UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul JAMILA MARTINS NUNES

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1 1 UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul JAMILA MARTINS NUNES OLHAR DO EDUCADOR FÍSICO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA AMENIZAR O PROCESSO DA SARCOPENIA Ijuí RS 2012

2 2 JAMILA MARTINS NUNES OLHAR DO EDUCADOR FÍSICO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA AMENIZAR O PROCESSO DA SARCOPENIA Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), como requisito parcial à obtenção do Grau de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física. Orientadora: Profª. Mestra Stela Maris Stefanello Stefanello Ijuí - RS 2012

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus. Agradeço a minha avó, pela cumplicidade e ao incentivo que ela sempre me proporcionou... sem ela esse sonho não se tornaria real. Agradeço ao meu pai que apesar dos poucos anos que estivemos juntos foi uma pessoa muito importante dedicada e me ensinou o quão importante é o saber em nossa vida. Agradeço a minha querida orientadora Stela Maris Stefanello Stefanello que apesar de termos nos encontrado na reta final de minha graduação, foi uma pessoa essencial para a conclusão dessa jornada. Agradeço aos meus amigos que sempre se fizeram presentes nos momentos de felicidade e angústia, e que de alguma forma me apoiaram para a realização desse trabalho, mesmo que com uma simples palavra de incentivo e carinho.

4 4 Nascer é uma possibilidade, Viver um risco, Envelhecer um privilégio. Marcelo Salgado.

5 5 RESUMO O envelhecer humano é consequência de nossa existência, com isso ocorrem alterações fisiológicas e, sobretudo alterações no tecido muscular esquelético. Essas alterações levam a uma diminuição de massa muscular, a qual afeta de forma muita direta na qualidade de vida do idoso. Desta forma este estudo investigou nos meses de junho e julho, Educadores Físicos atuantes em academias de musculação na cidade de Ijuí-RS, os métodos de treinamentos resistidos e o cuidado deles com os idosos praticantes. Participaram da pesquisa 6 profissionais já formados em bacharelado. O treinamento de força tem grande influência em contrapor a situação de sarcopenia, melhorando a qualidade de vida do individuo e dando a esse uma maior independência diária. O treinamento desenvolvido de forma coerente pelo Educador Físico gera resultados positivos na condição musculoesquelética e sem dúvida traz bem estar e benefícios para o praticante. Leva-se em conta que a literatura mostra que o treino de força é eficaz na prevenção e amenização da sarcopenia. A sarcopenia leva a uma perda significativa de tecido musculoesquelético, acometendo a população acima de 45 anos em geral. Assim essa investigação busca trazer informações sobre os cuidados pelos profissionais de Educação Física perante a esse processo do envelhecer humano. Além de mostrar a eficácia que o exercício resistido tem para essa população, promovendo bem-estar e qualidade de vida ao senescente. Palavras-chave: Sarcopenia, treinamento de força, métodos de treinamento resistidos.

6 6 LISTA DE ANEXOS Anexo 1: Termo de consentimento livre e esclarecido Anexo 2: Questionário

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO ENVELHECIMENTO SARCOPENIA BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA A TERCEIRA IDADE TREINAMENTO RESISTIDO TIPOS DE TREINAMENTOS PARA GANHO DE FORÇA MUSCULAR METODOLOGIA CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO LOCAL DE ESTUDO AMOSTRA INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ENTREVISTA PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DOS DADOS ANÁLISE DE DADOS ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E OS CUIDADOS PERANTE A ESSE PROCESSO EXERCÍCIOS RESISTIDOS PARA PESSOAS SARCOPENICAS CUIDADOS DO EDUCADOR FÍSICO PERANTE A SARCOPENIA: MÉTODOS DE AVALIAÇÃO FÍSICA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 46

8 8 INTRODUÇÃO O envelhecimento vem sendo uma questão bastante discutida atualmente, devido ao percentual de idosos que aumenta ano após ano. Essa decorrência se da por uma série de fatores, como, estilo de vida, tratamentos médicos avançados, herança genética, gênero, classe socioeconômica e qualidade de vida, todos esses interferem na longevidade da população idosa. O envelhecimento da população mundial já é fator predominante em nossa sociedade contemporânea. Estima-se que a população idosa aumentará 200% até 2025, o Brasil acompanha a tendência mundial, e em 2025 o Brasil vai se tornar o sexto país com índice populacional senescente do mundo (SILVA et al, 2006). No passado, envelhecer era um privilégio de poucos, mas tornou-se experiência de um número bastante alto de pessoas, tornando a prevalência da população idosa elevada. Consequentemente surge relação entre qualidade de vida, longevidade, envelhecimento e exercício físico, os quais são analisados pelos profissionais da saúde e apontados como fatores que inter-relacionados tornam-se muito eficientes e benévolas para o indivíduo idoso. O estilo de vida ativo mostra êxito no processo de envelhecimento. A capacidade funcional também está relacionada com o estilo de vida ativo, que a pessoa leva, no qual os senescentes apresentaram índices menores de quedas e limitações funcionais (MATSUDO et al, 2001). O exercício físico se feito regularmente e com o devido acompanhamento, aumenta a força, melhora a coordenação, a marcha, diminui prevalência de quedas, proporciona bem-estar e convívio social, proporcionando ao idoso maior independência pessoal. Partindo desses pressupostos a presente pesquisa objetiva perceber o cuidado dos educadores físicos com a população idosa e com o processo sarcopenico. Busca analisar os discursos para entender suas percepções na atuação profissional, discutindo os aspectos que são valorizados pelos profissionais em seu âmbito de trabalho. Analisando se esses contemplam essa questão de saúde pública que se tornou presente em nossa sociedade contemporânea.

9 9 O exercício resistido atua também amenizando a sarcopenia, a qual é considerada como uma síndrome de fragilidade, e com alto índice em idosos, índice esse bastante negativo, que advém com riscos de quedas, incapacitação e dependência funcional. A sarcopenia apesar de estar associada ao envelhecimento, para vários especialistas ela tem caráter de reversibilidade, porém só é reversível com obtenção de uma vida ativa, com exercícios físicos regulares (SILVA et al, 2006). Na mesma linha de pensamento Vale et al, ( 2006) asseguram que o treinamento resistido age de forma direta nas atividades diárias, preservando a força e atuando contra as morbidades que ocorrem com a sarcopenia, minimizando a ação e fazendo com que o idoso tenha potencial e autonomia em suas atividades diárias. A perda de massa muscular está associada à invalidez, hospitalização e consequentemente a falência do idoso. A massa muscular humana constitui 40% - 50% do peso corporal, 70% 80% de células musculares e mais ou menos 50% das proteínas do corpo (Royackers &Nair, 1997 apud RIBEIRO, p.2, s/d). A sobrevida é afetada com essa perda tecido musculoesquelético. A sarcopenia não é uma patologia, mas sim uma consequência que acomete nosso corpo. É importante compreender que envelhecimento não é mais sinônimo de esquecimento e incapacidade, e que com hábitos de vida saudáveis preserva-se a capacidade funcional dos idosos. Mesmo que com o envelhecimento ocorra um aumento progressivo de sequelas associadas, essas podem ser minimizadas e até mesmo combatidas com exercícios resistidos regulares. Assim a eficácia do treinamento de força para pessoas sarcopenicas já é comprovada que é altamente eficaz para contrapor essa situação desfavorável, decorrente da idade avançada. Assim os objetivos deste estudo são: investigar e compreender as formas de cuidado que o Educador Físico tem perante o público idoso e consequentemente sarcopenico, perceber se esses se preocupam com essa decorrência da idade (sarcopenia) e quais são os cuidados e as intervenções que estes têm em seus locais de trabalho perante esse público. A proporção de idosos que sofrem quedas é alarmante, consequentemente a esses fatos, o estudo a seguir demostrou o quão importante é a prática de exercícios de endurance para que se consiga uma real prevenção e recuperação da sarcopenia a qual

10 10 acomete as capacidades individuais do idoso levando-o a enfraquecer-se em suas atividades cotidianas. O estudo foi divido em três capítulos, no primeiro capítulo abordamos sobre envelhecimento saudável e os cuidados perante a esse processo, já o segundo capítulo tem enfoque sobre exercícios resistidos para pessoas sarcopenicas e o terceiro discute quais os cuidados do educador físico perante sarcopenia.

11 11 1. REFERENCIAL TEÓRICO 1.1 ENVELHECIMENTO Ao decorrer do tempo o envelhecimento acontece, porém este fenômeno é bastante complexo e pode variar para cada indivíduo, alguns fatores que estão envolvidos são a genética, o estilo de vida das pessoas e as doenças que a mesma adquiriu. Estes e outros fenômenos são determinantes para alterar a forma como atingimos a velhice (COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA, s/d). A população espera poder viver mais ao passar dos anos, porém, este anseio só se completa se este prolongamento da vida for acompanhado pela qualidade, ou seja, no decorrer da vida deve-se ter a preocupação em manter aspectos de vida saudáveis, proporcionando para si uma melhor condição de saúde. O passar dos anos reduz nossas capacidades vitais, contudo, a medicina vem avançando e proporcionando melhoras neste fator, porém viver apenas de medicamentos não é o bastante para ter um envelhecimento com qualidade (ALVES e TEIXEIRA, 1998). Junto do envelhecimento chegam às dificuldades de realizar simples tarefas do dia a dia, seja pela diminuição da força, equilíbrio ou coordenação motora, dentre outros tantos fatores que acometem o idoso. A diminuição da força é um dos fatores mais observados dentro dos acometimentos advindos da idade. Segundo Carvalho e Soares (2004) o decréscimo da força muscular se torna mais evidente a partir dos 60 anos, acometendo principalmente as mulheres. Sugere-se que exista uma perda de aproximadamente 15% da força por década entre os 50 e os 70 anos. Após, a cada década, existe uma perda de força muscular de 30%. Desta forma o envelhecimento origina diversas características que acometem a qualidade de vida do idoso, e no capítulo a seguir irá ser tratado sobre um desses fatores, o qual se não tratado pode acarretar em diminuição das capacidades individuais do idoso.

12 SARCOPENIA A diminuição da massa muscular é a causa do declínio da força e consequentemente da incapacidade funcional em idosos. A sarcopenia então é uma condição na qual consiste num quadro de mudanças na musculatura corporal decorrentes da idade. Tais mudanças levam a diminuição da capacidade, fraqueza resultando em uma decorrente vulnerabilidade fisiológica com perda involuntária da massa muscular (FUNES E MAYOU, 2004). A sarcopenia por estar relacionada com a idade, leva a uma perda de números de neurônios motores com subsequente degeneração dos seus axônios, acarretando na restrição do funcionamento do sistema neuromuscular, causando um aumento na dependência funcional, perda de massa muscular magra e aumento de gordura corporal (MAIOR, 2004). O envelhecer antecipa a diminuição da massa muscular. Em cada década da vida esta perda fica em torno de 5% de diminuição. Isto ocorre a partir dos quarenta anos de vida. Com a chegada dos sessenta e cinco anos de vida essa perda acentua-se bastante, acometendo tanto membros inferiores, quanto os superiores, e com o final o da vida o indivíduo pode até ter perdido em torno de 40% de massa muscular (BERNARDI et al, 2008). O processo do envelhecimento causa vários agravos ao indivíduo, na qual a osteoporose também está associada. Essa combinação da osteoporose e sarcopenia geram grande instabilidade e fragilidade musculoesquelética (STEFANELLO, 2011). Perante aos acontecimentos atuais definir a pessoa pela idade cronológica não é a forma mais indicada, pois o envelhecer está associado a uma série de fatores intrínsecos e extrínsecos, sendo então um processo não igual de indivíduo para indivíduo, e o qual vai depender do estilo de vida que essa pessoa possui. Além disso, existem algumas teorias as quais tentam explicar a manifestação do envelhecer, como a teoria do estresse, teoria dos radicais livres, teoria dos distúrbios no DNA e a teoria dos erros nas funções celulares (GUEDES et al, 2008).

13 13 Na mesma linha de pensamento Silva e cols (2006), argumentam que apesar do envelhecimento, outros fatores intrínsecos e extrínsecos também estão relacionados com a progressão da sarcopenia. Os intrínsecos são os fatores hormonais, metabólicos, nutricionais, imunológicos, idade, gênero, déficit visual, diminuição do metabolismo basal, diminuição das fibras musculares e unidades motoras, já os extrínsecos são, o sedentarismo, má alimentação, o ambiente externo em que se vive, horas de sono adequadas o fumo e o álcool. Segundo Bessa e Barros (2009), a sarcopenia tem um impacto de grande proporção na vida dos indivíduos, pois é uma decorrência da qual não se pode fugir, e com a idade avançada ela sempre surgirá para causar fragilidade corporal. Essa fragilidade está relacionada com quedas, fraturas, incapacidades da realização das atividades diárias, hospitalização e até mortalidade. A perda muscular pode ser consequência de perda ou comprometimento funcional e até mesmo deficiência física. A sarcopenia baseia-se principalmente na perda de força e massa muscular, acometendo os idosos, os quais se não tratados acabam perdendo sua independência funcional. Assim o treinamento resistido pode minimizar ou retardar o processo da sarcopenia sobre o indivíduo. 1.3 BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA A TERCEIRA IDADE No entendimento de Guedes et al (2008) traz que musculação, treinamento de força e treinamento resistido são nomenclaturas diferentes porém com o mesmo significado, ambos ressaltam ser uma prática corporal que consiste em um treinamento planejado, com técnicas específicas e com exercícios que utilizam de cargas livres ou guiadas, as quais melhoram a capacidade muscular do indivíduo, proporcionando melhor qualidade de vida e bem-estar. Uchida et al (2008, p.47) expressa o seguinte direcionamento ao termo musculação: é um treinamento que é praticado por muitas pessoas com objetivos distintos, como aumento da massa muscular, melhora da condição física geral, aumento

14 14 da performance, da potência ou resistência muscular. Os exercícios com pesos possuem várias nomenclaturas, porém sem dúvidas todos tem o mesmo direcionamento e finalidade, mudando apenas a forma de expressão. A musculação na terceira idade é uma atividade bastante segura e indicada. Segura pelo fato do controle dos exercícios e intensidade durante a prática, e é indicada pela melhoria na saúde. A incidência de quedas nos indivíduos idosos em domicílios é fator predominante em acidentes graves que podem até levar a óbito esses indivíduos. Para a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (s/d) estima que 28% a 35% com faixa etária maior que 65 anos de idade e 32% a 45% e faixa etária de 75 anos tem maior prevalência em quedas, o que acarreta lesões de gravidade menor ou as de gravidade maior como fraturas do fêmur, quadril, úmero. Assim, o indivíduo que já sofreu queda terá uma iminência mais acentuada para cair novamente e o perigo disso ser um preditor para a falência é alta. Com a idade avançada algumas modificações fisiológicas ocorrem, como a diminuição da força muscular, diminuição da frequência cardíaca máxima, diminuição da massa muscular, diminuição da coordenação motora, diminuição da flexibilidade, diminuição da propriocepção, diminuição do metabolismo basal e aumento da gordura corporal (GUEDES et al, 2008). A musculação entra então como um auxílio na melhora da qualidade de vida do indivíduo idoso, além de ser uma das práticas corporais mais procuradas por essa população. Prática essa que do ponto de vista funcional é considerada um dos exercícios mais completos e benéficos para a manutenção da resistência e força muscular, e se bem orientada essa prática não tem ameaça nenhuma para o praticante, pois é moldado de acordo com as capacidades físicas individuais de cada praticante. O treinamento de força para os idosos está bastante conhecido devido aos melhoramentos proporcionados, tanto nas capacidades fisiológicas, quanto para a qualidade de vida e para a habilidade em suas atividades diárias. O ganho de aptidão com a musculação é mantido praticamente a vida toda. A perda da força no decorrer da vida já comprovada cientificamente. Estima-se que após os 30 anos de vida a perda da força é de 1% ao ano, e após os 60 é de 15% cada década, e a partir dos 70 anos é de 30% ao por década, essa perda de força é decorrente do decréscimo de massa muscular

15 15 (FLECK E JÚNIOR, 2003). O treinamento de força/musculação atualmente tem sido de grande importância para a manutenção da saúde populacional, pois aperfeiçoa as respostas adaptativas musculares, além de incluir ganhos de força e hipertrofia. Essas adaptações são consequências de alterações neuromusculares, em função das diferentes características neurais (UGRINOWITSCH et al. 2005). Segundo Guedes (2007) a musculação é definida como a efetivação de movimentos biomecânicos em partes musculares, com o uso de cargas ou o próprio peso corporal. Desta forma, os fatores que podem influenciar na força muscular são: Fatores neurais; que consistem nas mudanças morfológicas musculares. Fatores musculares; como a hipertrofia, definida como o aumento da secção transversa, e hiperplasia, que é o aumento do número de fibras musculares. Os fatores psicológicos, são de extrema importância para a performance, pois é um treinamento individual que exige motivação, agressividade, determinação e sociabilidade. Parker (2008, p. 11) expressa seu conceito sobre o sistema muscular nos seguintes termos A palavra músculos vem do latim musculus, que significa pequeno rato. Como os músculos se salientavam e ondulavam, as pessoas achavam que eles pareciam com pequenos ratos sob a pele. Nosso corpo é formado por cerca de 640 músculos, e esses constituem cerca de dois quintos do nosso peso total sendo a parte mais volumosa do nosso corpo. Desta forma no decorrer da idade avançada os músculos se não trabalhados acabam por ter um declínio de suas funções, perde-se então o sucesso no desempenho de práticas corporais que os músculos podem fazer, afetando as fibras de tipo I as de contração lenta. Quanto às do tipo II de contração rápida, em idosos as fibras mais acometidas são as de tipo II, pois essas não são exercitadas no cotidiano e são mais suscetíveis a atrofia decorrência da idade (GUEDES et al, 2008). Na mesma visão, Guyton e Hall (2006), descrevem da seguinte forma as diferenças básicas entre as fibras musculares: as fibras de contração rápida são aquelas que possuem o dobro de comprimento fazendo com que a potência máxima seja atingida mais rapidamente, já as fibras de contração lenta são voltadas principalmente

16 16 para a resistência aeróbia possuindo um número mais elevado de mitocôndrias do que as de contração rápida. Em síntese as fibras de contração lenta provém de resistência produzindo força por tempos prolongados e as fibras de contração rápida produzem potência por segundos ou até minutos. No decorrer da vida, as atividades de altíssimo impacto não são tão recomendadas, como por exemplo, jogos coletivos como vôlei, basquete, atividades aeróbias como, jump, corrida, por consequências de provocar alto risco de lesões. Já as atividades ou exercícios moderados são os mais ideais para pessoas de mais idade, a musculação que além de ser altamente benéfica ainda introduz um local de sociabilidade e lazer para o praticante. A caminhada um exercício moderado e com baixo risco de provocar lesão, aumenta a condição cardiovascular, promove bem estar, melhora o humor e ajuda no emagrecimento (MATSUDO; MATSUDO; BARROS NETO, 2001). A partir de todos esses pressupostos descritos acima Guedes et al (2008) argumenta que, o treinamento de força com intensidades altas, proporcionará uma contraposição a sarcopenia, pois age de forma que o músculo consiga produzir tensão e então vencer a uma resistência, fazendo com que o individuo imponha sua tensão musculoesquelética prolongando e facilitando suas capacidades funcionais. 1.3 TREINAMENTO RESISTIDO Segundo Fleck e Kraemer (2006), o treinamento de força tem alguns termos básicos que devem ser levados em consideração. A ação muscular concêntrica é a fase em que o músculo está encurtado ou em contração e realizando o levantamento de um peso contra a gravidade. Já a ação muscular excêntrica será quando o peso está sendo baixado a favor da gravidade e o músculo estará sendo alongado. A ação isométrica é quando o músculo desenvolve força, mas de forma estacionária não havendo movimento aparente. Outras variáveis também devem ser levadas em conta, como as repetições e séries. As repetições em um treinamento de força é o número de vezes que indivíduo realiza sem interrupção o movimento completo de um exercício, utilizando de duas ações musculares descritas acima à excêntrica e concêntrica. As séries será o conjunto de repetições que serão realizadas no treinamento.

17 17 Para prescrever um treinamento deve-se primeiramente fazer uma anamnese do aluno para ter conhecimento de sua individualidade biológica, e partindo destes dados coletados pensa-se então na prescrição do treinamento. Leva-se em consideração também se o aluno é iniciante, intermediário ou avançado, para então promover algumas adaptações fisiológicas progressivas no organismo do praticante. Além destas variáveis outras também devem ser cuidadas na montagem do treino, como qual tipo de exercício prescrever, monoarticulares ou multiarticulares, se irá ser feito em aparelhos guiados ou com pesos livres, se serão utilizados de grandes grupos musculares ou pequenos grupos, o número de exercícios por grupo muscular (UCHIDA et al. 2008). Alunos iniciantes que apresentam pouca força como os idosos deve-se, utilizar de máquinas guiadas, para desenvolver seu treino com mais segurança e cautela para possíveis lesões. A técnica apropriada para o levantamento de pesos também deve ser levada em consideração, a técnica deve ser ensinada várias vezes, até que seja percebido que o praticante consiga desenvolvê-la sem erros e com segurança. A avaliação física é de suma importância para o praticante, pois estará mostrando os resultados obtidos com o treinamento. Uma avaliação médica antes de iniciar o treinamento também se torna imprescindível, pois há muitas patologias que a avaliação física não consegue detectar (FLECK E JÚNIOR, 2003). Os alunos intermediários a avançados podem utilizar pesos livres, pois esses já terão embasamento para conseguir fazer a execução do movimento correto, desta forma deve-se mudar o modo dos exercícios, para estar impondo novos estresses no organismo, consequentemente sair da homeostase e ter ganhos fisiológicos. Os critérios para o desenvolvimento desse treinamento ficam de acordo com o professor, ou seja, irá depender dele a condução do treinamento, para a eficiência do mesmo.

18 TIPOS DE TREINAMENTOS PARA GANHO DE FORÇA MUSCULAR O treinamento de força é divido em basicamente de quatro formas, resistência muscular, hipertrofia muscular, força pura e potência muscular. Uchida et al. (2008), essas diferenças são táticas para suprir as necessidades dos praticantes e fazer que por meio disso, esses atinjam o objetivo esperado. Desta forma o autor traz que resistência muscular, caracteriza-se por carga com pesos leves a moderados, com repetições de séries de quinze a cinquenta, com até sessenta e cinco por cento de uma repetição máxima e velocidade de execução do exercício moderado, já para ganho de hipertrofia muscular é caracterizado por cargas altas de peso, com repetições entre seis a doze, com sessenta e sete a oitenta e cinco por cento de uma repetição máxima e exercícios realizados de forma lenta. Para trabalhar a força pura as repetições terão de ser menores que seis, com cargas elevadas e superiores a oitenta e cinco por cento de uma repetição máxima e realização do exercício de forma lenta e para trabalhar potência muscular deve-se realizar repetições inferiores a dez, utilizando de pesos altos ou moderados que variem entre trinta e noventa por cento de uma repetição máxima e nesse caso a forma de execução do movimento será rápida. Assim quando falamos em treinamento para ganho de força, devemos ter conhecimento das técnicas específicas, para então poder estar prescrevendo o treinamento adequado para o praticante e que seja de acordo com suas necessidades. Idosos com sarcopenia, a tendência do sistema musculoesquelético é a atrofia muscular, desta forma o treinamento de hipertrofia seria indicado e altamente benéfico pelo fato de esse promover o aumento de massa muscular e força para estar precavendo quedas, o treino de potência muscular também é indicado, pois nessa idade precisa-se de velocidade e coordenação para a realização das atividades diárias (GUEDES et al, 2008). Nesta perspectiva Guedes (2008) enquadra a hipertrofia muscular como o aumento de número ou diâmetro das miofribilas, sendo esta uma adaptação neuromuscular frente aos exercícios resistidos. Este ainda ressalta que a musculação é sem dúvida, a prática corporal mais indicada para os senescentes, devido ao controle que se pode se ter ao prescrever o treinamento resistido.

19 19 O nosso sistema músculo esquelético sempre consegue amoldar-se perante as sobrecargas que lhe é imposto, essas variáveis vão depender de como será desenvolvido o treinamento de força, quais serão os tipos de exercícios, intensidade, volume e também a individualidade biológica. As células corporais irão adaptar-se as cargas impostas de treinamento, porém esse treinamento não deve exceder os limiteis corporais para que lesões não decorram no treinamento, duas variáveis no treinamento de hipertrofia podem ser notadas como o aumento da força muscular e o aumento da secção transversa do músculo, outro fator que deve ser considerado no ganho de hipertrofia é a conduta alimentar (UCHIDA et al, 2008).

20 20 2 METODOLOGIA 2.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO O presente estudo teve como característica de uma pesquisa de campo, sendo de abordagem qualitativa, com finalidade de atingir os propósitos do trabalho, empregando como instrumento da pesquisa uma entrevista. percepção: Para Silva e Menezes (2001, p.20) a pesquisa qualitativa se enquadra na seguinte considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento- chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. Está pesquisa utilizou de dados que são ordenados, mas de forma que não pode ser calculada e sim descrita como um conjunto de ideias formuladas com um intuito de gerar significados, descrevendo fenômenos que ocorrem em nossa sociedade e empregando-os na pesquisa em questão, para desvendar processos sociais em nosso contexto metodológico (NEVES, 1996). 2.2 LOCAL DE ESTUDO O estudo foi realizado nas principais academias de Ijuí, as que continham mais de 180 alunos inscritos na musculação, e que tivessem profissionais já formados e credenciados no CREF (Conselho Regional de Educação Física), todas as academias tem uma boa localização na cidade, essas atendem ao um público homogêneo e de todas as idades.

21 AMOSTRA Para a compreensão dos métodos de treinamento utilizados, participaram como universo da pesquisa seis profissionais já formados em Educação Física bacharelado que estejam atuando em academias com mais de 180 alunos. A opção por estar escolhendo profissionais já formados e com academias com mais de 180 alunos adveio para que, se possa qualificar mais a pesquisa, pois estes sujeitos pesquisados tem um contato maior com o público acima de 45 anos, além de terem a necessidade de preocupação com esse público. Estes foram abordados e procurados em seus respectivos locais de trabalho e convidados para participar da entrevista, com a aceitação foi marcado horário e local para a realização da entrevista. 2.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ENTREVISTA A coleta de dados partiu de uma entrevista aberta, com um total de 11 perguntas, essas perguntas foram bastante amplas, porém englobaram as questões imprescindíveis para o fechamento do trabalho em questão. No entendimento de Gil (2010) a análise de dados é uma etapa bastante importante e decisiva no trabalho de pesquisa, assim as informações foram descritas e a partir disto montaram-se as categorias para que se possa integrar e descrever comparando e compreendendo os dados. A entrevista foi pensada e estruturada para adequar-se nos seguintes aspectos: Envelhecimento saudável e os cuidados perante a esse processo, Exercícios resistidos para pessoas sarcopenicas e os Cuidados do educador físico perante sarcopenia.

22 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS Foi elaborada uma entrevista com um roteiro estruturado, essa foi primeiramente testada no estudo piloto, para verificar a clareza do itinerário, e realizada com uma pessoa possuidora de atributos similares da população alvo. Após, um levantamento foi realizado para ter conhecimento de quais profissionais se enquadram nos quesitos para a entrevista e então estarem participando da pesquisa. Para saber quais profissionais seriam pesquisados, primeiramente aconteceu um levantamento das academias de Ijuí- RS, para mapear em quantas foram encontrados um público maior do que 180 alunos. Após esse mapeamento, foi contemplada a disponibilidade dos profissionais em questão para a realização da pesquisa, encaminhando o termo de consentimento livre e esclarecido para o pesquisado, para este deter-se ao entendimento da pesquisa. A forma da conduta da entrevista ocorreu pelo uso de um gravador, sendo este um método efetivo de preservar com exatidão o conteúdo original. Sendo que quaisquer mudanças de voz, entonação, silêncio e palavras ficaram gravadas com originalidade, para que então possa ser reproduzido o mais fielmente possível, o enunciado desta forma será passado para registro escrito captando todos os elementos produzidos e falados pelo entrevistado. Os horários e datas da entrevista decorreram da seguinte maneira: Entrevistado A, local academia 1, data , horário 22:43hs. Entrevistado B, local academia 2, data , horário 11:00 hs. Entrevistado C, local academia 3, data , horário 14:00 hs. Entrevistado D, local academia 4, data , horário 13:30 hs. Entrevistado E, local academia 5, data , horário 16:10 hs. Entrevistado F, local academia 6, data , horário 18:30 hs. A coleta de dados em forma de uma entrevista gera subsídios necessários sobre o assunto em questão, este terá estrutura com um itinerário já estabelecido pelo pesquisador contemplando os objetivos da pesquisa, além de estar tendo uma interação

23 23 entre o pesquisador e o pesquisado. As perguntas foram relacionadas com questões específicas para alcançar os objetivos da pesquisa (SILVA E MENEZES, 2001). As entrevistas podem ocorrer por três tipos, estruturadas na qual consistiria de perguntas fechadas sem opção de dialogo semelhante a um questionário no qual tem de se marcar a resposta, semiestruturada sendo está um arcabouço antecipadamente ordenado e com questões abertas, a entrevista não estruturada se dá pela aberta possibilidade de acréscimos e formulação de perguntas além de intervenção na fala do entrevistado (BELEI et al 2008). A pesquisa em questão ocorreu de forma semiestruturada, com questões já delimitadas, porém de respostas abertas com amplas possibilidades de respostas do entrevistado. 2.6 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DOS DADOS Com o término da coleta, os dados foram interpretados e estudados, como a pesquisa é de caráter qualitativo, agrupou-se os dados interpretando os fenômenos e demonstrando assim a realidade encontrada no munícipio segundo o aspecto dos analisados (NEVES, 1996). A realidade obtida com a pesquisa foi arranjada e apresentada de forma descritiva, ao chegar nessa etapa das análises já se considera a reta final da pesquisa, os dados foram apresentados em três categorias, essas categorias já estavam préestabelecidas antes do trabalho para que a coleta de dados fosse fundamentada, para após a coleta de dados facilitar na descrição das categorias. Para Minayo (1994), a análise de conteúdos deve se basear em encontrar respostas para o tema pesquisado e classifica que deve-se usar de unidades e então fazer a análise seguindo os seguintes passos, ordenação dos dados, classificação dos dados e análise final contemplando o que foi pesquisado e englobando aos argumentos teóricos, definindo as afirmações que precisa-se além de estar sugerindo uma continuação da pesquisa a qual pode ser no futuro.

24 24 3 ANÁLISE DE DADOS Neste capítulo serão discutidas as análises concluídas pela pesquisa no qual se baseou pela categorização e estrutura de Minayo (1994) em formas de fases e finalmente a análise final que foi dividida em três capítulos que serão descritos a seguir. 3.1 ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E OS CUIDADOS PERANTE A ESSE PROCESSO Com o passar dos anos o envelhecimento humano torna-se visível, decorrente das diversas variações fisiológicas, sociais e ambientais. O aumento do índice de idosos é fatídico, apesar de alguns países africanos não apresentarem esse processo, tal fenômeno pode ser descrito pela variável do perfil econômico, social e diminuição de epidemias. Essa globalização pode ser justificada pelas diversas transições que vem ocorrendo, resultando em taxas de mortalidade menores, acentuada diminuição da fecundidade e aumento da proporção de idosos. No começo do século XX a estimativa de vida era baixíssima com em média 45 anos e a mortalidade infantil era de prevalência alta (CHAIMOWICZ, et al, 2009). No tempo passado os óbitos decorriam, sobretudo por doenças transmissíveis, como pneumonias, tuberculose e sarampo, sendo estas causas de mortalidade e também morbidade. Aspecto esse mudou de forma bastante brusca, pois hoje percebemos que as causas principais de mortalidade são por: infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico as quais levam a altos índices de morte, já as demências, depressão, osteoartrose e quedas (sarcopenia), correspondem às causas de morbidade do idoso (CHAIMOWICZ, et al, 2009). Contemporaneamente o envelhecimento é definido como a falta de capacidade, do indivíduo realizar atividades que necessitem de uma sobrecarga maior, gerando um estresse e certa inaptidão da funcionalidade, decorrendo de alterações fisiológicas, sociais e psicológicas, influindo de forma negativa e direta na vida do senescente. O acometimento mais comum nessa fase da vida é a queda, incapacidade que se torna

25 25 ativa com o envelhecimento e se associada ao sedentarismo mais agravado vai ser (BERNARDI et al, 2008). Em outro direcionamento, Chaimowicz, et al (1997), traz a concepção que o envelhecimento populacional acontece pelo declínio da fecundidade, determinante pelo processo de urbanização, famílias mais numerosas as quais precisam de uma maior economia, os métodos contraceptivos entram como coadjuvantes para esse processo da diminuição do índice de nascimentos em nosso contexto social. Esse processo faz com que o envelhecimento torne-se notável em nossa sociedade. A dependência do idoso varia de pessoa pra pessoa, e têm relações com a saúde, capacidades de realizar tarefas e capacidades mentais. A questão de dependência vem como fator importante na vida da população que envelhece, são desafios que necessitam de maiores cuidados nas políticas públicas, tudo isso é decorrência dos avanços ocorridos e o aumento da população adulta, principalmente idosa (AREOSA E AREOSA, 2008). Outro fator a ser levado em conta é a postura que está diretamente relacionada com a incidência de quedas, quando a linha de gravidade sai do polígono de sustentação, são necessárias compensações para manter o equilíbrio corporal, tal sustentação anormal agrava as curvaturas vertebrais, além de estar gerando uma compensação mais distal, o que desencadeará uma desestabilização da caminhada (COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA, s/d). As quedas decorrentes da perda de força muscular tem um impacto muito negativo na vida social do idoso, agindo na funcionalidade e também psicológico do senescente, para melhor entendimento o estudo mostrado a seguir deixa mais claro e consistente... No estudo a seguir realizado por Fabrício, Rodrigues e Costa (2004) apud Chaimowicz (2009, p.98) avaliou determinados problemas que ocorriam com idosos que eram levados a um serviço de urgência em São Paulo, após sofrerem uma queda.

26 26 Figura 1- Consequência de quedas em idosos. As quedas estão diretamente relacionadas com a perda de força muscular, pois a fraqueza advinda com a idade torna o individuo idoso mais suscetível a cair. As funções biológicas diminuem juntamente com o nosso envelhecer cronológico, portanto há um declínio de nossa estrutura fisiológica, acometendo tanto nossa aptidão física ou ocasionando morbidades indesejáveis. O corpo humano pode ser comparado há uma máquina, e se não cuidado da forma devida com o passar dos anos, pode começar a ter falhas com o tempo de uso, desta forma o idoso terá uma forma mais lenta de responder ao ambiente externo, ocorrendo um desequilíbrio em seus mecanismos fisiológicos (FARINATTI, 2002). É de grande variabilidade a dependência do senescente, dentre essas variáveis enquadram-se questões ambientais, sociais, escolarização, moradia, cuidado familiar e

27 27 sedentarismo, havendo o melhoramento das questões citadas, agregam-se condições melhores de qualidade de vida (AREOSA E AREOSA, 2008). A partir desta base, Chaimowicz (2009, p.99) revela a importância de tratar da prevenção com os idosos, para que essas consigam ter uma vida ativa e sem riscos na realização de suas atividades diárias: Apos a queda, muitos idosos desenvolvem a síndrome do medo pósqueda, um intenso distúrbio de marcha provocado por receio de cair, mesmo na ausência de comprometimento objetivo da capacidade de deambular. Para andar, passam a depender de um acompanhante, ao qual se agarram firmemente enquanto trocam passos curtos, tendendo a cair. Outros idosos deixam de sair de casa e abandonam atividades que realizavam cotidianamente, passando a depender parcial ou totalmente de um cuidador. Deste modo, podem desenvolver atrofia muscular, redução da amplitude de movimentos e déficits de marcha e equilíbrio, favorecendo o surgimento de novas quedas. A composição corporal humana sofre diversas modificações com a idade avançada, a perda progressiva musculoesquelética, consequentemente da força e aumento da gordura corporal, atribuem uma diminuição da capacidade motora a qual tem proporções diretas com a capacidade funcional do idoso, essa perda de funções é inevitável, porém não é fatal e existem métodos que possa amenizar tais perdas (FUNES e MAYO, 2004).... tem muitas pessoas que não conseguem nem sair de casa, por obesidade, por fraqueza ou alguma doença, que impede elas de poder fazer uma caminhada na mata, uma caminhada na praia, até mesmo poder se locomover dentro de sua casa, coisas que poderiam ser feitas, mas que foram interrompidas por que não tiveram um cuidado com seu corpo e sua saúde... (Sujeito A). A funcionalidade musculoesquelética é determinada pela força muscular, assim de forma com que envelhecemos necessitamos de um maior esforço físico, os mecanismos corporais começam a limitar-se com o tempo, essas variáveis de limitação estão diretamente ligadas ao recrutamento de unidades motoras. Para as atividades do dia-a-dia, como pegar objetos de um local mais alto, caminhar, subir e descer degraus, sentar e levantar precisa de força, força essa que se o individuo for sedentário, terá maior prevalência para acometimento da realização de suas atividades diárias e funcionalidade (FARINATTI, 2008).

28 28 Na mesma linha de pensamento Robergs e Roberts (2002) apud, Stefanello (2011) p.125 argumentam que: Os níveis de força necessários para satisfazer às demandas diárias do cotidiano permanecem inalterados durante a vida, porém a força máxima de um indivíduo, geralmente bem acima das demandas diárias no início da vida, diminui gradativamente com o envelhecimento. Propõe-se a análise do exemplo a seguir: a capacidade de uma pessoa mudar da posição sentada para a posição em pé é comprometida próxima aos 5º anos de idade e, aos 80 anos de idade esta ação tona-se impossível para muitos idosos. Essa limitação da força é decorrência da idade e do sedentarismo fatores que associados afetam diretamente na qualidade de vida do senescente. Para Guedes et al (2008), o treinamento de musculação tem por finalidade melhorar a qualidade, induzindo um aumento de atividade física para o idoso, reduzindo mortalidade e melhorando a força que tem papel importante para tornar o individuo mais apto.... é um processo que agente sabe que é inevitável... é um processo automático que ocorre com a idade, agente começa a perder massa óssea, massa muscular, isso claro que depende muito de cada individuo em alguns esse processo é mais acelerado e em outras pessoas esse processo é mais lento, mas uma das únicas coisas que agente consegue fazer pra combater esse tipo de problema é a musculação são os exercícios resistidos que é onde você consegue fortalecer articulações, fortalecer musculatura e fortalecer próprios ossos que vão causar um retardamento desse processo você vai contribuir para que isso comece a ocorrer de uma maneira mais lenta (Sujeito B). Um programa de exercícios bem elaborado melhora significativamente a força muscular, apesar de em pouco a pessoa não apresentar grande hipertrofia e definição muscular, isso não significa que essa não tenha obtido níveis considerados de força muscular, as variáveis para ganho de força são bastante complexas e envolvem vários mecanismos fisiológicos do nosso corpo, a força é o resultado das complexas integralidades do nosso corpo, não ocorrendo apenas com o aumento visível de massa muscular do nosso corpo e sim correlacionado com os fatoreis neurais e psicológicos do ser humano (POLLOCK e WILMORE, 1993). Modificações na dieta e exercícios feitos regularmente são combinações que amenizam a perda de massa muscular e preservam a força, consequentemente induzem

29 29 a uma maior independência, na qual o idoso consegue ter uma vida ativa, segura e independente. Funes e Mayo (2004) trazem a concepção de que essas perdas decorrem devido à diminuição de estrogênio e testosterona, diminuição da atividade física, o dano ocorrido por radicais livres, ingestão de alimentos pobres em proteínas e diminuição das concentrações de insulina. No entendimento de Shepard (2003, p. 27) traz a importância de ter um estilo de vida ativo com a idade avançada: Entre os muitos argumentos para o encorajamento da manutenção de um estilo de vida ativo durante a velhice, o praticante de exercício regular pode contar com um aumento de contatos sociais, melhora da saúde física e emocional, um risco reduzido de doenças crônicas e a manutenção de suas funções. Esses ganhos não somente melhoram a saúde do idoso, mas (pela redução da necessidade de cuidados médicos a apoio institucional) também fazem muito para conter os custos sociais de uma sociedade em envelhecimento. Para que o indivíduo tenha uma boa saúde é necessária uma função musculoesquelética sadia, para manter essa função são necessários estímulos externos como exercícios físicos. Conforme a pessoa vai envelhecendo o tecido vai perdendo massa muscular magra o metabolismo basal diminui e aumenta a gordura corporal, a perda de massa musculoesquelética afeta diretamente a força, incapacitando o senescente de realizar atividades diárias, assim os exercícios físicos são fundamentais na manutenção de uma função musculoesquelética prevenindo a perda me massa muscular (POLLOCK E WILMORE, 1993). Para o Ministério da saúde (2006) a pratica de exercícios físicos resulta em benefícios para a pessoa idosa, intervindo positivamente de diversas formas: A pessoa que deixa de ser sedentária diminui em 40% o risco de morte por doenças cardiovasculares e, associada a uma dieta adequada, é capaz de reduzir em 58% o risco de progressão do diabetes tipo II, demonstrando que uma pequena mudança no comportamento pode provocar grande melhora na saúde e qualidade de vida. Recomenda-se que haja sempre uma avaliação de saúde antes de iniciar qualquer prática corporal/atividade física. No caso de exercícios leves, pode-se iniciar a prática corporal/atividade física antes da avaliação, para que essa não se transforme em uma barreira para o engajamento da pessoa idosa na sua realização. De uma forma geral, deve-se procurar desenvolver exercícios de flexibilidade, equilíbrio e força muscular. A prática corporal/atividade física deve ser de fácil realização e não provocar lesões. Recomenda-se iniciar com práticas corporais / atividades físicas de baixa intensidade e de curta duração, uma vez que a pessoa idosa, geralmente, não apresenta condicionamento físico e pode ter limitações músculo-esqueléticas.

30 30 Os indivíduos podem melhorar sua força através de um planejamento de exercícios resistidos, as alterações fisiológicas decorridas com o treinamento irão depender de muitas variáveis como a integração neuromuscular e fatores neurais. Antes se acreditava que para obter ganhos significativos de força era necessário aumento da musculatura ou hipertrofia muscular, mas atualmente sabe-se que não é verídico. Um estudo realizado por Wilmore (1993, p.202), mostrou que após um programa de treinamento de 10 semanas, realizado com mulheres demonstrou ganhos significativos de força, algumas mulheres foram capazes de dobrar sua força em determinados exercícios resistidos sem nenhuma hipertrofia aparente (POLLOCK E WILMORE, 1993). Todos envelhecerão um dia, faz parte de nossa história e de nossa genética é um processo pelo qual todos em algum momento da vida vão passar, o que pode mudar de pessoa pra pessoa é a questão de como cada pessoa cuida de sua vida, dos hábitos alimentares, se é sedentária ou ativa, o grau de estres em seus trabalhos e o ambiente onde vive. Na mesma linha de pensamento Silva et al (2006, p.5) mostra a preocupação com os idosos e a partir disso descreve que: À medida que a população envelhece, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do estudo dos fatores associados à sarcopenia, visto que melhores e mais eficazes estratégias e intervenções de prevenção e tratamento poderão ser desenvolvidas para minimizar a incapacidade e otimizar a independência de idosos. Deve-se levar em consideração que a saúde não deve ser buscada apenas quando a pessoa está enferma, para isso uma avaliação funcional seria fundamental como uma tentativa de prevenção, representando uma maneira de mensuração das capacidades de realizar atividades diárias, o autor divide essas fases para essa mensuração da seguinte forma: a) Atividades de Vida Diária (AVD) que são as relacionadas ao autocuidado e que, no caso de limitação de desempenho, normalmente requerem a presença de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a desempenhá-las. b) Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) que são as relacionadas à participação do idoso em seu entorno social e indicam a capacidade de um indivíduo em levar uma vida independente dentro da comunidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

31 31 As quedas são um real problema na saúde do idoso, reduzem a capacidade e ocasionam morbidades, outro fator envolvido a ocorrência das quedas é o ambiente onde a pessoa vive tapetes, escadas, pisos escorregadios, aumentam a incidência de lesões. Os exercícios físicos atuam como prevenção e também como tratamento, na pesquisa por Lord e Castell apud Teixeira et al, 2008 mostram a melhora de um grupo de idosos, que com dez semana de exercícios de endurance obtiveram uma melhora no equilíbrio. O equilíbrio é uma das capacidades de importância extrema para a qualidade de vida do idoso (TEIXEIRA et al, 2008). Os benefícios dos exercícios resistidos são realmente notáveis, um treino que seja seguido diariamente será fundamental para a saúde, além de todas as outras variáveis associadas como a redução da pressão arterial, da gordura, melhora do metabolismo da glicose, além de tudo isso também estará atuando diretamente na diminuição de riscos de acidentes como quedas nos idosos. Outras questões que devem ser levadas em conta para melhorar a qualidade de vida são: manter o peso corporal nos níveis da normalidade, consumir verduras, frutas e grãos, diminuir alimentos gordurosos, salgados e excesso de doces e não fumar. (GUEDES et al, 2008). O treinamento de força atua na qualidade de vida e saúde, proporcionando um aumento na potência, força e resistência muscular, procedendo em maior capacidade de desempenho nas atividades diárias. Além dos benefícios já citados existem outras variáveis que merecem um grande enfoque como, melhora na velocidade de andar, melhora do equilíbrio, melhora da autoeficácia, manutenção da densidade óssea e ajuda na artrite, doenças cardíacas e controle de diabetes (EDUCAÇÃO FÍSICA: SEU MANUAL DA SAÚDE, 2012).... muitos vêm por recomendação médica, mas consequentemente passam a gostar da musculação, e são muitos preocupados e tem uma frequência admirável (Sujeito C). Os idosos buscam os exercícios resistidos através de orientação médica ou ao apresentarem alguma patologia, dores, indisposição, essa preocupação ocorre pela visível perda de massa muscular pelos senescentes, levando-os a buscar ajuda para melhoria desse quadro. Essa diminuição é algo notável com o decorrer da idade podendo variar de aproximadamente 50% (dos 20 aos 90 anos) ou 40% (dos 30 aos 80

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