CO-PRODUTOS NA SILAGEM DE GRAMÍNEAS TROPICAIS CO-PRODUCTS IN TROPICAL GRASS SILAGE

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1 CO-PRODUTOS NA SILAGEM DE GRAMÍNEAS TROPICAIS NEGRÃO, F. M. 1, SILVA, E. A. 2 1 Zootecnista, Pós Graduando em Manejo da Pastagem, Faculdades Associadas de Uberaba - FAZU, Uberaba (MG) fagton_negrao@hotmail.com 2 Pesquisadora EPAMIG/URETP, Bolsista de Produtividade da FAPEMIG, Membro do INCT Ciência Animal, edilane@epamig.br RESUMO: A estacionalidade da produção de massa verde das gramíneas entre as estações de alta e baixa precipitação determina uma distribuição desuniforme da produção ao longo do ano. Nessa realidade, a conservação de forragem por meio da ensilagem é uma das formas mais utilizadas e de custo atrativo para manter a sustentabilidade no sistema de produção animal. A preservação dos alimentos, por meio da ensilagem deve-se à produção de ácidos orgânicos, principalmente o ácido lático, a partir de açúcares solúveis, o que promove redução do ph e, consequentemente, inibição de microrganismos deletérios indesejáveis. Por conseguinte, o uso do excedente da produção de capins nas épocas favoráveis na forma de silagem tem que ser visto de forma técnica, pois, o elevado teor de umidade e a baixa concentração de carboidratos solúveis favorecem o crescimento de microrganismos indesejáveis, que resultam em perdas de nutrientes. Esta revisão tem o objetivo, demonstrar a possibilidade da utilização de co-produtos agroindustriais na silagem de gramíneas tropicais. Com a utilização dos co-produtos na silagem de capim há melhorias no processo fermentativo e na composição bromatológica. PALAVRAS-CHAVE: composição bromatológica. fermentação nutrientes. teor de umidade. CO-PRODUCTS IN TROPICAL GRASS SILAGE ABSTRACT: The seasonality of mass production of green grass between seasons of high and low rainfall determines an uneven distribution of production throughout the year. In this reality, the preservation of forage by ensiling is one of the most attractive and cost used to maintain sustainability in animal production system. The preservation of food through the silage due to the production of organic acids, mainly lactic acid from sugars and it decreases the ph and, consequently, inhibition of undesirable microorganisms deleterious. Therefore, the use of the surplus production of grasses during good times as silage has to be seen in a technical way, because the high moisture content and low concentration of soluble carbohydrates encourage the growth of undesirable microorganisms, which result in losses nutrients. This review has the objective to demonstrate the possibility of the use co-products in tropical grass silage. The co-products are used in the grass silage in order to increase the dry matter content, due to its hygroscopic power and hence improve the fermentation and chemical composition. KEYWORDS: chemical composition. fermentation nutrients. moisture content. 1 INTRODUÇÃO A conservação de forragem por meio da ensilagem é uma técnica que pode ser utilizada devido ao custo atrativo para manter a sustentabilidade no sistema de produção animal. A preservação dos alimentos, por meio da ensilagem deve-se à produção de ácidos orgânicos, principalmente o ácido lático, a partir de açúcares solúveis, promovendo redução do ph e, consequentemente, inibição de microrganismos deletérios indesejáveis. Este processo ocorre em condições de anaerobiose, de modo que se requer uma boa compactação e vedação dos silos (VIEIRA, 1974). Por conseguinte, o uso do excedente da produção de capins nas épocas favoráveis na forma de silagem tem que ser visto de forma técnica, pois, o elevado teor de umidade e a baixa concentração de carboidratos solúveis (CS) favorecem o crescimento de microrganismos indesejáveis, que resultam em perdas de nutrientes (VIEIRA, 1974; SANTOS et al., 2008). Uma forma de reduzir as perdas de nutrientes na forma de gases, devido a fermentações secundárias, e na forma de efluente, devido ao excesso de umidade nas silagens de capim, é a adição de co-produtos agroindustriais com alto poder higroscópico e com CS que aumentam os teores nutricionais e beneficiam a fermentação lática durante o processo de conservação da forrageira (ZANINE et al., 2007). O estado de Mato Grosso como é um grande produtor de cereais e, consequentemente, grande produtor de co-produtos oriundos do beneficiamento dos cereais (casca de soja, farelo de arroz, farelo de trigo), portanto, a utilização desses co-produtos na alimentação de ruminantes apresenta grande potencial, tanto por reduzir os impactos ambientais como pela possibilidade de sua transformação em alimentos nobres para o homem (carne e leite), além de seu baixo custo na suplementação animal. Em função deste potencial e devido a poucas informações científicas do uso de co-produtos como aditivos para silagens de gramíneas tropicais, pesquisas

2 com esse intuito podem levar a alternativas na alimentação dos ruminantes. Por isso, objetivou-se com o trabalho abordar dados de pesquisas recentes sobre a possibilidade de utilizar co-produtos agroindustriais na silagem de gramíneas tropicais. 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Estacionalidade da produção forrageira As plantas forrageiras constituem a base da dieta dos ruminantes na grande maioria dos sistemas de produção das regiões tropicais. Na composição botânica dessas forrageiras, é encontrada uma ampla variação de espécies na sua grande maioria representadas por gramíneas e leguminosas, que podem ser nativas ou cultivadas, cujo valor nutritivo varia principalmente com estágio de maturidade e estação climática (VILELA, 2005). Essa estacionalidade na produção de biomassa por parte das plantas forrageiras afeta diretamente a produção animal nos trópicos tornando irregular a produção de proteína animal durante o ano. Nos meses de alta precipitação, a forrageira apresenta maior velocidade de rebrotação, o que resulta em adequado desempenho animal. Entretanto, durante o período de estresse hídrico ocorre perda de peso dos animais, em consequência do baixo consumo de matéria seca (MS), atribuído ao fato da forrageira estar madura e, principalmente pela baixa disponibilidade de forragem (EUCLIDES et al., 1990). De acordo com Corrêa e Santos (2006) aproximadamente 80% do potencial anual de produção forrageira ocorrem no período de primavera-verão, e apenas 20% no outono-inverno, mesmo com o desenvolvimento de novas cultivares de plantas forrageiras é difícil evitar as consequências da estacionalidade, uma vez que esta ocorre devido aos fatores climáticos: disponibilidade hídrica, luminosidade e temperatura. Desta forma, há necessidade de encontrar alternativas para manter a alimentação dos animais no período de outonoinverno, a fim de manter a produtividade animal estável durante o ano. Durante seis meses, normalmente ocorre precipitação suficiente para produção abundante de forragem, e em seguida sobrevêm o período de seca em que as pastagens, se submetidas ao subpastejo, completam seu ciclo e tornam-se fibrosas, com baixo valor nutritivo; se superpastejado oferecem quantidades relativamente baixas de forragem para o rebanho. Em qualquer dos casos, pode ocorre à subnutrição e provável comprometimento da saúde, fertilidade e produtividade do rebanho (VILELA, 2005). O que se pode fazer na prática, para a manipulação do suprimento de forragem, é utilizar plantas forrageiras de elevado potencial produtivo, realizar correção e adubação das pastagens de forma estratégica, irrigar, suplementar com concentrados e conservar a forragem excedente. Nesse contexto, a técnica de conservação de forragens na forma de silagem, muito utilizada no Brasil, torna-se quesito importante à suplementação de alimentos volumosos de boa qualidade para o rebanho, no período em que ocorre escassez e/ou o crescimento da forragem é reduzido, além de permitir a preservação do excesso da produção de forragem no período das chuvas possibilitando a estabilidade da taxa de lotação da propriedade durante todo o ano (VILELA, 2005). 2.2 O processo de ensilagem A ensilagem é um processo complexo, devido ao grande número de microrganismos de diversos gêneros e espécies envolvidos durante a preservação das forragens úmidas na forma de silagens. A conservação de forragens baseia-se na conversão de CS em ácidos orgânicos (butírico, propiônico, lático, acético), de acordo com a espécie e gênero de microrganismo predominante durante o processo de fermentação (CORRÊA; SANTOS, 2006). Durante o processo de conservação de forragens na forma de silagens ocorre fermentação do material ensilado, que pode ser divida em três fases distintas: A fase I (fase aeróbica) caracterizando pela presença de oxigênio junto ao material que será ensilado. A fase II (fase anaeróbica) ocorre após o esgotamento do oxigênio presente na massa ensilada e fase III que se caracteriza pela estabilização do material ensilado (VIEIRA, 1974). A conservação de forragens na forma de silagem é dependente da quantidade de açúcares prontamente fermentáveis presentes na planta a ser ensilada. Se a concentração de CS é adequada, as condições são mais favoráveis para o estabelecimento e crescimento de bactérias do gênero Lactobacillus, as quais produzem o ácido lático, que por ser o mais forte devido a sua maior acidez torna-se eficiente em reduzir e estabilizar os valores de ph rapidamente proporcionando melhor conservação do material ensilado (SANTOS et al., 2008). Particularmente, na ensilagem de forragens colhidas quando se tem alta quantidade e qualidade de biomassa, são observados alto teor de umidade e poder tamponante e baixo teor de CS, o que favorece o desenvolvimento de microrganismos deterioradores, principalmente bactérias clostrídicas, que produzem nitrogênio amoniacal e ácido butírico que são altamente prejudiciais ao processo de conservação do material ensilado, comprometendo dessa forma a maximização da preservação original dos nutrientes encontrados na forragem fresca (ZANINE et al., 2006). 2.3 Limitações para ensilagem O termo qualidade da silagem não é geralmente usado para designar seu valor nutritivo, mas sim a extensão pela qual o processo fermentativo no silo se desenvolveu de maneira conveniente. A fermentação consiste na conversão de CS em ácidos orgânicos, por meio de microrganismos inerentes ao próprio meio, no qual tendo encontrado condições adequadas, prevalecem (VILELA, 2005). O mesmo autor evidenciou que os parâmetros normalmente empregados como critério de classificação de qualidade da silagem abrangem o ph, os ácidos orgânicos e o nitrogênio amoniacal. Os fatores que determinam o padrão de fermentação durante a ensilagem, ligados à planta forrageira são teor de MS (28-35%), elevado teor de CS (8-15%) e baixo poder tampão (< 20 eq. mg HCl/100 g

3 MS). Outros fatores que estão ligados ao padrão de fermentação estão associados ao meio, pois uma boa fermentação só é garantida em ambiente de anaerobiose, pela adoção correta das técnicas de ensilagem, desde o ponto de colheita, tamanho de partícula, rápido enchimento do silo, compactação para efetiva expulsão do oxigênio do interior do material até a perfeita vedação do silo a fim de evitar a infiltração de ar e/ou de água (COSTA et al., 2001). O excesso de umidade presente implica em riscos de fermentações indesejáveis, já que a menor pressão osmótica favorece o desenvolvimento de bactérias do gênero Clostridium (FERRARI JR et al., 2009). Por outro lado, o elevado teor de MS acima de 40% dificulta ou impede a expulsão do oxigênio por meio do processo de compactação, com consequente superaquecimento da massa, provocando, assim, menor disponibilidade de nitrogênio pela aderência à parede celular (CORRÊA; SANTOS, 2006). Quanto aos teores de CS e a capacidade tampão observa-se ampla variação em função de espécies e época de colheita (COSTA et al., 2001). Segundo Gonçalves et al., (2004) e Ferrari Jr et al., (2009) os teores mínimos de CS indicados para adequado processo de fermentação estão na faixa de 8 a 15% na MS, e ainda há importante interação entre esses fatores e a capacidade tampão e o teor de MS. Quando a relação entre CS e poder tampão diminui, um teor mínimo de MS é requerido, para evitar fermentações indesejáveis no interior do silo. 2.4 Aditivos A utilização de co-produtos da agroindústria vem sendo avaliada por diversos autores (BATISTA et al., 2006; BERNARDINO et al., 2005; FERRARI JR.; LAVEZZO, 2001; SOUZA et al., 2003), os quais se centraram em determinar em que percentuais estes aditivos podem ser adicionados na ensilagem de gramíneas tropicais, com o objetivo de promover uma melhoria nas condições de fermentação da silagem, principalmente pelo incremento do teor de MS. Segundo Igarasi (2002) o ingrediente utilizado como aditivo nas silagens de gramíneas tropicais deve apresentar alto teor de MS, alta capacidade de retenção de água, boa palatabilidade, além de fornecer carboidratos para a fermentação. A adição de produtos externos ao processo de ensilagem surgiu como forma de melhorar o resultado final da fermentação, alterando a MS, o teor de CS e o ph do material ensilado (COSTA et al., 2001). Corrêa e Santos (2006) relataram que os aditivos podem ser divididos em estimulantes da fermentação, tais como enzimas e inoculantes bacterianos; inibidores da fermentação tais como; ácidos orgânicos e inorgânicos, aditivos absorventes tais como; fubá de milho, polpa cítrica, casca de soja entre outros co-produtos da agroindústria. No Brasil, boa parte das pesquisas com aditivos para produção de silagens concentrou-se nos aditivos absorventes (casca de soja, farelo de arroz, farelo de trigo, entre outros) para conservação de forrageiras com elevado teor de umidade, especialmente o capim elefante e mais recentemente os cultivares de Panicum maximum e Brachiaria (FERRARI JR.; LAVEZZO, 2001). A adição de fontes de carboidratos induz a uma redução da exigência de CS, garantindo processo fermentativo satisfatório, impedindo o desenvolvimento de microrganismos indesejáveis tornando a silagem de gramíneas tropicais um alimento de valor nutricional adequado e de baixo custo de produção (BALSALOBRE et al., 2001). No intuito de minimizar as perdas no processo de ensilagem, uma das principais alternativas buscadas tem sido no sentido de aumentar o teor de MS, por meio de adição de materiais absorventes, o que favorece a redução das perdas, além de contribuir para o incremento na composição química da silagem. Além de atender os requisitos supracitados, estes aditivos precisam apresentar boa disponibilidade no mercado, ser de fácil manipulação e disponibilizados a preços competitivos. Partindo deste princípio, a casca de soja, o farelo de arroz e o farelo de trigo apresentam-se como opções interessantes em regiões produtoras de soja, arroz e trigo, respectivamente. Monteiro (2009) citou alguns aditivos como a casca de soja como possibilidade de ser adicionado durante a produção de silagem de capim para estimular a fermentação da massa ensilada: fubá (10-40 kg/t), raspa de mandioca (75 kg/t), espiga de milho integral moída ( kg/t), polpa cítrica seca ( kg/t), casca de soja ( kg/t) e melaço (5 kg/t) Casca de soja Um aditivo absorvente que apresenta potencial para utilização na produção de silagem é a casca de soja, um subproduto da indústria de processamento dos grãos de soja, que, devido aos seus teores de fibra e energia, pode ser utilizada como aditivo no processo de ensilagem, substituindo aditivos tradicionais como fubá de milho e polpa cítrica na ração animal (MORAES, 2007). Lima et al. (2009) relataram que embora o teor energético atribuído à casca de soja seja inferior ao do fubá de milho, esse co-produto apresenta potencial para inclusão na silagem de gramíneas tropicais por ser altamente digestível, e que o desempenho dos animais alimentados com essa silagem mostraram-se similares aqueles animais alimentados com silagens aditivadas com fubá de milho. Isto seria consequência do efeito associativo positivo que a substituição de parte do amido por fibra de alta digestibilidade teria na digestão da fibra dos demais ingredientes, gerando então saldo energético positivo, que compensaria, por sua vez, o menor valor energético da casca de soja. Monteiro (2009), avaliando o efeito da inclusão de casca soja em níveis de 5, 10 e 15% na composição químico-bromatológica da forragem de capim-elefante obteve aumento no teor de MS, proteína bruta com adição de 10% de casca de soja na forragem. Verificou-se efeito linear dos níveis de casca de soja sobre os teores de fibra em detergente neutro da forragem, sendo que para cada 1% de casca de soja adicionada à forragem de capim-elefante picada promoveu redução de 0,15% no teor de fibra em detergente neutro (FDN). A autora concluiu que a inclusão

4 de 10% de casca de soja aumentou o teor de MS da forragem de capim-elefante, porém não alterou os teores de CS e o poder tampão. De acordo com Zanine et al. (2009a) houve acrécimo nos valores de MS, PB, FDN e fibra em detergente ácido (FDA) antes da ensilagem de capim Brachiaria decumbens em decorrência do dos níveis de casca de soja moída (TAB. 1). TABELA 1. Valores médios da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) nas concentrações de casca de soja moída () (0, 10, 20, 30 e 40%) no capim Brachiaria decumbens (BD) antes de ensilar Parâmetro Avaliado (%) BD BD+10% BD+20% BD+30% BD+40% MS (%) 90,00 26,73 44,01d 50,23c 55,66b 59,22a PB (% MS) 14,00 6,26 7,56d 9,35c 10,23b 11,32a FDN (% MS) 70,00 26,35 25,23d 28,99c 33,45b 38,99a FDA (% MS) 53,00 55,41 50,22d 55,72c 56,36b 56,98a Letras diferente diferem-se entre si ao nível de 0.5% de probabilidade pelo teste t. Fonte: ZANINE et al., 2009a. A inclusão de casca de soja moída elevou os teores de MS e PB das silagens. O aumento desses teores é explicado devido ao maior teor de MS dos tratamentos com casca de soja no momento da ensilagem, além da possível maior recuperação de MS nesses tratamentos. Os valores médios e as equações de regressão do valor de ph, das perdas por gases, perdas por efluentes e a recuperação de MS das silagens em função de níveis de casca de soja moída são apresentados na TAB. 2 e FIG. 1. TABELA 2. Valores médios da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose (HEM), ph, recuperação da matéria seca (RMS), perdas por gases (PG), perdas por efluente (PE) e as respectivas equações de regressão nas concentrações de casca de soja moída () (0, 10, 20, 30 e 40%) na silagem de capim Brachiaria decumbens (BD) Parâmetro avaliado BD BD+ 10% BD+ 20% BD+ 30% BD+ 40% Equação de regressão** MS(%) 21,46 29,59 37,72 45,84 53,93 Y = 13, ,128X 97,70 PB(% MS) 5,48 6,79 8,10 9,42 10,73 Y = 4, ,314X 98,75 FDN(% MS) 59,10 61,07 62,13 62,23 61,39 Y = 56, ,399X - 0,411X 2 59,26 FDA(% MS) 29,52 23,26 36,95 40,64 44,33 Y = 25, ,690X 96,32 HEM(% MS) 30,48 27,36 24,24 21,12 18,00 Y = 33, X 98,86 ph 4,90 4,49 4,23 4,13 4,18 Y=5,468-0,463X+0,077X 2 98,75 RMS % 72,10 80,89 81,02 83,12 84,18 Y=72,939+2,432X 62,38 PG % MS 8,55 7,36 6,16 4,97 3,77 Y=9,753-1,195X 78,73 PE kg/ton 12,50 8,53 4,55 0,56 0,00 Y=16,512-3,986X 65,20 ** Significativo a 0.5% de probabilidade pelo teste t. Fonte: ZANINE et al., 2009a. R 2 (%)

5 FIGURA 1. Comportamento da equação de regressão do ph (A), recuperação da matéria seca (B), perdas por gases (C) e perdas por efluentes (D) das silagens de capim Brachiaria decumbens com níveis de casca de soja moída Fonte: ZANINE et al., 2009a. Segundo Moraes (2007) o potencial de uma gramínea para ensilagem depende do teor original de umidade que deve situar-se próximo a 70%, pois, do contrário a fermentação por clostrídios é significativa. Os clostrídios podem causar fermentação secundária, degradando aminoácidos a aminas e amônia, reduzindo assim o valor nutricional da silagem. A adição de co-produtos tem diminuído o ph das silagens, inibindo fermentações indesejáveis e proporcionando maiores teores de PB (ZANINE et al., 2006). Os mesmos autores ressaltam que os valores de ph para as silagens com 20, 30 e 40% de casca de soja moída estão dentro da faixa considerada ideal por Nussio et al. (2009), que é de 3,8 4,2. Segundo Santos et al. (2008), em silagens com ph reduzido, bactérias proteolíticas são inibidas, reduzindo, dessa maneira, a proteólise, e, consequentemente, a produção de nitrogênio amoniacal. É interessante relatar que a inclusão do percentual de 20% de casca de soja moída foi suficiente para proporcionar recuperação da MS ensilada (ZANINE et al., 2009a). A redução das perdas por gases deve-se, provavelmente, à redução de microrganismos produtores de gás, como as enterobactérias e bactérias Clostrídicas, que se desenvolvem em silagens mal fermentadas (MORAES, 2007). O menor valor de perdas por gases, efluente e maior de recuperação de MS foi observado a partir de 20% de inclusão de casca de soja, o que sugere que níveis mais altos devem estar relacionados com o custo de aquisição desse co-produto. Nesse contexto, valores próximos a 20% de inclusão apresenta valores razoáveis de fibra e de PB (ZANINE et al., 2009a) Farelo de arroz É o co-produto do polimento ou beneficiamento do arroz após a remoção da casca silícica e lignocelulósica, constituído da camada intermediária entre a casca e o endosperma. A operação de beneficiamento do arroz com casca para obtenção do arroz branco produz em média 8% de farelo de arroz, podendo variar, de 4 a 12% do peso (ÁVILA et al., 2003). Possui também elevado teor de MS e atrativo custo de aquisição. Assim, estudos que estabeleçam os níveis adequados de farelo de arroz que permitam a melhoria do valor nutritivo da silagem de capim são necessários. A composição química do farelo de arroz, por ser um co-produto industrial, depende de fatores associados à variedade e aos aspectos agronômicos, como tipo de solo, clima e qualidade da matéria prima utilizada bem como ao processo de beneficiamento. Para Muñoz (1986), métodos, máquinas e condições de beneficiamento determinam a intensidade e uniformidade desta operação, originando diferenças nos produtos obtidos. Características nutricionais importantes são observadas no farelo de arroz, sendo o nível de proteína bem próximo ao dos demais cereais. Embora o valor nutricional da proteína do farelo seja menor que o do ovo e da proteína animal, seu nível de PB é superior a do trigo (CARVALHO, 1995) e do milho, variando de 10% a 15% (DOMENE, 1996). Entretanto, como a maioria dos cereais, este apresenta limitação de lisina. Ainda, segundo Domene (1996) na composição vitamínica, o farelo de arroz integral destaca-se por ser

6 fonte de vitaminas do complexo B e E sendo pobre em vitamina A e não contém vitamina D. Zanine et al. (2009b) demonstram pelos dados da TAB. 3 os valores de MS, PB, FDN e FDA antes da ensilagem de capim Brachiaria decumbens. TABELA 3. Valores médios da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) e, as respectivas equações de regressão nas concentrações de farelo de arroz (FA) (0, 10, 20, 30 e 40%) no capim Brachiaria decumbens (BD) antes de ensilar Parâmetros avaliados FA BD BD+10%FA BD+20%FA BD+30%FA BD+40%FA MS(%) 90,01 26,73 35,19d 39,69c 44,05b 53,19a PB(% MS) 16,06 6,26 8,87d 11,26c 12,39b 13,34a FDN(% MS) 26,89 55,41 30,99a 27,32b 24,34c 22,0d FDA(% MS) 13,76 26,35 22,10a 19,99b 18,30c 17,88d Letras diferente diferem-se entre si ao nível de 0.5% de probabilidade pelo teste t. Fonte: ZANINE et al., 2009b. A inclusão de farelo de arroz elevou linearmente (P<0,05) os teores de MS e PB das silagens. O aumento desses teores se deve ao maior teor de MS dos tratamentos com farelo de arroz no momento da ensilagem, além da possível maior recuperação de MS nesses tratamentos. Os valores médios e as equações de regressão do valor de MS, PB, FDN, FDA, hemicelulose, ph, das perdas por gases, perdas por efluentes e a recuperação de MS das silagens em função de níveis de farelo de arroz são apresentados na TAB. 4 e FIG. 2. TABELA 4. Valores médios da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose (HEM), ph, recuperação da matéria seca (RMS), perdas por gases (PG), perdas por efluente (PE) e, as respectivas equações de regressão nas concentrações de farelo de arroz (FA) (0, 10, 20,30 e 40%) na silagem de capim Brachiaria decumbens (BD) Parâmetros BD+10% BD + 20% BD + 30% BD + 40% R 2 BD Equação de regressão** avaliados FA FA FA FA (%) MS(%) 20,79 27,41 34,40 40,66 47,28 Y=64,205-6,963X 99,24 PB(% MS) 5,78 7,62 9,47 11,32 13,16 Y=29,458-2,640X 98,29 FDN(%MS) 30,42 26,10 21,77 17,45 13,13 Y=34,747-4,322X 97,47 FDA(%MS) 26,87 24,17 21,17 18,89 16,25 Y=3,935-1,846X 96,32 HEM(%MS) 57,24 50,27 43,31 36,35 29,38 Y=14,174-6,622X 98,86 ph 4,90 4,49 4,23 4,13 4,18 Y=5,816-0,112X+0,148X 2 98,58 RMS% 76,2 79,42 82,63 85,84 89,05 Y=73,011+3,290X 68,25 PG% MS 8,76 7,57 6,38 5,20 4,01 Y=9,956-1,189X 84,08 PEkg/ton 18,3 3,18 1,13 0,54 0,00 Y=16,467-3,981X 65,84 ** Significativo a 0,5% de probabilidade pelo teste t. Fonte: ZANINE et al., 2009b.

7 FIGURA 2. Comportamento da equação de regressão do ph (A), recuperação da matéria seca (B), perdas por gases (C) e perdas por efluentes (D) das silagens de capim Brachiaria decumbens com níveis de farelo de arroz Fonte: ZANINE et al., 2009b Farelo de trigo Apresenta-se como uma alternativa interessante para diminuir as perdas por efluentes, bem como melhorar o valor nutritivo das forragens e, diferentemente do capim emurchecido, facilita a acomodação e compactação do material ensilado. Como características favoráveis, pode-se citar aumento no teor de MS, no teor proteico e diminuição dos percentuais de FDN e FDA da silagem (ÁVILA et al., 2003). Zanine et al. (2006) avaliando o efeito da inclusão de farelo de trigo em níveis de 20 a 60% na produção de silagem de capim-mombaça. A composição bromatológica do farelo de trigo, do capim mombaça e das misturas de capim mombaça e farelo de trigo antes de ensilar, pode ser observada na TAB. 5, com base na MS. Os autores observaram redução linear das perdas por gases e efluentes, e por consequência, aumento linear da recuperação da MS (TAB. 6). Os autores concluíram que a adição 20% de farelo de trigo melhorou as condições de fermentação, provavelmente devido à redução do teor de umidade do capim. Zanine et al. (2006) relataram redução de 62,92 para até 43,71% da FDN utilizando inclusão de 0, 15 e 30% de farelo de trigo na silagem de capim elefante, já para a FDA, reduziu de 32,90 para 15,06%, mostrando a eficiência desse material higroscópico na melhora da qualidade da fibra da silagem. TABELA 5. Teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido, do farelo de trigo (FT), do capim mombaça (CM) e das misturas de CM e FT. Viçosa, 2005 Parâmetro analisado MS PB FDN FDA % %MS %MS %MS FT 89,50 17,30 51,24 7,29 CM 22,41 9,40 66,64 39,22 CM+20% de FT 31,17c 13,53c 57,37a 28,78a CM+40% de FT 42,29b 14,92b 45,14b 21,37b CM+60% de FT 46,21a 15,59a 32,03c 19,44c Letras diferente diferem-se entre si ao nível de 0.5% de probabilidade pelo teste t. Fonte: ZANINE et al., Pelos dados da da TAB. 6 pode-se observar os valores médios percentuais das perdas por gases, efluentes e recuperação da MS, ph, nitrogênio amoniacal, MS, PB, FDN, FDA das silagens de capim mombaça acrescida com níveis de farelo de trigo, juntamente com suas equações de regressão e coeficientes de determinação.

8 TABELA 6. Valores médios das perdas por gases (PG), perdas por efluente (PE) e recuperação da matéria seca (RMS), ph, nitrogênio amoniacal (N-NH3), matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e hemiceculose (HEM) e as respectivas equações de regressão nas concentrações do farelo de trigo (0, 20, 40 e 60%) na silagem de capim mombaça. Viçosa, 2005 Parâmetro avaliado CM CM+20%FT CM+40%FT CM+60%FT Equação de regressão R 2 PG %MS 2,00 2,25 1,58 1,57 Y=2,29-0,1960X *** 0,63,15 PE kg/t de silagem 38,22 2,08 0,92 0,00 Y=39, ,555X *** 0,6420 RMS% 74,50 97,00 98,25 97,23 Y=74,23+6,967X *** 0,6137 ph 4,81 4,42 4,35 4,61 Y=5,463-0,872+0,1633X *** 0,9980 N-NH3% 3,90 5,05 6,03 7,21 Y=2,8075+1,090X *** 0,9780 MS% 17,49 30,45 41,79 45,15 Y=10,07+9,438X *** 0,9466 PB %MS 7,61 12,92 14,16 15,21 Y=6,145+2,404X *** 0,8453 FDN %MS 66,71 48,76 43,45 40,23 Y=65,515-15,326X *** 0,6398 FDA %MS 44,54 28,97 21,90 19,06 Y=49,435-8,3450X *** 0,8953 HEM %MS 19,79 21,17 21,54 22,17 Y=19,24+0,751X *** 0,9272 *** Significativo a 0,5% de probabilidade pelo teste t. Fonte: ZANINE et al., CONCLUSÕES Com a utilização dos co-produtos na silagem de capim há melhorias no processo fermentativo e na composição bromatológica, devendo ser analisado a relação benefício/custo. CARVALHO, C.W.P. Uso de farelo de arroz na produção de biscoitos tipo amanteigado. Viçosa MG: UFV, [1995]. 114p. CORREA, L.A.; SANTOS, P.M. Irrigação de pastagens formadas por gramíneas forrageiras tropicais. São Carlos: EMBRAPA - CNPPS, p. 4 REFERÊNCIAS ÁVILA, C.L.S. et al. Perfil de fermentação de silagens de capim-tanzânia com aditivos teores de matéria seca e proteína bruta. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 33., 2003, Santa Maria/RS. Anais eletrônicos... Santa Maria: UFSM, CD-ROM. BALSALOBRE, M.A.A.; NUSSIO, L.G.; MARTHA JR., G.B. Controle de perdas na produção de silagens de gramíneas tropicais. In: MATTOS, W.R.S. (Ed.) A produção animal na visão dos brasileiros. Piracicaba: Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, p BATISTA, A.M.V. et al. Efeitos da adição de vagens de algaroba sobre a composição química e a microbiota fúngica de silagens de capim-elefante. Revista Brasileira de Zootecnia, v.35, n.1, p.1-6, BERNARDINO, F.S. et al. Produção e características do efluente e composição bromatológica da silagem de capim-elefante contendo diferentes níveis de casca de café. Revista Brasileira de Zootecnia, v.34, n.6, p , COSTA, J.C.; VALENTIN, J.F.; WENDLING, I.J. Avaliação de Brachiaria spp, nas condições edafoclimáticas do Acre. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 38., 2001, Piracicaba. Anais... Piracicaba: Sociedade Brasileira de Zootecnia, p DOMENE, S.M.A. Estudo do valor nutritivo mineral do farelo de arroz. Utilização do zinco, ferro, cobre e cálcio pelo rato em crescimento. Campinas: UNICAMP, [1996]. 104p. EUCLIDES, V.P.B.; BARBOSA, R.A. Valores nutritivos de três ecotipos de Brachiaria decumbens. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, , Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: SBZ, p FERRARI JÚNIOR, E.; LAVEZZO, W. Qualidade da silagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) emurchecido ou acrescido de farelo de mandioca. Revista Brasileira de Zootecnia, v.30, n.5, p , FERRARI JUNIOR, E.V.T.; PAULINO, R.A.; POSSENTI, T.L. Aditivos em silagem de capim elefante paraíso (Pennisetum hybridum cv. paraíso). Archivos de Zootecnia. v. 58 n.222, p , 2009.

9 GONÇALVES, J.S. et al. Valor nutritivo de silagens de capim elefante (Pennisetum purpureum Schum) com adição de diferentes níveis dos subprodutos do processamento de acerola (Malpighia glabra). Revista Ciência Agronômica. v. 35, n.1, p , IGARASI, M.S. Controle de perdas na ensilagem de capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia) sob efeitos do teor de matéria seca, do tamanho de partícula, da estação do ano e da presença de inoculante bacteriano f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba-SP, LIMA, M.L.M. et al. Substituição do milho triturado por casca de soja em dietas para vacas mestiças em lactação. Revista Ciência Animal Brasileira,v. 10, n.4, p MORAES, E.H.B.K. Ensilagem de gramíneas tropicais. Revista Ciência Animal Brasileira, v. 8, n.1, p , ZANINE, A.M. et al. Características fermentativas e composição químico-bromatológica de silagens de capimelefante com ou sem Lactobacillus plantarum e farelo de trigo isoladamente ou em combinação. Revista Ciência Animal Brasileira, v. 08, n.1, p , ZANINE, A.M. et al. Avaliação da silagem de capimelefante com adição de farelo de trigo. Arquivos de Zootecnia, v.55, n.209, p.75-84, ZANINE, A.M. et al. Composição bromatológica de silagens de capim Brachiaria decumbens com níveis de casca de soja. In: ZOOTEC, 2009, Águas de Lindóia, SP. Anais eletrônicos... Águas de Lindóia: ZOOTEC, 2009a. 1 CD-ROM. ZANINE, A.M. et al. Farelo de arroz melhora a composição bromatológica de silagens de capim Brachiaria decumbens. In: ZOOTEC, 2009, Águas de Lindóia, SP. Anais eletrônicos... Águas de Lindóia: ZOOTEC, 2009b. 1 CD ROM. MONTEIRO, I.J.G. Silagem de capim-elefante acrescida de farelo de arroz e casca de soja f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT, MUÑOZ, S.M.L. Farelo de arroz: sua utilização em mistura alimentícia processada por extrusão. Lavras: ESAL, [1986]. 81p. NUSSIO, L.G.; ZOPOLLATTO, M.; PRATTI, J.L.D. Efeitos de absorventes de umidade e de aditivos químicos e microbianos sobre o valor nutritivo, o perfil fermentativo e as perdas em silagens de capim-marandu. Revista Brasileira de Zootecnia. v. 38, n.4, p SANTOS, E. et al. Composição bromatológica, perdas e perfil fermentativo de silagens de capim-elefante com níveis de jaca desidratada. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal. v. 09, n.1, p , SOUZA, A.L. et al. Valor nutritivo de silagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) com diferentes níveis de casca de café. Revista Brasileira de Zootecnia, v.32, n.4, p , VILELA, D. Aditivos para silagem de plantas de clima tropical. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 35., 2005, Botucatu, SP. Anais eletrônicos... Botucatu: SBZ, CD-ROM. VIEIRA, A.M.P. Fundamentos da exploração racional de pastagens tropicais. 2 ed. Piracicaba: FEALQ. [1974]. 73p.

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