GUILHERME LEITE PINTO MEDINA

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1 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA CARTOGRÁFICA GUILHERME LEITE PINTO MEDINA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO DE TRANSMISSÃO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR ATRAVÉS DE IMAGENS DE SATÉLITE E ANÁLISE ESPACIAL Rio de Janeiro 2007

2 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA GUILHERME LEITE PINTO MEDINA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO DE TRANSMISSÃO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR ATRAVÉS DE IMAGENS DE SATÉLITE E ANÁLISE ESPACIAL Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Mestrado em Engenharia Cartográfica do Instituto Militar de Engenharia, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências em Engenharia Cartográfica. Orientador: Prof. Oscar Ricardo Vergara D.E. Rio de Janeiro 2007

3 c2007 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA Praça General Tibúrcio, 80 Praia Vermelha Rio de Janeiro RJ CEP: Este exemplar é de propriedade do Instituto Militar de Engenharia, que poderá incluí-lo em base de dados, armazenar em computador, microfilmar ou adotar qualquer forma de arquivamento. É permitida a menção, reprodução parcial ou integral e a transmissão entre bibliotecas deste trabalho, sem modificação de seu texto, em qualquer meio que esteja ou venha a ser fixado, para pesquisa acadêmica, comentários e citações, desde que sem finalidade comercial e que seja feita a referência bibliográfica completa. Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e do orientador Medina, Guilherme Leite Pinto. M491i Identificação de Áreas de Risco de Transmissão de leishmaniose tegumentar através de Imagens de Satélite e Análise Espacial / Guilherme Leite Pinto Medina. Rio de Janeiro: Instituto Militar de Engenharia, p.: il. Dissertação (mestrado) Instituto Militar de Engenharia - Rio de Janeiro, Áreas de Risco. 2. leishmaniose tegumentar. 3. Imagens por Satélite. 4. Análise Espacial. I. Título. II. Instituto Militar de Engenharia CCD

4 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA GUILHERME LEITE PINTO MEDINA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO DE TRANSMISSÃO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR ATRAVÉS DE IMAGENS DE SATÉLITE E ANÁLISE ESPACIAL Dissertação de Mestrado apresentada no Curso de Mestrado em Engenharia Cartográfica do Instituto Militar de Engenharia, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências em Engenharia Cartográfica. Orientador: Prof. Oscar Ricardo Vergara D.E. Aprovada em 8 de março de 2007 pela seguinte Banca Examinadora: Prof. OSCAR RICARDO VERGARA, D.E. do IME Presidente Prof. HELIA KAWA, D.C. da UFF Prof. LUIZ FELIPE COUTINHO FERREIRA DA SILVA, D.E. do IME Rio de Janeiro

5 À minha noiva Renata e à minha mãe. 4

6 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Prof. Dr. Oscar Ricardo Vergara, pelas palavras de incentivo nos momentos difíceis, pelos elogios nos bons momentos, pela ajuda na resolução das dificuldades enfrentadas e pelo compartilhamento de seus conhecimentos e experiências. Ao Prof. Paulo Chagastelles Sabroza, da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), que mais que um chefe, foi um grande professor e amigo, que não só me inseriu na ramo da Geografia Médica, como me ensinou o que é ser um bom profissional. Aos queridos amigos do Departamento de Endemias Samuel Pessoa (DENSP) - FIOCRUZ, representados pelo Prof. Paulo Chagastelles Sabroza, Sra. Dra. Helia Kawa, Sr. Nelson Artur da Silveira, Sr. Valdenir Soares, Sr. Waldemir Vargas, Sra. Ana Paula e Sra. Sheila Fasca, pela oportunidade de participar desta equipe que, com muita paciência, me ajudou a crescer profissionalmente. Ao DENSP FIOCRUZ, pela cessão dos arquivos digitais de pontos representando os domicílios que registraram casos de leishmaniose tegumentar peridomiciliar nas localidades de Pau da Fome e Rio da Prata, município do Rio de Janeiro. Ao Prof. Cap. Marcos de Menezes Rocha, da SE/6 do IME pelas importantes trocas de idéias, as quais muito contribuíram para a elaboração desta dissertação. À empresa Space Imaging do Brasil, na pessoa do Sr. Vitor França, pela cessão das componentes de cenas IKONOS II utilizadas neste trabalho. Ao Instituto Pereira Passos (IPP), na pessoa do Sr. Murilo Medeiros, pela cessão das ortofotos digitais e da base cartográfica digital para fins de pesquisa. A todos os mestres do Instituto Militar de Engenharia pelos constantes debates, os quais me fizeram amadurecer e concretizar minhas idéias. 5

7 Aos amigos da Threetek Soluções em Geomática pelas palavras de incentivo durante o período de dissertação. Aos amigos da minha turma de mestrado, Cap Santos, 1º Ten Cassius, 1º Ten Ivanildo, Fabiano, Roberta e Rita pelas congratulações nos bons momentos e pelas palavras de consolo nos momentos difíceis. À minha futura esposa Renata, pela paciência, incentivo, carinho, atenção e companheirismo, não só durante a etapa de elaboração desta dissertação, mas também em todos os momentos vividos e que ainda virão. À minha mãe, que, sem desanimar, sempre me incentivou e lutou para que eu prosseguisse com os meus estudos, mesmo em alguns momentos de dificuldade. Ao meu avô, Silvio, onde quer que ele esteja, por ter ajudado nos meus estudos nos momentos de dificuldade. A todos que, de alguma forma, contribuíram para que eu chegasse até aqui. 6

8 "No meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade. ALBERT EINSTEN 7

9 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE TABELAS INTRODUÇÃO Considerações Iniciais Características Gerais do Padrão Peridomiciliar Justificativa Objetivo Áreas de Estudo A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (LT) Considerações Iniciais Os Padrões Epidemiológicos Silvestre Intermediário Peridomiciliar Condições Climáticas e os Padrões Epidemiológicos Os Subgêneros de Leishmania A Leishmania Viannia Braziliensis A Leishmania Amazonensis A Leishmania Viannia Guyanensis A Leishmaniose Tegumentar (LT) no Brasil A Leishmaniose Tegumentar (LT) no Município do Rio de Janeiro SENSORIAMENTO REMOTO E ANÁLISE ESPACIAL Considerações Iniciais Imagens CBERS Órbita Sensores O Sensor WFI O Sensor IRMSS A câmera CCD Imagens IKONOS Órbita Bandas espectrais Resolução Espacial Resolução Radiométrica

10 3.3.5 Câmera Racional Polinomial (Rational Polinomial Camera RPC) Fusão de Dados Transformação IHS Transformação por Componentes Principais Transformação por Gram-Schmidt Transformada Brovey (Normalização de Cores) Segmentação de Imagens Segmentação por Descontinuidade (Detecção de Bacias) Segmentação por Similaridade (Crescimento de Regiões) Segmentação Multiresolução A Teoria Fuzzy e sua Aplicação na Classificação de Imagens Classificação de Imagens Classificação Pixel-a-Pixel Classificação Baseada em Segmentos Classificação Orientada a Objeto Avaliação dos Resultados Obtidos Verificação da Ambigüidade Verificação da Acurácia a Partir de uma Matriz de Erros Análise Espacial Estimador de Intensidade por Kernel DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DA METODOLOGIA Considerações Iniciais Processamento Digital e Análise Visual de Cena CBERS II para a Seleção de Áreas de Interesse Preparação da Imagem IKONOS II Ortorretificação Geração do Modelo Digital de Elevação (MDE) Ortorretificação da Imagem Resultados Obtidos com a Ortorretificação Fusão de Dados Geração dos Arquivos com as Bandas Multiespectrais Fusão das Bandas Resultados Síntese dos Resultados Obtidos Segmentação e Classificação da Imagem IKONOS II Segmentação da Imagem Classificação da Imagem Definição das Áreas de Risco Potencial de Transmissão de LT Peridomocilar

11 4.5.1 Estimação da Superfície com as Áreas Propícias a Concentração de Flebotomíneos Delimitação das Áreas de Contato entre as Classes Arbórea Densa e Arbórea Rarefeita Geração de Pontos Amostrais para as Áreas de Contato Geração da Superfície com as Áreas Propícias à Concentração de Flebotomíneos Estimação da Superfície com as Áreas Propícias à Concentração Humana Geração de Pontos Amostrais para as Áreas Edificadas Geração da Superfície com as Áreas Propícias à Concentração Humana Definição das Áreas de Risco Potencial de Transmissão Delimitação das Áreas de Risco Potencial de Transmissão Geração da Superfície de Risco Potencial de Transmissão Validação da Metodologia Desenvolvida RESULTADOS Considerações Iniciais Resultados Obtidos com as Classificações das Imagens IKONOS II Análise de Ambigüidade Localidade de Pau da Fome Localidade de Rio da Prata Verificação de Acurácia Cálculo do Número de Amostras e Sorteio das Mesmas Resultados da Verificação de Acurácia Resultados Obtidos na Etapa de Análise Espacial Superfícies com as Áreas Propícias à Concentração de Flebotomíneos Superfícies com as Áreas Propícias à Concentração Humana Superfícies de Risco Potencial de Transmissão Verificação da Eficácia da Metodologia Proposta ANÁLISES DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerações Iniciais Imagens de Satélite Análise Espacial Sugestões para Trabalhos Futuros REFERÊNCIAS

12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIG. 1.1 Localização da área de desenvolvimento (Pau da Fome) e da área de validação (Rio de Prata) FIG. 2.1 Casos de LT no Brasil: (Adaptado de SVS e FIOCRUZ, 2003) FIG. 2.2 Brasil: Distribuição Espacial de Casos de LT - ano de 2003 (Adaptado de SVS e FIOCRUZ, 2003) FIG. 3.1 Exemplo de uma Matriz de Erros (Adaptado de CONGALTON e GREEN, 1999) FIG. 3.2 Aplicação do Estimador (Adaptado de CÂMARA et al., 2004) FIG. 4.1 Áreas de cobertura florestal no município do Rio de Janeiro. Imagem CCD CBERS II, RGB 432, Órbita / Ponto , Data de Passagem: 13/06/ FIG. 4.2 Contraste entre as áreas de cobertura florestal e o contexto. Imagem Índice de Vegetação (IV), CCD CBERS II, Órbita / Ponto , Data de Passagem: 13/06/ FIG. 4.3 Áreas desmatadas não-urbanizadas entremeadas por floresta em amarelo. Imagem CCD CBERS II, RGB 432, Órbita / Ponto , Data de Passagem: 13/06/ FIG. 4.4 Sobreposição dos vetores sobre a banda pancromática IKONOS II não ortorretificada, à esquerda, e sobre a mesma banda ortorretificada, à direita. Imagem IKONOS II: Localidade de Pau da Fome, banda PAN, Data de Passagem: 13/03/ FIG. 4.5 Comparação dos histogramas das bandas de entrada e saída nas fusões com as imagens em 8 Bits FIG. 4.6 Comparação dos histogramas das bandas de entrada e saída nas fusões com as imagens em 11 Bits FIG. 4.7 Comparação entre a composição original (RGB 432) e as imagens resultantes dos processos de fusão FIG. 4.8 À esquerda, 1º nível de segmentação (parâmetro de escala 35); à direita, 2º nível de segmentação (parâmetro de escala 110) FIG. 4.9 Seqüência de procedimentos para a geração da área de contato de 5 metros entre as classes arbórea densa e arbórea rarefeita FIG Amostra de pontos espaçados a cada 5 metros nas áreas de contato entre as classes arbórea densa e arbórea rarefeita FIG Esquema para a geração da Superfície com as Áreas Propícias à Concentração de Flebotomíneos FIG Amostras de pontos geradas a partir de objetos da classe área edificada FIG Esquema para a geração da Superfície com as Áreas Propícias à Concentração Humana

13 FIG Esquema para a Delimitação das Áreas Propícias à Concentração Humana FIG Esquema para a geração da Superfície de Risco Potencial de Transmissão FIG. 5.1 Imagem IKONOS II RGB 432 (res. espacial de 1m) e o produto de sua classificação: Localidade de Pau da Fome FIG. 5.2 Imagem IKONOS II RGB 432 (res. espacial de 1m) e o produto de sua classificação: Localidade de Rio da Prata FIG. 5.3 Comparação entre as áreas propícias à concentração de flebotomíneos da localidade Pau da Fome (a) em relação à localidade de Rio da Prata (b) FIG. 5.4 Comparação entre as áreas propícias à concentração humana da localidade Pau da Fome (a) em relação à localidade de Rio da Prata (b) FIG. 5.5 Comparação entre as Áreas de Risco Potencial de Transmissão de LT peridomiciliar da localidade Pau da Fome (a) em relação à localidade de Rio da Prata (b)

14 LISTA DE TABELAS TAB. 4.1 Parâmetros estatísticos relativos das bandas originais e das resultantes do processo de fusão. Escala variando de 0 a TAB. 4.2 Diferença entre os parâmetros estatísticos das bandas originais e das resultantes do processo de fusão TAB. 5.1 Matriz de erros e parâmetros de acurácia classificação referente à localidade de Pau da Fome TAB. 5.2 Matriz de erros e parâmetros de acurácia classificação referente à localidade de Rio da Prata

15 RESUMO A leismaniose tegumentar (LT) é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero leishmania, que acomete a pele, causando úlceras, e pode evoluir para formas mutilantes ao atingir a mucosa dos indivíduos infectados. Esta enfermidade é transmitida por flebotomíneos, insetos pertencentes a várias espécies e diferentes gêneros, com os padrões epidemiológicos da doença variando de acordo com a espécie transmissora. No caso deste trabalho a atenção está voltada para o padrão peridomiciliar, transmitido por flebotomíneos da espécie Lutzomyia Intermedia. Neste tipo de transmissão o inseto tende a se concentrar ao longo de um raio de, aproximadamente, 50 metros a ambos os lados do limite entre as áreas de cobertura florestal e arbórea rarefeita, gerando uma faixa de 100 metros de extensão denominada de ecótono. Assim, as áreas de risco potencial de transmissão da enfermidade podem ser definidas como aquelas onde há pessoas residindo próximo ou no interior dos ecótonos. Dentro desta ótica, o objetivo deste trabalho foi o de estabelecer uma metodologia que permitisse identificar tais áreas de risco através da utilização de imagens de satélite e análise espacial. Com esta finalidade foram utilizadas uma cena do sensor CCD do satélite CBERS II e uma componente de cena do satélite IKONOS II. Sobre a cena CCD CBERS foram aplicados procedimentos de análise visual e geração de imagem Índice de Vegetação (IV) de forma que se pudesse obter um produto que auxiliasse na seleção de áreas de interesse para o estudo da LT peridomiciliar. No que se refere à cena IKONOS, foram realizadas duas etapas. A primeira foi a preparação da imagem, na qual foram realizados os procedimentos de ortorretificação e fusão de bandas. Na segunda etapa, sobre a imagem ortorretificada e fusionada, foi realizada a classificação utilizando a técnica de Classificação Orientada a Objeto. Com isso foi possível gerar um produto final, em formato vetorial, com as classes arbórea densa, arbórea rarefeita e área edificada. Na última fase da metodologia utilizou-se do produto gerado com a classificação para definir as amostras de pontos e, a partir destas, gerar a Superfície de Risco Potencial de Transmissão de LT através da aplicação do Estimador de Intensidade por Kernel. Com a finalidade de validar a metodologia, os mesmos procedimentos envolvendo a cena IKONOS II foram aplicados em uma outra cena do mesmo satélite, mas referente à outra área. Para verificar a eficiência desta modelagem, os pontos representando os domicílios georreferenciados que registraram casos da doença foram sobrepostos nas superfícies geradas com a Análise de Kernel. Após todos os procedimentos realizados, foi possível verificar que a metodologia definida apresentou resultados satisfatórios, na medida em que 90% dos domicílios com casos de LT referentes à área de desenvolvimento e 100% referentes à área de validação, encontravam-se inseridos dentro das Áreas de Risco definidas neste trabalho. 14

16 ABSTRACT The cutaneous leishmaniasis (CL) is an infectious disease caused by protozoan of leishmania gender, which attack the skin, causing ulcer, and, in some cases, progressing to mutilate forms when attack the mucous of infected people. This disease is transmitted by phlebotomine sandfly, insects belonged to many species and different genders, with disease epidemiological standards changing according with the transmitter specie. In this work, the attention is directed to the peridomestic standard, transmitted by the Lutzomyia Intermedia phlebotomine sandfly specie. In this kind of transmission, the insect used to concentrate along of the radius of, approximately, 50 meters to the both sides of the contact limit between the forest vegetation and areas with rarefy trees, generating a zone of 100 meters of extension, called of ecotone. In this way, the areas with potential risk transmission can be defined how those areas where there are inhabitants near to ecotones or inside them. Inside in this optics, the objective of this work was to establish a methodology that allow to identify these risk areas trough satellite images and the spatial analysis. With this finality, were realized procedures involving one CCD scene of the satellite CBERS II and one scene component of the satellite IKONOS II. In the CBERS scene were applied procedures of visualization analysis and generation of vegetation index image. The objective of this step was generate a product which help to select interest areas for the peridomestic CL analysis. In relation to the IKONOS scene, were realized two steps. The first step was the image preparation, which involved the orthorectification and fusion process. In the second step, over the fusioned and orthorectificated image, was realized the classification using the Objected Oriented Classification technique. With these procedures was possible generating a final product, in a vector format, contained the classes: dense tree (forest), rarefy trees and built area. In the last stage of the methodology, this product was used to define samples and, with these samples, generate the CL Potential Risk Transmission Surface by Kernel Analysis. With the finality to validate the methodology, the same procedures involving the IKONOS scene were applied in other scene of the same satellite, but referring to other area. To verify the modeling efficiency, points representing houses that registered cases of CL were overlapped in the generated surfaces by Kernel Analysis. After all procedures, it was possible to verify that the methodology presented satisfactory results, because 90% of the houses with CL cases of the model development area and 100% of the validation area were situated inside in the areas with potential risk defined in this work. 15

17 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A leishmaniose tegumentar (LT) é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero leishmania que acomete a pele, causando úlceras, e pode evoluir para formas mutilantes ao atingir a mucosa dos indivíduos infectados. Entretanto, apesar destas características, a doença tende a curar espontaneamente na maioria das vezes (KAWA, 1998). Cabe ressaltar que a LT é primariamente uma infecção zoonótica, afetando outros animais que não o homem, o qual é envolvido secundariamente no processo de transmissão. Desta maneira, pode-se dizer que o ciclo de transmissão da doença funciona da seguinte forma: o inseto transmissor entra em contato com um animal infectado pelo protozoário e, com isso, se torna apto para transmitir a doença para outros animais, inclusive o homem (REY, 2002; SVS, 2001). Além das deformidades que pode provocar, outras duas características fazem com que esta enfermidade seja considerada como uma das doenças infecciosas e parasitárias mais preocupantes no cenário mundial: sua ampla distribuição espacial, estendendo-se do sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina; e o significante número de pessoas atingidas anualmente pela doença (OPAS, 1994). Em relação a este último aspecto, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 1998 havia mais de 12 milhões de casos no mundo, com uma incidência anual prevista de 400 mil casos (LEMOS et al., 2001). No Brasil, a LT, que até a década de 1960 estava restrita as áreas rurais, a partir da década de 1970 passou a estar presente também nas periferias de áreas urbanas, atingindo populações menos favorecidas (PASSOS, 1984) e contrariando assim as concepções que acreditavam que com o aumento da pressão antrópica, e a conseqüente eliminação dos focos naturais, esta endemia deveria ter sua importância reduzida (PESSOA e BARRETO, 1948). Em relação aos transmissores da LT, estes são flebotomíneos pertencentes a várias espécies e diferentes gêneros. Os flebotomíneos são insetos relativamente pequenos (seu 16

18 tamanho varia entre 1,5 e 3 mm), apresentam hábitos noturnos e seus vôos são curtos e baixos, caracterizando-se por um aspecto saltitante em um raio de ação que não ultrapassa 200 metros (REY, 2002; IGLÉSIAS, 1997). Apesar destas características gerais dos flebotomíneos, os padrões epidemiológicos da doença variam de acordo com a espécie transmissora, podendo ser classificados em: silvestre, intermediário e peridomiciliar (VALIM, 1993). Estes três padrões estão descritos detalhadamente na seção 2.2. A seguir tem-se uma breve descrição do padrão peridomiciliar, para o qual a atenção deste estudo está voltada. 1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PADRÃO PERIDOMICILIAR Na forma peridomiciliar de transmissão os flebotomíneos da espécie Lutzomyia (Lu) Intermedia tendem a se concentrar ao longo de um raio de, aproximadamente, 50 metros de extensão a ambos lados do limite entre a floresta e a área de vegetação arbórea rarefeita (área desmatada que apresente árvores esparsas, principalmente frutíferas, entremeadas com capim e/ou solo exposto), gerando assim uma faixa de aproximadamente 100 metros, denominada de ecótono (GOMES, 1979; KAWA, 1998; KAWA, 2003; SABROZA, 2006). As áreas de risco potencial para a transmissão da LT no padrão peridomiciliar, ou seja, as que possuem condições de receptividade favoráveis à ocorrência de casos humanos da doença, podem ser definidas como aquelas onde há pessoas residindo nas proximidades ou no interior dos ecótonos. Tendo em vista estes aspectos da LT peridomiciliar, é possível afirmar que através da observação da paisagem, ou seja, dos aspectos visíveis do espaço geográfico, é possível identificar os fatores ambientais que viabilizam o surgimento e disseminação da enfermidade que, neste caso, são as áreas de cobertura florestal, as áreas de vegetação rarefeita e as áreas de ocupação humana. Dentro desta ótica, considera-se que os dados de satélite e as técnicas de processamento de imagens e de análise espacial podem ser considerados importantes aliados no estudo da doença, na medida em que permitem a extração destas informações paisagísticas de forma remota, agilizando assim o processo de identificação de áreas de risco de transmissão da doença (KAWA, 2003; COSTA, 2001; APARÍCIO, 2001). 17

19 1.3 JUSTIFICATIVA O presente estudo, que se insere no campo da epidemiologia paisagística, visa contribuir no estudo da LT com a incorporação de uma metodologia de extração e tratamento de dados obtidos por sensoriamento remoto orbital. Espera-se que tal metodologia possa fornecer subsídios para orientar atividades de controle da LT peridomiciliar em áreas endêmicas, agilizando assim a identificação de áreas de risco. Como conseqüência, acredita-se que se terá um aumento da abrangência espacial deste processo, à medida que sendo mais ágil possibilitará a identificação de um número maior de áreas de risco potencial de transmissão de LT em um mesmo espaço de tempo ou, até mesmo, em um espaço de tempo menor. Espera-se também, que profissionais de saúde que lidem com outras doenças infecciosas e parasitárias possam utilizar-se de parte da metodologia que será incorporada ou adaptá-la para o seu caso em particular. 1.4 OBJETIVO Estabelecer uma metodologia que permita identificar áreas de risco potencial de transmissão de leishmaniose tegumentar do tipo peridomiciliar, através da utilização de imagens de satélite e análise espacial. 1.5 ÁREAS DE ESTUDO Tanto a área onde foi desenvolvida a metodologia, quanto à área onde a mesma será validada, estão situadas no maciço da Pedra Branca (FIG. 1.1), sendo este a principal área de ocorrência de LT no município do Rio de Janeiro. A área onde foi desenvolvida a metodologia refere-se à localidade de Pau da Fome, situada na vertente leste do maciço da Pedra Branca e com coordenadas geográficas de 18

20 localização de -43º de longitude e -22º de latitude, tomadas a partir do centro da localidade. Já a área onde a metodologia foi validada, refere-se à localidade do Rio da Prata, situada na vertente oeste do maciço da Pedra Branca e com coordenadas geográficas de localização de -43º de longitude e -22º de latitude, também referentes ao centro da localidade. Brasil Rio de Janeiro Pedra Branca RIO DA PRATA PAU DA FOME φ = -22º λ = -43º φ = -22º λ = -43º FIG. 1.1 Localização da área de desenvolvimento (Pau da Fome) e da área de validação (Rio de Prata). Em ambas as localidades, a transmissão da LT está associada basicamente a dois fatores. O primeiro refere-se à invasão desordenada de áreas de cobertura florestal situadas acima da cota de 100 metros pertencentes ao Parque Estadual da Pedra Branca, aumentando assim, o risco de contato entre o inseto transmissor e o homem. O segundo diz respeito ao fato de parte da população que ocupa as encostas dessas localidades, em sua maioria de baixa renda, realizar atividades que favoreçam o surgimento da doença, principalmente aquelas relacionadas à criação de animais e à agricultura residual, gerando assim, ambientes propícios para a instalação da Lu Intermedia na proximidade dos 19

21 domicílios humanos, tais como: currais, chiqueiros, áreas com abundância de folhas e frutos de árvores, fezes de animais, etc. Deve-se ressaltar que, de acordo com as várias classificações de localidade definidas pelo IBGE (2000), tanto a localidade de Pau da Fome, quanto a de Rio da Prata, podem ser consideradas como aglomerados rurais de extensão urbana. Este tipo de denominação de localidade é utilizado para definir as áreas com características rurais situadas a menos de um quilômetro de distância da área urbana de uma cidade ou vila. Em relação à escolha destas localidades como áreas de estudo, esta se deu em função de três fatores: o fato de ambas estarem situadas na principal área de transmissão de LT na cidade do Rio de Janeiro; a existência de casos georreferenciados de LT, os quais, na etapa final, servirão para verificar a metodologia; e a facilidade de acesso (tanto na questão de segurança como na distância). 20

22 2 A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (LT) 2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Neste capítulo são abordadas algumas das principais características relacionadas à LT que ainda não foram discorridas ao longo do texto. Desta forma, é discutido nesta seção sobre os padrões epidemiológicos e os fatores ambientais que condicionam cada um deles, sobre os subgêneros de leishmania, além da análise histórica da evolução da doença desde os primeiros relatos até os dias atuais. 2.2 OS PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS Nesta subseção serão descritas as principais características dos padrões de transmissão silvestre e intermediário, bem como serão apresentadas informações complementares sobre o padrão peridomiciliar, já descrito no capítulo SILVESTRE Neste padrão epidemiológico a LT pode ser caracterizada como uma enfermidade tipicamente profissional, pois atinge os indivíduos humanos que possuem atividades ocupacionais que os obriguem a penetrar nas florestas onde circulam agentes infecciosos, insetos transmissores e animais reservatórios. No Brasil, este padrão é característico de áreas florestais da região amazônica e da região centro-oeste, onde a transmissão está associada, principalmente, à abertura de frentes agrícolas e estradas. Nestas áreas, os flebotomíneos 21

23 responsáveis pela transmissão são os da espécie Psychodopygus (Ps) Wellcomei e Lu Umbratilis (VALIM, 1993; KAWA, 2003). Deve-se ressaltar que na transmissão silvestre a única estratégia de controle e prevenção da doença seria impedir a penetração de pessoas na floresta, o que é uma tarefa praticamente impossível de ser realizada, principalmente em uma floresta de proporções significantes como a Amazônia INTERMEDIÁRIO O padrão intermediário, o qual é transmitido por flebotomíneos da espécie Lutzomyia (Lu) Withmani, é característico de áreas florestais situadas nas regiões serranas do Ceará e Bahia, e nas áreas de cerrado situadas na região centro-oeste. Nestas áreas de ocorrência, este padrão é definido como intermediário, pois ainda não há um consenso sobre os locais de transmissão, existindo três tipos de interpretações: as que apresentam evidências de que a transmissão ocorre em ambientes silvestres, as que apontam para transmissão nas proximidades dos domicílios e as que admitem a transmissão nos dois ambientes (VALIM, 1993). Esta indefinição sobre os locais de transmissão, por sua vez, faz com que a adoção de estratégias de controle e prevenção da doença se torne uma tarefa não-determinística PERIDOMICILIAR Tendo como principal transmissor o flebotomíneo da espécie Lutzomyia (Lu) Intermedia, o padrão peridomiciliar ocorre nas proximidades de domicílios situados em áreas agrícolas de ocupação antiga que apresentem fragmentos de áreas florestais. Suas incidências estão restritas ao sul e sudeste brasileiro, onde as florestas foram devastadas durante um longo e contínuo processo de ocupação (SABROZA, 1981). Conforme descrito no capítulo 1, nesta forma de transmissão os flebotomíneos tendem a se concentrar ao longo dos ecótonos. Cabe ressaltar que o termo ecótono é utilizado originalmente na ecologia para se referir a uma área de contato entre duas biocenoses como, por exemplo, cerrado e floresta (DAJOZ, 1973 Apud KAWA, 1998). 22

24 Dentre os fatores que fazem dos ecótonos ambientes propícios para a instalação dos flebotomíneos, destacam-se: umidade elevada propiciada pela cobertura florestal; matéria orgânica em quantidade suficiente para que o inseto transmissor possa depositar seus ovos, tais como: fezes de animais, frutos e folhas de árvores; abrigos contra luminosidade durante o período diurno, tais como: galinheiros, chiqueiros, folhas de árvores, currais e, até mesmo, os próprios domicílios humanos; e fontes de sangue para as fêmeas hematófagas, principalmente homens, cães e roedores (LEMOS et al., 2001). Cabe ressaltar que o fato dos flebotomíneos se concentrarem ao longo dos ecótonos não impede que alguns destes atuem em áreas externas a estas faixas. Entretanto, nestes casos, a densidade rarefeita destes insetos é insuficiente para que estas áreas sejam consideradas relevantes do ponto de vista epidemiológico. Isto porque, na maioria das vezes, é necessário que um indivíduo esteja em contato freqüente com várias centenas de flebotomíneos para contrair a doença, pois somente uma em cada mil fêmeas encontra-se infectada pelo protozoário (SVS, 2001; TEODORO et al, 1993). 2.3 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E OS PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS Conforme exposto na seção 2.2, é possível afirmar que os padrões epidemiológicos da leishmaniose tegumentar são definidos de acordo com a combinação de três elementos: as atividades humanas, o tipo de cobertura vegetal e o tipo de espécie transmissora. Esclareceu-se também, que cada padrão tende a se localizar em uma determinada região do país em função da espécie de flebotomíneo que viabiliza a sua transmissão. Segundo SABROZA (2006), esta limitação de um determinado padrão a uma região específica está diretamente relacionada à capacidade da espécie transmissora em se adaptar às condições climáticas. Desta forma, cada padrão epidemiológico pode ser associado a um determinado tipo climático e sua área de influência, conforme descrito abaixo (VALIM, 1993; SABROZA, 2006): - Padrão silvestre: as espécies transmissoras (Ps Wellcomei e Lu Umbratilis) estão adaptadas às áreas de clima equatorial, ou seja, áreas constantemente úmidas e com 23

25 temperaturas médias anuais entre 24º C e 26 º C. Isto explica o fato de tal padrão estar limitado à região norte do país, a qual apresenta médias de temperatura e umidade elevadas durante todo o ano. - Padrão intermediário: é característico do clima tropical, o qual abrange extensas áreas do planalto central e das regiões nordeste e sudeste. Nelas, o verão é quente e úmido e o inverno frio e seco. Nestas áreas a espécie transmissora é a Lu Withmani, por possuir uma valência ecológica que a permite resistir a grandes variações climáticas e fitogeográficas. - Padrão peridomiciliar: este é característico das áreas de clima tropical atlântico, subtropical e tropical de altitude. Nestas áreas, a umidade elevada e a variabilidade térmica entre 18º C e 26º C geram as condições climáticas ideais para a Lu Intermédia, dado que esta espécie necessita de umidade, porém não resiste a longos períodos de temperatura elevada. Cabe esclarecer que existe a possibilidade que, em função de uma mudança brusca no meio ambiente, um tipo de padrão possa ocorrer em uma região onde antes não existia. Como exemplo, pode-se citar o caso de algumas áreas dos Estados Rondônia e Pará, onde existem evidencias de que o flebotomíneo da espécie Lu Umbratilis está se adaptando ao ambiente rural de peridomicílio gerado pela derrubada de matas para a realização de atividades agropecuárias (SABROZA, 2006). 2.4 OS SUBGÊNEROS DE LEISHMANIA A nomenclatura leishmania é um termo geral utilizado para se referir ao agente infeccioso da doença. Entretanto, não existe uma única espécie de leishmania, mas sim diversas espécies e subgêneros deste agente infeccioso. No Brasil as principais espécies e subgrupos de leishmania são: a leishmania viannia braziliensis, leishmania amazonensis e leishmania guyanensis. Cabe ressaltar que os padrões de transmissão anteriormente citados (silvestre, intermediário e peridomiciliar) estão relacionados com a espécie transmissora e não com o agente infeccioso, ou seja, a leishmania. 24

26 2.4.1 A LEISHMANIA VIANNIA BRAZILIENSIS Tem ampla distribuição do sul do Pará ao nordeste, atingindo também, o centro-sul e sudeste do país, além de algumas áreas da Amazônia Oriental. Na Amazônia, a infecção é usualmente encontrada em áreas de terra firme e os hospedeiros naturais são desconhecidos (SOARES, 2006; SVS, 2001). A leishmania viannia braziliensis é o agente mais freqüente também em áreas de colonização antiga, onde o ambiente se encontra profundamente modificado, como no caso do Estado do Rio de Janeiro. Em função da sua capacidade de se adaptar a diversos ambientes, a leishmania viannia braziliensis acabou assumindo características epidemiológicas distintas no decorrer do tempo (SVS, 2001). No decorrer das décadas de 1930 e 1940 a transmissão deste agente infeccioso esteve associada ao processo de colonização das regiões sul e sudeste, onde os principais transmissores eram de ambientes silvestres (SABROZA, 1981). Atualmente, nestas regiões, a distribuição da leishmania viannia braziliensis continua condizente com a antiga distribuição da Mata Atlântica. Entretanto, agora não mais associada a transmissores de características silvestres, mas sim a Lutzomyia Intermédia, que, conforme já foi descrito, é adaptada às áreas de ocupação antrópica situadas próximas a áreas de floresta, como no caso dos estados do Espírito Santo (Viana), Rio de Janeiro (capital e interior) e São Paulo (Vale do Ribeira), assim como nos vales de grandes rios do interior de São Paulo e Paraná, onde o transmissor é encontrado dentro e ao redor das habitações e em abrigos de animais domésticos (LEMOS et al., 2001; KAWA, 2003; SABROZA, 1981). Em relação aos animais reservatórios (que abrigam o parasita), estes compreendem espécies domésticas, como o cão (Ceará, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo), eqüinos e mulas (Ceará, Bahia e Rio de Janeiro) e roedores domésticos (Ceará e Minas Gerais), os quais abrigam o parasita em proporção expressiva (SVS, 2001). 25

27 2.4.2 A LEISHMANIA AMAZONENSIS Esta espécie de protozoário encontra-se distribuída pelas florestas primárias e secundárias da Amazônia (Amazonas, Pará, Rondônia Tocantins e sudoeste do Maranhão), particularmente em matas ciliares. Sua presença amplia-se para o nordeste (Bahia), sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e centro-oeste (Goiás). Tem como hospedeiros naturais vários marsupiais, principalmente, o roedor rato-soiá (Proechymis), além do Oryzomys, o qual pode apresentar o parasita na pele, porém sem manifestar lesões cutâneas (SVS, 2001) A LEISHMANIA VIANNIA GUYANENSIS Encontrada em florestas que não se alagam no período de chuvas, esta espécie encontrase limitada ao norte da bacia do Rio Amazonas, atingindo os Estados do Amapá, Roraima, Amazonas e Pará. Em relação aos seus hospedeiros naturais, estes compreendem diversos mamíferos silvestres. Nos animais a infecção pela leishmania viannia guyanensis é difícil de ser diagnosticada, na medida em que não gera lesões aparentes (SVS, 2001). 2.5 A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (LT) NO BRASIL Segundo VALE e FURTADO (2005), o primeiro relato da LT no Brasil remete ao ano de 1827, em manuscritos elaborados durante a viagem de missionários pela região amazônica. Estes observaram a existência de indivíduos com úlceras nos braços e pernas, relacionadas a picadas de insetos, tendo como conseqüência lesões destrutivas de boca e nariz. Em 1895 é realizado o primeiro diagnóstico clínico da doença, que naquele período foi denominada de 'botão da Bahia', devido ao fato de sua ferida se assemelhar ao formato de um botão. Surge então a teoria de que a doença teria chegado ao Brasil por meio de incursões sírias ao Novo Mundo em tempos remotos, opinião na época não compartilhada por observadores de outras regiões do país (VALE e FURTADO, 2005). 26

28 Em 1903 o helcosoma tropicum é identificado como agente do 'botão da Bahia', mais tarde denominado leishmania furunculosa e, atualmente, de leishmania viannia braziliensis. Na época a leishmaniose foi associada a várias doenças de pele com denominações diversas, geralmente designando as regiões geográficas atingidas. A grande epidemia de casos de úlceras acompanhadas de lesões mucosas no início do século XX, no Estado de São Paulo, com a construção da Estrada de Ferro Noroeste, descritos como 'úlcera de Bauru', anuncia o inicio da disseminação da doença no território brasileiro (VALE e FURTADO, 2005). Até a década de 1950 a LT disseminou-se praticamente por todo o território nacional, coincidindo com o desflorestamento provocado pela construção de estradas e instalação de aglomerados populacionais, com maior incidência nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Ceará e Pernambuco. Na década seguinte, o processo de transmissão da doença entrou em declínio em função dos desmatamentos já completados nas regiões mais urbanizadas do país, além da relativa estabilidade das populações rurais (SVS, 2001). Porém, nos últimos 20 anos a LT vem apresentando um crescimento significante tanto no número de casos quanto nos surtos epidêmicos nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e, em um período mais recente, na região Norte em função do processo de colonização (SVS, 2001; SVS e FIOCRUZ, 2003). Ao observar a FIG. 2.1 é possível verificar que no período compreendido entre 1970 e 1983, os maiores números de ocorrência da doença giravam em torno de 5000 casos. Apenas quatro anos depois, o número de pessoas infectadas pela doença já chegava à marca dos casos. Em outras palavras, neste período o número de pessoas acometidas pela doença cresceu 500%. Desde então, a cada dois anos aproximadamente, ocorrem novos surtos da doença, com o número de pessoas infectadas girando em torno de 35 mil casos notificados (SVS e FIOCRUZ, 2003). 27

29 CASOS ANO FIG.2.1 Casos de LT no Brasil: (Adaptado de SVS e FIOCRUZ, 2003). Na FIG. 2.2 tem-se um reflexo da situação epidemiológica da LT no território nacional no ano de Nela é possível observar a distribuição espacial dos casos notificados pelas unidades municipais, os quais estão presentes em quase todos os Estados Brasileiros, com cada ponto azul no mapa representando um total de 5 casos. Nota-se também, que a leishmaniose tegumentar tem sua distribuição diferenciada, pois em alguns estados, como Amazonas, Bahia e Paraíba, a doença tende a se concentrar em determinadas áreas, enquanto que em outros estados, como Pará, Mato-Grosso e Maranhão, ela se distribui de forma dispersa pelo território. Estas distribuições diferenciadas estão diretamente relacionadas às atividades antrópicas e ao tipo de espécie transmissora (SVS e FIOCRUZ, 2003). 28

30 RR AP MA 0º AC AM RO PA MT TO CE PI BA RN PE PB AL SE GO P 1 ponto = 5 casos MS SP MG ES RJ PR SC RS 30º FIG.2.2 Brasil: Distribuição Espacial de Casos de LT - ano de 2003 (Adaptado de SVS e FIOCRUZ, 2003). 2.6 A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (LT) NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Em 1913 é diagnosticado o primeiro caso de leishmaniose tegumentar (LT) no município do Rio de Janeiro, no bairro de Realengo, zona Oeste da cidade. Nove anos mais tarde ocorre a primeira epidemia da doença no bairro residencial de Cosme Velho, maciço da Tijuca, a qual registrou, durante um período de 5 anos, 50 casos diagnosticados de LT (LIMA et al., 1988; KAWA, 1998). O final desta epidemia, que teve como marco o ano de 1927, se deu, segundo LIMA et al. (1988), em função das aspersões domiciliares com inseticidas destinadas a combater a 29

31 malária, as quais, de forma indireta, acabaram atuando como repelente para o flebotomíneo da espécie Lu Intermédia. Após um período de cerca de 50 anos, a LT ressurge no bairro de Jacarepaguá, zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente nas localidades de Camorim, Sacarrão e Cabunguí, situadas próximas às encostas do maciço da Pedra Branca. Durante esta epidemia foram registrados 162 casos da doença, levando as autoridades a adotarem diversas medidas de combate, principalmente a detetização de domicílios e o tratamento dos doentes (LIMA et al., 1988; KAWA e SABROZA, 2002). Segundo SABROZA (1981), tais medidas foram responsáveis pela interrupção da transmissão da doença no mesmo ano que a epidemia havia iniciado. Entretanto, somente 5 anos mais tarde, em 1979, a doença ressurge no mesmo bairro, levantando a necessidade de se reestudar as características das localidades de transmissão situadas no maciço da Pedra Branca (LIMA et al., 1988; KAWA, 1998). Com este objetivo, estudos epidemiológicos realizados por SABROZA (1981), permitiram levantar um conjunto de características da doença que diferiam daquelas encontradas nas áreas de transmissão situadas em frentes agrícolas. Dentre elas destacaramse: a constatação de que a idade e sexo não influenciavam na incidência, a ausência de risco ocupacional, a baixa proporção de formas mucosas e a acentuada agregação familiar dos casos. Desde 1979 os novos surtos epidemiológicos da doença se tornaram restritos às áreas de encostas e várzeas situadas na zona Oeste da cidade. Segundo KAWA e SABROZA (2002), a recorrente incidência nesta região é oriunda de dois movimentos. O primeiro deles refere-se à constante ocupação das encostas do maciço da Pedra Branca (e recentemente do Gericinó) por uma população de baixa renda através do acesso facilitado pelas aberturas de vias de acesso (principalmente com o asfaltamento da estrada Grajaú Jacarepaguá e com a abertura da rodovia Rio - Santos). O segundo refere-se ao movimento de preservação ambiental que resultou na conservação de uma floresta tropical inserida em uma área urbana. Desta forma, a combinação destes movimentos acabou permitindo um contato constante entre homem e inseto infectado. 30

32 3 SENSORIAMENTO REMOTO E ANÁLISE ESPACIAL 3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Neste capítulo são abordados os assuntos mais relevantes ao entendimento da metodologia que é apresentada no capítulo 4 desta dissertação. Desta forma, é discorrido nesta seção sobre as imagens e os tipos de técnicas utilizadas no seu processamento, além da técnica de análise espacial que foi empregada para tratar os dados oriundos do processamento destas imagens. 3.2 IMAGENS CBERS O satélite CBERS é resultado de uma parceria entre o Brasil e a China na tentativa de reverter o contexto baseado na dependência de alguns países por imagens fornecidas por equipamentos de outras nações. Dentro desta ótica, os governos da China e do Brasil assinaram em 06 de Julho de 1988 um acordo de parceria envolvendo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a CAST (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial) para o desenvolvimento de dois satélites avançados de sensoriamento remoto, denominado Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite ou Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) (INPE, 2006; LILLESAND et al.,2004). Desta forma, o acordo buscava aliar a experiência chinesa na construção de satélites e foguetes lançadores com a familiaridade do Brasil em relação a alta tecnologia de sensoriamento remoto orbital e seu parque industrial (mais moderno que o existente no parceiro) (INPE, 2006). O outro aspecto que incentivou esta união foi o fato dos dois países apresentarem vastas áreas despovoadas e providas de recursos naturais em quantidade significante em seus 31

33 territórios, além dos grandes potenciais agrícolas e ambientais destes países. Neste último caso, o Programa CBERS desempenharia uma função importante, na medida que trazia em seu projeto original, sensores específicos para o desenvolvimento de atividades científicas relacionadas à agricultura e ao monitoramento ambiental (INPE, 2006). O primeiro satélite do Programa CBERS, recebeu o nome de CBERS I e foi lançado no ano de 1999, pelo foguete Chinês Longa Marcha a partir do Centro de Lançamento de Taiyuan, na República Popular da China. Três anos mais tarde, em 2003, foi lançado, também a partir do território Chinês, o satélite CBERS II (INPE, 2006; LILLESAND et al.,2004). O satélite CBERS II, possui vida útil de 2 anos, porém já se passaram 2 anos e 9 meses do seu lançamento e o satélite continua operando normalmente. Para substituir este satélite está previsto o lançamento do satélite CBERS II-B, em maio de Para o ano de 2009 está planejado o lançamento do satélite CBERS III, o qual terá uma câmera CCD com uma banda pancromática de 5 metros de resolução espacial e bandas multiespectrais de 10 metros. Estima-se que o satélite CBERS III operará até o ano de 2011, para o qual está previsto o lançamento do satélite CBERS IV (EPIPHANIO, 2006) ÓRBITA A órbita dos satélites CBERS possui uma altitude de 778 km. Nesta órbita, o satélite cruza a linha do Equador sempre na mesma hora local, 10:30h da manhã, permitindo assim, que se tenha sempre as mesmas condições de iluminação solar para que seja possível a comparação de imagens tomadas em dias diferentes. A capacidade de apontamento lateral da câmera de maior resolução (CCD) aliada ao tipo de órbita do satélite torna possível também, obter pares estereoscópicos de uma certa região com um intervalo de três dias entre duas imagens (INPE, 2006; LILLESAND et al.,2004). 32

34 3.2.2 SENSORES O satélite CBERS II possui três sensores distintos: o WFI (Wilde Field Image Amplo Campo de Visada); Imageador por Varredura de Média Resolução (IRMSS Infrared Multispectral Scanner) e a Câmera Imageadora de Alta Resolução (CCD High Resolution CCD Camera). Todas as imagens produzidas pelos satélites CBERS são geradas em 8 bits, o que faz com que estas imagens sejam capazes de representar 256 níveis de cinza. A seguir são descritas as características específicas de cada um destes sensores (INPE, 2006): O SENSOR WFI O sensor WFI possui 2 bandas multiespectrais, uma correspondente ao comprimento de onda da faixa do vermelho (0,63 µm a 0,69 µm) e uma correspondente a faixa do infravermelho próximo (0,77 µm a 0,89 µm). Suas imagens são captadas com uma faixa de visada de 860 km de largura e possuem 260 metros de resolução espacial O SENSOR IRMSS O sensor IRMSS apresenta 3 bandas multiespectrais, todas elas correspondentes a faixa do infravermelho, sendo 2 delas correspondentes ao infravermelho médio (uma referente ao comprimento de onda entre 1,55 e 1,75 µm; e outra ao comprimento de onda entre 2,08 e 2,35 µm) e 1 correspondente ao infravermelho termal (10,40 a 12,50 µm). O WFI possui, tal como a Câmera CCD, uma banda pancromática com comprimento de onda abrangendo as faixas situadas entre o azul e o infravermelho próximo (0,50 a 1,10 µm). Suas imagens possuem resolução espacial de 80 metros (com exceção da banda termal, que apresenta resolução de 160 metros) e 120 km de largura (INPE, 2006). 33

35 A CÂMERA CCD Em relação à Câmera CCD, esta possui 4 bandas multiespectrais, 3 delas referentes as faixas do espectro eletromagnético correspondente à luz visível (azul 0,45 a 0,62 µm; verde - 0,52 a 0,59 µm; e vermelho 0,63 a 0,69 µm ) e 1 referente ao comprimento de onda da faixa do infravermelho próximo (0,77 a 0,89 µm). Além destas, o sensor CCD possui também uma banda pancromática, a qual abarca os comprimentos de onda do espectro eletromagnético que vão da faixa do azul até a faixa do infravermelho próximo (0,51 a 0,73 µm). As cenas produzidas pela câmera CCD possuem 113 km de largura e apresentam resolução espacial de 20 metros (INPE, 2006). 3.3 IMAGENS IKONOS A empresa Space Imaging, responsável pela geração das imagens do satélite IKONOS II, foi fundada em 1994 com o objetivo de explorar o prospectivo mercado baseado na comercialização de imagens de alta resolução espacial (melhor que 10 metros de resolução) (LILLESAND, et al., 2004). Através da parceria com as empresas Lockheed Martin Space Systems, ligada a industria bélica norte-americana, e Raytheon Systems, a Space Imaging colocou o satélite IKONOS II em órbita em 24 de setembro de Desde então, as imagens geradas por este satélite são vendidas a indivíduos, organizações e instituições governamentais (SPACE IMAGING, 2006; DIAL et al., 2002). Em janeiro de 2006 a Space Imaging foi comprada pela companhia ORBIMAGE. A empresa resultante da fusão entre estas duas companhias recebeu o nome de GeoEye, que, no momento, é a maior empresa de sensoriamento remoto no mundo (GEOEYE, 2007). 34

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