional de exercício, como por exemplo, o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) 4. Este teste é amplamente utilizado devido à praticidade na sua execução (já que não necessita de equipamentos sofisticados) e devido ao fato de que ele reflete a capacidade funcional (ou a capacidade de realizar atividades do dia-a-dia) do indivíduo 5. Apesar da grande utilização, o TC6min não tem característica de teste incremental de esforço, uma vez que a velocidade adotada pelos indivíduos geralmente não se altera a partir do terceiro minuto 6;7. Como não há incrementos de carga de maneira gradativa ao longo do tempo, não deve ser considerado um teste capaz de avaliar a capacidade máxima de exercício. Com o intuito de se aplicar um teste de campo com características de teste incremental de esforço, o Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) foi desenvolvido. Trata-se de um teste no qual a capacidade de exercício é avaliada baseada na distância máxima percorrida pelo indivíduo ao redor de um percurso de acordo com velocidades crescentes ditadas por um sinal sonoro 1;5. O protocolo original elaborado por Leger e Lambert 8 para a avaliação de atletas utilizava um circuito de 20 metros e 12 níveis crescentes de velocidade. Singh et al. 9 modificaram o teste com o objetivo de avaliar indivíduos portadores de obstrução crônica de vias aéreas, reduzindo o circuito de 20 para 10 metros. Desde então, este novo percurso é o que tem sido mais utilizado em diferentes tipos de estudo Para avaliar a

15 capacidade de exercício em indivíduos saudáveis, Probst et al. 14 modificaram o protocolo de Singh et al. 9 permitindo que os 12 níveis do teste fossem excedidos, quando necessário. Dessa forma, possibilitaram que todos os indivíduos avaliados alcançassem a exaustão, evitando o efeito teto que os 12 níveis de velocidade poderiam criar em indivíduos saudáveis, principalmente para os mais jovens. A literatura científica mundial inclui diversos estudos que utilizam o ISWT para avaliação da capacidade de exercício em indivíduos com diferentes tipos de doença 10-13;15;16. Um estudo realizado por Dyer et al., demonstrou que o teste é uma medida de capacidade de exercício viável e reprodutível tanto em idosos saudáveis quanto naqueles com obstrução pulmonar 17. Estudos envolvendo indivíduos com insuficiência cardíaca crônica (ICC) mostraram que o ISWT é um teste reprodutível e seguro, apresentando boa correlação com o pico de consumo de oxigênio e sendo capaz de predizer o consumo máximo de oxigênio nesse grupo de pacientes 16;18. O ISWT também demonstrou ser um teste útil para identificar risco de complicações pós-operatórias em pacientes com câncer pulmonar e função pulmonar limítrofe, apontando os que apresentavam menor chance de complicações e, portanto, potencialmente operáveis 19. O ISWT também é muito utilizado como desfecho na avaliação de diversas intervenções em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Evidências apontam que existe uma boa relação entre a distância percorrida ao final do ISWT e o consumo de oxigênio de pico (r=0,81) em pacientes com obstrução crônica ao fluxo aéreo, semelhante à obtida em testes máximos realizados na esteira (r=0,88) 22. Apesar do ISWT ser bastante utilizado para avaliação da capacidade de exercício de indivíduos com doenças cardiorrespiratórias, este teste ainda é pouco explorado em indivíduos saudáveis. Um estudo realizado por Spagnuolo et al. 23, demonstrou uma boa correlação entre a distância percorrida ao final do ISWT e a escala de equilíbrio de Berg que avalia o equilíbrio funcional (r=0,61) em indivíduos saudáveis de 40 a 84 anos. Probst et al. 14, em um estudo com sujeitos saudáveis de 18 a 83 anos, determinou uma equação de predição para os valores de referência para o ISWT, assim como, verificou uma alta correlação negativa entre a distância percorrida no ISWT e a idade. Porém, apesar dos achados da literatura demonstrarem que o ISWT leva a um estresse cardiorrespiratório semelhante ao imposto por um teste cardiopulmonar de esforço em indivíduos com obstrução ao fluxo aéreo 22, ainda não 13

16 14 está claro se tal teste de fato requer esforço máximo em indivíduos saudáveis de diferentes idades. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar se o ISWT impõe esforço máximo a indivíduos saudáveis de diferentes faixas etárias.

17 15 2 REVISÃO DE LITERATURA CONTEXTUALIZAÇÃO 2.1 CAPACIDADE DE EXERCÍCIO O corpo humano apresenta-se em estado de repouso e de exercício, sendo que na maior parte do tempo, a intensidade do exercício é baixa ou similar ao repouso, embora podendo chegar a níveis bastante elevados. Em qualquer destas situações, mecanismos fisiológicos são acionados e atuam no sentido de minimizar as alterações do meio interno, preservando a homoestase 24. A realização de exercício constitui um estresse fisiológico para o organismo em função do grande aumento da demanda energética em relação ao repouso, o que provoca grande liberação de calor e intensa modificação do ambiente químico muscular e sistêmico 25. A capacidade de exercício pode ser definida como a quantidade máxima de esforço físico que um indivíduo pode sustentar 26. Segundo Weineck 27, capacidade aeróbia pode ser considerada como a condição que um indivíduo tem de realizar um esforço contínuo e prolongado e seu organismo possa absorver, transportar e utilizar a maior quantidade possível de oxigênio sem diminuição de desempenho. Essa capacidade pode ser facilmente estimada, de maneira direta ou indireta e está diretamente relacionada ao consumo máximo de oxigênio (VO 2 max). De todas as alterações fisiológicas que ocorrem durante o processo de envelhecimento do ser humano, entre as mais importantes relacionadas à qualidade de vida e à independência funcional está a redução da força muscular e da capacidade aeróbica 28;29. Numerosos estudos já demonstraram que existe um declínio no pico de consumo de oxigênio de 5% a 10% por década em indivíduos não treinados e uma diminuição de aproximadamente 1% por ano da capacidade aeróbica máxima durante a senescência 33. Embora a idade por si só seja tida como um contribuinte para esse declínio, a redução na atividade física vigorosa 30;31;34 e da massa muscular 31 associado ao envelhecimento acaba por acelerar o processo. Existem diferentes testes que são utilizados de maneira a quantificar a capacidade de exercício. Os mais populares testes clínicos de exercício em ordem de complexidade são o Teste da Escada, o Teste de caminhada de seis minutos (TC6min), o Incremental Shuttle Walking Test (ISWT), teste para detecção de asma induzida pelo exercício, teste de estresse cardíaco (ex. protocolo de Bruce) e teste

18 16 cardiopulmonar de exercício 4. A avaliação objetiva da capacidade máxima de exercício por meio de um teste de exercício cardiopulmonar fornece informações sobre a redução da tolerância ao exercício, o que pode ser eventualmente melhorada com intervenções específicas 1;2. Além disso, o resultado dos parâmetros do teste de exercício pode ser utilizado como guia para a prescrição da carga de trabalho durante os exercícios de intervenção 2;3;25. No entanto, uma vez que avaliações laboratoriais não são amplamente disponíveis e envolvem alto custo financeiro, testes de campo como o TC6min 7;35-39 e o ISWT tem se tornado cada vez mais populares 9;13;14;16; AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE EXERCÍCIO Diferentes métodos estão disponíveis para a avaliação da capacidade de exercício, tais como o teste cardiopulmonar de esforço e os testes de campo. Os testes mais comumente utilizados, as variáveis fisiológicas medidas com frequência, bem como os desfechos mais importantes relatados pelos indivíduos são descritos em detalhes a seguir Testes de Exercício Teste cardiopulmonar de esforço O teste cardiopulmonar de esforço tem por objetivo submeter o indivíduo a estresse físico programado e personalizado, com finalidade de avaliar a resposta clínica, hemodinâmica, eletrocardiográfica e metabólica ao esforço, com pretensões diagnósticas e prognósticas 40;41. Neste teste, tanto a atividade cardíaca quanto a ventilatória e a metabólica são monitoradas e registradas durante a realização do protocolo de esforço, geralmente máximo, com a intenção de se analisar as diferentes variáveis coletadas, possibilitando o real conhecimento da condição física do indivíduo e a presença ou a ausência de patologias, e de se determinar o limiar anaeróbico, o ponto de compensação ventilatória e o pico de esforço, entre outras variáveis 41. O teste cardiopulmonar de esforço tem, portanto, indicação precisa na avaliação da capacidade cardiorrespiratória de pessoas saudáveis, atletas e portadores de insuficiência cardíaca, sendo muito importante na

19 17 diferenciação da dispnéia de origem cardíaca e respiratória 42. O exercício físico envolve, inevitavelmente, um aumento das necessidades orgânicas de suprimento de energia para a contração muscular 41. Os protocolos progressivos de esforço máximo durante o teste cardiopulmonar constituem a forma ideal para avaliação de variáveis fisiológicas importantes como o volume minuto (VE), o consumo de oxigênio (VO 2 ), a produção de dióxido de carbono (VCO 2 ), o quociente respiratório (QR) e a Frequência Cardíaca Máxima (FCmax). No entanto, para a realização de tais medidas, é necessário a utilização de equipamentos específicos de alto custo, bem como de espaço físico adequado. Dessa forma, a realização dos testes acaba ficando restrita, na maioria das vezes, aos laboratórios de fisiologia do exercício 1; Teste de caminhada de seis minutos Testes de campo têm sido utilizados, há alguns anos, para avaliação da capacidade funcional de exercício, como por exemplo, o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) 4. A grande difusão e utilização do TC6min 7;35-39 estão baseadas principalmente pela suas qualidades como a simplicidade, a praticidade, por ser um teste de fácil realização, ter baixo custo e por ser altamente reproduzível na prática clínica 43. A realização do TC6min consiste em caminhar em terreno plano, perfazendo a distância entre dois cones, ou uma marcação do solo, separada por no mínimo 30 metros, a uma velocidade auto-imposta pelo próprio Indivíduo, com frases padronizadas de incentivo a cada minuto 4. Este teste têm sido utilizado para avaliação clínica da capacidade de exercício em diversas patologias respiratórias como a DPOC, fibrose cística, asma, pré e pós-operatório de ressecção pulmonar ou transplante pulmonar, entre outras 6;16;35;43;44. Atualmente, o teste da caminhada dispõe de uma estandardização que assegura a qualidade das medidas realizadas estabelecida pela AmericanThoracic Society 4. Contudo, este teste tem característica de desempenho funcional, não sendo capaz de avaliar a capacidade máxima de exercício 6; Incremental shuttle walking test Com o intuito de se aplicar um teste de campo com características

20 18 de teste incremental de esforço, o Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) foi desenvolvido. Trata-se de um teste no qual a capacidade de exercício é avaliada baseada na distância máxima percorrida pelo indivíduo ao redor de um percurso de acordo com velocidades crescentes ditadas por um sinal sonoro 1;5. O protocolo original elaborado por Leger e Lambert 8 para a avaliação de atletas utilizava um circuito de 20 metros e 12 níveis crescentes de velocidade. Singh et al. 9 modificaram o teste com o objetivo de avaliar indivíduos portadores de obstrução crônica de vias aéreas, reduzindo o circuito de 20 para 10 metros. Desde então, este novo percurso é o que tem sido mais utilizado em diferentes tipos de estudo O teste consiste no indivíduo percorrer um circuito de 10 m identificado por dois cones localizados a 0,5 m de cada ponto final. O sujeito avaliado deve andar (ou correr) ao redor do circuito de acordo com a velocidade ditada por um sinal de áudio. A velocidade inicial de caminhada é de 0,5 m/s e recebe acréscimos de 0,17 m/s a cada minuto; o incremento de velocidade é sempre indicado por um sinal triplo. O ISWT é interrompido quando o indivíduo avaliado apresentar uma das seguintes condições: se não conseguiu manter a velocidade requerida devido dispnéia ou fadiga; ou se falhar em completar a volta no tempo permitido pela segunda vez. A literatura científica mundial inclui diversos estudos que utilizam o ISWT para avaliação da capacidade de exercício em indivíduos com diferentes tipos de doenças 10-13;15;16. Um estudo realizado por Dyer et al., demonstrou que o teste é uma medida de capacidade de exercício viável e reprodutível tanto em idosos saudáveis quanto naqueles com obstrução pulmonar 17. Estudos envolvendo indivíduos com insuficiência cardíaca crônica (ICC) mostraram que o ISWT é um teste reprodutível e seguro, apresentando boa correlação com o pico de consumo de oxigênio e sendo capaz de predizer o consumo máximo de oxigênio nesse grupo de pacientes 16;18. Para avaliar a capacidade de exercício em indivíduos saudáveis, Probst et al. 14 modificaram o protocolo de Singh et al. 9 permitindo que os 12 níveis do teste fossem excedidos, quando necessário. Dessa forma, possibilitaram que todos os indivíduos avaliados alcançassem a exaustão, evitando o efeito teto que os 12 níveis de velocidade poderiam criar em indivíduos saudáveis, principalmente para os mais jovens.

21 Variáveis Fisiológicas e Desfechos Relatados pelo Indivíduo Durante o exercício de intensidade incremental, os valores de frequência cardíaca (FC) aumentam progressivamente e de forma proporcional ao trabalho que está sendo realizado, até ser atingido um valor máximo, o qual não pode ser superado a despeito de aumentos subsequentes na carga do exercício 45. Esse ponto é denominado freqüência cardíaca máxima (FCmax) e é usualmente considerado o limite superior do sistema cardiovascular central 46. Em outras palavras, significa que, apesar da aplicação de maiores incrementos de potência, a FC não se eleva mais, apresentando uma estabilização. Nessas condições, pode-se dizer que realmente foi atingido o valor de FCmax do individuo, valor este que pode ser usado em determinados cálculos para a prescrição adequada de exercício. A FCmax é uma importante variável fisiológica utilizada como um dos critérios para se verificar o esforço máximo durante um teste incremental máximo 2;40;41, sendo o parâmetro de 90% FCmax utilizado como referência para assegurar esforço máximo durante o teste de exercício 2. A determinação da FCmax realizada de maneira direta por meio de protocolos progressivos de esforço máximo durante o teste cardiopulmonar é a forma ideal para avaliação dessa variável fisiológica. A mensuração de outras variáveis também é importante, tais como o volume minuto (VE), o consumo máximo de oxigênio (VO 2 max), a produção de dióxido de carbono (VCO 2 ) e o quociente respiratório (QR). No entanto, para a medida dessas variáveis, necessita-se de equipamentos específicos de alto custo e espaço físico adequado para a realização dos testes, ficando restrita, na maioria das vezes, aos laboratórios de fisiologia do exercício 2;41. Dessa forma, a utilização de equações preditivas para estimativa da FCmax torna-se uma alternativa mais acessível e viável, uma vez que pode ser comparada à FCmax obtida de maneira direta por meio de protocolos incrementais de esforço 2;41;46;47. A principal característica dessas fórmulas utilizadas para predizer a FCmax é a de que todas consideram que essa variável decresce com a idade 2;47;48. As equações preditivas da FCmax são válidas quando aplicadas em populações com características semelhantes às da amostra a partir da qual a equação foi gerada 47. Dessa forma, apesar da ampla utilização, a fórmula de Karvonen et al. 49 que utiliza o cálculo 220 idade, é discutida na literatura, pois

22 20 existem vários questionamentos referentes ao seu desenvolvimento e real autoria. Os relatos originais propondo essa equação parecem ter sido de Fox et al. 46;50. Mais recentemente, Tanaka et al. 51 desenvolveram uma outra equação utilizando um modelo de regressão, recomendando a fórmula 208- (0,7 x idade) para estimar a mesma variável. Em relação à pressão arterial sistólica e diastólica durante o exercício, essas variáveis cardiovasculares apresentam comportamentos diferentes 2;24;25;40;41. A pressão arterial sistólica (PAS) é uma variável que deve se elevar de acordo com o aumento da carga de trabalho físico realizado. Desde o início do exercício os valores da PAS devem aumentar, pois maiores volumes de sangue têm de circular com o decorrer do exercício 2;25;40;41. Esse aumento da PAS, que também é modulado pelo Sistema Nervoso Central (SNA), tem a finalidade de proporcionar uma aceleração do fluxo sanguíneo para que o oxigênio e os substratos nutrientes possam abastecer mais rapidamente a musculatura em trabalho. Essa elevação dos valores de PAS depende de vários mecanismos que, de maneira harmônica, informam o SNC sobre a necessidade de elevação do valor da variável, incumbindo, a partir dessa informação, a excitação do coração pelo SNC, simultaneamente aos ajustes vasculares periféricos 2;41. Ao término do esforço, o valor do PAS deve diminuir imediatamente, de acordo com a conseqüente metabolização das substâncias que haviam sido liberadas na circulação, mesmo localmente pelos nervos excitatórios cardíacos que provocaram a elevação da PAS. Por exemplo, a metabolização das catecolaminas e a própria cessação dos estímulos, promovidos por receptores musculares durante o exercício, têm importante contribuição na redução dos valores de PA após esforço 42. A pressão arterial diastólica (PAD) tem um comportamento completamente diferente da PAS durante a realização de exercícios com intensidade crescente e contínua, ou seja, enquanto a PAS deve se elevar proporcionalmente à intensidade do tratamento realizado, a PAD pode ter leve oscilação, entre 5 e 10 mmhg, que tanto pode ser ascendente como descendente 2;40;41. Elevações da PAD a valores acima de 15 mmhg são preocupantes e indicam presença de anormalidades, sendo, inclusive, um dos fatores para interrupção de protocolos de avaliação diagnóstica ou protocolos de tratamento 42. Em relação à queda do valor da PAD logo após o esforço de protocolo incremental de esforço, obviamente ela é de menor magnitude da observada na PAS. Porém, é preciso ressaltar que o valor de

23 21 PAD nessas condições pós-esforço tenderá a se restabelecer ao mesmo valor de antes do inicio do esforço físico 41. Outro ponto importante durante a realização de um exercício incremental de esforço é a capacidade do organismo de efetuar trabalho que depende, fundamentalmente, da possibilidade de captar, transportar e utilizar oxigênio pelo organismo. O oxigênio consumido no metabolismo da célula muscular aumenta proporcionalmente à intensidade de esforço físico até um valor limite denominado consumo máximo de oxigênio (VO 2 max), expresso em litros/min 52. Para avaliar a capacidade de produção de energia pelo sistema aeróbico, a primeira alternativa é a medida do VO 2 max, que expressa a capacidade dos sistemas respiratório, circulatório e metabólico. O VO2max é um parâmetro usado para a avaliação da função cardiorrespiratória máxima e reserva funcional 2;41. Além disso, a mensuração do VO 2 max pode ser indicada por várias razões, desde a análise da função cardiorrespiratória, em pneumopatas e cardiopatas, até para a predição de desempenho físico 41. Além disso, é um indicador independente de mortalidade principalmente para as etiologias cardiovasculares É realizada de forma direta por meio de teste cardiopulmonar de esforço utilizando um analisador de gazes que analisa as frações expiradas de oxigênio e dióxido de carbono durante o esforço, além da ventilação pulmonar. Esse tipo de procedimento é considerado padrão-ouro para esse fim 2;5;41. Entretanto, seu custo é alto, são necessários equipamentos sofisticados e equipe especializada para a realização do teste. Evidências apontam que existe uma boa relação entre a distância percorrida ao final do ISWT e o consumo de oxigênio de pico (r=0,81) em pacientes com obstrução crônica ao fluxo aéreo, semelhante à obtida em testes máximos realizados na esteira (r=0,88) 22. Além das variáveis fisiológicas, os desfechos relatados pelo indivíduo ao final do teste de esforço máximo são fundamentais para complementar os parâmetros fisiológicos. Um método simples, prático e de baixo custo financeiro de monitorizar a intensidade de esforço em um teste incremental é por meio da percepção subjetiva de esforço, cuja escala mais difundida é a de Borg 57;58. A escala de Borg foi inicialmente formulada na década de 70, pelo fisiologista sueco Gunnar Borg, com o propósito de quantificar os sintomas dos pacientes, como falta de ar e dor torácica 57;59. Existem duas versões da escala de Borg: a original 57 na qual a escala corresponde a valores de seis a vinte e a modificada 58 que varia de zero a dez. Atualmente, a escala de Borg tornou-se um dos instrumentos mais utilizados

24 22 para a mensuração da dispnéia e a percepção subjetiva do esforço pela sua praticidade, baixo custo financeiro e sua relação com importantes variáveis fisiológicas 60.

25 23 3 ARTIGO O TESTE DE CAMPO INCREMENTAL SHUTTLE WALKING TEST IMPÕE ESFORÇO MÁXIMO A INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS DE DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS? Cristiane Golias Gonçalves 1,2, Daniela Hayashi 1,2, Rafael Mesquita 1-3, Fábio Pitta 2,3, Karen Barros Parron Fernandes 1,2, Vanessa Suziane Probst Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde (CPCS), Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Londrina-PR. 2 Programa de Mestrado Associado UEL-UNOPAR em Ciências da Reabilitação, Londrina-PR. 3 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Universidade Estadual de Londrina, Londrina-PR. Contato: Vanessa Suziane Probst Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) Av. Paris, Jd. Piza - CEP Cx. P. 401 Londrina PR Cel. (43) vanessaprobst@uol.com.br

26 24 Resumo Contextualização: O Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) foi desenvolvido como um teste de campo para avaliação da capacidade máxima de exercício. No entanto, ainda não está claro se tal teste de fato requer esforço máximo em indivíduos de diferentes idades. Objetivo: Avaliar se o ISWT impõe esforço máximo a indivíduos saudáveis de diferentes faixas etárias. Métodos: 353 indivíduos (166 homens), de 18 a 83 anos, realizaram dois ISWT, nos quais foi permitido ultrapassar 12 níveis, quando necessário. A freqüência cardíaca (FC) e sintomas de dispnéia e fadiga foram verificados antes e após cada teste. Os indivíduos foram separados em seis grupos de acordo com a faixa etária (G1: 18-28, G2: 29-39, G3: 40-50, G4: 51-61, G5: e G6: anos). A FC obtida ao final do teste foi expressa em porcentagem da frequência cardíaca máxima (FCmax), estimada pela equação: 208- (0,7 x idade). Resultados: Da amostra estudada, 29% alcançou mais de 12 níveis de velocidade no ISWT. A maioria dos indivíduos atingiu FC superior a 90% da FCmax prevista ao final do teste com mediana [intervalo interquartílico] de G1: 100[95-104]%; G2: 100[96-105]%; G3: 102[96-106]%; G4: 98[90-105]%; G5: 95[86-106]% e G6: 94[84-106]%FCmax. Ao comparar os sintomas de dispnéia e fadiga antes e após o teste, todos os grupos apresentaram maiores valores ao final do teste (p<0,05 para todos). Conclusão: O Incremental Shuttle Walking Test é um teste de campo que impõe esforço máximo à maioria dos indivíduos saudáveis, independente da idade. Para isso, é necessário que o teste não seja limitado em 12 níveis de velocidade. Palavras-chave: freqüência cardíaca, exercício, teste de esforço, tolerância ao exercício.

27 25 Abstract Background: The Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) was developed as a field test to assess maximal exercise capacity. However, it is unclear whether this test actually requires maximum effort in individuals of different ages. Objective: To evaluate if the ISWT requires maximal effort in healthy subjects of different ages. Methods: 353 individuals (166 men), 18 to 83 years, performed two ISWT, allowing more than 12 levels of the test, if necessary. Heart rate (HR) and symptoms of dyspnea and fatigue were recorded before and after each test. The participants were separated into six groups according to their age (G1: 18-28, G2: 29-39, G3: 40-50, G4: 51-61, G5: and G6: years). The HR achieved at the end of the test was expressed as a percentage of the maximum heart rate (HR max ), estimated according to the equation: (0.7 x age). Results: 29% of the subjects achieved more than 12 speed levels in the ISWT. The majority of subjects reached HR values greater than 90% of HR max at the end of the test with a median [interquartile range] of G1: 100 [95-104]%, G2: 100 [96-105]%, G3: 102 [96-106]%, G4: 98 [90-105]%, G5: 95 [86-106]% and G6: 94 [84-106]% HR max. When comparing the symptoms of dyspnea and fatigue before and after the test, all groups showed higher values at the end of the test (p < 0.05 for all). Conclusion: The Incremental Shuttle Walking Test is a field test that requires maximum effort for most healthy individuals, regardless of age. For that, it is necessary not to limit the test in twelve speed levels. Keywords: heart rate, exercise, exercise test, exercise tolerance.

28 26 Introdução Atualmente existem diferentes tipos de testes para avaliar a capacidade máxima de exercício, porém a grande maioria é restrita aos laboratórios de fisiologia do exercício 1. Essa limitação se deve à necessidade de equipamentos específicos que envolvem alto custo financeiro e espaço físico adequado para a realização dos testes. Visando facilitar o acesso à avaliação da capacidade de exercício, testes de campo como o Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) têm sido desenvolvidos. Trata-se de um teste no qual a capacidade de exercício é avaliada baseada na distância máxima percorrida pelo indivíduo ao redor de um percurso de acordo com velocidades crescentes ditadas por um sinal sonoro 1;2. O protocolo original elaborado por Leger e Lambert 3 para a avaliação de atletas utilizava um circuito de 20 metros com 12 níveis crescentes de velocidade Singh et al. 4 modificaram o teste com o objetivo de avaliar indivíduos portadores de obstrução crônica das vias aéreas, reduzindo o circuito de 20 para 10 metros. Desde então, este novo percurso tem sido o mais utilizado em diferentes tipos de estudos 5-8. Para avaliar a capacidade de exercício em indivíduos saudáveis, Probst et al. 9 modificaram o protocolo de Singh et al. 4 permitindo que os 12 níveis do teste fossem excedidos, quando necessário. Dessa forma, possibilitaram que todos os indivíduos avaliados alcançassem a exaustão, evitando o efeito teto que os 12 níveis de velocidade poderiam criar em indivíduos saudáveis, principalmente para os mais jovens. A literatura científica mundial inclui diversos estudos que utilizam o ISWT para avaliação da capacidade de exercício em indivíduos com diferentes tipos de doenças 5-8;10;11. Um estudo realizado por Dyer et al., demonstrou que o teste é uma medida de capacidade de exercício viável e reprodutível tanto em idosos saudáveis quanto naqueles com obstrução pulmona 12. Estudos envolvendo indivíduos com insuficiência cardíaca crônica (ICC) mostraram que o ISWT é um teste reprodutível e seguro, apresentando boa correlação com o pico de consumo de oxigênio e sendo capaz de predizer o consumo máximo de oxigênio nesse grupo de pacientes 11;13. O ISWT demonstrou ser um teste útil para identificar risco de complicações pósoperatórias em pacientes com câncer pulmonar e função pulmonar limítrofe, apontando os que apresentavam menor chance de complicações e, portanto, potencialmente operáveis 14. O ISWT também é muito utilizado como desfecho na

29 27 avaliação de diversas intervenções em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Evidências apontam que existe uma boa relação entre a distância percorrida ao final do ISWT e o consumo de oxigênio de pico (r=0,81) em pacientes com obstrução crônica ao fluxo aéreo, semelhante à obtida em testes máximos realizados na esteira (r=0,88) 17. Apesar do ISWT ser bastante utilizado para avaliação da capacidade de exercício de indivíduos com doenças cardiorrespiratórias, ainda é pouco explorado para avaliação de indivíduos saudáveis. Um estudo realizado por Spagnuolo et al. 18 em indivíduos saudáveis de 40 a 84 anos, demonstrou uma boa correlação entre a distância percorrida ao final do ISWT e a escala de equilíbrio de Berg que avalia o equilíbrio funcional (r=0,61). Probst et al. 9 em um estudo com sujeitos saudáveis de 18 a 83 anos determinou uma equação de predição para os valores de referência para o ISWT, assim como, verificou uma alta correlação negativa entre a distância percorrida no ISWT e a idade. Porém, apesar dos achados da literatura demonstrarem que o ISWT leva a um estresse cardiorrespiratório semelhante ao imposto por um teste cardiopulmonar de esforço em indivíduos com obstrução ao fluxo aéreo 17, ainda não está claro se tal teste de fato requer esforço máximo em indivíduos saudáveis de diferentes idades. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar se o ISWT impõe esforço máximo a indivíduos saudáveis de diferentes faixas etárias.

30 28 Materiais e métodos Delineamento do estudo e Sujeitos Foi realizado um estudo transversal em que 353 indivíduos aparentemente saudáveis foram incluídos em uma amostra de conveniência. Os participantes do estudo foram recrutados entre alunos e funcionários de duas universidades em Londrina (Brasil), bem como seus parentes. Parte da amostra de indivíduos com idade superior a 60 anos foi composta por indivíduos participantes de um projeto que investiga as condições de saúde dos idosos em Londrina, Brasil (Projeto EELO Estudo sobre Envelhecimento e LOngevidade). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Brasil (n PP000709). Todos os participantes receberam informações sobre os procedimentos realizados no estudo e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Os critérios de inclusão no estudo foram: indivíduos de ambos os sexos com idades entre 18 e 83 anos; ausência de doença grave e/ou instável que pudesse limitar a tolerância ao exercício; e ausência de alterações osteoneuromusculares que limitassem o desempenho durante o teste para avaliação da capacidade de exercício. Foram excluídos os participantes que eram incapazes de compreender ou realizar qualquer procedimento durante o protocolo ou se eles solicitassem deixar o estudo por qualquer razão. Procedimentos Todos os indivíduos tiveram sua função pulmonar, capacidade de exercício, dados antropométricos e demográficos avaliados. Os dados foram coletados de março de 2009 a outubro de Após a obtenção do termo de consentimento, um questionário foi aplicado a fim de investigar o estado de saúde, medicamentos utilizados, hábitos tabagísticos e se os participantes estavam envolvidos em atividade física regular. O peso corporal (Kg) e a estatura (m) foram mensurados numa balança antropométrica da marca Filizola (Filizola, São Paulo, Brasil), sendo utilizados para o cálculo do índice de massa corpórea (IMC). Obesidade foi definida como IMC igual ou acima de 30 Kg/m 2 19.

31 29 Função Pulmonar Espirometria simples foi realizada para assegurar que os indivíduos avaliados não apresentassem nenhuma doença pulmonar crônica, ou seja função pulmonar normal. O teste foi realizado com o espirômetro Pony (Cosmed, Itália) seguindo padronizações internacionais 20. Os parâmetros de função pulmonar obtidos foram capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1 ), a relação VEF 1 /CVF e a medida direta da ventilação voluntária máxima (VVM). Os valores de referência adotados foram os referidos por Pereira et al. específicos para a população brasileira 21. Capacidade de Exercício O Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) foi usado para determinar a capacidade máxima de exercício. Foram realizados dois ISWT com, pelo menos, 30 minutos de descanso entre eles. O melhor teste, isto é, a maior distância percorrida foi considerada para análise. Os testes foram realizados em um circuito de 10 metros identificado por dois cones localizados a 0,5 metros de cada extremidade final. Os participantes deveriam caminhar (ou correr) ao redor do circuito de acordo com a velocidade ditada por um sinal de áudio. A velocidade inicial de caminhada era de 0,5 metros(m)/segundo(s) e recebia acréscimos de 0,17 m/s a cada minuto; o incremento de velocidade era sempre indicado por um sinal triplo. Uma adaptação ao protocolo modificado 4 foi utilizada, que consistiu no sinal sonoro continuar até os indivíduos atingirem a exaustão, excedendo os 12 níveis de velocidade, quando necessário 9. Estes autores optaram por adaptar o protocolo a fim de evitar o efeito teto uma vez que os participantes eram indivíduos saudáveis e poderiam ultrapassar o 12º nível a fim de assegurar seu esforço máximo. Os testes foram executados por um fisioterapeuta ou estudante de fisioterapia familiarizado com aplicação do teste de campo ISWT, sendo os dois testes realizados pelo mesmo avaliador. A explicação inicial foi padronizada e nenhuma frase de incentivo foi dada aos participantes durante o teste. O ISWT foi interrompido quando os participantes apresentaram uma das seguintes condições: não conseguir manter a velocidade requerida devido à dispnéia ou fadiga; ou falha em completar a volta no tempo permitido pela segunda vez consecutiva. Calculou-se os valores de

32 30 referência para o ISWT para cada indivíduo utilizando a equação de predição proposta por Probst et al. 9. A frequência cardíaca (FC) foi mensurada por um frequencímetro (Polar RS100, Brasil). A FC, pressão arterial (estetoscópio Littmann e esfigmomanômetro Welch Allyn/Tycos), percepção de dispnéia e fadiga de membros inferiores (escala de Borg modificada) 22 foram avaliados imediatamente antes e após os testes. A FC obtida ao final do teste foi expressa em porcentagem da frequência cardíaca máxima (FCmax), sendo a FCmax estimada segundo Tanaka et al. 23 por meio da fórmula 208-(0,7 x idade). O parâmetro de 90% FCmax foi utilizado como referência para assegurar esforço máximo durante o teste de exercício 24. Análise estatística Para análise dos dados, os indivíduos foram separados em seis grupos de acordo com a faixa etária: G1: 18 a 28 anos; G2: 29 a 39 anos; G3: 40 a 50 anos; G4: 51 a 61 anos; G5: 62 a 72 anos e G6: 73 a 83 anos. Os dados coletados foram analisados nos programas estatísticos GraphPad Prism 5.0 (GraphPad Software Inc., San Diego, CA, USA) e Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 15.0 para Windows. A normalidade dos dados foi verificada utilizando-se o teste de Shapiro-Wilk. Devido à distribuição não normal da maior parte das variáveis, a análise descritiva dos dados foi representada por mediana [intervalo-interquartílico] e optou-se por utilizar estatística não paramétrica para as análises. A proporção de homens e mulheres em cada grupo foi avaliada pelo teste de qui-quadrado. A análise intragrupo (antes e após o teste) das variáveis cardiovasculares e sintomatológicas foi realizada pelo teste de Wilcoxon. A comparação entre os grupos foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis com pós-teste de Dunns. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para análise da relação entre as variáveis estudadas. Foi realizada análise de regressão múltipla para identificar as variáveis que contribuíram para que os indivíduos não atingissem 90%FCmax. A significância estatística adotada foi de p<0,05 para todos os testes. Foi realizado o cálculo retrospectivo de poder baseado na proporção de indivíduos que atingiu ou não 90%FCmax prevista. O teste qui-quadrado foi calculado no programa estatístico BioEstat 5.0 obtendo o valor de , com p=0,0006. Posteriormente, utilizou-se o programa G*Power Considerando um

33 31 alfa de 0,05 e o qui-quadrado de , o estudo teve um poder de 97% de detectar os indivíduos que atingem ou não 90%FCmax durante o ISWT. Resultados A amostra do estudo foi composta por indivíduos aparentemente saudáveis, sendo 166 homens e 187 mulheres. A idade dos participantes variou de 18 a 83 anos. Os indivíduos não tiveram alterações espirométricas, ou seja, apresentaram função pulmonar normal. Não houve diferença na distribuição de gênero entre os grupos (Tabela 1). As demais variáveis demográficas e antropométricas encontramse descritas na tabela 1. O Grupo G1 apresentou IMC menor em comparação aos demais grupos (Tabela 1). Não foi observada diferença na proporção de indívíduos obesos (IMC 30 Kg/m 2 ) entre os grupos (qui-quadrado 3.268; p=0.658). Em relação às comorbidades apresentadas pelos indivíduos, as mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica (39%), seguida por doença vascular periférica (24%), artrite (23%) e artrose (18%). Outras comorbidades relatadas foram: diabetes mellitus (17%), doença cardíaca estável (14%), distúrbios da tireóide (9%), osteoporose (9%) e asma (8%). Cento e cinquenta e dois participantes (43% entre os que eram idosos) utilizavam algum medicamento de uso contínuo. Os medicamentos foram prescritos por médicos e foram relacionados para o específico estado de saúde apresentado pelo indivíduo. Entre as medicações em uso, 42% eram fármacos para controle da pressão arterial. Aproximadamente 34% dos indivíduos eram fumantes. Em relação à nível de atividade física, 68% dos participantes não estavam envolvidos em atividade física regular. Considerando-se o ISWT no qual os indivíduos tiveram melhor desempenho, a amostra total percorreu 870 [ ] metros, ou seja, 105 [90-118] % do previsto. Vinte e nove por cento dos indivíduos ultrapassaram o 12 nível do protocolo, apresentando uma distância percorrida superior a 1020 metros. Sessenta e oito porcento dos indivíduos apresentaram melhor desempenho (maior distância percorrida) no segundo ISWT e 21% no primeiro teste, enquanto 11% dos participantes do estudo percorreram a mesma distância nos dois testes. Ao comparar os gêneros, o masculino percorreu maior distância que o feminino (1015 [ ] metros versus 760 [ ] metros, respectivamente; p<0,0001). Porém, quando a distância percorrida foi analisada em relação à porcentagem do

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