UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP PROGRAMA DE MESTRADO EM MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL SABRINA PIACENTINI

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1 UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP PROGRAMA DE MESTRADO EM MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL SABRINA PIACENTINI DIAGNÓSTICO SÓCIOAMBIENTAL E MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARREICA AGUDA EM MORADORES DE UMA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA CAMPO GRANDE/MS CAMPO GRANDE MS 2012

2 SABRINA PIACENTINI DIAGNÓSTICO SÓCIOAMBIENTAL E MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARREICA AGUDA EM MORADORES DE UMA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA CAMPO GRANDE/MS Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em nível de Mestrado Acadêmico em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Anhanguera-Uniderp de Campo Grande-MS para a obtenção do título de Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Linha de Pesquisa: Sociedade Cultura e Natureza Orientação: Profª. Drª. Vânia Lúcia Brandão Nunes CAMPO GRANDE MS 2012

3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Anhanguera Uniderp P641d Piacentini, Sabrina. Diagnóstico sócioambiental e monitorização da doença diarreica aguda em moradores de uma área de abrangência da estratégia de saúde da família Campo Grande/MS. / Sabrina Piacentini. -- Campo Grande, f. Dissertação (mestrado) Universidade Anhanguera - Uniderp, Orientação: Profa. Dra. Vânia Lúcia Brandão Nunes. 1. Saúde 2. Meio ambiente3. Doenças de veiculação hídrica I. Título. CDD 21.ed

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5 Dedico aos meus queridos pais que sempre acreditaram na plenitude da minha atividade acadêmica e profissional. Em certas ocasiões já pude dizer o quanto é maravilhoso saber que se preocupam com o meu futuro, mas se pudesse deixar algum sentimento deixaria o da gratidão. Foi através de vocês que aprendi a buscar em meu interior a coragem para enfrentar os maiores obstáculos da vida e descobri que são eles que estimulam nossa capacidade de vencer. Quanto amor e dedicação sabem oferecer...

6 AGRADECIMENTOS Ao meu Deus que tanto confio e ajuda-me a resolver o que sou incapaz de resolver sozinha criando possibilidades para a realização dos meus sonhos. Às Prof as Drª. Vânia Lúcia Brandão Nunes e Drª Maria Elizabeth Cavalheiros Dorval por orientar-me sem medir esforços. Aos meus pais que sempre estiveram presentes ajudando-me a enfrentar qualquer dificuldade durante esses quatro anos. Ao meu noivo Cleber de Oliveira Neto pelo carinho e força... Sempre compreendendo meu tempo dedicado a este trabalho, entendendo as vezes que deixei de dar a atenção merecida. Ao meu irmão Luiz Felipe pela participação na conquista de mais essa vitória... Quantas vezes precisou compreender minhas preocupações e angústias.

7 Eu pedi Força... e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte. Eu pedi Sabedoria... e Deus me deu Problemas para resolver. Eu pedi Prosperidade... e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar. Eu pedi Coragem... e Deus me deu Perigo para superar. Eu pedi Amor... e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar. Eu pedi Favores... e Deus me deu Oportunidades. Eu não recebi nada do que pedi... Mas eu recebi tudo de que precisava." Autor desconhecido

8 RESUMO O presente trabalho teve por objetivo caracterizar um grupo de famílias residentes em uma área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família do município de Campo Grande - MS, quanto ao perfil sócioambiental e demográfico e comparar com os casos de Diarreia. Metodologia: Para a coleta de dados foi utilizada a Ficha de Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas (DDA) e um questionário socioeconômico e ambiental. O número de participantes foi determinado por meio de método probabilístico, obtendo-se um total de 169 famílias. Constatou-se que dos 169 representantes das famílias estudadas, n= 136 (80,5%) apresentam idade abaixo de 60 anos e n=143 (84,6%) eram do sexo feminino. Quanto à escolaridade, somente 32,5% dos entrevistados relataram haver algum membro na família com idade entre 7 a 18 anos frequentando a escola. Outra questão social indagada foi referente à renda, onde 82,2% informou receber entre 0,5 a 2 salários mínimos. Em relação aos episódios de diarreia, 66 (39,1%) dos entrevistados afirmaram ser semanal, sendo a maioria das ocorrências (36/54,5%) em crianças de 1 a 4 anos e desses, apenas 50,0% procurou algum atendimento entre as primeiras 24 a 72 horas após o início dos sintomas. No atendimento, foi adotado o plano A em 22 atendimentos (66,7%). O saneamento básico e o comprometimento da qualidade da água continuam a ser a principal causa do aparecimento de casos de diarreia, pois confrontando os dados das famílias que afirmaram a ocorrência semanal de diarreia 72,7% não realizavam qualquer forma de tratamento na água de beber, 43,9% não possuíam caixa d água e 50,0% utilizavam fossa séptica para destino dos dejetos. Por fim, o resultado final mostrou a necessidade de capacitação dos recursos humanos já que a maioria dos profissionais desconhece a importância da notificação das DDA e as possíveis condutas a serem tomadas frente a sua ocorrência. Palavras-chave: saúde; meio-ambiente; doenças de veiculação hídrica.

9 ABSTRACT This study aims to characterize a group of families living in an area covered by the Family Health Strategy in the municipality of Campo Grande MS. Concerning the social, environmental, demographic and cultural profile. Methodology: The Monitoring Sheet of Acute Diarrhea Diseases (Appendix A) and a socio-economic and environmental questionnaire were used for the data collection. The number of participants was determined by a probabilistic approach, which revealed a total of 169 families, corresponding to a sampling error of 7%. The application of socioenvironmental questionnaire began in September 2011 and lasted until December Data were tabulated using the Microsoft Excel application and the results were presented in tables. It was found that the 169 representatives of the families studied, n = 136 (80.5%) are less than 60 years, this group therefore, constitutes the majority of the participant population and n = 143 (84.6%) were female patients. Regarding education, only 32.5% of the interviewers reported having a family member aged between 7 to 18 years attending school. Other social issue questioned was about income, which 82.2% claim to have it between 0.5 to 2.0 minimum wages. Regarding ADD, n = 66 (39.1%) confirmed having weekly or rare occurrence episodes of diarrhea and only 50,0% of them sought health care within the first 24 or 25 to 72 hours after the onset of symptoms. For the occurrences of health care search, the plan A was adopted on 22 attendances (66.7%). The sewerage service and the poor water quality remain the main causes of the appearance of ADD cases, because 54.4% of the households still use septic tanks and 67.5% undertake no water treatment. Finally, the final outcome showed lack of knowledge of the population and the training requirement of human resources since most professionals is unaware of the ADD notification and the possible conducts to be taken on its occurrence. Key words: health, environment, water-borne diseases.

10 LISTA DE SIGLAS ACS: Agente Comunitário de Saúde CEP: Comitê de Ética e Pesquisa CNDE: Coordenadoria Nacional de Doenças Entéricas do Ministério da Saúde DDA: Doença Diarreica Aguda ESF: Estratégia de Saúde da Família MDDA: Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família SIAB: Sistema da Atenção Básica SinanNET: Sistema de Informação de Agravos de Notificação SISAGUA: Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano SIVEP: Sistema de Vigilância Epidemiológica SIVEP-DDA: Sistema de Vigilância Epidemiológica de Doença Diarreica Aguda SVS/MS: Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde SRO: Solução de sais de reidratação oral TRO: Terapia da Reidratação Oral UBSF: Unidade Básica de Saúde da Família VIGIAGUA: Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Idade dos representantes das famílias estudadas, Campo Grande-MS, Tabela 2 - Sexo dos representantes das famílias estudadas, Campo Grande-MS, Tabela 3 - Escolaridade dos representantes das famílias estudadas, Campo Grande- MS, Tabela 4 - Renda das famílias estudadas, Campo Grande-MS, Tabela 5 - Condições de moradia dos representantes das famílias estudadas, Campo Grande-MS,

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Relevância do problema: A doença diarreica aguda O Programa de Monitorização de Doença Diarreica Aguda: Enfoque na Estratégia de Saúde da Família OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA TIPO E LOCAL DA PESQUISA INSTRUMENTOS UTILIZADOS, COLETA DE DADOS, PERÍODO E ASPECTOS ÉTICOS POPULAÇÃO EM ESTUDO E AMOSTRAGEM ATIVIDADE DE CAMPO Acompanhamento dos casos de Doenças Diarreicas Agudas Diagnóstico Sócioambiental ANÁLISE DOS DADOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE A APÊNDICE B APÊNDICE C ANEXO A ANEXO B ANEXO C ANEXO D

13 1 1 INTRODUÇÃO 1.1 Relevância do problema: a doença diarreica aguda. A estratégia de saúde da família constitui um modelo assistencial de grande valia para a melhoria do estilo de vida da população, atuando na promoção de saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças e agravos. A estratégia de saúde da família age por meio da troca de conhecimentos e considerando as experiências e culturas populares. Através do contato direto com a comunidade e por meio da articulação entre os vários segmentos sociais é possível direcionar as ações de saúde para a disseminação de conhecimento, aliada à cultura local, como forma de estabelecer hábitos mais saudáveis e melhorar o estilo de vida dos moradores, com o objetivo principal de minimizar as ocorrências e o número de hospitalizações motivadas por quadros infecciosos de Doença Diarreica Aguda (DDA). Levando-se em consideração que as intervenções voltadas à prevenção provavelmente garantiriam um impacto positivo sobre a DDA, é de grande importância sua notificação e uma avaliação clínica adequada para manter o Serviço de Vigilância em Saúde do Estado e do País e o Serviço de Saneamento local informados. A diarreia aguda é definida como uma síndrome causada por vários agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitas), cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Com frequência é acompanhada de vômito, febre e dor abdominal. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. É autolimitada, com duração entre 2 a 14 dias. As formas variam desde leves até graves, com desidratação e distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associada à desnutrição (BRASIL, 2008). Ela pode ocorrer associada com outras doenças infecciosas como a malária e o sarampo, podendo ser causada por agentes químicos, fungos, induzida por

14 2 antibióticos, ou por toxinas produzidas por determinados microrganismos (EDUARDO et al., 2008). É importante ainda saber se o paciente é portador de uma doença que pode estar relacionada com o quadro ou pode interferir no manejo da diarreia (hipertensão arterial sistêmica, diabetes, doenças cardíacas, doenças hepáticas, doenças pulmonares crônicas, insuficiência renal, alergia alimentar, HIV positivo) (BRASIL, 2009). Considerando-se os aspectos clínicos, a doença diarreica pode ser classificada em seis grupos: 1) diarreia simples - controlada através da reidratação oral com solução contendo água, glicose e eletrólitos, não importando sua etiologia, a não ser que configurem surtos; 2) diarreia sanguinolenta (disenteria) - causada por organismos como a Shigella e a Escherichia coli; 3) diarreia prolongada quando persiste no mínimo por 14 dias e frequentemente causada por parasitas; 4) diarreia aquosa profusa e purgativa - tipo da que ocorre na cólera; 5) diarreia mínima - associada a vômitos, típica de algumas gastroenterites virais ou de doenças produzidas por toxinas como as do Staphylococcus aureus, Bacillus cereus ou Clostridium perfringens; 6) colite hemorrágica - diarreia líquida com grumos de sangue, geralmente sem febre e com a presença de leucócitos (EDUARDO et al., 2008). Em nível individual e em escala coletiva, o curso patogênico das diarreias resulta do efeito de vários fatores econômicos, sociais, culturais e biológicos, podendo, em função da natureza, intensidade e interação destes fatores, ocorrer e evoluir de maneira diferente entre as várias regiões e grupos populacionais distintos. Em razão destas características, o estudo das diarreias e seu impacto nas estatísticas de saúde contribuem para retratar o perfil epidemiológico de uma população e o peso de suas demandas efetivas ou potenciais sobre a rede de serviços públicos (ROUQUAYROL; GOLDBAUM, 2003). A doença diarreica aguda pode ser de origem infecciosa e não infecciosa. Para a saúde pública, a de maior importância é a infecciosa, devido a sua maior frequência. As principais causas são (BRASIL, 2009):

15 3 Infecciosa: bactérias e suas toxinas; vírus; parasitas; toxinas naturais. Não infecciosa: intolerância a lactose e glúten; ingestão de grandes quantidades de hexitois (adoçantes); ingestão demasiada de alguns alimentos; sais mal absorvidos (ex.: laxantes e antiácidos); ácidos biliares (após ressecção ileal); gorduras não absorvidas; algumas drogas (ex.: catárticos antraquinônicos, óleo de rícino, prostaglandinas); hormônios peptídicos produzidos por tumores pancreáticos. O modo de transmissão ocorre pela via oral, variando de acordo com os diferentes agentes etiológicos. Transmissão indireta ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fômites contaminados (ex.: utensílios de cozinha, acessórios de banheiros, equipamentos hospitalares); Transmissão direta pessoa a pessoa (ex.: mãos contaminadas) e de animais para as pessoas. O reservatório, período de incubação e de transmissibilidade são específicos para cada agente etiológico (BRASIL, 2009). O diagnóstico etiológico da DDA é laboratorial, por meio de exames parasitológicos de fezes, coprocultura para bactérias e pesquisa de vírus. O diagnóstico laboratorial é importante na vigência de surtos para orientar as medidas de controle. Em casos de surto, deve-se solicitar orientação da equipe de vigilância epidemiológica do município para coleta de amostras (BRASIL, 2009).

16 4 O tratamento da doença diarreica aguda consiste em quatro medidas (BRASIL, 2009): 1. correção da desidratação e do desequilíbrio eletrolítico; 2. combate à desnutrição; 3. uso adequado de medicamentos; e, 4. prevenção das complicações. A avaliação do estado de hidratação do paciente orientará a escolha entre os três planos de tratamento a segui preconizados: Plano A destina-se a paciente com diarreia e sem sinais de desidratação. O tratamento é domiciliar, com a utilização de solução de sais de reidratação oral (SRO); líquidos disponíveis no domicílio (chás, cozimento de farinha de arroz, água de coco, soro caseiro, etc.). Plano B destina-se a paciente com diarreia e com sinais de desidratação. Todos os pacientes desidratados, mas com capacidade de ingerir líquido, devem ser tratados com solução de SRO, permanecendo na unidade de saúde até a reidratação completa e retornar ao serviço para reavaliação, após 24 a 48 horas ou imediatamente, em caso de piora. Plano C destina-se a paciente com diarreia e desidratação grave. Se o paciente apresentar sinais e sintomas de desidratação grave, com ou sem choque (palidez acentuada, pulso radial filiforme ou ausente, hipotensão arterial, depressão do sensório), a sua reidratação deve ser iniciada imediatamente por via endovenosa. Com relação ao tratamento, destaca-se, ainda, que a indicação de antimicrobianos deve ocorrer só quando o benefício é inquestionável. Para as diarreias bacterianas podem ser utilizados alguns antimicrobianos, como eritromicina, azitromicina, sulfametazol+trimetopim, metronidazol. Não há tratamento etiológico para doença diarreica causada por vírus, apenas tratamento de suporte,

17 5 como correção da desidratação, do desequilíbrio eletrolítico, e tratamento de outros sintomas apresentados, como náuseas e vômitos. Quando há identificação de parasitas, utilizam-se medicamentos como: mebendazol, albendazol e, no caso de protozoários como Giardia lamblia ou Entamoeba histolytica, é recomendado metronidazol (BRASIL, 2009). Estimativas apontam que, no mundo, mais de 4 milhões de crianças menores de 5 anos, principalmente nos países em desenvolvimento, morrem devido à diarreia infecciosa aguda (EDUARDO et al., 2008). No Brasil, apesar das limitações do sistema de informações, há registros no sistema AIH/DATASUS, em anos mais recentes, de que mais de 600 mil internações por ano ocorrem devido à doença infecciosa intestinal, causando quase 8 mil mortes, o que representa uma perda econômica significativa para o país e um importante prejuízo à saúde da população (EDUARDO et al., 2008). Prüss (2002) estima também, que a diarreia seja responsável por 4,3% dos anos de vida perdidos ou com incapacitação no mundo e que 88% dos casos sejam atribuídos ao abastecimento de água, esgotamento sanitário e higiene inadequados. A maioria dos casos ocorre em crianças dos países em desenvolvimento, cuja situação do saneamento encontra-se extremamente vulnerável, não existindo perspectivas de reversão do quadro. As principais medidas de controle da diarreia são a melhoria da qualidade da água, destino adequado do lixo e dejetos, controle de vetores, higiene pessoal e alimentar, o que exige atuação fundamental da vigilância ambiental, além de educação em saúde, particularmente em áreas de elevada incidência e nos locais de uso coletivo, tais como escolas, creches, hospitais, penitenciárias, que podem apresentar riscos maximizados quando as condições sanitárias não são adequadas e devem ser alvo de orientações e campanhas específicas (BRASIL, 2008). Segundo Heller (1998), a tendência predominante no Brasil tem sido a de considerar como integrantes do saneamento ambiental as ações de:

18 6 - abastecimento de água, caracterizado como o fornecimento às populações de água em quantidade suficiente e com qualidade que a enquadre nos padrões de potabilidade; - esgotamento sanitário, compreendendo a coleta dos esgotos gerados pelas populações e sua disposição de forma compatível com a capacidade do meio ambiente em assimilá-los e - limpeza pública, incluindo todas as fases de manejo dos resíduos sólidos domésticos, até sua disposição final, compatível com as potencialidades ambientais. Os riscos à saúde relacionados com a água podem ser distribuídos em duas categorias principais: 1) riscos relativos à ingestão de água contaminada por agentes biológicos (vírus, bactérias, helmintos e protozoários), através de contato direto ou por meio de insetos vetores que necessitam da água em seu ciclo biológico; 2) riscos derivados de poluentes químicos, em geral, efluentes de esgotos industriais (CHARRIERE et al., 1996). Os principais agentes biológicos presentes em águas contaminadas são bactérias patogênicas, vírus, helmintos e protozoários. As bactérias patogênicas encontradas na água e/ou alimentos constituem uma das principais fontes de morbidade em nosso meio. São as responsáveis por numerosos casos de enterites, diarreias e doenças epidêmicas, com resultados frequentemente letais. Os vírus mais comumente encontrados nas águas contaminadas por dejetos humanos são os da poliomielite e da hepatite infecciosa. Dentre os protozoários que podem ser ingeridos através da água destaca-se a Entamoeba histolytica, causadora da amebíase intestinal e suas complicações, inclusive hepática. Esses agentes são encontrados sobretudo em países quentes e em locais onde existem más condições sanitárias (WHO, 1996). Destaca-se que de 23 agentes etiológicos de DDA, entre vírus, protozoários, helmintos e bactérias, 17 deles apresentam a água como um de seus modos de veicular a doença (BRASIL, 2009). O controle de qualidade da água destinada ao consumo humano, desde os sistemas produtores (captação, tratamento) aos de distribuição (reservatório, redes),

19 7 normalmente é realizado por empresa responsável pelo saneamento local e monitorado pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Este monitoramento, estabelecido pela Portaria n o 518/GM de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde, institui padrões para a água potável restritos ao trecho que se inicia na captação e se encerra nas ligações domiciliares dos consumidores (BRASIL, 2004). O propósito primário para a exigência de qualidade da água é a proteção à saúde pública. Os critérios adotados para assegurar essa qualidade têm por objetivo fornecer uma base para o desenvolvimento de ações que, se corretamente implementadas junto à população, garantirão a segurança do fornecimento de água através da eliminação ou redução à concentração mínima de constituintes perigosos à saúde (D AGUILA et al., 2000). O trabalho desenvolvido no município de Campo Grande-MS para avaliar a qualidade da água segue a Portaria Nº. 518/2004, do Ministério da Saúde e os resultados são enviados mensalmente para a Agência Municipal de Regulação e Secretaria de Saúde Pública de Campo Grande (AGEREG, 2011). Visando à avaliação da qualidade da água de abastecimento, foi implementado o desenvolvimento de tecnologia como proposta metodológica para monitoramento de água em municípios abrangidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isto se justifica diante dos resultados apontados pelos índices de morbimortalidade referentes a enfermidades de veiculação hídrica, caracterizadas pela ingestão de água contaminada por microrganismos, inter relacionando orientações fornecidas pela Organização Mundial da Saúde, no que diz respeito à execução de programas para melhoria dos cuidados prestados, à vigilância epidemiológica e à qualificação de sistemas de abastecimento de água (D AGUILA et al., 2000). D Aguila et al. (2000), relatam também que os principais agentes biológicos descobertos nas águas contaminadas são as bactérias patogênicas, os vírus e os parasitas. As bactérias patogênicas encontradas na água e/ou alimentos constituem uma das principais fontes de morbidade em nosso meio. São as responsáveis pelos numerosos casos de enterites, diarreias infantis e doenças epidêmicas (como a febre tifoide), com resultados frequentemente letais.

20 8 Piza e Paganini (2006) fazem referência ao índice de cobertura de esgoto. Segundo os autores a finalidade deste índice é quantificar os domicílios cobertos por um sistema de esgotamento sanitário. No município de Campo Grande esse índice de cobertura do Sistema de Esgotamento Sanitário é atualmente de 62,01%. Esse índice compreende imóveis prediais (registrados no cadastro da Prefeitura Municipal de Campo Grande) que têm a sua disposição o atendimento de esgotamento sanitário (AGEREG, 2011). Nos sistemas de distribuição de água potável, a qualidade desta pode sofrer uma série de mudanças, fazendo com que a água da torneira do usuário se diferencie da água que deixa a estação de tratamento. Tais mudanças podem ser causadas por variações químicas e biológicas ou por uma perda de integridade do sistema (DEININGER et al., 1992). Alguns fatores que influenciam tais mudanças incluem: (1) qualidade química e biológica da fonte hídrica; (2) eficácia do processo de tratamento, reservatório (armazenagem) e sistema de distribuição; (3) idade, tipo, projeto e manutenção da rede; (4) qualidade da água tratada (CLARK e COYLE, 1989). Ainda em relação ao Sistema de Esgoto, nos países em desenvolvimento, em virtude das precárias condições de saneamento e da má qualidade das águas, as doenças diarreicas de veiculação hídrica, como, por exemplo, febre tifoide, cólera, salmonelose, e outras gastroenterites, poliomielite, hepatite A, verminoses, amebíase e giardíase, têm sido responsáveis por vários surtos epidêmicos e pelas elevadas taxas de mortalidade infantil, relacionadas à água de consumo humano (LESER et al., 1985). Para ajudar nesse sentido, existe o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA), um dos instrumentos utilizado no desenvolvimento das ações da vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano, que tem por objetivo coletar e fornecer informações para avaliação da qualidade da água. As informações são processadas após estabelecida uma correlação entre as informações ambientais e epidemiológicas,

21 9 identificando os problemas, assim como as causas, de modo a selecionar as medidas corretivas pertinentes (BRASIL, 2007). Em relação à associação entre o abastecimento de água e o esgotamento sanitário com a saúde, a complexidade é explicada através de indicadores específicos, como a diarreia, ou sobre medidas mais abrangentes de saúde, como a mortalidade infantil ou a expectativa de vida. Se em curto prazo o efeito mensurável do abastecimento de água e do esgotamento sanitário pode parecer reduzido pela reposta não linear da intervenção, em longo prazo seu efeito sobre a saúde é relativamente superior ao de intervenções médicas (BRISCOE, 1985). Por esse efeito tão importante do abastecimento de água sobre a saúde, o setor da saúde, no Brasil, conta com programas institucionais que estão sendo desenvolvidos no sentido de integrar as vigilâncias sanitária, epidemiológica e ambiental, na busca da Vigilância em Saúde. Nesta perspectiva, a Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VIGIAGUA), parte integrante da Vigilância Ambiental em Saúde, tem como objetivo integrar o setor saúde com os setores de saneamento e meio ambiente. Tal integração deve ocorrer a partir das ações e informações de vigilância - ambiental e epidemiológica -, com as ações e informações relativas à prestação dos serviços, nos aspectos da cobertura e da qualidade do atendimento (COSTA, HELLER e SILVEIRA, 2005). Um dos desafios do setor da saúde consiste na definição de indicadores epidemiológicos e sanitários que permitam nortear as ações e empreender avaliações no campo do saneamento, especialmente nos países em desenvolvimento, onde as áreas de saneamento e de saúde, ainda que disponham de um conjunto de indicadores sanitários e epidemiológicos, não os utilizam de forma sistemática e integrada, para fornecer suporte qualificado às suas ações (COSTA, HELLER e SILVEIRA, 2005). Indicadores de mortalidade, a exemplo da mortalidade por diarreia, constituem uma variável de indiscutível importância para a saúde pública, porém com limitações na confiabilidade e na validade dos dados obtidos, tanto nas estatísticas oficiais, quanto em inquéritos domiciliares (BRISCOE et al., 1986).

22 10 Das doenças consideradas de veiculação hídrica, somente Cólera, febre tifoide e hepatite são doenças de notificação obrigatória, de acordo com a Portaria Nº do Ministério da Saúde, ficando assim, desconhecido o número de casos das demais doenças, como gastrenterite, verminoses, diarreias infecciosas e esquistossomose (SILVA, 1996). Como a diarreia é um dos sintomas da maioria destas doenças, a CNDE Coordenadoria Nacional de Doenças Entéricas do Ministério da Saúde, implantou o Programa de Monitorização de Doenças Diarreicas Agudas no País, no ano de 1994, nos estados onde havia registros de casos de cólera (SILVA, 1996). Em virtude da sua elevada frequência, os casos de DDA não são de notificação compulsória nacional em se tratando de casos isolados. A notificação dos casos deve ser feita somente pelas unidades sentinelas que tiverem implantada a Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA). A notificação deve ser feita por meio de formulários e a secretaria municipal de saúde e/ou regional devem registrar o caso diretamente no Sistema Informatizado de Vigilância Epidemiológica. Portanto, a notificação de casos isolados de diarreia no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SinanNET) pode ser feita, mas é facultativa e depende do interesse municipal (BRASIL, 2009). A monitorização das doenças diarreicas agudas tem como objetivo conhecer o número de casos de diarreia que ocorre em cada área, para que se possa prevenir e/ou controlar a ocorrência de doenças de veiculação hídrica, como também fornecer dados ao setor de saneamento quanto ao estabelecimento das áreas prioritárias de atuação, à qualidade dos serviços prestados e para avaliar a influência que as ações de saneamento trazem na qualidade de vida das populações beneficiadas (SILVA,1996). Surto é definido como o aumento do número de casos de DDA acima do limite esperado para a população envolvida naquele período específico, além da ocorrência de, no mínimo, dois casos com o mesmo quadro clínico após ingestão do mesmo alimento ou água da mesma origem e somente nesse caso a notificação de surtos de DDA, incluindo rotavírus, é compulsória e imediata. Esse é caracterizado

23 11 como a ocorrência de casos ou óbitos de doença de origem desconhecida ou alteração no padrão epidemiológico de doença, independentemente, de constar na Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória (BRASIL, 2009). As atividades de monitorização da DDA pressupõem uma integração efetiva entre a Atenção Básica (Programas de Saúde da Família, de Agentes Comunitários de Saúde) com a Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental, Laboratório de Saúde Pública e Área de Educação em Saúde e por isso é muito comum a coleta de amostras de água em surtos de DDA, porém deve-se solicitar que o laboratório faça o exame microbiológico, no sentido de identificar o agente etiológico e não somente a análise da potabilidade da água, exame de rotina para o VIGIAGUA (BRASIL, 2009). Para esclarecimento dos fatores sociais relacionados à DDA, o Manual de Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas que oferece esclarecimentos sobre aqueles relacionados à DDA e sua prevalência em populações com condições de vida bastante precárias e ausência de saneamento básico. O objetivo é fornecer conhecimento sobre a diarreia e orientações técnicas básicas para os profissionais de saúde envolvidos no atendimento à doença e às equipes de vigilância epidemiológica responsáveis pelo seu monitoramento, controle e prevenção (EDUARDO et al., 2008). Segundo Eduardo et al. (2008), se de um lado a diarreia é reconhecida como uma importante causa no quadro de morbimortalidade do país, de outro, a implantação de um sistema para sua vigilância encontra várias dificuldades. Primeiramente, sua incidência elevada impõe desafios concretos para seu registro; em segundo lugar, a inobservância da obrigatoriedade de notificação de surtos e a aceitação tanto por parte da população como de profissionais de saúde de que a ocorrência da diarreia é fato "normal" têm contribuído para o insucesso de seu controle e para a instalação de surtos inesperados de grandes proporções. O perfil epidemiológico das doenças diarreicas vem se alterando, tendo em vista, principalmente, o surgimento de novos patógenos denominados emergentes. As diarreias que causavam a desidratação com complicações decorrentes do

24 12 atendimento inadequado ou da falta de atendimento e que tiveram no passado ainda recente, redução drástica com a implantação de programas como o da TRO - Terapia da Reidratação Oral, hoje, devido aos patógenos emergentes podem provocar graves manifestações clínicas, óbitos e sequelas resultantes de suas potentes toxinas, além da alta capacidade de disseminação de vários de seus patógenos, que requerem medidas e monitoramentos mais rígidos para seu controle (EDUARDO et al., 2008). A introdução de medidas de saneamento básico proporcionou em todo o mundo, incluindo-se os países em desenvolvimento, um declínio importante das taxas de mortalidade e de morbidade por doenças infecciosas e parasitárias, que eram transmitidas principalmente pela água contaminada e devido à ausência de esgotos. Contudo, antigas doenças caracterizadas como doenças da pobreza e decorrentes da ausência de saneamento básico podem ser ainda encontradas em regiões rurais e na periferia urbana, onde as condições de vida são bastante precárias, ao lado daquelas que têm como principal fonte de veiculação os alimentos (EDUARDO et al., 2008). Alguns fatores são apontados como determinantes para que o alimento seja considerado a principal fonte de veiculação de doenças: a) o desenvolvimento econômico e a globalização do mercado mundial favoreceram a disseminação de microrganismos; b) as modificações no estilo de vida com a crescente utilização de alimentos industrializados e pela mudança de hábitos consumindo-se refeições fora de casa; c) os próprios processos tecnológicos de produção que podem propiciar condições para o surgimento de novos patógenos como o uso indiscriminado de antimicrobianos na criação de animais, o uso de rações industrializadas, ou processos industriais de preparação do alimento; d) o aumento do consumo de alimentos "frescos" ou "in natura" ou crus, além da, f) intensa mobilização mundial das populações, através das viagens internacionais, entre outros. Assim, não somente as metrópoles refletem mais caracteristicamente os problemas da globalização da economia e da urbanização sem planejamento, mas também os municípios pequenos, aparentemente distantes dos novos problemas, vêm apresentando em seu perfil epidemiológico, novos patógenos com surtos de importantes proporções causados pelas salmoneloses, criptosporidioses,

25 13 ciclosporíases, ou por enteroviroses provocadas pelos vírus Norovírus ou Rotavírus (EDUARDO et al., 2008). Apesar de existirem vários recursos de fácil aplicabilidade, cada criança, nos países em desenvolvimento, apresenta uma média de três episódios de diarreia por ano e embora se tenha observado uma diminuição nas taxas de mortalidade por diarreia, esta é ainda uma das principais causas de morbimortalidade, principalmente nessa fase da vida (LOPES, SILVA e HARTZ, 2004). 1.2 O Programa de Monitorização de Doença Diarreica Aguda (MDDA): Enfoque na Estratégia de Saúde da Família. O objetivo da MDDA é dotar o nível local de instrumentos ágeis e simplificados que permitam a detecção de alterações no padrão local das doenças diarreicas, apontando em tempo oportuno, surtos e epidemias, bem como, permitindo correlacionar ao longo do tempo, possíveis modificações nas condições sanitárias locais ou outros fatores como a veiculação de determinados patógenos pelos alimentos, água ou outras fontes de transmissão (EDUARDO et al., 2008). Para Eduardo et al. (2008) a monitorização das doenças diarreicas deve ser entendida como um processo de elaboração e análise de mensurações rotineiras capazes de detectar alterações no ambiente ou na saúde da população e que se expressem por mudanças na tendência das diarreias. O ideal na MDDA seria que todas as unidades de saúde que atendem casos de diarreia participassem do programa registrando seus dados, analisando e enviando-os aos níveis do sistema de vigilância epidemiológica. Esta prática poderia permitir conhecer a incidência da diarreia nas pessoas que procuram serviços de saúde (EDUARDO et al., 2008). As unidades de saúde devem representar as várias situações da população em seus municípios segundo os seguintes aspectos: socioeconômicos, demográficos, condições de vida e saúde das distintas áreas geográficas do

26 14 município, isto é, refletir os bairros de melhores e piores condições, as áreas urbanas e rurais, as centrais e periféricas, as diversas faixas de renda, entre outros aspectos (EDUARDO et al., 2008). O programa requer as seguintes informações básicas a serem coletadas de cada paciente atendido com o diagnóstico de diarreia aguda: data do primeiro atendimento no episódio, sobrenome e iniciais do primeiro nome do paciente, data dos primeiros sintomas, faixa etária, se diarreia com sangue ou não, procedência (endereço completo), se no atendimento foi solicitado ou coletado amostra de fezes para diagnóstico etiológico, se houve contato com outro caso semelhante, se há outros casos no domicílio e tipo de tratamento aplicado (plano de atendimento/tratamento) (EDUARDO et al., 2008). Os casos de diarreia atendidos na unidade de saúde participante da MDDA deverão ser registrados diariamente no Impresso - Planilha de Casos de Diarreia (Anexo A), utilizando-se quantas folhas forem necessárias para o registro de casos de uma mesma semana epidemiológica, conforme o calendário de semanas epidemiológicas (SE) divulgado pela SVS/MS para o ano em questão. Esta folha deverá ser identificada com o nome do município, da regional de saúde e do serviço de saúde e com a semana epidemiológica referente às informações dos casos de diarreia que estão sendo registradas (EDUARDO et al., 2008). A distribuição dos casos de diarreia por faixa etária, plano de tratamento e procedência (Impresso II/Verso Anexo A) é realizada no final da semana epidemiológica. Dois casos ou mais em uma mesma rua, ou no mesmo bairro ou sítio são indícios de surto e devem ser investigados (EDUARDO et al., 2008). A tendência histórica da diarreia fornecida pelos dados registrados na MDDA permite avaliar o impacto de medidas de saúde pública no controle e redução da diarreia, especialmente aquelas relacionadas às condições de vida da população, à qualidade dos sistemas de abastecimento de água, ao acesso a saneamento básico, à introdução de novas vacinas (por exemplo, a vacina contra o rotavírus), programas de atenção à saúde, programas educativos, regulamentos sanitários e ações da

27 15 vigilância sanitária para qualidade e segurança dos alimentos, entre outras desenvolvidas pela gestão municipal (EDUARDO et al., 2008). A presente pesquisa realizou uma caracterização de fatores socioambientais, entre os quais foram analisados: qualidade de água de abastecimento público, de esgotamento sanitário, de coleta de lixo e de condições de moradia, se justificando tanto pelos mecanismos de avaliação e controle, quanto pela significativa contribuição para a tomada de decisão na vigilância em saúde ambiental e epidemiológica. O estudo fornece também informações que, aliadas a demais medidas de prevenção e controle, podem ajudar a estimular ainda mais a conscientização dos profissionais de saúde sobre as ações e condutas que devem ser tomadas em relação a um episódio de DDA e colabora dessa forma, para melhoria da implantação das ações relacionadas ao controle da doença diarreica no município de Campo Grande-MS. Refletindo sobre o exposto surge, portanto, a necessidade de conhecer a real situação em que se encontram os casos de Doença Diarreica Aguda, com vistas a instrumentalizar as Equipes de Saúde da Família na elaboração e inserção de novas ações em saúde.

28 16 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Caracterizar um grupo de famílias residentes em uma área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família do município de Campo Grande - MS, quanto ao perfil sócioambiental e demográfico e comparar como os casos de diarreia. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Verificar os aspectos sócioambientais dos moradores da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família; Determinar, de acordo com dados do SIVEP-DDA, no período de julho a dezembro de 2011 o número de casos de DDA; Descrever o perfil dos casos de DDA notificados no período de julho a dezembro de 2011 quanto à idade e conduta adotada; Verificar o tempo ocorrido entre o início dos sintomas e a procura por atendimento nos casos de diarreia relatados pelas famílias entrevisdas; Levantar a conduta adotada após ocorrência do episódio de diarreia relatado nas famílias entrevistadas; Comparar as condições sócioambientais com os casos de diarreia relatados nas famílias participantes da pesquisa;

29 17 3 METODOLOGIA 3.1 TIPO E LOCAL DA PESQUISA Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, exploratória e descritiva na qual foram utilizados recursos da abordagem quantitativa. Foi realizada em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), distrito norte do município de Campo Grande- MS. Seu horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feira das 07 às 11h e 13 às 17 h. Possuí apenas uma equipe, formada por um Médico Generalista, um Enfermeiro, um Odontólogo, um Assistente Social, um Auxiliar de Consultório Dentário, dois Técnicos de Enfermagem, dois Administrativos e uma equipe de sete Agentes Comunitários de Saúde. 3.2 INSTRUMENTOS UTILIZADOS, COLETA DE DADOS, PERÍODO E ASPECTOS ÉTICOS Foi utilizada a Fichas de Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas da Secretaria de Vigilância Epidemiológica do SIVEP (Sistema de Vigilância Epidemiológica) onde constam informações sobre a procedência da notificação, faixa etária e número de casos, plano de tratamento, ocorrência de surtos, entre outras (ANEXO A), e um questionário socioeconômico e ambiental com informações adaptadas da FICHA-A (Ficha para cadastramento das famílias) do SIAB (APÊNDICE C). O período de coleta de dados teve início em setembro de 2011 e se estendeu até dezembro do mesmo ano. O projeto e demais documentos necessários foram apresentados ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) da ANHANGUERA-UNIDERP (aprovado em 30/08/11 de acordo com o parecer nº 063/2011) (ANEXO B), e a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande que autorizou o acesso à Unidade.

30 18 Como ANEXOS C e D do presente trabalho, constam o TERMO DE PARCERIA PARA PESQUISA NA ÁREA DA SAÚDE E O TERMO DE RESPONSABILIDADE, devidamente assinados, autorizando a utilização do Banco de Dados de pacientes atendidos na rede municipal de saúde. A etapa de coleta de dados seguiu a seguinte metodologia: acompanhamento dos casos de DDA notificados pelo Programa de Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas na UBSF e aplicação do questionário, em 169 famílias da população local, para levantamento ambiental e das condições de moradia. A aplicação do questionário foi realizada pelo próprio pesquisador, por meio de visitas domiciliares, identificado com crachá, jaleco e de acordo com as visitas realizadas pelos agentes comunitários de saúde, de modo a abranger assim, todas as microáreas da Unidade de Saúde. 3.3 POPULAÇÃO EM ESTUDO E AMOSTRAGEM A população em estudo compreendeu pacientes, representando famílias residentes em uma área de abrangência de Estratégia de Saúde da Família do município de Campo Grande- MS, conforme cadastro no SIAB. O número de pessoas investigadas foi determinado por um método probabilístico que, segundo Fonseca e Martins (2006), exige que cada elemento da população possua a mesma probabilidade de ser selecionada para a entrevista. Trata-se de um método que garante cientificamente a aplicação das técnicas estatísticas de inferências ou induções sobre a população a partir do conhecimento da amostra. Assim, se N for o tamanho da população, a probabilidade de cada elemento ser escolhido é de 1/N. Como não existe nenhuma pesquisa sobre a população que trata do tema em estudo, para que se pudesse escolher uma amostra usando parâmetros já calculados na referida pesquisa, tal como o desvio padrão, calculou-se o número de elementos da amostra usando a fórmula matemática:

31 19 sendo: n = número de elementos da amostra; 1,96); N= número de elementos da população; ^ ^ 2 z p q N n ^ ^ (01) 2 2 e ( N 1) z p q z = abscissa da curva normal padrão, fixado o nível de confiança em 95% (z = ^ p = estimativa da verdadeira proporção de um dos níveis da variável escolhida (condições socioeconômicas do morador); ^ q = 1 - ^ p e = erro amostral, expresso em decimais (máxima diferença que o pesquisador admite suportar entre p real e o parâmetro estimado ^ p ). Por outro lado, além de não existir nenhuma pesquisa que trata da presente investigação, também não foi possível obter nenhuma informação sobre os níveis das variáveis envolvidas na pesquisa. Também, não foi feita nenhuma pesquisa piloto para a determinação de algum parâmetro, como o desvio padrão, para reduzir o tamanho da amostra. Sendo assim, tomam-se os valores para p e q iguais a 0,50 (50,0%), que usados na fórmula produz a maior amostra possível, também denominada de pior caso. Assim, sendo N = 1200 z = 1,96 ^ p = 0,50 (50%) - pior caso ^ q = 0,50 (50%) pior caso e = 0,07 (7%). Que substituídos na fórmula da amostragem, obteve-se n = 169, isto é, a amostra foi de 169 famílias.

32 20 Somente respondeu ao questionário um membro da família e esse não poderia ser menor de idade. 3.4 ATIVIDADES DE CAMPO Acompanhamento dos casos de Doença Diarreica Aguda Foi realizada a análise diária dos prontuários da UBSF para assim realizar a possível eliminação daqueles casos que não correspondem a Doença Diarreica Aguda. O objetivo foi eliminar um falso diagnóstico, pois, segundo o Ministério da Saúde o primeiro passo para o diagnóstico correto é a realização de uma boa anamnese. Para isso, algumas informações são fundamentais: idade do paciente, duração do episódio atual de diarreia, características das fezes (aquosas ou sanguinolentas), frequência e volume das dejeções, associação de diarreia a vômitos, dor abdominal, febre (e duração), tenesmo e câimbras. É importante também excluir as causas não infecciosas de diarreia aguda: uso recente de medicações (laxativos, antiácidos, antibióticos), ingestão de bebidas alcoólicas e excesso de bebidas lácteas (BRASIL, 2009). Na situação do surgimento de novos casos de DDA, encontrados por ocasião das visitas, os mesmos foram informados à equipe de saúde responsável Diagnóstico Socioambiental Realizou-se a coleta de dados sócioambientais de 169 famílias da população local, que constitui uma organização inicial do que é percebido na realidade local sobre os aspectos de condições de acesso à água, saneamento, moradia e ocorrência de doença diarreica aguda com aplicação de questionário socioeconômico (APÊNDICE C).

33 ANÁLISE DOS DADOS Os dados foram tabulados utilizando-se o aplicativo Microsoft Excel, sendo os resultados apresentados em formas de tabelas. Nessa etapa, as informações sócioambientais foram cruzadas com os dados dos prontuários dos pacientes para correlacionar o conhecimento entre as condições encontradas e os fenômenos registrados, verificando assim se existe influência dessas variáveis sobre a ocorrência da DDA.

34 22 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO No Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB) da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família do estudo em questão estão cadastradas cerca de 1200 famílias, com aproximadamente 3900 indivíduos (Figura 1). Figura 1 População adscrita segundo o SIAB, Campo Grande/MS Fonte: SIAB Faixa Etária Masculino Feminino Total < a a a a a a > Total A amostra estudada compreendeu 169 famílias residentes nessa área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família do município de Campo Grande- MS, conforme cadastro no SIAB e critérios estabelecidos na metodologia. Entre os 169 entrevistados, 136 (80,5%) apresentavam idade abaixo de 60 anos, destacando-se a faixa etária de 19 a 39 anos, que constituiu a maioria da população participante, demonstrando que a mesma é predominantemente jovem e ativa (Tabela 1). Tal informação é semelhante à fornecida pelo SIAB, onde a maioria da população (n=1403) possui entre 20 a 39 anos.

35 23 O predomínio do sexo feminino na amostra estudada também pode ser facilmente justificado, pois a principal fonte de emprego ainda é o trabalho braçal, onde os homens trabalham fora de casa e as mulheres tendem a ficar sozinhas e com mais frequência passam a assumir papel de cuidadoras. Seu suporte informal torna-se, na maioria dos casos, restrito aos filhos (Tabela 2). Tabela 2 Sexo dos representantes das famílias estudadas, Campo MS, 2011 Tabela 1 Faixa Etária dos representantes das famílias estudadas, Campo Grande- MS, 2011 Faixa Etária (em anos) N % 19 a a a ou mais ,6 13,6 21,3 17,8 Não informado 3 1,7 Total ,0 Grande- Sexo N % Masculino 26 15,4 Feminino ,6 Total ,0 Com relação à escolaridade a maioria dos entrevistados, 92 (54,4%), possuía ensino médio completo (Tabela 3). Dessa forma os programas de Educação em Saúde não devem deixar de lado esse grupo com grau mais elevado de escolaridade. No entanto, apesar do índice favorável com relação à população que concluiu o ensino médio, o número de famílias que relataram haver algum membro com idade entre 7 a 18 anos frequentando a escola foi de 55 (32,5%) e há vários fatores que tornam o índice da evasão escolar mais alto. Foi possível observar em algumas entrevistas, que existem alunos que deixaram de acompanhar as aulas por motivos

36 24 de trabalho e com relação às meninas, há ocorrência de gestações precoces, muitas vezes não programadas e sem suporte familiar para cuidar de uma criança. Para Perline (2000), o baixo grau de escolaridade associado a fatores socioeconômicos, contribui para o aparecimento de doenças, entre elas a DDA, uma vez que podem dificultar a conscientização das pessoas para a necessidade de cuidado com a saúde ao longo da vida, adesão ao tratamento e manutenção de estilo de vida saudável. Lopes, Silva e Hartz (2004), já apontavam em seu estudo o aumento da escolaridade como um dos fatores contribuintes para a redução em 91,4% do coeficiente de mortalidade infantil por diarreia, em Salvador, Bahia, entre 1980 e A UBS apresentava no período da pesquisa (julho a dezembro), segundo o SIAB, 15 gestantes cadastradas, 03 delas com idade inferior a 20 anos, apesar de todo o esforço do planejamento familiar, com orientações, distribuição de preservativos, anticoncepcionais orais, dentre outros, regularmente realizado pelos profissionais da Unidade Tabela 3 - Escolaridade dos representantes das famílias estudadas, Campo Grande-MS, 2011 Escolaridade N % Superior 4 2,4 Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Fundamental Incompleto Sem resposta ,4 9,5 7,1 13,0 13,6 Total ,0

37 25 Outra questão social indagada aos entrevistados da pesquisa foi referente à renda, onde 88,2% da população informou receber entre 0,5 a 2 salários mínimos (Tabela 4). Conforme estabelece a Constituição Federal (artigo 7º, inciso 4º), o salário mínimo deve oferecer condições de moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, pois representa o mínimo que a pessoa precisa para sobreviver, porém, na prática, sabe-se que tem sido insuficiente para suprir essas necessidades básicas do brasileiro. Paim (2002) já relatava que as intervenções baseadas nas medidas de promoção da saúde se aplicam à melhoria das condições e dos estilos de vida de grupos populacionais específicos. Tabela 4 Renda das famílias estudadas, Campo Grande-MS, 2011 Renda (em SM) N % 0,5 a 1, ,3 1 a 1, ,9 1,5 a ,0 2 a ,9 3 a 4 4 a 5 5 a ,4 4,1 2,4 Total ,0 SM: Salário Mínimo Além da renda, para o estudo em questão, também é importante saber se o paciente é portador de doença que possa estar relacionada ou interferir no manejo da diarreia (hipertensão arterial sistêmica, diabetes, doenças cardíacas, doenças hepáticas, doenças pulmonares crônicas, insuficiência renal, alergia alimentar, HIV positivo) (BRASIL, 2009).

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