PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPARICA. Anteprojeto LEI DO PLANO DIRETOR

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPARICA Anteprojeto LEI DO PLANO DIRETOR MARÇO

2 MENSAGEM Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Tenho a honra de submeter à apreciação dessa ilustre Casa o Projeto de Lei Complementar em anexo, que aprova o Plano Diretor de Itaparica, instrumento básico para a execução da política de desenvolvimento urbano elaborado com a participação da sociedade. O Plano Diretor, a ser aprovado com a aprovação deste projeto de lei, contem as diretrizes gerais para ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da Cidade e garantir o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes: O Plano Diretor de Itaparica compreende não somente este projeto de lei como todos os demais que o acompanham. Como característica, o projeto de lei transforma a linguagem expositiva do Relatório Final na linguagem impositiva da Lei, refletindo, portanto, a linguagem utilizada pelos técnicos e pelas comunidades que participaram de sua elaboração, incorporando, ao mesmo tempo, os instrumentos criados pelo Estatuto da Cidade (Lei federal /01). Assim, passo à égide dessa Casa Legislativa a apreciação e certamente aprovação do projeto de lei, que será fundamental para a Itaparica planejada do futuro. Na oportunidade, renovo meus protestos de estima e consideração. Itaparica, Prefeito Municipal 2

3 ÍNDICE DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 5 CAPITULO I 5 DOS OBJETIVOS 5 CAPÍTULO II 6 DOS PRINCÍPIOS 6 CAPÍTULO III 6 DAS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL 6 CAPÍTULO IV 8 DAS DIRETRIZES DE ORDENAMENTO ESPACIAL DAS AGLOMERAÇÕES URBANAS 8 Seção I 8 Disposições Gerais 8 Seção II 9 Zoneamento 9 Seção III 10 Parâmetros Urbanísticos 10 CAPÍTULO V 10 DAS INTERVENÇÕES E PROJETOS ESTRATÉGICOS 10 Seção I 10 Disposições Gerais 10 Seção II 11 Intervenções Urbanas 11 Seção III 11 Projetos Estratégicos 11 CAPÍTULO VI 11 DAS DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA 11 Seção I 11 Disposições Gerais 11 Seção II 12 Parcelamento, Utilização e Edificação Compulsórios 12 Seção III 12 Direito de Preempção 12 3

4 Seção IV 13 Outorga Onerosa do Direito de Construir 13 Seção V 13 Estudo de Impacto de Vizinhança 13 Seção VI 14 Instrumentos Tributários 14 Seção VII 14 Regularização Fundiária 14 Seção VIII 14 Assistência Técnica e Jurídica às Populações Pobres 14 CAPÍTULO VII 15 DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO 15 Seção I 15 Disposições gerais 15 Seção II 16 Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano 16 Seção III 16 Secretaria de Planejamento 16 Seção IV 17 Agência de Desenvolvimento de Itaparica 17 Seção V 17 Órgãos Setoriais 17 CAPÍTULO VIII 17 DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES 17 DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 18 4

5 ANTEPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N. DE DE DE Aprova o Plano Diretor de Itaparica, define o perímetro urbano e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ITAPARICA, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Fica aprovado e instituído o Plano Diretor de Itaparica, com abrangência municipal, instrumento normativo da política de desenvolvimento urbano municipal elaborado com a participação da comunidade, a partir do diagnóstico físico-ambiental e dos estudos urbanísticos constantes dos Relatórios do Plano Diretor, compreendendo: I - II - Estratégias de Desenvolvimento Municipal; e Diretrizes de Ordenamento Espacial das Aglomerações Urbanas. Parágrafo único. Fazem parte integrante desta Lei: I a indicação das áreas urbanas onde poderão ser aplicados os instrumentos urbanísticos previstos na legislação federal; e II - o Plano Institucional, com o sistema de planejamento e gestão participativa para o acompanhamento e controle da implementação do Plano Diretor Urbano. Art. 2º Fazem também parte integrante desta Lei os seguintes Anexos: I - Gráfico do Funcionamento do Cluster Integrado da Ilha de Itaparica. II - Tabelas de Ações para o Desenvolvimento Municipal; III - Plantas Temáticas e do Macrozoneamento do Território Municipal (1/22) IV - Plantas dos Partidos Urbanísticos, Projetos de Cidade e Zoneamentos: V - Quadro de Relações entre as Zonas e Índices Urbanísticos; VI - Quadro de Parâmetros Ambientais Relativos a Cada Zona; VII - Quadro de Relações entre as Zonas e os Instrumentos de Política Urbana Permitidos; VIII - Projetos Estratégicos de Intervenção Urbana; IX - Gráfico do Sistema Municipal de Planejamento; e CAPITULO I DOS OBJETIVOS Art. 3º São objetivos deste Plano Diretor Urbano: I - o desenvolvimento equilibrado e sustentável do Município; 5

6 II - o controle do uso e ocupação do solo; III - a aplicação dos instrumentos de Política Urbana, principalmente aqueles previstos no Estatuto da Cidade; IV - o cumprimento da função social da propriedade; V - a melhoria e a justa distribuição da infra-estrutura e dos serviços urbanos; VI - a valorização e a defesa do espaço urbano pelos cidadãos; VII - a proteção do meio-ambiente e a preservação do patrimônio histórico, cultural, arqueológico e paisagístico; VIII - a revitalização cultural e o fortalecimento da identidade municipal; IX - a melhoria das condições urbanas e sócio-econômica das comunidades mais carentes; X - a modernização institucional e promoção da cidadania competente; XI - a alocação otimizada de recursos. CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS Art. 4º O Plano Diretor tem como princípios: I - a promoção do planejamento municipal permanente e contínuo, de caráter técnico e político, onde a participação, a negociação e a cooperação com a comunidade sejam práticas fundamentais; e II - a visão estratégica de planejamento. CAPÍTULO III DAS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL Art. 5º Fica aprovada a formação e o fomento do Cluster para o Desenvolvimento Integrado da Ilha de Itaparica, através da: I - indução de uma nova postura por parte dos seus cidadãos, especialmente daqueles envolvidos em atividades econômicas chave; II - fomentador de uma nova cultura de coopetição, lastreada em bases de cooperação e competição entre os mais diversos elementos; III - estruturação de um ambiente amigável e favorável para negócios, pelo investimento em infra-estrutura; IV - estabelecimento de regras para investimentos em acordo com esta Lei, observadas as normas do Código Municipal do Meio Ambiente. Art. 6º Para que consolidação do Cluster para o Desenvolvimento Integrado da Ilha de Itaparica, o Poder Público deverá fomentar o desenvolvimento de três eixos essenciais ao processo: 6

7 I - infraestrutura econômica, que tem por objeto a criação e desenvolvimento dos fatores a partir dos quais se constrói toda a atividade econômica; II - organização da produção, que tem por objeto a gestão e racionalidade da ação do homem sobre o espaço e em sociedade; e III - estímulo à atividade econômica, que tem objeto o fomento às atividades efetivamente geradoras de riqueza. 1º Por empreendimentos urbanos, entendem-se as ações e obras voltadas para a dinamização econômica e social dos lugares estratégicos. 2º Do ponto de vista econômico, os empreendimentos urbanos que compõem o conjunto dos negócios urbanos que integram o Caderno de Oportunidades e Negócios Urbanos, do Plano Diretor, são voltados prioritariamente para: I - a atração e reprodução de capitais; II - para a melhoria das condições de reprodução de força de trabalho. 3º Os empreendimentos a serem apoiados e fomentados pelo Poder Público devem ser, de preferência: I - de grande porte, resultantes de grandes capitais ou da união de pequenos capitais; ou II - marcadamente expressivos, capazes de atrair capitais e polarizar empreendimentos menores em seu entorno, em complementação aos programas existentes. 4º São considerados empreendimentos marcadamente expressivos, ou empreendimentos âncora, os projetos prioritários de cada local estratégico e que têm poder suficiente de atração para gerar efeitos multiplicadores com reflexos em eventuais programas sociais e de reprodução de renda locais, uma vez postos em desenvolvimento, devendo ser marcados por elementos visuais de forte impacto, que valorizem a paisagem, requalificando seu potencial. Art. 7º Ficam aprovadas as ações para o desenvolvimento municipal apresentadas na Tabelas de Ações para o Desenvolvimento Municipal, do Anexo I, desta Lei, abrangendo: I - o desenvolvimento econômico; II - o desenvolvimento social; III - a afirmação da cultura; IV - a preservação da história; V - a valorização do meio-ambiente; e VI - a participação popular e a gestão municipal. 7

8 CAPÍTULO IV DAS DIRETRIZES DE ORDENAMENTO ESPACIAL DAS AGLOMERAÇÕES URBANAS Seção I Disposições Gerais Art. 8º A visão estratégica de planejamento urbano é respaldada: I - nos Partidos Urbanísticos, representação gráfica da Cidade planejada; II - nos Projetos de Cidade, caracterizados pela oportunidade e viabilidade de propostas, com as intervenções espaciais e construtivas de maior inteligibilidade do processo de modelagem do espaço por parte do cidadão comum; III - no Zoneamento Urbano, com as indicações de predisposições ou restrições que um ambiente urbano deverá assumir. 1º Os Partidos Urbanísticos constituem o fundamento para tomadas de decisões sobre os Projetos de Cidade. 2º Os Projetos de Cidade compreendem: I - os Locais Estratégicos da Cidade, os quais apresentam potencial para funcionar como pólos de atração de atividades de serviços e comércio no entorno, constituindo elementos estruturantes para a organização da ocupação e uso do solo de todo o espaço em seu entorno imediato; II - os Projetos Estratégicos, que envolvem ações de urbanização para os locais estratégicos identificados e devem ser visualmente reconhecidos na paisagem pela sua massa, aparência e configuração espacial; III - os Planos de Intervenções Pontuais Prioritárias, que funcionam como mola propulsora da participação popular e da viabilização do Plano Estratégico e do Plano Diretor Urbano; 3º O Zoneamento é instituído a partir da definição dos Partidos Urbanísticos e dos Projetos de Cidade. 4º As representações gráficas dos partidos urbanísticos, projetos de cidade e zoneamento encontram-se nas Pranchas, do Anexo I, desta Lei. Art. 9º Em acordo com a dinâmica espacial ficam definidas as zonas de uso e ocupação do solo de que trata esta Seção. Art. 10. Ficam aprovados: I - os parâmetros ambientais para cada zona, estabelecidos no Quadro - Parâmetros Ambientais Relativos a Cada Zona, do Anexo IV, desta Lei; II - as relações entre as Zonas e os instrumentos de política urbana, constantes do Quadro - Relações entre as Zonas e os Instrumentos de Política Urbana Permitidos, do Anexo V, desta Lei; III - os Projetos Estratégicos de Intervenção Urbana, constantes do Anexo VI, desta Lei. 8

9 Seção II Zoneamento Art. 11. Fica o território municipal, para efeito de planejamento urbano, dividido nos seguintes zonas, segundo s Planta 4/2, do Anexo I, desta Lei: I - Zona do Centro Histórico (ZCH), onde coexistem usos comerciais e de serviços, com o uso residencial. Esta zona de alto valor histórico abriga um valioso conjunto arquitetônico e importantes edificações institucionais; II - Zona Mista (ZM), que abrange áreas de maior dinamismo econômico, onde coexistem usos comerciais e de serviços, com o uso residencial: a) Zonas Mistas 1 e 2: (ZM1 e ZM2) na Sede; b) Zona Mista 3 (ZM 3), em Ponta de Areias; c) Zona Mista 4 (ZM 4), em Manguinhos; d) Zona Mista 5 (ZM 5), em Misericórdia; e) Zona Mista 6 (ZM 6), do Entroncamento de Vera Cruz a Bom Despacho; III - Zona Empresarial (ZEMP 1), destinada especificamente para a implantação de empresas predominantemente interessadas em serviços de tecnologia, situada na Sede; IV - Zonas Habitacionais (ZH I 02 a 06; 08 a 11; 13; 15; 16; 19; 21 a 27) de uso predominante residencial, com restrições ao gabarito para manutenção da paisagem típica praieira: a) Zona habitacional 2 (ZH 2), na Sede; b) Zona habitacional 3 (ZH 3), em Ponta de Areias; c) Zona Habitacional 4 (ZH 4), em Amoreiras; d) Zona Habitacional 5 (ZH 5): em Misericórdia; e) Zona Habitacional 6 (ZH 6), em Porto dos Santos/Manguinhos; V - Zonas Habitacionais (ZH II) de uso predominante residencial: a) Zona Habitacional 1 (ZH 1), na Sede; b) Zona Habitacional 8 (ZH 8), em Bom Despacho/Gameleira; c) Zona Habitacional 7 (ZH 7) em Bom Despacho; VI - Zonas de Especial Interesse Social (ZEIS 1), destinada ao uso residencial de baixa renda, com padrões de ocupação por edificações unidomiciliares humildes. Devido a baixa condição de habitabilidade e alto grau de pobreza, esta zona deverá ser objeto de programas oficiais de urbanização, voltados para a infra-estruturação, equipagem e ordenamento da ocupação: a) Zonas de Especial Interesse Social 1 (ZEIS 1): em Barro Branco; b) Zonas de Especial Interesse Social 2 (ZEIS 2), em Ponta de Areia; c) Zonas de Especial Interesse Social 3 (ZEIS 3), em Amoreira; 9

10 d) Zonas de Especial Interesse Social 5 (ZEIS 5), em Misericórdia; e) Zonas de Especial Interesse Social 7 (ZEIS 7), em Bom Despacho. VII - Zona de Especial Interesse Social (ZEIS II), destinada ao uso residencial de baixa renda, com padrões de ocupação por edificações unidomiciliares humildes. Devido a baixa condição de habitabilidade e alto grau de pobreza, esta zona deverá ser objeto de programas oficiais de urbanização, voltados para a infra-estruturação, equipagem e ordenamento da ocupação. a) Zonas de Especial Interesse Social 4 (ZEIS 4), em Manguinhos; b) Zonas de Especial Interesse Social 6 (ZEIS 6), em Marcelino; VIII - Zona de Expansão - Lazer e Turismo (ZELT), com vocação para o uso de Lazer e Turismo, por esta razão destinada predominantemente a este tipo de uso, podendo abrigar hotelaria de pequeno e médio porte e comércio voltado a atividade turística, situada em Ponta de Areia; IX - Zona de Ocupação Prioritária (ZOP 1 a 3), definidas pelas diversas áreas loteadas e não adensadas. Destinam-se ao adensamento prioritário pela sua maior viabilidade de infra-estrutura. X - Zonas de Expansão Futura (ZEF 1 a 4), destinada às futuras expansões com permissões para que se estabeleçam chácaras e sítios: XI - Unidade de Conservação (UC 1 a 6), áreas com vocação ao uso de lazer contemplativo, por esta razão destinada a preservação natural e a este tipo de uso, incluindo-se os remanescentes arbóreos no interior da mancha urbana constituindo em reservas naturais, definidas no Código Municipal do Meio Ambiente; XII - Zona de Culto Afro (ZCA), destinada a proteção da ocupação conformada por etnia afro, com edificações destinadas aos cultos e territórios sagrados: a) Zona de Culto Afro (ZCA 1), em Barro Branco/ Ponta de Areia; b) Zona de Culto Afro (ZCA 2), em Manguinhos. Seção III Parâmetros Urbanísticos Art. 12. A partir da concepção básica de modelagem espacial ficam definidos, em relação às zonas urbanas as relações entre as Zonas e Índices urbanísticos, constantes do Quadro - Relações entre as Zonas e Índices Urbanísticos, do Anexo III, desta Lei. CAPÍTULO V DAS INTERVENÇÕES E PROJETOS ESTRATÉGICOS Seção I Disposições Gerais Art. 13. A partir da concepção básica de modelagem espacial, ficam definidas, em relação às zonas urbanas: 10

11 I - as Diretrizes para Intervenções, adotadas pelas comunidades, e que devem ser consideradas para as tomadas de decisões; II - os Projetos Estratégicos de Intervenção Urbana, envolvendo ações de urbanização para os locais estratégicos identificados nos Projetos de Cidade. Seção II Intervenções Urbanas Art. 14. Ficam aprovadas as intervenções urbanas previstas no Plano de Intervenções Pontuais Prioritárias, do Anexo II, desta Lei. 1º Entende-se por intervenções urbanas as ações e as obras direcionadas para a melhoria das condições de saneamento e da acessibilidade. 2º As demandas de novas intervenções urbanas deverão ser organizadas e classificadas segundo os respectivos desdobramentos, de acordo com parâmetros de exeqüibilidade estabelecidos pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. 3º As Intervenções Pontuais Prioritárias serão revistas periodicamente pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. Seção III Projetos Estratégicos Art. 15. Ficam aprovados os Projetos Estratégicos descritos no Anexo III, desta Lei. CAPÍTULO VI DAS DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA Seção I Disposições Gerais Art. 16. A aplicação dos instrumentos de política urbana atenderá aos dispositivos do Estatuto da Cidade e às diretrizes do Partido Urbanístico constantes do Plano Diretor e desta Lei. 1 Os programas de que trata este Capítulo deverão incluir, para assegurar sua viabilidade, parcerias e ações junto aos órgãos competentes para facilitar, quando necessário, o acesso dos proprietários atingidos pelas medidas compulsórias a linhas de crédito e financiamentos destinadas à transformação, recuperação ou aproveitamento dos imóveis. 2 Lei específica definirá as condições para a implementação, quando for o caso, dos seguintes instrumentos, estabelecendo os respectivos prazos: I os imóveis sobre os quais incidirão as obrigações de parcelamento, utilização e edificação compulsórias; 11

12 II aplicação do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) progressivo no tempo; III - desapropriação com títulos da dívida pública; IV - definição dos parâmetros de aproveitamento mínimo dos imóveis; e V utilização do consórcio imobiliário, como forma de viabilização financeira do parcelamento do imóvel. 3 As Zonas onde serão utilizados os instrumentos urbanísticos de que trata este Capítulo constam dos Quadros Relações entre as Zonas e os Instrumentos de Política Urbana Permitidos. Seção II Parcelamento, Utilização e Edificação Compulsórios Art. 17. São compreendidos como subutilizados para fins de parcelamento, utilização e edificação compulsórios, os imóveis que se encontrem nas seguintes situações, visando a otimização da infra-estrutura urbana existente: I - terrenos, lotes vazios ou lotes que não estejam construídos ou edificados, dotados de infra-estrutura e serviços urbanos, em áreas onde haja carência de espaços para implantação de equipamentos urbanos e comunitários; II- edificações inacabadas ou paralisadas por mais de cinco anos; e III - edificações desocupadas ou em ruínas. 1º Os instrumentos previstos nesta Seção não serão aplicados às subzonas de interesse ambiental e zonas nas quais haja restrição à ocupação. 2º Não será exigida a edificação ou a utilização compulsória de proprietário que comprove possuir somente um imóvel situado no Município. 3º A utilização e a edificação compulsória poderão exigidas de proprietários de terrenos ou lotes cuja área seja igual ou superior a estabelecida para a zona onde se localiza e que não sejam necessários para equipamentos públicos; e terrenos e lotes desocupados, em áreas contíguas ao tecido urbano efetivamente ocupado. Seção III Direito de Preempção Art. 18. O exercício, pelo Município, do direito de preempção, que confere ao Poder Público a preferência para aquisição de imóvel urbano, objeto de alienação onerosa entre particulares, atenderá às seguintes finalidades e condições: I - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social e programas especiais, sociais e culturais; II - implantação do Sistema de Áreas Verdes; III - implantação de infra-estrutura, sistema viário, equipamentos de saúde, educação, promoção social e para implantação de projetos estratégicos; IV - constituição de reserva fundiária; 12

13 V - criação de espaços públicos e de lazer; VI - recuperação ou proteção ambiental; e VII - proteção de imóveis de interesse histórico-cultural; 1 O direito de preempção também é aplicável a: I - áreas e lotes vazios, ou prédios localizados em espaços onde haja carência de equipamentos públicos para o atendimento à demanda atual e futura da população, em planos urbanísticos ou setoriais; II - áreas destinadas à implantação ou melhoria de sistema viário, atendendo às indicações desta Lei ou de lei específica, aprovando plano de circulação para implantação do sistema viário estrutural indicado nesta Lei; e III - terrenos lindeiros às estradas de acesso à Cidade, para construção de rótulas e vias marginais e para a ampliação das calçadas. IV - vazios localizados nas regiões onde o processo de estruturação ainda não esteja consolidado e cujo adensamento seja preferencial e aos espaços em processo de consolidação da ocupação, localizados em áreas cujo adensamento populacional deverá ocorrer; V - áreas urbanas de ocupação consolidada, de grande densidade habitacional e de edificações, onde a carência destes espaços contribua para a redução da qualidade ambiental urbana, especialmente naquelas ocupadas por população de baixa renda; VI - áreas urbanas em processo de ocupação, cujo adensamento seja preferencial, haja carência destes espaços e se pretenda melhorar os padrões da qualidade ambiental urbana; e VII - áreas de proteção ambiental. Seção IV Outorga Onerosa do Direito de Construir Art. 19. A Outorga Onerosa do Direito de Construir, que autoriza o exercício do direito de construir acima do Coeficiente de Aproveitamento (Ca) básico estabelecido por esta Lei, mediante contrapartida prestada pelo beneficiário, não está prevista por esta Lei para as zonas nela criadas. Seção V Estudo de Impacto de Vizinhança Art. 20. A aprovação, pelo órgão municipal competente, com a anuência do Conselho da Municipal de Desenvolvimento Urbano, de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos ou atividades privados ou públicos poderá depender de Estudo de Impacto de Vizinhança, em acordo com as exigências estabelecidas pela legislação vigente. 1 O Estudo de Impacto de Vizinhança será executado na forma estabelecida no Código Municipal do Meio Ambiente e deverá contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população 13

14 residente na área e suas proximidades, considerando as diretrizes do Plano e da legislação urbanística. 2 A elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança não substitui o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), requerido nos termos da legislação ambiental. Seção VI Instrumentos Tributários Art. 21. Os instrumentos tributários, com função fiscal e extrafiscal, para o atendimento às diretrizes desta Lei, inclusive o Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana progressivo no tempo, serão disciplinados pela legislação tributária. Art. 22. Lei específica estabelecerá os critérios para a aplicação da Contribuição de Melhoria, em cada caso, e para a cobrança de preços públicos pela implantação de redes de infra-estrutura. Seção VII Regularização Fundiária Art.23. O direito à posse da terra será reconhecido aos ocupantes de Assentamentos de baixa renda em terrenos municipais, na forma da lei, desde que não situados: I - em áreas de uso comum do povo; II - em áreas destinadas a projeto de urbanização; III - em áreas protegidas pela legislação ambiental, em desconformidade com os critérios específicos de conservação ou preservação; IV - em vias existentes ou em áreas previstas para implantação destas; e V - em áreas de risco à vida humana ou ambiental, de acordo com parecer do órgão municipal competente. Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos deste artigo, o direito à posse ou ao domínio será transferido para outro terreno situado, de preferência, na mesma Unidade de Vizinhança. Seção VIII Assistência Técnica e Jurídica às Populações Pobres Art. 24. O Poder Público promoverá assistência técnica e jurídica gratuitas, diretamente ou mediante convênio com instituições de ensino, organizações não governamentais ou com associações profissionais, às pessoas e entidades comprovadamente pobres. 1º O assessoramento técnico e jurídico gratuito precederá e acompanhará os projetos de regularização fundiária para efeito de titulação, na forma da Lei específica, os processos de desapropriações e as relocações de famílias que estejam ocupando áreas de risco à vida humana ou ambiental. 2º Lei específica estabelecerá as condições em que se dará o referido assessoramento, devendo abranger, no mínimo: 14

15 I - orientação técnica para elaboração de projeto, a implantação e construção de edificações; II - orientação técnica para debates sobre o Plano Diretor, os planos urbanísticos, os programas e os projetos a serem realizados nas Unidades de Vizinhança; III - orientação técnica para a discussão dos projetos da Lei do Plano Plurianual (PPA) da Lei de Diretrizes Orçamentárias, (LDO), e da Lei Orçamentária Anual (LOA); e IV - a orientação jurídica e defesa dos direitos individuais e coletivos para a regularização fundiária. CAPÍTULO VII DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO Seção I Disposições gerais Art. 25. Fica criado o Sistema Municipal de Planejamento, fundamentado: I na promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; II na publicidade quanto aos documentos e informações produzidos; III no acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos. Parágrafo único. O processo de planejamento deverá ser permanente e baseado na avaliação da realidade presente e na análise dos planos, programas e projetos existentes e propostos, com os seguintes objetivos: I identificar as necessidades prioritárias de intervenção pública e de desenvolvimento de projetos estratégicos; II - fornecer os subsídios necessários para a definição de diretrizes gerais da política de desenvolvimento; III - estabelecer os meios de operacionalização do Plano Diretor e de sua atualização; e IV fornecer subsídios para a elaboração de programas e projetos executivos. Art. 26. O Sistema Municipal de Planejamento terá a seguinte composição: I Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, órgão superior, com caráter deliberativo, formado para a discussão de proposições e projetos de desenvolvimento e acompanhamento da implementação do Plano Diretor e de suas atualizações; II - Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente; III - Conselho Municipal de Turismo; IV - Secretaria de Planejamento, que coordenará as ações e executará a política de desenvolvimento urbano; V Agência de Desenvolvimento de Itaparica; e 15

16 VI os órgãos setoriais da administração municipal. Seção II Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Art. 27. Fica criado o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, com as seguintes atribuições: I - avaliar a execução do Plano Diretor, seus planos específicos, programas e projetos e redirecionar suas diretrizes; II - aprovar os projetos estratégicos e de impacto para o desenvolvimento da Cidade; III - realizar debates regionais sobre o planejamento e desenvolvimento urbano; e IV - acompanhar a movimentação e aprovar as contas do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e do Fundo de Habitação, quando instituídos. Art. 28. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano será composto por representantes: I - do Poder Público; II - de organizações representativas de interesses econômicos, inclusive de profissionais liberais; III de entidades civis sem finalidade econômica. Parágrafo único. O regimento do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano será aprovado por ato do Poder Executivo. Seção III Secretaria de Planejamento Art.29. Compete à Secretaria de Planejamento, independentemente de outras atribuições que lhe forem cometidas por lei: I coordenar as diversas atividades relacionadas à execução e atualização do Plano Diretor e proceder à sua revisão a cada cinco anos; II assegurar o funcionamento dos diversos colegiados do Sistema Municipal de Planejamento, criado por esta Lei; III - implementar e acompanhar a atualização do Sistema Municipal de informações Municipal, criado por esta Lei; IV - elaborar projetos de lei para alteração à legislação urbanística e encaminhar aqueles de iniciativa popular; e V - implementar a execução do Plano Diretor, através dos projetos estratégicos; VI - favorecer a formação do Cluster para o Desenvolvimento Integrado da Ilha de Itaparica, mediante: VI realizar os licenciamentos, encaminhando aqueles com indícios de potencial impacto ambiental ao órgão ambiental, para o competente Parecer Técnico; e 16

17 VII - outras competências correlatas. Seção IV Agência de Desenvolvimento de Itaparica Art. 30. Fica criada a Agência de Desenvolvimento de Itaparica, como autarquia especial, que terá suas competências, estrutura e funcionamento disciplinadas por lei específica. Seção V Órgãos Setoriais Art. 31. Compete aos órgãos setoriais da Administração Municipal articular-se com a Secretaria de Planejamento para orientar o planejamento e a execução de suas ações em acordo com o Plano Diretor. CAPÍTULO VIII DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES Art. 32. Fica criado o Sistema Municipal de Informações, que compreenderá, pelo menos: I - as informações básicas para o planejamento da Cidade; II - as informações sobre operações de serviços públicos, em especial transporte público de passageiros, saúde, educação, segurança, habitação, cultura, esportes e lazer; III - o Cadastro Imobiliário Urbano; IV - o cadastro das áreas ocupadas pelas atividades agropecuárias; V - a mapoteca e registro histórico-fotográfico de Itaparica; VI as informações quanto à situação de meio ambiente e da disponibilidade de infraestrutura, comércio e serviços das unidades de vizinhança; VII as Leis do Plano Plurianual (PPA), de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei do Orçamento Anual (LOA); e VIII - a legislação urbana. Art. 33. Caberá à Secretaria de Planejamento implementar o Sistema Municipal de Informações. Art. 34. O Poder Executivo possibilitará aos órgãos públicos, escolas, residências e bibliotecas o acesso ao banco de dados do Sistema Municipal de Informações, em centros descentralizados de atendimento ao cidadão e por via da Internet. Art. 35. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano regulamentará o funcionamento do Balcão de Informações vinculado ao Sistema de Municipal Informações, visando facilitar o acesso dos cidadãos às informações da Cidade e aos serviços da administração pública. 17

18 DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 36. A elaboração, pelo órgão municipal competente, dos Planos Plurianuais, das Leis de Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos Anuais, deve refletir obrigatoriamente as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor e contar com intensa participação dos cidadãos através do Sistema de Gestão Participativa. Art. 37. A Lei do Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e as Leis Orçamentárias Anuais serão adaptadas para possibilitar a execução dos programas constantes nesta Lei. Art. 38. O Executivo Municipal deverá promover a revisão e atualização do Plano Diretor a cada decurso de 10 (dez) anos após a sua aprovação pela Câmara Municipal, com a devida participação popular, podendo o mesmo sofrer complementações e ajustamentos antes do prazo estabelecido neste artigo. Art. 39. As revisões atinentes ao Plano Diretor far-se-ão mediante lei específica, ressalvadas as exceções seguintes: I - far-se-ão mediante decreto do Poder Executivo, ouvido o Conselho da Sociedade Civil Organizada: a) a declaração ou revisão de área de preservação permanente; b) a declaração de árvore como imune ao corte; c) a definição de empreendimentos de impacto; e d) a definição das atividades potencialmente geradoras de poluição de qualquer espécie; II - far-se-ão mediante decisão do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, homologada por ato do Poder Executivo: a) a identificação de edificações, obras e monumentos de interesse de preservação; b) a declaração de tombamento de bem imóvel; e c) o estabelecimento de parâmetros urbanísticos complementares, não previstos nesta Lei. Art. 40. Não são consideradas revisões do Plano Diretor os atos que tenham por objeto: I - a regulamentação das normas desta Lei; II - a aprovação de programas e projetos governamentais; III - as decisões exaradas em processos administrativos de aprovação de projetos e licenciamento de construção de edificações; IV - a implantação de usos considerados especiais; e V - os atos e decisões exarados nos processos administrativos referentes ao parcelamento do solo. Art. 41. As revisões do Plano Diretor não se aplicam aos processos administrativos em curso nos órgãos técnicos municipais, salvo disposição em contrário no texto da revisão. Art. 42. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. 18

19 Gabinete do Prefeito Municipal de Itaparica, em de de Prefeito Municipal 19

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