BERTIOGA - RIO 450 ANOS DEPOIS... Elcio Rogério Secomandi Clotilde Paul

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1 BERTIOGA - RIO 450 ANOS DEPOIS... Elcio Rogério Secomandi Clotilde Paul

2 2015 _ Cruzeiro Forte São João _ 450 anos da Expedição de Estácio de Sá _ Bertioga / Rio, 450 anos depois... _ Organização: Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro (ABVC) Apoio em terra Angra dos Reis Rio de Janeiro Ilha Grande Ubatuba Ilha Anchieta Bertioga Santos São Sebastião Ilhabela 1ª Etapa: 28/fev e 01/mar Angra dos Reis Rio de Janeiro 1ª Etapa: Bertioga: 20, 21 e 22/fev Ilha Anchieta - Angra dos Reis

3 O CRUZEIRO FORTE SÃO JOÃO _ 450 anos da Expedição de Estácio de Sá Tudo começou no 7º Seminário de Cidades Fortificadas, promovido pela UFSC Universidade Federal de Santa Catarina - realizado em Bertioga, em 2011, Colônia de Férias do Sesc com ênfase no Circuito dos Fortes 1 do sistema defensivo do Porto de Santos e prosseguiu no 8º Seminário, realizado no Rio de Janeiro em 2012, Forte Copacabana. A partir destes dois seminários a UFRJ/COPPE/LTDS Universidade Federal do Rio de Janeiro elaborou o projeto Roteiros dos Fortes da Baía de Guanabara 2, contando com os parceiros indicados na página a seguir. Em diversos outros encontros sobre fortificações, realizados em 2013 e 2014, discutiram-se formas de unir estes roteiros históricos, com diversas propostas, dentre as quais a da realização de um Seminário em Cruzeiro Marítimo regular, mas não se encontrou um roteiro que atendesse estas duas regiões em épocas e prazos compatíveis. Surgiu, então, o interesse da ABVC Associação Brasileira dos Velejadores de Cruzeiro, que prontamente aderiu a uma ideia germinada por diversos especialistas em fortificações, no Brasil e no Exterior. Assim surgiu a parceria entre a ABVC, UFRJ/COPPE/LTDS, com apoio do ICOFORT/Brasil International Scientific Committee on Fortifications and Military Heritage e de outras instituições que foram se agregando ao evento ora programado, unindo as duas fortificações históricas que marcaram profundamente a fundação da Cidade do Rio de Janeiro. Coube aos acadêmicos da ASL_ Academia Santista de Letras, Clotilde Paul e Elcio Rogerio Secomandi, 450 anos depois, a elaboração de um texto justificativo deste resgate histórico de uma epopeia comemorada no dia 1º de Março (1565). 1

4 VELEIROS _ As caravelas dos nossos dias A Expedição de Estácio de Sá partiu do Forte São João de Bertioga rumo ao Rio de Janeiro com o intuito de ocupar a região que estava sob o domínio dos índios tamoios e corsários franceses. A chegada foi em 1º de março de 1565, quando foi iniciada a construção da Fortaleza de São João da Barra da Baía de Guanabara, marco da fundação da Cidade do Rio de Janeiro, que comemora neste próximo 1º de março de 2015seus 450 anos. O Cruzeiro consiste em uma navegação em flotilha, de Bertioga ao Rio de Janeiro, reproduzindo a trajetória que fizeram as embarcações da Expedição de Estácio de Sá em A navegação será realizada em duas etapas: a 1ª etapa, de 20 a 22/fev, de Bertioga à Angra dos Reis, e a 2ª etapa, 28/fev e 1º/mar, de Angra dos Reis ao Rio de Janeiro. O Cruzeiro Forte São João foi inicialmente apresentado à Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte da Prefeitura de Bertioga, obtendo importante apoio municipal para o desenvolvimento do projeto. 2

5 ROTEIROS DOS FORTES - Projeto e Website Divulgando os resultados do projeto na Fortaleza de São João de Guanabara, dia 1º de março de 2015 O projeto Roteiros dos Fortes: circuitos turísticos em fortes e fortalezas da Baía de Guanabara foi coordenado pelo Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS / Programa de Engenharia de Produção / COPPE / UFRJ), com apoio da FAPERJ Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - Edital Pensa Rio Foi elaborado com a participação ativa das seguintes universidades: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Universidade Federal Fluminense (UFF); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Teve também a parceria do Exército Brasileiro, por meio de sua Diretoria de Patrimônio Histórico e Cultural (DPHCEx). O grande diferencial do projeto foi considerar os espaços de visitação como sítios simbólicos de pertencimento dos que os frequentam regularmente como local de trabalho, de lazer ou de prática desportiva e procurar criar os roteiros a partir do diálogo com essas pessoas. Subverte, portanto, a lógica da construção de roteiros turísticos a partir da visão puramente técnica desenhados em gabinete uma vez que coloca a expertise a serviço da população local. Como objetivo geral, o projeto visou estimular a visitação aos fortes e fortalezas da Baía de Guanabara como patrimônio histórico fluminense e brasileiro, buscando fortalecer vínculos identitários e a preservação da memória social e cultural. No intuito de disponibilizar os roteiros criados e alguns conteúdos multimidiáticos que agregassem valor ao acervo artístico e arquitetônico patrimoniados no Exército, foi produzida uma página virtual ( que disponibiliza as informações sobre o conjunto das fortificações de maneira a ajudar o visitante a construir seu próprio roteiro. Encontram-se também algumas sugestões de passeios, um webdocumentário e o relatório do projeto que detalha a metodologia de Roteirização Dialogal utilizada. 3

6 PERFIL MILITAR DA CAPITANIA DE SÃO VICENTE Um briefing sobre acontecimentos significativos, ocorridos no início do período colonial do Brasil Sem pretensões acadêmicas ou de estudos militares aprofundados, este ensaio aborda as operações navais conduzidas pelos portugueses na fundação do Rio de Janeiro, a partir da antiga Capitania de São Vicente. E tudo começou com as Ordenações Afonsinas (D. Afonso V) 3, tendo como escola viva da guerra as operações militares portuguesas realizadas com o propósito de assegurar sua sobrevivência frente às monarquias vizinhas e às campanhas de reconquista do território lusitano em poder dos mouros. Mas foi com o seguimento da política de navegação e descobrimentos marítimos lançada pelo Infante D. Henrique, no início do século XVI, que novas doutrinas militares foram colocadas em prática, separando os combatentes de terra dos combatentes do mar, dentre as quais a criação de unidades táticas denominadas bandeiras, companhias ou ordenanças. 4

7 Foi nesta época, início do século XVI, que D. João III (1503/ 1557) resolveu explorar as terras do Brasil por meio das capitanias hereditárias, resultado da experiência adquirida na África e nas ilhas próximas (...): o donatário era um locotenente do rei e os filhos da terra, os escravos e os agregados, em caso de guerra, ficavam obrigados a servir sob seu comando. As autoridades do reino forneciamlhes (sic) armas, munições e até mesmo alguns oficiais de linha (...), mantendo, contudo, a defesa marítima a cargo do reino. Desta forma, as tropas regulares, pagas pela Coroa, ficaram responsáveis pela defesa das rotas mercantis, e as forças não regulares, denominadas serviços de ordenanças, convocadas e mantidas em caso de guerra pelos donatários e capitães, garantiam a defesa da terra 4. Neste contexto histórico pretende-se inicialmente revisitar o Perfil Militar da Capitania de São Vicente, região onde Martim Afonso de Souza aportou no dia 2 de janeiro de 1532, com uma esquadra composta por fidalgos, militares de estirpe, soldados portugueses, mercenários, italianos e franceses, bombardeiros, besteiros e espingardeiros 5. Não foi por acaso que o primeiro capitão-mor do Brasil escolheu a região da Baía de Santos para estabelecer sua cabeça de praia 6, após mandar reconhecer todo o litoral atlântico da América do Sul, desde a foz do Amazonas até a foz do Rio da Prata 7. Com a Vila de São Vicente estruturada administrativamente, a Câmara Legislativa primeira do Brasil, por Termo (Resolução) de 9 de setembro de , aprovou um esboço do serviço militar obrigatório, que dava organização a uma milícia formada por colonos e índios. 5

8 Com o fracasso da maioria das capitanias hereditárias 9, em 1548 foi criado o Governo-Geral do Brasil, tendo Salvador (BA) como capital por mais de 200 anos. O Regimento de 17 de dezembro de sistematizou a defesa da Colônia, obrigando a todo colono habitante da terra a possuir uma arma de fogo, pólvora e chumbo e aos proprietários de engenho de terem a pólvora necessária para acionar dois falcões (canhões de pequeno calibre). Tomé de Souza, 1º governador-geral, em viagem ao sul, , tomou providências para concluir as obras de defesa contra os tamoios, os quais, sempre instigados pelos franceses [do Rio de Janeiro], traziam as populações de São Vicente, Santos e Santo Amaro, em constante sobressalto. Uma das providências foi o provimento de armas e equipamentos para as fortificações da Barra de Bertioga, local de encontro entre tribos indígenas inimigas: os tupiniquins, aliados dos portugueses, e os tamoios, aliados dos franceses, que ocupavam a Baía da Guanabara 11. Com uma legislação voltada para a defesa da terra, pode a colônia dar início à expedição que viria fundar o Rio de Janeiro, a partir da Capitania de São Vicente. 6

9 FUNDAÇÃO DO RIO DE JANEIRO Primeira expedição marítima da gente brasileira Na Baía de Guanabara, corsários franceses, comandados pelo vice-almirante Nicolau Durant Villegaignon, com apoio do conde de Coligny almirante Gaspar de Châtillon, protestante calvinista fundaram a França Antártica (10 de novembro de 1554). Foi nesta situação que, em 1557, o terceiro governador-geral, Mem de Sá, veio encontrar a colônia portuguesa, agravada pela repercussão na Metrópole da incapacidade demonstrada por Duarte da Costa 2º governador-geral para expulsar os invasores. De imediato, Mem de Sá fundou na Capitania do Espírito Santo, uma base terrestre capaz de lhe fornecer o indispensável apoio cerrado às operações e de impedir a expansão dos franceses para o norte, barrando-lhes o acesso fácil à capital da colônia Salvador 12. A 15 de março de 1560, uma sexta-feira, teve início o ataque de Mem de Sá ao Forte Coligny Ilha de Villegaignon, onde hoje está a Escola Naval, conforme reconstituição esquemática na página a seguir. 7

10 No dia seguinte, sábado, os franceses fugiram para o continente. [ cerca de 200 franceses e 800 tamoios ]. No domingo, pela primeira vez foi rezada missa de ação de graças naquela ilha 13. Mem de Sá determinou fosse o forte arrasado, apressando-se em abandonar a área sem deixar um único defensor. Este procedimento, pouco depois, invalidaria todo aquele esforço de luta e, por conta desta improvidência, os tamoios, aliados dos franceses e por eles insuflados, passaram a mover guerra implacável a todas as povoações portuguesas na Capitania de São Vicente 14. Em 1563, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, veio de Portugal, com dois navios de guerra e ordens expressas de executar a expulsão definitiva do invasor francês (Villegaignon). Com os meios que Mem de Sá, em Salvador, pôs à sua disposição, partiu para o Rio de Janeiro em princípios de Hostilizado, entretanto, pelos tamoios, prosseguiu para São Vicente, já ciente de que alguns índios haviam quebrado a paz de Iperoig 15 (...). Ali encontrou o padre José de Anchieta reunido 8

11 com vários chefes indígenas, dentre os quais, Cunhambebe, cacique tupinambá e que se tornou valioso aliado. Os preparativos para a expedição foram demorados, mas contaram com o incentivo e apoio do padre Manuel da Nóbrega. Após abastecer as naus da expedição, rumou para o Rio de Janeiro, dando origem à epopeia assim descrita do compêndio História do Exército Brasileiro: A 1º de março de 1565, Estácio de Sá desembarcou e iniciou os trabalhos de fortificação e construção das primeiras casas na várzea ao lado do Pão de Açúcar e do morro Cara-de-Cão 16, erigindo a Vila Velha, que daria origem à Cidade do Rio de Janeiro 16. Em meados de janeiro de 1567, após receber reforços chegados da Metrópole e poderoso contingente composto por fidalgos, habitantes da terra e índios mobilizados pelos padres Nobrega e Anchieta na Capitania de São Vicente, a expedição partiu do Forte São Tiago (hoje Forte São João de Bertioga) para o Rio de Janeiro, sob comando de Cristóvão de Barros. Ficou decidida, em conselho, a data de 20 de março para início da ofensiva. Depois de rezada missa campal, iniciaram-se os ataques, primeiro contra Uruçu-mirim (hoje Praia do Flamengo) e em seguida contra o Forte de Paranapuã, na ilha dos Maracajás (hoje Ilha do 9

12 Governador), conforme reconstituição esquemática acima. Os franceses, que deles escaparam, tomaram suas naves e desapareceram da Baía de Guanabara, (...) estabelecendo-se, porém, em Cabo Frio 17. Conclui o texto sobre a História do Exército Brasileiro: Foi inestimável o auxílio tanto da gente de São Vicente e Itanhaém quanto dos jesuítas, para o desfecho feliz das operações que culminaram com a expulsão dos franceses da Guanabara (...). Estácio de Sá, ferido por uma flechada, veio a falecer cerca de um mês depois 18. FOI ASSIM, OU QUASE ASSIM... que o Brasil começou a ser edificado Foi assim ou quase assim que tudo começou na parte central de uma estreita e alongada planície outrora coberta pela Mata Atlântica, onde existem dois estreitos canais de navegação que se aproximam das muralhas de pedras da Serra do Mar. Foi assim ou quase assim que as vilas de São Vicente (1532) e de Santos (1540) surgiram em áreas protegidas pela natureza e longe das vistas do mar aberto e dos fogos dos canhões dos piratas e dos corsários. Ao longo 10

13 dos séculos XVI ao XVIII, outras muralhas de pedras fortins, fortes, fortalezas foram erguidas pelos colonizadores para proteger a primeira cabeça de praia (base militar em terra firme), edificada para dar apoio à conquista de novas terras nunca dantes exploradas. E foi assim, ou quase assim, com a união de portugueses, colonos e índios que os nossos antepassados viveram a epopeia da fundação da Cidade do Rio de Janeiro. Foi assim, ou quase assim, passoa-passo e prosseguindo no caminho da organização militar que o Brasil Colônia e Império expandiu-se, segundo J. B. Magalhães, a partir de três bases de irradiação geográfica _ São Paulo, Recife e Belém e dois polos geopolíticos Salvador e, por fim, Rio de Janeiro. 11

14 SENTIDO LÚDICO DA PROJEÇÃO DO PODER COLONIAL PORTUGUÊS Inspirado no poema épico de Luís de Camões, 1572 A projeção do poder colonial português, com sua Armada singrando mares nunca dantes navegados, tem neste briefing um sentido lúdico, inspirado no maior poema épico da língua portuguesa, na época em que tudo isto acontecia no Brasil: No mar tanta tormenta e tanto dano (...) Na terra, tanta guerra, tanto engano Luís de Camões / Os Lusíadas, 1572 As fortificações e as igrejas materializam a História de um povo Eles, que eram tão poucos, numa colonização evangelizadora, ousaram construir este país-continente, fazendo uso de diversos meios e atributos que hoje fazem parte do DNA da nossa Nação, dentre os quais destacamos: 1_ as fortificações fortes, fortins, fortalezas, materiais e tangíveis que permeiam o vasto perímetro da América de origem portuguesa; 2_ a Fé cristã espiritual pelos nomes (oragos) destas fortificações e de inúmeras cidades e acidentes geográficos que pontilham o vasto território que hoje nos pertence; e, 3_ o idioma intangível por meio do qual nos comunicamos. 12

15 E tudo isto se comprova ainda hoje, pelo surgimento de inúmeras cidades ao redor das fortificações coloniais, todas com nomes santos (oragos): Macapá/ no entorno da Fortaleza de São José, Belém/ Forte do Presépio; Fortaleza/ Forte Nossa Senhora da Conceição; Natal/ Forte dos Reis Magos; Santos/ Forte Nossa Senhora do Monte Serrat (único que não deixou vestígio), Bertioga/ Forte São João; Rio de Janeiro/ Fortaleza de São João, e assim por diante. OBJETIVO MAIOR DESTE BRIEFING Sem qualquer pretensão acadêmica, mas assentado sobre documentação histórica confiável, este breve ensaio apresenta alguns aspectos julgados importantes sobre a formação da nacionalidade brasileira, pelo perfil militar colonial. Nossa proposição visa dar maior visibilidade a um estudo sobre Educação Patrimonial centrado em mapas, desenhos, fotos, e fotomontagens, gentilmente Educação Patrimonial 13

16 cedidos por amigos e instituições que se preocupam com este tema, assim definido no portal do IPHAN_ Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Ação educativa: refere-se às pessoas que se reúnem para construir e dividir novos conhecimentos, investigar para conhecer melhor, entender e transformar a realidade que nos cerca. Educação Patrimonial: diz respeito a todas as ações educativas que levam em conta alguma coisa que tenha relação ao nosso patrimônio cultural. Com uma abordagem lúdica e coloquial sobre Educação Patrimonial pretendemos alcançar aquelas pessoas que se reúnem para construir e dividir novos conhecimentos, numa ação educativa com fundamentos históricos plantados no Brasil ao longo de mais de 500 anos. Para tanto, procuramos transitar sobre alguns conceitos que julgamos importantes: Geopolítica expansionista_ Projeção do PODER colonial português pelo mar; Geoestratégia_ Arte de aplicar o PODER colonial, por terra, na construção do Brasil; Governança territorial_ Estrutura paramilitar de defesa do litoral e das terras conquistadas. 14

17 PROGRAMAS TURÍSTICOS E CULTURAIS Preservar é preciso Há muito tempo a defesa territorial libertou-se dos invólucros arquitetônicos construídos sob a forma de cortinas fortificadas, deixando-nos, porém, um acervo patrimonial de inestimável valor histórico e cultural, como é o caso do Forte São João de Bertioga, 1551, e da Fortaleza São João, do Rio de Janeiro, Origem e final do Cruzeiro ABVC Bertioga/Rio, 450 anos depois. É preciso, portanto, incentivar a visitação a este formidável acervo cultural de origem militar colonial, com a finalidade de prosseguir na preservação da memória nacional edificada. Para tanto, nada melhor que o uso cultural e turístico, visando passar do repelir inimigos, piratas e corsários, para o receber amigos/as 20. Os Fortes, Fortins, Fortalezas... fornecem uma visão geral única de um país ou continente e, por esta razão, têm sido reconhecidos como cenários úteis para a cooperação internacional 21. Venham juntos _ curtir esta epopeia, 450 anos depois ª Expedição oficial de ocupação das terras brasileiras. 15

18 SUGESTÕES Visite alguns fortes, fortins e fortalezas, no site: Visite também os sites que tratam do tema abordado neste briefing : REVISÃO DO TEXTO Jornalista Viviane Pereira, ASL_ Academia Santista de Letras. BILBIOGRAFIA BÁSICA 1_ EME_ Estado-Maior do Exército. História do Exército Brasileiro:Perfil militar de um povo. Brasília: IBGE, _ MAGALHÃES. J. B. Compreensão da Unidade do Brasil. Rio de Janeiro: BIBLIEX, _MORI, Victor Hugo. Arquitetura Militar: Um panorama histórico a partir do Porto de Santos. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado / Fundação Cultural Exército Brasileiro, _ SECOMANDI, Elcio Rogério. Circuito Turístico dos Fortes. Santos: Leopoldianum, _ SECOMANDI, Elcio Rogerio, PAUL, Clotilde. PORTO DE SANTOS: Armada no mar & Bandeiras na terra. São Paulo, Navegar Editora, 4ª Ed, CRÉDITOS Capa_ FotoVolnys Bernal Verso da capa_ desenho do blog oficial da ABVC Contracapa_ desenhos do circuito e roteiros dos fortes e fotos de Marcos Pertinhes / PMB (Forte São João de Bertioga) e Victor Hugo Mori (Forte São João da Guanabara) 16

19 Pág 1_ Composição figura, EME, p. 17 e foto Volnys Bernal. Pág 2_ Composição figura, EME, p. 16 e fotos Volnys Bernal. Pág 3_ Desenho Roteiro dos Fortes, UFRJ/COOPE/LTDS. Pág 4 _ Composição de figuras, pp. 23, 26, 225 e 229, História do Exército Brasileiro. Pág 5_ Mapa da antiga vila de São Vicente. Código Quinhentista da Biblioteca da Ajuda, Lisboa, Portugal: IPHAN/SP. Pág 6 _ Desenho do Forte São João, Bertioga, Victor Hugo Mori. Pág. 7_ Releitura do quadro de Benedito Calixto, desenho de Sandro Justo, numa parede do Forte São João de Bertioga, com a seguinte inscrição: Partida de Estácio de Sá, de Bertioga para a fundação da Cidade do Rio de Janeiro. Ajoelhado, Anchieta recebe as benções de Nóbrega. Foto de Renata de Brito/ PMB. Pag 8 _ Desenho do ataque de Mem de Sá ao Forte Coligny, 1560, História do Exército Brasileiro, p. 41. Pág 9 _ Desenho do ataque de Estácio de Sá ao Forte Paranapuâ, Ilha dos Maracajás (hoje Ilha do Governador), 1567, História do Exército Brasileiro, p. 42. Pág 10 _ Mapa de São Vicente, de Reys-boeck van het rijeke, Brasilien, 1624, Mori, p Pág 11_ Composição de figuras: Mapa do Circuito dos Fortes, Secomandi/Meireles; Síntese gráfica do papel representado pelas expedições bandeirantes;e Expedição de Martim Afonso de Souza, , História do Exército Brasileiro, pp.225 (adaptada). Pág. 12 _ Fortaleza de Santo Amaro, Guarujá, SP, Antônio Carlos Freddo. Pág 13 _ Composição de figuras. História do Exército Brasileiro, pp. 26 e 229. Pág 15_ Logomarca do Cruzeiro Forte São João. NOTAS 1 - Circuito dos Fortes. Projeto do Governo do Estado de São Paulo, Resolução SCTDET 04, de 11/02/2004. Em 2014 o hub do sistema defensivo do Porto de Santos passou a integrar o sistema nacional de museus históricos: Museu Histórico da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, administrado pela Prefeitura de Guarujá: Disponível no site: D. Afonso V (1432 / 1481): uma das primeiras coletâneas de leis da era moderna, compilando, em cinco volumes, toda a legislação anterior, desde o reinado de D. Dinis. 17

20 4 -EME. Op. cit., p. 25 ; 5 EME. Op. cit. p Região escolhida para a transposição das operações marítimas para as operações terrestres. 7 - EME. Op. cit., p. 26 (desenho).; 8 EME. Op cit. p EME. Op. cit., pp Embora a maioria tenha fracassado, as capitanias hereditárias foram extintas somente em 1758, pelo Marques de Pombal Criado por D. João III, para nortear a administração da colônia, incluindo medidas para a defesa da terra e do litoral. Alguns historiadores fixam esta data como início da primeira organização militar terrestre do Brasil, sem considera-la como um exército colonial. 11 EME. Op. cit. p. 35: 12 - EME.Op. cit., pp ; 13 - EME. Op. cit., pp EME. Op. Cit.pp 40-41: Em novembro de 1559, aportou na Bahia a armada de Bartolomeu Vasconcelos. Em Salvador, deixou um mínimo de tropas (...) e dirigiu-se ao Rio de Janeiro, fundeando na baía de Guanabara a 28 de fevereiro de 1560 e obteve informações da ausência de Villegaignon, fato que decidiu a antecipação do ataque à Fortaleza ou Forte Coligny, localizada na ilha que hoje tem o nome de Villegaignon e onde se encontra a nossa Escola Naval (...). No entanto, a decisão coube a Mem de Sá, chefe supremo da empresa O Tratado de Iperoig (Ubatuba), foi assinado entre os portugueses e os índios tamoios (aliados dos franceses), no dia 14 de setembro de 1563, porém a paz foi quebrada, acirrando assim, a luta entre os portugueses e os franceses que ocupavam a baía da Guanabara Hoje, toda a área da Urca, ao lado do Pão de Açúcar, pertence ao Forte São João (mesmo nome do Forte de Bertioga, de onde partiu Estácio de Sá para fundar o Rio de Janeiro) EME. Op. cit., p. 42; 18 - EME. Op. cit., pp O Forte São João, de Bertioga, começou como uma paliçada em Foi um dos primeiros atos de defesa da Capitania de São Vicente realizado pelo donatário e 1º Capitão-Mor do Brasil, Martim Afonso de Souza. Manteve o nome inicial de Forte São Tiago até meados do século XVIII. Na Baía de Guanabara, por ocasião do desembarque de Estácio de Sá, em 1º de março de 1565, foi erguido um fortim no Morro Cara de Cão como o nome de Forte São Martinho. Em 1618, a região do fortim tornou-se um dos mais completos complexos de defesa do Brasil, recebendo o nome de Fortaleza de São João Muitas das fortificações coloniais sobreviventes hospedam unidades modernas do Exército Brasileiro, museus e/ou órgãos da administração pública, com acessos devidamente controlados. 21 Pensamento do ICOFORT _ International Committe on Fortifications and Military Heritage. 18

21 AGRADECIMENTOS _ a todas as pessoas e instituições citadas neste briefing sobre a Expedição Estácio de Sá, Bertioga / Rio anos depois, promovida pela ABVC - Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro; _ às instituições culturais das quais os autores participam ASL, FUNCEB, ICOFORT, IHGS e SVSL; e, _ a todas as pessoas que nos permitirem mergulhar na essência de uma epopeia focada no perfil militar do nosso povo. Em especial,o presidente da ABVC, EngºVolnys Bernal, por nos permitir atuar como relatores deste evento históricocultural; _ ao editor da Navegar Editora, pela produção deste breve release, com foco na Educação Patrimonial, por meio da qual procuramos acompanhar a tendência mundial de incentivo ao uso dos bens patrimoniais de origem militar colonial, que hoje se voltam para o receber amigos/as ; e _ aos velejadores, que ousaram reconstruir, 450 anos depois, os fatos históricos aqui sumariamente descritos. A beleza arquitetônica dos Fortes, Fortins, Fortalezas coloniais nos inspirou a resgatar uma identidade luso-brasileira tão intensa, permanente e, infelizmente, esquecida (...). Tão esquecida quanto as muralhas de pedras outrora guarnecidas por canhões de bronze, manobrados por homens de ferro. SOBRE OS AUTORES Secomandi é Coronel de Artilharia reformado, Economista, Membro do ICOFORT_ International Scientific Committee on Fortifications and Military Heritage _ e Conselheiro da FUNCEB _ Fundação Cultural Exército Brasileiro; Clotilde é Cidadã Emérita de Santos, Advogada, Doutora em História Social e Diretora-Secretária da SVSL _ Sociedade Visconde de São Leopoldo, mantenedora da UNISANTOS _ Universidade Católica de Santos. Ambos são Professores Eméritos da UNISANTOS e membros do IHGS _ Instituto Histórico e Geográfico de Santos e da ASL _ Academia Santista de Letras. 19

22 DEFESA DO PORTO DE SANTOS SISTEMA DEFENSIVO DO PORTO DE SANTOS Desenho Secomandi / Meireles Fotos Du Zuppani 20

23

24 Fortins, Fortes, Fortalezas... Por eles veremos o BRASIL edificado Forte São João de Bertioga, 1551 Produção gráfica NAVEGAR EDITORA Transportando ideias para o futuro Copyright C Elcio Rogério Secomandi e Clotilde Paul Disponível no site: Fortaleza São João de Guanabara, 1565

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