0.1 Seja S o subconjunto de P(N) definido indutivamente pelas 3 regras apresentadas de seguida.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "0.1 Seja S o subconjunto de P(N) definido indutivamente pelas 3 regras apresentadas de seguida."

Transcrição

1 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha 1 0. Definições indutivas 0.1 Seja S o subconjunto de P(N) definido indutivamente pelas 3 regras apresentadas de seguida. (1) {1} S (2) X S X \ {1} S (3) X S X {2} S a) Dê exemplos de elementos de S. b) Diga, justificando, se o conjunto {, {1}, {2}, {1, 2}} é fechado para as operações f, g : P(N) P(N) definidas por f(x) = X \ {1} e g(x) = X {2}, para qualquer X P(N). c) Determine o conjunto S. 0.2 Seja A = {a, b, c, d} e seja f : A A A a operação em A definida pela tabela que se segue. f a b c d a a a a a b a c b c c a c b b d a c b a a) Calcule os conjuntos indutivos, sobre A, de base {b} e conjunto de operações {f}. b) Indique qual é o conjunto gerado pela definição indutiva ({b}, {f}). Justifique a sua resposta. c) Indique uma árvore de formação de c. A árvore de formação que encontrou é a única árvore de formação de c? d) A definição indutiva ({b}, {f}) é determinista? Justifique. 0.3 Apresente definições indutivas de cada um dos seguintes conjuntos: a) o conjunto dos naturais múltiplos de 5; b) o conjunto dos números inteiros; c) o conjunto das palavras sobre o alfabeto A = {0, 1} cujo comprimento é ímpar. d) o conjunto das palavras sobre o alfabeto A = {a, b} que têm um número par de ocorrências do símbolo a. e) N A, onde A é um conjunto. Em cada um dos casos anteriores, indique justificando se a definição indutiva apresentada é ou não determinista.

2 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Seja V o conjunto numerável formado pelos símbolos v 0, v 1, v 2,... (designados por variáveis) e seja A o alfabeto V {c, f, g, h, (, ),, }. Consideremos que E é o conjunto gerado, sobre A, pela seguinte definição indutiva determinista. c E c v n E v n (n N 0 ) t E p(t) E p (p {f, h}) t 1 E t 2 E g(t 1, t 2 ) E g a) Dê exemplos de elementos de A que pertençam ao conjunto E e de elementos de A que não pertençam ao conjunto E. Justifique as suas respostas. b) Investigue se o conjunto E é fechado para cada uma das operações que se seguem. i) s 1 : A A A (t 1, t 2 ) f(t 1, t 2 ) ii) s 2 : A A t g(t, c) c) Considere o seguinte esquema de árvore de formação para elementos de E. ϕ 1 E r 1 ϕ 2 E r 2 r 3 ϕ 4 E r ϕ 3 E 4 ϕ 5 E r 5 r 6 ϕ 6 E Considere ainda que X é o conjunto dos elementos de E com este esquema de árvore de formação tais que o seu conjunto de variáveis é um subconjunto de {v 1, v 2 }. i) Indique, justificando, um elemento de X. ii) Determine o número de elementos do conjunto X. d) Defina funções n, a : E N 0 que a cada elemento e de E façam corresponder, respectivamente, o número de nodos e a altura (número de nodos no ramo mais comprido) da árvore de formação de e. d) Enuncie o teorema de indução estrutural para o conjunto E. Mostre que, para todo e E, a(e) n(e). 0.5 Seja X o conjunto das palavras sobre {0, 1} e seja G o subconjunto de X gerado pela seguinte definição indutiva determinista. 1 G 1 x G x0 G f x G x1 G g a) Prove que a palavra 100 é um dos elementos de G. c) Enuncie o teorema de recursão estrutural para o conjunto G. Defina por recursão estrutural a função h : G G tal que, para cada x G, h(x) = 1x. b) Seja i : G N a única função que satisfaz as seguintes condições: i(1) = 1; para todo x G, i(x0) = 2i(x); para todo x G, i(x1) = 2i(x) + 1. b.i) Determine i(11) e i(101). b.ii) Enuncie o teorema de indução estrutural para G. Mostre que, para todo x G, i(h(x)) = 2 n + i(x), em que n é o comprimento da palavra x.

3 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha 3 1. Sintaxe do Cálculo Proposicional 1.1 Represente as seguintes frases através de fórmulas do Cálculo Proposicional, utilizando variáveis proposicionais para representar frases atómicas: a) Se o Sr. João é feliz, a sua mulher é infeliz e se o Sr. João é infeliz, a sua mulher também o é. b) Vou de comboio e perco o avião ou vou de camioneta e não perco o avião. c) Uma condição necessária para que uma sucessão seja convergente é que seja limitada. d) Se x é um número racional e y é um inteiro, então z não é real. e) Se o Pedro não jogar, então o Miguel joga e a equipa perde o jogo. f) Uma condição suficiente para um número ser ímpar é que seja primo. 1.2 Dê exemplos de proposições que possam ser representadas através das seguintes fórmulas: a) (p 1 (( p 2 ) p 3 )). b) ((p 4 ( p 0 )) p 6 ). c) (p 13 p 8 ). d) ((p 98 p 99 ) p 2000 ). 1.3 De entre as seguintes palavras sobre o alfabeto do Cálculo Proposicional, indique, justificando, aquelas que pertencem ao conjunto F CP : a) ( (p 1 p 2 )). b) (( p 5 ) ( p 6 )). c) ((p 3 p 1 ) (. d) ((p 0 p 0 ) ). e) ( ). f) (((p 9 ((p 3 ( p 8 )) p 12 )) ( p 4 )) (p 7 ))). 1.4 Seja X o conjunto das fórmulas proposicionais que admitem árvores de formação da forma F CP ϕ 2 F r p 5 F p p 5 F p CP 5 CP 5 ϕ 4 F r CP 4 CP 2 r 3 ϕ 3 F CP r 1 ϕ 1 F CP em que ϕ 1, ϕ 2, ϕ 3 e ϕ 4 são fórmulas e r 1, r 2, r 3 e r 4 são regras da definição indutiva do conjunto de fórmulas. a) Indique elementos de X e determine o número de elementos de X. b) Qual o número de subfórmulas de uma fórmula que pertença a X?

4 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Sejam n, f : F CP N 0 as funções que a cada fórmula ϕ fazem corresponder o número de ocorrências de conectivos em ϕ e o número de nodos na árvore de formação de ϕ, respectivamente. a) Defina, por recursão estrutural em fórmulas proposicionais, as funções n e f. b) Demonstre que, para toda a fórmula proposicional ϕ, f(ϕ) 2n(ϕ) Demonstre que: uma fórmula proposicional ϕ é uma subfórmula de uma fórmula proposicional ψ se e somente se uma das seguintes condições é satisfeita: i) ϕ = ψ; ou ii) ψ = ( ψ 1 ), para alguma fórmula proposicional ψ 1, e ϕ é uma subfórmula de ψ 1 ; ou iii) ψ = (ψ 1 ψ 2 ), para algumas fórmulas proposicionais ψ 1 e ψ 2 e para algum conectivo {,,, }, e ϕ é uma subfórmula de ψ 1 ou de ψ Com base na caracterização de subfórmulas dada no exercício anterior, justifique se as fórmulas proposicionais ( p 2 ) e (p 2 p 3 ) são ou não subfórmulas de (p 1 (( p 2 ) p 3 )). 1.8 Defina, por recursão estrutural em fórmulas proposicionais, uma função subf : F CP P(F CP ) tal que, para todas as fórmulas proposicionais ϕ e ψ, ϕ subf(ψ) se e só se ϕ é uma subfórmula de ψ. Mostre que a função definida tem de facto a propriedade enunciada. 1.9 Demonstre que, para quaisquer fórmulas proposicionais ϕ e ψ, se ϕ é uma subfórmula de ψ, então var(ϕ) var(ψ) Considere o conjunto T, de fórmulas do Cálculo Proposicional, definido indutivamente pelas seguintes regras: p i T i (i N 0) ϕ T (ϕ ) T r 1 ϕ T ψ T ( ϕ ψ) T r 2 (a) Construa a árvore de formação da fórmula σ = (( ( p 2 ) p 0 ) ) de T. (b) Defina, por recursão estrutural, uma função g : T N 0 tal que, para cada ϕ T, g(ϕ) seja o número de ocorrências do conectivo na fórmula ϕ. (c) Calcule g(σ) usando a definição recursiva de g da alínea anterior. (d) Enuncie o Princípio de Indução Estrutural para T. (e) Mostre que, para todo o ϕ T, g(ϕ) é ímpar Enuncie um princípio de indução para fórmulas proposicionais análogo ao princípio de indução completa para os naturais.

5 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha 5 2. Semântica do Cálculo Proposicional 2.1 Sejam v 1 e v 2 as únicas valorações tais que 0 se p {p 0, p 1 } v 1 (p) = 1 se p V CP {p 0, p 1 } 1 se p {p 1, p 3 } e v 2 (p) = 0 se p V CP {p 1, p 3 }. Considere as seguintes fórmulas: ϕ 1 = (p 2 ( p 1 p 3 )); ϕ 2 = (p 2 p 0 ) (p 2 p 0 ); ϕ 3 = (p 1 ((p 5 p 3 ) )). Calcule os valores lógicos das fórmulas ϕ 1, ϕ 2 e ϕ 3 para as valorações v 1 e v Seja v uma valoração. Quais das seguintes proposições são verdadeiras? a) v((p 3 p 2 ) p 1 ) = 0 e v(p 2 )=0 é uma condição suficiente para v(p 3 ) = 0. b) Uma condição necessária para v(p 1 (p 2 p 3 )) = 0 é v(p 1 ) = 1 e v(p 3 ) = 0. c) Uma condição necessária e suficiente para v(p 1 p 3 ) = 1 é v((p 3 (p 1 p 3 )) = De entre as seguintes fórmulas, indique aquelas que são tautologias e aquelas que são contradições. a) (p 1 ) p 1 b) (p 1 p 2 ) ( p 2 p 1 ) c) (p 1 p 2 ) (p 1 p 2 ) d) (p 1 p 1 ) (p 1 p 1 ) 2.4 Das seguintes proposições, indique as verdadeiras. Justifique. a) = ϕ ψ se e só se = ϕ e = ψ. b) Se = ϕ ψ, então = ϕ ou = ψ. c) Se = ϕ ou = ψ, então = ϕ ψ. d) Se = ϕ ψ e = ψ, então = ϕ. 2.5 Determine ϕ[p 0 p 1 /p 2 ] para: a) ϕ = ( p 2 ) p 1. b) ϕ = ( p 1 p 2 ) (p 1 p 2 ). 2.6 a) Seja ϕ a fórmula ( p 1 p 1 ). Verifique que p 0 var(ϕ) e que ϕ[p 2 p 1 /p 0 ] = ϕ. b) Demonstre, mais geralmente, que: para todas as fórmulas ϕ e ψ e para toda a variável proposicional p, se p var(ϕ), então ϕ[ψ/p] = ϕ. 2.7 Sejam v uma valoração, ϕ e ψ fórmulas e p i uma variável proposicional. Seja v a valoração definida, para cada p n V CP, por { v v (ψ) se n = i, (p n ) = v (p n ) se n i. Demonstre que: (a) v (ϕ) = v (ϕ [ψ/p i ]); (b) se = ϕ, então = ϕ[ψ/p].

6 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Para cada uma das seguintes fórmulas, encontre uma fórmula que lhe seja logicamente equivalente e que envolva apenas conectivos no conjunto {, }. a) (p 0 p 2 ) p 3. b) p 1 (p 2 ). c) p 4 p 2. d) (p 1 p 2 ) (p 1 ). 2.9 Defina uma função f : F CP F CP de tal modo que, para cada ϕ F CP, f(ϕ) ϕ e os conectivos de f(ϕ) pertençam ao conjunto {, }. Conclua que o conjunto de conectivos {, } é completo Seja F o conjunto das fórmulas cujos conectivos estão no conjunto {, }, ou seja, F é o conjunto definido indutivamente, sobre o alfabeto do Cálculo Proposicional, pelas seguintes regras: p i F p i (i N 0 ) ϕ F ψ F (ϕ ψ) F ϕ F ψ F (ϕ ψ) F a) Enuncie o teorema de indução estrutural para F. b) Seja v a valoração que a cada variável proposicional atribui o valor lógico 0. Mostre que v(ϕ) = 0 para qualquer ϕ F. c) Existem tautologias no conjunto F? Justifique Investigue se os conjuntos de conectivos {, } e {,, } são ou não completos Considere a extensão do conjunto das fórmulas proposicionais F CP com o conectivo ternário (ou seja, considere que à definição indutiva de F CP é acrescentada uma regra que indica que (ϕ, ψ, σ) é uma fórmula proposicional se ϕ, ψ e σ o forem). Considere ainda que, dada uma valoração v e dadas fórmulas proposicionais ϕ, ψ e σ se tem, v ( (ϕ, ψ, σ) ) = 1 se e só se v(ϕ) = v(ψ) = v(σ) = 0. a) Calcule v ( (p 0, p 0, p 0 ) ) e v ( ( (p 0, p 0 p 1, )) ) para a valoração v tal que v(p i ) = 0 para todo o i N 0. b) Mostre que (ϕ, ψ, σ) (ϕ ψ σ). c) Dê exemplo de tautologias e de contradições onde o único conectivo usado seja. d) O conjunto { } é completo? Justifique Calcule formas normais conjuntivas e disjuntivas logicamente equivalentes a cada uma das seguintes fórmulas: a) p 0. b) p 1 (p 2 p 3 ). c) (p 1 p 0 ) (p 2 p 0 ). d) (p 1 ). e) (p 1 p 0 ) (p 2 (p 1 p 0 )). f) (p 1 p 2 ) ( p 2 p 1 ).

7 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Considere que ϕ e ψ são fórmulas cujo conjunto de variáveis é {p 1, p 2 } e {p 1, p 2, p 3 }, respectivamente, e que têm as seguintes tabelas de verdade: p 1 p 2 ϕ e p 1 p 2 p 3 ψ Determine FND s e FNC s logicamente equivalentes a cada uma das fórmulas. m n i 2.15 Sejam ϕ F CP e ψ = ( l ij ) F CP, onde cada l ij é um literal. i=1 j=1 Para cada i {1,..., m}, seja Γ i = {l i1,..., l ini }. a) Mostre que, para toda a valoração v, v(ψ) = 1 se e só se, para todo o i {1,..., m}, v satisfaz pelo menos um dos elementos de Γ i. b) Considere que ψ é logicamente equivalente a ϕ. Mostre que ϕ é uma tautologia se e só se não existe uma valoração v tal que, para todo i {1,..., m}, v satisfaz pelo menos um dos elementos de Γ i Considere as fórmulas ϕ = (p 3 (p 1 p 2 )) ( p 1 p 2 ), ψ = p 2 p 3 ( p 3 p 1 p 2 ) (p 2 p 1 ). a) Mostre que ψ é logicamente equivalente a ϕ. b) Recorrendo ao Exercício 2.15 diga, justificando, se ϕ é uma tautologia. c) Resolva as alíneas anteriores considerando ϕ = (p 2 p 1 ) ( p 2 p 3 ), ψ = (p 1 p 2 ) (p 2 p 3 ) De entre os seguintes conjuntos de fórmulas, indique os que são consistentes e os que são inconsistentes. a) {p 0 p 2, p 1 p 3, p 1 p 2 }. b) {p 0 p 1, p 1, p 0 (p 2 p 3 )}. c) F CP. d) O conjunto F do Exercício Mostre que se é um conjunto de fórmulas do Cálculo Proposicional que contém uma contradição, então é inconsistente.

8 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Diga se cada uma das afirmações seguintes é verdadeira para toda a fórmula ϕ e para todo o conjunto de fórmulas Γ. (a) se Γ é consistente e {ϕ} é consistente, então Γ {ϕ} é consistente. (b) se Γ é consistente e ϕ é uma tautologia, então Γ {ϕ} é consistente. (c) se Γ {ϕ} é consistente, então Γ = ϕ Diga, justificando, se são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações: a) p 3 p 0, p 0 = p 3. b) p 0 p 1, p 1 p 2 = p 0 p 2. c) p 2 (p 1 p 3 ), p 3 p 2 = p 1. d) ϕ ψ, (ϕ ψ) σ = σ ϕ, para quaisquer ϕ, ψ, σ F CP. e) ϕ ψ, ψ σ, σ = ϕ, para quaisquer ϕ, ψ, σ F CP Sejam ϕ, ψ, σ F CP e Γ um conjunto de fórmulas. Demonstre que: a) ϕ ψ, ϕ σ = ψ σ. b) = ϕ ψ se e só se ϕ = ψ. c) Γ = ϕ ψ se e só se Γ, ϕ = ψ. d) Γ é inconsistente se e só se Γ = Considere as seguintes afirmações: Se a dívida externa aumenta ou as taxas de juro descem, então os impostos são aumentados ou o desemprego diminui. Os impostos são aumentados se a dívida externa aumenta. Se as taxas de juro descem, então os impostos não são aumentados ou a dívida externa não aumenta. O desemprego diminui ou os impostos não são aumentados com as taxas de juro a descer. a) É possível que as afirmações anteriores sejam simultaneamente verdadeiras? b) A proposição Os impostos são aumentados é ou não uma consequência das afirmações anteriores? 2.23 O Carlos, o João e o Manuel, suspeitos de um crime, fizeram os seguintes depoimentos, respectivamente: O João é culpado, mas o Manuel é inocente. Se o Carlos é culpado, o Manuel também o é. Eu estou inocente, mas um dos outros dois é culpado. a) Os três depoimentos são consistentes? b) Algum dos depoimentos é consequência dos outros dois? c) Supondo os três réus inocentes, quem mentiu? d) Supondo que todos disseram a verdade, quem é culpado? e) Supondo que os inocentes disseram a verdade e que os culpados mentiram, quem é culpado?

9 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha 9 3. Dedução Natural para o Cálculo Proposicional 3.1 Sejam ϕ, ψ e σ fórmulas. Justifique as seguintes relações de derivabilidade, através da construção de derivações em Dedução Natural que reflictam os argumentos informais apresentados. a) ϕ ψ ψ ϕ Argumento: Admitamos ψ. Admitamos ainda ϕ. De ϕ e da hipótese ϕ ψ segue ψ, o que contraria ψ. Assim, como a assunção de ϕ conduz a uma contradição, podemos concluir ϕ. b) ϕ ψ, ψ σ ϕ σ Argumento: Por um lado, admitindo ϕ, por maioria de razão, temos ϕ σ. Por outro lado, admitindo ψ, como da segunda hipótese temos ψ ou σ, chegamos, no primeiro caso, a uma contradição e, no segundo caso, segue ϕ σ por maioria de razão. Assim, destas duas observações e da primeira hipótese, podemos concluir ϕ σ. 3.2 Sejam ϕ, ψ e σ fórmulas. Encontre derivações em DNP das seguintes fórmulas: a) (ϕ ψ) (ϕ ψ). b) (ϕ (ψ σ)) ((ϕ ψ) (ϕ σ)). c) ϕ ϕ. d) ( ϕ ψ) (ϕ ψ). e) ϕ ϕ. f) ((ϕ ψ) (ψ ϕ)) (ϕ ψ). g) (ϕ ψ) (ψ ϕ). h) (ϕ ψ) ( ϕ ψ). 3.3 Sejam ϕ e ψ fórmulas. A fórmula ((ϕ ψ) ϕ) ϕ é chamada a Lei de Pierce. a) Indique uma derivação da Lei de Pierce a partir do conjunto { ϕ}. b) Demonstre que a Lei de Pierce é um teorema. (Sugestão: Utilize a derivação construída na alínea anterior.) 3.4 Mostre que: a) p 0 p 1, p 5, p 4 ( p 1 p 3 ) (p 0 p 4 ) p 3. b) p 0 p 1, p 1 p 2, p 2 p 0 (p 1 p 2 ) (p 2 p 0 ) (p 1 p 0 ). 3.5 Sejam Γ um conjunto de fórmulas e sejam ϕ, ψ e σ fórmulas. Mostre que: a) Γ ϕ se e só se Γ, ϕ. b) Γ ϕ se e só se Γ, ϕ. 3.6 Seja Γ um conjunto de fórmulas e sejam ϕ e ψ fórmulas. Mostre que: a) Γ ϕ e Γ ϕ se e só se Γ é inconsistente. b) Se Γ, ϕ ψ e ϕ é uma tautologia, então Γ ψ. c) (p 0 p 1 ) (p 0 p 1 ) não é um teorema de DNP. d) p 0 p 1 p 0 p 1. Sugestão: Aplique o Teorema da Correcção e o Teorema da Completude.

10 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Sintaxe do Cálculo de Predicados 4.1 Seja L = ({0, f, g}, {R}, N ) o tipo de linguagem tal que N (0) = 0, N (f) = 1, N (g) = 2, N (R) = 2. a) Indique quais das seguintes sequências de símbolos constituem L-termos: i) 0. ii) f(1) iii) R(x 0, x 1 ). iv) g(f(x 1, x 0 ), x 0 ). v) g(x 0, f(x 1 )). b) Calcule o conjunto das variáveis de cada um dos seguintes L-termos: i) 0. ii) g(x 1, f(x 1 )). iii) g(x 1, x 2 ). iv) g(x 1, g(x 2, x 3 )). c) Para cada um dos L-termos t da alínea anterior, calcule t[g(x 0, 0)/x 1 ]. 4.2 Seja L o tipo de linguagem do exercício anterior. Considere que t é um L-termo com uma árvore de formação da forma t 1 T L r 1 t 2 T L r 2 t 3 T L r 3 t 4 T L r 4 t T L r 5 a) Indique um L-termo que admita uma árvore de formação desta forma. b) Assumindo que t 1, t 3 {c, x 0 } qual o número de L-termos que têm uma árvore de formação desta forma? c) Qual o número máximo de subtermos de t? 4.3 Seja L o tipo de linguagem definida no Exercício 4.1. a) Enuncie os teoremas de indução estrutural e de recursão estrutural para o conjunto dos L-termos. b) Defina, por recursão estrutural em L-termos, funções r, h : T L N 0 que a cada L-termo t fazem corresponder o número de ocorrências de variáveis em t e o número de ocorrências de símbolos de função em t, respectivamente. c) Dê exemplos de L-termos t 1 e t 2 tais que #VAR(t 1 ) = r(t 1 ) e #VAR(t 2 ) < r(t 2 ). d) Demonstre que, para todo o L-termo t, #VAR(t) r(t). 4.4 Dado um L-termo t, a notação SUBT(t) representa o conjunto de subtermos de t. a) Defina, por recursão estrutural, uma função f que a cada termo t faça corresponder o conjunto SUBT(t). b) Demonstre que: para todo o L-termo t, VAR(t) SUBT(t).

11 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Escreva as seguintes afirmações como fórmulas numa linguagem apropriada. a) Todo aquele que é persistente aprende Lógica. b) Quem quer vai, quem não quer manda. c) Nem todos os pássaros voam. d) Se toda a gente consegue, também o João consegue. e) Para todo o número natural que é maior do que 6, o seu dobro é maior do que 12. f) Quaisquer dois conjuntos que têm os mesmos elementos são iguais. g) Existe um inteiro positivo menor do que qualquer inteiro positivo. h) Todo o inteiro positivo é menor do que algum inteiro positivo. i) Não há barbeiro que barbeie precisamente aqueles homens que não se barbeiam a si próprios. 4.6 Seja L = ({0, }, {<}, N ) em que N (0) = 0 e N ( ) = N (<) = 2. a) Dê exemplos de L-fórmulas atómicas e de L-fórmulas não atómicas. b) Calcule os conjuntos de variáveis livres e de variáveis ligadas das seguintes fórmulas: i) x 2 0 < x 1. ii) x0 x1 (x 1 x 0 < 0). iii) x2 ( x0 (x 0 < x 1 ) x1 (x 2 < x 1 x 0 )). iv) x0 (x 0 < x 1 ) x1 (x 1 < x 0 ). c) A proposição Para toda a L-fórmula ϕ, LIV(ϕ) LIG(ϕ) = é verdadeira? 4.7 Para cada uma das fórmulas ϕ do Exercício 4.6 b), calcule ϕ[x 2 x 0 /x 1 ]. 4.8 Considere a linguagem do Exercício 4.6. Para cada uma das fórmulas ϕ do Exercício 4.6 b), indique quais das seguintes proposições são verdadeiras. a) A variável x 1 é substituível pelo L-termo 0 em ϕ sem captura de variáveis. b) A variável x 1 é substituível pelo L-termo x 2 em ϕ sem captura de variáveis. c) A variável x 2 é substituível por qualquer L-termo em ϕ sem captura de variáveis. d) Toda a variável é substituível pelo L-termo x 1 x 3 em ϕ sem captura de variáveis. 4.9 Seja L um tipo de linguagem. a) Defina, por recursão estrutural em L-fórmulas, a função SUBFA : F L P(F L ) que a cada L-fórmula ϕ faz corresponder o conjunto das subfórmulas atómicas de ϕ. b) Sejam ϕ uma L-fórmula e x uma variável. Demonstre que: se, para todo ψ SUBFA(ϕ), x LIV(ψ), então x LIV(ϕ).

12 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Semântica do Cálculo de Predicados 5.1 Seja L = ({f 1, f 2, f 3, f 4 }, {R 1, R 2 }, N ) o tipo de linguagem em que N (f 1 ) = N (f 2 ) = 0, N (f 3 ) = 1, N (f 4 ) = 2, N (R 1 ) = 1 e N (R 2 ) = 2 e seja D o conjunto {d 1, d 2 }. a) Indique uma L-estrutura de domínio D. b) Quantas L-estruturas de domínio D existem? 5.2 Considere o tipo de linguagem L Arit, seja E Arit a estrutura usual para este tipo de linguagem e sejam a 1 e a 2 atribuições em N 0 tais que a 1 (x i ) = 0, para todo i N 0, e a 2 (x i ) = i, para todo i N 0. a) Para cada um dos termos t em L Arit que se seguem, calcule t[a 1 ] EArit e t[a 2 ] EArit. i) 0. ii) x 5. iii) s(x 2 ). iv) +(s(0), x 3 ). v) s(0 (x 2 x 3 )). vi) (s(0) + x 7 ) s(x 1 + x 2 ). b) Para cada um das fórmulas ϕ em L Arit que se seguem, calcule ϕ[a 1 ] EArit e ϕ[a 2 ] EArit. i). iii) s(x 1 ) < (x 1 + 0). v) (x 1 < x 2 ) (s(x 1 ) < s(x 2 )). ii) x 1 = x 2. iv) (x 1 = x 1 ). vi) (x 1 < x 2 ) ((x 1 + x 3 ) < (x 2 + x 3 )). c) Para cada um das ( fórmulas ϕ em L Arit da alínea anterior, indique, para cada n N, o valor de ϕ[a x1 ) ( 1 n ]EArit e ϕ[a x1 ) 2 n ]EArit. d) Para cada um das fórmulas ϕ em L Arit da alínea b), indique ( x1 ϕ)[a 1 ] EArit, ( x1 ϕ)[a 2 ] EArit, ( x1 ϕ)[a 1 ] EArit e ( x1 ϕ)[a 2 ] EArit. e) Indique se alguma das fórmulas da alínea b) é válida para a estrutura E Arit. f) Indique se alguma das fórmulas da alínea b) é universalmente válida. 5.3 Seja L = ({0, }, { }, N ) o tipo de linguagem em que N (0) = 0, N ( ) = 2 e N ( ) = 2. Seja E = (N 0, ) a L-estrutura tal que: a interpretação 0 de 0 é o número inteiro zero; a interpretação de é a função multiplicação em inteiros; e a interpretação de é a relação menor ou igual do que em inteiros. Seja a : V N 0 a atribuição, em E, tal que: 0 se i {0} i N0 a(x i ) =. 2i se i N 0 \ {0} Para cada um dos seguintes L-termos t, calcule t[a] E. a) 0. b) x 2. c) x 1 x 2. d) (0 (x 2 x 1 )). 5.4 Sejam L, E e a o tipo de linguagem, a estrutura e a atribuição, respectivamente, definidas no Exercício 5.3 e sejam ϕ e ψ as L-fórmulas 0 x 1 e x 2 x 2 x 1, respectivamente. Discuta se as fórmulas ϕ, x2 ψ e x1 x2 (ϕ ψ) são satisfeitas na estrutura E para a atribuição a. Discuta ainda a validade em E e a validade universal destas fórmulas.

13 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Considere a linguagem L Conj = ({, P,, }, {=, }, N ) em que é um símbolo de aridade zero, P é um símbolo unário e os restantes símbolos de função e relação são binários. Seja E = (P(N), ) a estrutura usual desta linguagem e sejam a 1 e a 2 atribuições em P(N) tais que a 1 (x) = N, para todo x P(N), e a 2 (x i ) = {i}, para todo i N. a) Para cada um dos termos t em L Conj que se seguem, calcule t[a 1 ] E e t[a 2 ] E. i). ii) x 3. iii) P(x 6 ). iv) (P( ), x 3 ). v) P( (x 9 x 3 )). vi) (P( ) x 4 ) P(x 1 x 2 ). b) Para cada um das fórmulas ϕ em L Conj que se seguem, calcule ϕ[a 1 ] E e ϕ[a 2 ] E. i). iii) P(x 1 ) (x 1 ). v) x 1 (x 2 x 3 ) = (x 1 x 2 ) (x 1 x 3 ). ii) x 1 = x 2. iv) (x 1 = x 1 ). vi) (x 1 x 2 ) ((x 1 x 3 ) (x 2 x 3 )). c) Para cada um das fórmulas [ ( ϕ em )] L Conj [ da ( alínea )] anterior, indique, para cada x1 x1 n P(N), o valor de ϕ a 1 e ϕ a n 2 n E d) Para cada um das fórmulas ϕ em L Conj da alínea b), indique ( x 1 ϕ)[a 1 ] E, ( x 1 ϕ)[a 2 ] E, ( x 1 ϕ)[a 1 ] E e ( x 1 ϕ)[a 2 ] E. e) Indique se alguma das fórmulas da alínea b) é válida para a interpretação usual de L Conj em P(N). f) Indique se alguma das fórmulas da alínea b) é logicamente válida.. E 5.6 Seja L = ({c, f, g}, {R}, N ) uma linguagem, onde N (c) = 0, N (f) = 1, N (g) = 3 e N (R) = 2. Seja E = (R, ) a L-estrutura tal que c é o real 2, f : R R é a função definida por f (x) = x, g : R 3 R é a função definida por g (x, y, z) = x + y + z e R é a relação de menor ou igual nos números reais. Seja a : V R a atribuição tal que, para todo i N 0, a (x i ) = a) Para cada um dos seguintes termos t em L, calcule t[a] E. i) c. ii) x 1. iii) f (x 4 ). iv) g (c, f (x 3 ), x 1 ). b) Dê vários exemplos de termos t em L tais que t[a] E = 2. { i se i é par, 1 se i é ímpar. c) Dê vários exemplos de atribuições a em R tais que (g (c, f (x 3 ), x 1 ))[a ] E = 2. [ ( x2 d) Seja t = f (g (f (x 2 ), x 0, c)). Calcule (t [c/x 2 ])[a] E e t a c e) Seja ϕ a L-fórmula R (x 0, c) R (c, g (x 0, f (x 0 ), c)). Calcule (ϕ [c/x 0 ])[a] E e ϕ )]. E [ ( x0 a c )]. E

14 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Seja L uma linguagem, t 0 um termo em L, x uma variável, E = (D, ) uma L-estrutura e a uma atribuição em D, e u 0 = t 0 [a] E. Mostre que: [ ( )] x a) Para todo o termo t em L, (t [t 0 /x])[a] E = t a. [ ( x b) Para toda a fórmula ϕ em L, (ϕ [t 0 /x])[a] E = ϕ a c) Conclua que, para toda a fórmula ϕ em L, se ϕ é válida para I, então ϕ[t 0 /x] é válida para I. d) Conclua ainda que, para toda a fórmula ϕ em L, se ϕ é válida, então ϕ[t 0 /x] é válida. u 0 u 0 )]. E 5.8 Seja L uma linguagem, t 0 um termo em L, x uma variável, E = (D, ) uma L-estrutura e a 1 e a 2 atribuições em D. Mostre que: a) Para todo o termo t em L, se a 1 (x) = a 2 (x), para todo x VAR(t), então t[a 1 ] E = t[a 2 ] E. b) Para toda a fórmula ϕ em L, se a 1 (x) = a 2 (x), para todo x LIV(ϕ), então ϕ[a 1 ] E = ϕ[a 2 ] E. c) Conclua que, se ϕ é uma sentença em L, então ϕ[a 1 ] E = ϕ[a 2 ] E. d) Conclua ainda que, para toda a fórmula ϕ em L, e para toda a atribuição a em E, se x / LIV(ϕ), então ϕ[a] E = ( xϕ)[a] E. 5.9 Diga, justificando, quais das seguintes proposições são verdadeiras, para quaisquer fórmulas ϕ e ψ num tipo de linguagem L e para qualquer variável x. a) x ϕ x ϕ; b) = x (ϕ ψ) ( x ϕ x ψ); c) = ( x ϕ x ψ) x (ϕ ψ); d) = ( x ϕ x ψ) x (ϕ ψ); e) = x (ϕ ψ) ( x ϕ x ψ); f) = x y ϕ y x ϕ; g) = x y ϕ y x ϕ; h) Para toda a L-estrutura E, E = ϕ ou E = ϕ Seja L uma linguagem. a) Mostre que, para todas as fórmulas ϕ, ψ em L tais que x / LIV(ψ), se tem: i) = ( xϕ ψ) x(ϕ ψ). ii) = ( xϕ ψ) x(ϕ ψ). iii) = (ψ xϕ) x(ψ ϕ). iv) = (ψ xϕ) x(ψ ϕ). b) Mostre que, na alínea anterior, a condição x / LIV(ψ) é necessária Seja ϕ uma fórmula numa linguagem L e sejam x e y variáveis. Demonstre que, para Q {, }, se y LIV(ϕ) e x é substituível por y em ϕ sem captura das variáveis, então Q x ϕ Q y ϕ[y/x].

15 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Prove que = x 0 (ϕ x 0 ϕ). (Como curiosidade, pense no caso particular de ϕ representar a frase atómica x 0 é aprovado a Lógica.) 5.13 Seja L o tipo de linguagem definida no Exercício 5.3 e seja ϕ a L-fórmula (( x1 (x 1 0)) (x 2 0)) ( ( x1 (x 1 0)) (x 2 0)). a) ϕ é uma instância de uma tautologia? b) ϕ é válida em todas as L-estruturas? 5.14 Considere as seguintes afirmações, relativas a um conjunto de números reais. O valor absoluto de qualquer número negativo é maior do que algum número positivo. Há irracionais negativos, mas todos os irracionais são maiores do que os racionais. a) Represente as duas afirmações como fórmulas para um tipo de linguagem adequado, explicitando o tipo de linguagem utilizado. b) Justifique se as duas afirmações são ou não contraditórias Sejam L um tipo de linguagem, ϕ uma L-fórmula e x uma variável. Mostre que a) x ϕ x ϕ; b) { x ϕ, x ϕ} é semanticamente inconsistente Sejam L um tipo de linguagem e Γ F L. Mostre que as seguintes condições são equivalentes: a) Γ é insatisfazível; b) Para todo ϕ F L, Γ = ϕ; c) Γ = ; d) Existe ϕ F L tal que Γ = ϕ e Γ = ϕ Seja L = ({c 1, c 2 }, {R}, N ), onde N (c 1 ) = N (c 2 ) = 0 e N (R) = 2, um tipo de linguagem. Seja Γ o conjunto formado pelas seguintes L-sentenças: x0 R(x 0, x 0 ); x0 x1 (R(x 0, x 1 ) R(x 1, x 0 )); x0 x1 x2 ((R(x 0, x 1 ) R(x 1, x 2 )) R(x 0, x 2 )). a) Indique um modelo de Γ, i.e., indique uma L-estrutura que valide todas as fórmulas de Γ. b) Mostre que existem modelos de Γ { R(c 1, c 2 )} e de Γ {R(c 1, c 2 )}. c) Mostre que Γ, R(c 1, c 2 ), R(c 2, c 3 ) = R(c 3, c 1 ).

16 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Dedução natural para o Cálculo de Predicados 6.1 Dadas L-fórmulas ϕ e ψ e dadas variáveis x e y, demonstre que as seguintes L-fórmulas são teoremas de DNCP. a) x (ϕ ψ) ( x ϕ x ψ) b) x ϕ x ϕ c) x ϕ ϕ se x LIV(ϕ) d) x y ϕ y x ϕ e) ( x ϕ ψ) x (ϕ ψ) se x LIV(ψ) f) x (ϕ ψ) ( x ϕ x ψ) g) ( x ϕ x ψ) x (ϕ ψ) se x LIV(ϕ) ou x LIV(ψ) 6.2 Dado um tipo de linguagem L com igualdade, com uma constante 0 e com símbolos de função binários + e, mostre que as seguintes proposições são verdadeiras: a) x0 x1 (x 0 = x 1 ). b) x0 x1 ( (x 0 = x 1 ) (x 1 = x 0 )). c) x0 (x = x 0 ), x0 (x 0 0 = 0) x0 (x 0 + (x 0 0) = 0)). 6.3 Sejam ϕ 1 e ϕ 2 as duas L Arit -sentenças que se seguem e seja Γ = {ϕ 1, ϕ 2 }. ϕ 1 : x0 (x = x 0 ) ϕ 2 : x0 x1 x2 ((x 0 + x 1 = x 2 ) (x 0 + s(x 1 ) = s(x 2 ))) Demonstre as proposições que se seguem, sem fazer uso das regras para a igualdade. a) Γ ϕ 2. b) Γ x0 x1 (x 0 + x 1 = s(0)). c) Γ x0 (x 0 + s(0) = s(x 0 )). 6.4 Dadas L-fórmulas ϕ e ψ, dado um conjunto de L-fórmulas Γ e dada uma variável x, demonstre que as seguintes proposições são verdadeiras. a) Para qualquer L-termo t tal que x é substituível por t em ϕ sem captura de variáveis, se Γ, x ϕ, ϕ[t/x] ψ, então Γ, x ϕ ψ. b) Se Γ x ϕ, Γ, ϕ ψ e x LIV(Γ {ψ}), então Γ ψ. c) Se Γ x ϕ e Γ, x ϕ, então Γ.

17 Lic. Ciências da Computação Exercícios - Folha Lógica Proposicional Intuicionista 7.1 Considere a estrutura de Kripke K = ({w 0, w 1, w 2 },, ) tal que w 0 < w 1 e w 0 < w 2 e tal que w 0 não valida qualquer variável proposicional, w 1 valida a variável proposicional p 0 e w 2 valida a variável proposicional p 1. Justificando, indique se cada uma das seguintes proposições é verdadeira. a) w 1 p 0 p 1. b) w 1 p 1. c) w 0 p 1. d) w 2 p 0 p 1. e) w 0 p 0 p 1. f) w 0 (p 0 p 1 ) (p 1 p 0 ). g) K p 0 p 1. h) K p 0 p 1. i) K (p 0 p 1 ). 7.2 Seja K uma estrutura de Kripke e sejam ϕ e ψ fórmulas proposicionais. a) Mostre que: K ϕ ψ se e só se para qualquer mundo w do universo de K, se w ϕ então w ψ. b) Mostre que: se o universo de K tem elemento mínimo w 0, então K ϕ se e só se w 0 ϕ. 7.3 Sejam ϕ e ψ fórmulas proposicionais. Prove a partir da definição que as seguintes fórmulas são intuicionisticamente válidas. a) ϕ ϕ b) (ϕ ψ) (ϕ ψ) c) (ϕ ϕ) d) (ϕ ) ϕ e) ϕ ϕ f) ( ϕ ψ) (ϕ ψ) 7.4 Sejam ϕ e ψ fórmulas proposicionais. Mostre que as tautologias que se seguem não são necessariamente fórmulas intuicionisticamente válidas. a) (ϕ ψ) (ψ ϕ) b) (ϕ ψ) ( ϕ ψ) c) ϕ ϕ d) ((ϕ ψ) ϕ) ϕ 7.5 Prove que, para qualquer fórmula proposicional ϕ: a) ϕ é tautologia se e só se ϕ é válida em qualquer estrutura de Kripke que contenha apenas um mundo; b) se ϕ não é tautologia então ϕ não é intuicionisticamente válida. 7.6 Prove que: a) p 0 p 1 I p 1 p 0 ; b) (p 0 p 1 ) I p 0 p Investigue se cada uma das seguintes proposições é verdadeira para quaisquer fórmulas proposicionais ϕ e ψ. a) ( ϕ ψ) (ϕ ψ) é um teorema intuicionista. b) ϕ ψ é intuicionisticamente derivável a partir de { (ϕ ψ)}. c) ϕ ψ, ϕ I ψ. d) ϕ DNI ϕ.

Departamento de Matemática Universidade do Minho, Braga 2009 /2010. Cálculo de Predicados de Primeira-Ordem da Lógica Clássica p.

Departamento de Matemática Universidade do Minho, Braga 2009 /2010. Cálculo de Predicados de Primeira-Ordem da Lógica Clássica p. Cálculo de Predicados de Primeira-Ordem da Lógica Clássica Lógica CC Departamento de Matemática Universidade do Minho, Braga 2009 /2010 Cálculo de Predicados de Primeira-Ordem da Lógica Clássica p. 1/7

Leia mais

Lógica de Predicados

Lógica de Predicados Lógica de Predicados Slides da disciplina Lógica para Computação ministrada pelo Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. (kaestner@dainf.ct.utfpr.edu.br) entre 2007 e 2008. Alterações feitas em 2009

Leia mais

Alfabeto da Lógica Proposicional

Alfabeto da Lógica Proposicional Ciência da Computação Alfabeto da Lógica Sintaxe e Semântica da Lógica Parte I Prof. Sergio Ribeiro Definição 1.1 (alfabeto) - O alfabeto da é constituído por: símbolos de pontuação: (, ;, ) símbolos de

Leia mais

Lógica Computacional DCC/FCUP 2017/18

Lógica Computacional DCC/FCUP 2017/18 2017/18 1 Lógica de primeira ordem Linguagens da lógica de primeira ordem Termos Fórmulas Semântica de Lógica de primeira ordem Lógica de primeira ordem Na lógica proposicional não é possível representar

Leia mais

1 Lógica de primeira ordem

1 Lógica de primeira ordem 1 Lógica de primeira ordem 1.1 Sintaxe Para definir uma linguagem de primeira ordem é necessário dispor de um alfabeto. Este alfabeto introduz os símbolos à custa dos quais são construídos os termos e

Leia mais

Lógica para computação - Linguagem da Lógica de Predicados

Lógica para computação - Linguagem da Lógica de Predicados DAINF - Departamento de Informática Lógica para computação - Linguagem da Lógica de Predicados Prof. Alex Kutzke ( http://alex.kutzke.com.br/courses ) 13 de Outubro de 2015 Razões para uma nova linguagem

Leia mais

JOÃO NUNES de SOUZA. LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO. Uma introdução concisa

JOÃO NUNES de SOUZA. LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO. Uma introdução concisa JOÃO NUNES de SOUZA LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Uma introdução concisa 21 de maio de 2008 1 A linguagem da Lógica Proposicional Introdução Alfabeto da Lógica Proposicional Definição 1.1 (alfabeto)

Leia mais

anti-simétrica, com elemento mínimo e tal que, dados n, n, n N, se

anti-simétrica, com elemento mínimo e tal que, dados n, n, n N, se 1 Sistema dedutivo T 1.1 Árvores e árvores etiquetadas Informalmente, uma árvore é uma estrutura constituída por um conjunto de elementos, designados nós, ordenados de um modo particular. Quando se faz

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 9: Forma Normal Conjuntiva Departamento de Informática 21 de Março de 2011 O problema Como determinar eficazmente a validade de uma fórmula? Objectivo Determinar a validade de raciocínios

Leia mais

Todos os pássaros têm pena. Nem todos os passáros voam. Todo inteiro primo maior que dois é ímpar

Todos os pássaros têm pena. Nem todos os passáros voam. Todo inteiro primo maior que dois é ímpar O que procuramos? Todos os pássaros têm pena. Nem todos os passáros voam. Todo inteiro primo maior que dois é ímpar Pode ser tratado no cálculo sentencial, o qual não captura toda estrutura da sentença.

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 8: Forma Normal Conjuntiva António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática, Faculdade

Leia mais

Lógica Proposicional

Lógica Proposicional Lógica Proposicional Lógica Computacional Carlos Bacelar Almeida Departmento de Informática Universidade do Minho 2007/2008 Carlos Bacelar Almeida, DIUM LÓGICA PROPOSICIONAL- LÓGICA COMPUTACIONAL 1/28

Leia mais

Lógica e Programação - Folha de trabalho n. 3

Lógica e Programação - Folha de trabalho n. 3 Lógica de 1 ā ordem Linguagens, termos, fórmulas e semântica 1 Seja L uma linguagem de 1 ā ordem com igualdade e tal que F 0 = {a, b}, F 1 = {g}, F 2 = {f, h}, R 1 = {R, S} e R 2 = {P, Q}. i. O comprimento

Leia mais

Aula 12: Lógica de Predicados

Aula 12: Lógica de Predicados Lógica para Computação Primeiro Semestre, 2015 Aula 12: Lógica de Predicados DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Vamos estender a lógica proposicional para torná-la mais expressiva. Na lógica proposicional,

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 22: em Lógica de Primeira Ordem António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática,

Leia mais

Exercícios de Teoria da Computação Lógica de 1a. ordem

Exercícios de Teoria da Computação Lógica de 1a. ordem Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores - LEIC Licenciatura em Engenharia de Redes de Comunicação e Informação - LERCI Exercícios de Teoria da Computação Lógica de 1a. ordem Secção Ciência

Leia mais

Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra

Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra Departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra Estruturas Discretas 2013/14 Folha 1 - TP Lógica proposicional 1. Quais das seguintes frases são proposições? (a) Isto é verdade? (b) João

Leia mais

Relações semânticas entre os conectivos da Lógica Proposicional(Capítulo 5)

Relações semânticas entre os conectivos da Lógica Proposicional(Capítulo 5) Relações semânticas entre os conectivos da Lógica Proposicional(Capítulo 5) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Conjunto de conectivos completo 2. na

Leia mais

IME, UFF 7 de novembro de 2013

IME, UFF 7 de novembro de 2013 em Lógica de IME, UFF 7 de novembro de 2013 Sumário em... em Sintaxe da A lógica que estamos definindo é uma extensão de LS e é chamada de Lógica de Ordem,, por uma razão que será esclarecida mais adiante.

Leia mais

Lógica proposicional. Capítulo 1

Lógica proposicional. Capítulo 1 Capítulo 1 Lógica proposicional 1.1 Introdução A lógica proposicional, à qual este capítulo é dedicado, pode ser vista como a parte da lógica que se ocupa do estudo do comportamento dos conectivos lógicos

Leia mais

Lógica Computacional DCC/FCUP 2017/18

Lógica Computacional DCC/FCUP 2017/18 2017/18 Raciocínios 1 Se o André adormecer e alguém o acordar, ele diz palavrões 2 O André adormeceu 3 Não disse palavrões 4 Ninguém o acordou Será um raciocínio válido? Raciocínios Forma geral do raciocínio

Leia mais

Lógica de primeira ordem

Lógica de primeira ordem Capítulo 1 Lógica de primeira ordem 1.1 Introdução Este capítulo é dedicada à lógica de primeira ordem. Em primeiro lugar são apresentados os aspectos sintácticos e semânticos da lógica de primeira ordem

Leia mais

NHI Lógica Básica (Lógica Clássica de Primeira Ordem)

NHI Lógica Básica (Lógica Clássica de Primeira Ordem) NHI2049-13 (Lógica Clássica de Primeira Ordem) página da disciplina na web: http://professor.ufabc.edu.br/~jair.donadelli/logica O assunto O que é lógica? Disciplina que se ocupa do estudo sistemático

Leia mais

A linguagem da Lógica de Predicados. (Capítulo 8) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto

A linguagem da Lógica de Predicados. (Capítulo 8) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto A linguagem da Lógica de Predicados (Capítulo 8) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Contextualização 2. Definições 3. Exemplos 4. Lista 3 O que não é

Leia mais

Lógica Proposicional Métodos de Validação de Fórmulas. José Gustavo de Souza Paiva. Introdução

Lógica Proposicional Métodos de Validação de Fórmulas. José Gustavo de Souza Paiva. Introdução Lógica Proposicional Métodos de Validação de Fórmulas José Gustavo de Souza Paiva Introdução Análise dos mecanismos que produzem e verificam os argumentos válidos apresentados na linguagem da lógica Três

Leia mais

Exemplo 7 1 I. p q: Se o time joga bem, então o time ganha o campeonato. q s: Se o time ganha o campeonato então. s: Os torcedores não estão felizes.

Exemplo 7 1 I. p q: Se o time joga bem, então o time ganha o campeonato. q s: Se o time ganha o campeonato então. s: Os torcedores não estão felizes. Exemplo 7 1 I p q: Se o time joga bem, então o time ganha o campeonato }{{}}{{} p q p r: Se o time não joga bem, então o técnico é o culpado }{{}}{{} p r q s: Se o time ganha o campeonato então }{{} q

Leia mais

JOÃO NUNES de SOUZA. LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO. Uma introdução concisa

JOÃO NUNES de SOUZA. LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO. Uma introdução concisa JOÃO NUNES de SOUZA LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Uma introdução concisa 2 de junho de 2009 1 A linguagem da Lógica Proposicional Errata Caso você encontre algum erro nesse capítulo ou tenha algum

Leia mais

01/09/2014. Capítulo 1. A linguagem da Lógica Proposicional

01/09/2014. Capítulo 1. A linguagem da Lógica Proposicional Capítulo 1 A linguagem da Lógica Proposicional 1 Introdução O estudo da Lógica é fundamentado em: Especificação de uma linguagem Estudo de métodos que produzam ou verifiquem as fórmulas ou argumentos válidos.

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 22: Departamento de Informática 16 de Maio de 2011 Introdução Revisão do procedimento Exemplo em Primeira Ordem Considere-se o seguinte conjunto de cláusulas, assumindo as variáveis universalmente

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 2: da Lógica Proposicional Departamento de Informática 17 de Fevereiro de 2011 Descrição informal Lógica proposicional Objecto Ocupa-se do estudo do comportamento dos conectivos lógicos (negação,

Leia mais

Introdu c ao ` a L ogica Matem atica Ricardo Bianconi

Introdu c ao ` a L ogica Matem atica Ricardo Bianconi Introdução à Lógica Matemática Ricardo Bianconi Capítulo 4 Dedução Informal Antes de embarcarmos em um estudo da lógica formal, ou seja, daquela para a qual introduziremos uma nova linguagem artificial

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 13: Dedução Natural em Lógica Proposicional António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de

Leia mais

Cálculo de Predicados

Cálculo de Predicados Matemática Discreta - Departamento de Matemática - EST-IPV - 2003/2004 - II Cálculo de Predicados 1. Predicados e quantificadores Consideremos as afirmações seguintes: x é par (1) x é tão alto como y (2)

Leia mais

Lógica. Cálculo Proposicional. Introdução

Lógica. Cálculo Proposicional. Introdução Lógica Cálculo Proposicional Introdução Lógica - Definição Formalização de alguma linguagem Sintaxe Especificação precisa das expressões legais Semântica Significado das expressões Dedução Provê regras

Leia mais

LÓGICA PROPOSICIONAL

LÓGICA PROPOSICIONAL LÓGICA PROPOSICIONAL Prof. Cesar Tacla/UTFPR/Curitiba Slides baseados no capítulo 1 de DA SILVA, F. S. C.; FINGER M. e de MELO A. C. V.. Lógica para Computação. Thomson Pioneira Editora, 2006. Conceitos

Leia mais

Lógica Computacional Aulas 8 e 9

Lógica Computacional Aulas 8 e 9 Lógica Computacional Aulas 8 e 9 DCC/FCUP 2017/18 Conteúdo 1 Lógica proposicional 1 11 Integridade e completude dum sistema dedutivo D 1 111 Integridade do sistema de dedução natural DN 1 112 3 12 Decidibilidade

Leia mais

Programação em Lógica. UCPEL/CPOLI/BCC Lógica para Ciência da Computação Luiz A M Palazzo Maio de 2010

Programação em Lógica. UCPEL/CPOLI/BCC Lógica para Ciência da Computação Luiz A M Palazzo Maio de 2010 Programação em Lógica UCPEL/CPOLI/BCC Lógica para Ciência da Computação Luiz A M Palazzo Maio de 2010 Roteiro Introdução Conceitos Básicos Linguagens Lógicas Semântica de Modelos Semântica de Prova Programação

Leia mais

Lógica para Computação

Lógica para Computação Lógica para Computação Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. celsokaestner (at) utfpr (dot) edu (dot) br Linguagem informal x linguagem formal; Linguagem proposicional: envolve proposições e conectivos,

Leia mais

Lógica. Fernando Fontes. Universidade do Minho. Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65

Lógica. Fernando Fontes. Universidade do Minho. Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65 Lógica Fernando Fontes Universidade do Minho Fernando Fontes (Universidade do Minho) Lógica 1 / 65 Outline 1 Introdução 2 Implicações e Equivalências Lógicas 3 Mapas de Karnaugh 4 Lógica de Predicados

Leia mais

Lista de exercícios de MAT056

Lista de exercícios de MAT056 Lista de exercícios de MAT056 Livro-texto (principal): Ebbinghaus, H. D., Flum, J., Thomas, W., Mathematical Logic. (Undergraduate Texts in Mathematics) Editora Springer. 2th Edition. 1 Introdução Exercício

Leia mais

Lógica para Computação

Lógica para Computação Lógica para Computação Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. celsokaestner (at) utfpr (dot) edu (dot) br A (ou lógica de 1ª ordem) é uma extensão da lógica proposicional que aumenta sua expressividade,

Leia mais

Fundamentos de Lógica Matemática

Fundamentos de Lógica Matemática Webconferência 6-29/03/2012 Introdução à Lógica de Predicados Prof. L. M. Levada http://www.dc.ufscar.br/ alexandre Departamento de Computação (DC) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 2012/1 Introdução

Leia mais

printing problem: dado um programa e um valor arbitrários, o problema de determinar se sim ou não se vai obter como output do programa esse valor;

printing problem: dado um programa e um valor arbitrários, o problema de determinar se sim ou não se vai obter como output do programa esse valor; 1 Introdução 1 No texto que se segue vão ser apresentados resultados sobre não decidibilidade de alguns predicados (sobre os naturais). Para certos predicados vai ser apresentada uma prova de que não é

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 20: Forma Normal de Skolem e António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática, Faculdade

Leia mais

Corretude e Completude da Dedução Natural. Thiago Alves Rocha

Corretude e Completude da Dedução Natural. Thiago Alves Rocha Lógica para Computação Corretude e Completude da Dedução Natural Thiago Alves Rocha thiagoalvesifce@gmail.com Thiago Alves Rocha Lógica para Computação 1 / 15 Tópicos 1 Introdução 2 Corretude 3 Completude

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 2: Sintaxe da Lógica Proposicional António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática,

Leia mais

Aula 2, 2014/2 Sintaxe da Lógica dos Conectivos

Aula 2, 2014/2 Sintaxe da Lógica dos Conectivos Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação Aula 2, 2014/2 Sintaxe da Lógica dos Conectivos Renata de Freitas e Petrucio Viana Departamento de Análise, IME UFF 27 de agosto de 2014 Sumário 1 Sintaxe

Leia mais

Nelma Moreira. Aula 17

Nelma Moreira. Aula 17 Lógica e Programação Nelma Moreira Aula 17 Conteúdo 1 Programação em Lógica 1 1.1 Resolução para a lógica proposicional................ 1 1.2 Cláusulas............................... 3 1.3 Conversão para

Leia mais

INF1009.3WB: Lógica para computação

INF1009.3WB: Lógica para computação INF1009.3WB: Lógica para computação Aula 13: A sintaxe da lógica de primeira ordem (cont.) Cecília Englander Guilherme F. Lima Edward Hermann Lab. TecMF, Dep. Informática, PUC-Rio 2017.2 INF1009.3WB: Lógica

Leia mais

Andamento da apresentação

Andamento da apresentação Andamento da apresentação 1 Discussão informal Linguagem formal Abreviaturas Exemplos de linguagens de primeira ordem Variáveis livres e ligadas; substituição de variáveis Teoremas de unicidade de representação

Leia mais

Lógica Proposicional

Lógica Proposicional Slides da disciplina Lógica para Computação, ministrada pelo Prof. Celso Antônio Alves Kaestner, Dr. Eng. (kaestner@dainf.ct.utfpr.edu.br) entre 2007 e 2008. Alterações feitas em 2009 pelo Prof. Adolfo

Leia mais

Representação do Conhecimento

Representação do Conhecimento Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Campus do Tagus Park Representação do Conhecimento 1 o Teste 10 de Abril de 2006 19:30h 21:00h Nome: Número: Escreva

Leia mais

Lógica Computacional Frequência. Universidade da Beira Interior

Lógica Computacional Frequência. Universidade da Beira Interior Lógica Computacional Frequência Duração: 2 horas Universidade da Beira Interior Segunda-Feira 9 de Janeiro de 2017 Prova sem consulta de material pedagógico. É proibido o uso de calculadora e de telemóvel.

Leia mais

Fórmulas da lógica proposicional

Fórmulas da lógica proposicional Fórmulas da lógica proposicional As variáveis proposicionais p, q, são fórmulas (V P rop ) é fórmula (falso) α e β são fórmulas, então são fórmulas (α β), (α β), (α β) e ( α) DCC-FCUP -TAI -Sistemas Dedutivos

Leia mais

Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6)

Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6) Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Definições 2. Dedução Natural 3. Sistemas axiomático Pa 4. Lista

Leia mais

3.3 Cálculo proposicional clássico

3.3 Cálculo proposicional clássico 81 3.3 Cálculo proposicional clássico 3.3.1 Estrutura dedutiva Neste parágrafo serão apresentados, sem preocupação com excesso de rigor e com riqueza de detalhes, alguns conceitos importantes relativos

Leia mais

Notas de. Matemática Discreta LURDES SOUSA. Departamento de Matemática. Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Instituto Politécnico de Viseu

Notas de. Matemática Discreta LURDES SOUSA. Departamento de Matemática. Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Instituto Politécnico de Viseu Notas de Matemática Discreta LURDES SOUSA Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Instituto Politécnico de Viseu 2006 Índice I - Cálculo Proposicional...............................................

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Lógica Computacional Aula Teórica 6: Semântica da Lógica Proposicional António Ravara Simão Melo de Sousa Marco Giunti Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, NOVA LINCS, Universidade

Leia mais

Lista: Lógica Proposicional - Dedução Natural (Gabarito)

Lista: Lógica Proposicional - Dedução Natural (Gabarito) Universidade de Brasília - Instituto de Ciências Exatas Departamento de Ciência da Computação CIC 117366 Lógica Computacional 1 - Turmas A e B (2018/1) 16 de abril de 2018 Lista: Lógica Proposicional -

Leia mais

DIM Resolução e método tableaux DIM / 37

DIM Resolução e método tableaux DIM / 37 DIM0436 21. Resolução e método tableaux 20141014 DIM0436 20141014 1 / 37 Sumário 1 Demostração automática de fórmulas 2 Resolução 3 O método tableaux DIM0436 20141014 2 / 37 1 Demostração automática de

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 4: Semântica da Lógica Proposicional António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática,

Leia mais

Questão 4 (2,0 pontos). Defina função convexa (0,5 pontos). Seja f : I R uma função convexa no intervalo aberto I. Dado c I (qualquer)

Questão 4 (2,0 pontos). Defina função convexa (0,5 pontos). Seja f : I R uma função convexa no intervalo aberto I. Dado c I (qualquer) DM IMECC UNICAMP, Análise I, Prof. Marcelo M. Santos Exame Final, 15/07/2009 Aluno: RA: Ass.: Observações: Tempo de prova: 100min; Justifique sucintamente todas as suas afirmações; Disponha as suas resoluções

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 5: Semântica da Lógica Proposicional António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática,

Leia mais

Lógica para Programação

Lógica para Programação Licenciatura Engenharia Informática e de Computadores Lógica para rogramação rimeiro Teste 8 de Maio de 2010 11:00 12:30 Nome: Número: 1. (2.0) Escolha a única resposta correcta para as seguintes questões.

Leia mais

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur

Lógica Proposicional. LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08. c Inês Lynce c Luísa Coheur Capítulo 2 Lógica Proposicional Lógica para Programação LEIC - Tagus Park 2 o Semestre, Ano Lectivo 2007/08 c Inês Lynce c Luísa Coheur Programa Apresentação Conceitos Básicos Lógica Proposicional ou Cálculo

Leia mais

Sobre a compacidade lógica e topológica

Sobre a compacidade lógica e topológica Sobre a compacidade lógica e topológica Hércules de Araujo Feitosa Mauri Cunha do Nascimento Marcelo Reicher Soares Resumo Os ambientes da Lógica e da Topologia têm a compacidade como uma propriedade importante.

Leia mais

Prova Parcial 1 com peso de 0,2 na média Matemática Discreta para Computação Aluno(a): Data: 12/04/2012

Prova Parcial 1 com peso de 0,2 na média Matemática Discreta para Computação Aluno(a): Data: 12/04/2012 Prova Parcial com peso de, na média Aluno(a): Data: /4/. (3p) Usando regras de inferência, prove que os argumentos são válidos. Use os símbolos proposicionais indicados: a. A Rússia era uma potência superior,

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Aula Teórica 2: da Lógica Proposicional António Ravara Simão Melo de Sousa Departamento de Informática, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa Departamento de Informática, Faculdade

Leia mais

Lógica Computacional. Nelma Moreira. Departamento de Ciência de Computadores Faculdade de Ciências, Universidade do Porto

Lógica Computacional. Nelma Moreira. Departamento de Ciência de Computadores Faculdade de Ciências, Universidade do Porto Lógica Computacional Nelma Moreira Departamento de Ciência de Computadores Faculdade de Ciências, Universidade do Porto email: nam@nccuppt Versão: 2010 Conteúdo 1 Lógica proposicional 5 11 Linguagens

Leia mais

SCC Capítulo 2 Lógica de Predicados

SCC Capítulo 2 Lógica de Predicados SCC-630 - Capítulo 2 Lógica de Predicados João Luís Garcia Rosa 1 1 Departamento de Ciências de Computação Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo - São Carlos http://www.icmc.usp.br/~joaoluis

Leia mais

MATEMÁTICA DISCRETA LISTA DE EXERCÍCIOS 3

MATEMÁTICA DISCRETA LISTA DE EXERCÍCIOS 3 MATEMÁTICA DISCRETA LISTA DE EXERCÍCIOS 3 1. Construa tabelas-verdade para as expressões abaixo. Note quaisquer tautologias ou contradições. a) A (B A) b) A B B' A' c) (A B') (A B)' d) [(A B) C'] A' C

Leia mais

Aula 2: Linguagem Proposicional

Aula 2: Linguagem Proposicional Lógica para Computação Primeiro Semestre, 2015 Aula 2: Linguagem Proposicional DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Linguagens naturais, como o nosso Português, podem expressar ideias ambíguas ou imprecisas.

Leia mais

Lógica Computacional. Nelma Moreira. Departamento de Ciência de Computadores Faculdade de Ciências, Universidade do Porto

Lógica Computacional. Nelma Moreira. Departamento de Ciência de Computadores Faculdade de Ciências, Universidade do Porto Lógica Computacional Nelma Moreira Departamento de Ciência de Computadores Faculdade de Ciências, Universidade do Porto email: nam@dccuppt Versão: 2016 Conteúdo 1 Lógica proposicional 7 11 Linguagens

Leia mais

Lógica dos Quantificadores: sintaxe

Lógica dos Quantificadores: sintaxe Lógica dos Quantificadores: sintaxe Renata de Freitas e Petrucio Viana IME, UFF 18 de junho de 2015 Sumário 1. Princípios sintáticos 2. Alfabeto de LQ 3. Fórmulas de LQ 4. Variáveis livres, variáveis ligadas

Leia mais

Lógica Proposicional Sintaxe

Lógica Proposicional Sintaxe Lógica Proposicional Sintaxe José Gustavo de Souza Paiva Lógica Proposicional Forma mais simples da lógica Fatos do mundo real representados por sentenças sem argumento proposições Proposição Sentença

Leia mais

Lógica Proposicional Fórmulas e Precedência de Operadores

Lógica Proposicional Fórmulas e Precedência de Operadores Lógica Proposicional Fórmulas e Precedência de Operadores Prof. Marcos A. Schreiner Disciplina de Introdução à Lógica 23 de março de 2015 Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 23 de março de 2015 1 / 18 1 Introdução

Leia mais

Lógica dos Conectivos: árvores de refutação

Lógica dos Conectivos: árvores de refutação Lógica dos Conectivos: árvores de refutação Petrucio Viana IME UFF 30 de junho de 2015 Sumário Algoritmos para classificação das fórmulas Intermezzo sobre Redução ao Absurdo Método de refutação Árvores

Leia mais

Lógica Proposicional Semântica e Tabelas Verdade

Lógica Proposicional Semântica e Tabelas Verdade Lógica Proposicional Semântica e Tabelas Verdade Prof. Marcos A. Schreiner Disciplina de Introdução à Lógica 30 de março de 2015 Prof. Marcos A. Schreiner (UFPR) 30 de março de 2015 1 / 20 1 Introdução

Leia mais

Gramáticas e Linguagens Independentes de Contexto

Gramáticas e Linguagens Independentes de Contexto Gramáticas e Linguagens Independentes de Contexto 6.1 Responde às uestões seguintes considerando a gramática independente de contexto G = (V, {a, b}, P, R), onde o conjunto de regras P é: R XRX S S at

Leia mais

Lógica Computacional (CC2003)

Lógica Computacional (CC2003) Lógica Computacional (CC2003) Nelma Moreira Lógica Computacional 21 Conteúdo 1 Mais Teorias (decidíveis) 1 1.1 Resolução para a lógica proposicional................ 4 1.2 Cláusulas...............................

Leia mais

Métodos de Verificação

Métodos de Verificação Método de Na construção de derivações no sistema de cálculo de sequentes: Na aplicação de cada regra, só a manipulação referente à fórmula principal é informativa. A cópia dos contextos revela-se assim

Leia mais

Inteligência Artificial IA II. LÓGICA DE PREDICADOS PARA REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO

Inteligência Artificial IA II. LÓGICA DE PREDICADOS PARA REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO Inteligência Artificial IA Prof. João Luís Garcia Rosa II. LÓGICA DE PREDICADOS PARA REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO 2004 Representação do conhecimento Para representar o conhecimento do mundo que um sistema

Leia mais

Lógica e Metodologia Jurídica

Lógica e Metodologia Jurídica Lógica e Metodologia Jurídica Argumentos e Lógica Proposicional Prof. Juliano Souza de Albuquerque Maranhão julianomaranhao@gmail.com Puzzle 2 pessoas A e B fazem uma oferta um ao outro. O problema é identificar

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Texto de apoio às aulas. Amélia Bastos, António Bravo Dezembro 2010 Capítulo 1 Números reais As propriedades do conjunto dos números reais têm por base um conjunto restrito

Leia mais

IME, UFF 3 de junho de 2014

IME, UFF 3 de junho de 2014 Lógica IME, UFF 3 de junho de 2014 Sumário A lógica formal e os principais sistemas A lógica formal Um dos objetivos da lógica formal é a mecanização do raciocínio, isto é, a obtenção de nova informação

Leia mais

Conceitos básicos de Teoria da Computação

Conceitos básicos de Teoria da Computação Folha Prática Conceitos básicos de 1 Conceitos básicos de Métodos de Prova 1. Provar por indução matemática que para todo o número natural n: a) 1 + 2 + 2 2 + + 2 n = 2 n+1 1, para n 0 b) 1 2 + 2 2 + 3

Leia mais

MATEMÁTICA DISCRETA CONCEITOS PRELIMINARES

MATEMÁTICA DISCRETA CONCEITOS PRELIMINARES MATEMÁTICA DISCRETA CONCEITOS PRELIMINARES Newton José Vieira 21 de agosto de 2007 SUMÁRIO Teoria dos Conjuntos Relações e Funções Fundamentos de Lógica Técnicas Elementares de Prova 1 CONJUNTOS A NOÇÃO

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT Em cada item diga se a afirmação é verdadeira ou falsa. Justifiquei sua resposta.

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT Em cada item diga se a afirmação é verdadeira ou falsa. Justifiquei sua resposta. UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e Da Natureza Centro Interdisciplinar de Ciências da Natureza ÁLGEBRA LINEAR I - MAT0032 2 a Lista de

Leia mais

2.5 FORMAS NORMAIS. Forma normal da negação

2.5 FORMAS NORMAIS. Forma normal da negação Forma normal da negação 2.5 FORMAS NORMAIS Newton José Vieira 05 de agosto de 2007 Definições preliminares: literal: variável proposicional (literal positivo) ou negação de variável proposicional (literal

Leia mais

1 Números Reais. 1. Simplifique as seguintes expressões (definidas nos respectivos domínios): b) x+1. d) x 2, f) 4 x 4 2 x, g) 2 x2 (2 x ) 2, h)

1 Números Reais. 1. Simplifique as seguintes expressões (definidas nos respectivos domínios): b) x+1. d) x 2, f) 4 x 4 2 x, g) 2 x2 (2 x ) 2, h) Números Reais. Simplifique as seguintes expressões (definidas nos respectivos domínios): x a), x b) x+ +, x c) +x + x +x, d) x, e) ( x ), f) 4 x 4 x, g) x ( x ), h) 3 x 6 x, i) x x +, j) x x+ x, k) log

Leia mais

Introdução à Lógica Matemática

Introdução à Lógica Matemática Introdução à Lógica Matemática Disciplina fundamental sobre a qual se fundamenta a Matemática Uma linguagem matemática Paradoxos 1) Paradoxo do mentiroso (A) Esta frase é falsa. A sentença (A) é verdadeira

Leia mais

A = B, isto é, todo elemento de A é também um elemento de B e todo elemento de B é também um elemento de A, ou usando o item anterior, A B e B A.

A = B, isto é, todo elemento de A é também um elemento de B e todo elemento de B é também um elemento de A, ou usando o item anterior, A B e B A. Capítulo 1 Números Reais 1.1 Conjuntos Numéricos Um conjunto é uma coleção de elementos. A relação básica entre um objeto e o conjunto é a relação de pertinência: quando um objeto x é um dos elementos

Leia mais

Computação Fiável Indução - exercícios básicos

Computação Fiável Indução - exercícios básicos Computação Fiável Indução - exercícios básicos Simão Melo de Sousa 17 de Outubro de 2011 Conteúdo 1 Indução Estrutural 1 2 Indução Bem Fundada 9 1 Indução Estrutural Exercício 1 Demonstre por indução estrutural

Leia mais

PROVA COM CONETIVAS BOOLEANAS. Introdução-31

PROVA COM CONETIVAS BOOLEANAS. Introdução-31 PROVA COM CONETIVAS BOOLEANAS Introdução-31 Passos válidos usando, e Para cada conetiva: padrões de inferência A P pode seguir-se qualquer fórmula que seja sua consequência Ex: (dupla negação) P dá origem

Leia mais

Introdução ao Curso. Área de Teoria DCC/UFMG 2019/01. Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG /01 1 / 22

Introdução ao Curso. Área de Teoria DCC/UFMG 2019/01. Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG /01 1 / 22 Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG Introdução à Lógica Computacional 2019/01 Introdução à Lógica Computacional Introdução ao Curso Área de Teoria DCC/UFMG - 2019/01 1 / 22 Introdução: O que é

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Lógica Computacional Frases Quantificadas Quantificadores e Variáveis Fórmulas Bem Formadas: Sintaxe e Semântica Formas Aristotélicas 21 Outubro 2013 Lógica Computacional 1 Frases Quantificadas - Existem

Leia mais

Indução Matemática. George Darmiton da Cunha Cavalcanti CIn - UFPE

Indução Matemática. George Darmiton da Cunha Cavalcanti CIn - UFPE Indução Matemática George Darmiton da Cunha Cavalcanti CIn - UFPE Introdução Qual é a fórmula para a soma dos primeiros n inteiros ímpares positivos? Observando os resultados para um n pequeno, encontra-se

Leia mais

Sistema dedutivo. Sistema dedutivo

Sistema dedutivo. Sistema dedutivo Sistema dedutivo Estudaremos um sistema dedutivo axiomático axiomas lógicos e axiomas não lógicos (ou esquemas de axiomas) e regras de inferência (ou esquemas de regra) do tipo de Hilbert para a lógica

Leia mais

MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1

MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1 Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados

Leia mais