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1 Reta Final Delegado Feral DF Disciplina: Direito Ambiental Profª.: Fabiano Melo Data: 01/11/2009 Aula n 01 MATERIAL DE APOIO - PROFESSOR DIREITO AMBIENTAL Professor Fabiano Melo Gonçalves Oliveira LFG I) PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL 1.1 Princípio do Desenvolvimento Sustentável: é aquele que aten às necessidas do presente sem comprometer a possibilida as gerações futuras atenrem as suas próprias necessidas. É através do senvolvimento sustentável que se compatibiliza o senvolvimento das atividas econômicas com a proteção ao meio ambiente. 1.2 Princípio da Função-Sócio Ambiental da Proprieda: o uso da proprieda, urbana ou rural, somente se legitima com o cumprimento da função sócio ambiental. Os critérios para o cumprimento da função social da proprieda urbana encontram-se nos planos diretores (art. 182, 2. ) e da função social da proprieda rural no art. 186 da Constituição Feral. 1.3 Princípio da Prevenção: o princípio aplica-se ao risco conhecido, interpretado como aquele intificado através pesquisas e informações ambientais ou conhecido porque já ocorreu anteriormente. O direito ambiental é eminentemente preventivo. 1.4 Princípio da Precaução: esse princípio aplica-se ao risco ou perigo em abstrato, sconhecido, corrente da ausência informações ou pesquisas científicas conclusivas sobre a potencialida e os efeitos uma intervenção no meio ambiente. Tem-se aqui a incerteza científica, a incerteza sobre os efeitos do dano potencial. Adota a premissa in dubio pro ambiente. 1.5 Princípio do Poluidor Pagador: é um princípio natureza econômica, que compreen a internalização dos custos ambientais, que vem ser suportados pelo empresário/empreendor, afastando-os da coletivida. Impõe-se ao empreendor adotar todas as medidas para evitar as externalidas negativas (gases, efluentes, resíduos sólidos). Ainda que adote todas as medidas prevenção e o dano ocorra, será o empreendor obrigado a repará-lo. 1.6 Princípio do Usuário Pagador: o princípio reconhece a necessida valoração econômica dos recursos naturais, com a cobrança pela sua utilização. Exemplo é o uso da água, que possui valor

2 econômico e sua cobrança visa evitar o seu uso exagerado, vez que é bem ambiental finito, limitado. 1.7 Princípio da Informação Ambiental: é direito da população receber e ter acesso às informações sobre todos os procedimentos, públicos ou privados, que intervenham no meio ambiente. Assim, a população tem o direito ser informada sobre a qualida dos bens ambientais, sobre a realização obras e atividas efetiva e potencialmente poluidoras etc. 1.8 Princípio da Participação Comunitária: é através sse princípio que a população participa (a) das políticas públicas ambientais na esfera administrativa (audiências, consultas públicas e recursos administrativos); (b) propõe ações judiciais no Por Judiciário ou (c) votando através dos mecanismos legislativos (plebiscito, referendo e iniciativa popular lei). 1.9 Princípio da Cooperação: cooperar significa agir em conjunto e, para o direito ambiental, a cooperação ocorre no âmbito internacional e nacional. Na esfera internacional a proteção ao meio ambiente é uma obrigação conjunta dos Estados, que atuam para a redução da pobreza e para o senvolvimento sustentável. No âmbito interno, o Brasil adotou o feralismo cooperativo, partilha responsabilidas entre os entes ferativos (União, Estados, Distrito Feral e Municípios) na proteção ao meio ambiente. II) CONCEITO DE MEIO AMBIENTE Para a Lei da Política Nacional Meio Ambiente (Lei 6.938/81), compreen-se como meio ambiente o conjunto condições, leis, influências e interações orm física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (art. 3, I). III) CLASSIFICAÇÃO DE MEIO AMBIENTE A classificação meio ambiente, em sentido amplo, congrega quatro componentes: (a) Meio ambiente físico ou natural; (b) Meio ambiente cultural; (c) Meio ambiente artificial; (d) Meio ambiente do trabalho. O meio ambiente físico ou natural aquele integrado pela flora, fauna, os recursos hídricos, a atmosfera, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera. O meio ambiente cultura constitui-se pelo patrimônio cultural, artístico, arqueológico, paisagístico, etnográfico, manifestações culturais, folclóricas e populares brasileiras. O meio ambiente cultural é composto tanto pelo patrimônio material quanto pelo patrimônio imaterial. O meio ambiente artificial é o espaço urbano, as cidas com os seus espaços abertos, tais como as ruas, praças e parque; e os espaços fechados, como as escolas, museus e teatros.

3 O meio ambiente do trabalho, por fim, possui vinculação com a saú do trabalhador. O art. 200 da Constituição Feral cuida das competências do Sistema Único Saú, ntre as quais: colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho (inciso VIII). IV) A CONSTITUICÃO E O MEIO AMBIENTE A Constituição previu um capítulo para a proteção ambiental, que se materializa no art. 225, cujo caput apresenta a seguinte redação: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem uso comum do povo e essencial à sadia qualida vida, impondo-se ao Por Público e à coletivida o ver fendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações Para a efetivida do meio ambiente ecologicamente equilibrado, cabe ao Por Público: (a) preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (b) preservar a diversida e a integrida do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidas dicadas à pesquisa e manipulação material genético; (c) finir, em todas as unidas da Feração, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integrida dos atributos que justifiquem sua proteção; (d) exigir, na forma da lei, para instalação obra ou ativida potencialmente causadora significativa gradação do meio ambiente, estudo prévio impacto ambiental, a que se dará publicida; (e) controlar a produção, a comercialização e o emprego técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualida vida e o meio ambiente; (f) promover a educação ambiental em todos os níveis ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; (g) proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção espécies ou submetam os animais a cruelda. Por fim, o art. 225 apresenta terminações específicas, a saber: (a) aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente gradado, acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente; (b) as condutas e atividas consiradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, inpenntemente da obrigação reparar os danos causados; (c) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona

4 Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á ntro condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais (d) são indisponíveis as terras volutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais; (e) as usinas que operem com reator nuclear verão ter sua localização finida em lei feral, sem o que não porão ser instaladas. Outro aspecto que merece atenção é a leitura dos artigos 215 e 216 da Constituição, que disciplinam os direitos culturais e o patrimônio cultural. Com efeito, constituem patrimônio cultural brasileiro os bens natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores referência à intida, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da socieda brasileira, nos quais se incluem: (a) as formas expressão; (b) os modos criar, fazer e viver; (c) as criações científicas, artísticas e tecnológicas; (d) as obras, objetos, documentos, edificações e mais espaços stinados às manifestações artísticoculturais; (e) os conjuntos urbanos e sítios valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. Entre os instrumentos proteção ao patrimônio cultural, staca-se que o Por Público, com a colaboração da comunida, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio inventários, registros, vigilância, tombamento e sapropriação, e outras formas acautelamento e preservação. A Constituição consigna, além disso, que a lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento bens e valores culturais; que os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei; e que ficam tombados todos os documentos e os sítios tentores reminiscências históricas dos antigos quilombos. Por fim, relaciona que é facultado aos Estados e ao Distrito Feral vincular a fundo estadual fomento à cultura até cinco décimos por cento sua receita tributária líquida, para o financiamento programas e projetos culturais, vedada a aplicação sses recursos no pagamento : (I) spesas com pessoal e encargos sociais; (II) serviço da dívida; (III) qualquer outra spesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. V) COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS Competência Administrativa (Material): Comum

5 Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Feral e dos Municípios: III - proteger os documentos, as obras e outros bens valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV - impedir a evasão, a struição e a scaracterização obras arte e outros bens valor histórico, artístico ou cultural; (...) VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões direitos pesquisa e exploração recursos hídricos e minerais em seus territórios; Competência Legislativa: Concorrente - União, Estados e DF Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Feral legislar concorrentemente sobre: (...) VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, fesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VIII - responsabilida por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais e não exclui a competência suplementar dos Estados. Inexistindo lei feral sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atenr a suas peculiaridas. A superveniência lei feral sobre normas gerais suspen a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. VI) SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Dois grupos Unidas Conservação: I) Unidas Proteção Integral o objetivo básico é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei. II) Unidas Uso Sustentável o objetivo básico é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável parcela dos seus recursos naturais. Órgãos gestores do SNUC: Órgão Consultivo e Deliberativo: CONAMA, com as atribuições acompanhar a implementação do Sistema Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente, com a finalida coornar o Sistema

6 Órgãos Executores: Instituto Chico Mens e o Ibama, em caráter supletivo, os órgãos estaduais e municipais, com a função implementar o SNUC, subsidiar as propostas criação e administrar as unidas conservação ferais, estaduais e municipais, nas respectivas esferas atuação Unidas Proteção Integral Aspectos Básicos Unida Conservação Objetivos Dominialida Características (básicas) Permite-se a Estação Ecológica Preservação da natureza e a realização pesquisas científicas Posse e domínio público. Áreas privadas vem ser sapropriadas realização pesquisas científicas em no máximo 3% da extensão, s que não ultrapasse o limite 1500 hectares. Preservação Posse e domínio Reserva Biológica integral da biota e dos mais elementos naturais público. Áreas privadas vem ser sapropriadas em seus limites Permite-se a Parque Nacional Preservação ecossistemas naturais gran relevância ecológica e beleza cênica Posse e domínio público. Áreas privadas vem ser sapropriadas realização pesquisas científicas, atividas educação interpretação ambiental, e recreação e turismo ecológico Admitem-se áreas Na impossibilida Preservar particulares, s que compatíveis compatibilizar a proprieda

7 Monumento ambientes naturais com a UC e com a privada com os Natural raros, singulares e anuência do objetivos da UC, gran beleza proprietário. ou com a não cênica. anuência do proprietário, impõe-se a sua sapropriação. Proteger Admitem-se áreas Na impossibilida ambientes naturais particulares, s compatibilizar a Refúgio Vida Silvestre em que se assegurem condições para a que compatíveis com a UC e com a anuência do proprieda privada com os objetivos da UC, existência e proprietário. ou a não anuência reprodução do proprietário, exemplares e impõe-se a sua populações sapropriação Unidas Uso Sustentável Aspectos Básicos Unida Conservação Objetivo Dominialida Características principais - Área gran extensão, com certo grau ocupação humana, dotada atributos abióticos, bióticos, estéticos e culturais Disciplinar o importante para o processo bem estar e a Área Proteção Ambiental ocupação da unida, assegurar a sustentabilida do uso dos Terras públicas e privadas qualida vida. - Respeitados os limites constitucionais,

8 recursos naturais e pom ser proteger a estabelecidas diversida normas e biológica restrições para a utilização uma proprieda privada localizada em uma Área Proteção Ambiental - É uma área em geral pequena extensão, com pouca ou nenhuma Manter os ocupação humana, ecossistemas com características Área naturais importância regional ou local e Terras públicas ou privadas naturais extraordinárias ou que abriga Relevante regular o uso exemplares raros Interesse admissível ssas da biota regional; Ecológico áreas, modo a compatibilizá-los com os objetivos conservação da natureza - Respeitados os limites constitucionais, pom ser estabelecidas normas e restrições para a utilização uma proprieda privada localizada em uma Área Relevante Interesse Ecológico Área com - É admitida a cobertura florestal permanência espécies predominantement Posse e domínio públicos, sendo populações tradicionais que a

9 e nativas e tem que as áreas habitam quando como objetivo particulares sua criação, em básico o uso incluídas em seus conformida com múltiplo limites vem ser o disposto em Floresta sustentável dos sapropriadas regulamento e no Nacional recursos florestais acordo com o que Plano Manejo e a pesquisa dispõe a lei da unida; científica, ênfase métodos exploração com em para - A pesquisa é permitida e incentivada sustentável florestas nativas Domínio Público, Reserva Proteger os meios vida e a cultura das populações extrativistas, e assegurar o uso sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites vem ser sapropriadas. - São proibidas a exploração recursos minerais e a caça amadorística ou profissional; Extrativista sustentável dos recursos naturais da unida A posse das populações tradicionais é regulada por contrato - A pesquisa científica é permitida e incentivada concessão direito real uso. Área natural com populações animais Reserva Fauna espécies nativas, terrestres ou aquáticas, resintes ou migratórias, aquadas para estudos técnicocientíficos sobre o Posse e domínio públicos, sendo que as particulares áreas incluídas em seus limites vem ser sapropriadas É proibido o exercício da caça amadorística ou profissional.

10 manejo econômico sustentável recursos faunísticos Observado o plano manejo e o Reserva Desenvolviment o Sustentável Preservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar as condições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dos modos e da qualida vida e exploração dos recursos naturais das populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e Domínio Público. A posse populações tradicionais das é disciplinada através contrato concessão direito real uso. órgão administrador: I) é permitida e incentivada a visitação pública e a pesquisa científica voltada à conservação da natureza, à melhor relação das populações resintes com seu meio e à educação ambiental, sujeitando-se à prévia autorização; aperfeiçoar o II) é admitida a conhecimento e as exploração técnicas manejo componentes dos do ambiente, ecossistemas senvolvido por naturais em regime estas populações. manejo sustentável e a substituição da cobertura vegetal por espécies cultiváveis, s que sujeitas ao zoneamento, às limitações legais e ao Plano Manejo

11 da área. Área Privada, Só se admitem a Reserva Particular Patrimônio Natural do Conservar diversida biológica a gravada com perpetuida através Termo Compromisso averbado à pesquisa científica e a visitação com objetivos turísticos, recreativos educacionais e margem da inscrição no Registro Público Imóveis As Unidas Conservação (U.C`s) são criadas por ato do Por Público, precedido estudos técnicos e consulta pública. A consulta pública não é obrigatória na criação uma Estação Ecológica ou uma Reserva Biológica. As UC`s do grupo unidas uso sustentável pom ser transformadas em unidas do grupo unidas proteção integral por instrumento normativo da mesma espécie criação (se a unida foi criada por creto, a ampliação/transformação po ocorrer pela edição outro creto), observados os estudos técnicos e a consulta popular. A safetação ou redução dos limites uma unida conservação só po ser realizada mediante lei específica. As UC`s vem possuir o seu Plano Manejo, que vem ser elaborados no prazo cinco anos sua criação. VII) SISNAMA SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE 1. Órgão Superior: O Conselho Governo, com função assessorar o Presinte da República na formulação da política nacional e nas diretrizes para o meio ambiente e os recursos ambientais; 2. Órgão Consultivo e Deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalida assessorar, estudar e propor ao Conselho Governo, diretrizes políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e liberar, no âmbito sua competência, sobre normas e

12 padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualida vida. Possui por regulamentar em nível feral. 3. Órgão Central: O Ministério do Meio Ambiente (MMA), com a finalida planejar, coornar, supervisionar e controlar, como órgão feral, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente. 4. Órgão Executor: O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), responsável pelas políticas e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente. O Decreto 6.792/2009 modificou o Decreto /90 e inclui o Instituto Chico Mens Conservação da Biodiversida como órgão executor do Sisnama. 5. Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidas da Administração Pública Feral direta e indireta, as fundações instituídas pelo Por Público cujas atividas estejam associadas às proteção da qualida ambiental ou àquelas disciplinamento do uso recursos ambientais, bem assim os órgãos e entidas estaduais responsáveis pela execução programas e projetos e pelo controle e fiscalização atividas capazes provocar a gradação ambiental; 6. Órgãos Locais: os órgãos ou entidas municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização ssas atividas, nas suas respectivas jurisdições. VIII) POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE Objetivo Geral: A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualida ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao senvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignida da vida humana. São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: (a) o estabelecimento padrões qualida ambiental; (b) o zoneamento ambiental; (c) a avaliação impactos ambientais; (d) o licenciamento e a revisão atividas efetiva ou potencialmente poluidoras; (e) os incentivos à produção e instalação equipamentos e a criação ou absorção tecnologia, voltados para a melhoria da qualida ambiental; (f) a criação espaços territoriais especialmente protegidos pelo Por Público feral, estadual e municipal, tais como áreas proteção ambiental, relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; (g) o sistema nacional informações sobre o meio ambiente; (h) o sistema nacional informações sobre o meio ambiente;

13 (i) o Cadastro Técnico Feral Atividas e Instrumentos Defesa Ambiental; (j) as penalidas disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da gradação ambiental. (k) a instituição do Relatório Qualida do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis IBAMA. (l) a garantia da prestação informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Por Público a produzí-las, quando inexistentes; (m) o Cadastro Técnico Feral atividas potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. (n) instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros LICENCIAMENTO AMBIENTAL Conceito Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo em que o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e operação empreendimentos e atividas que utilizam recursos ambientais e que afiguram como efetiva ou potencialmente poluidores ou ainda os que, sob qualquer forma, possam causar gradação ambiental. Com o licenciamento ambiental busca-se a licença ambiental, que se sdobra em três espécies: (I) licença prévia; (II) Licença Instalação; (III) Licença Operação. As atividas e empreendimentos com significativo impacto ambiental vem, obrigatoriamente, submeter-se ao Estudo Prévio Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório Impacto Ambiental (EIA/RIMA), conforme prescreve o art. 225, 1, IV da Constituição Feral. Espécies licenças ambientais: Licença Prévia aprova a localização e a concepção do projeto, além verificar a sua viabilida ambiental. Prazo: o estabelecido pelo cronograma elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou ativida, que não po ser superior a 05 anos. Licença Instalação aprova a instalação, com as medidas ambientais e suas condicionantes. Prazo: segundo o cronograma do empreendimento ou ativida, com o máximo 06 anos. Licença Operação autoriza a instalação da ativida ou empreendimento, s que observado as condicionantes ambientais anteriores. Prazo: mínimo 04 anos e máximo 10 anos. O empreendor ve solicitar a renovação da licença com a antecedência mínima 120 dias da expiração seu prazo valida. Com esse procedimento, a licença em vigência fica prorrogada até a manifestação final do órgão ambiental competente. Competência para licenciamento conforme a Resolução 237/97 - Atividas com licenciamento do órgão feral: (A) Localizadas ou senvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na

14 plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidas conservação do domínio da União; (B) Localizadas ou senvolvidas em dois ou mais Estados; (C) Em que os impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou um ou mais Estados (D) Atividas nucleares (E) Bases ou empreendimentos militares Atividas com licenciamento pelos órgãos ambientais estaduais e DF: (A) Localizados ou senvolvidos em mais um Município ou em unidas conservação domínio estadual ou do Distrito Feral; (B) Localizados ou senvolvidos nas florestas e mais formas vegetação natural, ao teor da Lei nº 4.771/65 (Código Florestal); (C) Em que os impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais um ou mais Municípios; (D) Delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Feral, por instrumento legal ou convênio. IX) RESERVA LEGAL FLORESTAL Reserva Legal Florestal é a área localizada no interior uma proprieda e posse rural, excetuada uma proprieda permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversida e ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas. A Reserva Legal Florestal contempla quatro possibilidas (percentuais): I. Florestas localizadas na Amazônia Legal 80% da proprieda; II. Cerrados localizados na Amazônia Legal 35% da proprieda, sendo 20% na mesma proprieda e os outros 15% em forma compensação em outra proprieda, s que na mesma microbacia; III. Floresta ou vegetação nativa em outras regiões do país 20% da proprieda; IV. Campos Gerais em qualquer região do país 20% da proprieda. Quando a área da Reserva Legal Florestal da proprieda for inferior aos percentuais consignados no art. 16 do Código Florestal, o proprietário ou possuidor po adotar uma das seguintes opções, a saber: (I) recompor a área, com o plantio 1/10 do percentual faltante a cada três anos; (II) regeneração natural; (III) compensar em outra área equivalente em extensão e importância ecológica, preferencialmente na mesma microbacia; na impossibilida, impõe adotar o critério

15 maior proximida, s que na mesma bacia hidrográfica e no mesmo Estado. X) RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL A responsabilida por danos ambientais é objetiva, com fulcro no art. 14, 1, da Lei 6.938/81. Segundo Édis Milaré, dano ambiental é a lesão aos recursos ambientais, com conseqüente gradação (alteração adversa), do equilíbrio ecológico e da qualida vida. Pela Lei 6.938/81, conceitua o poluidor como a pessoa física ou jurídica, direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por ativida causadora gradação ambiental. Classificações do Dano Ambiental a) Dano Patrimonial: trata da perda ou terioração dos bens materiais da vítima. É o dano material, fácil avaliação pecuniária para fins innização. b) Dano Extrapatrimonial ou Moral Ambiental : é a lesão provocada ao meio ambiente que configure além dos prejuízos orm patrimonial, uma diminuição na qualida vida da população. c) Dano Ambiental d) Dano ambiental individual ou ambiental reflexo: trata-se do sequilíbrio no ecossistema que provoca dano personalíssimo ao indivíduo Formas reparação do dano ambiental. Em primeiro plano, é importante consignar que a reparação dos danos ambientais ve ser integral. As formas reparação: (a) reparação/restauração natural ou in specie; (b) compensação ambiental; (c) innização pecuniária. Responsabilida do Estado por danos ambientais: (a) quando o dano ambiental é provocado pelo próprio Por Público ou por meio concessionária serviço público a responsabilida é objetiva; (b) quando o dano ambiental é corrente omissão do Por Público no exercício do por polícia, a responsabilida é subjetiva. XI) RESPONSABILIDADE PENAL AMBIENTAL Base Legal: Lei 9.605/98. Responsabilida Penal da Pessoa Jurídica: serão responsabilizadas penalmente nos casos em que a infração seja cometida por cisão seu representante legal ou contratual, ou seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entida. A responsabilida das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. Penas aplicadas às pessoas físicas: (a) privativa liberda; (b) multa; (c) restritivas direitos.

16 As penas privativas liberda pom ser substituídas por penas restritivas direitos, quando: (I) tratar-se crime culposo ou for aplicada a pena privativa liberda inferior a quatro anos; (II) a culpabilida, os antecentes, a conduta social e a personalida do connado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos reprovação e prevenção do crime. A multa será calculada segundo os critérios do Código Penal; se revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, porá ser aumentada até três vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida. As penas restritivas direito são: (I) prestação serviços à comunida; (II) interdição temporária direitos; (III) suspensão parcial ou total atividas; (IV) prestação pecuniária; (V) recolhimento domiciliar. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas são: (I) multa; (II) restritivas direitos; (III) prestação serviços à comunida. As penas restritivas direitos da pessoa jurídica são: (I) suspensão parcial ou total atividas; (II) interdição temporária estabelecimento, obra ou ativida; (III) proibição contratar com o Por Público, bem como le obter subsídios, subvenções ou doações. A prestação serviços à comunida pela pessoa jurídica consistirá em: (I) custeio programas e projetos ambientais; (II) execução obras recuperação áreas gradadas; (III) manutenção espaços públicos; (IV) contribuições a entidas ambientais ou culturais públicas. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponrantemente, com o fim permitir, facilitar ou ocultar a prática crime finido na Lei Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) terá cretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será consirado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. A ação penal é pública incondicionada. Nos crimes ambientais menor potencial ofensivo, a proposta aplicação imediata pena restritiva direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, 26 setembro 1995, somente porá ser formulada s que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso comprovada impossibilida. Nos crimes da Lei Crimes Ambientais a suspensão condicional da pena po ser aplicada nos casos connação a pena privativa liberda não superior a três anos. XII) RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA AMBIENTAL Base legal: art. 70 a 76 da Lei 9.605/98. Infração administrativa ambiental é toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.

17 São autoridas competentes para lavrar auto infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional Meio Ambiente - SISNAMA, signados para as atividas fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha. Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, porá dirigir representação às autoridas relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu por polícia. A autorida ambiental que tiver conhecimento infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena coresponsabilida O processo administrativo para apuração infração ambiental ve observar os seguintes prazos máximos: (I) vinte dias para o infrator oferecer fesa ou impugnação contra o auto infração, contados da data da ciência da autuação; (II) trinta dias para a autorida competente julgar o auto infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a fesa ou impugnação; (III) vinte dias para o infrator recorrer da cisão connatória à instância superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria Portos e Costas, do Ministério da Marinha, acordo com o tipo autuação; (IV) cinco dias para o pagamento multa, contados da data do recebimento da notificação. Sanções Administrativas em espécie: (a) advertência; (b) multa; (c) multa diária; (d) apreensão animais, produtos e sub-produtos da flora e da fauna; (e) struição ou inutilização do produto; (f) suspensão venda e fabricação do produto; (g) embargo obra ou ativida; (h) molição obra; (i) suspensão parcial ou total atividas; (j) restritiva direitos. A advertência será aplicada pela inobservância das disposições sta Lei e da legislação em vigor, ou preceitos regulamentares, sem prejuízo das mais sanções. A multa simples será aplicada sempre que o agente, por negligência ou dolo: (I) advertido por irregularidas que tenham sido praticadas, ixar saná-las, no prazo assinalado por órgão competente do SISNAMA ou pela Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha; (II) opuser embaraço à fiscalização dos órgãos do SISNAMA ou da Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha. A multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo. A multa terá por base a unida, hectare, metro cúbico, quilograma ou outra medida pertinente, acordo com o objeto jurídico lesado. As sanções restritivas direito são: (I) suspensão registro, licença ou autorização; (II) cancelamento registro, licença ou autorização; (III) perda ou restrição incentivos e benefícios fiscais; (IV) perda ou suspensão da participação em linhas

18 financiamento em estabelecimentos oficiais crédito; (V) proibição contratar com a Administração Pública, pelo período até três anos. Os valores arrecadados em pagamento multas por infração ambiental serão revertidos ao Fundo Nacional do Meio Ambiente. O valor da multa é, no mínimo, R$ 50,00 (cinqüenta reais) e no máximo R$ ,00 (cinqüenta milhões reais). O pagamento multa imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Feral ou Territórios substitui a multa feral na mesma hipótese incidência.

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