FACULDADE MARIA MILZA BACHARELADO EM ENFERMAGEM CARLIENE SOUSA DE JESUS

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1 0 FACULDADE MARIA MILZA BACHARELADO EM ENFERMAGEM CARLIENE SOUSA DE JESUS PERFIL DE GESTANTES COM SÍNDROME DO CORRIMENTO VAGINAL ATENDIDAS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: REVISÃO INTEGRATIVA GOVERNADOR MANGABEIRA-BA 2017

2 1 CARLIENE SOUSA DE JESUS PERFIL DAS GESTANTES COM SÍNDROME DO CORRIMENTO VAGINAL ATENDIDAS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: REVISÃO INTEGRATIVA Monografia apresentada na Faculdade Maria Milza, no curso de Bacharelado em Enfermagem, na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, ministrada pela profª Andréa Jaqueira da Silva Borges como requisito de avaliação parcial do semestre de Profª Ma. Maria Fernanda Aderne Almeida GOVERNADOR MANGABEIRA-BA 2017

3 2 Dados Internacionais de Catalogação J58p Jesus, Carliene Sousa de Perfil de gestantes com síndrome do corrimento vaginal atendidas na estratégia de saúde da família: revisão integrativa / Carliene Sousa de Jesus. Governador Mangabeira Ba, f. Orientadora: Profa. Ma. Maria Fernanda Aderne Almeida Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) Faculdade Maria Milza, Assistência pré-natal. 2. Corrimento Vaginal. 3. Assistência a gestante. I. Almeida, Maria Fernanda Aderne. II. Título. CDD 618

4 3 CARLIENE SOUSA DE JESUS PERFIL DAS GESTANTES COM SÍNDROME DO CORRIMENTO VAGINAL ATENDIDAS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: REVISÃO INTEGRATIVA Aprovada em 19/06/2017 BANCA DE APRESENTAÇÃO Profa. Maria Fernanda Aderne Almeida Orientadora Profa. Dr. Acilene Novaes Sampaio Membro Avaliador Profa. Dra. Luciana Santos Lago Membro Avaliador Profa. Dra. Andrea Jaqueira da Silva Borges Profa. De TCC II Governador Mangabeira- BA 2017

5 4 Dedico a minha mãe Elianeide, ela me ensinou a não desistir diante das dificuldades.

6 5 AGRADECIMENTOS Este deixei por último por saber que a emoção não caberia dentro de mim. Nos últimos cinco anos abdiquei de festas, amigos, amores e família para construir um sonho que enfim está há um passo de se consumar. Tive que sair de casa, do seio familiar e sabia que seria uma decisão que dificilmente me faria voltar depois de concluir, era momento de alçar voo. Lembro-me do rosto de minha mãe imaginando como faria sem minha presença perto dela, sempre fomos o braço direito uma da outra. A menina de 23 anos que iniciou este curso está guardada em minhas lembranças e hoje, cinco anos depois, me sinto uma mulher realizada em diversos aspectos de minha vida. Primeiramente gostaria de agradecer a Jeová, Deus, por me conceder a oportunidade de ter saúde, discernimento e força nos momentos difíceis (não foram poucos), agradeço a minha mãe Elianeide que é meu exemplo de força e determinação que sozinha criou três filhas em uma cidade distante da família e fincou os pés na cidade onde cresci: Mãe, sem você nada disso teria sentindo, minha vida, minhas conquistas são para você e por você. A minha irmã gêmea Carliane que mesmo distante sempre me apoiou e entendeu os momentos que tive abdicar em visita-la, só nós sabemos a dor que sentimos nesses cinco anos sem poder te ver, te abraçar com a atenção e dengo que tu gosta. A Louise minha caçula que mesmo nas nossas brigas me ensinou a ter paciência. A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia-UFRB que entendeu a importância da capacitação de seus servidores concedendo por diversas vezes meu afastamento para minhas atividades acadêmicas, em especial o Centro de Ciências da Saúde. Assim aproveito para agradecer aos meus parceiros de trabalho que com certeza estão me esperando de braços abertos, amigos fieis que sem eles para segurar todas as pontas e aturar todas minhas crises de ansiedade eu certamente teria ficado louca (risos): Taiana, Roberval, Mário, Nanci e Luís Gustavo, muito obrigada, serei eternamente grata a vocês. Agradeço aos amigos de turma de enfermagem com quem dividi o sonho de ser enfermeira e briguei muito, muito mesmo (risos). Em especial aqueles que fizeram das minhas noites sonolentas, cansadas e estressantes, noites leves, engraçadas e de muito estudo: Érica, Rafaela e Tiago, oro a Deus para que nossa

7 6 amizade se perpetue por qualquer caminho que almejamos seguir, vocês fazem parte de minha história. Por fim agradeço a minha orientadora Fernanda pela paciência, cuidado e zelo nos últimos três meses, tudo ficou mais fácil e claro com suas sugestões, obrigada. E com lágrimas nos olhos concluo este trabalho, sabendo que das noites perdidas, das lagrimas derramadas a sensação de alívio e dever cumprido tomam conta de mim e, mais uma vez agradeço a Jeová por ter me permitido chegar aqui de pé.

8 Temos uma Política de Saúde da População Negra que é lei, mas precisamos avançar muito; se em outros momentos lutávamos para termos serviços de saúde, hoje lutamos para acessá-lo de forma integral, equitativa e livre de discriminação (Enfa Emanuelle Goes). 7

9 8 RESUMO A síndrome do corrimento vaginal pode acometer qualquer mulher em idade fértil e com atividade sexual ativa e tem como principal característica, prurido, dor, disúria, dispareunia. Em gestante o diagnóstico tardio e tratamento inadequado de infecções como corrimento vaginal podem acarretar complicações como parto prematuro, ruptura prematura de membranas, baixo peso ao nascer, aborto e morte neonatal. Nessa perspectiva o objetivo do presente estudo foi analisar em bases indexadas, no período de 2009 a 2017, qual perfil socioeconômico de gestantes acompanhadas na Estratégia de Saúde da Família e que apresentam corrimento. As bases de dados utilizadas foram LILACS e SCIELO, com descritor primário corrimento vaginal e descritores secundários gestante, pré-natal e fatores associados, como critério de inclusão foram utilizados artigos disponíveis nas bases indexadas, artigos completos, publicados no período de 2009 a 2017, artigos em português, publicados no Brasil. Como critérios de exclusão foram utilizados artigos encontrados fora do período de publicação pré-estabelecidos, artigos repetidos, artigos que não tem nenhum tipo de associação, com o objetivo deste estudo. Ao final da busca e utilizando os critérios de seleção foram utilizados no total de 10 artigos das duas bases de dados escolhidas. O estudo teve como procedimento metodológico estudo exploratório de revisão bibliográfica integrativa. Como resultado este estudo trouxe que o perfil das gestantes que apresentaram corrimento são adolescentes entre 13 e 19 anos de idade, com baixa renda, escolaridade até 8 anos de estudo e não possuem parceiro. Conclui-se que o perfil socioeconômico das gestantes que apresentam corrimento vaginal na gestação traz subsídio para o profissional que atende essas gestantes, durante as consultas de pré-natal, em saber os riscos e vulnerabilidades que as mesmas estão expostas. Este estudo despertou para uma necessidade de realizar uma análise mais criteriosa baseada nos prontuários das gestantes que são atendidas nas Unidades Básicas de Saúde. Descritores: Corrimento vaginal; Gestação; Pré-Natal.

10 9 LISTA DE FIGURAS Fluxograma 1: Descrição de procedimento para seleção dos artigos... 24

11 10 LISTAS DE QUADROS QUADRO 1. Características gerais dos artigos selecionados para o estudo nas bibliotecas LILACS e SCIELO, no período de 2009 a QUADRO 2. Categorias que emergiram do conteúdo latente presente nos títulos selecionados nas bases de dados LILACS E SCIELO, no período de 2009 a 2014: QUADRO 3. Distribuição por ano de publicação dos artigos encontrados na base de dados selecionadas para pesquisa deste estudo no período de 2009 a

12 11 LISTAS DE SIGLAS IST- Infecções Sexualmente Transmissíveis. ESF- Estratégia de Saúde da Família. USF- Unidade de Saúde da Família. SUS- Sistema Único de Saúde. PAISM- Programa de Atenção à Saúde da Mulher. DST- Doenças Sexualmente Transmissíveis. ITR- Infecção no Trato Reprodutivo. DIP- Doença Inflamatória Pélvica. ITU- Infecção no Trato Urinario. BVS- Biblioteca Virtual em Saúde. LILACS- Latin American and Caribbean Health Science Literature. SCIELO- Scientific Electronic Library on Line Scielo.

13 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LERATURA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA PERSPECTIVA DA AVALIAÇÃO GINECOLÓGIA SÍNDROME DO CORRIMENTO VAGINAL VULNERABILIDADE DE GESTANTES COM SINDROME DO CORRIMENTO VAGINAL ASSISTÊNCIA A GESTANTE COM DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DO CORRIMENTO VAGINAL PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS TIPO DE ESTUDO COLETA DOS DADOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO ORGANIZAÇÃO DOS DADOS ANÁLISE DOS DADOS RESULTADOS E DISCUSSÃO PERFIL SOCIOECONÔMICO DAS GESTANTES COM CORRIMENTO VAGINAL VULNERABILIDADE DAS GESTANTES COM CORRIMENTO VAGINAL ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL ÀS GESTANTES COM CORRIMENTO VAGINAL CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 42

14 13 1 INTRODUÇÃO As infecções sexualmente transmissíveis (IST) podem ser transmitidas de uma pessoa para outra pelo contato sexual, eventualmente por contato sanguíneo e, ainda da mãe para feto durante a gestação, parto e amamentação. Podem ser apresentadas por síndromes do corrimento vaginal, corrimento uretral, úlcera genital, dor pélvica e verrugas anogenitais. Existem mais de 30 tipos de agentes etiológicos para essas síndromes incluindo fungos bactérias, protozoários e vírus causadores dessas síndromes (BRASIL, 2015). Rodrigues et al. (2011) discutem que a estratégia de Saúde da Família (ESF) tem um papel importante no controle do desenvolvimento das infecções sexualmente transmissíveis. A abordagem sindrômica é o método mais rápido empregado para identificar as síndromes do corrimento vaginal, e por meio do qual os indivíduos poderão ser tratados no momento da consulta realizada na ESF. O sucesso da abordagem sindrômica exige monitoração e avaliação constante dos protocolos, bem como supervisão e treinamento do profissional que for aplica-lo. Diagnosticar e tratar qualquer inflamação no trato geniturinário em curso durante a gestação poderá evitar agravos e complicações durante a gestação, no parto e puerpério. A presença de infecções sexualmente transmissíveis na gestação podem causar efeitos tanto na gestante como no feto: aborto, parto prematuro, doenças congênitas, infertilidade, doença inflamatória pélvica, são algumas delas. Silva e Monteiro (2010) trazem que o pré-natal precoce pode prevenir várias complicações durante a gestação e diminuir o risco das doenças serem transmitidas ao feto, desta forma, a educação em saúde durante o pré-natal é de suma importância para que a gestante consiga perceber as mudanças no corpo durante a gestação e saiba diferenciar o que é normal de algo que não é normal no seu corpo durante o período gestacional, além das orientações no puerpério. Peixoto et al. (2011), salientam a importância de conhecer o nível de instrução da gestante para que se possa elaborar estratégias educativas e de acolhimento focadas no controle de infecções sexualmente transmissíveis. A falta de conhecimento sobre a diferença de corrimento fisiológico para o patológico, hábitos sexuais e de higiene inadequados, dificuldade de acesso aos serviços de saúde tanto pela disponibilidade do serviço e tratamento equânime no atendimento quanto pela percepção das usuárias da importância da busca e

15 14 acompanhamento de tratamento da saúde em todos os aspectos, são fatores que interferem na qualidade de vida e saúde dessas gestantes (CESAR et al., 2009). O interesse por este estudo se deu por perceber necessidade de conhecer o perfil socioeconômico das gestantes que apresentam corrimento vaginal atendidas na Atenção Primária. Nessa perspectiva, este estudo traz como questão norteadora: como se apresenta na literatura o perfil socioeconômico das gestantes com diagnóstico de corrimento vaginal durante a gestação em USF? Como objetivo geral analisar em bases indexadas, no período de 2009 a 2017, o perfil socioeconômico de gestantes acompanhadas na Estratégia de Saúde da Família diagnosticadas com corrimento vaginal e como objetivo específico: identificar fatores de vulnerabilidade que podem predispor a síndrome corrimento vaginal. O presente trabalho se justifica pelo interesse em conhecer os fatores que predispõem uma gestante a apresentar corrimento vaginal, traçando assim seu perfil socioeconômico possibilitando com isso estabelecer metas profiláticas voltadas para o perfil traçado além de apontar a importância do tratamento e diagnóstico precoce durante a gestação, diminuindo assim os riscos de complicações, consequentemente redução dos custos com tratamento das possíveis complicações geradas pela Síndrome do corrimento vaginal nas gestantes.

16 15 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA PERSPECTIVA DA AVALIAÇÃO GINECOLÓGICA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Malta et al. (2016) dizem que a Estratégia Saúde da Família (ESF) tem como finalidade a operacionalização dos programas de atenção primária à saúde, mediante as equipes multiprofissionais (médico, enfermeiro, técnico em enfermagem, dentista, agentes comunitários de saúde) em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades da Saúde da Família (USF). Assim, isso ocorre na intenção de promover, prevenir, recuperar e reabilitar doenças e possíveis agravos à saúde da comunidade. Dessa forma a atenção básica é a principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), podendo se responsabilizar pelo controle e agravos da saúde da população de seu território (BRASIL, 2011). Dentre os vários programas oferecidos pela ESF voltados para cada grupo específico, o Programa de Atenção à Saúde da Mulher (PAISM) tem como finalidade: Ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres (BRASIL, 2011, p.10). O pré-natal tem como função acompanhar a gestante no intuito de assegurar que a gestante tenha apoio psicossocial, educativo e preventivo durante o desenvolvimento da gestação, sendo este o principal indicador de saúde da gestante e do desenvolvimento fetal, desta forma é na consulta de pré-natal que o profissional tem a oportunidade de investigar antecedentes ginecológicos e obstétricos, orientar quanto aos tipos de corrimento vaginais e suas possíveis complicações assim como as formas de prevenção. O início precoce de consultas possibilita uma maior qualidade na assistência e diminuição do índice de morbimortalidade materna e perinatal. É indicado que a gestante faça no mínimo seis consultas, sendo uma no

17 16 primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre, essa pode ser alterada dependendo da necessidade da gestante (BRASIL, 2012). Para que ocorra um pré-natal de qualidade, é importante que o serviço e os profissionais de saúde estejam preparados para receber as gestantes e fornecer uma assistência PN completa e de qualidade. Dessa forma, o profissional que recebe a gestante deve estar atento, além dos fatores de natureza física, a uma diversidade de fatores de ordem emocional, econômica e familiar, visto que estes podem influenciar na adesão da mulher à consulta PN e, consequentemente, na qualidade do acompanhamento (PEIXOTO et al., 2011, p. 2). A anamnese adequada com histórico de doenças da gestante e sua família, fatores sócio econômicos, antecedentes ginecológicos e obstétricos são de grande relevância para avalição da gestante no momento do pré-natal (BRASIL, 2009). O exame físico ginecológico durante o pré-natal também é de grande importância para avaliar as alterações decorrentes da gestação e esclarecer dúvidas das mudanças fisiológicas de cada período gestacional (LIBÓRIO, 2009 apud OLIVEIRA et al., 2010; NARCHI, 2010). Os autores supracitados também afirmam que o fluxo vaginal se torna mais intenso por conta das mudanças hormonais, produção exacerbada de muco cervical, descamação das células da parede vaginal e aumento da vascularização, caracterizando a leucorréia. O corrimento vaginal na gestação ainda é visto de maneira simples pelos profissionais de saúde, sendo que esse pode se apresentar como sintoma ou sinal de uma infecção causada durante a gravidez. O exame de citopatologico que é realizado para reconhecer alterações epiteliais de natureza neoplásica ou pré-neoplásica do colo uterino, apesar de não ser ideal, através dele pode-se também identificar alterações do tipo infecções como o corrimento vaginal (SANTANA et al., 2013). 2.2 SÍNDROME DO CORRIMENTO VAGINAL A flora vaginal não é constante, vários fatores endógenos e exógenos interferem no seu mecanismo. O ciclo menstrual, a imunidade, estado gestacional, uso de contraceptivos, frequência de relações sexuais, múltiplos parceiros, uso de medicamentos, duchas internas, sabonetes íntimos, são alguns dos exemplos que

18 17 Linhares et al. (2010) citam como fatores que eventualmente modificam a microbiota vaginal, deixando-a susceptível à entrada de microrganismos potencialmente patogênicos. O corrimento vaginal é uma síndrome comum, que ocorre principalmente na idade reprodutiva. A infecção vaginal pode ser caracterizada por corrimento e/ou prurido e/ou alteração de odor. A história clínica deverá ser minuciosa, com informações sobre comportamentos e práticas sexuais, data da última menstruação, práticas de higiene vaginal e uso de medicamentos tópicos ou sistêmicos e/ou outros potenciais agentes irritantes locais (BRASIL, 2015, p. 54). O protocolo e diretrizes de infecções sexualmente transmissíveis afirma que todo corrimento vaginal exceto a tricomoníase é considerada uma Infecção do Trato Reprodutivo (ITR). Durante a consulta com a mulher é necessário avaliar sua percepção quanto ao corrimento: consistência, cor, odor, presença de prurido e irritação local. A etiologia da síndrome do corrimento vaginal, pode ser por agentes infecciosos múltiplos sendo frequentemente associadas a Candidíase vulvovaginal (Candida albican,s, C.tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis, sendo a mais comum a primeira); Vaginose bacteriana (Prevotella sp., Gardnerella vaginalis, Ureaplasma sp. e Mycoplasma sp.); Tricomoníase, causada por Trichomonas vaginalis. A mulher pode apresentar mais de um agente infeccioso dificultando seu diagnóstico apenas pelo tipo de corrimento. Além das causas infecciosas a vaginite inflamatória, vaginite atrófica, presença de corpos estranhos, podem causar o aparecimento de corrimento vaginal (BRASIL, 2015). Como fator de risco para a gestação, o corrimento vaginal não diagnosticado e tratado precocemente traz como possíveis complicações o parto prematuro, ruptura prematura de membranas, baixo peso ao nascer, aborto e morte neonatal (MEYERS, HALVORSON, LUCKHAUPT, 2007 apud LIMA et al., 2013). Infecções causadas por cândida, clamídia, gonorreia e as vaginoses bacterianas quando prolongadas podem se tornar uma doença inflamatória pélvica (DIP). O risco de ruptura prematura de membranas placentárias, prematuridade, aborto, retardo no crescimento intrauterino, bartolinite, endocardite, endometrite e infertilidade são grandes em gestantes portadoras de DIP causada por clamídia e gonorreia. Os recém-nascidos também podem sofrer com a infecção tendo como

19 18 complicações conjuntivite, otite e bronquite (DUARTE, 2004 apud COSTA et al., 2010). Na Estratégia de Saúde da Família a Abordagem Sindrômica pode ser utilizada com o objetivo de dar subsídio ao profissional a identificar, diagnosticar e tratar através dos sinais e sintomas do paciente que apresente suspeita de síndromes em Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e Infecções do Trato Reprodutivo (ITR), durante a consulta de enfermagem. Conhecer o fluxograma é de suma importância para que doenças como IST e ITU possam ser tratadas precocemente não causando piores danos aos pacientes em especial as gestantes (BRASIL, 2015). Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes de Infeções Sexualmente Transmissíveis a abordagem sindrômica prevê a detecção das síndromes corrimento vaginal, corrimento uretral, úlcera genital, dor pélvica e verrugas ano genitais. Através de um fluxograma, anamnese, exame físico e sinais sintomas do paciente são possíveis tratar com medicamento de dose única, se possível no consultório, além de encaminhar tratamento as parcerias (BRASIL, 2015). A abordagem sindrômica surgiu com intuito de diagnosticar e tratar precocemente infecções como corrimentos vaginais por conta da dificuldade e às vezes falta de material necessário nas unidades de saúde para realizar os exames ideias para seu diagnostico, como o teste de aminas, medição do ph vaginal, exames a fresco e de coloração de Gram (GIRALD, et al apud LIMA et al., 2013; RODRIGUES et al. 2011). 2.3 VULNERABILIDADE DE GESTANTES COM SIDROME DO CORRIMENTO VAGINAL Para Oviedo; Czeresnia (2015) o conceito de vulnerabilidade pode ter mais de um entendimento baseando no que esta palavra se refere de forma que a mesma pode ter significados ambíguos em um mesmo assunto, de forma sistemática e social a palavra vulnerabilidade tem como característica três princípios para norteála: Individual - referido a conhecimentos e informações sobre problemas específicos e a atitudes para se assumirem condutas ou práticas protetoras,

20 19 dando destaque ao viés comportamental e racional, ancorado em relacionamentos intersubjetivos; Social ou coletivo - diz respeito ao repertório de temas vinculados a aspectos contextuais, tais como: relações econômicas, de gênero, étnico/raciais, crenças religiosas, exclusão social etc.; Programático ou Institucional - relacionado aos serviços de saúde e à forma como estes lidam para reduzir contextos de vulnerabilidade, dando destaque ao saber acumulado nas políticas e nas instituições para interatuar com outros setores/atores, como: a educação, justiça, cultura, bem-estar social etc. (AYRES et al., 2009 apud OVIEDO; CZERESNIA, 2015, p5). Os autores supracitados trazem ainda que o conceito de vulnerabilidade para a saúde pode ser entendida como fator de exposição, risco, exclusão, falta de acesso e/ ou conhecimento por questão social, ambiental, econômica, gênero ou racial. Taquette (2010) faz um breve histórico onde ela afirma que no final da década de 90 até o início dos anos 2000 pessoas que eram acometidos por infecções sexualmente transmissíveis eram denominadas de grupo de risco, com o tempo essa denominação mudou para comportamento de risco. As pessoas que se enquadravam nesse grupo eram vistos como pessoas susceptíveis a transmitir tais doenças, incluindo o Vírus da imunodeficiência humana-hiv. Homossexuais, usuários de drogas injetáveis, hemotransfundidos e prostitutas são exemplos. O que se pode ver na atual década que esse conceito foi mudado e pessoas que vivem de acordo as normas tradicionais estão cada vez mais aumentando o índice de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis. Mulheres, negras, casadas, com parceiros fixos, pobres, compõem os fatores de vulnerabilidade para contrair tais infecções. Salimena et al. (2012) em seu estudo sobre o conhecimento e atitudes de mulheres varredoras de rua sobre o cuidado ginecológico, afirmam que a escolaridade, valores culturais e auto percepção são fatores relevantes para o diagnóstico de IST. As autoras ainda afirma que conseguir diferir o tipo de corrimento vaginal entre o normal do patológico, importância de fazer consulta ginecológica e como prevenir não são de conhecimento comum, sendo que a procura por ajuda de um profissional só é feita quando o tratamento caseiro não surte o efeito desejado. Matos et al. (2013) dizem em seu estudo sobre a vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis em mulheres que comercializam o sexo, que o conhecimento quanto a forma de transmissão, prevenção e sinais e sintomas dessas

21 20 infecções por essas mulheres é insuficiente. Sendo que das 395 trabalhadoras estudadas, 70% tinham menos de 30 anos de idade, 51,3% escolaridade de pelo menos 9 anos, 67,1% solteiras, 49% possuía corrimento vaginal associado algum tipo de sintoma e 8,6% úlcera/ferida genital e não procuraram ajuda de um profissional, mesmo sabendo da necessidade, o que mostra que a escolaridade nesse sentindo não foi fator determinante para o conhecimento da prevenção e tratamento dessas infecções. 2.4 ASSISTÊNCIA A GESTANTE COM DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DO CORRIMENTO VAGINAL A prática de aconselhamento e acolhimento nas unidades de saúde de atenção primária é de grande relevância no que se refere à orientação do usuário no intuito de orientar sobre forma de minimizar os riscos e prevenir determinadas doenças. Porém, essa prática ainda enfrenta muitos desafios, principalmente quando a temática é voltada para infecção sexualmente transmissível (BARBOSA, et al., 2015). O acolhimento da gestante na atenção está diretamente direcionado a responsabilidade de integra-la ao cuidado, a escuta, avaliação da vulnerabilidade de acordo ao contexto social que ela está inserida. Para que isso ocorra é necessário que o profissional permita que a gestante expresse suas angustias, aflições, no intuito de garantir resolutividade e articulação com outros meios de saúde, se avaliar pertinente (BRASIL, 2012). O medo, a vergonha e o preconceito são apontados como fatores limitantes para a procura do profissional, de forma que durante a realização de consultas de pré-natal, planejamento familiar, consultas ginecológicas são momentos que essas pacientes devam se sentir mais a vontades para tirar dúvidas e relatar queixas. Utilizar de todo momento e oportunidade para realizar aconselhamento é uma estratégia que alguns enfermeiros devem utilizar para se aproximar de usuários com diagnóstico ou suspeita de IST (BARBOSA, et al., 2015). O pré-natal precoce e a educação em saúde durante o pré-natal é de suma importância para que a gestante consiga perceber as mudanças no corpo durante a gestação e saiba diferenciar o que é normal de algo que não é normal no seu corpo

22 21 durante o período gestacional, além das orientações no puerpério, podendo assim, prevenir várias complicações durante a gestação e diminuir o risco das doenças serem transmitidas ao feto. (SILVA E MONTEIRO, 2010). A informação em saúde é o principal meio de prevenção das Síndromes de Corrimento Vaginal nas mulheres gestantes, as Unidades Básicas de Saúde devem usar como estratégia a educação em saúde de sua área adscrita, fazer busca ativa das gestantes faltosas, assim como a capacitação dos profissionais que ali atuam, em especial o enfermeiro que atende com frequência essas mulheres no pré-natal (MARTINS, SILVA E MARQUES, 2016). Para gestantes diagnosticadas com síndromes do corrimento vaginal e infeções sexualmente transmissíveis, deve-se primeiro conhecer o fluxograma para manejo das ações que é voltado aos sinais e sintomas apresentados pela gestante no momento da consulta de pré- natal. Vale ressaltar que tais infecções podem se apresentar de forma assintomática de forma que a abordagem sindrômica e o uso do fluxograma pode se tornar insuficiente para o diagnóstico nesses casos, por isso os testes laboratoriais, teste de ph vaginal, bacterioscopia e teste das aminas devem ser feitos se disponíveis na unidade de saúde e até mesmo exame citopatológigo (BRASIL, 2015). O tratamento para gestantes com síndrome do corrimento vaginal baseado na abordagem sindrômica, vai depender em que trimestre da gestação ela está. (BRASIL, 2015). Notificar é um passo importante para se estabelecer estratégias de controle, prevenção, redução e erradicação de doenças e seus agravos, mesmo as doenças que não são de notificação compulsória, mas que possam causar agravos irreversíveis como as complicações na gestação causadas pela síndrome corrimento vaginal não tratada.

23 22 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 TIPO DE ESTUDO Trata-se de um estudo exploratório de revisão bibliográfica integrativa, é definido como o tipo de pesquisa que permite uma análise ampla e detalhada de pesquisas científicas (PRODANOV; FREITAS, 2013). Ainda para o autor supracitado a revisão integrativa está dividida em seis etapas que são: 1) a identificação do objeto de estudo e sua hipótese ou questão de pesquisa; 2) declaração dos critérios para inclusão e exclusão, bem como a amostra que será utilizada; 3) definição de seleção e categorização; 4) avaliação dos estudos que serão incluídos; 5) interpretação e análise dos resultados; 6) apresentação da revisão e a composição do conhecimento sobre o assunto abordado. Dentre os métodos de revisão bibliográfica a revisão integrativa tem como vantagem a possibilidade de incluir simultaneamente mais de um tipo de pesquisa, possibilitando uma visão completa, combinação de temas e conceitos, revisão de teorias de estudos de regiões diferentes baseados no objetivo e seguimentos de suas etapas. (MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO, Cristina Maria, 2008). A escolha pelo modelo de metodológico se deu por perceber que a subnotificação em saúde de doenças como as síndromes do corrimento vaginal em gestante dificultaria a coleta de dados e não forneceria material suficiente para atingir a proposta inicial desta pesquisa, já que corrimento vaginal não é doença de notificação compulsória. 3.2 COLETA DE DADOS A coleta de dados foi feita no período de 10/04/2017 a 14/05/2017. Este estudo teve como base a revisão de literatura integrativa desenvolvida com produção cientifica indexada nas bases eletrônicas Scientific Electronic Library on Line Scielo (SCIELO) e a Biblioteca Virtual em Saúde LILACS.

24 23 A seleção das bases eletrônicas se deu a partir da quantidade de artigos encontrados utilizando os descritores de busca. Como descritor primário foi utilizado: Corrimento vaginal; Como descritores secundários: gestante; pré-natal; fatores associados. A busca foi feita em duas etapas, cruzando os descritores associados ao uso do filtro para a inserção dos critérios de inclusão às bases eletrônicas utilizadas. 3.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO Como critérios de inclusão foram utilizados artigos disponíveis nas bases indexadas, artigos completos, publicados no período de 2009 a 2017, artigos em português, publicados no Brasil. Como critérios de exclusão foram utilizados artigos encontrados fora do período de publicação pré-estabelecidos, artigos repetidos, artigos que não tem nenhum tipo de associação, com o objetivo deste estudo. Na primeira etapa na base dados SCIELO foi feita uma busca com o descritor principal corrimento vaginal onde obteve-se como resultado de busca 3001 artigos. Ao realizar o cruzamento com os descritores secundários gestante e fatores associados e como critério de inclusão para filtragem: Artigo publicados no Brasil, em português, artigos de revista, publicados no período de 2009 a 2016, na área de enfermagem, obstetrícia e ginecologia, foram filtrados e encontrados 74 artigos, destes, foram selecionados pelo título 19 e após a leitura dos resumos restaram 9 artigos para leitura na íntegra. Na segunda etapa na base de dados LILACS na biblioteca virtual em saúde, foi utilizado o descritor principal corrimento vaginal, foram encontrados 92 artigos, a partir do cruzamento dos descritores secundários corrimento vaginal e fatores associados em busca avançada e utilizando como critério de inclusão para filtragem apenas artigos publicados no Brasil, em português, publicados no período de 2009 a 2016, na área de enfermagem, dos 92 artigos encontrados, após a filtragem restaram 10 artigos, sendo selecionados pelo título e resumo 6 artigos para leitura na íntegra. Após análise e leitura dos 15 artigos selecionados baseados nos critérios de inclusão e exclusão a amostra final selecionada foram de 10 artigos como mostra o fluxograma abaixo:

25 SEGUNDA ETAPA CRUZAMENTO PRIMEIRA ETAPA CRUZAMENTO 24 Fluxograma 1: Descrição de procedimento para seleção dos artigos. SCIELO CORRIMENTO VAGINAL (Total: 3001) FILTRO Encontrado Excluídos Selecionados - Texto completo disponível - Idioma: Português - Ano de publicação: 2009 a Tipo de documentos Artigos Gestante e Fatores Associados Excluídos Após leitura na íntegra (2) Utilizados: 7 LILACS FILTRO CORRIMENTO VAGINAL (Total: 92) - Texto completo disponível - Idioma: Português - Ano de publicação: 2009 a Tipo de documentos Artigos Gestante e Fatores Associados Excluídos Após leitura na íntegra (3) Encontrado Excluídos Selecionados Utilizados: 3 Total de artigos utilizados pelas duas bases de dados (LICACS E SCIELO): 10 artigos Fonte: Elaborado pela autora, 2017.

26 ORGANIZAÇÃO DOS DADOS Após a seleção dos títulos nos periódicos online selecionados para o estudo, foi realizada uma leitura flutuante dos resumos de todo o material que permitiu ter um panorama do conjunto das informações e sua associação com o objeto pesquisado. Em seguida, foi feita uma leitura exaustiva de todo o material, sendo realizada a sublinha de informações necessárias para responder ao problema de estudo. Posteriormente, os artigos foram organizados (Quadro 1) considerando os aspectos seguintes: Autoria, Título, ano de publicação e resultados. O quadro 2 apresenta as categorias criadas para a elaboração dos resultados e discussões dessa pesquisa baseadas no objetivo proposto. Quadro 1 - Características gerais dos artigos selecionados para o estudo nas bibliotecas LILACS e SCIELO, no período de 2009 a ANO DE ARTIGO AUTORIA TÍTULO RESULTADOS PUBLICAÇÃO O número de consultas-prénatal apresentou Artigo 01 FERRARI; BERTOLOZZI; DALMAS e GIROTTO, 2014 Associação entre assistência pré-natal e mortes neonatais, , Londrina-PR. associação estatística com as condições socioeconômica s maternas, características do parto e de nascimento das crianças que foram a óbito no período neonatal.

27 26 Prevalência e Artigo 02 HACKENHAR; Albernaz fatores associados à internação hospitalar para tratamento da infecção do trato urinário durante a A presença de corrimento vaginal durante a gestação aumentou o risco de internação por ITU. gestação. O emprego da Artigo 03 LIMA et al Corrimentos vaginais em gestantes: comparação da abordagem sindrômica com exames da prática clínica da enfermagem. abordagem sindrômica das infecções vaginais em gestantes necessita de reavaliação, visto que a sintomatologia de corrimento vaginal pode ser elevada nessa população. Artigo 04 PARIS; PELLOSO; MARTINS Qualidade da assistência pré-natal nos serviços públicos e privados A maioria dos atendimentos apresentaram qualidade ruim ou muito ruim em relação aos critérios exigidos pelo PHPN tanto

28 27 Artigo 05 PEDRAZA; ROCHA; CARDOSO Artigo 06 RIBEIRO 2013 Assistência pré-natal e peso ao nascer: uma análise no contexto de unidades básicas de saúde da família. Não adesão às diretrizes para rastreamento do câncer do colo do útero entre mulheres que frequentaram no setor publico como no privado. A adequada assistência prénatal pode amenizar a influência das desigualdades socioeconômica s relacionadas a saúde. adolescentes apresentam maior Mães possibilidade de pré-natal inadequado e o baixo peso ao nascer favorecese pelo saneamento básico inapropriado. Mulheres com menos idade são as que menos aderem a esse tipo de exame.

29 28 o pré-natal. Fatores de risco encontrados foram: nenhuma escolaridade da mãe, idade materna, 15 anos e > 35 anos, nascer em Artigo 07 LIMA; SOUSA; GRIEP; PRIMO Fatores de risco para mortalidade neonatal no município de Serra, Espírito Santo hospital público, nenhuma consulta de prénatal, RN com peso <1500g, Apgar gravemente anoxiado (<7) no primeiro e quinto minuto de vida, idade gestacional < que 31 semanas, gestações múltiplas. Artigo 08 MATTANA; NUNES; MIOTTO, 2011 Fatores associados à prematuridad e neonatal no Brasil: Revisão sistemática As principais Causas associadas prematuridade estão relacionadas adolescência, hipertensão, à à

30 29 ansiedade, presença de chlamydia, causas genéticas, infecções congênitas, obesidade; ao tabagismo, consumo de cafeína, diabetes melittus e corrimento vaginal. Prevalência As maiores da Infecção prevalências de por Clamídia infecção cervical e Gonococo gonocócica ou em Mulheres por clamídia se Artigo 09 BENZAKEN et al Atendidas na Clínica de DST da encontram entre mulheres que tiveram contato Fundação com homens Alfredo da com corrimento Matta, uretral e nas Manaus, menos de 20 de Amazonas. idade. Prevalência e Encontrou-se Artigo 10 CESAR; et al fatores associados à que o relato de corrimento percepção vaginal em de ocorrência gestação

31 30 Fonte: Autora da pesquisa, de corrimento vaginal patológico entre gestantes. anterior foi o mais importante preditor de corrimento na gestação. Gestantes de menor idade, escolaridade, pior renda familiar e consumidoras de álcool apresentaram as maiores associações em relação à ocorrência de corrimento vaginal. Quadro 2- Categorias que emergiram do conteúdo latente presente nos títulos selecionados nas bases de dados LILACS E SCIELO, no período de 2009 a 2014: CATEGORIA 1 Perfil socioeconômico das gestantes com corrimento vaginal; CATEGORIA 2 Vulnerabilidade das gestantes com corrimento vaginal; CATEGORIA 3 Assistência pré-natal às gestantes com corrimento vaginal. Fonte: Autora da pesquisa, 2017.

32 ANÁLISE DE DADOS Nessa perspectiva, os artigos foram divididos em três categorias, baseadas no objetivo do presente estudo, e mediante seleção e ordenação das informações dos artigos, facilitando a leitura interpretativa e discursiva, para por fim conhecer os fatores que predispõem uma gestante a apresentar corrimento vaginal, traçando seu perfil socioeconômico e possibilitando a discussão de metas profiláticas nas consultas de pré-natal voltadas para o perfil encontrado, tendo como subsídio a análise vertical e horizontal das categorias.

33 32 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES A amostra final desta revisão foi constituída de 10 artigos científicos selecionados nas bases de dados indexadas LILACS (3) e SCIELO (7), Em relação ao ano de publicação, verificou-se que a maioria dos artigos foi publicada em 2013 (5), sendo que os outros artigos foram cada um de uma diferente, como mostra o quadro 3. Quadro 3- Distribuição por ano de publicação dos artigos encontrados na base de dados selecionadas para pesquisa deste estudo no período de 2009 a Ano de publicação Número de artigos Fonte: Autora da pesquisa. Em relação ao tipo de estudo encontrado 6 artigos foram realizados através de Pesquisa transversal retrospectiva, 2 artigos por Pesquisa quantitativa, 1artigo de pesquisa exploratória, com base em uma revisão bibliográfica de caráter sistemático e 1artigo de coorte não concorrente. Assim o estudo foi divido em três categorias para facilitar a discussão dos resultados obtidos após a analise dos dados obtidos: Perfil socioeconômico das gestantes com corrimento vaginal; Vulnerabilidade das gestantes com corrimento vaginal; Assistência pré-natal às gestantes com corrimento vaginal. VAGINAL 4.1-PERFIL SOCIOECONÔMICO DAS GESTANTES COM CORRIMENTO Com o objetivo de definir o perfil socioeconômico das gestantes atendidas na Atenção primária por entender que esse conhecimento pode facilitar as condutas e

34 33 manejos nas consultas de pré-natal, tendo o profissional ciência que a gestante se enquadra em determinado perfil, essa categoria busca mostrar o quanto os fatores socioeconômicos das gestantes podem interferir no desenvolvimento da síndrome do corrimento vaginal. Cesar et al. (2009) -artigo 10- traz um estudo sobre os fatores associados e a prevalência da percepção do corrimento vaginal na gestação, nele foram estudadas gestantes, destas, 40% apresentaram corrimento vaginal, 46% possuem pele de cor preta, com idade entre 13 e 19 anos (52%), não possui parceiro (44%), escolaridade entre 5 a 8 anos (46%), renda familiar baixa (45%). O estudo retrata também que a maior prevalência de corrimento vaginal esteve presente nas mulheres que iniciaram o pré-natal no terceiro trimestre de gravidez (50%) e realizaram pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde (45%). Nesse estudo percebe-se que os fatores idade e o início tardio das consultas de pré-natal foram condicionantes importantes para o desenvolvimento da infecção, chegando a alcançar a metade do contingente das participantes do estudo. Os autores do artigo 10 discutem que a imunidade humoral na adolescência, o início precoce da atividade sexual, relato de corrimento vaginal antes da gestação e a presença de infecção urinária, são fatores que aumentam a chance da presença de corrimento vaginal na gestação. Nesse sentido, quando Salimena et al. (2012) trazem a importância de conhecer a diferença entre o corrimento normal para o patológico e que idade e escolaridade estão associados a auto percepção do corpo é possível perceber que deve-se intensificar o cuidado com mulheres nessa faixa etária, com trabalho educativo em saúde nas Unidades de Saúde. Corroborando com Meyers, Halvorson, Luckhaupt, (2007) apud Lima et al., (2013) que dizem infecções como vaginose bacteriana não tratadas podem predispor outras infecções. Hackenhaar e Albernz (2013) artigo 2- cita em seu estudo sobre prevalência e fatores associados a internação hospitalar para tratamento da infecção do trato urinário na gestação, que o corrimento vaginal é um dos fatores de risco para infecções no trato urinário, tendo participado da pesquisa gestantes, destas, 991 apresentaram corrimento e 3,7% foram internadas por ITU. Quanto a idade, 18,4% tinham idade inferior a 20 anos, vivem com companheiro (84,8%). Os autores citam outro estudo que reforça a ideia que a presença de corrimento vaginal aumenta o risco de ITU e explica que a aproximação da uretra feminina que é curta com bactérias do canal vaginal é uma das causas da

35 34 infecção. Exames realizados durante o pré-natal são de grande relevância para a prevenção e controle de ITU. O artigo também afirma que o menor nível socioeconômico, baixa escolaridade dificulta a adesão às consultas de pré-natal, consequentemente a não realização de exames de urina que são indicados no primeiro e ultimo trimestre da gestação. Mattana; Nunes; Miotto (2011) -artigo 8- faz um estudo sobre o corrimento vaginal na gestação como um dos fatores de risco para prematuridade neonatal (hipertensão, diabetes mellitus, ansiedade, presença de clamydia, corrimento, obesidade, uso de cafeína e uso de tabaco). O estudo foi feito através de revisão sistemática e contou com 46 artigos publicados no Brasil no período de 2000 a 2010, divididos em cinco categorias (idade reprodutiva, problemas periodontais, assistência a gestante, indicadores, fatores de risco), sendo que 31% dos artigos analisados fazem parte da categoria fatores de risco e assistência a gestante, seguidos de 13% para idade da gestante. Na categoria idade reprodutiva diz que adolescentes entre 13 e 17 anos correm risco maior de ter partos prematuros, Rn com baixo peso ao nascer e não adesão ao pré-natal e óbitos fetal, ressaltando a importância de políticas publicas para este publico de mulheres. A Clamídia e o corrimento vaginal foram apontados como risco para: gravidez ectópica, prematuridade, DIP, infertilidade, abortamento, natimorto, ruptura de placenta, infecção urinária e baixo peso ao nascer. As autoras assim como em alguns artigos citados anteriormente enfatizam a importância de intervenções da saúde pública quanto a assistência a gestante. Quanto a adesão ao rastreamento do câncer do colo do útero entre mulheres que frequentaram o pré-natal, Ribeiro et al. -artigo 6- utilizou uma amostra de 308 entrevistas de mulheres com filhos menores de dois anos residentes no município de Juiz de Fora (MG) atendidas na Atenção Primária a Saúde. Em relação aos serviços de saúde para atendimento pré-natal das mulheres com citopatológico desatualizado foi encontrado com resultado: A maioria das mulheres tinha até 24 anos (53,6%), considerava-se não branca (63,7%), era solteira (60,7%), possuía menos escolaridade (72,2%), classe social baixa (86,8%). Os autores afirmam que considerando que todas as mulheres e encontradas com o exame ginecológico em atraso foram acompanhadas no pré-natal e deveriam estar com o mesmo atualizado, sendo que dentre elas 75,4% iniciaram o acompanhamento do pré-natal ainda no primeiro trimestre e 63,5% frequentaram de 7 a 10 consultas. Ao serem indagadas

36 35 pelo atraso do exame as respostas frequentes segundo o estudo foram a falta de conhecimento sobre o exame e por julgarem se sentirem saudáveis. Dos 10 artigos selecionados para este estudo 3 deles falam de corrimento na gestação sendo que o perfil dessas gestantes que apresentaram corrimento são adolescentes entre 13 e 19 anos de idade, com baixa renda, escolaridade até 8 anos de estudo e não possuem parceiro. Os outros 7 falam sobre mulheres com o perfil, em sua maioria, com a mesma faixa etária, renda e escolaridade baixa que apresentaram corrimento. O que se pode concluir que os fatores socioeconômicos são relevantes para que a mulher apresente a síndrome do corrimento vaginal. A gestação causa mudanças hormonais e o fluxo vaginal aumentado o que associado a fatores socioeconômicos e de vulnerabilidade social podem acarretar o surgimento de patologias, inicialmente, fáceis de ser tratadas e detectadas mas que podem trazer danos a saúde da gestante e do feto a curto ou longo prazo caso não sejam tratadas VULNERABILIDADE DAS GESTANTES COM CORRIMENTO VAGINAL Como já dito por AYRES et al., (2009) apud OVIEDO; CZERESNIA, (2015), a vulnerabilidade por estar presente em várias esferas como: o conhecimento individual da pessoa, que está ligada a questão racional, forma de pensar; o conhecimento social ou coletivo onde pode ser baseado em crenças, gênero, o meio em que se vive e o conhecimento institucional que se refere ao acesso a ambientes de saúde, por exemplo. Esta categoria visa mostrar o tipo de vulnerabilidade que as gestantes com corrimento vaginal estão expostas. Ferrari; Bertolozzi; Dalmas e Girotto (2014) - artigo 1- com o intuito de fazer a associação entre assistência ao pré-natal e mortes neonatais usaram os dados da Declaração de Nascido Vido (DN), da Declaração de óbito (DO) e das Fichas de Investigação do Óbito Infantil do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil (CMPMMI), no município de Londrina- Paraná. Foram constatados, baseados nos critérios de seleção dos autores, 537 óbitos 68,6% no período de 2000 a O acompanhamento do PN foi realizado por 91,4% das mulheres, sendo 62,3% ocorreu no serviço público do município,

37 36 sendo 41,3% exclusivamente na UBS, 4,9% buscou o serviço privado, porém utilizou o serviço publico também. Quanto ao número de consultas, o mesmo artigo traz que, das mulheres que tiveram até 6 consultas 27,0% eram adolescentes (12 a 19 anos), 36,5% possuíam menos de sete anos de escolaridade, 18,6% renda inferior a uma salario mínimo, 17,2% tinham companheiro. A partir de 7 consultas 12,3% (12 a 19 anos), 21,0% possuíam menos de sete anos de escolaridade, 8,2% renda inferior a um salario mínimo, 8,7% tinham companheiro. Como conclusão os autores afirmam que o número de consultas do pré-natal, a idade materna, fatores socioeconômicos, não ter companheiro podem ser determinantes para prematuridade, baixo peso ao nascer, sepse e óbito neonatal, assim como as possíveis lacunas nos serviços ginecológicos e obstétricos prestados dificultam a assistência de qualidade que poderia reduzir e evitar mortes neonatais, com medidas de prevenção e promoção a saúde, sendo que tais medidas são fundamentalmente executadas na atenção primária pela equipe de enfermagem. Pedraza; Rocha e Cardos (2013) -artigo 5- fazem uma análise da assistência pré-natal e peso ao nascer no contexto das unidades básicas de saúde da família no município de Queimadas em Campina Grande e Agreste Paraibano. 16 UBS fizeram parte da pesquisa, foram entrevistadas 199 mulheres, 164 (82,4%) tiveram 6 ou mais consultas de pré-natal, sendo que 184 (92,5%) iniciaram a assistência antes da vigésima semana de gestação. Em relação à idade das mulheres entrevistadas 5,5% tinham entre 18 e 19 anos e 18,1% com 35 anos ou mais. Escolaridade <5 anos (12,6%), 71,7% se autodeclara parda, 80,9% vive com companheiro, 22,1% com renda total familiar inferior a meio salário mínimo. O pré-natal é um dos indicadores de saúde mais importantes durante a gestação de forma que nascimentos de prematuros, baixo peso ao nascer, são consequências do diagnóstico tardio de síndromes do corrimento vaginal, estando assim relacionados diretamente ao menor número de consultas. O caderno da atenção básica 32, ainda preconiza que um pré-natal seguro deve ter no mínimo 6 consultas, sendo uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro trimestre, podendo ser adequada de acordo a necessidade de cada gestante (BRASIL, 2012). Assim sendo a dificuldade de acesso por moradia distante da unidade de saúde, a falta de conhecimento da relevância do pré-natal

38 37 durante a gestação são fatores de vulnerabilidade que as gestantes enfrentam para aderir ao pré-natal. Reafirmando essa questão percebe-se a quantidade de estudos encontrados que discutem e analisam que a baixa assistência no pré-natal é fator que está diretamente associado a problemas na gestação, no parto, puerpério e saúde do recém-nascido. Lima et al. (2012) -artigo 7- também fazem essa associação e discutem que a idade (24 a 34 anos) e escolaridade estão ligadas a baixa adesão as consultas de pré-natal e óbito neonatal e baixo peso ao nascer, posto que são nas consultas que é possível detectar doenças maternas e fetais podendo assim intervir precocemente em situações tragam risco a mãe e ao feto. As autoras ainda sugerem a intensificação de políticas públicas de saúde para a promoção da saúde da mulher período pré-gravídico, gravídico e pós-gravídico. Diante da analise dos artigos foi possível perceber que nesta categoria a vulnerabilidade social das gestantes está ligada ao nível de conhecimento (racional e pessoal) sobre a importância do cuidar de sua saúde o que reflete diretamente na adesão de consultas, assim como o acesso as Unidades de Saúde por morar distante, dificuldade em marcar as consultas (vulnerabilidade institucional), saneamento básico e custo com exames, falta de apoio dos parceiros (vulnerabilidade coletiva) ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL ÀS GESTANTES COM CORRIMENTO VAGINAL O termo assistência no que tange a enfermagem é se fazer presente e prestar um serviço de qualidade com base em seus conhecimentos técnicos científicos. O profissional de enfermagem está respaldado pela lei do exercício da profissão 7.498/86 e resolução do COFEN 271/02 para realizar consultas de pré-natal com risco habitual, prescrever determinados exames e medicamentos de acordo as necessidades da gestante. Conhecer o perfil socioeconômico das gestantes assim como as vulnerabilidades que as mesmas estão expostas é de grande relevância no momento da consulta, pois assim é possível ter um cuidado e atenção a determinados fatores de risco que essa gestante está exposta. Utilizando com objeto de estudo as gestantes que realizaram o pré-natal no Centro de Parto Natural Lígia Barros Costa (CPN), unidade de atenção a saúde, no

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