CENTRO CULTURAL DE VILA FLOR WORKSHOP 14 JANEIRO 2009 Valorização Energética de Resíduos. Valorização Energética de Resíduos no Grupo SECIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CENTRO CULTURAL DE VILA FLOR WORKSHOP 14 JANEIRO 2009 Valorização Energética de Resíduos. Valorização Energética de Resíduos no Grupo SECIL"

Transcrição

1 CENTRO CULTURAL DE VILA FLOR WORKSHOP 14 JANEIRO 2009 Valorização Energética de Resíduos Valorização Energética de Resíduos no Grupo SECIL Carlos Abreu Guimaráes 1 Apresentação feita por Carlos Abreu em na sessão casos práticos no Workshop Valorização Energértica de Resíduos no Centro Cultural de Vila Flor em Guimarães. 1

2 Índice Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL Metodologia do Tratamento de Resíduos Industriais numa Fábrica de Cimento A Co-incineração é Eficaz e Segura Resultados Obtidos Guimaráes 2 Estratégia de Comunicação do Grupo SECIL Queremos mostrar o que foi feito para alterar a percepção de risco que a sociedade em geral tem da indústria e em particular da co-incineração. Metodologia do Tratamento de Resíduos Industriais numa Fábrica de Cimento Explicar a forma como se garante um eficaz tratamento dos resíduos com emissões atmosféricas cuja carga poluente está bem abaixo dos níveis impostos pela legislação. A co-incineração é Eficaz e Segura Explicar como se garante a segurança do ponto de vista da saúde pública e do ambiente. Resultados Obtidos Dar conta da quantidade e qualidade dos resíduos tratados e das melhorias obtidas. 2

3 Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL Guimaráes 3 3

4 Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL Criar Good Will com os Media Semanas de Portas Abertas Comissão de Acompanhamento nas Fábricas Comunicação Directa com a Sociedade Medir a Imagem Periodicamente Guimaráes 4 Convites aos jornalistas para visitas guiadas às fábricas com fornecimento de muita informação relativa à empresa. Realizar anualmente uma semana de portas abertas nas fábricas. Comissão de Acompanhamento Ambiental nas fábricas com reuniões periódicas. Comunicação directa com a sociedade através de folhetos informativos com distribuição através de jornais locais e colocação no site, com relatórios anuais de sustentabilidade e com participações frequentes em seminários através dos quadros da empresa. Medir a imagem periodicamente através de consultas telefónicas com empresas da especialidade e medição indirecta através da classificação das notícias saídas em jornais sobre a empresa. 4

5 Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL Guimaráes 5 Apenas dois exemplos que mostram a necessidade de comunicar e abrir informação relevante que tranquilize os stakeholders. O slide mostra o resultado de uma avaliação feita entre notícias de 1998 e 2006 sobre o tema co-incineração de RIPs. 522 proposições de notícias em 1998 e 440 proposições em Houve claramente uma evolução positiva embora ainda houvesse 48 % de negativismo. Este e outros indicadores que temos revelam que de facto melhoramos o good will com os media. 5

6 Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL Guimaráes 6 O gráfico mostra a importância das comissões de acompanhamento quando se expressam ou comunicam. Em Dezembro de 2004 houve notícias sobre um eventual secretismo no processo de co-incineração na fábrica do Outão. De facto a comissão de acompanhamento da fábrica do Outão existia desde Janeiro de 2003 e estava devidamente informada. Um anúncio da mesma mudou radicalmente o posicionamento da empresa face à opinião pública. 6

7 Metodologia do Tratamento de Resíduos Industriais numa Fábrica de Cimento Guimaráes 7 7

8 Metodologia de Tratamento de Resíduos - PROCESSO DE FABRICO 4. Cozedura 5. Moagem de cimento 6. Expedição 3. Moagem de cru 1. Extracção 2. Britagem Guimaráes Centro Técnico Corporativo - CTEC 8 8

9 Metodologia de Tratamento de Resíduos - PROCESSO DE FABRICO Características do processo 1. Energeticamente muito exigente (800kcal/ton clk) 2. Temperatura elevada (chama a 2000ºC, enquanto que o material atinge 1450ºC) 3. Longo tempo de residência dos materiais (10 segundos) a altas temperaturas, o que assegura a destruição de moléculas orgânicas Guimaráes 9 9

10 Metodologia de Tratamento de Resíduos - Impactes Nos slides seguintes vamos mostrar os impactes nos meios líquido, solo, ar e nos produtos Guimaráes 10 10

11 Metodologia de Tratamento de Resíduos - Meios Solo e Líquido No meio líquido não há impactes porque no processo de fabrico não há efluentes líquidos No meio solo não há impactes porque no processo de fabrico não há efluentes sólidos Guimaráes 11 O processo de fabrico de clinquer ou cimento não tem efluentes líquidos. No entanto as fábricas têm ETAR s de tratamento das águas residuais (provenientes de eventual fuga temporária e de águas pluviais que atravessam as instalações fabris), águas domésticas e de laboratórios. O processo de fabrico de clinquer ou cimento não tem efluentes sólidos. No entanto os gases que saem das chaminés têm uma pequena quantidade de partículas sólidas que se depositam na área envolvente às fábricas. Daí existir uma rede de monitorização da qualidade do ar na envolvente das fábricas de forma a complementar o controlo efectuado ao nível das emissões atmosféricas nas chaminés. 11

12 Metodologia de Tratamento de Resíduos - Meio Ar A forma de garantirmos a eficácia do processo no tratamento dos resíduos é efectuar a medição dos seguintes poluentes nas chaminés dos fornos; De forma contínua: Partículas, CO, NOx, SO2, COT, HF, HCL De forma pontual (trimestral): Metais pesados, Dioxinas e Furanos Guimaráes 12 A licença concedida à SECIL Outão, refere que 1. Devem ser efectuadas medições em contínuo dos: -Poluentes CO, partículas totais em suspensão (TSP), compostos orgânicos totais (COT), HCl, HF, SO 2 e NOx; -Parâmetros operacionais de processo (temperatura e volume de gases, velocidade dos fornos etc...). 2. Devem ser efectuadas durante o período de vigência da licença, medições pontuais dos:. Metais pesados e dioxinas e furanos, devendo ser efectuada, no mínimo, três medições por ano para cada tipo de entrada de resíduos nos fornos/torre de ciclones. 12

13 Metodologia de Tratamento de Resíduos Caracterização Elementar Caracterização Elementar dos resíduos relativa aos seguintes elementos; Por operacionalidade do processo; cloro, enxofre, fósforo, potássio, sódio, água e poder calorífico Guimaráes 13 13

14 Metodologia de Tratamento de Resíduos Caracterização Elementar Por qualidade do produto; Cálcio, Sílica, Alumínio, Ferro, Cinzas, Fósforo, Cloro, Enxofre, Potássio, Sódio e Crómio Por segurança da saúde pública e ambiente; metais pesados (Hg, Cd + Tl, Sb + As + Pb + Cr + Co + Cu +Mn + Ni + Sn + V) e compostos orgânicos totais Guimaráes 14 14

15 Metodologia de Tratamento de Resíduos Taxa Destruição e Incorporação Taxa de Incorporação no clinquer; Sb a V 99,99 % S 98 % Hg 70 % Cd + Tl 75 % Taxa de Destruição; Dioxinas e Furanos 99,99 % COT 90 % Guimaráes 15 Os metais pesados Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni, Sn e V são incorporados quase na totalidade na malha cristalina do clinquer. Testes de lixiviação com betão resultante de cimento produzido em regime de co-incineração revelaram não haver qualquer problema. As emissões atmosféricas de metais pesados são bem inferiores aos limites legais. O mercúrio, o Cádmio e o Tálio são metais pesados que têm que ser evitados pois a capacidade de incorporação no produto clinquer é baixo. Estes metais pesados acabam por ficar retidos 99 % dentro do processo de produção de clinquer, em circuitos internos de volatilização e condensação, não dando garantias de emissões atmosféricas abaixo dos limites legais. Devido à metodologia utilizada as emissões são bem inferiores aos limites legais. Para o SO 2 as emissões, considerando um factor teórico de incorporação zero, variariam entre zero e 6000 mg/nm 3. Devido a taxa de incorporação 98 % variam entre zero e 100 mg/nm 3. O limite legal é de 400 mg/nm 3. A taxa de destruição das dioxinas é muito elevada devido a duas características do processo; tempo de residência dos gases superior a 8 segundos em ambientes com temperaturas superiores a 900 graus centígrados. As emissões são bem inferiores aos limites legais. Os compostos orgânicos totais normalmente presentes nas matérias primas das pedreiras, caso a taxa de destruição do processo fosse teoricamente zero, variaria entre 0 e 300 mg/nm 3. Devido a taxa de 90 % de destruição as emissões variam entre zero e 34 mg/nm 3. O limite legal é de 50 mg/nm 3 15

16 Metodologia de Tratamento de Resíduos Com base no conhecimento da concentração dos elementos constituintes das matérias primas, dos combustíveis tradicionais, dos resíduos e da taxa de destruição e de incorporação do processo, é possível definir com segurança as quantidades de resíduos a tratar, sem qualquer risco para a saúde pública, o ambiente, a operação da fábrica e a qualidade do produto Guimaráes 16 Podemos com grande certeza prever os poluentes das emissões atmosféricas no que diz respeito ao cumprimento da legislação e da garantia da segurança da saúde pública e do ambiente. 16

17 A Co-incineração é Eficaz e Segura Guimaráes 17 17

18 A Co-incineração é Eficaz e Segura Entre 1997 e 2008 já foram realizadas mais de 100 medições de poluentes atmosféricos na fábrica do Outão Desde 2003 que estas campanhas são monitorizadas através de uma comissão de acompanhamento constituída por entidades da sociedade civil Nos slides seguintes vamos mostrar as emissões atmosféricas da fábrica do Outão em regime de Co-incineração Guimaráes 18 Nos slides seguintes vamos analisar as emissões atmosféricas na fábrica do Outão em regime de co-incineração de resíduos industriais de forma a mostrarmos a segurança do sistema. Desde 2003 que estas medições são acompanhadas pela Comissão de Acompanhamento Ambiental da fábrica do Outão (ver informação no site da secil A CAA contrata uma entidade independente para o controlo operacional das medições (tem sido a SGS até à data). A SECIL contrata a ERGO para a medição das emissões atmosféricas; ERGO Forschungsgesellschaft mbh, Board Members: Dr. Michael Ball, Olaf Päpke Geierstr. 1, Hamburg, Phone: 040 / , Fax: - 99, Bankinformation: Commerzbank Hamburg - BLZ Account No , Local court: Hamburg HRB FA Hamburg-Barmbek-Uhlenhorst Tax No Laboratório de ensaios acreditado pelo DACH Instituição de Acreditação Química GmbH, de acordo com a norma EN ISO/IEC A certificação é válida para os procedimentos de ensaio relacionados no anexo do certificado Laboratório autorizado (notificação) pelas autoridades alemãs em relação com a lei para a protecção do ambiente ( 26, 28 BlmSchG) para medições de emissões, qualidade do ar ambiente, odor. Realização das calibrações e dos ensaios de função relativo aos equipamentos automatizado de monitorização. Laboratório para a análise de dioxinas de produtos base de forragem autorizado pela Comissão Europeia (DG VI). O processo utilizado dá a garantia de independência dos resultados das medições efectuadas. 18

19 A Co-incineração é Eficaz e Segura Emissões de Dioxinas e Furanos 0,12 Concentração (mg/nm 3 ) 0,1 0,08 0,06 0,04 0, Limite Guimaráes 19 Emissões bem abaixo dos limites legais. 19

20 A Co-incineração é Eficaz e Segura Emissões de Mercúrio Concentração (mg/m 3 ) 0,1 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0, Limite Guimaráes 20 Emissões bem abaixo dos limites legais. 20

21 A Co-incineração é Eficaz e Segura Emissões de Tálio e Cádmio 0,06 Concentração (mg/m 3 ) 0,05 0,04 0,03 0,02 0, Limite Guimaráes 21 Emissões bem abaixo dos limites legais. 21

22 A Co-incineração é Eficaz e Segura Emissões da Soma de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V 0,6 Concentração (mg/nm 3 ) 0,5 0,4 0,3 0,2 0, Limite Guimaráes 22 Emissões bem abaixo dos limites legais. 22

23 A Co-incineração é Eficaz e Segura O cumprimento da legislação das emissões atmosféricas não é suficiente para garantir a segurança do processo. É necessário saber de que forma essas emissões se dispersam na atmosfera e no solo e de que forma afectam os seres vivos e o ambiente em geral Guimaráes 23 23

24 A Co-incineração é Eficaz e Segura - ANÁLISE DE RISCO MULTI- EXPOSICIONAL Riscos para a Saúde e ecologia Visão geral das vias multi-exposicionais consideradas numa análise de risco para a saúde pública (EPA, 2004) Guimaráes 24 No esquema mostram-se as vias como as emissões atmosféricas afectam o ambiente e os seres vivos. 24

25 A Co-incineração é Eficaz e Segura - DISPERSÃO DE POLUENTES Dioxinas e Furanos Concentração média anual PCDD/ PCDF Área (km 2 ) Valor Típico Zonas Urbanas: 0.1 pg.m -3 Zonas Afectadas por Fontes Emissoras Locais: >0.3 pg.m < >0.3 Gamas de Concentração (pg.m -3 ) Campo estimado das concentrações médias anuais de dioxinas e furanos (pg.m -3 ) Guimaráes 25 Foi feito um estudo de dispersão com os seguintes dados; - Condições atmosféricas de um ano de operação da fábrica obtidos pela estação meteriológica existente na fábrica (ver localização da estação em slide desta apresentação). -Dados anuais de emissões de poluentes e parâmetros operacionauis medidos contínuamente na fábrica e médias de todas as medições de poluentes por campanha. - Corridos dois cenários, um com as emissões reais e um com as emissões máximas permitidas pela legislação. Neste slide e no seguinte mostram-se os resultados para as dioxinas e mercúrio. O resumo do estudo pode ser consultado no site ou solicitado o estudo completo ao gabinete de comunicação da SECIL. 25

26 A Co-incineração é Eficaz e Segura - DISPERSÃO DE POLUENTES Mercúrio Concentração média anual Hg Área (km 2 ) Nivel de Concentração Anual Sem Efeitos Adversos ng.m >1000 Gamas de Concentração (ng.m -3 ) Campo estimado das concentrações médias anuais de mercúrio (ng.m -3 ) Guimaráes 26 26

27 A Co-incineração é Eficaz e Segura - EMISSÕES ATMOSFÉRICAS S. FILIPE Estação Meteorológica SECIL-OUTÃO 10M N QUINTA DA MURTEIRA W NW NE Estação Meteorológica E HOSP. OUTÃO SW SE S Ventos Calmos:8,5% Fonte: SECIL-OUTÃO 10M (1 de Maio 2006 a 30 de Abril 200 TROIA Guimaráes 27 Existe uma rede de monitorização que recolhe e mede os poluentes depositados pelas emissões atmosféricas da fábrica. A localização das estações de medida mostradas no esquema deste slide foram determinadas com base nas condições atmosféricas locais e nas características físicas dos poluentes. Isto é, estão localizadas onde se depositam a maior parte dos poluentes das emissões atmosféricas. 27

28 A Co-incineração é Eficaz e Segura - Monitorização através dos Líquenes Guimaráes 28 Os dois mapas acima descritos demonstram que a zona onde está localizada a SECIL tem uma boa qualidade de ar, comparável às melhores zonas do distrito de Setúbal. As cruzes nos mapas mostram a localização dos líquenes recolhidos durante um projecto abaixo descrito. Os líquenes, com vida superior a 20 anos, são excelentes acumuladores da poluição atmosférica. Estes quadros fazem parte da apresentação Resultados dos modelos geoestatísticos da dispersão de Contaminantes: SO2, Nox, Partículas, Metais Pesados, Dioxinas e Furanos feita em 2002, pelo professor Amílcar Soares, do Instituto Superior Técnico, no seminário de resultados finais do projecto Life Ambiente P/99/556, gerido pela AFLOPS. A empresa tem previsto realizar com periodicidade bi-anual a monitorização da localização dos poluentes através da recolha dos líquenes numa malha em redor da fábrica. Os poluentes acumulados no corpo dos líquenes são analisados em laboratório e dão-nos uma caracterização da performance da fábrica. No ano de 2009 será efectuada esta recolha e análise pela FCT de Lisboa. 28

29 Resultados Obtidos Guimaráes 29 29

30 Resultados Obtidos - QUE COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS Chips de pneu Fluff (têxteis de pneus) Farinhas animais Estilha de madeira Guimaráes 30 CDR (Plásticos+Têxteis+Papel) Lamas oleosas Biomassa vegetal madeira e estilha de madeira (proveniente da limpeza das florestas). Chip s de pneu pneus cortados aos bocados (aqueles que já não podem ser reciclados). CDRs material que não pode ser reciclado (pedaços de tecido, papel e plástico). Biomassa animal - Farinhas animais. Fluff parte têxtil do pneu. Lamas oleosas Resíduos derivados do petróleo que por possuírem impurezas (como areia por exemplo). Já nõ pode ser utilizado

31 Resultados Obtidos - QUE COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS toneladas Combustíveis Alternativos Pneus Biomassa animal CDRs RIPs Biomassa vegetal Total Combustível Fóssil Substituído Guimaráes 31 31

32 Resultados Obtidos - REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CO 2 A SECIL Outão conseguiu uma redução de 7,8%, entre 1990 e 2007, nas suas emissões de CO 2 (por tonelada de clínquer produzido). Guimaráes 32 32

33 Resultados Obtidos - REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CO 2 Em relação aos produtos cimentíceos foi conseguida uma redução de 10,9%, entre 1990 e 2007, de emissão de C0 2. A SECIL - Outão conseguiu assim ultrapassar os objectivos do Grupo SECIL(situados nos 10%). Guimaráes 33 33

34 Resultados Obtidos - REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CO 2 Influência do consumo de Combustíveis Alternativos, em detrimento do Coque de Petróleo 33 kg CO 2 / t Clin 59 kg CO 2 / t Clin 8 kg CO 2 / t Clin 45 kg CO 2 / t Clin Guimaráes 34 Este gráfico mostra a poupança de CO2 resultante da utilização dos combustíveis alternativos. A linha de baixo demonstra as nossas emissões actuais e a linha superior representa as nossas emissões se utilizássemos só os combustíveis tradicionais. Através deste processo já evitámos a emissão de cerca de toneladas de CO2. 34

Valorização de Resíduos no Grupo SECIL

Valorização de Resíduos no Grupo SECIL Valorização de Resíduos no Grupo SECIL Carlos Abreu 1 Apresentação feita por Carlos Abreu em no Workshop Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas no Centro de Congressos em Lisboa durante a feira RENESPO

Leia mais

Gestão de Resíduos no Grupo SECIL

Gestão de Resíduos no Grupo SECIL Gestão de Resíduos no Grupo SECIL Carlos Abreu 1 Apresentação feita por Carlos Abreu em nas Jornadas da Engenharia do Ambiente no Instituto Superior Técnico em. Índice Pilares da Estratégia de Gestão de

Leia mais

RESÍDUOS e SUBPRODUTOS. - SECIL Outão - Janeiro 2009

RESÍDUOS e SUBPRODUTOS. - SECIL Outão - Janeiro 2009 VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS e SUBPRODUTOS - SECIL Outão - Janeiro 2009 AGENDA Processo de fabrico Política de Gestão de Resíduos e valorização energética Valorização energética na Secil Centro Técnico

Leia mais

RESULTADO DOS TESTES DE CO-INCINERAÇÃO

RESULTADO DOS TESTES DE CO-INCINERAÇÃO RESULTADO DOS TESTES DE CO-INCINERAÇÃO (inclui comparação e análise de todos os testes realizados desde 1997) Dezembro de 26 1 OBJECTIVOS Esta apresentação pretende descrever os dados das medições realizadas

Leia mais

Agenda das Reuniões da Comissão de Acompanhamento Ambiental da Fábrica da Secil Outão

Agenda das Reuniões da Comissão de Acompanhamento Ambiental da Fábrica da Secil Outão Agenda das Reuniões da Comissão de Acompanhamento Ambiental da Fábrica da Secil Outão 2003 2013 REUNIÃO DATA AGENDA 1ª 8 de Janeiro de 2003 Apresentação das Propostas de Regulamento e Objectivos da CAA

Leia mais

Conselho da Cidade de Coimbra Organização Cívica de Cidadãos. Colóquio

Conselho da Cidade de Coimbra Organização Cívica de Cidadãos. Colóquio Conselho da Cidade de Coimbra Organização Cívica de Cidadãos Colóquio Saúde e Gestão Resíduos 30 de Março de 2006, Faculdade de Economia da UC, Coimbra 1 1 Índice Estratégia da SECIL Processo Fabrico de

Leia mais

Valorização Energética de. Lamas de ETAR. nos Fornos de Cimento

Valorização Energética de. Lamas de ETAR. nos Fornos de Cimento Valorização Energética de Lamas de ETAR nos Fornos de Cimento APDA Seminário O Mercado das Lamas de ETAR e Entidades Gestoras - Novembro 2010 Lisboa CTEC 1 15-02-2011 Agenda Introdução Secagem de Lamas

Leia mais

4. ASPECTOS OPERACIONAIS ASSOCIADOS À FÁBRICA DA SECIL- OUTÃO

4. ASPECTOS OPERACIONAIS ASSOCIADOS À FÁBRICA DA SECIL- OUTÃO 4. ASPECTOS OPERACIONAIS ASSOCIADOS À FÁBRICA DA SECIL- OUTÃO 4.1. MATERIAIS UTILIZADOS E PRODUZIDOS Nos quadros seguintes apresenta-se as quantidades das principais entradas (matérias primas primárias

Leia mais

UVW 10. CONCLUSÃO. Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL Outão Página X.

UVW 10. CONCLUSÃO. Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL Outão Página X. 10. CONCLUSÃO Este Estudo de Impacte Ambiental pretende dar resposta simultaneamente a um conjunto de questões técnicas que têm sido levantadas sobre a co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos

Leia mais

Relatório. Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9. SECIL, Companhia de Cal e Cimento, S.A. Fábrica SECIL Outão, Portugal

Relatório. Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9. SECIL, Companhia de Cal e Cimento, S.A. Fábrica SECIL Outão, Portugal Relatório Caracterização das Emissões Gasosas dos Fornos 8 e 9 SECIL, Companhia de Cal e Cimento, S.A. Fábrica SECIL Outão, Portugal Testes de Coincineração com diferentes combustíveis alternativos Sumário

Leia mais

SECIL - Inovar para Exportar Dia da Engenharia na Tektónica: A Engenharia Portuguesa no Mundo Internacionalização e Exportação

SECIL - Inovar para Exportar Dia da Engenharia na Tektónica: A Engenharia Portuguesa no Mundo Internacionalização e Exportação SECIL - Inovar para Exportar Dia da Engenharia na Tektónica: A Engenharia Portuguesa no Mundo Internacionalização e Exportação FIL - 11 de Maio 2012 1 Índice Estratégia de Internacionalização e de exportação

Leia mais

Susana Sequeira Simão

Susana Sequeira Simão Susana Sequeira Simão Dissertação apresentada à Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia, para a obtenção do grau de Mestre em Energia e Bioenergia Orientador: Doutor Pedro Abelha

Leia mais

SECIL - Inovar para Exportar. Workshop CENI 5º Aniversário: Desenvolvimento Económico através da Actividade id d Produtiva Global le Competitiva

SECIL - Inovar para Exportar. Workshop CENI 5º Aniversário: Desenvolvimento Económico através da Actividade id d Produtiva Global le Competitiva SECIL - Inovar para Exportar Workshop CENI 5º Aniversário: Desenvolvimento Económico através da Actividade id d Produtiva Global le Competitiva 1 Índice Estratégia de Internacionalização e de exportação

Leia mais

APEMETA Seminário Gestão Resíduos Industriais 18 de Maio de 2006, Feira Portugal Ambiente, Porto

APEMETA Seminário Gestão Resíduos Industriais 18 de Maio de 2006, Feira Portugal Ambiente, Porto Co-incineração dos Resíduos em Articulação com os CIRVER APEMETA Seminário Gestão Resíduos Industriais 18 de Maio de 2006, Feira Portugal Ambiente, Porto 1 GESTÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS 18 de Maio de

Leia mais

Estratégia do Grupo SECIL no Combate às Alterações Climáticas

Estratégia do Grupo SECIL no Combate às Alterações Climáticas Estratégia do Grupo SECIL no Combate às Carlos Abreu 1 Apresentação feita por Carlos Abreu em no Congresso CLIMA 2010 II Congresso Nacional sobre na Exponor em Matosinhos organizado pela APEA na Sessão

Leia mais

Figura Campo estimado das concentrações médias anuais de chumbo (ng.m -3 ) verificadas no domínio em análise

Figura Campo estimado das concentrações médias anuais de chumbo (ng.m -3 ) verificadas no domínio em análise Figura 7.106 Campo estimado das concentrações médias anuais de chumbo (ng.m -3 ) verificadas no domínio em análise Analisando o mapa de distribuição apresentado verifica-se que os valores de concentrações

Leia mais

Conhecendo a tecnologia do coprocessamento e sua contribuição para a ecoeficiência da indústria brasileira de cimento Engº Fernando Dalbon Cardoso

Conhecendo a tecnologia do coprocessamento e sua contribuição para a ecoeficiência da indústria brasileira de cimento Engº Fernando Dalbon Cardoso Conhecendo a tecnologia do coprocessamento e sua contribuição para a ecoeficiência da indústria brasileira de cimento Engº Fernando Dalbon Cardoso Resumo Perfil da indústria de cimento Coprocessamento:

Leia mais

Figura 7.82 Campo estimado das concentrações máximas das médias diárias de dioxinas e furanos (pg.m -3 ) verificadas no domínio em análise

Figura 7.82 Campo estimado das concentrações máximas das médias diárias de dioxinas e furanos (pg.m -3 ) verificadas no domínio em análise Figura 7.82 Campo estimado das concentrações máximas das médias diárias de dioxinas e furanos (pg.m -3 ) verificadas no domínio em análise O campo de concentrações apresenta valores muito reduzidos. As

Leia mais

DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL

DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL Designação do Projecto: Tipologia de Projecto: Localização: Proponente: Identificação Co-Incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da Secil-Outão Outros projectos

Leia mais

Quadro 7.9 Resumo do valor estimado de CO e comparação com o respectivo valor limite legislado

Quadro 7.9 Resumo do valor estimado de CO e comparação com o respectivo valor limite legislado Quadro 7.9 Resumo do valor estimado de CO e comparação com o respectivo valor limite legislado Referência Designação Período Máximo diário Decreto-Lei Valor limite para protecção das médias de 8 n.º 111/2002

Leia mais

A maximização do uso de combustíveis alternativos

A maximização do uso de combustíveis alternativos - São Paulo/SP A maximização do uso de combustíveis alternativos Estratégia de sobrevivência em fortes crises Tiago Couto Densit do Brasil Ltda Luiz Felipe de Pinho Dynamis Engenharia e Comércio Ltda Realização

Leia mais

Módulo IV. Tratamento Térmico: Incineração

Módulo IV. Tratamento Térmico: Incineração O que é? A incineração é o processo mais antigo e o mais empregado no tratamento térmico de resíduos sólidos urbanos (RSU), sendo realizado a temperaturas acima de 800 o C. Os gases de combustão devem

Leia mais

CIMPOR COPROCESSAMENTO RESÍDUOS PERIGOSOS UM EXEMPLO DE ECONOMIA CIRCULAR E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

CIMPOR COPROCESSAMENTO RESÍDUOS PERIGOSOS UM EXEMPLO DE ECONOMIA CIRCULAR E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL CIMPOR COPROCESSAMENTO RESÍDUOS PERIGOSOS UM EXEMPLO DE ECONOMIA CIRCULAR E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL A CIMPOR EMPRESA DO GRUPO INTERCEMENT NO MUNDO Portugal Legenda Fábrica Integrada Moagem 9,1 02 03

Leia mais

FAQ. 1. Por que o processo é chamado de COPROCESSAMENTO?

FAQ. 1. Por que o processo é chamado de COPROCESSAMENTO? FAQ 1. Por que o processo é chamado de COPROCESSAMENTO? A atividade é chamada de COPROCESSAMENTO porque a destruição final dos resíduos, no interior do forno da Votorantim Cimentos, ocorre junto com a

Leia mais

Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz

Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz Sociedade Bioeléctrica do Mondego, SA Processo de Avaliação de Impacte Ambiental n.º 2955 da Central Termoeléctrica a Biomassa, Figueira da Foz Elementos Complementares Relatório preparado por: T 160701

Leia mais

AMBIENTAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE RIBA DE AVE

AMBIENTAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE RIBA DE AVE SUMÁRIO Hoje em dia, as organizações enfrentam o enorme desafio para controlar, organizar e manipular um dos seus mais importantes assets: O Conhecimento. Diáriamente é gerada uma enorme quantidade de

Leia mais

SECIL DE PORTAS ABERTAS

SECIL DE PORTAS ABERTAS Junho 2006 Valorização deresíduos A valorização de resíduos é um processo onde estes substituem outros materiais. No caso da SECIL estes são utilizados como combustíveis alternativos e matérias-primas

Leia mais

6. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL SEM PROJECTO

6. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL SEM PROJECTO 6. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL SEM PROJECTO A não existência da co-incineração de resíduos perigosos em Portugal vai continuar a prejudicar a indústria portuguesa a vários níveis, e a interferir no objectivo

Leia mais

Anexo Técnico de Acreditação Nº L Accreditation Annex nr.

Anexo Técnico de Acreditação Nº L Accreditation Annex nr. Rua António Gião, 2-5º 2829-53 CAPARICA Portugal Tel +35.22 948 20 Fax +35.22 948 202 Anexo Técnico de Acreditação Nº L0307- A entidade a seguir indicada está acreditada como Laboratório de Ensaios, segundo

Leia mais

Guias para a atuação das Entidades Acreditadas

Guias para a atuação das Entidades Acreditadas Domínio do Ambiente Guias para a atuação das Entidades Acreditadas Guia INC EA.G.07.01.00 - janeiro 2013 Ficha técnica Título Guias para a atuação das Entidades Acreditadas (EA) no Domínio do Ambiente

Leia mais

Relatório 1º Trimestre de 2018

Relatório 1º Trimestre de 2018 MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 1º Trimestre de 2018 Inovação, Projetos, Análise e Reporting S. João da Talha Direção de Valorização

Leia mais

PANORAMA DO COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS EM FORNOS DE CIMENTO NO BRASIL

PANORAMA DO COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS EM FORNOS DE CIMENTO NO BRASIL 60CBC0549 PANORAMA DO COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS EM FORNOS DE CIMENTO NO BRASIL Autores: Arnaldo Forti Battagin Fernando Dalbon Cardoso Associação Brasileira de Cimento Portland Panorama do coprocessamento

Leia mais

A Klabin hoje. 115 anos. 3 unidades de negócios: Maior produtora. 15 mil colaboradores (diretos e indiretos) Maior empresa. Capacidade produtiva

A Klabin hoje. 115 anos. 3 unidades de negócios: Maior produtora. 15 mil colaboradores (diretos e indiretos) Maior empresa. Capacidade produtiva A Klabin hoje 115 anos de história Maior produtora e exportadora de papéis para embalagem do Brasil 3 unidades de negócios: Florestal, Papéis e Embalagens 15 mil colaboradores (diretos e indiretos) Mais

Leia mais

Avaliação da Qualidade do Ar

Avaliação da Qualidade do Ar Composição da atmosfera O % Outros % N 78% Principais poluentes atmosféricos Partículas Dióxido de Enxofre (SO ) Monóxido de Carbono (CO) Óxidos de Azoto (NO x ) Ozono (O ) Classificação dos poluentes

Leia mais

Torrefacção de CDRs industriais: Aplicações energéticas e materiais

Torrefacção de CDRs industriais: Aplicações energéticas e materiais Torrefacção de CDRs industriais: Aplicações energéticas e materiais Catarina Nobre (1), Margarida Gonçalves (1), Cândida Vilarinho (2), Benilde Mendes (1) (1) METRICS, Departamento de Ciências e Tecnologia

Leia mais

Relatório 2º Trimestre de 2016

Relatório 2º Trimestre de 2016 MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Relatório 2º Trimestre de 2016 Direção de Estudos, Qualidade e Inovação S. João da Talha Direção

Leia mais

Formulário Único SIRAPA. Manual de Apoio ao Preenchimento do Formulário PRTR. Emissões de Combustão

Formulário Único SIRAPA. Manual de Apoio ao Preenchimento do Formulário PRTR. Emissões de Combustão Formulário Único SIRAPA Manual de Apoio ao Preenchimento do Formulário PRTR Emissões de Combustão Determinação de emissões ar por fatores de emissão Agência Portuguesa do Ambiente maio de 2015 1/16 Índice

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS - DIFERENÇAS

ASPECTOS CONCEITUAIS - DIFERENÇAS ASPECTOS CONCEITUAIS - DIFERENÇAS I. COPROCESSAMENTO: Processo de valorização de resíduos SEM VALOR COMERCIAL, que consiste na recuperação e reciclagem de resíduos para fins de uso como substitutos parciais

Leia mais

Relatório 3º Trimestre de 2017

Relatório 3º Trimestre de 2017 MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 3º Trimestre de 2017 Inovação, Projetos, Análise e Reporting S. João da Talha Direção de Valorização

Leia mais

GASEIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS

GASEIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS GASEIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS HISTÓRICO CARBOGAS O QUE É GASEIFICAÇÃO IMPORTÂNCIA GASEIFICAÇÃO NO BRASIL PLANTA PILOTO LINHA DE CDR LAY OUT UTILIZAÇÃO MODELO DE CASO CIVAP COMENTÁRIOS

Leia mais

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS A INCINERAÇÃO É UM PROCESSO DE TRATAMENTO QUE EMPREGA A DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA VIA OXIDAÇÃO À ALTA TEMPERATURA (USUALMENTE > 900ºC), TENDO COMO OBJETIVO DESTRUIR A FRAÇÃO ORGÂNICA

Leia mais

Outra vantagem apresentada, é por exemplo o facto dos gases ácidos e as partículas que ficam nos filtros e assim não contaminam a atmosfera.

Outra vantagem apresentada, é por exemplo o facto dos gases ácidos e as partículas que ficam nos filtros e assim não contaminam a atmosfera. CO-INCINERAÇÃO Pág 2 Co-Incineração A co-incineração baseia-se no aproveitamento dos fornos das cimenteiras que devido às suas altas temperaturas (entre 1450 e 2000 graus) são utilizados na queima dos

Leia mais

Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto (alterações: DL 98/2010, de 11 de Agosto)

Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto (alterações: DL 98/2010, de 11 de Agosto) Decreto-Lei n.º 242/2001, de 31 de Agosto (alterações: DL 98/2010, de 11 de Agosto) Francisco Póvoas CCDR-Centro 1 Principais Tópicos da Apresentação 1 Objecto e Âmbito 2 Definições 3 Outros conceitos

Leia mais

HPEM Higiene Pública, E.M. Objectivos e vantagens. Descrição do projecto

HPEM Higiene Pública, E.M. Objectivos e vantagens. Descrição do projecto HPEM Higiene Pública, E.M. Porquê? Objectivos e vantagens Descrição do projecto Resultados Metas HPEM Higiene Pública, E.M. Número de funcionários: 276 Frota: 53 viaturas pesadas Actividade: Recolha de

Leia mais

Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente

Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente Escola Secundária com 2º e 3º Ciclos Prof. Reynaldo dos Santos Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente 1. Há alguns dias atrás um geólogo austríaco alertava para um potencial impacto da erupção

Leia mais

Amostragem em Efluentes Gasosos

Amostragem em Efluentes Gasosos Amostragem em Efluentes Gasosos 20 1993-2013 O IDAD - Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, é uma associação científica e técnica, sem fins lucrativos, com estatuto de PME, que atua ao nível do apoio

Leia mais

Amostragem em Efluentes Gasosos

Amostragem em Efluentes Gasosos Amostragem em Efluentes Gasosos IDAD, 12 setembro 2018 O IDAD - Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, é uma associação científica e técnica, sem fins lucrativos, que atua ao nível do apoio integrado

Leia mais

Capítulos IV e VI da Diretiva 2010/75/EU (Emissões Industriais) Incineração e coincineração de resíduos Produção de dióxido de titânio

Capítulos IV e VI da Diretiva 2010/75/EU (Emissões Industriais) Incineração e coincineração de resíduos Produção de dióxido de titânio Capítulos IV e VI da Diretiva 2010/75/EU (Emissões Industriais) Incineração e coincineração de resíduos Produção de dióxido de titânio Rita Santos Pinto 19 de abril de 2013 Objetivos COM Prevenção e tanto

Leia mais

Relatório 2º Trimestre de 2015

Relatório 2º Trimestre de 2015 MONITORIZAÇÃO EM CONTÍNUO DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DA CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Relatório 2º Trimestre de 2015 Direção de Estudos, Qualidade e Inovação S. João da Talha Direção

Leia mais

Tratamento de resíduos

Tratamento de resíduos Tratamento de resíduos Resíduo: Um resíduo é qualquer substância ou objecto de que o ser humano pretende desfazer-se por não lhe reconhecer utilidade. Prioridades a seguir no tratamento de resíduos sólidos:

Leia mais

COP O R P OC O ES E S S A S MEN E TO T O E M E F O F R O NOS O S DE

COP O R P OC O ES E S S A S MEN E TO T O E M E F O F R O NOS O S DE COPROCESSAMENTO EM FORNOS DE CLÍNQUER UMA ALTERNATIVA DE GESTÃO DE RESÍDUOS CENÁRIO DO SETOR Cenário do setor no Brasil 14 grupos 79 fábricas compreendendo unidades integradas e moagens Produção 2010:

Leia mais

Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica

Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica Autores: Octávio Alves, Paulo Brito, Margarida Gonçalves, Eliseu Monteiro Novembro de 2015 1. Objetivos Identificar

Leia mais

Métodos de Monitoramento e Controle de Sistemas de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Métodos de Monitoramento e Controle de Sistemas de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO Métodos de Monitoramento e Controle de Sistemas de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde Eng. M.Sc Cristiano Kenji Iwai Colômbia - 2009 TESTES DE

Leia mais

Recuperação Energética de Resíduos Sólidos na Indústria de Cimento

Recuperação Energética de Resíduos Sólidos na Indústria de Cimento Avanços na Implementação na Política Nacional de Resíduos Recuperação Energética de Resíduos Sólidos na Indústria de Cimento Engº Mario William Esper O QUE É A ABCP? 1936-2011 n Entidade privada sem fins

Leia mais

Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007

Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007 Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007 Caracterização Nacional do Fluxo de Óleos Alimentares Usados (OAU) Sem modelo de gestão obrigatório,

Leia mais

Requerimento de Ligação de Águas Residuais Industriais aos Sistemas de Drenagem e Tratamento da AdG

Requerimento de Ligação de Águas Residuais Industriais aos Sistemas de Drenagem e Tratamento da AdG I Identificação do Utilizador Industrial Designação: Processo nº: N.º de Cliente AdG: Nº Contribuinte: Morada da Unidade Industrial: Código Postal: - Nome do Proprietário: Telefone: ; Fax: ; e-mail: II

Leia mais

A importância do descarte correto de EPI s

A importância do descarte correto de EPI s A importância do descarte correto de EPI s LEI DE CRIMES AMBIENTAIS Os epi s após serem usados devem ser descartados quando não oferecem mais os níveis de proteção exigidos. Recentemente a diretriz de

Leia mais

Aditamento ao Formulário PCIP de renovação da LA n.º 241/1.0/2017, de 31 de janeiro remetido a Cerâmica 1

Aditamento ao Formulário PCIP de renovação da LA n.º 241/1.0/2017, de 31 de janeiro remetido a Cerâmica 1 Aditamento ao Formulário PCIP de renovação da LA n.º 241/1.0/2017, de 31 de janeiro remetido a 31 07 2018 Cerâmica 1 dezembro, 2018 RESPOSTA AO OFÍCIO S058008 201809 DGLA.DEI (APA) 1. Detalhe e calendarização

Leia mais

SECIL - Rio Conferência RIO + 20: Que Desafios e Oportunidades? ICC Portugal

SECIL - Rio Conferência RIO + 20: Que Desafios e Oportunidades? ICC Portugal SECIL - Rio + 20 Conferência RIO + 20: Que Desafios e Oportunidades? ICC Portugal ICC Portugal - 14 de Maio 2012 1 Conferência Rio + 20: Que Desafios e Oportunidades? Organizada pela ICC Portugal na Rua

Leia mais

TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS 2017 SERVIÇOS EM ALTA

TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS 2017 SERVIÇOS EM ALTA TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS 2017 SERVIÇOS EM ALTA 1. SERVIÇOS EM ALTA 1.1 ÁGUA EM ALTA 1.1.1 Pela prestação dos serviços de abastecimento público de água bruta e de água tratada, em regime

Leia mais

Previsão e avaliação de impactes no Ar

Previsão e avaliação de impactes no Ar Previsão e avaliação de impactes no Ar Poluição atmosférica É a presença um ou mais poluentes no ar ambiente atmosfera em quantidades e duração que possam ser nocivos para humanos, plantas ou vida animal,

Leia mais

DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA MODICER

DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA MODICER DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA MODICER (Projecto de Execução) I. Tendo por base o Parecer Final da Comissão de Avaliação (CA), as Conclusões da Consulta Pública

Leia mais

Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade

Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade PANORAMA DO COPROCESSAMENTO BRASIL 2015 O caminho da sustentabilidade 2 PANORAMA DO COPROCESSAMENTO - BRASIL 2015 COPROCESSAMENTO Contribuição

Leia mais

Reabilitação da célula de lamas não estabilizadas da ETAR de Alcanena Sessão Pública no Concelho de Alcanena

Reabilitação da célula de lamas não estabilizadas da ETAR de Alcanena Sessão Pública no Concelho de Alcanena Reabilitação da célula de lamas não estabilizadas da ETAR de Alcanena Sessão Pública no Concelho de Alcanena Cine Teatro São Pedro, Alcanena Sábado, 26 de Março de 2011 CONSTITUIÇÃO DO CONSÓRCIO TOMÁS

Leia mais

Movimento rodoviário gerado pela fábrica da SECIL-Outão;

Movimento rodoviário gerado pela fábrica da SECIL-Outão; 5.4.3.4. FONTES MÓVEIS Neste ponto será realizada uma análise das fontes móveis existentes e expectáveis, responsáveis pela emissão de poluentes, nomeadamente NO 2 e CO, tendo em consideração o estudo

Leia mais

8. Programas de Monitorização e Cronograma de Acções e Medidas

8. Programas de Monitorização e Cronograma de Acções e Medidas 8. Programas de Monitorização e Cronograma de Acções e Medidas Quando se estabelece a necessidade de propor medidas que evitem, minimizem ou compensem os efeitos ambientais, está-se claramente a referir

Leia mais

Indicadores Ambientais

Indicadores Ambientais Indicadores Ambientais / Desempenho Em, publicámos o nosso primeiro Relatório Ambiental, como forma de divulgar os nossos esforços e resultados na área da protecção ambiental. A presente publicação deve

Leia mais

Recuperação de energia de resíduos

Recuperação de energia de resíduos Recuperação de energia de resíduos C.G.E. Engineering s.r.l.- Via G. De Castillia 8 20124 Milão Italia Tel. +39.02.93623 Fax +39.02.9316562 www.compagniagenerale.com Os princípios de gestão de lixo (Artigo

Leia mais

Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril

Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril Cristina Seabra, CCDRC Resumo Organização do diploma Abrangência diploma Definições Valores Limite Emissão Monitorização das emissões Cumprimento VLE Portarias que

Leia mais

RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº 00/07/08)

RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº 00/07/08) RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº 00/07/08) Estabelece critérios para a queima de resíduos em caldeiras e dá outras providências. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS

Leia mais

Principais Tópicos da Apresentação

Principais Tópicos da Apresentação Francisco Póvoas CCDR - Centro Principais Tópicos da Apresentação 1 - Responsabilidade do autocontrolo - Regimes de monitorização 3 - Conteúdo dos relatórios 4 - Principais deficiências dos relatórios

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-12) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais

Sessão Pública Apresentação da Agenda Regional para a Energia. Resíduos do Nordeste, EIM

Sessão Pública Apresentação da Agenda Regional para a Energia. Resíduos do Nordeste, EIM Sessão Pública Apresentação da Agenda Regional para a Energia Resíduos do Nordeste, EIM 17.03.2010 Resíduos do Nordeste, EIM A actividade da empresa engloba a recolha e deposição de resíduos indiferenciados

Leia mais

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR

REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR REDE DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DO AR Análise da Qualidade do Ar na Área Envolvente da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (Mar-98 / Dez-13) Direção de Estudos, S. João da Talha Qualidade

Leia mais

Projeto PROPELLET Avaliação de diferentes resíduos de biomassa como matérias-primas para a produção de pellets

Projeto PROPELLET Avaliação de diferentes resíduos de biomassa como matérias-primas para a produção de pellets Projeto PROPELLET Avaliação de diferentes resíduos de biomassa como matérias-primas para a produção de pellets Catarina Nobre (1), Margarida Gonçalves (1), Rui Carreira (2), Cristina Pereira (2), Cândida

Leia mais

VISITA TÉCNICA #01 18 DE JULHO. Central de Incineração do SUCH, localizada no Parque de Saúde de Lisboa

VISITA TÉCNICA #01 18 DE JULHO. Central de Incineração do SUCH, localizada no Parque de Saúde de Lisboa 1 VISITA TÉCNICA #01 18 DE JULHO Central de Incineração do SUCH, localizada no Parque de Saúde de Lisboa Introdução A Central de Incineração do Parque de Saúde de Lisboa, é uma instalação licenciada para

Leia mais

4. ASPECTOS OPERACIONAIS ASSOCIADOS À FÁBRICA DA SECIL- OUTÃO

4. ASPECTOS OPERACIONAIS ASSOCIADOS À FÁBRICA DA SECIL- OUTÃO 4. ASPECTOS OPERACIONAIS ASSOCIADOS À FÁBRICA DA SECIL- OUTÃO 4.1. MATERIAIS UTILIZADOS E PRODUZIDOS Nos quadros seguintes apresenta-se as quantidades das principais entradas (matérias primas primárias

Leia mais

Indicadores de performance ambiental e a sua relação com factores económicos na implementação de MTD no sector têxtil LIFE 07 ENV/PT/000625

Indicadores de performance ambiental e a sua relação com factores económicos na implementação de MTD no sector têxtil LIFE 07 ENV/PT/000625 Indicadores de performance ambiental e a sua relação com factores económicos na implementação de MTD no sector têxtil LIFE 07 ENV/PT/000625 Layman s Report ÂMBITO E OBJECTIVO No sector têxtil não estão

Leia mais

VALORIZAR. Estudo de Impacte Ambiental. Janeiro 2008

VALORIZAR. Estudo de Impacte Ambiental. Janeiro 2008 Janeiro 2008 VALORIZAR Estudo de Impacte Ambiental A Secil realizou, de forma voluntária, um Estudo de Impacte Ambiental sobre a co-incineração de resíduos industriais perigosos na Fábrica Secil-Outão.

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação da Demanda Química de Oxigênio pelo método colorimétrico com refluxo fechado

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação da Demanda Química de Oxigênio pelo método colorimétrico com refluxo fechado ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 9 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO BASF S.A. Laboratorio Central de Controle de Qualidade

Leia mais

COMISSÃO CIENTÍFICA INDEPENDENTE

COMISSÃO CIENTÍFICA INDEPENDENTE COMISSÃO CIENTÍFICA INDEPENDENTE CRONOGRAMA / ACTIVIDADES 1999 / 2001 DATA PARTICIPANTES DESCRIÇÃO DA MISSÃO LOCAL 7/12/1999 Todos os membros Reunião da Comissão: eleição do presidente e vice presidente,

Leia mais

LIGANTES HIDRÓFILOS. Hidráulicos. Aplicações argamassas e betões. resistem à água. - cal hidráulica - cimento. aéreos. não resistem à água

LIGANTES HIDRÓFILOS. Hidráulicos. Aplicações argamassas e betões. resistem à água. - cal hidráulica - cimento. aéreos. não resistem à água Aplicações argamassas e betões aéreos Hidráulicos não resistem à água resistem à água - cal hidráulica - cimento - cal aérea - gesso 1 CIMENTO Classificação Constituição Propriedades no desempenho Cimentos

Leia mais

Anexo Técnico de Acreditação Nº L Accreditation Annex nr.

Anexo Técnico de Acreditação Nº L Accreditation Annex nr. Rua António Gião, 2-5º 2829-53 CAPARICA Portugal Tel +35.22 948 20 Fax +35.22 948 202 Anexo Técnico de Acreditação Nº L05- A entidade a seguir indicada está acreditada como Laboratório de Ensaios, segundo

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJECTO DO PORTO DE ABRIGO PARA A PEQUENA PESCA NA ILHA DA CULATRA

ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJECTO DO PORTO DE ABRIGO PARA A PEQUENA PESCA NA ILHA DA CULATRA CÂMARA MUNICIPAL DE FARO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJECTO DO PORTO DE ABRIGO PARA A PEQUENA PESCA NA ILHA DA CULATRA NOTA TÉCNICA ADICIONAL Nº DO TRABALHO: TL 2651 Nº DO DOCUMENTO: 01.RP-I.005(0)

Leia mais

E U Q I U P I A P LC L O C OL L S IS I T S EM E AS

E U Q I U P I A P LC L O C OL L S IS I T S EM E AS EQUIPALCOOL SISTEMAS Departamento de Engenharia Geração de Energia Renovável a partir de Resíduos Urbanos e Industriais 1 RSU -Brasil Brasil produz 180 mil toneladas diárias de RSU (ABRELPE, 2009), (IBGE,

Leia mais

Como medir odores? Seminário Odores, Medição, Controlo e Gestão.

Como medir odores? Seminário Odores, Medição, Controlo e Gestão. Como medir odores? Seminário Odores, Medição, Controlo e Gestão www.eurofins.pt O odor É uma sensação resultante da recepção de um estímulo pelo sistema olfactivo. A percepção humana de odores pode relacionar-se

Leia mais

Composição e Origem das Partículas Respiráveis na Zona Urbana de Lisboa

Composição e Origem das Partículas Respiráveis na Zona Urbana de Lisboa Composição e Origem das Partículas Respiráveis na Zona Urbana de Lisboa S.M. Almeida, A.I. Silva, M.C. Freitas, H.M. Dung, C.A. Pio, A. Caseiro Lisboa, 8 de Novembro, 2012 Objectivos Tópicos: 1) Tendência

Leia mais

Refinação e Ambiente. Refinaria de Sines 8 de Novembro de 2016

Refinação e Ambiente. Refinaria de Sines 8 de Novembro de 2016 Refinação e Ambiente Refinaria de Sines 8 de Novembro de 2016 Refinaria de Sines REFINAÇÃO 3 Processo Industrial Tratamento e Monitorização contínua Emissões Gasosas Matérias Primas Produtos Comercialização

Leia mais

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações Livro de actas do XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações 20 e 21 de Maio de 2011 Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Leia mais

Objetivo do Seminário definido pela feam: Promover a disseminação de

Objetivo do Seminário definido pela feam: Promover a disseminação de Objetivo do Seminário definido pela feam: Promover a disseminação de conhecimentos e o intercambio de soluções técnicas existentes e inovadoras ambientalmente adequadas, dos usos das Escórias de Aciaria.

Leia mais

Implementação do EMAS na BA5 e ER2

Implementação do EMAS na BA5 e ER2 Implementação do EMAS na BA5 e ER2 Base Aérea n.º 5 - Gabinete da Qualidade e Ambiente - ALF Teresa Neves Direção de Infraestruturas - ASPOF Nuno Machado Lisboa, 07 de novembro de 2012 Implementação do

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro, 230/2005,

Leia mais

Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores

Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores Seminário de apresentação da 2.ª geração do sistema de indicadores Adequação da interface com o utilizador

Leia mais

Grupo Küttner Kuttner do Brasil

Grupo Küttner Kuttner do Brasil Grupo Küttner Matriz em Essen/Alemanha Instituída em 1949 600 funcionários a nível mundial Escritórios em 12 países Projetos nas áreas de siderurgia, fundição, não ferrosos, mineração, recuperação de energia

Leia mais

Co-processamento de Resíduos Industriais em Fornos de Clínquer

Co-processamento de Resíduos Industriais em Fornos de Clínquer Co-processamento de Resíduos Industriais em Fornos de Clínquer Carlos Eduardo Komatsu Carlos Eduardo Komatsu CETESB - FIMAI 04/11/2004 Redução na Fonte Reciclagem (no local ou fora) Mudança de Produto

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.103.02 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

SGCIE - Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia

SGCIE - Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia SGCIE - Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia Relatório Síntese Dezembro de 2012 Índice Caracterização dos registos efectuados Impacto Energético Impacto expectável com a Isenção de ISP

Leia mais

PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENCIAMENTO NO ÂMBITO DA PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DE POLUIÇÃO. CIMPOR Indústria de Cimentos, S.A. RESUMO NÃO TÉCNICO

PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENCIAMENTO NO ÂMBITO DA PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DE POLUIÇÃO. CIMPOR Indústria de Cimentos, S.A. RESUMO NÃO TÉCNICO PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENCIAMENTO NO ÂMBITO DA PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DE POLUIÇÃO CENTRO DE PRODUÇÃO DE LOULÉ CIMPOR Indústria de Cimentos, S.A. RESUMO NÃO TÉCNICO Março 2017 O presente documento

Leia mais

Este irá ser o referencial para a caracterização do ar ambiente e para a respectiva avaliação dos efeitos ambientais.

Este irá ser o referencial para a caracterização do ar ambiente e para a respectiva avaliação dos efeitos ambientais. 4.7 QUALIDADE DO AR 4.7.1 Introdução Relativamente a este descritor o objectivo ambiental é a manutenção de uma boa qualidade do ar, ou seja, de um nível elevado da qualidade do ar atmosférico, no local

Leia mais

RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº /07/08)

RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº /07/08) RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº 7771 25/07/08) Estabelece critérios para a queima de resíduos em caldeiras e dá outras providências. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE

Leia mais