COMENTÁRIOS DO PROFESSOR ELVIS MIRANDA [ARQUIVOLOGIA] - TÉCNICO
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- Aparecida Pinho Pedroso
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1 COMENTÁRIOS DO PROFESSOR ELVIS MIRANDA [ARQUIVOLOGIA] - TÉCNICO 81. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) De Acordo com a teoria das três idades, arquivos podem ser correntes, intermediários ou permanentes. COMENTÁRIO: A teoria das três idades, fundamentada no ciclo vital dos documentos, divide os arquivos em três fases ou idades: arquivos de primeira idade ou correntes, arquivos de segunda idade ou intermediários e arquivos de terceira idade ou permanentes. 82. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) O princípio da procedência, também chamado de princípio do respeito aos fundos, dispõe que tudo o que for produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família, não deve ser misturado aos fundos de outros entidades produtoras. COMENTÁRIO: Este princípio defende que o conjunto de documentos de uma mesma pessoa ou entidade (ou seja, seu arquivo) não deve ser misturado ao arquivo de outras pessoas quando, em determinada situação, ocuparem o mesmo espaço. Cada documento deve ser arquivado de acordo com sua proveniência ou procedência, ou seja, a entidade a que está vinculado. Nesta situação, cada arquivo é chamado tecnicamente de fundo de arquivo, daí o nome respeito aos fundos. 83. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) O Decreto nº 1.799/1996 regulamenta a lei de microfilmagem de COMENTÁRIO: O decreto nº regulamenta a lei 5.433/68, que trata sobre a microfilmagem. 84. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) A Lei nº 8.159/1991 estabelece categorias de sigilo para documentos. COMENTÁRIO: É a Lei /2011, a chamada Lei de acesso à informação, que estabelece categorias de sigilo para os documentos. 85. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Autuação, distribuição e descarte são responsabilidades do protocolo.
2 COMENTÁRIO: Autuação e distribuição são atividades do setor de protocolo. No entanto, o descarte não faz parte de suas atividades. 86. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Produção e avaliação documental são operações técnicas referentes à gestão de documentos. COMENTÁRIO: Gestão de documentos é o conjunto de todos os procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, avaliação e arquivamento de documentos nas instituições. 87. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) A classificação define a organização física dos documentos arquivados. COMENTÁRIO: Entende-se por classificação ou arranjo a definição de como os documentos serão organizados no arquivo. 88. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Ordenação é uma fase posterior à classificação dos documentos. COMENTÁRIO: Entende-se por ordenação o ato físico de colocar os documentos em ordem a partir da classificação definida anteriormente. Portanto, o ato de ordenar os documentos é posterior à classificação. 89. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Todo documento que tenha esgotado seu valor primário pode ser eliminado. COMENTÁRIO: Após perder o valor primário ou administrativo, os documentos podem ser eliminados ou, caso tenham valor secundário ou histórico, preservados de forma permanente. Ou seja, nem todo documento é eliminado após perder seu valor primário. 90. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Nos processos de depuração de massa documental arquivística, o conceito de triagem se confunde com o de avaliação.
3 COMENTÁRIO: O conceito de triagem se confunde com o de avaliação, na medida em que ambos os processos se relacionam à depuração da massa documental arquivística, eliminando -se documentos sem valor e preservando-se aqueles que o tenham, seja para fins administrativos ou de pesquisa histórico-científica. 91. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) A tabela de temporalidade é um instrumento resultante do processo de avaliação. COMENTÁRIO: Entende-se por avaliação a análise dos documentos da instituição, a fim de definir seus prazos de guarda e sua destinação final, o que resultará na criação da tabela de temporalidade do órgão. 92. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Documentos referentes a movimentos reivindicatórios de servidores possuem valor secundário. COMENTÁRIO: Documentos que, de alguma forma, sejam importantes para a história da instituição devem ser considerados de valor secundário. Documentos que registrem o histórico de luta dos servidores e suas conquistas ao longo do tempo, devem, portanto ser identificados como de valor histórico ou secundário. 93. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Entre os fatores que determinam a qualidade da imagem digital incluem-se as características dos equipamentos, o nível de compressão e a resolução óptica adotada no escaneamento. COMENTÁRIO: A qualidade da imagem digital é o resultado dos seguintes fatores: da resolução óptica adotada no escaneamento, da profundidade de bit, dos processos de interpolação (quando utilizados) e dos níveis de compressão, além das características dos próprios equipamentos e técnicas utilizadas nos procedimentos que resultam no objeto digital. 94. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) A digitalização é vantajosa porque permite a redução do manuseio de originais que estejam em suportes não digitais.
4 COMENTÁRIO: Uma das vantagens da digitalização é permitir a conservação dos documentos originais, que podem ser guardados enquanto sua cópia digitalizada é utilizada no dia-a-dia da instituição. 95. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Documento resultante do processo de digitalização deve ser considerado como documento original. COMENTÁRIO: A digitalização de documentos resulta numa cópia do documento, que, de acordo com a legislação vigente, não pode substituir o documento original. 96. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Cidadão que solicite informações de interesse público deve esclarecer a finalidade para a qual pretenda utilizar as informações requeridas. COMENTÁRIO: A Lei /2011 determina que o órgão não pode exigir do usuário o motivo pelo qual ele deseja ter acesso à informação. Art o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. 97. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) A solicitação de acesso às informações requeridas deve ser atendida no prazo máximo e improrrogável de vinte dias. COMENTÁRIO: A Lei /2011 determina que o órgão tem 20 dias para atender a solicitação, que pode ser prorrogada por mais 10 dias. Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. 1 o Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.
5 2 o O prazo referido no 1 o poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente. 98. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Um documento ultrassecreto pode permanecer em sigilo por prazo inferior a vinte e cinco anos. COMENTÁRIO: Documentos classificados como ultrassecretos poderão assim permanecer por até 25 anos, que é o prazo máximo estabelecido na lei /2011. Fica facultado à autoridade definir um prazo menor ou ainda liberar o acesso antes do prazo definido, se a divulgação da informação não colocar em risco a segurança da sociedade. Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 1 o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 99. (Cespe-UnB SEE-DF/2017) É facultada a divulgação, na Internet, de informações de interesse coletivo ou geral por órgãos e entidades públicas, caso estes disponham de outros meios ou instrumentos legítimos para divulgação desse tipo de informação. COMENTÁRIO: A lei /2011 considera obrigatória a divulgação na internet, ainda que o órgão disponha de outros meios legítimos para divulgação da informação. Art. 8 o É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 2 o Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) (Cespe-UnB SEE-DF/2017) Os órgãos e entidades públicas devem assegurar a concessão de acesso a partes ostensivas de processo sigilosos.
6 COMENTÁRIO: O decreto 7.724/2012, que regulamenta a Lei de acesso à informação, garante o direto de acesso a informações não sigilosas (ostensivas) que constarem em processos parcialmente sigilosos. Art. 33. Na hipótese de documento que contenha informações classificadas em diferentes graus de sigilo, será atribuído ao documento tratamento do grau de sigilo mais elevado, ficando assegurado o acesso às partes não classificadas por meio de certidão, extrato ou cópia, com ocultação da parte sob sigilo. Elvis Miranda - Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília, Elvis é pós-graduado em Gerência de Projetos. Analista Judiciário do TJDFT, na área de Arquivologia, o professor ainda é Gestor Executivo do Projeto de Modernização de Arquivos do TJDFT. Elvis também é autor de obras voltadas para concursos públicos na área de Arquivologia. Gran Cursos Online
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