BANCO CENTRAL EUROPEU ECB EZB EKT BCE EKP. BOLETIM MENSAL Fevereiro 2003 BANCO CENTRAL EUROPEU. Fevereiro 2003

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1 BOLETIM MENSAL Fevereiro 2003 BANCO CENTRAL EUROPEU PT ECB EZB EKT BCE EKP BANCO CENTRAL EUROPEU B O L E T I M M E N S A L Fevereiro 2003

2 BANCO CENTRAL EUROPEU B O L E T I M M E N S A L Fevereiro 2003

3 Banco Central Europeu, 2003 Morada Kaiserstrasse 29 D Frankfurt am Main Germany Endereço postal Postfach D Frankfurt am Main Germany Telefone Internet Fax Telex ecb d Este Boletim foi preparado sob a responsabilidade da Comissão Executiva do BCE. As traduções são elaboradas e publicadas pelos bancos centrais nacionais. Todos os direitos reservados. É permitida a fotocópia para fins pedagógicos e não comerciais desde que a fonte seja reconhecida. A data limite das estatísticas incluídas nesta publicação foi 5 de Fevereiro de Depósito legal n.º /99 ISSN (impresso) ISSN (online) Execução Gráfica Tipografia Peres, S.A.

4 Índice Editorial Evolução económica na área do euro Evolução monetária e financeira Evolução dos preços Evolução do produto, da procura e do mercado de trabalho Evolução cambial e da balança de pagamentos Caixas: 1 Operações de política monetária e condições de liquidez no período de manutenção de reservas mínimas terminado em 23 de Janeiro de Expectativas do sector privado para a inflação e actividade económica na área do euro: resultados do Inquérito aos Analistas Profissionais relativo ao primeiro trimestre de 2003 e outros indicadores disponíveis A relação entre a política monetária e as políticas orçamentais na área do euro Regimes cambiais para as economias dos mercados emergentes Estatísticas da área do euro Cronologia das medidas de política monetária do Eurosistema Documentos publicados pelo Banco Central Europeu * 91* 95* BCE Boletim Mensal Fevereiro

5 Abreviaturas Países BE DK DE GR ES FR IE IT LU NL AT PT FI SE UK JP EUA Bélgica Dinamarca Alemanha Grécia Espanha França Irlanda Itália Luxemburgo Países Baixos Áustria Portugal Finlândia Suécia Reino Unido Japão Estados Unidos Outras BCE Banco Central Europeu BCN bancos centrais nacionais BPI Banco de Pagamentos Internacionais CD certificados de depósito c.i.f. cost, insurance and freight at the importer s border CTCI 3.ª Rev. Classificação Tipo do Comércio Internacional (3.ª revisão) CUTIT Custos Unitários do Trabalho na Indústria Transformadora ECU European Currency Unit (Unidade de Conta Europeia) EUR euro FMI Fundo Monetário Internacional f.o.b. free on board at the exporter s border IFM Instituições Financeiras Monetárias IHPC Índice Harmonizado de Preços no Consumidor IME Instituto Monetário Europeu IPC Índice de Preços no Consumidor IPP Índice de Preços no Produtor MBP5 Manual da Balança de Pagamentos do FMI (5.ª edição) NACE Rev. 1 Classificação estatística das actividades económicas na União Europeia OIT Organização Internacional do Trabalho PIB Produto Interno Bruto repos acordos de recompra SEBC Sistema Europeu de Bancos Centrais SEC 95 Sistema Europeu de Contas 1995 TCE taxa de câmbio efectiva UE União Europeia UEM União Económica e Monetária De acordo com a prática corrente na Comunidade, a listagem dos países da UE constantes no presente Boletim é feita segundo a ordem alfabética dos nomes dos países nas línguas nacionais. 4 BCE Boletim Mensal Fevereiro 2003

6 Editorial Na reunião de 6 de Fevereiro de 2003, o Conselho do BCE decidiu deixar inalterada, em 2.75%, a taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento do Eurosistema. As taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito foram igualmente mantidas sem alterações, em 3.75% e 1.75%, respectivamente. Esta decisão foi tomada com base numa análise abrangente da evolução económica, financeira e monetária realizada no âmbito da estratégia de política monetária do BCE. Em termos gerais, o Conselho do BCE considerou que a orientação de política monetária prevalecente continua a ser adequada à manutenção de perspectivas favoráveis para a estabilidade de preços a médio prazo. O actual nível baixo das taxas de juro directoras do BCE deverá ajudar a contrabalançar os efeitos negativos sobre a actividade económica resultantes do elevado grau de incerteza que se faz sentir no mundo inteiro e deverá, por conseguinte, contribuir para uma recuperação económica sustentável ao longo de O Conselho do BCE continuou a partir do pressuposto de que o elevado grau de incerteza irá diminuir durante 2003, tendo, no entanto, sublinhado que, na actual conjuntura, é muito difícil, se não impossível, avaliar de forma concludente o impacto da evolução geopolítica sobre a economia mundial, em geral, e a economia da área do euro, em particular. Em relação à análise do primeiro pilar, a média de três meses das taxas de crescimento homólogas do M3 desceu para 6.9%, no período de Outubro a Dezembro de 2002, face a 7.1%, entre Setembro e Novembro do mesmo ano. A continuação do forte crescimento monetário reflecte uma preferência acentuada por liquidez num contexto de elevada incerteza financeira, económica e geopolítica. Contudo, é também um reflexo do nível baixo das taxas de juro de curto e longo prazo na área do euro. Apesar de a liquidez continuar ampla, considera-se pouco provável que, nesta fase, tal possa dar origem a pressões inflacionistas, dada a actual conjuntura económica e as expectativas de que algumas alterações de carteira serão invertidas assim que a incerteza nos mercados financeiros diminuir. A continuação do crescimento moderado dos empréstimos ao sector privado corrobora igualmente esta avaliação. No que diz respeito às informações no âmbito do segundo pilar, de acordo com os últimos dados e resultados de inquéritos publicados, a actividade económica na área do euro permaneceu fraca em torno do virar do ano, o que está, no geral, em conformidade com expectativas anteriores. Actualmente, o cenário mais provável é o de uma subida gradual, com início no segundo semestre do corrente ano, das taxas de crescimento real do PIB para níveis próximos do potencial. Apesar de a apreciação da taxa de câmbio do euro nos últimos meses poder contribuir, em certa medida, para uma redução do crescimento das exportações, a competitividade dos preços praticados pelas empresas da área do euro permanece favorável, numa perspectiva a médio prazo, e o crescimento das exportações deverá beneficiar da esperada recuperação da economia mundial. Simultaneamente, prevalecem ainda vários factores que contribuem para o clima geral de incerteza. Os investidores, em especial, continuam a manifestar aversão ao risco no actual contexto de tensão geopolítica. Novas perturbações nos mercados do petróleo poderão ter um impacto negativo sobre a actividade económica em todo o mundo e, em consequência, sobre o emprego na área do euro. Estas preocupações estão também a afectar a confiança dos consumidores. Por último, os desequilíbrios macroeconómicos acumulados em outras economias importantes geram incertezas quanto à força da recuperação mundial. Assim, no conjunto, existem ainda riscos descendentes no que diz respeito às perspectivas para a actividade económica na área do euro. Relativamente à evolução dos preços, segundo a estimativa provisória do Eurostat, a inflação homóloga, medida pelo IHPC, baixou de 2.3% em Dezembro de 2002, para 2.1% em Janeiro de Como é habitual, estas estimativas estão sujeitas a incertezas e, de momento, ainda não BCE Boletim Mensal Fevereiro

7 se encontra disponível uma desagregação pormenorizada. Em Janeiro, certos factores terão aparentemente desempenhado um papel de compensação: por um lado, observaram-se pressões ascendentes resultantes dos preços do petróleo e de vários aumentos nos impostos indirectos e nos preços administrados; por outro, o fortalecimento do euro e efeitos de base estavam a contribuir para uma limitação, em termos homólogos, dos aumentos nos preços no consumidor. Estes dois últimos factores deverão igualmente contribuir para uma nova redução das taxas homólogas da inflação, medida pelo IHPC, ao longo dos próximos meses. Todavia, tendo em conta a grande volatilidade nos mercados do petróleo, as previsões de curto prazo para a inflação, medida pelo IHPC, estão actualmente sujeitas a um grau de incerteza particularmente elevado. Num horizonte temporal menos imediato, dadas as perspectivas de crescimento económico moderado, as repercussões graduais da apreciação do euro deverão contribuir para uma atenuação das pressões inflacionistas. O resultado mais provável continua a ser uma descida da inflação e a sua estabilização num nível inferior a 2% ao longo de A principal condição para que a estabilidade de preços prevaleça no médio prazo é uma evolução salarial moderada. A moderação dos salários iria igualmente ajudar a melhorar as perspectivas de crescimento económico e a criação de mais emprego. Assim, é particularmente importante que cesse a tendência ascendente no crescimento dos salários. Porém, os indícios de que tal possa vir a suceder continuam a ser mistos, não obstante a fraca actividade económica ao longo do ano transacto. Quanto à política orçamental, o enquadramento definido no Tratado e no Pacto de Estabilidade e Crescimento reduz o risco de ocorrência de desequilíbrios orçamentais e, por conseguinte, contribui significativamente para condições favoráveis de financiamento ao sector privado. Ao mesmo tempo, permite uma adequada orientação de médio prazo da política orçamental que fomenta a confiança e, consequentemente, o crescimento económico. Para colherem todos os benefícios deste enquadramento, é importante que os países respeitem os objectivos nele definidos e que, onde necessário, ponham em prática planos de consolidação apropriados. Assim, os compromissos assumidos nos programas de estabilidade e os pedidos de novas melhorias nas situações orçamentais, tal como subsequentemente acordado no Conselho ECOFIN, devem ser observados na sua totalidade. De modo a maximizar os benefícios da consolidação orçamental, é importante que as medidas de política subjacentes façam parte de uma estratégia de reforma abrangente destinada a apoiar o crescimento económico. Na realidade, é a introdução de reformas estruturais a nível microeconómico que, em última instância, eleva o produto potencial, melhora a flexibilidade da economia e torna a área do euro mais resistente a choques externos. A ausência de progressos nas reformas estruturais é um dos factores-chave que actualmente dificultam a recuperação da confiança. Por conseguinte, o Conselho do BCE acolhe com agrado a recente Comunicação da Comissão sobre a Aplicação das Orientações Gerais para as Políticas Económicas, na qual é sublinhada a necessidade de acelerar o ritmo de reforma dos mercados de trabalho, para a concretização dos objectivos de Lisboa, a realização plena do Mercado Interno e a melhoria da concorrência nos mercados do produto, bem como para incentivar a integração dos mercados de capitais, o espírito empresarial, uma economia com base no conhecimento e a investigação e o desenvolvimento. O Conselho do BCE partilha na íntegra a avaliação da Comissão de que a inércia das políticas e o recuo são generalizados. Neste contexto, a renovação do dinamismo do processo de reforma estrutural será crucial para estimular a confiança dos consumidores e dos investidores. O presente número do Boletim Mensal do BCE inclui dois artigos. O primeiro aborda as interacções existentes entre a política monetária única e as políticas orçamentais na área do euro. O segundo analisa questões relacionadas com a escolha de regimes cambiais para as economias dos mercados emergentes. 6 BCE Boletim Mensal Fevereiro 2003

8 Evolução económica na área do euro 1 Evolução monetária e financeira Decisões de política monetária do Conselho do BCE Na reunião realizada em 6 de Fevereiro de 2003, o Conselho do BCE decidiu manter inalterada em 2.75% a taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento, realizadas sob a forma de leilões de taxa variável. As taxas de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez e da facilidade permanente de depósito foram também mantidas inalteradas em 3.75% e 1.75%, respectivamente (ver Gráfico 1). Gráfico 2 Crescimento do M3 e valor de referência (dados corrigidos de sazonalidade e de efeitos de calendário) M3 (taxa de crescimento homóloga) M3 (média móvel de três meses centrada da taxa de crescimento homóloga) M3 (taxa de crescimento anualizada a seis meses) valor de referência (4 1 /2%) Crescimento do M3 diminuiu ligeiramente em Dezembro A taxa de crescimento homóloga do agregado monetário M3 diminuiu para 6.8% em Dezembro de 2002, de 7.1% no mês anterior (ver Gráfico 2). A média de três meses da taxa de crescimento homóloga do M3 desceu ligeiramente para 6.9% no período de Outubro a Dezembro, de 7.1% no período de Setembro Fonte: BCE Gráfico 1 Taxas de juro do BCE e taxas no mercado monetário (percentagens por ano; dados diários) taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez taxa da facilidade permanente de depósito taxa mínima de proposta nas operações principais de refinanciamento taxa de juro overnight (EONIA) taxa marginal nas operações principais de refinanciamento T1 T2 T3 T Fontes: BCE e Reuters. a Novembro de Além disso, taxa de crescimento a seis meses anualizada do M3 desceu de 8.4% em Novembro para 8.1% em Dezembro. Porém, o padrão de crescimento do M3 ao longo dos últimos dois meses tem sido ligeiramente afectado por um factor especial, nomeadamente o adiamento do pagamento de impostos em Itália, de Novembro para Dezembro. Este factor teve uma influência ascendente sobre as variações mensais do M3 em Novembro e uma influência descendente em Dezembro de A continuação do forte crescimento do M3 parece ser, em larga medida, o resultado da acentuada preferência entre os investidores por activos seguros e líquidos incluídos neste agregado monetário largo, no actual contexto de elevada incerteza geopolítica, económica e dos mercados financeiros. A expansão dinâmica do M3 ao longo dos últimos meses foi também impulsionada pelo nível baixo dos custos de oportunidade da detenção de activos líquidos. BCE Boletim Mensal Fevereiro

9 Como consequência do período prolongado de elevado crescimento do M3, acumulou-se um volume substancial de liquidez excedentária na área do euro. Embora estes níveis elevados de liquidez se não forem corrigidos possam ser motivo de preocupação relativamente à estabilidade de preços a médio prazo, não é provável que, na conjuntura actual, estes venham a traduzir-se em pressões inflacionistas, dado o lento ritmo do crescimento económico. Além disso, devido ao impacto significativo das alterações de carteira sobre a evolução monetária, parte desta liquidez excedentária poderá ser temporária. No que respeita às principais componentes do M3, a taxa de crescimento homóloga do agregado monetário estreito M1 subiu para 9.8% em Dezembro, de 9.2% em Novembro (ver Quadro 1). Esta subida foi impulsionada pela recuperação significativa da circulação monetária, que continuou a recuperar consideravelmente, com um aumento mensal corrigido de sazonalidade de 14 mil milhões. A tendência ascendente da circulação monetária do euro, que começou no início de 2002, reflecte a reconstituição gradual de detenções de moeda quer por residentes quer por não residentes na área do euro, após a forte descida no período que antecedeu a transição para o euro fiduciário. Ao longo de todo o ano 2002, a circulação monetária aumentou mais de 40% (uma média de 8 mil milhões por mês), com as existências a passarem para níveis ligeiramente inferiores aos registados em Dezembro de Parte deste aumento de moeda em Dezembro esteve provavelmente relacionado com a substituição de depósitos à ordem, cuja taxa de crescimento homóloga desceu de forma acentuada para 5.8%, de 8.3% em Novembro. Considerando a moeda e os depósitos à ordem, no seu conjunto, a continuação da forte procura destes activos mais líquidos incluídos no M3 ao longo dos últimos meses pode ser explicada quer por alterações de carteira em reacção à elevada incerteza no mercado financeiro, quer pelos baixos custos de oportunidade da detenção destes instrumentos. A taxa de crescimento homóloga dos depósitos de curto prazo, excepto depósitos à ordem, desceu para 3.6% em Dezembro de 2002, face a 4.9% no mês anterior. Em simultâneo, a taxa de crescimento homóloga dos instrumentos negociáveis subiu para 8.6% em Dezembro, de 8.2% em Novembro. Em particular, as acções/ unidades de participação em fundos do mercado monetário continuaram a crescer a um forte ritmo. Esta evolução confirma uma preferência do sector não monetário por activos líquidos e seguros. Relativamente às contrapartes do M3 no balanço das IFM, a taxa de crescimento homóloga das responsabilidades financeiras a Quadro 1 Quadro síntese de variáveis monetárias para a área do euro (taxas de variação homólogas (%); médias trimestrais) Dados corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário M1 do qual: circulação monetária do qual: depósitos à ordem M2 - M1 (= outros depósitos de curto prazo) M2 M3 - M2 (= instrumentos negociáveis) M3 Dados não corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário Responsabilidades financeiras a mais longo prazo (excluindo capital e reservas) Crédito a residentes na área do euro Crédito às administrações públicas do qual: empréstimos às administrações públicas Crédito a outros residentes na área do euro do qual: empréstimos ao sector privado Fonte: BCE T2 T3 T4 Set. Out. Nov. Dez BCE Boletim Mensal Fevereiro 2003

10 mais longo prazo das IFM (excluindo capital e reservas) desceu para 4.6%, face a 5.1% em Novembro. Esta evolução poderá estar relacionada com o nível baixo das taxas de juro de longo prazo e, possivelmente, com a volatilidade relativamente elevada nos mercados obrigacionistas. Crescimento dos empréstimos ao sector privado manteve-se estável No que respeita ao activo do balanço das IFM, a taxa de crescimento homóloga do crédito a residentes na área do euro situou-se em 4.0% em Dezembro, mantendo-se praticamente inalterada face ao mês anterior (3.9%). Tal reflecte taxas de crescimento homólogas geralmente estáveis do crédito às administrações públicas (1.6% em Dezembro, que compara com 1.7% em Novembro) e do crédito ao sector privado (4.7%, face a 4.6% no mês anterior). Quanto a este último, a taxa de crescimento homóloga dos empréstimos ao sector privado aumentou ligeiramente em Dezembro para 4.6%, de 4.5% em Novembro. A dinâmica de curto prazo dos empréstimos permaneceu fraca, num contexto de Gráfico 3 Movimentos no M3 e contrapartidas (fluxos anuais, fim de período; EUR mil milhões; dados não corrigidos de efeitos de sazonalidade e de calendário) T T T M3 Crédito ao sector privado (1) Fonte: BCE. M3 = Crédito às administrações públicas (2) Disponibilidades líquidas sobre o exterior (3) Responsabilidades financeiras a mais longo prazo (excluindo capital e reservas) (4) Outras contrapartidas (incluindo capital e reservas) (5) crescimento económico moderado e fraca confiança. No que respeita às restantes componentes do crédito, o crescimento dos títulos excepto acções detidos por IFM aumentou para 9.3%, face a 6.7% em Novembro. Por último, a taxa de crescimento homóloga das acções e outras participações diminuiu para 2.6%, de 4.4% no mês anterior. No entanto, esta diminuição deve-se principalmente a efeitos de base, uma vez que a dinâmica de curto prazo das detenções de acções e outras participações tem sido relativamente forte nos últimos meses, reflectindo em parte a relutância do sector não monetário em investir em títulos de participação no capital. Em Dezembro de 2002, a posição das disponibilidades líquidas sobre o exterior do sector das IFM da área do euro registou um aumento de 18 mil milhões, em termos absolutos e não corrigidos de sazonalidade, tendo aumentado 159 mil milhões ao longo dos 12 meses até Dezembro, o que compara com uma subida de 133 mil milhões ao longo dos 12 meses até Novembro (ver Gráfico 3). Crescimento estável da emissão de títulos de dívida em Novembro A taxa de crescimento homóloga do saldo de títulos de dívida emitidos por residentes na área do euro foi de 7.3% em Novembro de 2002, tendo permanecido inalterada face ao mês anterior (ver Gráfico 4). Subjacente a este comportamento esteve um aumento de 3.5 pontos percentuais na taxa de crescimento homóloga do saldo de títulos de dívida de curto prazo para 10.9% em Novembro. Por seu lado, a taxa de crescimento homóloga do saldo de títulos de dívida de longo prazo teve uma descida de 0.4 pontos percentuais, para 6.9%. A nível sectorial, registaram-se aumentos nas taxas de crescimento homólogas do saldo de títulos de dívida emitidos pelo sector das IFM e, em menor escala, pelo sector da administração central, que foram compensados por uma descida nas taxas de sociedades do sector não financeiro. A desagregação por moeda mostra que o crescimento homólogo do saldo de títulos de dívida denominados em euros emitidos por BCE Boletim Mensal Fevereiro

11 Gráfico 4 Crescimento homólogo de títulos de dívida emitidos por residentes na área do euro (variações em percentagem) total emissões de curto prazo emissões de longo prazo Fonte: BCE. Nota: As taxas de crescimento homólogas baseiam-se em transacções financeiras e foram corrigidas de reclassificações, reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações que não sejam devidas a transacções. residentes na área do euro aumentou de 6.5% em Outubro para 6.9% em Novembro. Em simultâneo, a taxa de crescimento homóloga de títulos de dívida não denominados em euros emitidos por residentes na área do euro desceu de 15.2% em Outubro para 11.7% em Novembro. Quanto à desagregação sectorial da emissão de títulos de dívida denominados em euros, o crescimento homólogo do saldo de títulos de dívida emitidos por IFM, que representa grande parte do saldo de emissões não públicas, aumentou de 4.4% em Outubro para 5.6% em Novembro. Nas sociedades do sector não monetário, que incluem sociedades financeiras não monetárias e sociedades não financeiras, a taxa de crescimento homóloga do saldo de títulos de dívida desceu de 16.5% em Outubro para 14.9% em Novembro. Neste sector, a taxa de crescimento homóloga do saldo de títulos de dívida emitidos por sociedades não financeiras desceu de 5.9% em Outubro para 3.2% em Novembro. Esta descida parece ter-se devido, em larga medida, a menores necessidades de financiamento das empresas, num contexto de enfraquecimento da actividade económica Quanto ao sector das sociedades financeiras não monetárias, o crescimento homólogo do saldo de títulos de divida manteve-se elevado e praticamente inalterado relativamente ao mês anterior em 30.3% em Novembro. Não é de excluir que esta forte actividade de emissão possa ter em parte reflectido uma mudança por parte das empresas de emissão directa de obrigações no mercado para emissão indirecta (por exemplo, através de veículos de titularização ). Em particular, verificou-se uma forte actividade de emissão durante o mês de Novembro por sociedades nos sectores automóvel e de bens de consumo cíclico através das suas subsidiárias financeiras, classificadas no sector financeiro não monetário. Quanto ao sector público, o crescimento homólogo do saldo de títulos de dívida emitidos pelas administrações públicas continuou a aumentar de 5.9% em Outubro para 6.1% em Novembro. O crescimento generalizado dos saldos de títulos de dívida emitidos pela administração central aumentou 0.3 pontos percentuais para 5.3% em Novembro. Em simultâneo, a taxa de crescimento homóloga do saldo de títulos de dívida emitidos pelos restantes subsectores das administrações públicas, embora com uma ligeira descida, continuou a ser muito elevada, situando-se em 27.8% em Novembro. Estes desenvolvimentos reflectiram a deterioração da posição orçamental das administrações. Descida das taxas de juro da banca a retalho em Dezembro Após a redução das taxas de juro directoras do BCE no início de Dezembro e as consequentes quedas nas taxas de juro do mercado monetário, as taxas de juro de curto prazo da banca a retalho desceram também em Dezembro.As descidas nas taxas passivas foram superiores às descidas nas taxas activas. A taxa dos depósitos a um ano desceu 20 pontos base, enquanto a taxa dos empréstimos a empresas até um ano desceu cerca de 10 pontos base no mesmo mês. Esta evolução foi largamente consistentes com observações anteriores, pelo 10 BCE Boletim Mensal Fevereiro 2003

12 Gráfico 5 Taxas de juro de curto prazo da banca a retalho e uma taxa de mercado equivalente (percentagens por ano; médias mensais) Gráfico 6 Taxas de juro de longo prazo da banca a retalho e uma taxa de mercado equivalente (percentagens por ano; médias mensais) taxa a três meses do mercado monetário empréstimos a empresas com prazo até um ano depósitos a prazo até um ano depósitos com pré-aviso até três meses depósitos à ordem taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a cinco anos empréstimos às famílias para aquisição de habitação depósitos a prazo superior a dois anos empréstimos a empresas com prazo superior a um ano Fontes: Agregação do BCE de dados para cada país e Reuters. Nota: A partir de 1 de Janeiro de 2001, os dados incluem a Grécia. que apenas parte das alterações nas taxas de juro do BCE e do mercado monetário se transmitem tradicionalmente às taxas de juro bancárias de curto prazo no primeiro mês. No geral, as recentes descidas fizeram as taxas de juro bancárias de curto prazo regressar aos níveis registados no início de 2000, cerca de 30 pontos base abaixo do verificado em Dezembro de 2001 (ver Gráfico 5). Num contexto de contínuas descidas nas taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo, as taxas de juro de longo prazo da banca a retalho também caíram em Dezembro (ver Gráfico 6). Enquanto as taxas de juro dos depósitos a prazo superior a dois anos e a taxa do crédito à habitação às famílias se reduziram cerca de 10 pontos base, a taxa dos empréstimos a empresas a prazo superior a um ano desceu 16 pontos base em Dezembro. A transmissão das variações nas taxas de juro de mercado às taxas de juro de longo prazo da banca a retalho tem sido inferior a uma transmissão proporcional desde Junho, quando as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo começaram a descer. Tal foi particularmente notório nas taxas bancárias Fontes: Agregação do BCE de dados para cada país e Reuters. Nota: A partir de 1 de Janeiro de 2001, os dados incluem a Grécia. activas. No entanto, na primeira metade de 2002 verificou-se uma evolução idêntica, quando uma subida nas taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo também se transmitiu apenas parcialmente às taxas de juro de longo prazo da banca a retalho. As flutuações nas taxas de rendibilidade das obrigações, juntamente com desfasamentos no processo de transmissão poderão ter desempenhado algum papel na justificação de padrões menos ampliados nas taxas de juro da banca a retalho do que nas taxas de mercado ao longo do ano. Além disso, as preocupações de mercado quanto ao risco de crédito que conduziram a um aumento temporário nos diferenciais de obrigações de longo prazo de empresas com notação BBB poderão ter também atenuado a dimensão da transmissão na segunda metade do ano transacto. Descida ligeira das taxas de juro do mercado monetário em Janeiro As taxas de juro do mercado monetário registaram uma ligeira descida em Janeiro de 2003, continuando a tendência iniciada em BCE Boletim Mensal Fevereiro

13 Caixa 1 Operações de política monetária e condições de liquidez no período de manutenção de reservas mínimas terminado em 23 de Janeiro de 2003 Durante o período de manutenção de reservas em análise, o Eurosistema conduziu cinco operações principais de refinanciamento (OPR). Operações regulares de política monetária (EUR mil milhões; taxas de juro em percentagens por ano) Operação Data de Data de Montante Montante Rácio Número de Taxa Taxa Taxa média liquidação vencimento (licitado) (colocado) montantes participantes mínima de marginal ponderada propostos/ proposta colocados OPR 24/12/ /01/ OPR 31/12/ /01/ OPR 07/01/ /01/ OPR 15/01/ /01/ OPR 22/01/ /02/ Fonte: BCE. Nas primeiras duas OPR do período de manutenção, sendo que ambas cobriram a viragem do ano, as taxas marginal e média ponderada registaram níveis relativamente elevados quando comparadas com a taxa mínima de proposta. Nas operações seguintes, as taxas de leilão desceram para níveis mais normais. No início do período de manutenção, a EONIA situava-se em níveis ligeiramente acima de 3%, antecipando em parte o aumento bastante forte em 31 de Dezembro de 2002, o último dia útil do ano. Nesse dia, a EONIA atingiu 3.44%, reflectindo principalmente a habitual procura elevada de liquidez resultante dos ajustamentos dos balanços das instituições financeiras no final do ano. Este diferencial, de 69 pontos base, face à taxa mínima de proposta é comparável ao observado no final de 2001 (66 pontos base). Posteriormente, a EONIA desceu gradualmente de 2.90%, em 2 de Janeiro, para 2.81%, em 17 de Janeiro de Após a colocação das últimas OPR do período de Contribuições para a liquidez do sistema bancário (EUR mil milhões) Média diária durante o período de manutenção de reservas de 24 de Dezembro de 2002 a 23 de Janeiro de 2003 Cedência de liquidez Absorção de liquidez Contribuição líquida (a) Operações de política monetária do Eurosistema Operações principais de refinanciamento Operações de refinanciamento de prazo alargado Facilidades permanentes Outras operações (b) Outros factores que afectam a liquidez do sistema bancário Notas em circulação Depósitos das administrações públicas no Eurosistema Disponibilidades líquidas sobre o exterior (incluindo ouro) Outros factores (líquido) (c) Contas à ordem detidas por instituições de crédito no Eurosistema (a) + (b) (d) Reservas mínimas Fonte: BCE. Nota: Os totais podem não corresponder à soma das parcelas devido a arredondamentos 12 BCE Boletim Mensal Fevereiro 2003

14 manutenção de reservas em 21 de Janeiro, a EONIA desceu novamente, para 2.57% e 2.12%, nos penúltimo e último dias do período de manutenção de reservas, respectivamente, à medida que os participantes no mercado se apercebiam das amplas condições de liquidez. De facto, o período de manutenção terminou com um recurso líquido à facilidade permanente de depósito de 5.6 mil milhões. A diferença média entre o nível das contas à ordem detidas por instituições de crédito no Eurosistema e o nível das reservas mínimas ascendeu a 0.70 mil milhões. O impacto, em termos líquidos, de absorção de liquidez por parte dos factores autónomos (isto é, os factores não relacionados com as operações de política monetária (rubrica (b) no quadro anterior) totalizou, em média, 90.0 mil milhões. As estimativas publicadas relativas às necessidades médias de liquidez resultantes dos factores autónomos oscilaram entre 78.5 mil milhões e 94.0 mil milhões. O maior desvio entre a estimativa, publicada em conjunto com o anúncio de uma OPR, e o valor verificado ascendeu a 4.0 mil milhões e ocorreu no período entre 27 de Dezembro e 7 de Janeiro. Porém, o BCE publicou uma estimativa revista em 30 de Dezembro, quando foi colocada a OPR correspondente. meados de Maio de A inclinação da curva de rendimentos do mercado monetário, medida pela diferença entre a EURIBOR a doze meses e a um mês, era ligeiramente mais negativa em 5 de Fevereiro de 2003 do que no final de Dezembro de No mesmo período, as taxas de juro implícitas nos contratos de futuros EURIBOR que se vencem no segundo semestre de 2003 registaram uma ligeira descida. Entre o final de Dezembro de 2002 e 5 de Fevereiro de 2003, a taxa de juro overnight, medida pela EONIA, flutuou entre 2.79% e 2.90%, com algumas excepções de pequena duração no final de 2002 e no final do período de manutenção em 22 e 23 de Janeiro de No geral, a EONIA, após registar valores relativamente elevados no início de Janeiro de 2003, desceu gradualmente ao longo deste mês para um nível próximo da taxa mínima de proposta, de 2,75%, nas operações principais de refinanciamento do Eurosistema. Entre o final de 2002 e 5 de Fevereiro de 2003, a taxa dos swaps a duas semanas da EONIA manteve-se próxima da taxa mínima de proposta e fixaramse em 2.78% na última data. No mesmo período, as taxas marginal e média de colocação das operações principais de refinanciamento do Eurosistema situaram-se, em média, 6 e 9 pontos base, respectivamente, acima da taxa mínima de proposta (ver Caixa 1). Entre o final de Dezembro de 2002 e 5 de Fevereiro de 2003, as taxas EURIBOR a um mês e a três meses desceram 8 e 7 pontos base, respectivamente, para 2.82% e 2.80% na última data (ver Gráfico 7). As taxas de juro marginal e média da operação de refinanciamento de Gráfico 7 Taxas de juro de curto prazo na área do euro e inclinação da curva de rendimentos do mercado monetário (percentagens por ano; pontos percentuais; dados diários) Fonte: Reuters. EURIBOR a um mês (escala da esquerda) EURIBOR a três meses (escala da esquerda) EURIBOR a doze meses (escala da esquerda) diferencial entre a EURIBOR a doze meses e a EURIBOR a um mês (escala da direita) T1 T2-0.6 T3 T BCE Boletim Mensal Fevereiro

15 prazo alargado do Eurosistema liquidada em 30 de Janeiro situaram-se 3 e 1 pontos base, respectivamente, abaixo da taxa EURIBOR a três meses então prevalecente, em 2.78% e 2.80%, respectivamente. Ambas as taxas situaram-se 15 pontos base abaixo das taxas correspondentes na operação de refinanciamento de prazo alargado liquidada em 23 de Dezembro de Gráfico 8 Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo na área do euro e Estados Unidos (percentagens por ano; dados diários) 5.0 área do euro Estados Unidos 5.0 As taxas EURIBOR a seis meses e a doze meses desceram 10 e 14 pontos base, respectivamente, entre o final de Dezembro de 2002 e 5 de Fevereiro de 2003, para 2.70% e 2.61% na última data. A inclinação da curva de rendimentos do mercado monetário, medida pela diferença entre a EURIBOR a doze meses e a um mês, situava-se em -21 pontos base em 5 de Fevereiro, ligeiramente mais acentuada do que no final de Dezembro de A trajectória esperada para a EURIBOR a três meses, implícita nos preços dos contratos de futuros que se vencem em meados de 2003 e posteriormente, passou a ser ligeiramente descendente desde o final de Dezembro de Enquanto a taxa implícita nos preços dos contratos que se vencem em Março de 2003 aumentou 4 pontos base, para 2.68% em 5 de Fevereiro, as taxas para Junho, Setembro e Dezembro de 2003 desceram 3, 9 e 16 pontos base, respectivamente, para 2.47%, 2.43% e 2.49% em 5 de Fevereiro. Descida das taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública de longo prazo na área do euro em Janeiro 3.5 Nov. Dez. Jan Fonte: Reuters. Nota: As taxas referem-se a obrigações a 10 anos ou à maturidade disponível mais próxima. As taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a dez anos na área do euro e nos Estados Unidos prosseguiram trajectórias divergentes durante a maior parte do mês de Janeiro (ver Gráfico 8). Entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro, as taxas de rendibilidade das obrigações a dez anos desceram 10 pontos base na área do euro enquanto nos Estados Unidos aumentaram cerca de 20 pontos base, para 4.1% e 4.0%, respectivamente, em 5 de Fevereiro. O aumento das taxas de rendibilidade das obrigações norteamericanas parece dever-se em parte a um pacote orçamental proposto pela administração norte-americana no início de Janeiro de Ao mesmo tempo, não é de excluir a possibilidade de a depreciação do dólar dos EUA ter desempenhado algum papel na aproximação das taxas de rendibilidade das obrigações nos Estados Unidos e na área do euro, ao alterar as expectativas de mercado no que respeita a perspectivas para a inflação relativa nas duas regiões económicas. Consequentemente, o diferencial negativo entre as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a dez anos nos Estados Unidos e na área do euro estreitou-se significativamente em Janeiro e situou-se em -10 pontos base em 5 de Fevereiro. Nos Estados Unidos, a proposta da administração norte-americana de um pacote de incentivos fiscais teve impacto sobre os mercados obrigacionistas através de dois canais principais. Primeiro, os participantes no mercado parecem ter procurado taxas de rendibilidade mais elevadas em resultado de expectativas de que a emissão de obrigações do 14 BCE Boletim Mensal Fevereiro 2003

16 Tesouro aumentaria significativamente ao longo de Segundo, a proposta para eliminar o imposto sobre dividendos também pode ter conduzido a uma ligeira reafectação de carteira do mercado obrigacionista para o mercado bolsista. Um outro factor que contribuiu para o aumento das taxas de rendibilidade das obrigações de longo prazo em Janeiro parece ter sido o enfraquecimento do dólar dos EUA, que, em conjunto com o nível elevado dos preços do petróleo prevalecentes e o pacto orçamental referido, parece ter dado origem a percepções do mercado quanto a riscos ascendentes para a inflação. A taxa de inflação a dez anos implícita (break-even inflation rate) nos EUA, medida como a diferença entre as taxas de rendibilidade das obrigações nominais a dez anos e as taxas de rendibilidade das obrigações indexadas a dez anos, aumentou 35 pontos base entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro. Entretanto, a opinião menos optimista do mercado sobre as perspectivas de crescimento económico foi notória numa queda de 15 pontos base registada pelas taxas de rendibilidade reais das obrigações de dívida pública a dez anos indexadas dos Estados Unidos ao longo do mesmo período, deixando esta taxa real em 2%, isto é, o nível mais baixo registado desde que o Tesouro norte-americano começou a emitir estas obrigações em 1997.Tal poderá indicar que os participantes no mercado colocaram maior ênfase em alguns dados económicos negativos divulgados em Janeiro e nos efeitos económicos adversos de uma possível guerra no Iraque do que em possíveis efeitos do pacote orçamental e da depreciação do dólar dos EUA. A incerteza prevalecente no mercado obrigacionista dos EUA, medida pela média móvel de dez dias da volatilidade implícita derivada das opções de contratos de futuros, desceu 0.7 pontos percentuais entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro, para 7.4% na última data, ligeiramente abaixo da média dos últimos dois anos. No Japão, as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública a dez anos desceram cerca de 5 pontos base entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro, situando-se em torno de 0.9% na última data. Esta queda registada pelas taxas de rendibilidade das obrigações de longo prazo japonesas poderá ter estado relacionada com a robustez do iene japonês face ao dólar dos EUA, o que pode ter dado origem a preocupações de mercado quanto a novas descidas dos preços no consumidor. Ao longo de Janeiro, as taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública japonesas atingiram mínimos históricos. Na área do euro, as taxas de rendibilidade das obrigações em todos os prazos mantiveram-se, em Janeiro de 2003, na trajectória descendente observada desde o final de Outubro de Entre os factores que contribuíram para esta evolução estiveram alterações na composição de carteira, associadas em parte com a percepção por parte dos participantes no mercado da possibilidade crescente de uma guerra no Iraque. Subjacente à queda das taxas de rendibilidade nominais a dez anos esteve Gráfico 9 Taxas de juro overnight implícitas nas taxas a prazo para a área do euro (percentagens por ano; dados diários) Dezembro Fevereiro Fonte: Estimativa do BCE. Nota: A curva de rendimentos implícita nas taxas a prazo, calculada a partir da estrutura dos prazos das taxas de juro observadas no mercado, reflecte as expectativas de mercado para os níveis futuros das taxas de juro de curto prazo. O método utilizado para calcular estas curvas encontra-se descrito nas páginas 26 e 27 da edição de Janeiro de 1999 do Boletim Mensal. Os dados utilizados na estimativa têm por base contratos de swap. BCE Boletim Mensal Fevereiro

17 Gráfico 10 Volatilidade implícita dos contratos de futuros sobre as obrigações federais alemãs a dez anos e os bilhetes do Tesouro dos EUA a dez anos (percentagens por ano; média móvel de dez dias de dados diários) 10.0 Estados Unidos Alemanha 10.0 implícita derivada das opções de contratos de futuros, depois de ter permanecido praticamente estável nas primeiras três semanas de Janeiro, aumentou no final do mês. No geral, a volatilidade implícita aumentou 0.7 pontos percentuais entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro, para 5.8% na última data (ver Gráfico 10), significativamente acima da média dos últimos dois anos Preços das acções continuaram a descer em Janeiro uma descida das taxas de rendibilidade reais das obrigações a dez anos na área do euro (indexadas ao IHPC da área do euro excluindo tabaco) de cerca de 30 pontos base entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro, indicando uma opinião mais pessimista do mercado acerca das perspectivas de crescimento económico. Esta opinião do mercado também se reflectiu numa alteração no sentido descendente da curva da taxa de juro overnight implícita nos contratos a prazo para a área do euro no médio a longo prazos entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro (ver Gráfico 9). A taxa de inflação a dez anos implícita (breakeven inflation rate) na área do euro medida pela diferença entre as taxas de rendibilidade das obrigações nominais a dez anos e as taxas de rendibilidade das obrigações indexadas a dez anos (emitidas pelo Governo francês e indexadas ao IHPC da área do euro excluindo tabaco) aumentou 10 pontos base entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro. A incerteza no mercado obrigacionista, medida pela média móvel de dez dias da volatilidade Nov. Dez. Jan. Fev Fonte: Bloomberg. Nota: As séries de volatilidade implícita representam a volatilidade implícita com base nos contratos de futuros com o vencimento mais próximo, renovados 20 dias antes do vencimento, segundo a definição do Bloomberg. Tal significa que 20 dias antes do vencimento dos contratos, é efectuada uma alteração na escolha dos contratos utilizados para obter a volatilidade implícita, do contrato com o vencimento mais próximo para o seguinte. Os preços das acções desceram a nível mundial em Janeiro, num ambiente caracterizado por um crescente nervosismo entre os participantes no mercado quanto à possibilidade de uma guerra no Iraque. A divulgação de dados económicos contraditórios bem como o aumento da incerteza quanto às perspectivas de lucros empresariais contribuíram para a pressão descendente. Os preços das acções na área do euro, medidos pelo índice Dow Jones EURO STOXX alargado, desceram 6% entre o final de Dezembro de 2002 e 5 de Fevereiro de 2003 Gráfico 11 Índices de cotações de acções na área do euro, Estados Unidos e Japão (índice: 1 de Novembro de 2002 = 100; dados diários) área do euro Estados Unidos Japão Nov. Dez. Jan Fonte: Reuters. Nota: Índice Dow Jones EURO STOXX alargado (cotação de acções) para a área do euro, Standard & Poor s 500 para os Estados Unidos e Nikkei 225 para o Japão BCE Boletim Mensal Fevereiro 2003

18 Gráfico 12 Volatilidade implícita no mercado bolsista na área do euro, Estados Unidos e Japão (percentagens por ano; média móvel de dez dias de dados diários) área do euro Estados Unidos Japão Nov. Dez. Jan. Fev Fonte: Bloomberg. Nota: As séries sobre a volatilidade implícita reflectem o desvio padrão esperado das variações em percentagem dos preços das acções ao longo de um período até três meses, como implícito nos preços de opções de índices de cotações de acções. Os índices de acções aos quais as volatilidades implícitas se referem são o Dow Jones EURO STOXX para a área do euro, o Standard & Poor s 500 para os Estados Unidos e o Nikkei 225 para o Japão. (ver Gráfico 11). Nos Estados Unidos, os preços das acções, medidos pelo índice Standard & Poor s 500, desceram cerca de 4%, enquanto no Japão o índice Nikkei 225 caiu 1% no mesmo período. Nos Estados Unidos, a descida dos preços das acções foi generalizada e ficou a dever-se, em grande medida, à divulgação de dados macroeconómicos que pareciam ser ligeiramente mais fracos do que o previsto pelos participantes no mercado. Ao mesmo tempo, os sinais referentes à rendibilidade das empresas no futuro eram contraditórios, com a revisão em baixa por parte de várias empresas das suas perspectivas de lucros para Além disso, a percepção dos participantes no mercado de uma possibilidade crescente de guerra no Iraque aumentou as incertezas no mercado quanto às perspectivas de curto prazo para o crescimento económico e a rentabilidade das empresas. Reflectindo esta situação, a incerteza, medida pela média móvel de dez dias da volatilidade implícita derivada das opções incluídas no índice Standard & Poor s 500, aumentou 4 pontos percentuais entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro de para um nível cerca de 6 pontos percentuais acima da média dos últimos dois anos (ver Gráfico 12). No Japão, a descida dos preços das acções pareceu reflectir preocupações de mercado quanto às perspectivas de curto prazo para a economia japonesa. A robustez do iene japonês face ao dólar dos EUA, em conjunto com o aumento da incerteza a nível mundial, teve um efeito adverso sobre os preços das acções das empresas orientadas para as exportações. Em linha com a evolução dos mercados bolsistas mundiais, a incerteza no mercado bolsista japonês, medida pela média móvel de dez dias da volatilidade implícita derivada das opções incluídas no índice Nikkei 225, aumentou cerca de 2 pontos percentuais entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro, embora nesta última data, se tenha ainda situado num nível cerca de 3 pontos percentuais abaixo da média dos últimos dois anos. Na área do euro, após uma interrupção temporária da queda dos preços das acções nas primeiras duas semanas de Janeiro de 2003, foi retomada a descida, com os preços das acções a situaram-se num nível significativamente mais baixo no início de Fevereiro do que no final de Dezembro. As tensões no Médio Oriente, bem como a divulgação de indicadores macroeconómicos e de dados sobre a rentabilidade das empresas em Janeiro, pareceram aumentar a incerteza no mercado quanto ao momento e ao dinamismo da recuperação económica e, deste modo, quanto às perspectivas de lucros empresariais. A descida dos preços das acções na área do euro foi generalizada, com os sectores das matérias-primas, de bens de consumo e financeiro a registarem as quedas mais significativas. Subjacentes às descidas dos preços das acções nos dois primeiros sectores estiveram as expectativas do mercado de uma fraca procura por parte dos consumidores na área do euro. No sector financeiro, a descida reflectiu, em parte, preocupações quanto à rentabilidade das companhias de seguros. Pelo contrário, os preços das acções no sector das telecomunicações aumentaram cerca de 3% entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro, BCE Boletim Mensal Fevereiro

19 num ambiente caracterizado por uma ligeira melhoria da confiança dos participantes no mercado na solidez financeira das empresas de telecomunicações. A incerteza dos investidores na área do euro, medida pela média móvel de dez dias da volatilidade implícita derivada das opções incluídas no índice EURO STOXX, aumentou significativamente, isto é, 4 pontos percentuais, entre o final de Dezembro e 5 de Fevereiro, para um nível de cerca de 13 pontos percentuais acima da média dos últimos dois anos, na última data. 18 BCE Boletim Mensal Fevereiro 2003

20 2 Evolução dos preços Primeira estimativa da inflação medida pelo IHPC aponta para uma descida em Janeiro de 2003 De acordo com estimativas provisórias do Eurostat, a inflação homóloga da área do euro, medida pelo IHPC, desceu 0.2 pontos percentuais, para 2.1%, entre Dezembro de 2002 e Janeiro de 2003 (ver Quadro 2).Apesar de não estar ainda disponível informação pormenorizada, os principais factores subjacentes a esta evolução deverão ter sido efeitos de base benignos relacionados sobretudo com os aumentos passados dos preços dos produtos alimentares não transformados e dos serviços, bem como o fortalecimento do euro, que deverá ter mais do que compensado a pressão no sentido ascendente do preço do petróleo e de vários aumentos dos impostos indirectos e dos preços administrados, que entraram em vigor no início de No entanto, é de notar que estas estimativas provisórias estão rodeadas por um elevado grau de incerteza. Em Dezembro de 2002, o mês mais recente para o qual se encontra disponível uma desagregação pormenorizada, a inflação aumentou 0.1 pontos percentuais, para 2.3%. Este aumento pode ser amplamente explicado pela evolução da componente produtos energéticos do IHPC. No conjunto de 2002, a inflação global medida pelo IHPC, em média, foi de 2.2%, face a 2.5% em O IHPC excluindo produtos alimentares não transformados e produtos energéticos situou-se em 2.5%, valor superior Quadro 2 Evolução de preços e de custos na área do euro (taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário) Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) e suas componentes Índice global 1) do qual: Bens Produtos alimentares Transformados Não transformados Produtos industriais Não energéticos Energéticos Serviços Outros indic. de preços e de custos Preços da produção industrial 2) Custos unitários do trabalho 3) Produtividade do trabalho 3) Remuneração por trabalhador 3) Custos horários totais do trabalho 4) Preços do petróleo (EUR p/ barril) 5) Preços das matérias-primas 6) T1 T2 T3 T4 Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan Fontes: Eurostat, dados nacionais, Thomson Financial Datastream, HWWA (Instituto de Economia Internacional de Hamburgo) e cálculos do BCE. Nota: Para os períodos anteriores a 2001, os dados do IHPC não incluem a Grécia. Os outros indicadores de preços e de custos incluem a Grécia para os períodos anteriores a ) A inflação medida pelo IHPC em Janeiro de 2003 refere-se à estimativa provisória do Eurostat. 2) Excluindo a construção. 3) Conjunto da economia. 4) Conjunto da economia (excluindo agricultura, administração pública, educação, saúde e outros serviços). 5) Brent Blend (com entrega a um mês). 6) Excluindo produtos energéticos. Em euros. Ponderados pelas importações de matérias-primas extra-área do euro. BCE Boletim Mensal Fevereiro

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