Indicadores Económicos & Financeiros

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1 Departamento de Estatísticas e Estudos Económicos Indicadores Económicos & Financeiros Dezembro

2 INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS ÍNDICE Síntese de Conjuntura 1 Indicadores Internacionais Área do Euro 6 EUA 8 Economia Nacional Indicadores de Actividade 9 Indicadores de Consumo, Investimento e Comércio Externo 10 Indicadores de Inflação 11 Balança de Pagamentos 12 Principais Indicadores Monetários e Financeiros 13 Operações de Política Monetária 14 Operações Processadas no Sistema de Pagamentos 15 Banco de Cabo Verde / Dezembro 07

3 SÍNTESE DE CONJUNTURA DEZEMBRO 2007 Enquadramento Externo O crescimento económico mundial permaneceu robusto no último mês do ano, com as economias emergentes a atenuarem os efeitos da recente crise financeira. Apesar da crise, a economia norte-americana apresentou um ritmo de crescimento anualizado elevado no 3º trimestre de 2007 (4,9%), considerado o maior dos últimos quatro anos. O forte crescimento da economia americana neste período ficou a dever-se ao aumento expressivo das exportações (19%). No entanto, as informações mais recentemente divulgadas sugerem algum cuidado na análise do impacto da actual crise financeira sobre a economia dos EUA. Em particular, a taxa de desemprego atingiu os 5,0% no 4º trimestre do ano anterior, sendo a taxa mais elevada registada desde 3º trimestre de Considerando o peso do consumo privado na economia norte americana, o aumento da taxa de desemprego, aliada a incerteza que rodeia o sector financeiro no rescaldo das crise do subprime, antecipa-se para os próximos meses, uma desaceleração acentuada da maior economia do mundo. Na Zona Euro, as informações disponíveis convergem para um desempenho acima das expectativas em 2007 (com o crescimento do PIB real, em termos anuais estimado em 2,6%). A procura externa líquida e o investimento justificam, em grande medida, o desempenho das economias da Área do Euro. Com a preocupação centrada na evolução dos preços, que continua a manifestar uma tendência altista (com o HIPC a atingir os 3,1%), também influenciado pelas oscilações do preço das matérias primas, e muito particularmente pelo preço do petróleo, o Conselho dos Governadores do Banco Central Europeu decidiu manter inalterada a sua taxa de juro de referência. Ao contrário, nos EUA, apesar da taxa de inflação média anual ter registado os 4,2% em Novembro, a 11 de Dezembro o Federal Open Market Committee decidiu baixar em 25 p.b. a fed funds rate para 4,25% e a taxa de redesconto para 4,75%.E, a 22 de Janeiro, para acalmar os mercados financeiros ante aos piores temores de recessão dos EUA, a FED baixou para 3,5%, a sua taxa de referência Perante um cenário económico menos favorável, o dólar manteve a tendência de enfraquecimento face às principais moedas internacionais, particularmente face ao EUR, com a qual acusou uma depreciação média de cerca de 12%. No mercado petrolífero, depois de se ter verificado uma redução do preço do brent em finais de Novembro, a sua evolução permaneceu bastante volátil em Dezembro e nos primeiros dias do ano, atingindo cotações em torno de 98 USD/barril a 2 de Janeiro. Actividade Económica Nacional Os indicadores qualitativos e quantitativos disponíveis sugerem um comportamento favorável da actividade económica nacional, no 4º trimestre do ano. Com efeito, o indicador de clima económico produzido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apresentou um crescimento de 0,1 pontos percentuais (p.p.), relativamente ao 3º trimestre, reflectindo a evolução dos indicadores de confiança, nas actividades do turismo e do comércio. Igualmente, os indicadores quantitativos produzidos pelo Banco de Cabo Verde (BCV), calculados com base nas informações das importações de mercadorias, sugerem uma retoma do consumo, após

4 alguns meses de desaceleração. Ainda, os indicadores disponíveis para a avaliação do comportamento do investimento revelam sinais de crescimento. Particularmente, os indicadores da FBCF em materiais de transporte, em bens de equipamento e em construção cresceram, respectivamente, 47,5%, 9,2% e 8,4%, em termos homólogos, no 4º trimestre. Inflação Segundo as informações do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa média de variação anual do Índice de Preço no Consumidor (IPC) foi de 4,5% em Dezembro, 0,9 p.p. abaixo do verificado em Dezembro de A evolução da inflação em 2007 reflecte, principalmente os efeitos directos e indirectos do aumento dos preços dos combustíveis e, em certa medida, do mau ano agrícola, num contexto de aumento da procura. Por classes de bens e serviços, a inflação em Dezembro, traduz o comportamento dos preços da classe alimentares e bebidas (4,9%), bem como dos preços da classe habitação, equipamentos e materiais de uso domésticos (7,6%). Em termos homólogos, a inflação situou-se nos 4,4%, 1,8 p.p. abaixo do registado em Dezembro de Para aquela evolução contribuíram negativamente, na ordem dos 0,9% e 0,1%, respectivamente, as rubricas energia e água e transportes e comunicações, itens de preços administrados. Sector Externo As informações disponíveis sobre a evolução do sector externo, no 4º trimestre de 2007, apontam para o agravamento do desequilíbrio externo do pa país, face ao contínuo alargamento do défice comercial (40%, em termos homólogos, que compara aos 12% registados no 3º trimestre). O comportamento do défice comercial do país continua a reflectir, principalmente, o aumento das importações de mercadorias (38,7%, em termos homólogos), num quadro de redução das exportações de bens (-5%). De acordo com a Direcção Geral das Alfândegas, a evolução das importações de mercadorias no último trimestre do ano foi determinado, particularmente, pela aceleração das importações de bens de capital (127,6%, em valor) e pelo aumento relativamente expressivo das importações de bens intermédios (27,3%) e de combustíveis (23,3%). De referir que ao longo do ano, a evolução dos bens de capital e dos combustíveis registaram aumentos significativos, traduzindo não só a aceleração da importação de meios de transporte (aviões), como também de máquinas, e no que concerne a combustíveis, a evolução da importação de gasóleo. O actual ritmo de realização de investimentos infraestruturais e de desenvolvimento sectoriais (transporte e comunicação) do país, poderão explicar o comportamento das importações de bens de capital. Por seu turno, o aumento da capacidade da Electra (com aluguer de grupos de geradores adicionais, desde 3º trimestre de 2006), poderão explicar a maior demanda do país por gasóleo. No que respeita às exportações de mercadorias, a sua evolução deriva da significativa redução das exportações de pescado (-30,5%), porquanto as exportações de produtos transformados aumentaram 21,4%. De salientar contudo, o aumento expressivo das exportações de mercadorias neste trimestre relativamente ao trimestre anterior, principalmente, com os contributos dos produtos transformados. Este comportamento sugere, alguma recuperação das exportações de mercadorias, prevendo-se para os meses mais próximos um maior contributo das exportações de mercadorias para as contas externas do país. No trimestre em análise registou-se uma redução do contributo das transferências unilaterais para o financiamento do défice comercial (de 29% no trimestre passado, para 24%), em resultado da diminuição das remessas de emigrantes (6% em termos homólogos) e principalmente do acréscimo expressivo do défice comercial, porquanto as transferências oficiais aumentaram significativamente (97%, em termos homólogos), com o desembolso da ajuda orçamental por parte da Espanha e por parte da União Europeia. Quanto ao Investimento Directo Estrangeiro, este registou uma queda de 42%, contribuindo em apenas 9%, para o financiamento do défice comercial do país (22% no trimestre homólogo). Situação Monetária e Financeira Em Dezembro de 2007, constatou-se uma recuperação das disponibilidades líquidas sobre o exterior (2,2%), em consequência principalmente do acrésci- 2

5 mo dos activos externos líquidos das instituições financeiras bancárias (28,4%). As Reservas Internacionais Brutas do Banco de Cabo Verde registaram um decréscimo de 0,2% relativamente ao mês anterior, totalizando no final de Dezembro milhões de escudos. Refira-se que o comportamento das disponibilidades líquidas do BCV neste período, ficou a dever-se, sobretudo, às operações de compra e venda de divisas pelos bancos comerciais. O comportamento da massa monetária, que registou um acréscimo em termos homólogos de 9,7%, continua a reflectir a evolução da posição externa do país. Assim, em termos mensais, o M2 cresceu 1,9%, com o contributo dos activos externos líquidos do sistema (6,6%) e do crédito à economia (8,1%). A análise das componentes do M2 permite constatar um acréscimo de 2,9% dos passivos monetários (M1), explicado sobretudo pelas evoluções da circulação monetária (11,3%) e dos depósitos à ordem em moeda nacional (0,9%). Em termos homólogos, o agregado M1 apresentou uma taxa de crescimento de 13%, reflexo o aumento do nível das transacções na economia, neste período do ano. em 5,8% O crédito à economia registou um acréscimo de 1%, suportado pelos aumentos de 0,7% do crédito ao sector privado (0,7%) e de 56,5% do crédito às empresas públicas não financeiras (representando o crédito destas empresas tão somente 1% do crédito total à economia). Durante o mês de Dezembro, a liquidez do sistema bancário registou um novo aumento, fixando o excesso de liquidez em 3,6% (contra os 3,1% de Novembro), com o impacto significativo do comportamento das notas e moedas em circulação e das operações com divisas. Neste quadro, a execução da política monetária através da emissão de forma dinâmica de Títulos de Intervenção (TIM) e de Títulos de Regulação Monetária (TRM) à taxa directora, bem como a concessão de facilidades permanentes de absorção da liquidez (depósitos overnight) contribuiu para alguma atenuação do crescimento da liquidez no sistema, em época de elevada circulação de meios de pagamentos mais líquidos. Os passivos quase monetários, por seu turno, cresceram em torno dos 1,2%, em resultado da aumento dos depósitos de emigrantes (0,3%) e dos depósitos em divisas de residentes (7%). Por seu turno, o crédito líquido ao sector público administrativo cresceu ligeiramente (0,6%), no último mês do ano, com a redução dos seus depósitos 3

6 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Produto Interno Bruto taxa de variação homóloga EUA 1º tri 03 2º tri 03 3º tri 03 4º tri 03 1º tri 04 2º tri 04 3º tri 04 4º tri 04 1º tri 05 2º Tri 05 3º Tri 05 4º tri 05 1º tri 06 2º tri 06 3º tri 06 4º tri 06 1º tri 07 2º tri 07 3º tri 07 em percentagem Zona Euro 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 Zona Euro Taxa de Desemprego EUA 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Índice de Preços no Consumidor taxa de variação homóloga EUA Dez-02 Mar-03 Jun-03 Dez-02 Mar-03 Jun-03 Set-03 Dez-03 Mar-04 Jun-04 Set-04 Dez-04 Mar-05 Jun-05 Set-05 Dez-05 Mar-06 Jun-06 Set-06 Dez-06 Mar-07 Set-03 Dez-03 Mar-04 Jun-04 Set-04 Dez-04 Mar-05 Jun-05 Set-05 Dez-05 Mar-06 Jun-06 Set-06 Dez-06 Mar-07 Jun-07 Set-07 Dez-07 Jun-07 Set-07 Dez-07 em percentagem Zona Euro em percentagem 8,0 6,0 4,0 21,0 19,0 17,0 15,0 13,0 11,0 9,0 7,0 5,0 3,0 Evolução do Agregado Monetário M2 Cabo Verde taxa de variação homóloga média móvel últimos 3 Jan-03 Abr-03 Jul-03 Out-03 Jan-04 Abr-04 Jul-04 Out-04 Jan-05 Abr-05 Jul-05 Out-05 Jan-06 Abr-06 Jul-06 Out-06 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 em percentagem 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Indice de Preços no Consumidor Cabo Verde taxa média cedência de liquidez taxa homóloga Taxas de Intervenção do BCV absorção de liquidez 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 Taxa de Câmbio Efectiva Nominal e Real do CVE USD/CVE Mar-03 Jun-03 Set-03 Dez-03 Mar-04 Jun-04 Set-04 Dez-04 Mar-05 Jun-05 Set-05 Dez-05 Mar-06 Jun-06 Set-06 Dez-06 Mar-07 Jun-07 Set-07 Dez-07 em percentagem em percentagem USD TEN TER Mar-05 Mai-05 Jul-05 Set-05 Nov-05 Jan-06 Mar-06 Mai-06 Jul-06 Set-06 Nov-06 Jan-07 Mar-07 Mai-07 Jul-07 Set-07 Nov-07 Jan-03 Abr-03 Jul-03 Out-03 Jan-04 Abr-04 Jul-04 Out-04 Jan-05 Abr-05 Jul-05 Out-05 Jan-06 Abr-06 Jul-06 Out-06 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 escudos cabo-verdianos 16,0 12,0 8,0 4,0 0,0 Taxas de Juro de Curto e Longo Prazos (valores médios) Depósitos de Emigrantes Bilhetes de Tesouro a 182 dias Empréstimos Depósitos 181 dias a 1 ano Mar-03 Jun-03 Set-03 Dez-03 Mar-04 Jun-04 Set-04 Dez-04 Mar-05 Jun-05 Set-05 Dez-05 Mar-06 Jun-06 Set-06 Dez-06 Mar-07 Jun-07 Set-07 Dez-07 em percentagem 0 Títulos de Intervenção do BCV (CVE) stock montante Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 4

7 INDICADORES INTERNACIONAIS Contas Nacionais Quadro º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri Contas Nacionais - Zona Euro Produto Interno Bruto (t.v.h) 1,7 1,6 2,9 2,5 2,9 2,9 3,2 3,2 2,5 2,7 Consumo Privado 1,3 1,6 1,9 1,8 1,9 1,7 2,1 1,4 1,6 1,6 Consumo Público 1,1 1,4 1,9 2,2 1,6 1,8 2,2 2,0 2,0 2,1 Formação Bruta de Capital Fixo 1,7 2,8 5,2 4,6 5,6 5,0 5,8 7,1 4,3 4,7 Exportações 6,3 4,7 8,0 8,6 7,8 6,6 8,8 6,6 5,9 7,1 Importações 6,2 5,5 7,6 9,1 7,4 7,1 6,9 5,9 4,9 5,9 Contas Nacionais - EUA Produto Interno Bruto (taxas de crescimento anualizadas em % 1 ) 3,6 3,1 2,9 4,8 2,4 1,1 2,1 0,6 3,8 4,9 Consumo Privado 3,6 3,2 3,1 4,4 2,4 2,8 3,9 3,7 1,4 2,8 Consumo Público 1,4 0,7 1,8 4,9 1,0 0,8 3,5-0,5 4,1 3,8 Formação Bruta de Capital Fixo 9,7 5,6 2,7 4,3 0,6-4,1-14,1-8,2 4,6 5,0 Exportações 9,7 6,9 8,4 11,5 5,7 5,7 14,3 1,1 7,5 19,1 Importações 11,3 5,9 5,9 6,9 0,9 5,4 1,6 3,9-2,7 4,4 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura; Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS 1 Para 1998, 1999 e 2000 utilizou-se os valores revistos t.v.h. - taxa de variação homóloga Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 5

8 INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO Quadro Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) Total (exclui construção) 2,0 1,3 3,8 3,7 5,3 3,7 4,3 3,1 4,8 3,4 4,3 4,2 3,2 2,6 2,6 3,9 4,0 3,4 4,0 2,9 Indústria Transformadora 2,0 1,4 4,1 4,0 5,8 4,0 4,9 4,1 6,1 5,6 6,0 5,8 4,2 2,9 3,0 4,6 4,3 3,3 3,6 2,2 Bens Intermédios 2,2 1,0 5,0 5,4 7,4 4,8 5,6 3,7 7,6 4,2 2,9 4,3 3,0 1,9 1,9 3,0 4,3 2,2 1,8 1,3 Bens de Investimento 3,2 2,9 5,5 4,5 7,6 5,5 6,3 6,5 7,5 7,0 7,4 6,6 5,6 3,9 4,9 7,1 6,7 5,2 6,5 3,9 Bens de Consumo Duradouros 0,0-0,9 4,2 3,4 8,3 4,5 5,2 5,1 6,3 3,9 4,8 4,3 2,3 0,3 2,0 1,9 3,5 1,1 0,8-3,1 Bens de Consumo Não Duradouros 0,6 0,8 1,8 1,4 1,4 1,4 2,6 2,3 3,8 4,2 2,6 4,3 3,0 2,1 2,0 3,2 4,5 2,4 2,0 2,2 Indicadores de Confiança (v.c.s) Indicador de Sentimento Económico (índice = 100) 99,7 97,9 106,9 109,0 108,3 107,4 108,9 110,0 109,9 109,8 109,2 109,7 111,1 111,0 112,1 111,7 111,0 110,0 106,9 106,0 104,8 104,7 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e) Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e) Indicador de Confiança na Construção (s.r.e) Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s)* 8,9 8,8 8,2 7,4 7,7 7,7 7,7 7,6 7,5 7,5 7,7 7,6 7,6 7,5 7,5 7,4 7,4 7,3 7,3 7,2 7,2 Inflação Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - Total Taxa de variação homóloga 2,4 2,3 1,7 1,6 1,9 1,9 1,8 1,8 1,9 1,9 1,9 1,9 1,8 1,7 2,1 2,6 3,1 3,1 Taxa de variação média 2,1 2,2 2,2 2,1 2,4 2,4 2,3 2,2 2,2 2,2 2,1 2,1 2,1 2,0 2,0 1,9 1,9 1,8 1,9 1,9 2,0 2,1 Principais Agregados do IHPC (t.v.h) Bens 1,8 2,1 2,3 1,9 2,7 2,5 1,6 1,3 1,7 1,8 1,5 1,5 1,7 1,5 1,4 1,5 1,2 1,2 1,9 2,6 3,4 3,4 Alimentares 2,3 1,6 2,4 2,8 2,7 2,9 2,9 3,0 3,0 2,7 2,8 2,4 2,3 2,7 2,4 2,4 2,3 2,5 2,7 3,5 4,0 4,3 Industriais 1,6 2,4 2,3 1,4 2,7 2,4 1,0 0,5 1,1 1,4 0,9 1,1 1,4 1,0 0,9 1,0 0,7 0,6 1,5 2,1 3,2 3,0 dos quais: energéticos 4,5 10,1 7,7 2,6 9,5 8,1 1,5-0,5 2,1 2,9 0,9 0,8 1,8 0,4 0,3 0,9 0,0-0,9 3,0 5,5 9,7 9,2 Serviços 2,6 2,3 2,0 2,5 2,1 1,9 2,0 2,1 2,1 2,0 2,3 2,4 2,4 2,5 2,6 2,6 2,6 2,6 2,5 2,5 2,5 2,5 Índice de Preços no Produtor - Indústria (exclui construção) (t.v.h) 2,3 4,1 5,2 6,0 5,7 4,6 4,0 4,3 4,1 3,1 2,9 2,8 2,4 2,4 2,3 1,8 1,8 2,7 3,3 4,1 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura t.v.h. - taxa de variação homóloga Obs: Área do Euro inclui a Grécia a partir de Janeiro de 2001 v.c.s. - valores corrigidos de sazonalidade v.a. - valores acumulados s.r.e. - saldos de respostas extremas t.v.h.- taxa de variação homóloga v.c.s.- valores corrigidos de sazonalidade s.r.e - saldo das respostas extremas *actualizado a partir de Janeiro de 2007, de acordo com Indicadores de Conjuntura do Banco de Portugal de Dezembro de 2007 Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 6

9 INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Taxas de Câmbio do Euro 1 Dólar 1,341 1,186 1,321 1,268 1,281 1,273 1,261 1,288 1,321 1,300 1,307 1,324 1,352 1,351 1,342 1,372 1,362 1,390 1,423 1,468 1,457 Iene 139,1 140,6 154,8 146,7 148,5 149,0 149,7 151,1 154,8 156,6 157,6 155,2 160,7 163,2 164,6 166,8 159,1 159,8 165,0 162,9 163,6 Índice de taxa de câmbio nominal efectiva 2 107,1 100,7 105,6 104,3 104,6 104,4 103,9 104,5 105,6 104,9 105,4 106,1 107,1 107,3 106,9 107,6 107,1 108,2 109,4 111,0 111,2 Taxas de Juro Taxas de Intervenção do SEBC Operações de refinanciamento 2,00 2,25 3,50 2,75 3,00 3,00 3,25 3,25 3,50 3,50 3,50 3,75 3,75 3,75 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 Facilidade permanente de cedência de liquidez 3,00 3,25 4,50 3,75 4,00 4,00 4,25 4,25 4,50 4,50 4,50 4,75 4,75 4,75 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 Facilidade permanente de depósito 1,00 1,25 2,50 1,75 2,00 2,00 2,25 2,25 2,50 2,50 2,50 2,75 2,75 2,75 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 Mercado Monetário Interbancário 3,4 (em %) Overnight 2,05 2,28 3,50 3,88 2,81 2,97 3,04 3,28 3,33 3,50 3,56 3,57 3,69 3,82 3,79 3,96 4,06 4,05 4,03 3,94 4,02 3,88 Euribor a 1 mês 2,17 2,41 3,64 4,71 2,94 3,09 3,16 3,35 3,42 3,64 3,62 3,65 3,84 3,86 3,92 4,10 4,11 4,31 4,43 4,24 4,22 4,71 Euribor a 3 meses 2,17 2,47 3,68 4,85 3,10 3,23 3,34 3,50 3,60 3,68 3,75 3,82 3,89 3,98 4,07 4,15 4,22 4,54 4,74 4,69 4,64 4,85 Euribor a 6 meses 2,21 2,60 3,79 4,82 3,29 3,41 3,53 3,64 3,73 3,79 3,89 3,94 4,00 4,10 4,20 4,28 4,36 4,59 4,75 4,66 4,63 4,82 Euribor a 12 meses 2,30 2,78 3,92 4,79 3,54 3,62 3,72 3,80 3,86 3,92 4,06 4,09 4,11 4,25 4,37 4,51 4,56 4,67 4,72 4,65 4,61 4,79 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública 4 5 anos 5 2,93 3,07 3,83 4,14 3,84 3,75 3,70 3,77 3,73 3,83 4,02 4,02 3,95 4,15 4,31 4,57 4,55 4,27 4,19 4,21 4,00 4,14 10 anos 3,69 3,41 3,90 4,38 4,10 3,97 3,84 3,88 3,80 3,90 4,10 4,12 4,02 4,25 4,37 4,66 4,63 4,43 4,37 4,40 4,25 4,38 Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 5 264,6 325,6 389,4 414,7 339,6 351,1 359,9 375,8 384,8 389,4 400,6 410,3 397,5 422,2 431,9 433,4 431,3 406,4 411,3 427,1 411,4 414,7 Agregados monetários (em %, t.v.h.) 6 M1 8,4 11,3 7,5 7,4 7,3 7,2 6,3 6,6 7,5 6,9 6,7 7,0 6,0 5,9 6,1 6,8 6,7 6,1 6,5 6,2 M3 7 6,4 7,3 9,7 7,8 8,2 8,5 8,5 9,3 9,9 10,1 10,1 11,0 10,3 10,6 11,0 11,7 11,6 11,3 12,3 12,3 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura 1 Até Dezembro de 1998 o quadro inclui taxas de câmbio do ECU, valores médios 2 Cálculo do BCE, uma variação positiva representa uma apreciação T1=100, valores médios 3 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro da procura de depósitos interbancários em fim de período; a partir de Janeiro de 1999 taxa de juro overnight para área do euro (EONIA) e EURIBOR para os restantes prazos. Em percentagem, valores fim de período taxa de juro overnight para área do EURO 4 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro foram calculadas com base nas taxas nacionais ponderadas pelos respectivos PIB; a partir de Janeiro de 1999 os ponderadores são os montantes em circulação para cada prazo residual. Em percentagem, valores médios 5 Até Dezembro de 1998 valores de fim de período. Em pontos, valores médios 6 As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculados com base em stocks e fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês, conforme descrito no Boletim Mensal do BCE. 7 As taxas de variação do agregado monetário M3 são calculadas com base em valores corrigidos das detenções, por não residentes na área do euro, de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário. Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 7

10 INDICADORES INTERNACIONAIS EUA Quadro Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) 2,5 3,2 4,0 4,7 4,6 6,0 4,6 3,0 2,8 2,4 2,9 2,2 1,9 1,9 1,5 1,7 1,4 1,8 1,5 2,2 1,5 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h) 6,2 7,2 6,3 4,8 6,3 5,5 4,7 4,5 5,6 2,2 3,6 4,4 2,8 5,1 4,0 3,7 3,6 5,0 4,8 5,9 4,1 Mercado de Trabalho Taxa Desemprego (t.v. em %) 5,5 5,1 4,6 4,8 4,7 4,6 4,4 4,5 4,5 4,6 4,5 4,4 4,5 4,5 4,6 4,7 4,7 4,7 4,8 4,7 5,0 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 2,7 3,4 3,2 4,2 3,9 2,1 1,3 2,0 2,5 2,1 2,4 2,8 2,6 2,7 2,7 2,4 1,9 2,8 3,5 4,3 4,1 Taxa de variação média anual 4,7 4,6 3,3 2,4 2,3 2,5 2,1 3,3 4,7 4,8 5,5 5,0 4,5 3,7 3,6 3,6 4,2 4,1 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 2,7 2,8 2,9 2,8 2,6 2,6 2,7 2,7 2,5 2,4 2,3 2,2 2,2 2,1 2,1 2,1 2,3 2,4 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.em %) 3,6 4,9 2,9 3,9 3,7 0,8-1,3 0,9 1,1 0,2 2,5 3,1 3,2 3,7 3,3 4,1 2,2 4,4 6,0 7,7 6,8 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS t.v.h. - taxa de variação homóloga t.v. - taxa de variação Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 8

11 ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE ACTIVIDADE Quadro º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri Indicadores de Confiança ( média móvel dos s.r.e) 1 Indicadores de Confiança na Indústria Transformadora 11,0 16,2 21,3 12,5 13,5 22,9 36,1 33,1 31,1 18,8 29,7 Indicadores de Confiança na Construção -25,6-20,9 0,9-6,7 1,0 1,9 7,3 7,9 4,0 10,6 8,8 Indicadores de Confiança no Comércio em Feira -2,1-5,7-10,5-11,3-10,6-6,7-13,3-26,1-33,5-17,0-10,9 Indicadores de Confiança no Turismo -16,0 5,1 14,6 6,7 15,7 18,3 17,7 19,5 18,7 15,1 17,7 Indicadores de Confiança nos Transportes 10,5 43,1 36,6 45,3 40,0 30,4 30,8 26,7 23,6 23,0 21,4 Indicadores de Confiança no Comércio em Estabelecimento -6,6 1,7 10,1 13,3 10,4 8,6 8,1 10,4 10,7 14,4 12,0 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas 1 s.r.e. - saldo de respostas extremas (quociente entre a diferença entre as respostas positivas e as respostas negativas e, o número total de respostas) Banco de Cabo Verde / Dezembro

12 ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE CONSUMO, INVESTIMENTO E COMÉRCIO EXTERNO Quadro Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Consumo* Importações bens de consumo não duradouro (t.v.em %) 1,7 8,7 8,0 11,9-6,3 58,6-27,2-0,8-65,4 21,8 3,6-7,6-13,6 30,6-6,2-18,4 6,4-16,4 35,1 28,3-9,3-12,3 Importações bens de consumo duradouro (t.v.em %) 10,8 22,1 24,6-0,2-13,4 53,3-16,5-23,1-53,8 21,0 22,7-23,0-5,9-15,8 19,6 11,7 13,3-3,4-32,9 11,9 50,5-23,1 Investimento* Construção (t.v.em %) Importações materiais de construção 27,6 16,9 43,6 19,4-12,0 112,2-20,0 24,9-71,4-39,2-0,9-9,7 60,2 15,2-7,4-11,2 5,3 0,5-30,5 52,7 33,4-35,7 Importações de cimento 11,6 18,4 34,2 14,5-35,1 145,0-3,9-28,1-68,7 64,8-58,5 50,5 24,7 25,0-6,3 12,6-16,4 53,1-57,1 4,3 108,0-24,7 Equipamento e material de transporte (t.v.em %) Importações de bens de equipamentos 26,7 14,3 59,4 31,2 27,7 42,0 10,7-50,9-78,6 15,6 43,9-45,4 85,9-45,0 123,8-37,1-12,1 18,5 1,2 98,2-38,9 48,0 Importações materiais de transporte -9,2 31,6 11,4 89,5 18,9 4,2-14,4-33,4-71,5 79,7-16,3-8,0 11,8-21,5 420,9-79,2 51,6 203,9-79,9 35,6 218,4-73,4 Importação de veículos automóveis -15,8 10,2 37,8 9,3-12,3 39,0-24,5-33,4-65,5 72,7 20,1-17,4-32,8 20,8-19,7 31,9 41,6-16,7-26,9-4,2 47,7-6,9 Comércio Internacional Exportações (t.v.em %) 1,6 67,1-12,2-15,0-17,6-33,0 30,8 44,6-45,6 48,2-17,4 13,9 13,8-1,1 0,8-47,3-6,0-35,1 141,5-25,8 48,2 36,5 Tradicionais 111,3 248,7 40,9-8,3-93,8 875,7-17,8 83,3-61,9 112,6-20,3-39,7-11,1 90,7-6,9-66,9-100,0 100,0 46,3 4,4-21,0 142,5 Transformados 10,7-27,3-15,2 71,5 4,1-71,5 216,7 43,5-22,0 1,8-24,1 109,4 19,4-26,6-1,1-27,6 14,8-76,4 367,6-46,4 143,3-2,2 Outros -2,8 71,7-11,2-38, ,0-89,2 79,7-100,0 0,0 100, ,9-67,8 242,0-72,9 342,8-81,1 470,0-35,8-9,2 28,4-67,3 114,3 Importações (t.v.em %) 12,5-0,6 24,4 26,4-0,5 52,2-16,2-10,9 4,3 3,9-1,3 1,9 3,5-5,5-5,5 78,0 20,4 19,3-23,8 35,1 13,1-25,8 Consumo 8,2-0,9 17,8 8,4-7,8 54,6-23,3-6,6 27,7-4,6 4,4-11,4-10,9 19,0 19,0-0,5 6,0-12,8 19,2 22,5 1,7-14,7 Intermédios 30,3-0,8 26,3 16,5-17,9 75,2-18,8 11,2-9,5-15,5-0,2 6,2 21,5 11,8 11,8-5,3 28,7-7,1-22,9 49,2 4,8-17,4 Capital 100,5-29,9 27,0 71,5 33,2 17,7 3,7-46,4 18,9 21,4 7,1-32,2 66,9-40,9-40,9 364,7-1,7 210,8-66,8 82,2 51,9-44,1 Combustíveis -33,9 15,5 52,7 55,4 3,1 137,4-20,1-21,1-50,4 182,9-31,3 133,1-48,8-23,4-23,4 404,1 77,9-27,2 34,1-15,2 1,2-49,7 Outros -31,1-6,5 22,9 18,1 15,4 20,6-15,2 16,2-12,3-8,1-10,5 22,6 31,3-37,5-37,5 40,2 52,5-24,3-1,5 40,8-7,7 2,0 Fonte: Direcção Geral das Alfândegas, cálculos Banco de Cabo Verde P Provisórios *Média Móvel dos últimos três meses Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 10

13 ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE INFLAÇÃO Quadro Dez Dez Dez Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga -0,3 1,7 6,2 4,4 5,8 4,7 3,7 4,9 6,9 6,2 5,0 4,8 4,2 3,5 3,0 3,9 4,5 5,7 5,9 5,0 3,8 4,4 Taxa de variação média -1,9 0,4 5,4 4,5 3,9 4,1 4,2 4,5 5,0 5,4 5,5 5,6 5,6 5,3 5,0 4,7 4,6 4,7 4,9 4,9 4,7 4,5 Principais Agregados do IPC (t.v.h.) Bens e Serviços Adquiridos Alimentares e Bebidas -1,6 2,6 5,2 7,2 7,2 5,3 3,5 5,3 6,0 5,2 4,8 4,2 2,4 3,3 1,9 4,5 5,3 7,2 6,8 5,8 6,1 7,2 Tabacos e Cigarros 7,0-0,7-0,8 3,1-0,4-0,3 0,5-0,4-0,4-0,8-0,6-2,3-0,5-1,1-1,3-1,4 0,4 3,3 1,7 1,9 2,3 3,1 Vestuários e Calçados -8,0-8,1-2,7 9,8-7,6-4,7-5,2-4,3-3,2-2,7-0,7-0,3 3,3 4,6 5,4 4,8 6,8 6,8 10,1 9,6 9,1 9,8 Habitação, Equip. e Mat. de uso Dom. 10,0 3,7 20,3-4,1 13,0 10,2 9,9 10,2 20,2 20,3 16,4 16,4 16,9 8,6 8,6 6,8 6,6 6,4 6,9 5,3-3,7-4,1 Bens e Serviços Diversos 2,2 3,3 2,7 0,8 4,1 3,7 4,6 4,6 4,5 2,7 0,1 0,7 0,7-0,9 0,7-0,5-0,8-0,8 0,4-0,2 1,1 0,8 Inflação Core (t.v.h) -1,5-0,3 3,7 0,8 2,5 2,6 2,7 3,5 4,6 3,7 3,1 3,6 3,4 3,5 3,7 3,2 4,1 4,7 6,5 5,9 5,6 6,4 Alimentares Transformados -2,3-0,1 6,0 1,3 7,2 5,9 5,5 6,8 7,2 6,0 6,5 7,2 4,9 5,1 4,3 5,3 6,4 8,1 10,1 10,3 11,0 13,4 Industriais não Energéticos -4,4-4,0-2,0 0,7-4,8-3,0-3,0-2,3-2,1-2,0 0,0-0,3 1,9 2,6 3,2 2,8 4,1 4,2 6,1 5,7 6,0 6,2 Serviços 2,8 2,8 6,0 0,3 4,2 4,0 4,8 5,0 7,4 6,0 1,7 2,6 2,6 2,3 3,2 1,3 1,2 1,3 2,7 1,2-0,2-0,9 Componente não Contemplada 1,5 4,7 9,7 0,5 10,5 7,6 5,1 6,9 10,2 9,7 7,8 6,6 5,3 3,5 2,2 4,8 5,2 7,0 5,2 3,9 1,5 1,7 Alimentares não transformados -1,9 4,4 4,8 0,8 7,7 5,5 2,6 4,7 5,4 4,8 4,5 3,0 1,5 2,4 0,8 4,5 5,0 7,1 5,0 3,6 3,9 4,3 Industriais Energéticos 20,1 5,7 30,6 0,0 22,7 16,2 15,9 16,0 30,6 30,6 22,2 22,14 22,77 7,7 7,6 6,1 6,0 6,2 6,2 5,3-6,5-6,6 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas, cálculos Banco de Cabo Verde t.v.h - taxa de variação homóloga Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 11

14 ECONOMIA NACIONAL BALANÇA DE PAGAMENTOS Quadro * 2004 P 2005 P 2006 P 2006* Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez em % do PIB taxas de variação homólogas Balança Corrente -14,2-2,6-5,1 Mercadorias -40,7-33,2-38,7 11,2 24,9 37,9 33,0 19,8 14,9 19,4 20,4 13,2 16,7 42,6 50,7 54,8 18,4 11,8 16,0 34,2 40,4 Serviços 3,4 7,3 13,1 178,2 110,0 118,1 107,2 88,4 35,5 0,7 36,7 52,8 85,3 44,0 38,9 46,6 60,3 50,0 dos quais: Receitas Brutas de Viagens e Turismo 10,4 11,5 18,3 125,2 83,3 79,1 69,1 72,3 43,1 25,8 41,0 53,1 70,4 42,8 34,7 27,0 33,6 28,9 Rendimentos -2,0-3,2-3,7 11,1 138,7 90,6 111,7 17,2 41,6-43,4-30,6-33,9 36,7 11,7 92,8-16,4-63,4-78,2-87,4-59,8-58,6 Transferências Correntes 25,0 26,6 24,3-10,8-6,1 27,3 9,6 7,8-19,8-6,5-1,1 0,0 6,1-7,8-15,6 4,5 7,1 0,2-11,4-11,9 19,1 das quais: Remessas de Emigrantes 10,9 12,6 10,9 1,0-2,8-3,9-4,6-5,3-5,6-3,0-2,2-2,4-8,5-13,0-15,4-10,4-6,4-4,2-6,0-7,5-6,3 Balança de Capital 2,5 2,0 2,1 94,0 139,8 0,5-26,2-37,2-7,7-8,6-22,1-35,7-22,2-6,6-1,2-33,0-29,2-27,9 Balança Financeira 10,8 0,9 4,5 Investimento Directo 7,3 7,2 10,2 190,4 12,9 17,8-39,8 103,2 77,5 29,1-1,9 6,5 31,1 30,0 105,0-10,2 0,5-26,6-20,1-42,0-51,7 Por memória: Balança Corrente+ Balança de Capital -11,7-0,6-3,0 Fonte: Banco de Cabo Verde P provisório * Média móvel dos últimos 3 períodos Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 12

15 ECONOMIA NACIONAL PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro Dez Dez Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Taxas de Câmbio do CVE Unidades USD valores médios 82,4 93,0 83,4 85,0 84,4 83,3 81,7 81,5 82,2 80,4 80,9 79,5 77,6 75,1 75,7 Libra valores médios 158,9 162,4 163,8 167,0 165,2 162,2 162,4 161,8 163,2 163,5 162,8 160,3 158,4 155,6 153,2 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Nominal 2001=100 valores médios 104,2 102,9 104,0 103,8 103,8 104,0 104,2 104,2 104,1 104,3 104,3 104,5 104,8 105,1 105,1 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Real 2001=100 valores médios 97,6 102,8 108,1 107,6 107,4 107,1 107,4 107,5 108,7 109,9 111,9 111,1 109,9 110,2 110,5 Taxas de Juro Taxa de Absorção de Liquidez em %, valores médios 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Taxa de Cedência de Liquidez em %, valores médios 8,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 Activas dos Bancos - Particulares De 91 a 180 dias em %, valores médios 13,06 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 De 181 dias a 1 ano em %, valores médios 13,44 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 Habitação Própria em %, valores médios 13,63 12,15 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 Activas dos Bancos - Empresas De 91 a 180 dias em %, valores médios 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 De 181 dias a 365 dias em %, valores médios 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 De 2 a 5 anos (financiamento p/ contrato) em %, valores médios 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 Dep. a prazo, 181 dias a 1 ano em %, valores médios 5,69 4,44 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 Dep. a prazo emigrante, 181 dias a 1 ano em %, valores médios 6,63 5,13 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 Conta Poupança emigrante, 181 dias a 1 ano em %, valores médios 6,50 4,92 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 Bilhetes de Tesouro 91 dias em %, valores pond. 5,60 2,40 3,00 3,01 3,13 3,41 3,54 3,58 3,40 3,32 3,25 3,25 3,47 3,44 3, dias em %, valores pond. 5,59 2,35 3,00 3,09 3,13 3,27 3,50 3,55 3,55 3,41 3,41 3,41 3,56 3,53 3, dias em %, valores pond. 5,53 2,38 3,06 3,06 3,06 3,06 3,83 3,81 3,81 3,50 3,44 3,44 3,50 3,50 3,50 Agregados Monetários Activo Externo Líquido t.v.h. em %, fim períod. 31,9 58,8 14,9 14,6 15,8 14,0 13,0 20,1 16,3 14,0 17,1 7,2 3,8 5,1 22,8 Banco de Cabo Verde t.v.h. em %, fim períod. 32,3 43,1 33,2 35,2 31,4 36,9 40,2 51,3 58,3 51,9 48,9 39,2 43,4 38,2 35,2 Bancos Comerciais t.v.h. em %, fim períod. 30,5 113,0-27,9-29,2-17,6-26,5-36,2-41,6-59,8-60,8-53,8-65,9-80,9-70,5-30,3 Activo Interno Líquido t.v.h. em %, fim períod. 5,7 3,4 20,3 18,8 18,1 18,4 18,2 13,0 14,7 13,7 13,8 14,9 12,6 12,6 4,3 M2 t.v.h. em %, fim períod. 10,5 15,6 18,7 17,5 17,3 17,0 16,5 15,3 15,2 13,8 15,0 12,2 9,5 10,1 9,7 Passivos Monetários t.v.h. em %, fim períod. 6,2 17,7 24,9 18,0 18,7 19,3 19,2 18,5 17,4 17,5 18,8 16,3 16,0 20,1 13,6 Passivos Quase Monetários t.v.h. em %, fim períod. 13,4 14,3 14,7 17,1 16,5 15,6 14,8 13,3 13,8 11,5 12,4 9,6 5,5 3,6 6,9 Agregados de Crédito Bancário Crédito Interno Liquido t.v.h. em %, fim períod. 5,2 5,0 17,1 17,5 16,8 17,8 18,3 16,0 11,3 9,1 7,9 8,6 7,4 6,9 0,6 Créd. Líquido às Administrações Públicas t.v.h. em %, fim períod. 0,5-0,1-0,3-1,8-3,6-3,6-4,3-12,2-13,2-20,4-19,1-20,0-23,1-26,8-25,5 Créd. á Economia t.v.h. em %, fim períod. 9,3 9,3 30,1 31,9 31,9 33,8 34,9 35,9 28,3 28,5 25,7 27,0 27,0 29,0 15,5 Empresas Públicas não Financeiras t.v.h. em %, fim períod. -10,5 195,4 47,1 47,5 48,8 49,2 52,7 32,4 36,2 51,2-41,1-44,2-55,0-45,3-14,4 Empresas Privadas, Mistas e Partic. t.v.h. em %, fim períod. 9,4 8,3 29,9 31,7 31,7 33,6 34,7 36,0 28,2 28,2 26,8 28,2 28,3 30,2 15,9 Fonte: Banco de Cabo Verde Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 13

16 ECONOMIA NACIONAL OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA COLOCADAS ATRAVÉS DE LEILÕES Quadro 10 Data de Colocação Tipo Prazo Taxa de Juro (%) Proposta Colocação Stock de Emissões Instrumento dias Média Ponderada (milhões de CVE) (milhões de CVE) (milhões de CVE) TRM 14 4, TIM TIM 182 4, TRM 14 4, TRM 14 4, TIM 182 4, TRM 14 4, TIM TIM 182 dias 4, TRM 14 dias 4, TIM TIM 182 dias 4, TRM 14 dias 4, TRM 14 dias 4, TRM TIM TRM TIM TRM 14 dias 4, TIM 182 dias 4, TRM 14 dias 4, TIM 182 dias 4, TRM TRM 14 dias 4, TRM 14 dias 4, TRM TIM TRM Fonte: Banco de Cabo Verde Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 14

17 ECONOMIA NACIONAL OPERAÇÕES PROCESSADAS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS Quadro Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Cartão Vinti4 ATM Levantamentos milhões CVE 7.501, , ,1 956, ,4 987,6 964, , ,4 772,6 736, ,2 615, , , , , , , , ,7 n.º Transferências milhões CVE 79,6 97,2 161,8 12,9 12,4 16,2 12,6 13,3 16,9 15,9 12,1 19,0 15,6 18,2 18,9 15,5 15,4 20,6 18,2 17,2 29,1 n.º Pagamento de Serviços milhões CVE 0,3 3,5 8,8 0,9 0,8 0,6 1,1 0,9 0,8 0,9 0,6 0,8 1,1 0,7 1,0 2,7 4,5 2,8 3,3 2,4 2,2 n.º POS milhões CVE 1.095, , ,7 193,4 226,6 204,0 203,3 216,0 274,7 169,7 166,7 218,2 194,7 222,6 224,5 239,5 234,2 234,7 254,8 245,5 397,1 n.º Cartão VISA ATM milhões CVE 11,3 429,1 774,5 67,2 74,4 54,3 58,6 81,9 103,0 103,3 93,4 95,3 85,4 68,7 65,9 84,7 153,7 108,5 121,5 164,6 183,9 n.º POS milhões CVE 94,9 500,1 49,7 60,4 41,0 41,5 58,5 54,6 64,6 51,7 56,7 63,7 40,4 38,2 40,8 67,7 58,1 43,9 59,8 72,0 n.º Fonte: SISP Banco de Cabo Verde / Dezembro 07 15

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