II) Conceito de meio ambiente. Art. 3º, I da Lei da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81).

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1 I) Princípios do Direito Ambiental 1.1 Princípio do Desenvolvimento Sustentável (Art. 170, CF, e Art. 41º, I, da Lei 6.938/81). 1.2 Princípio da Função-Sócio Ambiental da Propriedade (Art. 6º, da Lei /06). 1.3 Princípio da Prevenção; 1.4 Princípio da Precaução; 1.5 Princípio do Poluidor Pagador: Arts. 170 e 225 da CF, bem como Art. 41º, I, da Lei 6.938/ Princípio do Usuário Pagador; 1.7 Princípio da Informação Ambiental: Art. 6º da lei / Princípio da Participação Comunitária: Art. 225 da CF. 1.9 Princípio da Cooperação: Art. 225 da CF. II) Conceito de meio ambiente Art. 3º, I da Lei da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81). III) CLASSIFICAÇÃO DE MEIO AMBIENTE A) meio ambiente físico ou natural Art. 225 da CF. B) meio ambiente cultura Art. 216 da CF. C) meio ambiente artificial Art. 182 da CF. D) meio ambiente do trabalho Art. 182 da CF. IV) A CONSTITUICÃO E O MEIO AMBIENTE Art. 225, caput da CF: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações Para a efetividade do meio ambiente ecologicamente equilibrado, cabe ao Poder Público: (a) preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (b) preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; (c) definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (d) exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; (e) controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; (f) promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; (g) proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. O art. 225 apresenta determinações específicas, a saber: (a) aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente; (b) as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas

2 ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados; (c) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais (d) são indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais; (e) as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. Artigos 215 e 216 da Constituição - disciplinam os direitos culturais e o patrimônio cultural. Art O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais. 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à: (Acrescentado pela EC ) I - defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; II - produção, promoção e difusão de bens culturais; III - formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões; IV - democratização do acesso aos bens de cultura; V - valorização da diversidade étnica e regional. Art Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

3 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. 2º - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. 3º - A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais. 4º - Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei. 5º - Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos. 6º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: (Alterado pela EC ) I - despesas com pessoal e encargos sociais; II - serviço da dívida; III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. V) COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS => Competência Administrativa (Material): Comum Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; (...) VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; => Competência Legislativa: Concorrente - União, Estados e DF Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; VI) SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO I) Unidades de Proteção Integral Art. 7, 1º, da Lei 9.985/2000. II) Unidades de Uso Sustentável Art. 7, 2º, da Lei 9.985/2000. Órgãos gestores do SNUC: Órgão Consultivo e Deliberativo: Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA

4 Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente Órgãos Executores: Instituto Chico Mendes e o Ibama Unidades de Proteção Integral Aspectos Básicos Unidade de Conservação Estação Ecológica Objetivos Dominialidade Características (básicas) Permite-se a Preservação da Posse e domínio realização de natureza e a público. Áreas pesquisas realização de privadas devem ser científicas em no pesquisas desapropriadas máximo 3% da científicas extensão, desde que não ultrapasse o limite de 1500 hectares. Reserva Biológica Parque Nacional Preservação integral da biota e dos demais elementos naturais em seus limites Preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica Posse e domínio público. Áreas privadas devem ser desapropriadas Posse e domínio público. Áreas privadas devem ser desapropriadas Permite-se a realização de pesquisas científicas, atividades de educação e interpretação ambiental, recreação e turismo ecológico Monumento Natural Refúgio de Vida Silvestre Preservar ambientes naturais raros, singulares e de grande beleza cênica. Proteger ambientes naturais em que se assegurem condições para a existência e Admitem-se áreas particulares, desde que compatíveis com a UC e com a anuência do proprietário. Admitem-se áreas particulares, desde que compatíveis com a UC e com a anuência do Na impossibilidade de compatibilizar a propriedade privada com os objetivos da UC, ou com a não anuência do proprietário, impõese a sua desapropriação. Na impossibilidade de compatibilizar a propriedade privada com os objetivos da UC, ou a não

5 reprodução exemplares populações de e proprietário. anuência do proprietário, impõese a sua desapropriação Unidades de Uso Sustentável Aspectos Básicos Unidade Conservação de Área de Proteção Ambiental Área de Relevante Interesse Ecológico Objetivo Dominialidade Características principais - Área de grande extensão, com certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos e Disciplinar o processo de culturais importante ocupação da unidade, para o bem estar e a assegurar a Terras públicas e qualidade de vida. sustentabilidade do uso privadas - Respeitados os limites dos recursos naturais e constitucionais, podem proteger a diversidade ser estabelecidas biológica normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma Área de Proteção Ambiental Manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-los com os objetivos de conservação da natureza Terras públicas ou privadas - É uma área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional; - Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma Área de Relevante Interesse Ecológico

6 Floresta Nacional Reserva Extrativista Reserva de Fauna Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas Proteger os meios de vida e a cultura das populações extrativistas, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade Área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei Domínio Público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. A posse das populações tradicionais é regulada por contrato de concessão de direito real de uso. Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas - É admitida a permanência de populações tradicionais que a habitam quando de sua criação, em conformidade com o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da unidade; - A pesquisa é permitida e incentivada - São proibidas a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou profissional; - A pesquisa científica é permitida e incentivada É proibido o exercício da caça amadorística ou profissional.

7 Reserva de Desenvolvimento Sustentável Reserva Particular Patrimônio Natural do Preservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar as condições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dos modos e da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente, desenvolvido por estas populações. Conservar a diversidade biológica Domínio Público. A posse das populações tradicionais é disciplinada através de contrato de concessão de direito real de uso. Área Privada, gravada com perpetuidade através de Termo de Compromisso averbado à margem da inscrição no Registro Público de Imóveis Observado o plano de manejo e o órgão administrador: I) é permitida e incentivada a visitação pública e a pesquisa científica voltada à conservação da natureza, à melhor relação das populações residentes com seu meio e à educação ambiental, sujeitando-se à prévia autorização; II) é admitida a exploração de componentes dos ecossistemas naturais em regime de manejo sustentável e a substituição da cobertura vegetal por espécies cultiváveis, desde que sujeitas ao zoneamento, às limitações legais e ao Plano de Manejo da área. Só se admitem a pesquisa científica e a visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais VII) SISNAMA SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE 1. Órgão Superior: O Conselho de Governo; 2. Órgão Consultivo e Deliberativo: CONAMA; 3. Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente (MMA); 4. Órgão Executor: O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O Decreto 6.792/2009 modificou o Decreto /90 e inclui o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade como órgão executor do Sisnama; 5. Órgãos Seccionais: Órgãos ambientais estaduais; 6. Órgãos Locais: Órgãos ambientais municipais.

8 VIII) POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE Objetivo Geral Art. 4º da Lei 6.938/81 São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente (Art. 8º, da Lei 6.938/81) (a) o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; (b) o zoneamento ambiental; (c) a avaliação de impactos ambientais; (d) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; (e) os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; (f) a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; (g) o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; (h) o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; (i) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; (j) as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. (k) a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis IBAMA. (l) a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; (m) o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. (n) instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros Licenciamento Ambiental Conceito Art. 10 da Lei 6.938/81 Espécies (Art. 19 do Decreto /90): (I) licença prévia; (II) Licença de Instalação; (III) Licença de Operação. Competência para licenciamento conforme a Resolução 237/97 - Atividades com licenciamento do órgão federal: (A) Localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União; (B) Localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; (C) Em que os impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados (D) Atividades nucleares (E) Bases ou empreendimentos militares Atividades com licenciamento pelos órgãos ambientais estaduais e DF: (A) Localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito Federal; (B) Localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural, ao teor da Lei nº

9 4.771/65 (Código Florestal); (C) Em que os impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios; (D) Delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio. IX) Reserva Legal Florestal (Lei 4.771/65 Código Florestal). A Reserva Legal Florestal contempla quatro possibilidades (percentuais): I. Florestas localizadas na Amazônia Legal 80% da propriedade; II. Cerrados localizados na Amazônia Legal 35% da propriedade, sendo 20% na mesma propriedade e os outros 15% em forma de compensação em outra propriedade, desde que na mesma microbacia; III. Floresta ou vegetação nativa em outras regiões do país 20% da propriedade; IV. Campos Gerais em qualquer região do país 20% da propriedade. Redução e Majoração do percentual da Reserva Legal Florestal (Art. 16 do Código Florestal): (I) recompor a área, com o plantio de 1/10 do percentual faltante a cada três anos; (II) regeneração natural; (III) compensar em outra área equivalente em extensão e importância ecológica, preferencialmente na mesma microbacia; na impossibilidade, impõe adotar o critério de maior proximidade, desde que na mesma bacia hidrográfica e no mesmo Estado. X) Responsabilidade Civil Ambiental A responsabilidade por danos ambientais é objetiva, com fulcro no art. 14, 1, da Lei 6.938/81. Segundo Édis Milaré, dano ambiental é a lesão aos recursos ambientais, com conseqüente degradação (alteração adversa), do equilíbrio ecológico e da qualidade de vida. Lei 6.938/81: poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. Classificações do Dano Ambiental a) Dano Patrimonial b) Dano Extrapatrimonial ou Moral Ambiental c) Dano Ambiental d) Dano ambiental individual ou ambiental reflexo Formas de reparação do dano ambiental. (a) reparação/restauração natural ou in specie; (b) compensação ambiental; (c) indenização pecuniária. Responsabilidade do Estado por danos ambientais: (a) dano ambiental provocado pelo próprio Poder Público ou por concessionária de serviço público: responsabilidade objetiva; (b) dano ambiental decorrente de omissão do Poder Público no exercício do poder de polícia: responsabilidade subjetiva. XI) Responsabilidade Penal Ambiental - Lei 9.605/98. Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica: Art. 225, 3º, da CF e Art. 3º da Lei 9.605/1998. Penas aplicadas às pessoas físicas: (a) privativa de liberdade; (b) multa; (c) restritivas de direitos. As penas privativas de liberdade podem ser substituídas por penas restritivas de direitos: (I) tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; (II) a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e

10 as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. As penas restritivas de direito são: (I) prestação de serviços à comunidade; (II) interdição temporária de direitos; (III) suspensão parcial ou total de atividades; (IV) prestação pecuniária; (V) recolhimento domiciliar. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas são: (I) multa; (II) restritivas de direitos; (III) prestação de serviços à comunidade. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são: (I) suspensão parcial ou total de atividades; (II) interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; (III) proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em: (I) custeio de programas e de projetos ambientais; (II) execução de obras de recuperação de áreas degradadas; (III) manutenção de espaços públicos; (IV) contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. A ação penal é pública incondicionada. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo - Arts. 74 e 76 da Lei nº 9.099/95. Nos crimes da Lei de Crimes Ambientais a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos. XII) Responsabilidade Administrativa Ambiental - Art. 70 a 76 da Lei 9.605/98. Infração administrativa ambiental Competência para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo: Funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha. Qualquer pessoa. A autoridade ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade. Prazos: (I) vinte dias defesa ou impugnação, contados da data da ciência da autuação; (II) trinta dias julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação; (III) vinte dias recurso; (IV) cinco dias pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação. Sanções Administrativas em espécie: (a) advertência; (b) multa; (c) multa diária; (d) apreensão de animais, produtos e sub-produtos da flora e da fauna; (e) destruição ou inutilização do produto; (f) suspensão de venda e fabricação do produto; (g) embargo de obra ou atividade; (h) demolição de obra; (i) suspensão parcial ou total de atividades; (j) restritiva de direitos. Sanções restritivas de direito: (I) suspensão de registro, licença ou autorização; (II) cancelamento de registro, licença ou autorização; (III) perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais; (IV) perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; (V) proibição de contratar com a Administração Pública, pelo período de até três anos. Valores arrecadados em pagamento de multas revertidos ao Fundo Nacional do Meio Ambiente. Valor da multa: mínimo R$ 50,00 e máximo R$ ,00. O pagamento de multa imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Federal ou Territórios substitui a multa

11 federal na mesma hipótese de incidência.

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