Relatório de Avaliação dos Esforços para Implantação da Coordenação Modular no Brasil

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1 Relatório de Avaliação dos Esforços para Implantação da Coordenação Modular no Brasil

2 2 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

3 República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Presidente Miguel Jorge Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI Reginaldo Braga Arcuri Presidente Clayton Campanhola Diretor Maria Luisa Campos Machado Leal Diretora Claudionel Leite Especialista em Projetos Valdênio Miranda Técnico em Projetos Willian Souza Assistente Técnico Fundação Euclides da Cunha FEC Sérgio Leusin Coordenação Geral Silk Kapp Supervisão Wellington Cançado Coelho Ana Paula Emídio Coordenação Estudo realizado via contrato 014/2009 ABDI-FEC, no âmbito do Acordo de Cooperação 031/2008, no qual participam:

4 Lista de Siglas A2D ABAL ABC ABCP ABDI ABIMCI ABNT AFAP-PVC AFEAÇO AFEAL ANFACER APL AsBEA ASPACER BIM BNH CBC CBCA CCB CEF CM CNMaC FEC FIESP FINEP FIRJAN FUNDEP HIS IABr INMETRO IPARDES ISO MCidades MCT MDIC Agência para o Desenvolvimento do Design Cerâmico Associação Brasileira do Alumínio Associação Brasileira de Cerâmica Associação Brasileira de Cimento Portland Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente Associação Brasileiras de Normas Técnicas Associação dos Fabricantes de Perfis de PVC para a Cons trução Civil Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Aço Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento Arranjo Produtivo Local Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento Building Information Modeling Banco Nacional da Habitação Centro Brasileiro da Construção Bouwcentrum Centro Brasileiro de Construção em Aço Centro Cerâmico do Brasil Caixa Econômica Federal Coordenação Modular Comissão Nacional do Sistema de Qualificação de Mate riais, Componentes e Sistemas Construtivos Fundação Euclides da Cunha Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Financiadora de Estudos e Projetos Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa Habitação de Interesse Social Instituto Aço Brasil Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social International Organization for Standardization Ministério das Cidades Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 4 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

5 NBR OSCIP PBQP-H PDP PNQM PSQ SINAPROCIM SINDUSCON-SP SINDUSGESSO SINPROCIM UFAL UFC UFF UFMG UFPB UFPR UFRGS UFSC USP Norma Brasileira Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat Política de Desenvolvimento Produtivo Programa Nacional de Qualidade da Madeira Programa Setorial da Qualidade Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento Sindicato das Indústrias de Construção de São Paulo Sindicato da Indústria do Gesso do Estado de Pernambuco Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo Universidade Federal de Alagoas Universidade Federal do Ceará Universidade Federal Fluminense Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal de Santa Catarina Universidade de São Paulo ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 5

6 Lista de Figuras FIGURA 1 Blocos de concreto: Tabela das medidas normalizadas na NBR 6136 FIGURA 2 Blocos cerâmicos de vedação: Tabela das medidas normali zadas NBR FIGURA 3 Blocos cerâmicos estruturais: Tabela das medidas normali zadas NBR FIGURA 4 Chapas de gesso: Tabela das medidas normalizadas na NBR FIGURA 5 Telhas cerâmicas: Terminologia de medidas na NBR FIGURA 6 Telha cerâmica: Diferença entre comprimento útil e compri mento de coordenação FIGURA 7 Telhas cerâmicas: Possibilidades de comprimentos coorde nados modularmente FIGURA 8 Telhas de fibrocimento: Terminologia de medidas FIGURA 9 Esquadrias modulares: Medidas na NBR 5722 FIGURA 10 Esquadrias modulares: Detalhe na NBR 5728 FIGURA 11 Esquadrias de alumínio: Instruções de montagem de dois fabricantes FIGURA 12 Esquadrias: Alturas convencionais e ambientes internos FIGURA 13 Esquadrias de aço: Instruções de montagem de dois fabricantes FIGURA 14 Portas internas de Madeira: Exemplo de medidas praticadas 6 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

7 Lista de Quadros QUADRO 1 Tipos de componentes em foco neste estudo QUADRO 2 Blocos de concreto: Linhas normalizadas e características de coordenação QUADRO 3 Blocos de concreto: Componentes nos catálogos das empresas pesquisadas QUADRO 4 Blocos cerâmicos: Linhas normalizadas e linhas praticadas QUADRO 5 Blocos cerâmicos de vedação e estruturais: Linhas praticadas e características de coordenação QUADRO 6 Blocos cerâmicos de vedação e estruturais: Componentes nos catálogos das empresas pesquisadas QUADRO 7 Blocos de gesso: medidas nominais propostas em projeto de norma e medidas de coordenação decorrentes QUADRO 8 Chapas de gesso acartonado Drywall: Medidas praticadas QUADRO 9 Telhas cerâmicas: Medidas de coordenação inferidas QUADRO 10 Telhas de fibrocimento não estruturais: Medidas normalizadas QUADRO 11 Telhas de fibrocimento: Componentes nos catálogos das empresas pesquisadas QUADRO 12 Telhas de aço: Componentes nos catálogos das empresas pesquisadas QUADRO 13 Dimensionamento de vãos e esquadrias QUADRO 14 Esquadrias de alumínio: Medidas preferidas segundo a ABAL QUADRO 15 Esquadrias de alumínio: Exemplos de medidas reais QUADRO 16 Esquadrias de alumínio: Medidas praticadas QUADRO 17 Esquadrias de aço: Medidas recomendadas no PSQ QUADRO 18 Esquadrias de aço: Exemplos de medidas reais QUADRO 19 Esquadrias de aço: Medidas praticadas QUADRO 20 Esquadrias de PVC: Medidas de produtos padronizados da Yziplas QUADRO 21 Esquadrias de PVC: Medidas preferidas pela Claris-Tigre QUADRO 22 Portas de madeira: Medidas da NBR 8052 QUADRO 23 Portas internas de madeira: Medidas praticadas QUADRO 24 Janelas de madeiras: Medidas recorrentes QUADRO 25 Revestimentos cerâmicos: Exemplos de medidas reais QUADRO 26 Revestimentos cerâmicos: Praticas dimensionadas e informacionais de quatro empresas pesquisadas QUADRO 27 Revestimentos cerâmicos: Componentes nos catálogos das empresas pesquisadas QUADRO 28 Resumo de conclusões gerais do levantamento QUADRO 29 Recomendações em relação às Normas Técnicas em vigor ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 7

8 Sumário Apresentação...9 A importância da Coordenação modular no contexto da Política de Desenvolvimento Produtivo Introdução Contextualização Breve histórico Ações recentes Foco do estudo A Coordenação Modular Normas Vocabulário Objetivos Princípios Características de um componente ou conjunto modular Levantamento de segmentos críticos Metodologia Vedação simples e estrutural Blocos de concreto Blocos Cerâmicos Chapas e blocos de gesso Coberturas Telhas cerâmicas Telhas de fibrocimento Telhas de aço Abertura Normas referentes a todos os tipos de esquadrias Esquadrias de alumínio Esquadrias de aço Esquadrias de PVC Esquadrias de Madeira Acabamento Revestimentos cerâmicos Conclusões Referências bibliográficas Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

9 Apresentação Como forma de contribuir para uma análise preliminar e debates sobre a implantação da Coordenação Modular no Brasil, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), contratou a Fundação Euclides da Cunha (FEC/UFF-RJ) para elaborar um relatório sobre os impactos da iniciativa no País. A intenção da Agência é disseminar a publicação para os agentes do setor e fornecer subsídios para argumentação técnica sobre o tema. Atualmente o principal enfoque da ABDI está nos programas e projetos estabelecidos pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada em maio de 2008, na qual participa como Secretaria Executiva juntamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os ministérios da Fazenda e da Ciência e Tecnologia. Além do importante papel na governança da PDP, a Agência desenvolve projetos setoriais alinhados às diretrizes e metas da PDP, e demais políticas e programas de governo, com objetivo de promover o desenvolvimento industrial e aumento da competitividade da indústria nacional, tendo a modernização e inovação tecnológica como focos principais. Todos os projetos, ações e publicações setoriais desenvolvidos pela Agência podem ser consultados no site Para o setor da Construção Civil, além de ações específicas desenvolvidas em conjunto com o setor privado por meio de seu Programa de Competitividade Setorial (PCS), a ABDI apoia o MDIC na articulação, coordenação, execução e acompanhamento da Agenda de ações PDP, no âmbito do Fórum de Competitividade. Nesse contexto, vem desenvolvendo em parceria com MDIC e outras entidades diversas ações voltadas para a modernização do setor da Construção Civil. Entre essas frentes, a implantação da Coordenação Modular, sem dúvida, é um dos maiores e mais importantes desafios a ser superado, além do que constitui requisito para uma efetiva industrialização do setor, com impacto direto no aumento da produtividade e diminuição das perdas. Como pode ser constatado ao longo deste relatório, com exceção dos segmentos de Blocos de Concreto e Painéis de Gesso, são grandes os desafios para adequação dos demais segmentos e produtos à prática da Coordenação Modular. No entanto, igualmente significativos têm sido os esforços desenvolvidos nessa direção alguns já apresentando resultados concretos, como a recente publicação pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) da nova norma de Coordenação Modular (NRB-15873/2010). Assim, com esta publicação, a ABDI acredita estar contribuindo significativamente para adoção da estratégia de modernização e industrialização do setor de Construção Civil, como principal estratégia de competição para a indústria nacional. Esperamos que você também some esforços a esta empreitada. Boa leitura! Reginaldo Braga Arcuri Presidente da ABDI ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 9

10 A importância da coordenação modular no contexto da Política de Desenvolvimento Produtivo PDP Segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV)-Projetos, para dar sustentabilidade ao atual ciclo de crescimento da construção civil no Brasil é fundamental que o setor alcance um aumento médio anual de 3% na produtividade da sua mão de obra, durante a próxima década. Trata-se de um enorme desafio, cuja superação requer mudanças significativas nos processos construtivos, que precisam migrar do método artesanal para a construção industrializada aberta. Para isto será indispensável a plena implantação da Norma Técnica de Coordenação Modular (NBR-15873/2010), que viabilizará a interoperabilidade técnica e permitirá: reduzir e dar coerência à variedade de medidas utilizadas na fabricação de componentes; simplificar a coordenação dimensional nos projetos das edificações, que hoje é elaborada caso a caso; simplificar o processo de marcação no canteiro de obras para posicionamento e montagem de componentes construtivos; reduzir cortes e ajustes de componentes e elementos construtivos e a geração de resíduos no canteiro de obras; aumentar a intercambiabilidade de componentes tanto na construção inicial quanto em reformas e melhorias ao longo da vida útil da edificação; evitar cortes e ajustes desnecessários; induzir maior cuidado na resolução de projetos e maior acuidade técnica na sua execução ampliar a cooperação entre os diversos agentes da cadeia produtiva da construção. e minimizar desperdícios, com redução de custos e diminuição nos prazos de execução das obras, devido à maior facilidade de ajustes e montagens; Por estas razões, a implantação da coordenação modular no País é um dos eixos centrais da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) Setorial da Construção Civil. Neste contexto, esta publicação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) é muito oportuna, pois traz importantes subsídios para orientar as estratégias e ações necessárias para se alcançar este objetivo. O Relatório evidencia também que a implantação da coordenação modular requer um alinhamento de esforços, numa ação convergente e integrada cadeia da produtiva da construção civil, no sentido de prover o mercado de produtos que observem a coordenação modular, condição sine qua non para o desenvolvimento da interoperabilidade técnica e para a difusão da construção industrializada aberta no País. Marcos Otávio Bezerra Prates Coordenador do Fórum de Competitividade do Setor de Construção Civil Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC 10 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

11 1 Introdução 1.1 Contextualização O presente relatório é parte integrante do estudo de identificação e avaliação técnica dos impactos da Coordenação Modular (CM) e do Building Information Modeling (BIM) no setor de construção civil no Brasil, contratado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) junto à Fundação Euclides da Cunha (FEC). O estudo visa a contribuir para a difusão e implementação efetiva da Coordenação Modular na construção civil brasileira. Seu desenvolvimento consiste no levantamento e na caracterização dos requisitos para a implementação da Coordenação Modular em segmentos críticos da cadeia produtiva da construção civil imobiliária, seguido da elaboração de modelos de aplicação nesses segmentos críticos. 1.2 Breve Histórico A Coordenação Modular é um instrumento de compatibilização de medidas na construção, difundido internacionalmente a partir da década de 40, cujas primeiras normas da International Organization for Standardization (ISO) datam da década de 70. Também no Brasil se publicou a primeira norma de Coordenação Modular em 1950 e houve um esforço significativo para a normalização detalhada e para a adoção desse instrumento nas décadas de 60 e 70. O Banco Nacional da Habitação (BNH) contratou o Centro Brasileiro da Construção Bouwcentrum (CBC) em 1969 para o desenvolvimento de uma estratégia de implantação da Coordenação Modular no Brasil. Contudo, as ações não tiveram sistematicidade e recursos suficientes para uma difusão ampla, sendo interrompidas em 1972 (BALDAUF, 2004). Com as mudanças dos processos de trabalho na construção civil brasileira ocorridas desde a década de 80 e mais marcadamente na década de 90, tornou-se evidente a necessidade de uma retomada da Coordenação Modular, com o objetivo de melhorar a produtividade dos processos construtivos, a versatilidade de componentes construtivos e a comunicação entre os agentes do setor (fabricantes, construtores, projetistas, usuários, poder público). Em 2006, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) lançou um edital de projetos de pesquisa (CHAMADA PÚBLICA MCT/FINEP/FNDCT/CAIXA - HABITARE - 01/2006) que incluiu, entre as linhas propostas, o desenvolvimento da Coordenação Modular para a produção habitacional. Projetos de oito instituições de pesquisa (UFAL, UFC, UFMG, UFPB, UFPR, UFRGS, UFSC, USP) foram aprovados nessa linha, formando-se, assim, uma Rede Colaborativa de pesquisa, que examinou as normas vigentes de Coordenação Modular e identificou os principais obstáculos à sua implementação. Dentre esses obstáculos merecem destaque o desconhecimento da Coordenação ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 11

12 Modular por grande parte dos agentes da construção civil imobiliária (projetistas de engenharia, arquitetura e produtos, fabricantes, comerciantes e vendedores, mestres-de-obras, encarregados e demais operários especializados e não especializados, consumidores). Muitos estão familiarizados com a expressão coordenação modular, mas entendem-na nos mais diversos sentidos coloquiais (repetição de elementos construtivos, pré-fabricação, coordenação dimensional etc.), o que contribui para a persistência de alguns preconceitos, como, por exemplo, a idéia de que a construção coordenada modularmente levaria a uma monotonia do ambiente construído. Também configuram obstáculos relevantes as práticas e rotinas historicamente sedimentadas no setor da construção, tais como a pouca observância de juntas de dilatação não estruturais, a confecção sob medida de elementos e componentes da construção, o ajuste in loco, a quase ausência da indicação de tolerâncias nos projetos de edificações etc. Um terceiro dificultador para a implementação da Coordenação Modular são as Normas Brasileiras relativas ao tema. Além de fragmentárias e por vezes contraditórias (KAPP, 2009), elas foram formuladas a partir de uma visão prescritiva. A CBC, especialmente na figura de seu coordenador Theodoro Rosso, que também participou ativamente da elaboração das respectivas NBRs, partia do pressuposto de que medidas modulares e medidas nominais de componentes construtivos, assim como multimódulos utilizados para determinados tipos de construções, deveriam ser fixadas. Consideravam-se, para isso, determinados processos construtivos existentes. Mudanças nesses processos levariam, necessariamente, a uma revisão das normas. Não havia a perspectiva de que as normas podem estabelecer limites e princípios de compatibilização dimensional dentro dos quais a indústria e os demais agentes têm liberdade para inovar. A mobilização da Rede Colaborativa FINEP no sentido de uma superação paulatina desses obstáculos constituiu, no empenho em dar início a um processo de revisão das respectivas Normas da ABNT, na realização de palestras e mini-cursos em todos os pontos da Rede, na implantação de um web site sobre o tema e no desenvolvimento de produtos para a construção coordenada modularmente. Cabe observar, no entanto, que a natureza, o alcance e os recursos desse projeto de pesquisa não seriam adequados para ações mais sistemáticas de transformação do setor da construção civil imobiliário para a adoção da CM. 1.3 Ações Recentes Em 2008, a União, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Ministério das Cidades (MCidades), a Caixa Econômica Federal (CEF), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Fundação Euclides da Cunha de Apoio Institucional à Universidade Federal Fluminense (FEC) celebraram um Acordo de Cooperação Técnica para a promoção, o fortalecimento e a realização de ativi- 12 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

13 dades que contribuam para a melhoria do ambiente de negócios, o desenvolvimento industrial, tecnológico e a elevação do patamar competitivo da cadeia produtiva da construção civil, e que estejam alinhadas com os objetivos e metas estabelecidos na Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) ou com estratégias e ações do Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva da Construção Civil, de modo especial com foco na redução do déficit habitacional e na modernização da Construção no país. A revisão das normas de Coordenação Modular e o desenvolvimento de um plano de difusão estão incluídos nas ações prioritárias desse Acordo de Cooperação. O Grupo MOM, sob coordenação de Silke Kapp 4, integra a supramencionada Rede Colaborativa de Pesquisa FINEP. A partir do conhecimento assim adquirido, auxiliou também a articulação entre a Rede e as ações do MDIC e da Universidade Federal Fluminense (UFF), no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica, para a revisão das normas brasileiras concernentes ao tema. Em julho de 2009, foi reaberta a Comissão de Estudos Coordenação Modular para Edificações da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT), com representantes da Rede FINEP, do MDIC, da UFF, além dos representantes dos mais diversos segmentos da cadeia produtiva da construção civil. A elaboração de uma norma-diretriz foi finalizada no início de 2010, formando a base para uma discussão e difusão nacional deste instrumento, sua aprovação pela ABNT e a posterior elaboração de normas específicas por segmento, quando pertinente. Assim, presente estudo complementa esses esforços, subsidiando a formulação de medidas e ações para a intencionada difusão e implementação efetiva da Coordenação Modular no país. 1.4 Foco do Estudo A implementação da Coordenação Modular depende de pelo menos três fatores: Prática de projetistas e construtores; Legislação urbana, exigências de programas de financiamento, normas técnicas; Características dos componentes construtivos disponíveis no mercado. O presente estudo tem por objeto o último desses fatores, isto é, a indústria brasileira de componentes construtivos. No âmbito dessa indústria, há segmentos em que a relação de custo-benefício da implementação sistemática da Coordenação Modular será mais significativa pelo fato de seus produtos integrarem elementos básicos das edificações e em razão do volume atual de produção e consumo. Por isso, nosso foco está nos segmentos produtores dos tipos de componentes relacionados abaixo (quadro 1). 4 Silke Kapp é arquiteta, mestre e doutora em Filosofia, professora adjunta da Escola de Arquitetura da UFMG. Desde 2007 tem realizado pesquisas sobre o tema da Coordenação Modular, especialmente no projeto de pesquisa Finep intitulado Interface digital de apoio à produção de moradias: Princípios, componentes e processos para a construção coordenada modularmente. Entre outros trabalhos, publicou: - KAPP, Silke; Baltazar dos Santos, Ana Paula; Nascimento, D. M. Architecture as Critical Exercise: Little pointers towards alternative practices. Field. A free journal for Architecture, v. 2, p. 7-29, KAPP, Silke; GREVEN, Hélio. Coordenação modular: desfazendo mal-entendidos, retomando uma prática ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 13

14 Trata-se de analisar os condicionantes específicos de cada segmento para a implantação da coordenação modular. Tais condicionantes são derivados dos sistemas produtivos e das características do respectivo parque industrial, enfocando-se os impactos sobre o desenho de produtos, sobre as necessidades de ajustes nas linhas de produção daí decorrentes e, eventualmente, sobre a logística (embalagem, armazenamento, transporte) e a qualificação da mão-de-obra (projetistas, vendedores, instaladores etc.). QUADRO 1. Tipos de componentes em foco neste estudo Tipo de componente Função na edificação Peculiaridades Blocos de concreto Blocos cerâmicos Chapas de gesso Vedação simples ou estrutural Interface com instalações Telhas cerâmicas Telhas de fibrocimento Telhas de aço Esquadrias de alumínio Esquadrias de aço Esquadrias de PVC Esquadrias de madeira Cobertura Abertura Interface com subcoberturas Interface com vedações Revestimentos cerâmicos Acabamento Interface com vedações Fonte: Autores 2 A Coordenação Modular 2.1 Normas O presente estudo é fundamentado nos princípios da Coordenação Modular internacionalmente acordados, praticados e formalizados em normas técnicas de diversos países, bem como em três normas ISO essenciais ao tema: ISO Building Construction - Modular Coordination - Basic Module ISO Building Construction - Modular Coordination - Vocabulary ISO Building Construction - Modular Coordination - Principles and Rules Como explicitado acima, as respectivas normas técnicas brasileiras se encontram em processo de revisão, embora seus princípios básicos sejam os mesmos das normas internacionais. A necessidade de revisão se deve a três fatos. Em primeiro lugar, as normas brasileiras datam de 1982, sendo, portanto, anteriores às normas ISO. Em segundo lugar, sua difusão sistemática é dificultada por constituírem um total 25 documentos em 62 páginas, para um conteúdo que pode ser sintetizado em uma única norma. Em terceiro lugar, as normas brasileiras vigentes apresentam definições ora redundantes, ora ambíguas, e não elucidam suficientemente os procedimentos adotados para a construção de edificações coordenadas modularmente e 14 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

15 para a produção de componentes construtivos modulares. Assim, são inadequadas para cumprir o objetivo de uma norma dessa natureza: promover a coordenação efetiva entre os agentes da cadeia produtiva da construção civil imobiliária. Nas seções seguintes, explicitamos o vocabulário e os princípios fundamentais da Coordenação Modular, concordantes com as normas internacionais, bem como com as discussões desenvolvidas até o momento na respectiva Comissão da ABNT. 2.2 Vocabulário Para efeito do presente estudo, adotar-se-ão as seguintes definições: Elemento (construtivo): Parte da edificação com funções específicas, constituída por um conjunto de componentes e/ou materiais de construção. Exemplo: parede, janela, escada. Componente (construtivo): Produto destinado à edificação e formado como uma unidade distinta, de geometria definida e de medidas especificadas nas três dimensões. Exemplos: Bloco cerâmico, telha, painel etc. Material (de construção): Produto destinado à edificação e que não é formado como uma unidade distinta, não tem geometria definida ou não tem medidas especificadas nas três dimensões. Exemplo: areia, brita, cal, cimento, chapa, bambu, pedra de mão, aditivo, tinta, argamassa etc. Coordenação dimensional: Interrelação de medidas de elementos e componentes construtivos e das edificações que os incorporam, usada para seu projeto, sua fabricação e sua montagem. Coordenação modular: Coordenação dimensional mediante o emprego do módulo básico ou de um multimódulo. Módulo básico: Menor unidade de medida linear da coordenação modular, representada pela letra M, cujo valor é M=100mm. Multimódulo: Múltiplo inteiro do módulo básico. Espaço de coordenação: Espaço necessário a um elemento ou componente construtivo, incluídas folgas para deformações e instalação, tolerâncias e materiais de união. Medida real: Medida verificada diretamente no objeto singular, após sua execução/ fabricação. Exemplo: Painel de 58,82cm x 279,10cm x 8,93cm. Medida nominal: Medida esperada de um objeto, definida antes de sua execução/ fabricação. Exemplo: Painel de 59cm x 279cm x 9cm. Medida de coordenação: Medida do espaço de coordenação de um elemento ou componente. Exemplo: Painel de 60cm x 280cm x 10cm. Medida modular: Medida de coordenação cujo valor é igual ao módulo básico ou a um multimódulo. Exemplo: Painel de 6M x 28M x 1M Tolerância: Diferença admissível entre uma medida real e a medida nominal correspondente. Ajuste de coordenação: Diferença entre uma medida nominal e a medida de coordenação correspondente. O ajuste de coordenação garante folgas para deformações e instalação, tolerâncias e materiais de união. ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 15

16 Elemento Modular: Elemento construtivo cujas medidas de coordenação são modulares. Componente Modular: Componentes construtivo cujas medidas de coordenação são modulares. Conjunto Modular: Agrupamento de componentes construtivos que, em conjunto, resultam em medidas de coordenação modulares. 2.3 Objetivos A Coordenação Modular promove a compatibilidade dimensional entre elementos construtivos (definidos nos projetos das edificações) e componentes construtivos (definidos nos projetos de produtos dos respectivos fabricantes), para além de arranjos produtivos particulares ou de alcance restrito. Isso possibilita: Reduzir a variedade de medidas utilizadas na fabricação de componentes; Simplificar a coordenação dimensional nos projetos das edificações, que hoje é elaborada caso a caso; Simplificar o processo de marcação no canteiro de obras para posicionamento e montagem de componentes construtivos; Reduzir cortes e ajustes de componentes e elementos construtivos; Aumentar a intercambiabilidade de componentes tanto na construção inicial quanto em reformas e melhorias ao longo da vida útil da edificação; Aumentar o mercado de exportação de componentes; Ampliar a cooperação entre os diversos agentes da cadeia produtiva da construção. 2.4 Princípios A Coordenação Modular se baseia num único princípio fundamental: o espaço ocupado por um elemento ou componente construtivo deve ter medidas múltiplas de 100mm nas três dimensões. O espaço ocupado por um elemento ou componente denomina-se espaço de coordenação. Ele inclui o elemento ou componente propriamente dito e, também, as folgas perimetrais requeridas em razão de suas deformações (mecânicas, térmicas ou por umidade), suas tolerâncias (de fabricação, marcação e montagem), seu processo de instalação e seus materiais de união com componentes ou elementos vizinhos. Essas folgas perimetrais são denominadas ajustes de coordenação. Portanto: Espaço de coordenação = Elemento ou componente + Ajustes de coordenação Elemento ou componente = Espaço de coordenação - Ajustes de coordenação Ajustes de coordenação = Espaço de coordenação - Elemento ou componente 16 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

17 As medidas do espaço de coordenação, quando múltiplas do módulo básico de 100mm (M), são denominadas medidas modulares. As medidas previstas do elemento ou componentes propriamente ditas são denominadas medidas nominais. Portanto: Medida modular = Medida nominal + Ajuste de coordenação Medida nominal = Medida modular - Ajuste de coordenação Ajuste de coordenação = Medida modular - Medida nominal Para além desse princípio fundamental, existe a possibilidade de reduzir a variedade de medidas praticadas por fabricantes e projetistas mediante o uso de séries de multimódulos, como, por exemplo, as séries n x 2M, n x 3M ou séries de incremento variado. Não consideramos que as definições dessas séries devam ser feitas previamente ou para todos os diferentes setores da construção civil em conjunto. Uma vez implementada a Coordenação Modular, a demanda de mercado funcionará, por si só, como um fator de seleção dimensional. Ao longo do tempo, diferentes setores poderão se organizar para o estabelecimento de séries concernentes, especificamente, a determinados produtos ou segmentos. 2.5 Características de um Componente ou Conjunto Modular Como já explicitado no vocabulário, um componente construtivo é um produto formado como uma unidade distinta, de geometria definida e medidas especificadas nas três dimensões, isto é, um produto que, normalmente, é instalado na edificação sem cortes ou ajustes. Para que um componente construtivo possa ser utilizado em edificações coordenadas modularmente, basta que suas medidas de coordenação sejam iguais ao módulo básico de 100mm ou a um multimódulo. O componente é então denominado componente modular. As medidas nominais de um componente modular dificilmente será igual ao módulo básico ou a um multimódulo, uma vez que isso significaria ajustes de coordenação nula, o que, por sua vez, pressupõe a total ausência de deformações, tolerâncias, folgas de montagem e materiais de união. Um componente modular pode ter medida não modular em uma dimensão (particularmente, a espessura), desde que ela não interfira diretamente na sua coordenação com os demais elementos e componentes da edificação ou que, unida a outros componentes, integre novamente uma medida modular. Finalmente, um componente modular pode ter quaisquer medidas e disposições geométricas no seu interior, conforme conveniências de consumidores e fabricante, pois as subdivisões internas do componente não interferem na coordenação modular da edificação. Assim, por exemplo, uma esquadria será modular em razão de suas medidas de coordenação (externas), não importando a paginação das folhas, o perfil utilizado, o tamanho dos vidros etc. ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 17

18 Um conjunto modular é constituído por componentes construtivos que, individualmente, não são modulares, mas cuja soma ou justaposição resulta numa medida modular. Conjuntos modulares podem ter, internamente, quaisquer medidas e disposições geométricas, desde que, a intervalos regulares, apresentem medidas de coordenação iguais a um multimódulo. Nesses casos, cabe ao fabricante informar o menor espaço modular resultante de um conjunto e, se necessário, fornecer soluções de arremate para o preenchimento desse espaço. 3 Levantamento de Segmentos Críticos 3.1 Metodologia Os levantamentos realizados constantes deste relatório cumpriram basicamente quatro etapas: Identificação do tipo de componente segundo sua função na edificação, seguida de uma breve caracterização do segmento (principais entidades, número de empresas, principais produtos etc.); Identificação das Normas Brasileiras vigentes e aplicáveis ao tipo de componente com relação às características dimensionais; breve avaliação da conformidade das Normas com os princípios da Coordenação Modular; Avaliação da conformidade dos componentes com a Coordenação Modular, utilizando-se dados técnicos e catálogos disponibilizados online por fabricantes, bem como avaliações realizadas ou promovidas pelas próprias entidades do segmento; Complementação da avaliação, em alguns casos, pela comparação entre dados de catálogo, dados em embalagens e medidas reais, obtidas pela medição direta de componentes em show-rooms. A concentração do exame em empresas e entidades com disponibilidade de dados online tem por premissa que essa disponibilidade é em si mesma, um indício do grau de estruturação do segmento examinado. Ações de implementação da Coordenação Modular também devem ser voltadas prioritariamente para estruturas existentes, pois a não-conformidade de empresas sem capacitação tecnológica e pequeno volume de produção é menos perniciosa do que a não-conformidade (por vezes intencional) de empresas com capacitação tecnológica e grande volume de produção. Os dados do levantamento são detalhados a seguir. Na próxima fase deste Estudo tais dados serão complementados por entrevistas com técnicos, empresários e representantes de cada segmento. 3.2 Vedação Simples e Estrutural Blocos de Concreto 18 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

19 Entidades A Associação Brasileira da Indústria de Bloco de Concreto - BlocoBrasil ( foi criada em 2003 com o objetivo de fortalecer o setor de blocos de concreto para alvenarias e pavimentação, controlando a qualidade dos produtos. A entidade reúne 26 empresas fabricantes de blocos e outros produtos cimentícios, além de empresas produtores de insumos, equipamentos e serviços relacionados a processos construtivos à base de cimento. Uma segunda entidade que congrega fabricante de blocos de concreto é o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento - Sinaprocim ( Ele é responsável pelo Programa Setorial da Qualidade (PSQ) - Blocos de Concreto, iniciado em fevereiro de 2001, para promover a conformidade às normas da ABNT. As duas entidades, Sinaprocim e Bloco Brasil têm pareceria com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). Normas As normas brasileiras definem dois tipos principais de blocos de concreto, de acordo com sua aplicação: o bloco vazado de concreto simples para alvenaria sem função estrutural e o bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural. Nos dois casos, os blocos se caracterizam por furos na vertical, que permitem a passagem de instalação e a aplicação de concreto de alta plasticidade (graute). As normas relevantes para as características dimensionais dos blocos, que também a grande maioria dos fabricantes pesquisados declara observar, são: NBR 6136:2007 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos NBR 8798:1985 Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto A NBR 6136 faz referência explícita à NBR 5796: Coordenação Modular da Construção e à NBR 5726: Série Modular de Medidas, isto é, a normas de Coordenação Modular vigentes até o presente momento e que se encontram em processo de substituição. No entanto, há algumas importantes divergências de definições e entendimento em relação aos princípios da Coordenação Modular. Assim, a NBR 6136 define: dimensões nominais: Dimensões comerciais dos blocos, indicadas pelos fabricantes, múltiplos do módulo M = 10cm e seus submódulos M/2 e M/4; dimensões reais: Aquelas obtidas ao medir cada bloco, equivalentes às dimensões nominais diminuídas em 1cm, que correspondem à espessura média da junta de argamassa; [...] ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 19

20 Sobre o uso do termo dimensões em lugar de medidas, muito comum nas NBRs mais recentes e bastante difundido no nosso meio técnico, cabe um breve esclarecimento. Para as normas ISO (por exemplo, ISO 1803), dimension (dimensão) significa uma grandeza, enquanto size (medida) significa um valor que se expressa numa unit of size (unidade de medida). O termo dimensão designa, para objetos e espaços, uma grandeza necessária para definir uma forma geometria (uma linha tem uma dimensão, um plano tem duas dimensões, um cubo tem três dimensões). Largura, comprimento e altura são dimensões, enquanto seus valores são medidas. Tome-se um exemplo da ISO Building construction - Modular coordination - Vocabulary: component: a building product formed as a distinct unit, having specified sizes in three dimensions. [componente: um produto construtivo formado como unidade distinta com medidas especificadas em três dimensões.] Para além dessa divergência terminológica, também são problemáticos os conteúdos das definições da NBR 6136 acima citadas. As chamadas dimensões nominais são, na realidade, medidas de coordenação. Se fossem diminuídas em 1cm, que corresponde à espessura média da junta de argamassa ter-se-iam as medidas nominais e não, como reza a Norma, dimensões reais. Como já explicitado anteriormente, a medida nominal é a medida esperada de um objeto, definida antes de sua execução ou fabricação; o valor obtido ao medir cada bloco resultará próximo à medida nominal, dentro do limite de tolerância. A NBR 6136 também define: blocos modulares: Blocos com dimensões coordenadas, para a execução de alvenarias modulares, isto é, alvenarias com dimensões múltiplas do módulo M = 10cm e seus submódulos M/2 e M/4; O que chama a atenção nessa definição é o fato de os submódulos M/2 e M/4 serem utilizados na mesma função do próprio módulo. A Coordenação Modular parte do pressuposto de que o módulo básico M (sempre igual a 100mm) é a menor unidade de medida linear para coordenar componentes construtivos. Incrementos submodulares podem ser usados em situações específicas, mas não em substituição ao módulo. Uma vez instituído um submódulo de 5cm ou 2,5cm para quaisquer usos, perde-se grande parte das vantagens da Coordenação Modular, como, por exemplo, o aumento de compatibilidade dimensional entre componentes de diferentes tipos e origens. Em rigor, um bloco com medidas de coordenação 15cm x 30cm não é modular, mas apenas coordenado dimensionalmente (30 e múltiplo de 15) e passível de formar conjuntos modulares (2 x 15cm = 3M). A definição de família de blocos na NBR 6136 apresenta o mesmo problema: 20 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

21 família de blocos: Conjunto de componentes de alvenaria que interagem modularmente entre si e com outros elementos construtivos. Os blocos que compõem a família, segundo suas dimensões, são designados como bloco inteiro (bloco predominante), meio bloco, blocos de amarração L e T (blocos para encontros de paredes), blocos compensadores A e B (blocos para ajustes de modulação) e blocos tipo canaleta. [grifo nosso] Interagir modularmente, no âmbito da Coordenação Modular Dessimétrica que está em questão aqui, significa uma coordenação fundamentada no módulo de 10cm e não nos incrementos submodulares de 5cm e 2,5cm. Isso se reflete na tabela de medidas normalizadas para blocos de concreto, reproduzida na figura 1. FIGURA1: Blocos de concreto: Tabela das medidas normalizadas na NBR 6136 Designação Largura (mm) Altura (mm) Comprimento (mm) Famílias de Blocos Nominal ,5 10 7,5 Módulo M + 20 M + 15 M + 12,5 M + 10 M + 7,5 Amarração 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/3 1/2 1/2 1/3 1/2 Linha 20 x x x 12,5 x 12,5 x 12,5 x 10 x 10 x 10 x 7,5 x , Inteiro Meio / / Amarração L Amarração T Compensador A Compensador B Nota: As tolerâncias permitidas nas dimensões dos blocos indicados na tabela 1 são de +/- 2.0 mm para largura e +/_ 3.0 mm para a altura e para o comprimento. Os componentes das famílias dos blocos de concreto tem sua odulação determinada de acordo com as ABNT NBR 5406 e ABNT NBR 5726 ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 21

22 A tabela (figura 1) mostra que a norma não distingue entre linhas de blocos com medidas de fato modulares (20x40; 10x40; 10x30) e linhas de blocos com medidas de coordenação não modulares (15x40; 15x30; 12,5x40; 12,5x25; 12,5x37,5; 7,5x40). Também não há, na NBR 6136, nenhuma recomendação para que essas últimas sejam usadas em conjuntos que ocupem espaços de coordenação com medidas modulares. As Linhas 15x30, 15x40 e 7,5x40 são especialmente desfavoráveis nesse sentido. Para que seja integrado a edificações coordenadas modular mente é preciso introduzir blocos de compensação e é preciso que os projetos de alvenaria operem com conjuntos (de duas vezes 15cm ou quatro vezes 7,5cm) em todas as dimensões afetadas pela largura dos blocos. Essas exigências de projeto se tornam mais complexas quanto mais componentes individuais não modulares são empregados. Pode-se chegar a uma situação em que o esforço para manter a Coordenação Modular será maior do que seus benefícios. Nesse sentido, caberia estimular o uso das Linhas de blocos modulares e desestimular o uso das Linhas não modulares. As Linhas com largura de coordenação de 12,5cm 4 são remanescentes da coordenação octamétrica, cujo módulo básico é 100/8, isto é, 12,5cm. Na Linha 12,5x25, ela é empregada de modo coerente (exceto pela altura dos blocos, que é sempre de 20cm). Já na Linha 12,5x40, ela se mistura com a Coordenação Modular Dessimétrica, o que torna a aplicação ainda mais ilógica. Finalmente cabe notar que a definição das medidas nominais de blocos de concreto parte sempre da premissa de que as juntas de argamassa da alvenaria terão medida nominal de 1cm. No caso do desenvolvimento de uma nova tecnologia de assentamento com juntas menores, os fabricantes teriam que aguardar uma alteração da norma para alterarem as medidas nominais de seus produtos de modo a manter as medidas de coordenação (que são as mais importantes para a compatibilização com componentes de outras origens, tipos e funções). Conformidade com a Coordenação Modular A pesquisa abrangeu catálogos de produtos de 19 empresas associadas à Blocobrasil e qualificadas no PSQ de Blocos de Concreto 5. Tais empresas foram selecionadas segundo o critério de disponibilização online de informações técnicas de seus produtos. A relação das Linhas mais utilizadas, suas medidas e suas características quanto à coordenação dimensional e modular estão apresentadas no quadro 2. A avaliação indica que o segmento já produz, em sua maior parte, componentes 2 A coordenação octamétrica equivale à divisão de 1m em 8 partes. Ela foi desenvolvida na década de 40 por Ernst Neufert e predominou na Alemanha até a década de Relação atualizada pelo Sinaprocim janeiro de Disponível em www4.cidades.gov.br/pbqp-h/. Acesso 10/02/ Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

23 modulares ou passíveis de formarem conjuntos modulares, de acordo com a NBR Os agentes do segmento estão habituados ao raciocínio a partir de ajuste de coordenação, isto é, folgas para tolerâncias e juntas de argamassa. QUADRO 2. Blocos de concreto: Linhas normalizadas e características de coordenação Largura de Coordenação (cm) Comprimentos de Coordenação (cm) Largura Nominal (cm) Comprimentos Nominais (cm) Coordenado dimensionalmente? Coordenado modularmente? Linhas 20x40 15x40 15x30 12,5x40 12,5x25 10x40 7,5x ,5 12,5 10 7, , , ,5 11,5 9 6, , , SIM SIM Apenas com blocos especiais Apenas em conjuntos modulares SIM NÃO SIM SIM NÃO Apenas em conjuntos modulares Altura de coordenação de todas as linhas = 20cm = 2M Comprimentos destacados em negrito indicam o bloco inteiro (bloco básico) de cada linha. Fonte dos dados: NBR 6136:2007 e web sites fabricantes (ver Ref. Bibliográficas) NÃO NÃO SIM Apenas em conj. modul. Chama a atenção, nos catálogos, que a indicação das medidas nominais prevalece amplamente sobre a indicação de medidas de coordenação (modulares ou não). Não encontramos nenhum exemplo em que ambas fossem explicitadas, embora o raciocínio a partir de medidas de coordenação seja infinitamente mais simples nesse caso. Parte dessa incongruência está relacionada à própria NBR 6136:2007, comentada acima. O agrupamento dos blocos nos catálogos segue diferentes lógicas: por comprimento, largura ou tipo. Isso dificulta a compreensão da aplicação dos produtos e a comparação entre fabricantes. O termo família é usado para designar ora o comprimento nominal do bloco inteiro ( família 39, por exemplo), ora a largura dos blocos ( família 14 ). ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 23

24 QUADRO 3.Blocos de concreto: Componentes nos catálogos das empresas pesquisadas Linha 20x40 15x40 15x30 12,5x40 12,5x25 10x40 7,5x40 Largura de ,5 12,5 10 7,5 Coordenação (cm) Comprimentos , , de Coor- denação (cm) Bloco Sigma X X X X X X X X X X X (MG) Blocos e Blocos X X X X X X SP Blojaf (MG) X X X X X X X X X X Calblock X X X X X X X X X X X X X X (SP) Dibloco (SP) X X X X X X X X X X X X Exactomm X X X X X X X X X X X X X (SP) Glasser (SP) X X X X X X X X X X X X X Pentágono X X X X X X X X X X (RJ) Multibloco X X X X X X X X X X X X X X X (RJ) Original X X X X X X X X X X X X X X X (DF) Oterprem X X X X X X X X X X X X X (SP) Pavibloco (RJ) X X X X X X X X X X X Piuca (SP) X X X X X X X X X X X Presto (SP) X X X X X X X X X X X X X X Renger (SP) X X X X X X X X X X X T&A (CE) X X X X X X Tatu (SP) X X X X X X X X X X X X X X TBS Sul (RS) X X X X X X Tecmold (RS) X X X X X X X X X Altura de coordenação de todos os grupos = 20cm = 2M Fonte dos dados: Web sites das empresas (ver Referências Bibliográficas) O quadro 3 sistematiza a relação dos blocos fabricados pelas 19 empresas pesquisadas, seguindo o mesmo agrupamento do quadro 2. Note-se que a Linha 15x40 é a mais amplamente fabricada, embora, como já dito, seus componentes não sejam coordenados dimensionalmente entre si (40cm não é múltiplo de 15cm), nem coordenados modularmente (15cm não é um multimódulo). As Linhas 12,5x40 e 12,5x25, remanescentes da coordenação octamétrica são relativamente pouco produzidas, assim como a Linha 7,5x40, que também não favorece a Coordenação Modular Dessimétrica. Observamos, por fim, que as empresas Oterprem e Renger fabricam uma linha com 7cm de largura nominal, que não corresponde nem à NBR 6136, nem tampouco à Coordenação Modular. 24 Implantação da Coordenação Modular no Brasil - ABDI

25 3.2.2 Blocos Cerâmicos Entidades A Associação Nacional da Indústria Cerâmica - ANICER ( é uma entidade associativa patronal, representante e porta-voz de aproximadamente empresas que compõem o setor cerâmico brasileiro. Fundada em 1992, tem sua sede no Rio de Janeiro, junto à Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). Ela é responsável pelo Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha e pela Revista da Anicer, além de cursos técnicos e outras atividades de formação. Parceira no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H), a Associação procura fiscalizar a obediência às Normas Técnicas. Normas As normas brasileiras relativas a blocos cerâmicos também distinguem entre blocos estruturais e de vedação, sendo que, à diferença dos blocos de concreto, a geometria não é a mesma nos dois casos. Os blocos estruturais têm furos verticais, ao passo que os blocos de vedação podem ter furos verticais ou horizontais. As normas pertinentes com referência às características dimensionais são: NBR : Componentes cerâmicos - Parte 1 - Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos NBR : Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos À diferença das normas de blocos de concreto, as de blocos cerâmicos não fazem referência às normas de Coordenação Modular vigentes. A terminologia usada não corresponde à da Coordenação Modular e à das normas ISO, nem tampouco é igual à terminologia da NBR 6136 referente a blocos de concreto. O conceito de medidas reais comparece como dimensões efetivas : dimensões efetivas: Valores dimensionais dos blocos obtidos segundo a ABNT NBR [Método de ensaio]; (NBR 15270:2005) Já a utilização de submódulos na mesma função do módulo M é bastante semelhante ao que já se constatou em relação aos blocos de concreto. A NBR define: módulo dimensional: O módulo dimensional é M=10cm. Podem ser usados também os submódulos M/2 ou M/4; (NBR 15270:2005) As medidas nominais, que na NBR 6136 são chamadas de dimensões reais, aqui comparecem como dimensões de fabricação : dimensões de fabricação: Valores da largura (L), altura (H) e compri- ABDI - Implantação da Coordenação Modular no Brasil 25

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