Indicadores Económicos & Financeiros

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1 Departamento de Estatísticas e Estudos Económicos Indicadores Económicos & Financeiros Março

2 INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS ÍNDICE Síntese de Conjuntura 1 Indicadores Internacionais Área do Euro 6 EUA 8 Economia Nacional Indicadores de Confiança 9 Indicadores de Consumo, Investimento e Comércio Externo 10 Indicadores de Inflação 11 Balança de Pagamentos 12 Principais Indicadores Monetários e Financeiros 13 Operações de Política Monetária 14 Operações Processadas no Sistema de Pagamentos 15 Banco de Cabo Verde / Março 08

3 SÍNTESE DE CONJUNTURA MARÇO 2008 Enquadramento Externo A crise do subprime continua a determinar a evolução dos mercados financeiros e a condicionar a evolução da actividade económica global. É neste cenário que o Fundo Monetário Internacional reviu em baixa, pela segunda vez no ano, as suas previsões para a evolução da actividade económica para 2008 e 2009 (para 3,7% e 3,8%, respectivamente). De acordo com o World Economic Outlook de primavera, divulgado a 9 de Abril, espera-se que a economia dos EUA cresça a 0,5% em A evolução da economia norte-americana deverá reflectir, por um lado, a fraca confiança dos agentes no mercado financeiro e, por outro lado, a redução do consumo privado, relacionado com a desaceleração do rendimento disponível, em função da deterioração das condições do mercado de trabalho, preços elevados dos commodities e aperto das condições gerais de financiamento das famílias. Para a Zona Euro, o FMI espera uma desaceleração da actividade económica dos 2,6% estimados para 2007, para os 1,4%. O arrefecimento da actividade na área do Euro deverá ficar a dever-se, em parte, a uma demanda externa fraca, relacionado, em grande medida, com a estagnação da economia dos EUA e com a apreciação do EUR. Igualmente, a actividade na Zona Euro deverá reflectir o contínuo aperto das condições de financiamento e aumento dos preços dos bens energéticos e bens alimentares. E para fazer face à conjuntura económica menos favorável, o FMI chama a atenção dos policy makers para o papel da implementação de políticas macroeconómicas que permitam suportar a procura e limitar o impacto da evolução do mercado financeiro na economia real. Neste quadro, o FMI incentiva a implementação, como primeira linha de defesa, o afrouxamento das condições monetárias e, como segunda linha de defesa, os estímulos fiscais. Em termos efectivos a receita utilizada pela economia americana. A esse nível, é de destacar a aprovação pelo Senado norte-americano, de mais um pacote de incentivos fiscais, de 24 bilhões de USD, dos quais 18 bilhões contemplam a redução dos impostos das construtoras, bancos e outras instituições afectadas directamente pelo subprime e 6 bilhões constituem incentivos fiscais aos proprietários de casas. No caso da Zona Euro, a evolução da inflação, acima do target do BCE, tem constituído uma limitação ao afrouxamento das condições monetárias. Efectivamente, a 11 de Abril, antes da reunião dos ministros das finanças e dos governadores do G7, o BCE, através de um dos membros do Conselho de Governadores, garantiu não ter margem para reduzir as suas taxas de juro. Refira-se que não obstante, a desaceleração da actividade global, as pressões inflacionistas tem aumentado generalizadamente, reflectindo os aumentos pronunciados dos nos preços dos bens alimentares e dos bens energéticos, relacionados com uma procura forte por parte das economias emergentes e aumento da atractividade dos commodities como activo de investimento. Com efeito, a 22 de Abril o preço do petróleo bateu mais um máximo histórico, passando o barril de brent a ser cotado acima dos 115 USD, e o preço do arroz aumentou exponencialmente (25%, apenas no mês de Abril) ultrapassando os 25 USD por 100 libra. Actividade Económica Nacional As informações disponíveis referentes aos primeiros três meses do ano apontam para um ligeiro abrandamento no ritmo de crescimento da actividade económica. Com efeito, o índice de clima económico, produzido a partir dos indicadores qualitati-

4 vos do Instituto Nacional de Estatísticas revela uma desaceleração de 0,1 p.p. no 1º trimestre do ano, comparativamente ao último trimestre do ano anterior. Também os indicadores do investimento disponíveis (quer quantitativos, quer qualitativos) apresentam sinais de abrandamento da Formação Bruta de Capital Fixo, Com efeito, no período de três meses terminados em Março as importações de bens de equipamentos e de material de transporte registaram fortes desacelerações de 47,5% para 8,1% e de 111,8% para 26,7%, respectivamente. Ainda, de acordo com o inquérito de conjuntura à construção realizado pelo INE, registou-se, nos primeiros três meses do ano, um abrandamento da carteira de encomendas do sector de 0,2p.p., em termos homólogos, relacionado particularmente com os subsectores da habitação e obras públicas. No que se refere ao consumo, enquanto que os indicadores quantitativos (importações de bens de consumo duradouros e não duradouros, com uma evolução negativa de 0,6% em termos homólogos) apontam para uma tendência de redução, os indicadores qualitativos do INE revelam uma tendência oposta. Com efeito, de acordo com o inquérito de conjuntura ao comércio do INE, o índice de volume de vendas no subsector do comércio a retalho acelerou dos 0,1% observados no 1º trimestre de 2007, para 1,9% no 1º trimestre de Inflação De acordo com o Índice de Preços no Consumidor do Instituto Nacional de Estatísticas, no mês de Março a taxa média de inflação aumentou para 4,6%, reflectindo a tendência da variação homóloga do IPC, nos últimos dois meses. Com efeito, a taxa de variação homóloga manteve-se, em Março nos 4,4%, depois de ter registado uma aceleração 1,3 p.p. relativamente em Fevereiro. A evolução da inflação homóloga em Março, reflecte principalmente o comportamento dos preços das classes vestuários e calçados, alimentares e bebidas não alcoólicas e bebidas alcoólicas e tabaco, com variações de 11,1%, 7,1% e 4,4%, respectivamente. Refira-se que dado o seu peso no cabaz, a classe alimentares e bebidas não alcoólicas contribuiu em cerca de 65% para a variação homóloga do IPC. Por seu turno, as classes lazer, recreação e cultura e acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação apresentaram variações homólogas negativas de 2,9% e 2,1%, respectivamente. Em termos mensais, a taxa de inflação de Março foi de 0,8%, traduzindo em larga medida o comportamento das classes vestuário e calçado, rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis e transportes. A nível regional, as ilhas de Santo Antão e Santiago registaram as taxas mensais de inflação mais elevada (1,4%) e mais baixa (0,6%), respectivamente. Sector Externo Nos primeiros três meses do ano registou-se uma desaceleração significativa do desequilíbrio externo do país, em resultado do forte abrandamento do défice comercial. O crescimento de 5% registado no défice comercial, que compara aos 40,4% do 4º trimestre, reflecte tanto o decréscimo do ritmo de evolução das importações de mercadorias (dos 38,7% para 6,2%), como o aumento expressivo das exportações de mercadorias (28%). O comportamento das importações, no período, foi determinado principalmente pelo decréscimo, em valor, das importações de bens de capital (11%, em termos homólogos) e dos combustíveis (12%, em termos homólogos). Refira-se que a evolução das importações de bens de capital reflecte uma expressiva queda na importação de máquinas (24,7%), bem como uma desaceleração acentuada na importação de meios de transporte, que ainda no 4º trimestre incorporava os efeitos das aquisições dos aviões pela transportadora aérea nacional. Contudo, as importações de bens intermédios (que inclui os materiais de construção) registaram um acréscimo de 25,5%, deixando antever a manutenção do ritmo de investimento no país. No que se refere à evolução das exportações de mercadorias, esta ficou a dever-se, essencialmente, ao aumento de 60% observado nas exportações de pescado (-30,5% no 4º trimestre de 2007). Por seu turno, as exportações de produtos transformados desaceleraram dos 21,4% para 3,8%, resultado do com decréscimo de cerca de 21% nas exportações de calçado. 2

5 As informações disponíveis apontam para um acentuar da tendência de diminuição das remessas dos emigrantes, tendo estas decrescido 11% em termos homólogos, nos últimos três meses terminados em Março (-3,4% no 4º trimestre de 2007). As remessas provenientes dos Estados Unidos continuam a evidenciar maiores quedas (35%, em termos homólogos no período), verificando-se, igualmente uma diminuição de 8% das remessas oriundas da Zona Euro. A depreciação do dólar americano e a conjuntura internacional menos favorável, entre outros factores, poderão explicar o acentuar da tendência redução das remessas dos emigrantes. Situação Monetária e Financeira Em Março de 2008, os activos externos líquidos de sistema apresentaram um crescimento de 7,7%, em termos mensais, determinado essencialmente pela evolução das reservas internacionais líquidas do Banco de Cabo Verde, que acumularam relativamente ao final do ano mais 29,6 milhões de euros. De registar, igualmente, uma recuperação das disponibilidades líquidas sobre o exterior das instituições financeiras bancárias, (43 % em termos mensais em Março, não obstante em termos homólogos continuam a registar uma variação negativa de 75%). A expansão do crédito à economia, por sua vez, permanece robusta (crescendo 16,6%, em termos homólogos), sendo fortemente impulsionada pelo crédito concedido ao sector privado (17,5%). O crédito líquido ao sector público administrativo registou um decréscimo de 31,2% em termos homólogos em Março, perante o crescimento dos depósitos do Governo Central, em mais de 100%, relativamente ao mesmo período do ano anterior. Durante o mês de Março, a liquidez do sistema bancário registou uma inversão na tendência de evolução mais recente. Assim, o excesso de liquidez fixouse em 4,61%, que compara aos 3,35% do mês anterior. Não obstante, registou-se, no período, fortes intervenções no mercado, através da emissão de Títulos de Intervenção (TIM) e de Títulos de Regulação Monetária (TRM) à taxa directora (4%), bem como a concessão de facilidades permanentes de absorção da liquidez (depósitos overnight). De destacar, três emissões de TRM a 14 dias, no montante total de 750 milhões de CVE e duas emissões de TIM a 182 dias, num total de 900 milhões de CVE, a taxas de 4,5625%. Em termos homólogos, a massa monetária registou um crescimento de 8,5%, em Março (0,8% em termos mensais), mantendo-se a tendência de abrandamento do ritmo da expansão monetária, que se vinha registando desde o ano anterior. 3

6 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Produto Interno Bruto taxa de variação homóloga EUA 1º tri 03 2º tri 03 3º tri 03 4º tri 03 1º tri 04 2º tri 04 3º tri 04 4º tri 04 1º tri 05 2º tri 05 3º tri 05 4º tri 05 1º tri 06 2º tri 06 3º tri 06 4º tri 06 1º tri 07 2º tri 07 3º tri 07 4º tri 07 em percentagem Zona Euro 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 Zona Euro Taxa de Desemprego EUA 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Índice de Preços no Consumidor taxa de variação homóloga EUA Jan-03 Mar-03 Mai-03 Jul-03 Set-03 Nov-03 Jan-04 Mar-04 Mai-04 Jul-04 Set-04 Nov-04 Jan-05 Mar-05 Mai-05 Jul-05 Set-05 Nov-05 Jan-06 Mar-06 Mai-06 Jul-06 Set-06 Nov-06 Jan-07 Mar-07 Mai-07 Jul-07 Set-07 Nov-07 Jan-08 Mar-08 Dez-02 Fev-03 Abr-03 Jun-03 Ago-03 Out-03 Dez-03 Fev-04 Abr-04 Jun-04 Ago-04 Out-04 Dez-04 Fev-05 Abr-05 Jun-05 Ago-05 Out-05 Dez-05 Fev-06 Abr-06 Jun-06 Ago-06 Out-06 Dez-06 Fev-07 Abr-07 Jun-07 Ago-07 Out-07 Dez-07 Fev-08 em percentagem Zona Euro em percentagem 8,0 6,0 4,0 21,0 19,0 17,0 15,0 13,0 11,0 9,0 7,0 5,0 3,0 Evolução do Agregado Monetário M2 Cabo Verde taxa de variação homóloga média móvel últimos 3 Jan-03 Mar-03 Mai-03 Jul-03 Set-03 Nov-03 Jan-04 Mar-04 Mai-04 Jul-04 Set-04 Nov-04 Jan-05 Mar-05 Mai-05 Jul-05 Set-05 Nov-05 Jan-06 Mar-06 Mai-06 Jul-06 Set-06 Nov-06 Jan-07 Mar-07 Mai-07 Jul-07 Set-07 Nov-07 Jan-08 Mar-08 em percentagem 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Indice de Preços no Consumidor Cabo Verde taxa média cedência de liquidez taxa homóloga Taxas de Intervenção do BCV absorção de liquidez 115,0 110,0 105,0 100,0 95,0 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 Taxa de Câmbio Efectiva Nominal e Real do CVE USD/CVE Mar-03 Mai-03 Jul-03 Set-03 Nov-03 Jan-04 Mar-04 Mai-04 Jul-04 Set-04 Nov-04 Jan-05 Mar-05 Mai-05 Jul-05 Set-05 Nov-05 Jan-06 Mar-06 Mai-06 Jul-06 Set-06 Nov-06 Jan-07 Mar-07 Mai-07 Jul-07 Set-07 Nov-07 Jan-08 Mar-08 em percentagem em percentagem USD TEN TER Mar-05 Mai-05 Jul-05 Set-05 Nov-05 Jan-06 Mar-06 Mai-06 Jul-06 Set-06 Nov-06 Jan-07 Mar-07 Mai-07 Jul-07 Set-07 Nov-07 Jan-08 Mar-08 Jan-03 Abr-03 Jul-03 Out-03 Jan-04 Abr-04 Jul-04 Out-04 Jan-05 Abr-05 Jul-05 Out-05 Jan-06 Abr-06 Jul-06 Out-06 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 escudos cabo-verdianos 16,0 12,0 8,0 4,0 0,0 Taxas de Juro de Curto e Longo Prazos (valores médios) Depósitos de Emigrantes Bilhetes de Tesouro a 182 dias Empréstimos Depósitos 181 dias a 1 ano Mar-03 Mai-03 Jul-03 Set-03 Nov-03 Jan-04 Mar-04 Mai-04 Jul-04 Set-04 Nov-04 Jan-05 Mar-05 Mai-05 Jul-05 Set-05 Nov-05 Jan-06 Mar-06 Mai-06 Jul-06 Set-06 Nov-06 Jan-07 Mar-07 Mai-07 Jul-07 Set-07 Nov-07 Jan-08 Mar-08 em percentagem Títulos de Intervenção do BCV (CVE) stock fluxos Banco de Cabo Verde / Março 08 4

7 INDICADORES INTERNACIONAIS Contas Nacionais Quadro º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri Contas Nacionais - Zona Euro Produto Interno Bruto (t.v.h) 1,6 2,9 2,6 2,5 2,9 2,9 3,2 3,2 2,5 2,7 2,2 Consumo Privado 1,6 1,8 1,5 1,8 1,8 1,7 2,1 1,4 1,6 1,7 1,1 Consumo Público 1,4 2,0 2,2 2,3 1,7 1,9 2,3 2,2 2,2 2,4 1,8 Formação Bruta de Capital Fixo 2,8 5,3 4,2 4,7 5,8 5,0 5,5 6,3 3,5 3,9 3,2 Exportações 4,7 8,1 6,0 8,7 8,0 6,6 9,0 6,6 6,0 7,2 4,4 Importações 5,5 7,8 5,2 9,4 7,5 7,4 7,1 5,9 5,0 5,9 3,8 Contas Nacionais - EUA Produto Interno Bruto (taxas de crescimento anualizadas em %) 3,1 2,9 2,2 4,8 2,4 1,1 2,1 0,6 3,8 4,9 0,6 Consumo Privado 3,2 3,1 2,9 4,4 2,4 2,8 3,9 3,7 1,4 2,8 2,3 Consumo Público 0,7 1,8 2,0 4,9 1,0 0,8 3,5-0,5 4,1 3,8 2,2 Formação Bruta de Capital Fixo 5,6 2,7-4,8 4,3 0,6-4,1-14,1-8,2 4,6 5,0-12,5 Exportações 6,9 8,4 8,1 11,5 5,7 5,7 14,3 1,1 7,5 19,1 6,5 Importações 5,9 5,9 1,9 6,9 0,9 5,4 1,6 3,9-2,7 4,4-1,4 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura; Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS t.v.h. - taxa de variação homóloga Banco de Cabo Verde / Março 08 5

8 INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO Quadro Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) Total (exclui construção) 1,3 4,0 3,4 3,7 5,3 3,7 4,3 3,1 4,8 3,5 4,3 4,1 3,4 2,7 2,8 3,9 4,1 3,4 4,2 3,2 1,8 3,4 3,1 Indústria Transformadora 1,4 4,4 4,0 4,0 5,8 4,0 4,9 4,1 6,1 5,5 6,0 5,8 4,2 3,0 3,1 4,6 4,5 3,3 4,0 2,7 1,5 3,1 2,9 Bens Intermédios 1,0 5,0 3,8 5,4 7,4 4,8 5,6 3,7 7,6 5,8 7,5 6,5 4,2 2,8 2,8 4,2 3,1 2,9 3,3 2,1 0,6 2,2 2,0 Bens de Investimento 2,9 5,9 5,9 4,5 7,6 5,5 6,3 6,5 7,5 6,8 7,4 6,6 5,6 4,0 5,2 7,2 7,0 5,5 7,1 5,1 3,4 6,8 6,9 Bens de Consumo Duradouros -0,9 4,4 1,4 3,4 8,3 4,5 5,2 5,1 6,3 3,9 4,8 4,4 2,4 0,6 2,2 2,3 3,4 0,8 0,6-3,3-4,5 5,0-0,7 Bens de Consumo Não Duradouros 0,8 2,2 2,6 1,4 1,4 1,4 2,6 2,3 3,8 4,2 2,6 4,1 2,9 2,1 1,7 2,7 4,4 2,3 2,1 1,7 0,6 1,7 0,9 Indicadores de Confiança (v.c.s) Indicador de Sentimento Económico (índice = 100) 97,9 106,3 108,4 108,3 107,4 108,9 110,0 109,9 109,8 108,6 109,0 110,6 110,4 111,6 111,1 110,4 109,4 106,3 105,4 104,1 103,4 101,7 100,2 99,6 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e) Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e) Indicador de Confiança na Construção (s.r.e) Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s)* 8,8 8,2 7,4 7,7 7,7 7,7 7,6 7,5 7,5 7,7 7,6 7,5 7,5 7,4 7,4 7,4 7,3 7,3 7,2 7,2 7,1 7,1 7,1 Inflação Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - Total Taxa de variação homóloga 2,4 2,3 1,7 1,6 1,9 1,9 1,8 1,8 1,9 1,9 1,9 1,9 1,8 1,7 2,1 2,6 3,1 3,1 3,2 3,3 3,6 Taxa de variação média 2,2 2,2 2,1 2,4 2,4 2,3 2,2 2,2 2,2 2,1 2,1 2,1 2,0 2,0 1,9 1,9 1,8 1,9 1,9 2,0 2,1 2,3 2,4 2,5 Principais Agregados do IHPC (t.v.h) Bens 2,1 2,3 1,9 2,7 2,5 1,6 1,3 1,7 1,8 1,5 1,5 1,7 1,5 1,4 1,5 1,2 1,2 1,9 2,6 3,4 3,4 3,7 3,8 4,1 Alimentares 1,6 2,4 2,8 2,7 2,9 2,9 3,0 3,0 2,7 2,8 2,4 2,3 2,7 2,4 2,4 2,3 2,5 2,7 3,5 4,0 4,3 4,9 5,2 5,6 Industriais 2,4 2,3 1,4 2,7 2,4 1,0 0,5 1,1 1,4 0,9 1,1 1,4 1,0 0,9 1,0 0,7 0,6 1,5 2,1 3,2 3,0 3,1 3,1 3,4 dos quais: energéticos 10,1 7,7 2,6 9,5 8,1 1,5-0,5 2,1 2,9 0,9 0,8 1,8 0,4 0,3 0,9 0,0-0,9 3,0 5,5 9,7 9,2 10,6 10,4 11,2 Serviços 2,3 2,0 2,5 2,1 1,9 2,0 2,1 2,1 2,0 2,3 2,4 2,4 2,5 2,6 2,6 2,6 2,6 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,4 2,8 Índice de Preços no Produtor - Indústria (exclui construção) (t.v.h) 4,1 5,2 6,0 5,7 4,6 4,0 4,3 4,1 3,1 2,9 2,8 2,4 2,4 2,3 1,8 1,8 2,7 3,3 4,2 4,3 5,0 5,3 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura Obs: Área do Euro inclui a Grécia a partir de Janeiro de 2001 v.a. - valores acumulados t.v.h.- taxa de variação homóloga v.c.s.- valores corrigidos de sazonalidade s.r.e - saldo das respostas extremas *actualizado a partir de Janeiro de 2007, de acordo com Indicadores de Conjuntura do Banco de Portugal de Dezembro de 2007 Banco de Cabo Verde / Março 08 6

9 INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Taxas de Câmbio do Euro 1 Dólar 1,186 1,321 1,268 1,281 1,273 1,261 1,288 1,321 1,300 1,307 1,324 1,352 1,351 1,342 1,372 1,362 1,390 1,423 1,468 1,457 1,472 1,475 1,553 Iene 140,6 154,8 146,7 148,5 149,0 149,7 151,1 154,8 156,6 157,6 155,2 160,7 163,2 164,6 166,8 159,1 159,8 165,0 162,9 163,6 158,7 158,0 156,6 Índice de taxa de câmbio nominal efectiva 2 100,7 105,6 104,3 104,6 104,4 103,9 104,5 105,6 104,9 105,4 106,1 107,1 107,3 106,9 107,6 107,1 108,2 109,4 111,0 111,2 112,0 111,8 114,5 Taxas de Juro Taxas de Intervenção do SEBC Operações de refinanciamento 2,25 3,50 2,75 3,00 3,00 3,25 3,25 3,50 3,50 3,50 3,75 3,75 3,75 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 Facilidade permanente de cedência de liquidez 3,25 4,50 3,75 4,00 4,00 4,25 4,25 4,50 4,50 4,50 4,75 4,75 4,75 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 Facilidade permanente de depósito 1,25 2,50 1,75 2,00 2,00 2,25 2,25 2,50 2,50 2,50 2,75 2,75 2,75 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 Mercado Monetário Interbancário 3,4 (em %) Overnight 2,28 3,50 3,88 2,81 2,97 3,04 3,28 3,33 3,50 3,56 3,57 3,69 3,82 3,79 3,96 4,06 4,05 4,03 3,94 4,02 3,88 4,02 4,03 4,09 Euribor a 1 mês 2,41 3,64 4,71 2,94 3,09 3,16 3,35 3,42 3,64 3,62 3,65 3,84 3,86 3,92 4,10 4,11 4,31 4,43 4,24 4,22 4,71 4,20 4,18 4,30 Euribor a 3 meses 2,47 3,68 4,85 3,10 3,23 3,34 3,50 3,60 3,68 3,75 3,82 3,89 3,98 4,07 4,15 4,22 4,54 4,74 4,69 4,64 4,85 4,48 4,36 4,60 Euribor a 6 meses 2,60 3,79 4,82 3,29 3,41 3,53 3,64 3,73 3,79 3,89 3,94 4,00 4,10 4,20 4,28 4,36 4,59 4,75 4,66 4,63 4,82 4,50 4,36 4,59 Euribor a 12 meses 2,78 3,92 4,79 3,54 3,62 3,72 3,80 3,86 3,92 4,06 4,09 4,11 4,25 4,37 4,51 4,56 4,67 4,72 4,65 4,61 4,79 4,50 4,35 4,59 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública 4 5 anos 5 3,07 3,83 4,14 3,84 3,75 3,70 3,77 3,73 3,83 4,02 4,02 3,95 4,15 4,31 4,57 4,55 4,27 4,19 4,21 4,00 4,14 3,86 3,64 3,65 10 anos 3,41 3,90 4,38 4,10 3,97 3,84 3,88 3,80 3,90 4,10 4,12 4,02 4,25 4,37 4,66 4,63 4,43 4,37 4,40 4,25 4,38 4,23 4,14 4,07 Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 5 325,6 389,4 414,7 339,6 351,1 359,9 375,8 384,8 389,4 400,6 410,3 397,5 422,2 431,9 433,4 431,3 406,4 411,3 427,1 411,4 414,7 378,6 360,6 343,8 Agregados monetários (em %, t.v.h.) 6 M1 11,3 7,5 7,4 7,3 7,2 6,3 6,6 7,5 6,9 6,7 7,0 6,0 5,9 6,1 7,0 6,7 6,1 6,4 6,3 3,7 4,3 3,7 M3 7 7,3 9,7 7,8 8,2 8,5 8,5 9,3 9,9 10,1 10,1 11,0 10,3 10,6 11,0 11,4 11,5 11,3 12,3 12,4 11,4 11,5 11,3 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura 1 Até Dezembro de 1998 o quadro inclui taxas de câmbio do ECU, valores médios 2 Cálculo do BCE, uma variação positiva representa uma apreciação T1=100, valores médios 3 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro da procura de depósitos interbancários em fim de período; a partir de Janeiro de 1999 taxa de juro overnight para área do euro (EONIA) e EURIBOR para os restantes prazos. Em percentagem, valores fim de período taxa de juro overnight para área do EURO 4 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro foram calculadas com base nas taxas nacionais ponderadas pelos respectivos PIB; a partir de Janeiro de 1999 os ponderadores são os montantes em circulação para cada prazo residual. Em percentagem, valores médios 5 Até Dezembro de 1998 valores de fim de período. Em pontos, valores médios 6 As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculados com base em stocks e fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês, conforme descrito no Boletim Mensal do BCE. 7 As taxas de variação do agregado monetário M3 são calculadas com base em valores corrigidos das detenções, por não residentes na área do euro, de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário. Banco de Cabo Verde / Março 08 7

10 INDICADORES INTERNACIONAIS EUA Quadro Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) 3,3 2,2 1,7 2,4 2,3 3,8 2,5 1,2 1,3 0,9 1,6 1,3 1,4 1,5 1,4 1,7 1,6 2,2 1,9 2,5 2,1 2,6 1,1 1,6 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h) 6,6 6,2 4,1 4,5 6,3 5,4 5,2 4,4 5,9 2,3 3,8 4,7 2,8 5,1 4,0 3,7 3,6 5,0 4,8 5,6 3,4 4,0 2,9 2,0 Mercado de Trabalho Taxa Desemprego (t.v. em %) 5,1 4,6 4,6 4,8 4,7 4,6 4,4 4,5 4,5 4,6 4,5 4,4 4,5 4,5 4,6 4,7 4,7 4,7 4,8 4,7 5,0 4,9 4,8 5,1 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 3,4 3,2 2,9 4,1 3,9 2,1 1,4 1,9 2,6 2,1 2,4 2,8 2,6 2,7 2,6 2,4 1,9 2,8 3,5 4,4 4,1 4,4 4,1 4,0 Taxa de variação média anual 4,1 4,3 3,2 2,2 2,1 2,6 1,5 2,6 3,6 3,7 4,1 3,9 3,7 3,3 3,4 3,4 4,1 4,1 4,8 2,6 3,1 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 2,2 2,5 2,3 2,7 2,8 2,9 2,8 2,6 2,6 2,7 2,7 2,5 2,4 2,2 2,2 2,2 2,1 2,1 2,2 2,4 2,4 2,5 2,3 2,4 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.em %) 4,9 3,0 3,9 3,8 3,8 0,9-1,2 0,9 1,1 0,2 2,6 3,2 3,2 3,7 3,2 4,0 2,3 4,4 6,2 7,6 6,5 7,7 6,8 6,9 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS t.v.h. - taxa de variação homóloga t.v. - taxa de variação Banco de Cabo Verde / Março 08 8

11 ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE ACTIVIDADE Quadro º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º tri Indicadores de Confiança ( média móvel dos s.r.e) 1 Indicadores de Confiança na Indústria Transformadora 16,2 21,3 28,9 33,1 31,1 21,6 29,7 28,3 Indicadores de Confiança na Construção -20,9 0,9 11,6 13,7 14,4 9,6 8,8 7,9 Indicadores de Confiança no Comércio em Feira -5,7-10,5-21,9-26,1-33,5-17,0-10,9-5,6 Indicadores de Confiança no Turismo 5,1 14,6 17,7 19,5 18,7 15,1 17,7 19,8 Indicadores de Confiança nos Transportes 43,1 36,6 23,7 26,7 23,6 23,0 21,4 31,6 Indicadores de Confiança no Comércio em Estabelecimento 1,7 10,1 11,9 10,4 10,7 14,4 12,0 12,0 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas 1 s.r.e. - saldo de respostas extremas (quociente entre a diferença entre as respostas positivas e as respostas negativas e, o número total de respostas) Banco de Cabo Verde / Março 08 9

12 ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE CONSUMO, INVESTIMENTO E COMÉRCIO EXTERNO Quadro Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Consumo* Importações bens de consumo não duradouro (t.v.em %) 8,7 8,0 11,9 3,6-7,6-13,6 30,6-6,2-18,4 6,4-16,4 35,1 28,3-9,3-12,3-18,3 12,3 38,1 Importações bens de consumo duradouro (t.v.em %) 22,1 24,6-0,2 22,7-23,0-5,9-15,8 19,6 11,7 13,3-3,4-32,9 11,9 50,5-23,1 19,5-27,9 17,9 Investimento* Construção (t.v.em %) Importações materiais de construção 16,9 43,6 19,4-0,9-9,7 60,2 15,2-7,4-11,2 5,3 0,5-30,5 52,7 33,4-35,7 31,1-14,5 0,3 Importações de cimento 18,4 34,2 14,5-58,5 50,5 24,7 25,0-6,3 12,6-16,4 53,1-57,1 4,3 108,0-24,7-20,2 16,0 11,1 Equipamento e material de transporte (t.v.em %) Importações de bens de equipamentos 14,3 59,4 31,2 43,9-45,4 85,9-45,0 123,8-37,1-12,1 18,5 1,2 98,2-38,9 48,0-59,9 9,4 5,0 Importações materiais de transporte 31,6 11,4 89,5-16,3-8,0 11,8-21,5 420,9-79,2 51,6 203,9-79,9 35,6 218,4-73,4 1,4 23,2 2,1 Importação de veículos automóveis 10,2 37,8 9,3 20,1-17,4-32,8 20,8-19,7 31,9 41,6-16,7-26,9-4,2 47,7-6,9 9,4-13,2 9,7 Comércio Internacional Exportações (t.v.em %) 67,1-12,2-15,0-17,4 13,9 13,8-1,1 0,8-47,3-6,0-35,1 141,5-25,8 48,2 36,5-25,0 72,7-31,9 Tradicionais 248,7 40,9-8,3-20,3-39,7-11,1 90,7-6,9-66,9-100,0 100,0 46,3 4,4-21,0 142,5-21,6 70,4-42,5 Transformados -27,3-15,2 71,5-24,1 109,4 19,4-26,6-1,1-27,6 14,8-76,4 367,6-46,4 143,3-2,2-39,0 100,9-26,7 Outros 71,7-11,2-38, ,9-67,8 242,0-72,9 342,8-81,1 470,0-35,8-9,2 28,4-67,3 114,3 177,1-32,0 25,4 Importações (t.v.em %) -0,6 24,4 26,4-1,3 1,9 3,5-5,5-5,5 78,0 20,4 19,3-23,8 35,1 13,1-25,8-15,2 7,9 18,8 Consumo -0,9 17,8 8,4 4,4-11,4-10,9 19,0 19,0-0,5 6,0-12,8 19,2 22,5 1,7-14,7-11,8 1,1 32,0 Intermédios -0,8 26,3 16,5-0,2 6,2 21,5 11,8 11,8-5,3 28,7-7,1-22,9 49,2 4,8-17,4 5,1 3,3-3,8 Capital -29,9 27,0 71,5 7,1-32,2 66,9-40,9-40,9 364,7-1,7 210,8-66,8 82,2 51,9-44,1-48,4 29,2 0,6 Combustíveis 15,5 52,7 55,4-31,3 133,1-48,8-23,4-23,4 404,1 77,9-27,2 34,1-15,2 1,2-49,7-11,6 59,7 117,0 Outros -6,5 22,9 18,1-10,5 22,6 31,3-37,5-37,5 40,2 52,5-24,3-1,5 40,8-7,7 2,0-2,4-6,4-7,7 Fonte: Direcção Geral das Alfândegas, cálculos Banco de Cabo Verde P Provisórios *Média Móvel dos últimos três meses Banco de Cabo Verde / Março 08 10

13 ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE INFLAÇÃO Quadro Dez Dez Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 1,8 5,8 5,0 4,8 4,4 3,9 3,4 2,7 3,7 5,1 5,5 5,9 4,4 4,0 3,1 4,4 4,4 Taxa de variação média 0,4 4,8 5,1 5,2 5,2 5,1 4,9 4,5 4,4 4,5 4,6 4,7 4,6 4,4 4,5 4,5 4,6 Principais Agregados do IPC (t.v.h.) Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 2,9 5,3 5,8 5,1 3,9 2,5 3,2 2,1 4,5 6,4 7,2 6,9 6,0 6,9 5,6 7,0 7,1 Bebidas alcoólicas e tabaco -0,4 2,8-0,6-2,9-1,9-1,6-2,0-1,6-0,6-0,4-0,2 0,6-1,2-0,3 4,3 4,6 2,6 Vestuário e calçado -8,4-3,8-5,0-1,0-0,5 3,1 4,3 4,9 4,1 6,6 7,1 9,5 9,1 8,8 11,5 10,0 11,1 Rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis 3,6 28,2 15,8 20,4 20,9 20,3 9,3 8,0 7,3 7,2 7,2 7,0 3,3-6,8 0,3 3,4 2,2 Acesórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação 2,9 0,0 1,1 4,4 3,9 4,4 5,1 5,0 5,0 4,6 4,5 6,0 3,6 6,2-3,6-1,7-2,1 Saúde 0,4 0,4 0,0 0,2-0,1-0,1-0,2 1,0 0,6 0,0 0,2 0,0 1,1 1,1 2,2 4,1 4,3 Transportes 5,2 4,9 8,9 3,6 4,9 4,2 1,0 2,9 0,7-0,4 0,5 2,8 1,8 2,0 2,9 3,5 4,4 Comunicações 0,0-4,1-4,5-18,0-21,3-21,3-21,3-21,3-21,3-21,3-21,3-21,3-21,3-17,9 0,0 0,0 0,0 Lazer, recreação e cultura 0,3-8,9-1,0-6,7-6,2-6,9-6,7-6,2-5,6-5,6-6,1-8,3 2,2 13,2-3,6-3,2-2,9 Ensino 0,0 0,0-0,1-0,1 0,8 0,3 0,3 0,0 0,0 0,0-0,5 0,0 0,0 0,2 0,0-1,2-1,2 Hotéis, restaurantes, cafés e similares 2,1 10,1 3,4 12,6 12,6 12,5 25,3 17,1 16,8 25,5 26,4 28,3 16,7 14,8 0,8 3,5 2,6 Bens e serviços diversos 1,6 3,3 0,9 3,2 1,3 0,1 1,7 2,8 4,2 5,9 4,3 4,2 1,4 0,9 0,7 2,1 3,1 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas, cálculos Banco de Cabo Verde t.v.h - taxa de variação homóloga Nota: A estrutura de consumo da actual série do IPC (2007 = 100), bem como os bens e serviços que constituem o cabaz do indicador foram inferidos com base no Inquérito às Despesas e Rendimentos das Famílias realizado entre Outubro de 2001 e Outubro de O IPC encontra-se classificado em doze classes de produtos (classificação do consumo individual por objectivo) e a sua compilação resulta da agregação de três índices de preços regionais (Santiago, São Vicente e Santo Antão). Banco de Cabo Verde / Março 08 11

14 ECONOMIA NACIONAL BALANÇA DE PAGAMENTOS Quadro 8 em % do PIB taxas de variação homólogas em % Balança Corrente -2,6-5,1-9,5 Mercadorias -33,2-38,7-47,9 19,4 20,4 13,2 16,7 42,6 50,7 54,8 18,4 11,8 16,0 34,2 40,4 22,5 3,3 5,5 Serviços 7,3 13,1 18,1 0,7 36,7 52,8 85,3 44,0 38,9 46,6 60,3 50,0 19,4 37,0 60,6 90,2 31,7 55,0 dos quais: Receitas Brutas de Viagens e Turismo 11,5 18,3 24,0 25,8 41,0 53,1 70,4 42,8 34,7 27,0 33,6 28,9 22,6 39,6 53,0 Rendimentos -3,2-3,7-1,9-43,4-30,6-33,9 36,7 11,7 92,8-16,4-63,4-78,2-82,5-51,7-41,5 Transferências Correntes 26,6 24,3 22,2-6,5-1,1 0,0 6,1-7,8-15,6 4,5 7,1 0,2-10,8-8,6 28,1 11,0 16,4 42,6 das quais: Remessas de Emigrantes 12,6 10,9 9,6-3,0-2,2-2,4-8,5-13,0-15,4-10,4-6,4-4,2-6,0-5,4-3,4-6,4-7,9-11,1 Balança de Capital 2,0 2,1 2,0-8,6-22,1-35,7-22,2-6,6-1,2-33,0-29,2-27,9 73,0 84,0 77,2 Balança Financeira 0,9 4,5 9,2 Investimento Directo 7,2 10,2 9,3 29,1-1,9 6,5 31,1 30,0 105,0-10,2 0,5-26,6-1,4 9,1-2,0 Por memória: Balança Corrente+ Balança de Capital -0,6-3,0-7,5 Fonte: Banco de Cabo Verde P provisório * Média móvel dos últimos 3 períodos 2008* 2007 P 2007* 2005 P 2006 P Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Banco de Cabo Verde / Março 08 12

15 ECONOMIA NACIONAL PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Taxas de Câmbio do CVE Unidades USD valores médios 93,0 83,4 75,7 85,0 84,4 83,3 81,7 81,5 82,2 80,4 80,9 79,5 77,6 75,1 75,7 75,0 74,8 71,1 Libra valores médios 162,4 163,8 153,2 167,0 165,2 162,2 162,4 161,8 163,2 163,5 162,8 160,3 158,4 155,6 153,2 147,6 146,9 142,5 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Nominal 2001=100 valores médios 102,9 104,0 105,1 103,8 103,8 104,0 104,2 104,2 104,1 104,3 104,3 104,5 104,8 105,1 105,1 105,3 105,3 105,9 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Real 2001=100 valores médios 102,8 108,1 110,5 107,6 107,4 107,1 107,4 107,5 108,7 109,9 111,9 111,1 109,9 110,2 110,5 111,2 111,6 112,0 Taxas de Juro Taxa de Absorção de Liquidez em %, valores médios 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,50 1,50 Taxa de Cedência de Liquidez em %, valores médios 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,00 7,00 Activas dos Bancos - Particulares De 91 a 180 dias em %, valores médios 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 12,88 De 181 dias a 1 ano em %, valores médios 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 13,00 Habitação Própria em %, valores médios 12,15 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 10,94 Activas dos Bancos - Empresas De 91 a 180 dias em %, valores médios 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 11,51 De 181 dias a 365 dias em %, valores médios 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 11,88 De 2 a 5 anos (financiamento p/ contrato) em %, valores médios 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 11,25 Dep. a prazo, 181 dias a 1 ano em %, valores médios 4,44 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 Dep. a prazo emigrante, 181 dias a 1 ano em %, valores médios 5,13 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 4,63 Conta Poupança emigrante, 181 dias a 1 ano em %, valores médios 4,92 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 4,58 Bilhetes de Tesouro 91 dias em %, valores pond. 2,40 3,00 3,44 3,01 3,13 3,41 3,54 3,58 3,40 3,32 3,25 3,25 3,47 3,44 3,44 3,38 3,31 3, dias em %, valores pond. 2,35 3,00 3,49 3,09 3,13 3,27 3,50 3,55 3,55 3,41 3,41 3,41 3,56 3,53 3,49 3,41 3,38 3, dias em %, valores pond. 2,38 3,06 3,50 3,06 3,06 3,06 3,83 3,81 3,81 3,50 3,44 3,44 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 Agregados Monetários Activo Externo Líquido t.v.h. em %, fim períod. 58,8 14,9 22,8 14,6 15,8 14,0 13,0 20,1 16,3 14,0 17,1 7,2 3,8 5,1 22,8 15,7 10,5 19,6 Banco de Cabo Verde t.v.h. em %, fim períod. 43,1 33,2 35,2 35,2 31,4 36,9 40,2 51,3 58,3 51,9 48,9 39,2 43,4 38,2 35,2 30,5 36,3 45,4 Bancos Comerciais t.v.h. em %, fim períod. 113,0-27,9-30,3-29,2-17,6-26,5-36,2-41,6-59,8-60,8-53,8-65,9-80,9-70,5-30,3-44,9-77,3-65,8 Activo Interno Líquido t.v.h. em %, fim períod. 3,4 20,3 4,3 18,8 18,1 18,4 18,2 13,0 14,7 13,7 13,8 14,9 12,6 12,6 4,3 7,4 8,2 3,4 M2 t.v.h. em %, fim períod. 15,6 18,7 9,7 17,5 17,3 17,0 16,5 15,3 15,2 13,8 15,0 12,2 9,5 10,1 9,7 10,0 8,9 8,5 Passivos Monetários t.v.h. em %, fim períod. 17,7 24,9 13,6 18,0 18,7 19,3 19,2 18,5 17,4 17,5 18,8 16,3 16,0 20,1 13,6 20,1 19,3 19,5 Passivos Quase Monetários t.v.h. em %, fim períod. 14,3 14,7 6,9 17,1 16,5 15,6 14,8 13,3 13,8 11,5 12,4 9,6 5,5 3,6 6,9 3,5 2,2 1,2 Agregados de Crédito Bancário Crédito Interno Liquido t.v.h. em %, fim períod. 5,0 17,1 0,6 17,5 16,8 17,8 18,3 16,0 11,3 9,1 7,9 8,6 7,4 6,9 0,6 2,4 2,3-0,1 Créd. Líquido às Administrações Públicas t.v.h. em %, fim períod. -0,1-0,3-25,5-1,8-3,6-3,6-4,3-12,2-13,2-20,4-19,1-20,0-23,1-26,8-25,5-21,7-23,7-31,2 Créd. á Economia t.v.h. em %, fim períod. 9,3 30,1 15,5 31,9 31,9 33,8 34,9 35,9 28,3 28,5 25,7 27,0 27,0 29,0 15,5 15,8 16,2 16,6 Empresas Públicas não Financeiras t.v.h. em %, fim períod. 195,4 47,1-14,4 47,5 48,8 49,2 52,7 32,4 36,2 51,2-41,1-44,2-55,0-45,3-14,4-46,4-47,3-47,9 Empresas Privadas, Mistas e Partic. t.v.h. em %, fim períod. 8,3 29,9 15,9 31,7 31,7 33,6 34,7 36,0 28,2 28,2 26,8 28,2 28,3 30,2 15,9 16,6 17,1 17,5 Fonte: Banco de Cabo Verde Banco de Cabo Verde / Março 08 13

16 ECONOMIA NACIONAL OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA COLOCADAS ATRAVÉS DE LEILÕES Quadro 10 Data de Colocação Tipo Prazo Taxa de Juro (%) Proposta Colocação (milhões Stock de Emissões Instrumento dias Média Ponderada (milhões de CVE) de CVE) (milhões de CVE) TRM TRM 14 4, TIM TIM 182 4, TRM TRM 14 4, TIM TIM 182 4, TRM TRM 14 4, TIM 182 4, TRM TRM 14 4, TIM TIM TRM TRM 14 4, TIM TIM 180 4, TRM TRM 14 4, TIM 182 4, TRM 14 4, TIM TIM 182 4, TRM 14 4, TIM TIM 182 4, TRM 14 4, TRM 14 4, Fonte: Banco de Cabo Verde TIM - Títulos de Intervenção Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 52 semanas TRM - Títulos de Regularização Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 14 dias Banco de Cabo Verde / Março 08 14

17 ECONOMIA NACIONAL OPERAÇÕES PROCESSADAS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS Quadro Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Cartão Vinti4 ATM Levantamentos milhões CVE 8.693, , ,2 772,6 736, ,2 615, , , , , , , , ,7 974, , ,5 n.º Transferências milhões CVE 97,2 161,8 215,7 15,9 12,1 19,0 15,6 18,2 18,9 15,5 15,4 20,6 18,2 17,2 29,1 18,7 17,9 21,0 n.º Pagamento de Serviços milhões CVE 3,5 8,8 23,0 0,9 0,6 0,8 1,1 0,7 1,0 2,7 4,5 2,8 3,3 2,4 2,2 3,7 1,9 2,2 n.º POS milhões CVE 1.393, , ,2 169,7 166,7 218,2 194,7 222,6 224,5 239,5 234,2 234,7 254,8 245,5 397,1 261,1 266,2 307,7 n.º Cartão VISA ATM milhões CVE 429,1 774, ,9 103,3 93,4 95,3 85,4 68,7 65,9 84,7 153,7 108,5 121,5 164,6 183,9 193,4 167,8 169,4 n.º POS milhões CVE 94,9 500,1 657,6 64,6 51,7 56,7 63,7 40,4 38,2 40,8 67,7 58,1 43,9 59,8 72,0 77,0 87,8 93,8 n.º Fonte: SISP Banco de Cabo Verde / Março 08 15