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1 APRESENTAÇÃO Esta é uma publicação da subseção do DIEESE na Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria - CNTI. Trata-se de um boletim informativo e analítico que tem por finalidade a permanente discussão, acompanhamento e atualização de temas relacionados ao mercado de trabalho, com enfoques voltados para a conjuntura econômica e social do país. Neste boletim do primeiro semestre de 2012 vamos apresentar um artigo sobre Encargos Sociais e Desoneração da Folha de Pagamentos, conjuntura econômica, informações setoriais, indicadores econômicos do mercado de trabalho, índices de inflação e outras informações importantes, além do desempenho da indústria de uma maneira geral. Como de costume, trazem-se também alguns indicadores econômicos úteis à vida sindical, como por exemplo, a pesquisa de emprego e desemprego feita em seis regiões metropolitanas brasileiras e Distrito Federal e a variação da cesta básica em dezesseis capitais brasileiras. I - II - III - IV - ÍNDICE ENCARGOS SOCIAIS E DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTOS: Revisitando uma antiga polêmica CONJUNTURA ECONÔMICA DESEMPENHO INDUSTRIAL INDICADORES ECONÔMICOS Boletim de Conjuntura 2º Trimestre de 2012 Presidente: José Calixto Ramos Responsável Técnico: Karla Braz Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Endereço: Av. W3 Quadra 505 Lote 01 Bloco A SEP/Norte CEP: Brasília - DF Fone: (061) Fax: (061) cnti@cnti.org.br Site: Entre em contato conosco pelo sucnti@dieese.org.br

2 ENCARGOS SOCIAIS E DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTOS: revisitando uma antiga polêmica 1 INTRODUÇÃO Carlindo Rodrigues de Oliveira ). Esta situação inibiria o aumento do emprego formal e colocaria o Brasil em situação desfavorável na comparação internacional.de outro, estão os que consideram que os encargos representam pouco mais de um quarto da remuneração total recebida pelo trabalhador, argumentando que uma grande parcela do que se costuma chamar de encargo social é, na verdade, parte integrante da própria remuneração. De tempos em tempos, volta à tona o debate sobre os encargos sociais no Brasil. O tema polariza opiniões e constitui-se em importante divisor de águas quando se discutem alternativas de políticas de emprego e renda. Mais recentemente, a discussão tem sido colocada em torno da proposta de desoneração da folha de pagamentos, como forma de redução de custos das empresas e aumento de sua competitividade internacional, em cenário de forte valorização do real frente ao dólar. De um lado, alinham-se os que consideram muito elevados os encargos sociais os quais chegariam a 102% que as empresas brasileiras pagam sobre os salários. O Brasil tem uma elevada incidência de encargos trabalhistas sobre a folha de pagamento, ou seja, um empregado custa para o empregador duas vezes o valor de seu salário (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI, Economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Há, também, grande controvérsia acerca do impacto que uma eventual redução dos encargos sociais teria sobre o mercado de trabalho, em termos de nível e qualidade do emprego. Para alguns, a magnitude e a rigidez dos encargos sociais no país seriam, em grande medida, responsáveis pela dificuldade de ampliação do número de empregos e pelo elevado grau de informalização dos vínculos de trabalho. O peso excessivo dos encargos sociais e a impossibilidade de sua flexibilização em casos de redução de atividade econômica levariam as empresas a uma atitude conservadora na criação de novos postos de trabalho ou à alternativa de utilização de mão de obra informalmente contratada. Para outros, fatores inibidores do crescimento do emprego muito mais importantes que o peso dos encargos sociais estariam situados em outra esfera, ligada às condições macroeconômicas que

3 inibem o investimento e a demanda interna: altas taxas de juros, arrocho monetário, arrocho fiscal, ausência de políticas setoriais consistentes e ambiente de incerteza econômica. Tanto assim, que, após duas décadas de crescimento econômico pífio e aumento explosivo das taxas de desemprego no Brasil, a retomada de um crescimento mais sustentado, com redução das taxas de juros e ampliação do crédito, verificada nos últimos anos, fez crescer fortemente o emprego formal e reduzir drasticamente as taxas de desemprego: a taxa metropolitana de desemprego total (médias anuais), em seis regiões metropolitanas (RMs) analisadas, na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), reduziu-se de 20,8%, em 2003, para 12,3%, em Nesse período, quase nove em cada dez empregos criados foram formais ou seja, empregos assalariados com carteira assinada **. 2 O QUE É SALÁRIO E O QUE SÃO ENCARGOS SOCIAIS Nessa polêmica acerca dos encargos sociais, existem duas principais interpretações. A primeira delas desfruta de grande aceitação entre os empresários e alguns círculos acadêmicos que exercem influência destacada sobre o pensamento empresarial. A partir de um conceito restrito de salário, conclui-se que são elevados os encargos sociais no Brasil, que atingiriam mais de 100% da folha de pagamentos. Segundo esta visão, defendida enfaticamente pelo professor José Pastore, destacado assessor empresarial, o Brasil é um país de encargos altos e salários baixos, o que faz o trabalhador receber pouco e custar muito para a empresa (PASTORE, 1994). Conforme esta interpretação, um trabalhador contratado por R$ 1 mil custaria R$ 2.020,00 para a empresa, por conta dos encargos sociais. A segunda interpretação, adotada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), conclui que o peso dos encargos sociais é de 25,1 % sobre a remuneração total do trabalhador. Por este raciocínio, salário é a remuneração total recebida integral e diretamente pelo trabalhador, como contraprestação pelos seus serviços. Esta remuneração subdividese em três partes, a saber: salário contratual recebido mensalmente, inclusive as férias; salário diferido ou adiado, recebido uma vez a cada ano (13o salário e um terço de férias); e ** A PED é realizada pelo Dieese, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e por entidades regionais no Distrito Federal (DF) e nas (RMs) de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Fortaleza esta, a partir de Para se assegurar a comparabilidade das taxas de desemprego apresentadas, excluiu-se a (RMs) de Fortaleza dos dados de Essa vertente de pensamento tem como principal formulador José Pastore, professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEAC/USP) e consultor de empresas, autor de vários trabalhos e artigos sobre o assunto.

4 salário recebido eventualmente (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outras verbas rescisórias). Todas essas partes constituem aquilo que o trabalhador põe no bolso, seja em dinheiro vivo, ou na forma de uma espécie de conta poupança aberta em seu nome pelo empregador (o FGTS, que constitui um patrimônio individual do trabalhador). 3 COMO SE CHEGA À PORCENTAGEM DE 102% SOBRE OS SALÁRIOS Para se chegar a uma porcentagem de 102% de encargos sociais, parte-se de um conceito bastante restrito de salário. Tal conceito considera como salário apenas a remuneração pelo que se chama de tempo efetivamente trabalhado. Para o cálculo deste tempo, excluem-se as partes da remuneração relativas ao repouso semanal remunerado, às férias remuneradas, ao adicional de um terço sobre o valor das férias, aos feriados, ao 13o salário, ao aviso prévio em caso de demissão sem justa causa por iniciativa do empregador, às despesas de rescisão contratual equivalentes à multa sobre o saldo do FGTS e à parcela do auxílio- enfermidade custeada pelo empregador os três últimos calculados com base em uma média de incidência sobre o total de empregados. Todos esses itens excluídos da remuneração básica do trabalhador são considerados encargos sociais, com as obrigações recolhidas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para custeio da Previdência Social, ao salário-educação, ao seguro de acidentes do trabalho, à assistência social e formação profissional (o chamado Sistema S), à reforma agrária Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e ao incentivo às micro e pequenas empresas por meio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). 4 COMO SE CHEGA À PORCENTAGEM DE 25,1% SOBRE OS SALÁRIOS A remuneração média mensal total recebida integral e diretamente pelo trabalhador compõe-se de duas partes. A primeira parte refere-se ao salário médio mensal recebido, de fato, a cada ano pelo trabalhador, enquanto ele se encontra empregado. É obtida pela adição, ao valor do salário contratual registrado na carteira, da porcentagem relativa à proporção mensal do 13o salário (8,33%) e da porcentagem relativa à proporção mensal do adicional de um terço de férias (2,78%), ambos recebidos anualmente. Esta primeira

5 parte, portanto, equivale a 111,11% do salário contratual mensal e constitui a base de cálculo dos encargos sociais recolhidos ao governo. Tabela 1 Alíquotas de encargos sociais incidentes sobre a folha de pagamentos média mensal das empresas A segunda parte da remuneração média mensal total recebida pelo trabalhador é composta pela porcentagem de recolhimento do FGTS (8% sobre o salário contratual mensal, sobre o 13o salário e o adicional de um terço de férias) e pela porcentagem relativa à proporção mensal do impacto das verbas indenizatórias sobre o valor do salário contratual, nos casos de rescisão contratual sem justa causa por iniciativa do empregador. A diferença entre o montante que a empresa desembolsa e a remuneração total recebida integral e diretamente pelo trabalhador é que representa os encargos sociais incidentes sobre a folha de pagamentos, que são recolhidos ao governo, sendo alguns deles repassados para entidades patronais de assistência e formação profissional (Serviço Social da Indústria Sesi, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai, Serviço Social do Comércio SESC, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC etc.). Estes encargos estão discriminados na tabela 1. Com base nesses dados e nessas informações, conclui-se que uma empresa que admite um trabalhador por um salário contratual hipotético de R$ 1 mil gastará um total de R$ 1.538,00, incluída a remuneração média mensal total recebida integral e diretamente pelo trabalhador (R$ 1.229,11), bem como os encargos sociais sobre a folha de pagamentos média mensal (R$ 308,90). Observe-se a tabela 2.

6 Tabela 2 Desembolso total para empregar um trabalhador com salário hipotético de R$ 1 mil A partir dos dados apresentados na tabela 2, torna-se claro o peso dos encargos sociais no Brasil. De um custo total do trabalho de R$ 1.538,00, R$ 1.229,11 correspondem à remuneração total do trabalhador, enquanto R$ 308,89 constituem os encargos sociais. Dito em outras palavras, o custo total do trabalho, incluídos os encargos sociais, supera em 25,1% o valor da remuneração total média mensal do trabalhador, porcentagem muito inferior aos 102% do cálculo de Pastore. 5 A IDEIA DE DESONERAR A FOLHA DE PAGAMENTOS Recentemente, voltou à baila a proposta de medidas para desonerar a folha de pagamentos dos encargos sociais, como forma de redução do custo de contratação de mão de obra e estímulo à competitividade das empresas diante da chamada guerra cambial. No Plano Brasil Maior, editado pelo governo em agosto passado, quatro setores foram beneficiados, em projeto piloto até 2012, com a substituição da contribuição ao INSS (20% sobre a folha de pagamentos) por uma alíquota de 1,5% sobre o faturamento. Estes setores foram os de calçados, confecções, móveis e software. Neste último, a alíquota sobre o faturamento foi fixada em 2,5%. O objetivo alegado foi o de aumentar a competitividade de setores que vêm sofrendo pesadamente com a concorrência de importações vindas, especialmente, da China, em cenário de forte apreciação cambial (dólar barato). A princípio, nada impede que alguns encargos hoje incidentes sobre a folha de pagamentos passem a ser financiados por recursos captados sobre o faturamento das empresas ou o valor adicionado, ou por recursos previstos no orçamento público, oriundos de impostos. A incidência de encargos sobre o faturamento, inclusive, seria uma forma de aliviar os setores intensivos em mão de obra e fazer com que setores

7 intensivos em capital passassem a contribuir de forma mais efetiva, o que não deixa de ser uma medida de justiça tributária. O Plano Brasil Maior, entretanto, aliviou os quatro setores referidos, sem que houvesse uma contrapartida de maior taxação dos setores capital-intensivos. Alternativas como esta deverão ser objeto de avaliação no âmbito de uma discussão maior sobre as reformas fiscal e tributária no país. enxugar gelo, caso não sejam acompanhadas de uma forte alteração na política monetária brasileira. Outro aspecto a ser ressaltado é que alterações na incidência dos encargos sociais deveriam ser objeto de negociação envolvendo as centrais sindicais o que não ocorreu na elaboração do Plano Brasil Maior. O que não parece razoável é que se reduzam as fontes exclusivas de financiamento da seguridade social como ocorre hoje, por fontes que serão disputadas por outras rubricas do orçamento da União. Isto pode colocar em xeque a própria estabilidade dos recursos do sistema brasileiro de proteção social. Fonte: Progressividade da Tributação e Desoneração da Folha de Pagamentos elementos para reflexão IPEA/Sindifisco Nacional/Dieese. Disponível em: Deve-se considerar, ainda, que o principal motivo da apreciação do câmbio encontra-se em outra esfera que não a dos encargos sociais: as altas taxas de juros,que atraem volumosas quantidades de dólares para aplicação no país. Assim, as medidas do Plano Brasil Maior relativas aos encargos podem ser comparadas a um esforço inútil de Em abril último, quando o Governo divulgou a continuidade das desonerações, as novas alíquotas passaram a ser de 1% para móveis, têxteis e calçados e 2,0% para Software. Trabalho de um assessor da Confederação Nacional do Comércio (CNC) (Ferreira, 2007) estima que a substituição da base de incidência da contribuição ao INSS seria possível com a criação de uma contribuição de 5,62% sobre o valor agregado e de 2,2% sobre o faturamento das empresas.

8 II - CONJUNTURA ECONÔMICA Indicadores da atividade econômica II. 1- PIB O PIB brasileiro cresceu 0,4% no 2º trimestre de Com esse resultado, o acumulado do primeiro semestre foi de 0,6%. O desempenho foi melhor do que o registrado no 1º trimestre quando registrou variação de apenas 0,1%. Em valores o PIB do 2º trimestre alcançou R$ 1.101,6 trilhão, sendo R$ 938,2 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 163,3 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Pela ótica da produção, a Agropecuária foi o destaque do trimestre ao registrar crescimento de 4,9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Nos Serviços o avanço foi de 0,7% e a Indústria por sua vez, apresentou retração de 2,5%. No que diz respeito a Indústria, ainda nessa base de comparação, três das quatro atividades que compõem o setor registraram queda no 2º trimestre, com destaque para a Indústria de Transformação que apresentou retração de 2,5%, seguida pela Extrativa Mineral (-2,3%) e pela Construção Civil (-0,7%). Por outro lado, Eletricidade e gás, água esgoto e limpeza urbana, registrou avanço de 1,6%. Pela ótica da demanda, o Consumo da Administração Pública apresentou incremento de 1,1%, seguida pelo Consumo das famílias que avançou 0,6%. Já a Formação Bruta de Capital Fixo FBKF apresentou retração de 0,7%, apesar do recuo, este foi menos intenso que o 1,7% registrado no 1º trimestre. Quanto ao setor externo, ainda na comparação com o trimestre anterior, observa-se expansão de 1,9% nas importações, enquanto que as exportações recuaram 3,9%. Na comparação do 2º trimestre com igual período do ano passado, a expansão do PIB foi de 0,5%.

9 Pela ótica produtiva, a Agropecuária foi o setor de destaque nesta base de comparação ao avançar 1,7%. Resultado que pode ser explicado pelo bom desempenho de alguns produtos da lavoura, que possuem safra relevante no 2º trimestre e apresentaram estimativas de produção anual e de produtividade visível na estimativa de aumento proporcionalmente maior da produção na safra 2012 vis-à-vis a área plantada. Nos Serviços, o avanço de 1,5% foi resultado do crescimento das atividades de Administração, saúde e educação pública (3,3%), Serviços de informação (2,6%), Intermediação financeira e seguros (1,8%), Serviços imobiliários e aluguel (1,4%) e Outros Serviços (1,3%). O comércio atacadista e varejista por sua vez, apresentou incremento de 0,2%. A Indústria por sua vez, depois de manter-se estável no primeiro trimestre, ao registrar variação positiva de apenas 0,1, apresentou retração de 2,4% no segundo trimestre na comparação com igual período de A principal influência negativa veio da Indústria de Transformação, com queda de 5,3%. O resultado observado na transformação foi influenciado pelas retrações verificadas na produção de materiais eletrônicos e equipamentos de comunicações, veículos automotores; artigos do vestuário e calçados; produtos farmacêuticos; e máquinas e materiais elétricos. Por outro lado, a queda observada nesses setores foi parcialmente compensada pelo crescimento da produção de bebidas; madeira; refino; artigos de perfumaria; móveis; e outros equipamentos de transporte. A Indústria Extrativa Mineral, também apresentou retração no trimestre de 1,8%. Nas demais atividades industriais houve crescimento: Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,3%) e Construção Civil (1,5%). O desempenho da Construção Civil é confirmado pelo aumento do pessoal ocupado no setor na região metropolitana de São Paulo, que apresentou crescimento acumulado de 6,4%, nos últimos quatro trimestres encerrado em junho de 2012, de acordo com a Pesquisa de Emprego PME divulgada pelo IBGE. No que se refere ao crédito direcionado, observa-se que no 2º trimestre de 2012, as operações de crédito do sistema financeiro com recursos direcionados tiveram expansão, em termos nominais de 22,1% em comparação com igual período do ano anterior.

10 Pelo lado da demanda, ainda na comparação do 2º trimestre de 2012, com igual período do ano passado, verifica-se que a Despesa de Consumo das Famílias registrou crescimento de 2,4%, influenciada pelo aumento da massa de salários real. Além disso, houve aumento, em termos nominais, do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas de 14,9% no 2º trimestre. A Formação Bruta de Capital Fixo, por sua vez, registrou retração de 3,7%, influenciada pela redução da produção interna de máquinas e equipamentos. Já a Despesa de Consumo da Administração Pública, apresentou avanço de 3,1% na comparação com igual período do ano anterior. Quanto a demanda externa, nota-se crescimento de 1,6% nas importações de Bens e Serviços, enquanto que as exportações apresentaram retração de 2,5%. Nas importações, os principais produtos que contribuíram para a alta do indicador foram: siderurgia; produtos de refino e petroquímicos; plásticos e farmacêuticos e perfumaria. Já entre as exportações, as maiores quedas foram observadas em siderurgia; petróleo e carvão; metais não ferrosos; máquinas e tratores; café; e na indústria automotiva. RESULTADOS DO 1º SEMESTRE No acumulado dos seis primeiros meses de 2012, o PIB acumula crescimento de 0,6%, na comparação com igual período de O setor de Serviços foi o destaque nesta base de comparação, com avanço de 1,5%. Por outro lado, tanto a Indústria quanto a Agropecuária registrou queda de 1,2% e 3,0%, respectivamente. Dentre as quatro atividades industriais, os maiores avanços foram observados nos segmentos de Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,0%) e na Construção Civil (2,4%). A Indústria Extrativa apresentou estabilidade no semestre, com variação positiva de 0,1%, enquanto a Indústria de Transformação registrou queda de 4,0%. Nos Serviços, os destaques ficaram com os Serviços de informação (3,4%); Administração, educação e saúde pública (3,1%). Também foram observados aumentos nas atividades de Serviços imobiliários e aluguel (1,3%); Intermediação financeira e seguros (1,1%), Comércio (0,9%); Outros serviços (0,8%) e Transporte e armazenagem e correio (0,3%).

11 Sob a ótica da demanda, ainda na comparação semestral, o melhor desempenho ficou com a Despesa de Consumo da Administração Pública, que avançou 3,2% no período, seguida pela expansão de 2,5% na Expansão de Consumo das Famílias. A Formação Bruta de Capital Fixo por sua vez, registrou queda de 2,9%. Na análise do setor externo, verifica-se um aumento de 3,8% nas importações de Bens e Serviços, enquanto as exportações expandiram 1,7%, na comparação com o 1º semestre de TABELA 3 Variação do PIB, por Setor e Subsetor de Atividade Econômica Brasil 2011 e Taxa Acumulada ao Longo do Ano (variação em volume em relação ao mesmo período do ano anterior- em %) Agropecuária 1,2 2,8 3,9-8,5-3,0 Indústria 2,9 2,3 1,6 0,1-1,2 Extrativa mineral 3,2 3,0 3,2 2,2 0,1 Transformação 2,3 1,2 0,1-2,6-4,0 Construção Civil 3,8 3,8 3,6 3,3 2,4 Prod.e dist.de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana 4,2 4,1 3,8 3,6 4,0 Serviços 3,8 3,2 2,7 1,6 1,5 Comércio 5,5 4,1 3,4 1,6 0,9 Transporte, armazenagem e correio 3,9 3,2 2,8 1,2 0,3 Serviços de informação 5,2 4,9 4,9 4,1 3,4 Interm. Financ.,seguros, prev.compl. E serv.relacionados 5,6 4,7 3,9 0,3 1,1 Outros serviços 3,5 2,8 2,3 0,5 0,8 Atividades imobiliárias e aluguéis 1,6 1,5 1,4 1,2 1,3 Adm.saúde e educação públicas 2,9 2,6 2,3 2,9 3,1 Valor adicionado a preços básicos 3,4 2,9 2,5 0,6 0,5 Impostos líquidos sobre produtos 6,2 5,1 4,3 1,6 1,2 PIB a preços de mercado 3,8 3,2 2,7 0,8 0,6 Despesa de consumo das famílias 5,8 4,8 4,1 2,5 2,5 Despesa de consumo da administração púbica 2,7 2,2 1,9 3,4 3,2 Formação bruta de capital fixo 7,5 5,7 4,7-2,1-2,9 Exportação de bens e serviços 5,2 4,8 4,5 6,6 1,7 Importação de bens e serviços (-) 14,1 11,0 9,7 6,3 3,8 Fonte: IBGE Elaboração: DIEESE * dados preliminares Setor de Atividade II 2011.III 2011.IV 2012.I 2012.II II.2. Emprego No 1º semestre de 2012 foram criados mais de um milhão de postos de trabalho, uma expansão de 2,76% em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Setorialmente, observa-se que todos os oito setores de atividade econômica registraram expansão no nível de emprego, com destaque para o setor de Serviços que avançou 3,1%, com cerca de 470 mil novos postos de trabalho criados, seguido pela Construção Civil, que avançou 7,1% e criou mais de 205 mil novos empregos. Vale ressaltar quer este foi o terceiro maior saldo da Construção na série semestral do CAGED, além de ser também, a segunda maior taxa de crescimento entre os setores para o período. Em seguida, aparece a Agropecuária, com crescimento de 8,69%, a maior do período, com a criação de mais de 135 mil empregos. No Comércio, o avanço foi de 0,7% e, gerou em termos absolutos aproximadamente 56 mil novos postos, resultado decorrente da expansão de 2,24% do Comércio

12 atacadista com a criação de 31,5 mil postos e de 0,35% do Comércio varejista, que gerou cerca de 25 mil novas vagas. criados cerca de 45 mil empregos e por fim, a região Nordeste, com a abertura de 27,7 mil novos empregos. A Indústria de Transformação por sua vez, registrou expansão de 1,64%, com a criação de aproximadamente 134 mil novos empregos, com crescimento da ocupação em onze dos doze ramos que a compõem, com destaque para a Indústria química (36 mil postos); Indústria da Borracha e Fumo (21 mil postos); Indústria Têxtil (15 mil postos) e a Indústria de Calçados, com a criação de 14,2 novos postos de trabalho. Vale ressaltar que no mesmo período de 2011, a Indústria de Transformação criou mais de 264 mil novos empregos, ou seja, mais que o dobro de postos gerados em 2012, resultado que confirma o péssimo momento pelo qual atravessa a Indústria brasileira, a despeito das ações que vem sendo tomadas pelo Estado brasileiro para reverter esse quadro. Regionalmente, observou-se elevação do nível de emprego em todas as regiões do país, sendo a região Sudeste a de maior destaque, com a criação de 619,9 mil empregos, seguida pela região Sul, com mais de 303 mil vagas geradas; a Centro-Oeste abril cerca de 152 mil novos postos, na região Norte foram Na análise por unidade da Federação, verifica-se que a geração de postos de trabalho cresceu em vinte e seis UF s e em apenas uma houve retração. Em termos absolutos, os principais destaques foram: São Paulo (335,9 mil postos); Minas Gerais (179,0 mil); Paraná (89,1 mil) e Rio de Janeiro com 86,5 mil novas vagas geradas. Por outro lado, alagoas foi o único Estado a registrar retração do nível de emprego, com a eliminação de aproximadamente 38 mil postos de trabalho, devido a fatores sazonais relacionados às atividades do complexo sucroalcooleiro. Os resultados do CAGED para o mês de agosto evidenciam a continuidade da trajetória de desaceleração no mercado de trabalho formal. No referido mês foram criados 100,9 mil empregos, o que representa um recuo de 47,0% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram criados mais de 190 mil novos postos de trabalho.

13 A Indústria de transformação gerou em agosto 16,4 mil novas vagas, resultado inferior ao do mesmo mês do ano anterior, quando foram criados 35,9 mil novos empregos. III. Desempenho da Indústria A produção industrial brasileira registrou variação positiva de 0,2% em junho frente ao mês imediatamente anterior. No entanto, nas demais bases de comparação, continua a trajetória de queda iniciada em na comparação com o mês de junho de 2011, a produção industrial apresentou retração de 5,5%, a décima taxa negativa consecutiva nessa base de comparação. Considerando o 2º trimestre de 2012, a taxa ficou negativa tanto na comparação com igual período do anto anterior (-4,5%), como no confronto com o trimestre imediatamente anterior (-1,1%). O indicador acumulado no 1º semestre acumula queda de 3,8%. Nos últimos doze meses, a produção recuou 2,5%, mantendo a trajetória de queda iniciada em outubro de 2010, conforme já comentado, além de asssinalar a taxa negativa mais internsa desde fevereiro de 2010, quando registrou (-2,6%) Entre as categorias de uso, observa-se na comparação com o mês anterior, que houve aumento no segmento de Bens de consumo duráveis (4,8%), o melhor resultado dentre as categorias de uso. Os setores de bens de consumo semi e não duráveis também registraram avanço de 1,8% e o de bens de capital apresentou variação positiva de 1,4%. Por outro lado, o setor de Bens intermediários, o de maior peso na estrtura industrial, apresentou retração de 0,9%, o que nos remete a dúvida quanto a recuperação do setor de agora para frente, uma vez que o setor de bens intermediários é aquele que fornece insumos para os demais segmentos industriais. Na comparação com igual período do ano anterior, os resultados indicam que os setores de bens de capital (-15,3%) e de Bens de consumo duráveis (-6,0%), foram os que apresentaram as retrações mais acentuadas no período em questão. No setor de Bens intermediários, a retração de 4,5% foi sustentada pelo comportamento negativo dos produtos associados às atividades de alimentos (-19,1%); metalurgia básica (-16,5%), veículos automotores (-14,3%), borracha e plástico (-9,3%), minerais não metálicos (-6,6%), têxtil (-5,9%), indústrias

14 extrativas (-1,7%) e celulose, papel e produtos de papel (-1,1%). Por outro lado, as taxa positivas foram observadas em refino de petróleo e produção de álcool (7,0%), produtos de metal (6,7%) e outros produtos químicos (1,1%). No acumulado do 1º semestre, o destaque negativo foi verificado no setor de bens de capital (-12,5%) e bens de consumo duráveis (-9,4%). No setor produtor de bens intermediários, o recuo apurado de 2,5% foi menos acentuado que o da média da indústria (-3,8%), enquanto de bens de consumo semi e não duráveis apresentou ligeira queda no índice acumulado no 1º semestre. TABELA 4 Indicadores da Produção Industrial por Classes da Indústria e Categorias de Uso - Brasil Junho de 2012 Classe de Indústria Indústria Geral 0,2-5,5-3,8-2,3 Indústria Extrativa Mineral -2,2-1,7 0,1 0,7 Indústria de Transformação 0,4-5,7-4,0-2,5 Categorias de Uso Bens de Capital 1,4-15,3-12,5-5,5 Bens Intermediários -0,9-4,5-2,5-1,5 Bens de Consumo 2,9-2,8-2,5-2,1 Duráveis 4,8-6,0-9,4-7,6 Semi-duráveis e não duráveis 1,8-1,8-0,3-0,3 Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal Elaboração:DIEESE Segmentos jun-12/mai-12 (com ajuste) Variação % jun-12/jun-11 Acumulado no ano Acumulado em 12 meses Setorialmente, doze dos vinte e sete ramos pesquisados apontaram avanço na produção, na comparação com o mês anterior. Os principais impactos positvos vieram de Outros equipamentos de transporte (12,5%), Farnacêutico (8,6%) e de Veículos automotores (3,0%), lembrando que outros equipamentos reverteu a queda de 0,6% registrada em maio. Por outro lado, Borracha e plástico (-5,7%) e Indústrias Extrativas (-2,0%) e Equipamentos de instrumentação médico-hospitares, ópticos e outros (-10,9%), foram as atividades que registraram as maiores retrações. Na comparação com junho de 2011, a produção industrial registrou queda de 5,5%, com taxas negativas em dezonove dos vinte e sete ramos, os principais destaques foram para veículos automotores (-17,9%), alimentos (-9,2%), material eletrõnico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-22,0%). As influências positivas por sua vez foram observadas em outros equipamentos de transportes (14,8%), refino de petróleo e produção de álcool (5,0%) e bebidas (6,7%). No que se refere ao acumulado do 1º semestre de 2012 frente a igual período do ano anterior, dos vinte e sete ramos investigados,

15 dezessete apresentaram recuo na produção: veículos automotores (-18,0%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-17,1%), máquinas e equipamentos (-3,7%), metalurgia básica (-4,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,5%), alimentos (-2,5%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-11,8%), borracha e plástico (-5,1%), farmacêutica (-4,1%) e vestuário e acessórios (-13,1%). Dentre as atividades que influenciaram a taxa positivamente destacaram-se: outros produtos químicos (3,8%), refino de petróleo e produção de álcool (3,6%) e outros equipamentos de transporte (7,0%), impulsionados principalmente pela maior fabricação de herbicidas para uso na agricultura, tintas e vernizes para construção e elileno, no primeiro ramo, gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis, no segundo e aviões no último. Produção Industrial Segundo A Intensidade Tecnológica Levando-se em consideração a classificação por intensidade tecnológica da Indústria de Transformação empregada pela OCDE Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a forte recessão da indústria nacional no 1º semestre teve como carros-chefes os setores mais intensivos em tecnologia, sobretudo o setor de média-alta tecnologia, que registrou queda de 7,6% influenciado pela indústria automobilística. Nos segmentos de alta-tecnologia a produção recuo 4,4%, enquanto na média-baixa e baixa tecnologia as variaçãoes foram de -1,4% e 2,4%, respectivamente. Segundo o IEDI o desproporcional descompasso em mais alta tecnologia certamente está indicando que a penetração do produto importado, que vem reduzindo sobremaneira o mercado para a produção doméstica, encontra-se em franca expansão, apesar do câmbio menos valorizado. O recuo apresentado na produção industrial no primeiro semestre foi generalizado, ou seja, todas as quatro faixas de intensidade, alta, média-alta, média-baixa e baixa, apresentaram retração. As taxas mais significativas foram observadas nos dois segmentos mais intensivos em tecnologia. A produção das faixas de alta e média-alta intensidade, que concentram a fabricação de bens duráveis, de capital e equipamentos de transporte aéreo e terrestre e de químicos retraiu 4,4% e 7,6% no 1º semestre, respectivamente. Comparando

16 junho/2012 com junho/2011, observa-se retrações de 4,0% e 8,7%. Resultados que influciaram o decréscimo de 2,5% (na alta) e de 4,5% (na média alta) nos últimos doze meses. Na avaliação do IEDI, os resultados refletem os efeitos da crise mundial, um certo esgotamento nas medidas governamentais de estímulo ao consumo das famílias e as dificuldades de reincerção apesar da recente depreciação cambial. Este último ponto se evidencia pelo aumento já do elevado défcit comercial dos bens produzidos pelas referidas indústrias. Quanto a faixa de média-baixa intensidade, esta registrou queda de 1,4% no 1º semestre de 2012, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Resultado que teve a contribuição do mês de junho que apresentou decréscimo de 2,1% na comparação com junho de A balança comercial do do segmento registrou déficit record de US$ 4,6 bilhões para o período de janeiro a junho. Ironicamente o conjunto de bens que contribuíram para o déficit produtos de petróleo refinado, combustíveis e afins foi justamente o que mais concorreu para suavizar a queda na produção física, com acréscimo de 3,6% e a fabricação de produtos metálicos produziu 4,1% menos da metade incial de 2012, sendo justamente os bens por ela produzidos aqueles que minimizam o déficit comercial do segmento de média-baixa intensidade. Na fabricação de borracha e plástico, o recuo apresentado no 1º semestre foi de 5,1%. Na comparação de junho com o mês imediatamente anterior a retração foi de 8,7% e nos últimos doze meses terminados em junho a queda foi de 4,4%. No segmento de baixa intensidade tecnológica a produção física também declinou no 1º semestre deste ano, ante o mesmo período de 2011, registrando queda de 2,4%. Na comparação entre junho de 2012 e junho de 2011 a queda foi ainda maior 6,4%. A faixa de baixa intensidade tecnológica inclui a produção de bens de peso da paulta exportadora brasileira, logo incrementos na produção física, também representam melhora na balança comercial dos bens típicos da referida faixa. Sendo assim, como houve retração na produção no semestre, a conseqüência foi também de recuo do superávit no período, ficando em US$ 17,1 bilhões. A faixa de baixa intensidade agrega atividades com características bem distintas. As indústrias de alimentos, bebidas e fumo, em especial a de alimentos, dita o ritmo do segmento de baixa intensidade devido ao peso na estrutura produtiva do país. No

17 primeiro semestre de 2012 a produção de alimentos e bebidas e fumo recuo 2,3% em comparação com igual período do ano anterior. Quando se compara os meses de junho/2012 com junho/2011, a retração é de 7,3%. No confronto de junho com o mês imediatamente anterior, o recuo apresentado foi de 0,8%, na série ajustada sazonalmente. No que diz respeito às atividades nas indústrias madeireiras, de mobiliário, papel, celulose e impressão, apresentaram um incremento de 1,0% na produção física no 1º semestre. As exportações de bens típicos destas atividades recuaram ligeiramente no período, registrando um superávit de US$ 3 bilhões, um pouco abaixo do registrado no ano passado. Considerando apenas a indústria têxtil, de vestuário, calçados e couro, no acumulado até junho, ante igual período do ano anterior, observa-se que a produção recuou 8,1%. Se a comparação for entre junho/12 e junho/11, a retração observada é de 7,5%. Nos últimos doze meses o recuo foi 11,1%. Entre maio de junho de 2012, na série com ajuste sazonal, a produção de têxteis retraiu 0,2%, enquanto a do vestuário teve queda de 0,7%. Já a produziu de artigos de couro e calçados destoou ao registrar expansão de 3,5%, ressalta-se, porém, que foi apenas uma recuperação parcial ante as quedas registradas nos dois meses anteriores. No que se refere a balança comercial das atividades em questão, ela apresentou seu segundo e consecutivo déficit comercial para o acumulado de janeiro a junho de US$ 1,2 bilhão. Já o conjunto das atividades mais intensivas em mão-de-obra, como das indústrias Têxteis, produtos de vestuário, couro e calçados e a fabricação de manufaturados não constantes das demais atividades (mobiliário, instrumentos musicais, brinquedos, etc.), apresentaram forte retração no 1º semestre de 11,2%. Na comparação entre junho/12 e junho/11 a retração foi ainda maior 20,8%. A balança comercial dessas atividades registrou déficit de US$ 370 milhões no acumulado de 2012 até junho.

18 TABELA 5 Indicadores da Produção da Indústria Geral e da Transformação segundo a Intensidade Tecnológica Junho de 2012 Variação - % Segmentos Jun-12/ Acum.doze No ano jun-11 meses Classes da Indústria e Indústria de Transformação segundo a Intensidade Tecnológica Indústria Geral -5,5-3,8-2,3 Indústria Extrativa -1,7 0,1 0,7 Indústria de Transformação -5,8-4,0-2,5 Alta -4,0-4,4-2,5 Aeronáutica e aeroespacial 22,8 12,7 7,7 Farmacêutica 0,9-4,1-3,1 Material de escritório e informática -9,1-11,8-7,7 Equipamentos de rádio, TV e comunicação -22,0-17,1-8,8 Instrumentos médicos, de ótica e precisão -17,1 3,5 3,5 Média-Alta -8,7-7,6-4,5 Máquinas e equipamentos elétricos n.e. -9,9-9,4-8,6 Veículos automotes, reboques e semi-reboques -17,9-18,0-9,5 Produtos químicos, eccl.farmacêuticos 1,6 44,1 1,2 Equip.para ferrovia e material de transporte n.e. -10,9-9,8-1,0 Máquinas e equipamentos mecânicos n.e. -5,1-3,7-2,3 Média-Baixa -2,1-1,4-1,1 Construção e reparação naval 6,9 6,7-5,3 Borracha e produtos plásticos -8,7-5,1-4,4 Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis 5,0 3,6 1,3 Outros produtos minerais não-metálicos -6,6-0,5 0,6 Produtos metálicos -2,7-4,1-2,4 Baixa -6,4-2,4-1,5 Produtos manufaturados n.e. e bens reciclados -20,8-11,2-8,7 Madeira e seus produtos, papel e celulose -2,9 1,0 1,1 Alimentos, bebidas e tabaco -7,3-2,3 0,2 Têxteis, couro e calçados -7,5-8,1-11,1 Fonte: IBGE/IEDI entanto, há informações no resultado de junho que indicam melhorias importantes na produção. No referido mês, três das quatro categorias de uso registraram avanço frente ao mês imediatamente anterior, depois de apresentarem sucessivas quedas, caso dos bens de capital, bens de consumo duráveis e bens semiduráveis e não duráveis. Porém, o segmento de bens intermediários, foi o único a registrar decréscimo, o que por si só já coloca em dúvida se realmente a indústria está reagindo, já que esse é o segmento de maior peso na estrutura da indústria, servindo de termômetro para o setor, uma vez que este segmento é o fornecedor de insumos para toda a indústria. Ressalta-se também a dificuldade em sustentar que as melhoras no setor indicam uma retomada do dinamismo, que na média recuou 4,0% no 1º semestre. Assim a recuperação em semiduráveis e não duráveis esteve apoiada em um único ramo, no caso, farmacêutica, assim com em bens de capital houve a colaboração seguramente pontual e extraordinária de um aumento vigoroso da produção de outros meios de transportes, notadamente aviões. (IEDI) O resultado da produção física em junho trouxe algum alívio, porém não foi um desempenho satisfatório. Na avaliação de especialistas do setor, o incremento de 0,2% em junho frente a maio, não é suficiente para achar que o setor já esteja melhorando seu desempenho. No

19 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 BOLETIM SUBSEÇÃO DO DIEESE 2º TRIMESTRE/2012 BOLETIM SUBSEÇÃO DO DIEESE 2º TRIMESTRE/2012 III.1 - Utilização Média da Capacidade Instalada O nível de utilização da capacidade instalada da indústria da transformação, calculada pela Fundação Getúlio Vargas FGV, passou de 83,7% para 84,0% entre julho e agosto. Esse resultado supera a média dos últimos cinco anos, que é de 83,7%. Na série sem ajuste sazonal, o indicador ficou em 84,4%. 84,2 84,0 83,8 83,6 83,4 83,2 83,0 82,8 GRÁFICO 1 Utilização Média da Capacidade Instalada na Indústria de Transformação agosto de 2011 a agosto de ,6 83,6 83,5 83,3 83,4 83,7 83,7 83,8 83,9 84,0 83,8 83,7 84,0 Analistas indicam que o resultado registrado em junho, já seja efeito das medidas que o governo federal vem tomando para estimular a economia, sobretudo a indústria. Com relação ao emprego industrial, que normalmente acompanha a produção industrial, porém, com alguma defasagem, este ainda não apresentou reação e registrou recuo de 0,2% em junho na comparação com o mês anterior, de acordo com o IBGE. Segundo o IBGE, o número de horas pagas recuou 0,2% em junho em comparação com o mês anterior na série com ajuste sazonal, a quarta retração consecutiva. Em relação a junho de 2011, o empregou industrial retraiu 1,8%, a nona taxa negativa consecutiva e a mais alta. Com esse resultado, o número de ocupados na indústria acumula queda de 1,2% no 1º semestre de III. 2 Emprego Industrial Com o crescimento de 0,2% da produção em junho de 2012 em relação a maio, o setor industrial pode está iniciando a retomada das atividades da indústria tão esperada para o 2º trimestre. Regionalmente, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, observa-se que o principal impacto negativo sobre a média global veio de São Paulo (-3,5%), pressionado pelas taxas negativas registradas em quatorze (14) dos dezoito (18) setores

20 investigados, seguido pela região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,6%), Santa Catarina (-1,4%), Bahia (-4,0%) e Ceará (- 3,2%). Por outro lado, Paraná (1,8%) e Minas Gerais (0,3%) registraram as contribuições positivas sobre o emprego industrial.. Na comparação do 2º trimestre frente ao mesmo período do ano passado, observa-se aumento no ritmo de queda, com destaque para o Rio Grande do Sul (de 0,8% para -1,9%), Pernambuco (de 2,0% para -0,7%), Bahia (de -2,1% para -3,6%), Minas Gerais ( de 1,9 para 0,6%), Paraná (de 4,0% para 2,7%), Região Nordeste (de -1,4% para -2,6%) e Região Norte e Centro- Oeste (de 0,9% para -0,3%). No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o emprego industrial registrou retração de 1,2%, com taxas negativas em nove (9) dos quatorze (14) locais, com destaque para São Paulo (-3,2%), Região Nordeste (-2,0%), Santa Catarina (-1,5%), Ceará (-3,2%) e Bahia (-2,8%). Por outro lado, Paraná (3,3%) e Minas Gerais (1,2%) apresentaram os maiores impactos positivos. Na análise setorial, confrontando junho de 2012 com junho de 2011, observa-se que o total do pessoal ocupado recuou em treze dos dezoito ramos pesquisados, com as principais pressões negativas vindas do vestuário (-8,6%), produtos de metal (-4,8%), calçados e couro (-5,9%), têxtil (-5,8%), papel e gráfica (-4,2%) outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), meios de transporte (-2,1%), madeira (-7,3%), metalurgia básica (-4,2%) e borracha e plástico (-2,6%). Exerceram as principais pressões positivas na média global alimentos e bebidas (3,5%), indústrias extrativas (4,3%) e máquinas e equipamentos (0,8%). No acumulado do 1º semestre de 2012, as pressões negativas mais relevantes vieram do vestuário (-7,6%), produtos de metal (-5,2%), calçados e couro (-6,5%), têxtil (-5,3%), madeira (-9,1%), papel e gráfica (-4,0%) e borracha e plástico (-3,6%). Por outro lado, os setores de alimentos e bebidas (3,8%), máquinas e equipamentos (2,2%) e indústrias extrativas (4,3%) responderam pelas principais influências positivas.

21 TABELA 6 Variação do Emprego e Produção industrial Indústria Geral -1,8-3,8 Indústrias Extrativas 4,3 0,1 Indústria de Transformação -2,0-4,0 Alimentos e Bebidas 3,5-1,2 Fumo -13,7-16,8 Têxtil -5,8-6,7 Vestuário -8,6-13,1 Calçados e Couro -5,9-5,0 Madeira -7,3 6,1 Papel e Gráfica -4,2 0,6 Coque, Refino e Petróleo, Comb. Nucleares e Àlcool -2,1 3,6 Produtos Químicos 0,7 2,3 Borracha e Plástico -2,6-5,1 Minerais Não-Metálicos 0,1-0,5 Metalurgia Básica -4,2-4,8 Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos -4,8-2,9 Máquinas e Equips - excl. elétr. Eletrôn. De Precisão e de Comunicações. 0,8-3,7 Máquinas e Aparelhos elétr. Eletrôn. De Precisão e de Comunicações. -1,6-11,2 Fabricação de Meios de Transporte -2,1-13,5 Fabricação de Novos Produtos da Ind. De Transformação -4,2-3,4 Fonte: IBGE/IEDI Atividades Industriais Emprego Produção Número de Horas Pagas Na passagem de maio para junho, o número de horas pagas aos trabalhadores na Indústria apresentou queda de 0,3%, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve retração de 2,6% das horas pagas. No acumulado dos seis primeiros meses de 2012, o número de horas pagas registrou recuo de 1,9%. Nos últimos doze meses a retração observada foi de 1,4%. Folha de Pagamento Real Em junho a folha de pagamento real apresentou crescimento de 2,5% na comparação com o mês de maio. Frente a junho de 2011, o avanço verificado foi de 3,7%. No 1º semestre deste ano o indicador avançou 3,8%, enquanto nos últimos doze meses o aumento registrado foi de 3,5%.

22 TABELA 7 Taxas de Variação por Classe da indústria Brasil Junho de 2012 % Indústria Geral No mês (com ajuste sazonal) -0,2 2,5-0,3 2,7 Mesmo mês ano anterior -1,8 3,7-2,6 5,7 No ano -1,2 3,8-1,9 5,1 Doze meses -0,6 3,5-1,4 4,1 Indústria Extrativa Mineral No mês (com ajuste sazonal) 0,9-1,4 1,6-2,2 Mesmo mês ano anterior 4,3 9,2 4,8 4,7 No ano 4,3 14,4 4,2 9,6 Doze meses 3,9 12,0 3,6 7,7 Indústria de Transformação No mês (com ajuste sazonal) -0,2 2,4-0,3 2,7 Mesmo mês ano anterior -2,0 3,5-2,8 5,5 No ano -1,4 3,2-2,1 4,6 Doze meses -0,7 3,0-1,5 3,8 Fonte:IBGE/IEDI Classes da Indústria III Emprego Industrial Segundo o CAGED De acordo com os dados do CAGED, a Indústria da Transformação registrou expansão de 1,64% entre janeiro e junho de 2012, ao gerar cerca de 134 mil novos postos de trabalho, enquanto que no mesmo período de 2011, a geração de empregos no setor foi de 261,5 mil novos empregos. Pessoal Ocupado Folha de Pgto. Real Horas Pagas Folha per capita No período em questão, onze dos doze subsetores da indústria geraram postos de trabalho, com destaque para a Indústria química de produtos farmacêutcos, veterinários e perfumaria, com criação de 36,5 mil novos postos, seguida pela Indústria da borracha, fumo, couros, peles e similares, com a geração de 20,9 mil novos empregos, a Indústria têxtil do vestuário e artefatos por sua vez, abril 15 mil novas vagas e a Indústria de calçados, foi responsável pela criação de 14,4 mil novos postos de trabalho. Por outro lado, a Indústria do material de transporte, eliminou 3,8 mil postos de trabalho entre janeiro e junho do ano corrente. TABELA 8 Evolução do Emprego por Setores e Subsetores da Indústria no Brasil - Saldo Mensal e Acumulado de janeiro a junho de (1) Indústria de Transformação Extrativa mineral Indústria metalúrgica Indústria do material de transporte Indústria mecânica Indústria do material elétrico e de comunicações Indústria da madeira e do mobiliário Indústria de produtos minerais nao metálicos Indústria do papel, papelao, editorial e gráfica Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria, Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas Indústria de calçados Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico Serviços industriais de utilidade pública Construçao civil Total* Fonte: MTE/CAGED Elaboração: DIEESE SETORES * Total da evolução de empregos geral na economia até set-2011 (inclui Comércio, Serviços, Administ. Pública Direta e Autárquica e Agricultura, Silvicultura, Criação de Animais, Extrativismo Vegetal). (1 ) Com ajustes. Saldo - jan-jun Saldo - jan-jun

23 12,50 12,00 11,50 11,00 10,50 9,75 9,00 8,50 8,00 7,50 BOLETIM SUBSEÇÃO DO DIEESE 2º TRIMESTRE/2012 BOLETIM SUBSEÇÃO DO DIEESE 2º TRIMESTRE/2012 IV Indicadores Econômicos IV.1 - Taxa de Juros GRÁFICO 2 Decisões do Copom sobre a Meta da Taxa Selic % a.a Em reunião em agosto último, o Comitê de Política Monetária do Banco Central COPOM decidiu reduzir novamente a taxa de 14,00 12,00 10,00 8,00 juros, para os atuais 7,50% ao ano (sem víes, ou seja, sem possibilidade de revisão até a próxima reunião), mantendo a trajetória de redução da taxa, iniciada em agosto de No entanto, a partir de agora esse processo será conduzido com a 6,00 4,00 2,00 0, máxima parcimônia, conforme consta na justificativa divulgada Fonte:BACEN pelo Copom: Considerando os efeitos cumulativos e defasados IV.2 - Comércio das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia. Em junho, o comércio brasileiro seguiu com resultados bastante expressivos. O varejo registrou crescimento de 1,5% no volume de vendas e 1,9% na receita nominal, em relação ao mês anterior (com ajuste sazonal). Para o volume de vendas, tal resultado reverte o sinal negativo observado em maio, e para a receita nominal de vendas, representa o quarto mês consecutivo de taxas positivas. No acumulado do primeiro semestre o volume de vendas cresceu 9,1% e a receita 12,1%. Vale destacar que o aumento de 9,1% no indicador volume de vendas, pode ser explicado levando-se em

24 conta as medidas de incentivo ao consumo, como por exemplo, a redução do IPI para alguns segmentos, aliado ao crescimento da massa salarial, oferta de crédito, além da redução da taxa de juros. Já nos últimos doze meses, o acréscimo no volume foi de 7,5% e na receita de 11,5%. Entre as dez atividades pesquisadas, apenas uma registrou variação negativa em junho (indicador mês/mês). Para o volume de vendas observa-se que a atividade Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação foi a única a registrar resultado negativo(-8,9%), todas as demais atividades apresentaram resultados positivos, a saber: Veículos e motos, partes e peças (16,4%); Móveis e eletrodomésticos (5,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria (4,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,7%); Combustíveis e lubrificantes (1,1%); Material de construção (1,0%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%); Tecidos, vestuário e calçados (0,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%). Vale dizer que o segmento de Super e Hipermercados, atividade de maior peso no comércio, já acumula alta de 10% no semestre e registra acréscimo de 7,0% nos últimos doze meses em volume de vendas. Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, a alta foi de 6,1% para o volume de vendas e de 4,9% para a receita nominal frente ao mês anterior (com ajuste sazonal). No acumulado do ano e dos últimos 12 meses o setor apresentou taxas de variação de 7,0% e 5,6% para o volume e de 8,5% e 7,8% para a receita nominal de vendas, respectivamente. Em junho, o comercio ampliado foi puxado pelo expressivo crescimento do volume de vendas no segmento de Veículos, motos, partes e peças, que num só mês, registrou alta de 16,4% nas vendas em relação a maio de A queda de preços em função da redução do IPI explica o forte aumento nas vendas.

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