PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENCIAMENTO NO ÂMBITO DA PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DE POLUIÇÃO. CIMPOR Indústria de Cimentos, S.A. RESUMO NÃO TÉCNICO

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1 PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENCIAMENTO NO ÂMBITO DA PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DE POLUIÇÃO CENTRO DE PRODUÇÃO DE LOULÉ CIMPOR Indústria de Cimentos, S.A. RESUMO NÃO TÉCNICO Março 2017 O presente documento constitui o Resumo Não Técnico do pedido, formulado pela CIMPOR Indústria de Cimentos, S.A, com vista à obtenção da renovação da Licença Ambiental n.º 06/2007 no âmbito do regime jurídico da Prevenção e Controlo Integrados de Poluição (PCIP), para a instalação existente Centro de Produção de Loulé, que exerce a atividade de produção de clínquer abrangida pelo Decreto-Lei n.º 127/2013, de 30 de agosto.

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3 Resumo Não Técnico 1. IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR E DA INSTALAÇÃO, ACTIVIDADES E RESPECTIVA LOCALIZAÇÃO A CIMPOR Indústria de Cimentos, S.A. (CIMPOR INDÚSTRIA), centra a sua atividade na produção e comercialização de cimentos cinzentos e comercialização de clínquer, cimento e outros produtos relacionados para o mercado nacional e para exportação. Integrado no universo InterCement desde 2012, o Grupo Cimpor é uma referência na indústria cimenteira mundial, contando-se entre as 10 maiores empresas de perfil internacional do setor. A CIMPOR INDÚSTRIA tendo certificados os seus: Sistema de Gestão da Qualidade, Sistema de Gestão Ambiental, desde 2003 por estabelecimento e que, após uma fase de unificação num único SGA da CIMPOR INDÚSTRIA, iniciada em 2009, foi certificado para as atividades de produção de cimento e exploração das respetivas pedreiras, em 2012 e Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho, decidiu, em 2015, iniciar a integração dos três sistemas de gestão no Sistema de Gestão Integrado (SGI) de acordo com os referenciais NP EN ISO 9001:2008, NP EN ISO 14001:2012 e NP 4397:2008/OHSAS 18001:2007, englobando as exigências das Normas de produtos NP EN 197-1:2012, NP EN 197-2:2014 e NP EN 459-1:2011, do Regulamento EMAS (Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria), cujo registo obteve em meados de outubro de 2005 com o n.º PT000036, sendo a primeira fábrica de cimento nacional a obter tal reconhecimento e a segunda ao nível da Península Ibérica e com base nos objetivos estratégicos do Grupo InterCement. A fábrica de produção de cimento de Loulé, que se encontra em funcionamento desde setembro de 1973, é uma das três unidades industriais da CIMPOR - Indústria de Cimentos, S.A em território nacional, e fica localizado no Cerro da Cabeça Alta, freguesia de S. Sebastião, concelho de Loulé, distando cerca de 7 km de Loulé (para Oeste). Estrategicamente implantado no centro da Região Algarvia, próximo dos principais centros consumidores, dispõe de fáceis acessos às principais vias de comunicação do Algarve. O Centro de Produção de Loulé efetua valorização energética de alguns tipos de combustíveis alternativos (resíduos não perigosos) no pré-calcinador do forno, através de uma instalação constituída por um armazém fechado de recepção dos diversos tipos de resíduos e por um sistema de alimentação, com duas linhas de dosagem, ao pré-calcinador da torre de ciclones. Desde então o CPL tem vindo a contribuir para a Estratégia para os Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR s), aprovada através do Despacho n.º 21295/2009, de 26 de agosto delineada para o horizonte temporal de , e complementar ao Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU II) para o período de , aprovado pela Portaria n.º 187/2007, de 12 de fevereiro, e que apostou fortemente na reciclagem material e orgânica para desvio de aterro dos resíduos. Para dar continuidade a essa Estratégia, e também no âmbito dos objetivos do novo PERSU 2020, a Cimpor manifestou interesse em participar na solução nacional para os Resíduos Urbanos na sua fração Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 3/15

4 de CDR s, necessitando para o efeito de alargar a sua capacidade de coincineração nos fornos das suas fábricas de cimento. Assim, o presente pedido de renovação de licença ambiental, abrange também os seguintes projetos, concebidos de acordo com a legislação atual em vigor: 1 A autorização para a valorização de lixiviados de aterro e outros resíduos líquidos aquosos no queimador principal do forno, para uma capacidade de 1,3 t/h; 2 A autorização para a valorização de lamas secas de ETAR, para uma capacidade de 1,5 t/h, em mistura com o petcoque no queimador principal e pré-calcinação do forno com o recurso a equipamentos e instalações já existentes, utilizando-se uma nova área, integrada no perímetro do atual Parque de Carvão n.º 1 para a sua armazenagem temporária; 3 O licenciamento/autorização de uma nova área, integrada no perímetro do atual Parque de Carvão n.º 2, para armazenagem de pneus usados triturados, para uma capacidade de t; 4 O alargamento para todo o sistema do forno (queimador principal e/ou pré-calcinador) de todas as tipologias de LER já autorizadas com a inclusão de 3 novos códigos LER ( , e ). A valorização energética no queimador principal do forno será efetuada através de uma instalação móvel com doseador e sistema de transporte mecânico, com capacidade para 5 t/h, e cuja construção já se encontra autorizada no âmbito do processo REAI n.º 1463/2011-2; 5 - O aumento da tipologia de LERs para valorização material como matérias-primas secundárias (na britagem de matérias primas ou como substitutos de aditivos à moagem de cimento), mantendo-se as capacidades autorizadas para a operação R5, de t/ano. Com estes projetos pretende-se aumentar a substituição de parte do coque de petróleo atualmente utilizado como combustível principal, associado à resolução de parte dos problemas resultantes da necessidade de dar um correto destino final, em termos ambientais, económicos e de saúde pública, aos resíduos produzidos no País, bem como à redução das emissões de CO 2 associadas à combustão dos combustíveis tradicionais. De salientar que o processo de fabrico de cimento irá manter-se inalterado em todas as restantes fases descritas no ponto seguinte. Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 4/15

5 2. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE FABRICO DE CIMENTO No Centro de Produção de Loulé o processo de produção de cimento utilizado é o processo de via seca, com pré-calcinação. As principais actividades desenvolvidas ao longo deste processo são as seguintes: Extração da matéria-prima: A matéria-prima principal é o calcário, explorado na pedreira do Cerro da Cabeça Alta adjacente à fábrica. A extracção é feita por desmonte com utilização de explosivos. O xisto e o gesso são outras das matérias-primas utilizadas, sendo extraídas respectivamente nas pedreiras de Passagem, perto da aldeia de Querença (a 20 km da instalação) onde o desmonte é feito por ripagem e na de Milhanes, nos arredores de Tôr (a 12 km). Britagem: As matérias-primas principais juntamente com outras matérias-primas secundárias de correcção, tais como areia, escórias e outras matérias-primas alternativas, como é o caso das lamas de clarificação de água provenientes de ETA s da região algarvia, são submetidas à operação de britagem num britador de martelos. Origina-se então o que se denomina por mistura, que é armazenada num parque de pré-homogeneização em duas pilhas de t cada. A composição das pilhas é previamente controlada por um analisador on-line localizado no transportador proveniente do britador principal. À saída do parque de pré-homogeneização a mistura tem uma granulometria ainda apreciável (< 50 mm). Preparação da matéria-prima: Para que as operações seguintes se processem é necessário que a mistura tenha uma granulometria e humidade adequadas, permitindo uma melhor homogeneização e cozedura. Assim, a mistura proveniente da pré-homogeneização é moída e seca numa moagem em circuito fechado que integra dois moinhos de bolas, em série. Um moinho desbastador que seca o material utilizando os gases do forno e reduz a sua granulometria a uma dimensão inferior a 8 mm e um moinho acabador onde a granulometria resultante é bastante fina. O produto resultante da moagem - a farinha ou cru - é armazenado e homogeneizado em dois silos de t cada, equipados com sistema pneumático de homogeneização. Preparação dos combustíveis: Os combustíveis normalmente usados na operação de cozedura são o coque de petróleo e o carvão, sendo utilizado o fuelóleo no aquecimento do forno após paragens prolongadas. O CPL dispõe de 2 parques de armazenagem de combustíveis sólidos e um depósito para armazenagem do fuelóleo. A preparação dos combustíveis sólidos, antes de serem injectados no queimador do forno ou do pré-calcinador, passa por um circuito de moagem, num moinho ventilado, monocâmara e com secagem utilizando os gases do forno. No caso do fuelóleo este tem de ser préaquecido, com utilização de duas caldeiras a gasóleo, a cerca de 120 ºC antes de ser injectado no queimador principal do forno. Os combustíveis alternativos (resíduos não perigosos) são recebidos já prontos a utilizar, pelo que não precisam de preparação prévia. Clinquerização (cozedura): Um tratamento térmico adequado transforma a farinha num produto intermédio - o clínquer. Este tratamento térmico desenvolve-se nas seguintes etapas: A farinha moída e previamente seca (com uma humidade final residual na ordem dos 0,5%) é pré-aquecida numa torre de ciclones de 4 andares, em contra-corrente com os gases do forno, até à temperatura de cerca de 850ºC à entrada do forno. Na torre de ciclones ocorrem as fases de secagem final, calcinação e início da descarbonatação da farinha. Na torre existe um précalcinador, que recebe ar quente para a combustão (ar terciário) através do arrefecedor, onde é queimado até 60% do combustível, permitindo aumentar substancialmente o grau de descarbonatação da farinha antes da sua entrada no forno. A farinha pré-aquecida e descarbonatada entra no forno, tendo aí lugar as reacções de clinquerização a temperaturas superiores a 1400 ºC. Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 5/15

6 À saída do forno encontra-se o arrefecedor onde o clínquer cai sobre uma grelha móvel, e é submetido a um arrefecimento brusco por uma corrente de ar frio. O calor libertado neste arrefecimento é recuperado, sendo o ar de arrefecimento utilizado como ar secundário de combustão no forno e ar terciário para combustão no pré-calcinador. Armazenagem de clínquer: O clínquer arrefecido é armazenado em dois silos com uma capacidade conjunta de t e num parque circular coberto stock polar de t. Moagem de cimento: O cimento é produzido a partir da moagem do clínquer e de gesso, com adição de outros produtos (filler calcário) para a produção dos diferentes tipos de cimento. Na instalação existem duas moagens de cimento (moinhos de bolas) em circuito fechado. A armazenagem dos diferentes tipos de cimento faz-se em silos separados, existindo 4 silos com capacidade para t e um silo para 700 t. Embalagem e expedição: O cimento produzido é expedido em saco e a granel, por rodovia. O diagrama seguinte esquematiza as diferentes operações unitárias conducentes ao fabrico de cimento e que representam o processo de produção do CPL, cuja operação é iniciada na pedreira com a extração de matérias-primas seguindo até à embalagem e expedição do cimento. LEGENDA: 1. Perfuradora 2. Pás carregadoras 3. Camiões basculantes 4. Britador 5. Tremonhas 6. Moinhos 7. Silos Homo e Armazenamento 8. Torre de condicionamento 9. Eletrofiltro 10. Forno 11. Arrefecedor 12. Silos para combustível sólido 13. Armazém para clínquer 14. Filtros de mangas 15. Silos para cimento 16. Ensacadoras rotativas 17. Expedição de cimento em Saco 18. Expedição de cimento a Granel 19. Paletização (paletes ou pacotões) Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 6/15

7 3. ASPETOS E IMPACTES AMBIENTAIS A indústria cimenteira apresenta ao longo das várias etapas do processo de fabrico de cimento diversos impactes (ou efeitos) no Ambiente, como resultado dos seus aspetos ambientais (causas dos efeitos), sendo os mais relevantes a emissão de poluentes atmosféricos, emissões de ruído, a utilização de combustíveis fósseis e os efeitos resultantes da exploração das pedreiras. No quadro seguinte são apresentados, de forma resumida e agregada, os aspectos e impactes ambientais (negativos) considerados significativos que resultam das actividades do Centro de Produção de Loulé. Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 7/15

8 3.1 Minimização de Impactes Ambientais e Melhores Técnicas Disponíveis Para minimizar os impactes ambientais da sua actividade, a CIMPOR tem, desde há longa data, investido em conhecimento e em tecnologias que lhe permitam assegurar um comportamento responsável e correto relativamente ao ambiente e à sociedade em que se encontra inserida. Na sequência da adoção da Diretiva sobre a Prevenção e Controlo Integrados de Poluição (transposta para o direito nacional pelo Decreto-Lei nº 194/2000, de 21 de agosto, entretanto revogado pelo Decreto-Lei n.º 173/2008, de 27 de agosto), foi definido para esta indústria um conjunto de Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) que garantem a minimização dos seus impactes ambientais, de acordo com um documento de referência para o setor (designado BREF), tendo sido recentemente publicadas as conclusões sobre as MTD através da Decisão n.º 2013/163/UE da União Europeia. Atualmente, no Centro de Produção de Loulé, estão implementadas um grande número das MTD s listadas no BREF, algumas das quais desde o início da sua laboração. No quadro seguinte enumeramse essas MTD, bem como os aspectos ambientais sobre os quais têm influência. Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 8/15

9 Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 9/15

10 Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 10/15

11 3.2 Emissões Atmosféricas Os poluentes atmosféricos mais relevantes resultantes do processo de fabricação de cimento são as partículas provenientes de fontes fixas e difusas, os óxidos de azoto (NO x), o dióxido de enxofre (SO 2), o monóxido de carbono (CO) e o dióxido de carbono (CO 2) emitidos essencialmente na chaminé do forno. Existem ainda outros poluentes a considerar tais como os compostos orgânicos voláteis, metais pesados e dioxinas/furanos que não são considerados significativos por serem emitidos em muito pequenas quantidades. O Centro de Produção de Loulé efetua o autocontrolo de todos os poluentes atmosféricos para os quais estão definidos valores limite de emissão (VLE) pela legislação nacional em vigor, bem como em documentos específicos da fábrica, nomeadamente: Licença Ambiental n.º 06/2007 e Licença de Exploração n.º 2/2012/DOGR e respetivos Pareceres anexos, de acordo com os planos de monitorização estabelecidos para o efeito. Assim, é realizado o autocontrolo, por medição em contínuo, das emissões de partículas das chaminés do forno e arrefecedor e de óxidos de azoto (NO x), dióxido de enxofre (SO 2) e monóxido de carbono (CO) na chaminé do forno, através de equipamentos de monitorização associados a um sistema de aquisição e tratamento de dados de acordo com a regulamentação em vigor. No gráfico seguinte apresenta-se, para os poluentes medidos em contínuo, a relação percentual entre o valor máximo dos valores médios diários registados durante o ano de 2015, com os VLE respetivos, atualmente em vigor. Verifica-se que todos esses valores máximos são inferiores aos VLE, o que confirma o cumprimento legal das emissões. Para além disso, apresenta-se também a média anual dos valores médios mensais de cada poluente. Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 11/15

12 Adicionalmente à monitorização em contínuo dos poluentes mais importantes emitidos nas chaminés do forno e arrefecedor, o CPL efetua medições pontuais de outros poluentes atmosféricos nas fontes, cujas emissões estão sujeitas a VLE. De registar que foram autorizadas e implementadas a partir de 2015 as pretensões, previstas pela legislação do Regime das Emissões Industriais, de redução da frequência de monitorizações na chaminé do forno, que vinham sendo efetuadas duas vezes por ano, passando a realizar-se: para os metais pesados, uma medição de dois em dois anos; e para as dioxinas e furanos, apenas uma medição por ano. Os resultados obtidos nas campanhas de medições pontuais, em 2015, realizadas por laboratório externo acreditado demonstraram o cumprimento integral dos valores limite de emissão aplicáveis. No que diz respeito às novas instalações de valorização energética de resíduos, incluídas neste Pedido de Renovação da Licença Ambiental, confirmando a experiência nacional e europeia nestes assuntos, já foi demonstrado, também pela nossa própria prática, que estas operações de gestão de resíduos não aumentam o nível de emissões de poluentes. Nesse sentido, qualquer das valorizações energéticas propostas, para substituição de parte dos combustíveis tradicionais utilizados, não irão ter influência na qualidade e quantidade de poluentes emitidos na chaminé do forno do Centro de Produção de Loulé, verificando-se inclusivamente que em algumas delas constituem medidas de redução das emissões atmosféricas, como por exemplo: NOx Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 12/15

13 (MTD arrefecimento da chama, pela utilização de lixiviados de aterro em substituição da água utilizada para o efeito). Esta atividade terá, pelo contrário efeitos benéficos para o Ambiente no seu todo, já que, sem aumentar a quantidade de poluentes emitidos permite: Reduzir as necessidades de combustíveis fósseis importados, por substituição térmica do combustível principal (coque de petróleo com PCI à volta dos 30 MJ/kg) por combustíveis alternativos de elevado poder calorífico: pneus usados (26,75 MJ/kg) e também lamas secas de ETAR (até 16 MJ/kg), bastante próximo do PCI dos CDR s (17-21 MJ/kg), o que tem um significado económico importante para a empresa e para o País, mas também tem um grande significado ambiental, na medida em que se diminui substancialmente o consumo de recursos naturais não renováveis, que se viu atrás ser um dos impactes ambientais do Centro de Produção de Loulé; Por outro lado, no espírito da nova Diretiva Europeia n.º 2009/29/CE que regula o mecanismo de Comércio Europeu de Licenças de Emissão, transposta para o direito interno nacional pelo Decreto- Lei n.º 38/2013, a combustão de biomassa é neutra em termos de emissões de dióxido de carbono (CO 2); nesse sentido, as emissões de CO 2 reportadas pelo Centro de Produção de Loulé, serão substancialmente reduzidas quando se verificar, por exemplo, a utilização de lamas de ETAR (100% biomassa) e outros combustíveis alternativos compostos por frações de biomassa: CDR s e outros resíduos não perigosos (muito variável mas normalmente entre 10-50%), pneus usados (27%), para além de, no caso dos pneus, o fator de emissão (85 kg CO 2/GJ) já ser mais baixo do que o do coque de petróleo (93 kg CO 2/GJ), contribuindo-se deste modo para os compromissos de Portugal no âmbito do Protocolo de Quioto que visa a redução global das emissões de gases com efeito de estufa; Em particular, no projeto de valorização de lixiviados de aterro, esta operação surge como uma opção de tratamento dos lixiviados gerados nos aterros de resíduos urbanos ou outros, garantindose uma solução eficaz, flexível e acessível, sem necessidade de instalações próprias dedicadas e de alguma complexidade para assegurar um tratamento e destino final adequado, com a contrapartida de permitir a redução do consumo de água para o arrefecimento de chama referido acima; Contribuir para uma solução sustentada de destino final para as lamas de ETAR, lixiviados de aterro e pneus usados sem gerar novos passivos ambientais; Contribuir para as metas das políticas nacionais de gestão de resíduos em termos de minimização da deposição de resíduos em aterro; Para além da valorização energética verifica-se também uma valorização material de todos os componentes presentes nas cinzas destes combustíveis alternativos que são totalmente incorporadas na estrutura cristalina do clínquer e permitem também reduções ao nível da incorporação de materiais de correção nas britagens de matérias-primas. No âmbito da valorização energética de combustíveis alternativos, serão utilizados os equipamentos de monitorização em contínuo de partículas, NO x, SO 2, HF, HCl, e COT na chaminé do forno. Outros poluentes tais como metais pesados (que incluem, para além dos referidos anteriormente, outros adicionais) e dioxinas/furanos), serão monitorizados através de medições pontuais de acordo com o definido nas licenças respetivas. Para controlo e avaliação dos impactes ambientais associados às emissões atmosféricas, nomeadamente de poeiras provenientes de fontes fixas e difusas, o Centro de Produção de Loulé dispõe na sua envolvente, de uma rede de medição da qualidade do ar, constituída por 3 postos de monitorização em contínuo da concentração de partículas PM 10 (partículas respiráveis) no ar ambiente. Os resultados obtidos têm demonstrado o cumprimento dos limites legais aplicáveis. Refirase ainda que este parâmetro é também monitorizado na envolvente das pedreiras com a realização de campanhas de medição pontuais. Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 13/15

14 3.3 Emissões para a Água e Solos O processo de produção de cimento utilizado pelo Centro de Produção de Loulé não origina águas residuais industriais. No entanto, são geradas águas residuais domésticas e outras provenientes de operações de lavagem e manutenção de veículos, assim como escorrências de águas pluviais de zonas de armazenagem de matérias-primas, combustíveis sólidos e resíduos. O Centro de Produção de Loulé dispõe de diversos sistemas de tratamento de águas residuais/pluviais que garantem o cumprimento dos limites estabelecidos nas licenças de descarga existentes, sendo estas monitorizadas periodicamente de acordo com as condições estabelecidas nas mesmas. As águas residuais depois de devidamente tratadas são descarregadas numa vala de infiltração afluente da Ribeira de Quarteira, não sendo expectável qualquer afectação dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais bem como da qualidade dos solos. No que diz respeito aos novos projetos de operação de gestão de resíduos, e apesar de serem utilizadas maioritariamente estruturas preexistentes, estão previstos sistemas adequados para o tratamento de águas eventualmente contaminadas, sempre que se justifique. 4. MEDIDAS PARA PREVENIR OS ACIDENTES E LIMITAR OS SEUS EFEITOS A segurança das instalações é assegurada através de uma boa operação e manutenção regular dos equipamentos fabris por pessoal treinado e com formação e experiência adequadas, de acordo com os procedimentos documentados e normas regulamentares aplicáveis. Desde 2008 que a CIMPOR INDÚSTRIA é uma empresa certificada segundo as normas OHSAS / NP 4397, na qual se integra o Centro de Produção de Loulé. O Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho da CIMPOR INDÚSTRIA, atualmente integrado no Sistema de Gestão Integrado conforme referido acima, está implementado de forma a responder às necessidades de toda a Organização, em termos do Planeamento, Controlo e Monitorização das atividades com efeito sobre a Segurança e Saúde dos Profissionais, sejam eles diretos ou contratados, que com a CIMPOR INDÚSTRIA colaboram e desenvolvem as suas atividades. A Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho é assegurada por um conjunto de regras definidas, que asseguram a gestão dos riscos associados às atividades desenvolvidas. A instalação dispõe ainda de um Plano de Segurança implementado que estabelece procedimentos e instruções de segurança a serem tomadas na eventual ocorrência de acidentes ou de uma situação de emergência, que visam a prevenção e limitação das suas consequências, sendo constituídos por 3 volumes: Plano de Prevenção, Plano de Emergência Interno e respetivos Anexos. Para a pedreira de calcário foi elaborado um Plano de Segurança e Saúde que identifica os principais perigos existentes e define medidas de prevenção capazes de os eliminar ou, pelo menos, de minimizar os seus efeitos, bem como para as pedreiras de gesso e xisto. 5. DESACTIVAÇÃO DA INSTALAÇÃO Aquando do encerramento da instalação fabril será elaborado e implementado um Plano de Desactivação para assegurar que o local seja deixado num estado satisfatório para uso posterior. No âmbito do Plano de Pedreira elaborado de acordo com as exigências do Decreto-Lei n.º 270/2001, de 6 de outubro, já devidamente aprovado pelas autoridades competentes, foi elaborado um Plano de Desactivação com o objectivo de apresentar as acções que serão necessárias realizar no âmbito do encerramento da actividade industrial da pedreira e o abandono controlado do respectivo espaço. Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 14/15

15 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS É de referir que o Centro de Produção de Loulé, como entidade registada no EMAS, elabora anualmente uma Declaração Ambiental que é colocada à disposição do público e outras partes interessadas, contendo informações pormenorizadas relativas ao seu desempenho ambiental, validadas por um verificador acreditado pela Agência Portuguesa do Ambiente. Pedido de Renovação LA N.º 06/2007 Pág. 15/15

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