Ilmo. Sr. ANTONIO SIMAS M.D. Diretor Secretário CRECI da 2a. Região São Paulo SP PARECER 002.P Ilustre Sr. Secretário:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ilmo. Sr. ANTONIO SIMAS M.D. Diretor Secretário CRECI da 2a. Região São Paulo SP PARECER 002.P.2007. Ilustre Sr. Secretário:"

Transcrição

1 DEFINE A POSSIBILIDADE DE INSCRIÇÃO DE JURÍDICA TENDO COMO RESPONSÁVEL TÉCNICO CORRETOR NÃO SÓCIO Ilmo. Sr. ANTONIO SIMAS M.D. Diretor Secretário CRECI da 2a. Região São Paulo SP Aprovado na 4ª Reunião Plenária aos PARECER 002.P.2007 Ilustre Sr. Secretário: Em atendimento a vossa solicitação de análise e parecer sobre o assunto envolvendo a possibilidade de ser ou não acolhido requerimento de inscrição nesse Conselho, da jurídica TELEFÔNICA SERVIÇOS EMPRESARIAIS DO BRASIL LTDA., temos a esclarecer o quanto segue. PROLEGÔMENOS Versam os autos sobre pedido de registro de inscrição da jurídica mencionada, originário de consulta formalizada pela própria requerente, através da qual informa da sua intenção de incluir entre suas atividades e sem prejuízo das demais, as de avaliação, locação, compra, venda, hipoteca e permuta de imóveis, esclarecendo possuir em seu quadro de funcionários, profissionais em fase de credenciamento junto ao Conselho, para assunção da responsabilidade técnica de seus negócios (fls. 05/07). Parecer do Dpto. de Secretaria, de lavra do funcionário Luiz Fernando E. Righetti, esclarece sobre a obrigatoriedade do registro e da possibilidade de exercício concomitante das demais atividades com as de intermediação imobiliária, ressaltando, porém, caber à COAPIN a manifestação conclusiva sobre o instrumento a ser apresentado por ocasião do pedido de registro (fls. 08/09). O pedido de registro veio acompanhado de vários documentos, destacando-se entre outros a declaração de assunção da responsabilidade técnica pelo corretor de imóveis DOUGLAS ALEXANDRE SILVA (fls. 18/19) e o estatuto social consolidado (fls. 49/60). 01

2 Pelos termos desse estatuto, constata-se que o quadro social da requerente seria integrado por apenas duas pessoas: a jurídica TELEFÓNICA GESTIÓN DE SERVICIOS COMPARTIDOS ESPAÑA S.A. e a física CLOVIS AZEREDO TRAVASSOS FILHO (fls. 53). Por outro lado, a cláusula sexta do mesmo estatuto informa que a administração da sociedade seria feita por um Comitê de Controle, - com no mínimo duas e no máximo seis pessoas - e um Diretor Geral (idem), esclarecido de forma expressa que quaisquer um desses cargos poderia ser ocupado por pessoa física não cotista e que a escolha do Diretor Geral poderia recair sobre um dos membros do Comitê de Controle (fls. 54). Através do parágrafo 4º, da mesma cláusula em comento, são indicados os integrantes do Comitê de Controle da jurídica e, através do parágrafo 5º, o seu Diretor Geral (fls. 55), esclarecendo a sua cláusula 7a., caber ao Diretor Geral ou a procurador por ele nomeado, os poderes de representação da sociedade em Juízo ou fora dele, bem como a gestão dos negócios sociais em geral e a prática de todos os atos de administração e de disposição, necessários ou convenientes ao cumprimento do objeto social (idem). Submetido o processo à análise da COAPIN, são os autos por ela devolvidos à Secretaria sem parecer, substituído por um pedido de análise e sugestão, pelo fato do contrato social não estar de acordo com a Resolução COFECI 327/92 e não apresentar as cláusulas obrigatórias do CRECI (fls. 64). DA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO Muito embora não tenha a Ilustre COAPIN nominado quais os aspectos do contrato que estariam em desacordo com a Resolução COFECI 327/92 e quais as cláusulas obrigatórias do CRECI nele faltantes, do exame do estatuto consolidado da requerente (fls. 49/60), se evidencia como hipótese a inobservância da regra do parágrafo único, do artigo 24, da mencionada Resolução e a falta de inserção da cláusula de gerência, normatizada através do parecer 012.P.2004, aprovado na 5a. Reunião Plenária, de 29.maio,2004. Com efeito, o primeiro assim determina: 02

3 Parágrafo único - O requerimento citado neste artigo deverá ser firmado pelo sócio-gerente ou diretor da pessoa jurídica requerente, Corretor de Imóveis inscrito e quite com suas obrigações financeiras perante o Conselho Regional. ao passo que a segunda restou assim estabelecida: A administração bem como a representação da sociedade, ativa ou passivamente, em Juízo ou fora dele, perante terceiros e quaisquer repartições públicas ou autoridades federais, estaduais ou municipais, será exercida de forma isolada pelo sócio responsável técnico, Corretor de Imóveis..., podendo esta ser exercida também por ele em conjunto com um ou com os demais sócios, tão somente nos negócios que digam respeito à sociedade, sendo-lhes vedado o seu uso para fins estranhos, tais como endossos e avais de favor, cartas de fiança e outros documentos análogos, ficando responsável individualmente pelos compromissos assim assumidos, o sócio que a eles tiver dado causa. Essa hipótese se torna mais provável, a partir do momento em que se colaciona esse dispositivo regimental e essa cláusula de gerência com a regra do artigo 6º e parágrafo único, da Lei 6.530/78, que assim estabelecem: Art. 6º - As pessoas jurídicas inscritas no Conselho Regional de Corretores de Imóveis sujeitam-se aos mesmos deveres e têm os mesmos direitos das Pessoas Físicas nele inscritas. Parágrafo único - As Pessoas Jurídicas a que se refere este artigo deverão ter como sócio-gerente ou diretor um Corretor de Imóveis individualmente inscrito. E como o estatuto consolidado da requerente (fls. 49/60) não declina nenhum corretor de imóveis como sócio-gerente ou diretor e, além disso, deixa de incluir a cláusula de administração pelo responsável técnico, tudo leva a crer que a intenção da COAPIN, - muito embora não demonstrada de forma expressa na cota de fls. 64 -, tenha sido a de não acolher o pedido da requerente. Entretanto, com a devida vênia, caberia a esse Grupo de Trabalho, ao invés de, simplesmente, devolver os autos à Secretaria para análise e sugestão, emitir um parecer conclusivo sobre a questão, tornando manifesto o seu entendimento e ensejando o prosseguimento do processo como de direito. 03

4 Isso porque, A COAPIN tem como atribuição opinar quanto à regularidade ou não dos processos de pedido de inscrição de pessoas físicas e jurídicas, inclusive no que respeita à autenticidade de documentos, podendo para isso diligenciar, proceder a oitivas, citações, notificações e todos os demais atos necessários ao cumprimento de seu desiderato (art. 16, da Resolução COFECI 574/98), aliado ao fato de que, De cada processo analisado a COAPIN emitirá parecer conclusivo (parágrafo único, idem). Como o parecer conclusivo é encaminhado ao Plenário do Conselho para decisão (art. 12, da Resolução COFECI 327/92) e, como dessa decisão cabe recurso ao COFECI (art. 16, idem), podendo a ele ser atribuído efeito de pedido de reconsideração (art. 17, bis in idem), forçoso reconhecer que toda essa tramitação deixou de ocorrer por deficiência na elaboração do parecer conclusivo. DA QUESTÃO EM DEBATE Como inexiste nos autos o parecer conclusivo da COAPIN e como a manifestação de fls. 65, de lavra do funcionário Luis Righetti, apenas repisa os mesmos fatos comentados agora e apontados como hipóteses de deficiências do estatuto social da requerente a obstar o acolhimento do pedido de registro de sua inscrição, sem deixar claro o seu entendimento sobre o assunto, fica-se sem saber quais os exatos contornos da questão em debate e, conseqüentemente, o objeto da análise. Por essa razão - e também para evitar maiores delongas para um eventual desfecho, somos obrigados a trabalhar - mais uma vez - com a hipótese de que o pedido da requerente não teria sido acolhido, em razão de não ter ela indicado no seu estatuto social um sócio-gerente ou diretor, corretor de imóveis, para assumir a condição de responsável técnico. Ora, se levarmos em conta a letra fria da lei, efetivamente, o pedido de registro de inscrição em comento, não poderia ser acolhido por este Conselho. 04

5 Caso semelhante já foi objeto de parecer do Ilustre Conselheiro João Batista Bonadio, que nomeado Relator para análise do pedido de alteração contratual da jurídica SYNTECHRON PANAMBY INDUÚSTRIA, COMÉRCIO E EMPREENDIMENTOS LTDA., através do qual era pretendida a substituição do sócio-gerente e responsável técnico por outro corretor de imóveis que não integraria o quadro social, assim se manifestou: Ocorre que, o novo corretor, não faz parte do quadro societário da jurídica, sendo apenas procurador da Requerente. (...). Ressalte-se que, no caso em tela, o corretor agora indicado como responsável técnico é mero procurador da Requerente, cujo instrumento de procuração apresentado, investe-o de poderes na qualidade de diretor para realizar operações imobiliárias como mandatário da jurídica em questão. Em outras palavras, cabe aqui uma reflexão a respeito do alcance do direito público e direito privado, para que possamos vislumbrar o mérito da questão. As Resoluções do COFECI, se assemelham ao direito público, enquanto o mandato tem caráter de ordem privada. Neste sentido, não há outra interpretação a respeito da Resolução COFECI 327/92, pelo fato de ser norma imperativa de obrigatoriedade inafastável, onde o corretor responsável deve fazer parte do quadro societário da jurídica e não com procurador da mesma. Pelo indeferimento do pedido da Requerente. Entretanto, acreditamos que o caso em debate, seja pela importância do tema, seja pela constância com que vem ocorrendo, merece ser analisado a partir de um novo ponto de vista, mais consentâneo com a dinâmica do tempo e com a realidade do momento presente. Com efeito, à época da promulgação da Lei 6.530/78, que serviu de base para o não acolhimento do pedido da requerente - afastada a hipótese e considerando-se como certeza esse fato - a realidade da informática, da Internet e da globalização da economia, com suas zonas de livre comércio (Espaço Econômico Europeu, NAFTA e MERCOSUL como exemplos), era apenas um prenúncio. 05

6 Porém, na atualidade, As distâncias entre os estados já não representam mais dificuldades em decorrência da evolução tecnológica nos campos da informática, comunicação, automação e transportes, e uma nova era parece ter surgido, com um comércio quebrando as barreiras dos limites territoriais que deram origem a uma economia global. (...) A busca na ampliação do relacionamento, especialmente o comercial, assumiu proporções maiores na medida em que o progresso tecnológico avançou nas mais diversas áreas da atividade humana, diminuindo as barreiras impostas pela distância geográfica e reduzindo as dificuldades de comunicação (in Empresas Offshore, Cláudio Camargo Penteado, Editora CID, 2002, fls. 19). Por outro lado, o quadro que se contempla nas empresas da atualidade, com suas aquisições, fusões, incorporações e a extraordinária diversificação de suas atividades, com vistas a oferecer cada vez mais produtos a um número cada vez maior de consumidores, é totalmente diverso daquele que imperava nos idos anos de criação da indigitada Lei. Bem por isso, resta saber se lei editada naquela época, poderia prever no alcance de sua norma, a situações hoje existentes. E, segundo esclarece A. L. MACHADO NETO, Concluída a teorização do ordenamento jurídico, importa agora indagar se ele é pleno, se dentro dele estarão conceituadas juridicamente todas as situações de conduta em interferência subjetiva, ou se, ao contrário, o ordenamento assim construído padece de vazios e lacunas. O que agora se deseja saber é se acaso pode ocorrer algum fato de conduta que não tenha sido contemplado pela conceituação jurídica das normas ou se, acaso, é tão sábia a organização jurídica das normas a ponto de ter previsto todas as infinitas possibilidades que a liberdade oferece à conduta. Tradicionalmente vem-se falando de lacunas do direito, como a indicar que a ordem jurídica não pode prever todas as situações possíveis de interferência subjetiva de conduta. Fixemo-nos num exemplo muito atual. Talvez não haja episódio mais altamente dignificador da ciência e do homem contemporâneo do que a há pouco iniciada conquista dos espaços siderais (obs. nossa - livro foi editado em 1977). Será que alguma ordem jurídica interna, ou mesmo, a internacional foi tão sábia para prever esse evento e explicitamente referir-se a ele para conceituá-lo juridicamente como facultado ou proibido? Não há de parecer razoável que antes do início da conquista dos espaços e dos mundos astrais essa conduta não tenha sido conceituada juridicamente pelos ordenamentos jurídicos em termos a constituir-se uma lacuna de direito? (in Compêndio de Introdução à Ciência do Direito, Saraiva, 1977, p. 150). 06

7 E acrescenta o festejado autor que Não seria mais razoável admitir-se que essa é uma questão que refoge a qualquer solução judicial por ser essencialmente extrajurídica? Não; não é assim. Já estamos informados de que se o direito é conduta em interferência intersubjetiva não há conduta ou comportamento humano que escape ao jurídico, que seja extrajurídico, que não possa ser passível de um enquadramento, uma conceituação e, pois, uma solução jurídicos. (...). É essa a verdade radical que fundamenta o princípio adotado pelas modernas legislações, segundo o qual o juiz não pode se eximir do dever de dar sentença, alegando lacuna ou obscuridade da lei, (...) (idem, p. 151), complementando, de forma definitiva, que: Logicamente, a ordem jurídica não tem lacunas, uma vez que tudo que não está juridicamente proibido está juridicamente facultado, conforme o princípio ontológico. Todavia, os juristas e o vulgo falam em lacunas do ordenamento jurídico. Trata-se, evidentemente, de lacunas axiológicas, uma vez que não há forma de inter-relação humana que não esteja juridicamente regulada. Apenas o modo como alguma relação está regulada pode ser tal que, à maneira como atualmente a comunidade está vivenciando os valores jurídicos, esse modo de regular possa parecer injusto. Esse é o caso das lacunas axiológicas. (...), há casos em que a lei proporciona ao juiz apenas um critério ou orientação geral, (...). Outros casos há, que, embora possam estar incluídos no conceito geral de lacunas axiológicas, tem caráter especial. Tais são, por exemplo, quando a norma é omissa, seja porque o problema, ao sobrevir a lei, não estava bastante amadurecido, seja porque a solução não foi prevista, seja porque a questão não foi praticamente suscitada até a superveniência da norma. (...). Em casos como estes de lacunas (axiológicas), cabe ao intérprete e, especialmente, ao julgador, a tarefa de integrar a norma (bis in idem, p. 224) (destaques nossos). Pedimos vênia pela extensa transcrição, mas, fez-se ela necessária para poder deixar claro o ponto de vista enfocado no presente parecer e a solução possível de ser dada ao caso concreto, partindo do princípio de que a situação em debate diz respeito a um fato que decorre de uma substancial alteração no conceito de empresa e que esse fato não havia sido previsto na norma que regula o registro de inscrição dessas empresas neste Conselho Profissional. 07

8 E, desde já, ressaltamos que os ensinamentos trazidos pelo ilustre doutrinador, não trazem nenhuma dificuldade maior de serem aplicados ao caso em concreto, pois, a aparente omissão do vetusto diploma legal (Decreto /78), já restou integrado, e conseqüentemente, complementado por norma superveniente. Com efeito, o Novo Código Civil trouxe substancial alteração no aspecto da administração das sociedades limitadas, tendo sido destinado um título específico a essa matéria (DA ADMINISTRAÇÃO), integrado pelos artigos a do mencionado diploma legal. Já pela leitura do artigo 1.060, se constata que A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado, informando o artigo 1.061, que Se o contrato permitir administradores não sócios, a designação deles dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após integralização, estabelecendo, por fim, o artigo 1.062, que O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. Ora, levando-se em conta que a requerente pretende ampliar o seu já extenso rol de atividades contempladas como objeto social (fls. 51/52) e, considerando que essa nova atividade (intermediação imobiliária) se encontra regulada em lei e é exclusiva do profissional corretor de imóveis, aliado ao fato de que seu estatuto social prevê de forma expressa a administração por pessoas que não sejam cotistas (parágrafo 1º, da cláusula 6a.- fls. 54), nenhum óbice existiria para que, com base no artigo 1.060, do Novo Código Civil, viesse a requerente nomear uma pessoa não cotista, porém com essa qualificação profissional, especificamente como administrador de seus negócios imobiliários, desde que atendidas as demais regras estabelecidas pelo mesmo diploma legal. A primeira delas seria a substituição da declaração de fls. 18, pela designação em ato separado, nomeando aquele profissional como administrador dos negócios imobiliários da requerente, devidamente aprovado por dois terços dos sócios em assembléia, com prova da investidura no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração, devidamente averbado no registro competente. 08

9 Esse ato em separado consignaria desde logo os poderes a serem conferidos a esse administrador, que nada mais seriam do que uma adaptação da cláusula de gerência utilizada nas sociedades imobiliárias, podendo ser assim redigida: A administração e a representação da sociedade no que diz respeito aos negócios imobiliários, em Juízo ou fora dele, será exercida de forma isolada pelo responsável técnico, corretor de imóveis..., podendo esta ser exercida também por ele em conjunto com um ou com os demais sócios ou diretores. Por fim, esse administrador seria denominado de Diretor de Negócios Imobiliários, com o que se estaria preenchendo a exigência do parágrafo único, do artigo 19, do Decreto /78 (verbis: As Pessoas Jurídicas a que se refere este artigo deverão ter como sócio-gerente ou diretor um Corretor de Imóveis individualmente inscrito ). (destaques nossos). A outra, diz respeito à destinação de um local específico e perfeitamente individualizado para a realização dos negócios imobiliários, não só para impedir eventual confusão entre essa nova atividade e as demais já exercidas pela requerente, mas também para preservar a inviolabilidade do segredo profissional (obrigatória no caso da atividade a ser iniciada pela requerente), que poderia deixar de ocorrer, caso toda a clientela fosse atendida num mesmo local, conforme já ressaltado no parecer 033.P.2004, aprovado em Sessão Plenária de Essa exigência, também tem sua razão de ser, na medida em que a nova atividade a ser exercida, passaria a se submeter aos ditames de um Código de Ética Profissional e seria objeto de fiscalização por este Conselho, não só visando observar o completo atendimento de todas as regras que envolvem o regular exercício da profissão, mas, também, para orientar e assim evitar possíveis infrações disciplinares. E, fácil de se imaginar a dificuldade que se criaria, quando, no exercício de sua função, viesse o Agente da Fiscalização constatar num único ambiente, o exercício simultâneo de todas as atividades da requerente, sem poder distinguir entre as pessoas presentes, quais as envolvidas na área de negócios imobiliários e quais as pertinentes aos demais setores. 09

10 Para todos os fins e efeitos, num ambiente de trabalho assim, todos aqueles que não fossem corretores de imóveis, poderiam ser tidos como pseudocorretores, com todos os ônus daí decorrentes. Por outro lado, na eventual possibilidade de aplicação de uma pena de suspensão da inscrição da requerente - fato que se admite apenas a título de argumentação -, caso as atividades de intermediação imobiliária não fossem exercidas em local individualizado, toda a atividade da requerente deveria ser interrompida. Ao contrário, caso o local fosse individualizado, apenas ele sofreria os efeitos da punição, podendo a requerente prosseguir normalmente com as demais atividades. Por derradeiro e tendo em vista a possibilidade de questionamentos, ressaltamos não se fazer necessário a alteração da razão social utilizada pela requerente, para fins de registro de sua inscrição neste Conselho. Esse assunto já foi objeto de anterior parecer (036.P.2004, aprovado em Sessão Plenária de ), oportunidade em que foi ressaltada a Súmula n 36, da C. JUCESP, assim redigida: A denominação social deve ser composta por expressão indicativa de seu objeto social de modo específico, não se admitindo expressões genéricas isoladas, tais como, comércio, indústria, prestação de serviços. Havendo mais de uma atividade, deverá ser escolhida qualquer uma delas. E, como no caso a requerente contempla como razão social os serviços que já vinha oferecendo ao público consumidor, nenhum óbice haveria para que, mesmo inserindo nos seus objetivos uma nova atividade, continue a se utilizar da mesma razão social. Entretanto, tendo em vista se tratar de uma atividade diferenciada das demais exercidas pela requerente e sujeita ao controle de um órgão fiscalizador, a identificação do local escolhido para seu exercício - seja uma simples sala ou um amplo escritório - deverá ostentar também uma denominação específica, apontando-se a título de exemplo TELEFÔNICA - DIVISÃO DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS. Diante do exposto e segundo nosso entendimento, desde que observadas as recomendações lançadas no presente parecer, não encontraríamos nenhum impedimento de ordem legal ou regimental, que pudesse desacolher o pedido de inscrição da requerente. 10

11 Cabe apenas esclarecer nesta oportunidade, a discrepância existente entre a análise da presente questão e os termos de nosso anterior parecer 021.P.2003, aprovado em Sessão Plenária de , através do qual era enfatizada a diferença entre sócio-gerente e diretor, evidenciando-se que a expressão diretor só se aplicaria às sociedades por ações e que, a possibilidade de nomeação de administradores por ato em separado não poderia ser aproveitada em face da expressa disposição do parágrafo único, do artigo 6º, da Lei 6.530/78. Ocorre que, à época de elaboração daquele parecer, o Novo Código Civil havia recém entrado em vigor e o entendimento do signatário seguia na esteira do padrão comum vigente no momento. Entretanto, com a experiência vivida nesses quatro anos de vigência daquele novo diploma legal e em face da dinâmica que vem sendo aplicada aos negócios imobiliários em geral, inclusive com a abertura dos capitais das grandes empresas, somos forçados a reconhecer ser um contra senso na época atual, obrigar as empresas que venham a pretender o registro de suas inscrições neste Conselho, a ter como administrador exclusivo - ou em conjunto com os demais sócios ou diretores - o corretor de imóveis responsável técnico. Tomando-se como exemplo uma empresa como a UNILEVER BRASIL LTDA. - desconsiderando não se tratar de empresa ligada ao ramo imobiliário - fica-se sem saber como poderia um único administrador cuidar das atividades relacionadas aos produtos de limpeza, ao de alimentos e de cuidados pessoais (docs. 01/03). Quer nos parecer ser mais lógico e coerente, - por se tratar de setores com características completamente diferentes -, a nomeação de um administrador/diretor para cada uma dessas divisões, com suas responsabilidades próprias e adstritas ao respectivo setor, o que demonstraria a pertinência da sugestão dada à denominação do responsável técnico da requerente na área de negócios imobiliários, qual seja, a de Diretor de Negócios Imobiliários e a redação da cláusula de gerência. 11

12 Parecer 001.P.2007 É o nosso parecer. São Paulo, 16.abril.2007 Dr. Paulo Hugo Scherer Procurador Geral CRECI 2a. Região

PARECER Nº 001/JBBONADIO/2009. Assunto: Pedido de Inscrição de pessoa jurídica com a indicação de dois responsáveis técnicos.

PARECER Nº 001/JBBONADIO/2009. Assunto: Pedido de Inscrição de pessoa jurídica com a indicação de dois responsáveis técnicos. PARECER Nº 001/JBBONADIO/2009 Assunto: Pedido de Inscrição de pessoa jurídica com a indicação de dois responsáveis técnicos. Antes de tecer qualquer comentário acerca do assunto, vale lembrar que em 2004,

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS. CRECI 2ª Região

CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS. CRECI 2ª Região DEFINE OS REQUISITOS E A ABRANGÊNCIA DOS PODERES A SEREM CONFERIDOS AO ADMINISTRADOR DE SOCIEDADE IMOBILIÁRIA Ilmo. Sr. ANTONIO SIMAS DD. Diretor Secretário do CRECI da 2a. Região São Paulo - SP PARECER

Leia mais

Ilmos. Srs. Membros da M.D. COMISSÃO DE ANÁLISE DE PROCESSOS DE INSCRIÇÃO (COAPIN) CRECI da 2a. Região São Paulo - SP

Ilmos. Srs. Membros da M.D. COMISSÃO DE ANÁLISE DE PROCESSOS DE INSCRIÇÃO (COAPIN) CRECI da 2a. Região São Paulo - SP DEFINE OS CRITÉRIOS REGIMENTALMENTE IMPOSTOS À COAPIN PARA ANÁLISE DOS PROCESSOS INSCRICIONÁRIOS Ilmos. Srs. Membros da M.D. COMISSÃO DE ANÁLISE DE PROCESSOS DE INSCRIÇÃO (COAPIN) CRECI da 2a. Região São

Leia mais

INTERESSADO: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI

INTERESSADO: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI INTERESSADO: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI EMENTA: Autoriza o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI Departamento Regional do Ceará, por intermédio de suas seis Unidades

Leia mais

O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014

O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014 O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014 O artigo 5º, 3º do Decreto-lei nº 2.472/1988 dispõe que Para execução das atividades de que trata este artigo, o Poder Executivo disporá

Leia mais

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome Sociedade Limitada I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome II a limitação refere-se aos sócios 2. Responsabilidade dos Sócios I - Decreto 3.708/19 (sociedade

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

Ilmos. Srs. VICAE VIÁRIO CONSTRUÇÕES, ARQUITETURA E EMPREEN-DIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. Av. Presidente Vargas nº 791 14401-110 - Franca - SP

Ilmos. Srs. VICAE VIÁRIO CONSTRUÇÕES, ARQUITETURA E EMPREEN-DIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. Av. Presidente Vargas nº 791 14401-110 - Franca - SP DEFINE A FUNÇÃO DOS CONSELHOS PROFISSIONAIS E A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CRECI DE JURÍDICA ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS Ilmos. Srs. VICAE VIÁRIO CONSTRUÇÕES, ARQUITETURA E EMPREEN-DIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Leia mais

Deveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Os Deveres dos Conselheiros na Instrução CVM nº 358/02

Deveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Os Deveres dos Conselheiros na Instrução CVM nº 358/02 1 Deveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal Os Deveres dos Conselheiros na Instrução CVM nº 358/02 Elizabeth Lopez Rios Machado SUPERINTENDÊNCIA DE RELAÇÕES

Leia mais

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO

ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO ANEXO 5 TERMO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO Termo de Constituição de Consórcio 1 As Partes: A empresa (Nome da Empresa)..., com sede na cidade de..., (Endereço)..., com CNPJ n o..., Inscrição Estadual...,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.962, DE 2012 Altera e inclui dispositivos na Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, e no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940,

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Ana Carolina Rovida de Oliveira Especialista em Direito da Economia e Empresarial I INTRODUÇÃO A estabilização

Leia mais

O dispositivo em questão dispõe que a incorporação imobiliária poderá ser submetida ao regime de afetação, a critério do incorporador, nestes termos:

O dispositivo em questão dispõe que a incorporação imobiliária poderá ser submetida ao regime de afetação, a critério do incorporador, nestes termos: Exmo. Sr. Presidente do Instituto dos Advogados do Brasil PARECER INDICAÇÃO Nº 022/2015 Projeto de Lei nº 5092/2013: Altera a redação do art. 31-A da Lei nº 4.591/1964, para qualificar como patrimônio

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 5.339, DE 2013 (Apenso: Projeto de Lei nº 4.865, de 2012) Altera o art. 20 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para instituir

Leia mais

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015.

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. O PRESIDENTE

Leia mais

Assunto: Considerações da Petrobras para a Consulta Pública ANEEL 11/2014

Assunto: Considerações da Petrobras para a Consulta Pública ANEEL 11/2014 Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2015. Para: Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Superintendência de Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública SMA Dr. MARCOS BRAGATTO Assunto:

Leia mais

LEVY & SALOMÃO A D V O G A D O S

LEVY & SALOMÃO A D V O G A D O S FERNANDO DE AZEVEDO PERAÇOLI (11) 3555-5127 fperacoli@levysalomao.com.br 0001/7047 São Paulo, 23 de fevereiro de 2012 AV. BRIG. FARIA LIMA, 2601 12º ANDAR 01452-924 SÃO PAULO SP BRASIL TEL(11)3555-5000

Leia mais

QUADRO PADRONIZADO PARA APRESENTAÇÃO DE SUGESTÕES E COMENTÁRIOS

QUADRO PADRONIZADO PARA APRESENTAÇÃO DE SUGESTÕES E COMENTÁRIOS QUADRO PADRONIZADO PARA APRESENTAÇÃO DE SUGESTÕES E COMENTÁRIOS Remetente: Signatário: CIRCULAR PROPOSTA SUGESTÃO DE ALTERAÇÃO JUSTIFICATIVA OU COMENTÁRIO CIRCULAR SUSEP N.º de 2004., de Disciplina os

Leia mais

PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO

PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO Análise acerca das últimas discussões sobre o Projeto de Lei 4330, que regula o contrato de prestação de serviços terceirizados e as relações de trabalho

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013.

PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI N o 4.970, DE 2013. Adota medidas para informar os consumidores acerca dos tributos indiretos que incidem sobre bens e serviços, conforme o disposto no 5º,

Leia mais

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 4.628, DE 2001

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 4.628, DE 2001 COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 4.628, DE 2001 Dispõe sobre o Programa Especial de Treinamento PET e dá outras providências. Autor: Deputado Inácio Arruda

Leia mais

O ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS COMO DECORRÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

O ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS COMO DECORRÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS O ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS COMO DECORRÊNCIA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS A Legislação Brasileira, principalmente no que tange algumas Resoluções emitidas pelo CONAMA, em alguns casos referiu-se

Leia mais

PARECER N, DE 2009. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER N, DE 2009. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER N, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o PLS n 260, de 2003, de autoria do Senador Arthur Virgílio, que altera art. 13 da Lei nº 8.620, de 5

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL MERCOSUL/GMC/RES. N 56/02 SECRETARÍA DEL MERCOSUR DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE REGULAMENTOS TÉCNICOS MERCOSUL E PROCEDIMENTOS MERCOSUL DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE (REVOGAÇÃO DAS RES. GMC N

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 54/2007 Altera dispositivos que menciona da Resolução nº 06/2000 do CONSEPE, que institui novos procedimentos

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 Acrescenta inciso ao art. 52 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

CIRCULAR SUSEP N o 265, de 16 de agosto de 2004.

CIRCULAR SUSEP N o 265, de 16 de agosto de 2004. CIRCULAR SUSEP N o 265, de 16 de agosto de 2004. Disciplina os procedimentos relativos à adoção, pelas sociedades seguradoras, das condições contratuais e das respectivas disposições tarifárias e notas

Leia mais

A fim de determinar o nome empresarial torna-se necessário entender as seguintes conceituações:

A fim de determinar o nome empresarial torna-se necessário entender as seguintes conceituações: FORMAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL - Regras Aplicáveis A matéria foi elaborada com base na legislação vigente em: 18/07/2011. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - CONCEITUAÇÕES DE NOME, FIRMA E DENOMINAÇÃO 3 - PRINCÍPIOS

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS. CRECI 2ª Região DEFINE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CRECI DE JURÍDICA INCORPORADORA DE IMÓVEIS

CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS. CRECI 2ª Região DEFINE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CRECI DE JURÍDICA INCORPORADORA DE IMÓVEIS DEFINE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CRECI DE JURÍDICA INCORPORADORA DE IMÓVEIS Ilmos. Srs. VILLELA REIS ENGENHARIA E NEG. IMOBILIÁRIOS S/C LTDA. N/P da Sra. MARIA REGINA PONCE VILLELA LIMA Rua 14

Leia mais

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 CÂMARA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES MUNICÍPIO: ITAIPULÂNDIA

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador

Leia mais

RESOLUÇÃO N 2.025. II - endereços residencial e comercial completos; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.)

RESOLUÇÃO N 2.025. II - endereços residencial e comercial completos; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.) RESOLUÇÃO N 2.025 Altera e consolida as normas relativas à abertura, manutenção e movimentação de contas de depósitos. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DO CONSELHO, ATRIBUIÇÕES E SUA COMPOSIÇÃO Art. 1.º- O Conselho Municipal de Educação de Carlos Barbosa, criado pela Lei Municipal nº1.176 de

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador MARCELO CRIVELLA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 533, de 2013, do Senador Sérgio Souza, que estabelece a obrigatoriedade de as farmácias

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

Leia mais

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANO 2007 CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTRODUÇÃO: Tendo como objetivo propiciar ao aluno um conjunto de oportunidades que se refletirão, de forma direta

Leia mais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais FI CHA DOUTRINÁRIA Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais Artigo: Assunto: 49.º EBF Fundos de Investimento Imobiliário e Isenção de

Leia mais

1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia.

1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia. NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ASTRONOMIA DO ON Capítulo 1 Das disposições gerais Capítulo 2 Da constituição do Corpo Docente Capítulo 3 Da orientação do aluno Capítulo 4 Da admissão e matrícula

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Gestão Pública Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais de Pessoal Coordenação-Geral de Aplicação das Normas NOTA TÉCNICA Nº 140/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

Leia mais

PORTARIAN 4536/2013. gusto Viana Neto Presidente. José Is.

PORTARIAN 4536/2013. gusto Viana Neto Presidente. José Is. - 2" REGIAO Serviço Público Federal PORTARIAN 4536/2013 Altera o Regulamento Executivo das Delegacias Sub. regionais o Presidente do da 2 Região, no exercício regular de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado 13/11/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 5 5. Informações

Leia mais

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006 Processo-PGT-CCR - 67/2006 Interessado 1: Ofícios de Uberlândia e Juiz de Fora(PRT 3ª Região) Interessado 2: PRT 3ª Região Assunto: Conflitos de atribuições entre Ofício e Sede (3ª Região) VOTO I - RELATÓRIO

Leia mais

Relação de Documentos Exigidos Para Inscrição Pessoa Jurídica

Relação de Documentos Exigidos Para Inscrição Pessoa Jurídica Relação de Documentos Exigidos Para Inscrição Pessoa Jurídica AS CÓPIAS DOS DOCUMENTOS APRESENTADOS DEVERÃO ESTAR AUTENTICADAS OU ACOMPANHADAS DOS ORIGINAIS. 1. Preencher o requerimento, que deverá ser

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986. Regulamenta a concessão de financiamento para compra de ações pelas Sociedades Corretoras e Distribuidoras. O Presidente da Comissão de Valores Mobiliários

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 243 - Data 12 de setembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF Ementa: PREVIDÊNCIA PRIVADA.

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS. CRECI 2ª Região

CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS. CRECI 2ª Região DEFINE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CRECI DE JURÍDICA DE ADMINISTRAÇÃO DE BENS, MESMO SENDO NSCRITA NO CRA APURAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 298/04 Rte: CRECI DA 2ª REGIÃO Rda: OMEC ADMINISTRAÇÃO S/C LTDA.

Leia mais

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 Estabelece critérios para a execução das atribuições legais da Secretaria de Previdência Complementar - SPC e da

Leia mais

NÚMERO DE SÉRIE DE MERCADORIAS NA DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO

NÚMERO DE SÉRIE DE MERCADORIAS NA DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO NÚMERO DE SÉRIE DE MERCADORIAS NA DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO Colaboração: Domingos de Torre 11.11.2014 Há entendimento no seio da RFB (algumas unidades aduaneiras) de que o importador deverá informar o número

Leia mais

PARECER N.º 81/CITE/2012

PARECER N.º 81/CITE/2012 PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS. CAPÍTULO I Do Objetivo

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS. CAPÍTULO I Do Objetivo POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS CAPÍTULO I Do Objetivo 1.1 Esta política tem por objetivo estabelecer os requisitos e os princípios que nortearão a Finacap Consultoria Financeira

Leia mais

Marco Civil da Internet

Marco Civil da Internet Marco Civil da Internet Tendências em Privacidade e Responsabilidade Carlos Affonso Pereira de Souza Professor da Faculdade de Direito da UERJ Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) @caffsouza

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1.º - O Conselho Fiscal do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor- FAPS, criado

Leia mais

Como posso solicitar o descadastramento de empresa que encerrou suas atividades ou mudou de ramo?

Como posso solicitar o descadastramento de empresa que encerrou suas atividades ou mudou de ramo? Page 1 of 5 TÓPICOS - Cadastramento - Descadastramento - Comunicações - Declaração Semestral de Inocorrência de Operações (Declaração Negativa) - Guarda de documentos - Responsável Legal - Operações Atípicas

Leia mais

Comissão Especial de Licitação Concorrência nº 397/2010 Verificador Independente RESPOSTA AOS QUESTIONAMENTOS REALIZADOS EM 08/02/2011

Comissão Especial de Licitação Concorrência nº 397/2010 Verificador Independente RESPOSTA AOS QUESTIONAMENTOS REALIZADOS EM 08/02/2011 RESPOSTA AOS QUESTIONAMENTOS REALIZADOS EM 08/02/2011 EDITAL DE LICITAÇÃO 1. É dito no item 9.6.3 que os atestados de capacitação técnica a que se refere o item 9.6.1 (I a III) deverão ser fornecidos por

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

ORIGEM DATA DE EMISSÃO ENTRADA EM VIGOR PÁGINA DIRETORIA EXECUTIVA 31/07/2015 31/07/2015 1 / 5

ORIGEM DATA DE EMISSÃO ENTRADA EM VIGOR PÁGINA DIRETORIA EXECUTIVA 31/07/2015 31/07/2015 1 / 5 DIRETORIA EXECUTIVA 31/07/2015 31/07/2015 1 / 5 Assunto: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DIVERSOS RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Estabelece diretrizes socioambientais relativas ao processo de crédito do Banco

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

GETRI PARECER Nº. 565/2014/GETRI/CRE/SEFIN

GETRI PARECER Nº. 565/2014/GETRI/CRE/SEFIN EMENTA: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS NA INCORPORAÇÃO DE EMPRESAS INCORPORADORA ASSUME TODAS AS OBRIGAÇÕES DA INCORPORADA. I. RELATÓRIO: O contribuinte, acima qualificado, nos termos do Capítulo VII do Título

Leia mais

BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA

BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CNPJ/MF Nº 60.851.615/0001-53 COMPANHIA ABERTA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 10 DE JUNHO DE 2010. Aos dez dias do mês de junho do ano de dois

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC N.º 1.389/12 Dispõe sobre o Registro Profissional dos Contadores e Técnicos em Contabilidade. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE:

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.389/12 Dispõe sobre o Registro Profissional dos Contadores e Técnicos em Contabilidade.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.389/12 Dispõe sobre o Registro Profissional dos Contadores e Técnicos em Contabilidade. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.389/12 Dispõe sobre o Registro Profissional dos Contadores e Técnicos em Contabilidade. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE:

Leia mais

Portaria Inmetro nº 480, de 30 de setembro de 2015. CONSULTA PÚBLICA

Portaria Inmetro nº 480, de 30 de setembro de 2015. CONSULTA PÚBLICA MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO Portaria Inmetro nº 480, de 30 de setembro de 2015. CONSULTA PÚBLICA OBJETO:

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.847, DE 2012 (Apensados os PLs nº 5.158, de 2013, e nº 6.925, de 2013) Institui a obrigatoriedade de as montadoras de veículos,

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.687, DE 2012 Altera o inciso I do artigo 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, que Dispõe sobre o Registro Público

Leia mais

Decisão de Pregoeiro n 0032/2009-SLC/ANEEL. Em 14 de julho de 2009.

Decisão de Pregoeiro n 0032/2009-SLC/ANEEL. Em 14 de julho de 2009. Decisão de Pregoeiro n 0032/2009-SLC/ANEEL Em 14 de julho de 2009. Processo nº: 48500.003047/2009-67 Licitação: Pregão Eletrônico nº 45/2009 Assunto: Análise da IMPUGNAÇÃO AO EDITAL apresentada pela empresa

Leia mais

MANUAL DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS

MANUAL DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO LTDA MANUAL DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS Revisado em agosto/2013 Página 1/8 1. CRITÉRIOS BÁSICOS Em atendimento a Instrução CVM 497 de 03 de junho de 2011,

Leia mais

PARECER N.º 403/CITE/2015

PARECER N.º 403/CITE/2015 PARECER N.º 403/CITE/2015 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa do pedido de autorização de trabalho em regime de horário flexível de trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos EFD ICMS/IPI Registro 1110 Operações de Exportação Indireta

Parecer Consultoria Tributária Segmentos EFD ICMS/IPI Registro 1110 Operações de Exportação Indireta EFD ICMS/IPI Registro 1110 Operações de 04/02/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1 Demonstração das informações na

Leia mais

Perguntas frequentes Marcas de alto renome

Perguntas frequentes Marcas de alto renome Perguntas frequentes Marcas de alto renome 1. Quais são as principais mudanças trazidas pela nova resolução? R: Primeiramente, é a forma de requerimento do reconhecimento do alto renome, que passa a constituir

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS Cácito Augusto Advogado I INTRODUÇÃO Após quatro anos de vigência do Novo Código Civil brasileiro, que

Leia mais

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público RIO DE JANEIRO 2015 Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público APL DE DADOS Resumo Esta é uma contribuição do ITS ao debate público sobre o anteprojeto

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP I INTRODUÇÃO 1. A Sociedade em Conta de Participação-SCP é um tipo societário existente há muitos anos,

Leia mais

ESTATUTO DO CONSELHO DO PROJETO VIVATIVA

ESTATUTO DO CONSELHO DO PROJETO VIVATIVA ESTATUTO DO CONSELHO DO PROJETO VIVATIVA I CONCEITO E FINALIDADE a) o Conselho é associação livre de voluntários com a finalidade de organizar ações de cunho sócio/cultural/ambiental, pelos meios que os

Leia mais

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES Prof. Cristiano Erse www.erse.com.br CONCEITO GERAL Sociedade, de acordo com CC em seu art. 981, é o contrato em que pessoas reciprocamente se obrigam a contribuir com bens

Leia mais

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total

DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS Curso de Técnico em Transações Imobiliárias Curso Total DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. FINALIDADE. DOS TÍTULOS REGISTRÁVEIS: ESCRITURA

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. ** 1 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. PROJETO DE LEI N o 6.279, DE 2013 Altera a lei que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

Programa de Mobilidade Internacional para Graduação GCUB/UC Edital GCUB nº. 003/2011

Programa de Mobilidade Internacional para Graduação GCUB/UC Edital GCUB nº. 003/2011 1 Programa de Mobilidade Internacional para Graduação GCUB/UC Edital GCUB nº. 003/2011 A Associação Grupo Coimbra de Dirigentes de Universidades Brasileiras (GCUB), formalmente constituída em 27 de Novembro

Leia mais

Política de Exercício de Direito de Voto

Política de Exercício de Direito de Voto Política de Exercício de Direito de Voto Versão 1 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO...3 2. EXCLUSÕES... 3 3. PRINCÍPIOS GERAIS...3 4. POTENCIAIS SITUAÇÕES DE CONFLITO DE INTERESSE...3 5. DA POLÍTICA DE

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 14.867

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 14.867 PARECER Nº 14.867 TRADUTOR PÚBLICO E INTÉRPRETE COMERCIAL. INCLUSÃO, REINCLUSÃO E HABILITAÇÃO EM MAIS UM IDIOMA, SOB CONDIÇÃO PRECÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. Vêm ao exame desta Equipe de Consultoria, encaminhados

Leia mais

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado; Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações em bolsas de valores e dá outras providências. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS torna público que o Colegiado, em sessão

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador WALDEMIR MOKA

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador WALDEMIR MOKA PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 544, de 2013, do Senador Vicentinho Alves, que altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998,

Leia mais

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado Em maio de 2004 foi publicada a Resolução 3.198 do Conselho Monetário Nacional, que trouxe, entre outras novidades,

Leia mais

www.santahelenasuade.com.brmecanismos de

www.santahelenasuade.com.brmecanismos de 1 www.santahelenasuade.com.brmecanismos de Regulação 2 A CONTRATADA colocará à disposição dos beneficiários do Plano Privado de Assistência à Saúde, a que alude o Contrato, para a cobertura assistencial

Leia mais