SEPARADORES MAGNÉTICOS:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEPARADORES MAGNÉTICOS:"

Transcrição

1 EDMILSON ALVARENGA LAGE SEPARADORES MAGNÉTICOS: EXPERIÊNCIA EM MINÉRIO DE FERRO NA HERCULANO MINERAÇÃO Ouro Preto 2010

2 ii EDMILSON ALVARENGA LAGE SEPARADORES MAGNÉTICOS: EXPERIÊNCIA EM MINÉRIO DE FERRO NA HERCULANO MINERAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UFOP Universidade Federal de Ouro Preto, como requisito final para a obtenção do título de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Professor Orientador: José Aurélio Medeiros da Luz Ouro Preto 2010

3 iii AGRADECIMENTOS: Agradeço primeiramente a DEUS, por me conceder esta conquista, a minha esposa Poliana que sempre me apoiou e me incentivou. A minha mãe e irmãos, aos meus professores e coordenadores. Ao meu orientador, José Aurélio Medeiros da Luz, aos meus amigos e colegas e a todos que compartilharam esta caminhada comigo.

4 iv SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO RELEVÂNCIA E OBJETIVOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Definição de Separação Magnética Magnetismo Ferromagnetismo Paramagnetismo Diamagnetismo Conceito de Separação Magnética Susceptibilidade Magnética Partículas Submetidas ao Campo Magnético Classificação Magnética Variáveis do Beneficiamento Magnético Intensidade do Campo Magnético Alimentação Avanços na Separação Magnética Separadores Magnéticos Utilizados na Pesquisa Separador Magnético de Tambor WDRE Princípio do Funcionamento Separador Magnético Tipo Jones Processo CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 18

5 v LISTA DE FIGURAS: Figura 1.1 Mapa de Localização da Herculano Mineração 01 Figura 1.2 Ângulo Geral de Localização da Mina de Herculano Mineração 01 Figura 3.1 Número de Linhas Magnéticas em cm² 04 Figura Intensidade do Campo Magnético 04 Figura 3.2 Demonstração de Partículas submetidas à ação do campo magnético 07 Figura 3.4 Separador Magnético de Tambor WDRE 10 Figura Modo de Funcionamento Tanque Concorrente WDRE 11 Figura Separador Magnético Tipo Jones 12 Figura 3.5 Planta de Classificação Herculano Mineração 13 Figura Planta de Concentração Herculano Mineração 13 Figura Barragem B2 Herculano Mineração 14 Figura Fluxograma do Processo de Beneficiamento 15 Figura Espigotamento do Rejeito 16

6 vi LISTA DE TABELAS: Tabela 1.1 Quadro Geral de Produção da Usina de Britagem e Peneiramento 02 Tabela 1.2 Quadro Geral de Produção da Usina de Concentração (T) 02 Tabela 3.1 Imãs 07 Tabela 3.1 Imãs 07

7 vii SEPARADORES MAGNÉTICOS: EXPERIÊNCIA EM MINÉRIO DE FERRO NA HERCULANO MINERAÇÃO Edmilson Alvarenga Lage 1 RESUMO O minério de ferro, predominante da jazida Herculano Mineração (localizada no município de Itabirito, MG) são Itabiríticos com grande percentual de hematitas e magnetitas. Em histórico da mina, 40 % do material extraído da jazida eram tratados como estéril e tinham um teor médio de ferro de 40 a 58 % e sílica em torno de 30 %, gerando volumes extremamente alto de rejeito para cujo armazenamento, as estruturas existentes para contenção dos mesmos, não eram suficientes e causavam grandes impactos ambientais, como carreamento de sólidos, ravinamento nas bermas, exigindo - se um grande monitoramento quanto ao fator de segurança da barragem, que se encontrava no limite dos parâmetros cota e volume, sendo necessário assim licenciamento de novas áreas e implantação de nova estrutura para deposição do rejeito gerado. Diante das dificuldades encontradas e estudos feitos em laboratórios e testes piloto, optou se pela implantação dos separadores magnéticos de alta intensidade e alto gradiente de campo, tipo carrossel. Verificando sua viabilidade técnica, dentre os ganhos pode-se mencionar recuperação de 70 % do material anteriormente tratado como rejeito, aumento de produtividade e redução de custos na produção. O objetivo deste trabalho é comprovar os ganhos e quantificar os parâmetros de processo decorrentes da implantação dos separadores magnéticos de tambor e do tipo Jones, do ponto de vista social, econômico e ambiental. Palavras-chaves: minério de ferro, separadores magnéticos, alta intensidade. 1 Gerente de Meio Ambiente e Barragens, HERCULANO MINERAÇÃO

8 viii MAGNETIC SEPARATORS: EXPERIENCE IN IRON ORE MINING IN HERCULANO Edmilson Alvarenga Lage 1 ABSTRACT Iron ore, predominantly from Herculaneum Mire (located at the town of Itabirito, MG) are itabiritic displaying a high percentage of hematite and magnetite. In the historic mine, 40% of material extracted from the deposit was treated as waste and had an average iron content from 40 to 58% silica and about 30%, generating extremely high tailings volumes which the existing structures for containment themselves, were insufficient and caused major environmental impacts such as carrying of solid ravine on the edge, demanding - a big factor as to the monitoring of the dam, which was the limit of the quota and volume parameters, and so necessary licensing new areas and implementation of a new structure for disposal of waste produced. Given the difficulties encountered and studies in laboratory and pilot tests, we chose to roll-out of magnetic separators, high intensity, high-gradient field, carousel, checking their feasibility among the gains may be mentioned recovery of 70% of material previously treated as waste, increase productivity and reduce costs in production. The objective of this study is to verify and quantify the gains process parameters from the implantation of magnetic drum separators and the type Jones, from the standpoint of social, economic and environmental. Keywords: iron ore, magnetic separators, high intensity.

9 1 - INTRODUÇÃO: A lavra na área do Retiro do Sapecado, conduzida pela HERCULANO MINERAÇÃO LTDA, é desenvolvida a céu aberto, em bancadas sucessivas e descendentes, com taludes sub-verticais quando em trabalho, e chanfrados para 45º (1,0 V: 1,0 H) quando em posição final (encosto). Figura 1.1 Mapa de Localização da Mina de Herculano Mineração. Figura 1.2 Ângulo Geral de Localização da Mina de Herculano Mineração.

10 2 O desmonte e a carga do minério são feitos por escavadeira de porte médio, do porte de uma Volvo 360, e o transporte por caminhões basculantes, do porte do Volvo e Scania 8x4. Os diversos tipos de minérios, que variam conforme os seus teores médios em ferro e impurezas (sílica, alumina e fósforo) e características físicas, principalmente a granulometria, alimentam uma instalação de tratamento mecânico. O presente trabalho visa à implantação dos separadores magnéticos de tambor e de Jones garantindo um aumento de produtividade e redução de custos na produção. Como o minério itabirítico é recoberto por camada superficial de canga ferrífera, inicialmente ocorre o desmonte em separado deste tipo de material, para que o mesmo seja blendado a outros minérios, devido ao seu alto teor em fósforo, antes de ser alimentado na instalação de tratamento. Esta blendagem será feita no próprio pátio de estocagem, na operação de alimentação da usina, através de pá mecânica. O estéril é constituído pela fina camada de solo capeante da jazida ou pequenas passagens de filito ou quartzito, encaixantes das formações ferríferas ou manganesíferas, que tem de ser removidas para a liberação da porção recuperável do minério. O estéril é removido pela própria escavadeira encarregada da lavra, com transporte por caminhões basculantes até a pilha do gênero. Trata-se de uma mineração de médio porte, que opera um circuito de britagem e classificação e outro circuito de concentração através de espirais. A capacidade de alimentação da usina de classificação é da ordem de 800 t/h e em sua planta de concentração é de 416 t/h. Na Tabela 1.1 o Balanço de massa médio do processo, pode ser observado em dia com 19 horas de trabalho útil e mês com 20 dias úteis:

11 3 Tabela 1.1 Quadro Geral de Produção da Usina de Britagem e Peneiramento seguinte: A partição do produto da Usina de Concentração pode ser vista na tabela Tabela 1.2 Quadro Geral de Produção da Usina de Concentração (T) 2 RELEVÂNCIA E OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é comprovar os ganhos e quantificar os parâmetros de processo decorrentes da implantação dos separadores magnéticos de tambor e do tipo Jones, do ponto de vista social, econômico e ambiental. Dessa forma, será implantando toda a pesquisa na Mina de Herculano Mineração. 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: 3.1 Definição de Separação Magnética: É comum fazer-se, na indústria de separadores magnéticos, uma distinção entre separação magnética e concentração magnética. Emprega-se o primeiro termo mais para aquelas aplicações em que se deseja retirar um rejeito magnético e em que o fluxo não magnético é o produto de interesse. Já o termo concentração magnética tende a ser mais empregado para aquelas aplicações em que o produto útil é constituído pelo fluxo contendo os minerais atraídos pela ação do campo magnético aplicado. Essa distinção não é necessária, sob o ponto de vista dos princípios do método. A maioria dos métodos magnéticos no Brasil se concentra nas áreas de minérios de ferro e de fosfato. Dessa forma, será abordado com mais enfoque, os termos e os tipos de separadores magnéticos utilizados no projeto em tela.

12 Magnetismo: É o ramo da Física que estuda os materiais magnéticos, ou seja, que estuda materiais capazes de atrair ou repelir outros. O campo magnético é uma região do espaço onde se manifesta o magnetismo, através das chamadas ações magnéticas. A intensidade Magnética em um campo magnético com intensidade em Tesla, é o fluxo total que atravessa uma superfície de um metro quadrado perpendicular ao campo. 1 cm 2 Figura 3.1 Nº. de Linhas Magnéticas em cm 2 Figura Intensidade de Campo Magnético Os ímãs permanentes tipicamente utilizados na concentração de fases ferromagnéticas aos paramagnéticos podem ser vistos na tabela seguinte: Tabela 3.1 Imãs permanentes típicos e sua intensidade de campo magnético Ferrite até 0,15 tesla AlNiCo até 0,15 tesla Estrôncio até 0,20 tesla RE (Terras Raras) até 2,10 teslas 3.1.2: Ferromagnetismo: Nos materiais ferromagnéticos os dipolos elementares são permanentes e, aparentemente, se alinham na direção de um campo magnético aplicado, resultando elevados níveis de magnetização. Os dipolos formam regiões distintas chamadas domínios. Em cada domínio, os dipolos têm o mesmo alinhamento. Entretanto, os alinhamentos dos domínios podem estar distribuídos aleatoriamente, resultando magnetização nula.

13 Paramagnetismo: Nos materiais paramagnéticos os dipolos elementares são permanentes e, na presença de um campo magnético, tendem a se alinhar com o mesmo, mas o alinhamento perfeito é impedido pelo movimento térmico. A magnetização do material varia linearmente com o campo magnético aplicado e a temperatura Diamagnetismo: Nos materiais diamagnéticos os dipolos elementares não são permanentes. Se um campo magnético é aplicado, os elétrons formam dipolos opostos ao campo atuante. Assim, o material sofre uma repulsão. Mas é um efeito muito fraco. Por sofrerem repulsão, a suscetibilidade magnética desses materiais é negativa, com valores de seu módulo muito baixos. A rigor o diamagnetismo é inerente a toda a matéria, como decorrência da lei de Lenz. Como esse efeito é muito fraco, ele fica totalmente mascarado nos materiais para e ferromagnéticos. 3.2 Conceito de Separação Magnética: A Separação Magnética é um método consagrado na área de processamento de minérios para a concentração e/ou purificação de muitas substâncias minerais, utilizando como propriedade diferenciadora o comportamento das partículas minerais sob a ação de um campo magnético; podendo ser empregada dependendo das diferentes respostas ao campo magnético associadas às espécies mineralógicas individualmente, no beneficiamento de minério e na remoção de sucata. A propriedade de um material que determina sua resposta a um campo magnético é chamada de susceptibilidade magnética. Com base nessa propriedade os materiais ou minerais são classificados em duas categorias: aqueles que são atraídos pelo campo magnético e os que são repelidos por ele. No primeiro caso tem-se os minerais ferromagnéticos, os quais são atraídos fortemente pelo campo, e os paramagnéticos, que são atraídos fracamente. Aqueles que são repelidos pelo campo denominam-se de diamagnéticos.

14 6 A separação magnética pode ser feita tanto a seco como a úmido. O método a seco é usado, em geral, para granulometria grossa e o a úmido para aquelas mais finas. Recentemente tem-se verificado grandes avanços em ambos os métodos, sem contar com a utilização da tecnologia dos supercondutores, que abriu um novo horizonte na área de processamento de minérios. São conhecidos separadores magnéticos que operam industrialmente com um campo que varia de 5 a 6 T, sendo 1 T (Tesla) igual 104 G (Gauss) e, que, representa 1 NA-1m-1(1,2,3) Susceptibilidade Magnética: A propriedade de um material que determina a sua resposta a um campo magnético é chamada de susceptibilidade magnética. São divididos nas seguintes categorias: Minerais ferromagnéticos: São minerais atraídos fortemente por campo magnético. Ex. magnetita Minerais paramagnéticos: São minerais atraídos fracamente por campo magnético. Ex. hematita, cromita, etc. Minerais diamagnéticos: São minerais repelidos por campo magnético. Ex. quartzo, cerussita, calcita, etc. Um imã funciona como se o campo de sua atuação formasse dois pólos. Os pólos são iguais em força e opostos em sinal. A atração ou repulsão se expressa quantitativamente, como: Onde: F = Força em nêutrons. m 1 e m 2 = massas das partículas d = distância dos pólos em metros F = 1 X m 1 X m 2 y d 2 y = constante, dependendo do meio. Esta constante Permeabilidade Magnética varia de 200 a 2000, e são comuns em substâncias ferro-magnéticas ou ligas. Em ligas de ferro, silício e alumínio ela chega a e em outras ligas pode chegar a

15 Partículas submetidas à ação de campo magnético: No momento em que uma partícula magnetizável é colocada sob a ação de um campo magnético não homogêneo, ela sofre a ação da força magnética dada por: F m = k VB B Sendo k a suscetibilidade magnética volumétrica da partícula, a permeabilidade magnética mo vácuo, V o volume da partícula, B o campo magnético externo e o gradiente do campo magnético. Em um separador magnético, ocorre sobre a partícula a atuação de várias forças, que podem somar ou competir entre si. Essas são, entre outras, a força da gravidade, inércia, arraste hidrodinâmico e ainda forças superficiais entre as partículas. Figura 3.2 Demonstração de partículas submetidas á ação de campo magnético Classificação Magnética: É uma etapa de alta importância para o beneficiamento, pois através desta prática pode-se observar a reação do material ao sofrer a ação de campos magnéticos distintos, progressivamente. As informações fornecidas por uma classificação magnética possibilitam a escolha do equipamento a ser utilizado tendo-se assim o melhor rendimento possível.

16 8 É usado o seguinte processo: discos magnéticos rotativos realizam uma separação magnética, porém com várias intensidades de campos magnéticos em seqüência. Processo: Discos magnéticos rotativos realizam uma separação magnética, porém com várias intensidades de campos magnéticos em seqüência Variáveis do Beneficiamento Magnético: Intensidade de Campo Magnético: A natureza do campo magnético tem marcada influência na separação dos diferentes tipos de minerais. O controle da intensidade de campo permite a separação seletiva das partículas com diferentes valores na suscetibilidade magnética. Baixa intensidade de campo separam minerais com elevada suscetibilidade, e com alta intensidade separam-se aqueles com valores mais baixos. O controle da intensidade de campo pode ser feito com o emprego de eletroímãs, variando a corrente elétrica. Para alguns separadores pode-se variar o campo mediante ajuste prévio da distância entre os dois pólos Alimentação: O controle da velocidade de passagem das partículas minerais, através do campo magnético, constitui uma das variáveis operacionais. No caso da separação a seco, é conveniente que o leito das partículas que atravessa o campo não seja espesso: Somente as partículas situadas na superfície do leito serão atraídas pelo campo; Partículas magnéticas situadas na camada inferior do leito poderão arrastar aquelas não magnéticas (por apreensão mecânica ou engaiolamento). Nos separadores a úmido não há grande velocidade das partículas na direção da maior intensidade de campo, devido à resistência oferecida pela água. Além de controle da alimentação, em alguns casos, é usado o recurso da reversão na polaridade para minimizar o efeito de adesão.

17 Avanços na Separação Magnética: O uso da tecnologia de supercondutores combinada ao princípio da separação magnética em tambor resultou em um dos maiores avanços no processamento de materiais paramagnéticos; Dessa forma, a combinação resultou na obtenção de um campo magnético com intensidade elevada. Tal tipo de separação, adequado ao tratamento de minerais com baixas suscetibilidades magnéticas mesmo a granulometria finas, apresenta, entre outras, as seguintes vantagens: O emprego de campo magnético acima de 4,0 T; Elevada taxa de produção tanto para material fino quanto grosso; Não há aprisionamento do material grosso ou fortemente magnético dentro da área de maior densidade de fluxo magnético; Possui a vantagem de se operar tanto a seco quanto a úmido, para um mesmo sistema. Embora os separadores com supercondutores apresentem razões que justificam sua utilização, ainda são encontradas dificuldades na sua aplicação em alta escala. A economia real de energia não é tão elevada, pois as operações de resfriamento das bobinas apresentam um alto consumo de energia. A alta nos custos de energia elétrica tornou um dos obstáculos na utilização do processo de separação magnética. 3.4 Separadores Magnéticos utilizados na pesquisa: Separador Magnético de Tambor WDRE: É um concentrador magnético de tambor, via úmida com média intensidade de campo magnético, pólos salientes e com tanque tipo concorrente, ou seja, a polpa (minério+ água) é alimentada a uma caixa posicionada em uma das laterais do tambor, e flui no sentido da rotação do mesmo. O circuito magnético é formado pelo conjunto de imãs permanentes instalado no interior do tambor e pode ser posicionado manualmente através de um volante instalado em uma das laterais do concentrador magnético, sobre o segmento de eixo fixo. As principais variáveis são:

18 10 Concentração mássica de sólidos na alimentação, Distância entre o tambor e o fundo da bacia (mm), Velocidade angular do tambor (RPM), Taxa Horária da alimentação (kg/h). Figura 3.4 Separador Magnético de Tambor WDRE Princípio de Funcionamento: Esse equipamento é aplicado na concentração de minério de ferro em via úmida e pode operar em conjunto com o Concentrador WHC de alta intensidade ou isolado. Opera isolado quando é aplicado na concentração de minerais de mais alta susceptibilidade magnética (mais fáceis de serem atraídos pelo campo magnético) como martita e magnetita. Quando opera em conjunto com o Concentrador WHC, o Separador WDRE faz a concentração dos minerais mais fortemente magnéticos e na seqüência, o Concentrador WHC processa o rejeito do WDRE, em operação scavenger, fazendo a concentração da hematita. O minério flui no sentido da rotação do tambor; Os minerais ferrosos são atraídos pelo tambor, até a extremidade oposta; Os minerais não magnéticos, que não sofrem influência do campo magnético são conduzidos pelo fluxo de polpa; O nível operacional é feito pelo ajuste da válvula mangote na descarga do não magnético.

19 11 Recomenda-se que a polpa de minério alimentada ao equipamento tenha uma concentração de sólidos, em massa, da ordem de 40 %; Quando forem processados minérios em polpas muito diluídas, por exemplo, com 20% a 25% de sólidos, haverá uma redução significativa na capacidade de processamento; Quando forem utilizadas porcentagens de sólidos muito elevadas, acima de 45%, haverá arraste de rejeitos (sílica, alumina etc.) para o concentrado, com a conseqüente queda da qualidade do produto; O Separador WDRE é fornecido com um sistema de lavagem, composto basicamente por uma tubulação e um conjunto de bicos de aspersão, para injeção de água sob pressão na face do tambor. Figura 3.5 Modo de Funcionamento Tanque Concorrente WDRE Separador Magnético Tipo Jones: É um concentrador eletromagnético de carrossel, via úmido de alta intensidade de campo magnético, que utiliza da propriedade magnética para fazer a separação dos minerais magnéticos dos não magnéticos. As partículas magnéticas são atraídas pelo magnetismo e ficam aderidas às placas de imantação (concentrado), as não magnéticas são descartadas por arraste hidráulico e pela gravidade (rejeito) e as partículas mistas são descartadas por ação entre forças competitivas (médio).

20 Princípio de Funcionamento: O separador magnético Jones caracteriza-se por um campo magnético de alta intensidade criado por eletroímã. O aparelho tem dois níveis que trabalham de forma simultânea. Há em cada nível uma estrutura circular com movimento As principais variáveis são: % de sólidos na alimentação, Abertura dos raios ao Gap, Pressão de água de lavagem do médio (kgf/cm2), Taxa Honorária da alimentação (kg/h). Velocidade terminal da polpa de alimentação. Figura 3.6 Separador Magnético tipo Jones. Recentemente, Luz (2010) e de modo específico para os separadores a úmido de alta intensidade da Gaustec, o proponente da presente proposta desenvolveu a seguinte equação (ainda inédita) para a previsão da capacidade de tratamento de minérios de ferro médios do Quadrilátero Ferrífero. A dita equação, com todas as unidades no SI, fornece o valor da vazão mássica de alimentação, em função do diâmetro nominal do carrossel do separador e da abertura dos vãos (gap) na matriz ferromagnética (para a condição matemática de o diâmetro ser inferior a 4 m):

21 13 Q a 0,48 d = 380 a 4 d 0,498 Q a vazão mássica de alimentação de material com dois carrosseis [kg/s]; a abertura efetiva das placas ranhuradas (gap) [m]; d diâmetro do carrossel [m]. Oliveira (2006) sistematizou a aplicação de separadores magnéticos a úmidos nas grandes mineradoras de minério de ferro em Minas Gerais. Um resumo pode ser visto na tabela seguinte. Para efeito de padronização, enfatizada pela ABNT e a ISO, a intensidade de campo magnético está expressa no sistema SI de unidade: testa (T). Para efeito comparativo com o sistema CGS, registre-se que 1,0 tesla é igual a ,0 gauss (T = ,0 G). Tabela 3.2 Exemplos de aplicação de separadores magnéticos para minérios de ferro no Quadrilátero Ferrífero (Modificado de Oliveira, 2006). Mina/ Tipo Granulação Intensidade Usina Equipamento (alimentação) de campo [mm] [T] 1 Cauê Jones DP ,15 0,9 2 Cauê Jones DP317-0,15 0,9 3 Conceição Jones DP ,15 0,9 4 Conceição Jones DP317-0,15 0,9 5 Timbopeba WDRE -1,00 0,6 6 Fábrica Jones DP317-1,00 0,9 7 Feijão Jones DP317-1,00 0,9 8 Brucutu WDRE -1+0,15 0,6 9 Brucutu Jones SHP ,15 0,9 10 Alegria Jones DP ,15 0,9 11 Mutuca Ferrous Wheels -0,15 1,2 12 Jangada WDRE -1+0,15 0,6 13 Jangada Ferrous Wheels -0,15 1,2 14 Pico WDRE -1,00 0,6 Segundo Luz (2010), após o levantamento mostrado na tabela anterior, surgiu com vigor no mercado brasileiro os separadores a úmido de alta intensidade e alto gradiente de campo produzidos pela Gaustec. Empresas como a Itaminas, a MMX e CSN, entre outras têm tido experiência com esse tipo de equipamentos, com bons resultados. Em geral comparáveis aos do separador Jones, entretanto com

22 14 menor custo de investimento, por contar com sistema de arrefecimento térmico a água (patenteado). Outra alternativa recente é o separador a úmido de alta intensidade e alto gradiente de campo (mas de eixo horizontal) SLon (de procedência chinesa, comercializado pela Outotec no Brasil). Outro equipamento ainda pouco utilizado no Brasill é o separador Ferrous Wheels, o qual é utilizado para minério de ferro de baixo teor. Sua principal vantagem é não requerer energia elétrica para geração de campo magnético, já que é fabricado com ímãs permanentes de terras-raras. Assim como no caso da Gaustec, pode ser utilizado como desbaste e limpeza ou desbaste e esgotamento no mesmo equipamento. Propicia a geração de campos de até 1,2 teslas..a alimentação é feita sobre o pólo magnético superior. A fração diamagnética é expelida por lavagem a baixa pressão e o material paramagnético se adere à matriz e, com o girar dos discos, sai da região de influência do campo magnético, sendo então lavado a alta pressão. O equipamento industrial possui de 5 a 15 discos (Oliveira, 2006) 3.5 Processo: Segundo o Engenheiro de Processo Sr. Helder Adriano da empresa Herculano Mineração (Adriano, 2010), a unidade da planta de classificação tem capacidade para o processamento de 800 t/h de ROM, sendo composta por britadores e peneiras que realizam a cominuição e classificação do material, com a separação dos materiais com granulometria superior a 6,3 mm (granulado) e entre 6,3 e 1,0 mm (sinter feed). Com resultado deste processo de beneficiamento obtêm-se minérios classificados na faixa de 38 a 20 mm, 20 a 6,3 mm e 6,3 a 1 mm, que constituem o minério granulado. Estes produtos seguem para os pátios de estocagem e pilha de homogeneização. A fração abaixo de 1 mm segue para os concentradores helicoidais ( espirais ), onde o material superior a 0,075 mm (overflow) representa o produto HPS e underflow representa do rejeito (até o momento), sendo lançado, sob a forma de polpa, na Barragem B1.

23 15 Figura Planta de Classificação Herculano Mineração A planta de concentração tem capacidade para alimentação de 416 t/h e é composta de espirais, peneiras, hidrociclone e espessador. Esta instalação é alimentada parcialmente pelos materiais da planta de classificação, durante o funcionamento desta unidade, e por mais 8 h, alimentada pelos finos estocados na Barragem B1. Figura 3.8 Planta de Concentração Herculano Mineração

24 16 Com o resultado do beneficiamento é obtido um produto concentrado e rejeito grosso (a ser disposto na pilha) e rejeito úmido úmido (a ser disposto em barragem). Seguem os fluxogramas produtivos, para a alimentação com os finos estocados na Barragem B1 e alimentada pela fração abaixo de 3 mm da planta de concentração, concentração Bem como o quadro geral de produção. produção Figura 3.9 Barragem B1 Herculano Mineração Altura Máxima: 60m (Hoje) Comprimento: 1600m Volume: m3 Método de Alteamento: Montante. Instrumentada com Piezômetro e Medidores de Deslocamento e Recalque

25 Figura 3.10 Fluxograma do Processo de Beneficiamento 17

26 18 Figura 3.11 Vista do sistema de disposição do rejeito por espigotamento. e Tabela 3.3 Quadro Geral de Produção. \ Período Produto Dia Mês Ano ROM (1) Granulado + Sinter Feed (2) Alimentação da britagem na concentração [(1)-(2)=(3)] Retomada da barragem (4) Alimentação da concentração [(3)+(4)=(5)] Produto PFF (6) Rejeito grosso (7) Rejeito fino (8) * Total alimentado = t/ano (1)+(4) Total de produtos = t/ano (2)+(6) Total de rejeitos = t/ano (7) +(8) Recuperação em massa = 78, 0%

27 19 4 CONCLUSÃO: Em função do exposto e com os quantitativos apresentados, as dificuldades encontradas podem ser verificadas, dentre as quais são de especial relevância: Rápida absorção da capacidade de armazenamento da barragem, sendo necessária a implantação de novas estruturas. Grandes impactos ambientais, como carreamento de sólidos e ravinamento das bermas. Necessidade de monitoramento constante quanto a fator de segurança da estrutura e controle quanto aos parâmetros cota e volume. Necessidade de novas áreas licenciadaa pelos órgãos de política e controle ambiental. Diante das dificuldades encontradas e estudos feitos em laboratórios e testes em escala piloto, optou se pela implantação dos separadores magnéticos de alta intensidade e alto gradiente de campo, tipo carrossel, verificando-se sua viabilidade técnica e econômica. Dentre os ganhos pode-se mencionar recuperação de 78 % do material anteriormente tratado como rejeito, aumento de produtividade e redução de custos na produção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ADRIANO, Helder. Comunicação pessoal. Itabirito, LUZ, J. A. M. da. Parametrização de Separação Magnética de Alto Gradiente (Projeto de pesquisa para a Chamada CNPq: Produtividade em Pesquisa 2010). Ouro Preto, pp. OLIVEIRA, P. S. Rotas para recuperação de ferro fino contido no underflow do espessador de lama da usina de Conceição (dissertação de mestrado). Belo Horizonte: EE/UFMG, p. SANTOS, Rubens Tavares dos. Tratamento de Minério em Laboratório. 1ª edição. Mariana, Editora Dom Viçoso.

28 20 SOUZA Jr., M.; BRANDÃO, P.R.G. Minério de Ferro Itabirítico Anfibolítico da Mina de Alegria, Caracterização Tecnológica. In: I Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro: Caracterização, Beneficiamento e Pelotização, 14 a 17 de Outubro de 1996, Ouro Preto, MG, p VALADÃO, George Eduardo Sales. Introdução ao Tratamento de Minérios. Belo Horizonte, Editora UFMG, 113:115 (2007).

Banco de Boas Práticas Ambientais. Estudo de Caso. Reaproveitamento de Rejeitos na Mineração - Projeto Areia Industrial

Banco de Boas Práticas Ambientais. Estudo de Caso. Reaproveitamento de Rejeitos na Mineração - Projeto Areia Industrial Banco de Boas Práticas Ambientais Estudo de Caso Reaproveitamento de Rejeitos na Mineração - Projeto Areia Industrial Empresa: MINERITA - Minérios Itaúna Ltda Endereço: Localidade Lagoa das Flores, s/n,

Leia mais

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM Para atender às regulamentações ambientais de hoje, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana e outros tipos de biomassa similares devem, obrigatoriamente,

Leia mais

A busca constantes da qualidade e a preocupação com o atendimento ao cliente estão presentes nas ações do SENAI.

A busca constantes da qualidade e a preocupação com o atendimento ao cliente estão presentes nas ações do SENAI. Sumário Introdução 5 Magnetismo 6 Magnetismo natural - ímãs 6 Ímãs artificiais 6 Pólos magnéticos de um ímã 7 Origem do magnetismo 8 Inseparabilidade dos pólos 10 Interação entre ímãs 10 Campo magnético

Leia mais

Íman. Índice. Tipos de ímanes. O íman ou ímã. chamado ainda de magneto, é um objecto que provoca um campo magnético à sua volta.

Íman. Índice. Tipos de ímanes. O íman ou ímã. chamado ainda de magneto, é um objecto que provoca um campo magnético à sua volta. Íman Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (português europeu) (português brasileiro) [nota 1] O íman ou ímã. chamado ainda de magneto, é um objecto que provoca um campo magnético à sua volta. Um íman

Leia mais

11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA

11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA 11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA IMPUREZAS DA CANA SEPARAÇÃO DAS IMPUREZAS EM MESA E ESTEIRA DE CANA PICADA POTÊNCIAS INSTALADAS E CONSUMIDAS EFICIÊNCIA

Leia mais

AGG0115 GEOFÍSICA I. Prof. Manoel S. D Agrella Filho. Monitores: Daniele Brandt Giovanni Moreira

AGG0115 GEOFÍSICA I. Prof. Manoel S. D Agrella Filho. Monitores: Daniele Brandt Giovanni Moreira AGG0115 GEOFÍSICA I Prof. Manoel S. D Agrella Filho Monitores: Daniele Brandt Giovanni Moreira Paleomagnetismo Estudo do magnetismo fóssil das rochas A rocha contém pequenos minerais magnéticos (magnetita,

Leia mais

CATÁLOGO DE EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO

CATÁLOGO DE EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO CATÁLOGO DE EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO CÉLULAS DE FLOTAÇÃO A s C é l u l a s d e F l o t a ç ã o O P V S são produzidas em uma gama que vai desde o modelo de bancada, para

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Concentração física de minerais

Concentração física de minerais Concentração física de minerais Prof. Dr. André Carlos Silva Gauss e Tesla 1 G = 10.000 T 1. INTRODUÇÃO A separação magnética é um método consagrado na área de processamento de minérios para concentração

Leia mais

TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO

TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO Professor(es): Odair Mateus 14/6/2010 1.Na(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos. Sobre os conceitos e aplicações da Eletricidade

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry. Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores Campos Magnéticos, Densidade de Fluxo, Permeabilidade e Relutância Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis,

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

O que é filtragem? Técnicas de filtragem para irrigação. Porque utilizar a filtragem? Distribuição das partículas sólidas

O que é filtragem? Técnicas de filtragem para irrigação. Porque utilizar a filtragem? Distribuição das partículas sólidas Técnicas de filtragem para irrigação Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP IV SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA Bebedouro, 06 de julho de 2006 O que é filtragem? Processo de

Leia mais

Magnetismo. Campo Magnético. Professor Bolinha

Magnetismo. Campo Magnético. Professor Bolinha Magnetismo Campo Magnético Professor Bolinha Magnetismo Magnetismo é o ramo da Ciência que estuda os materiais magnéticos, ou seja, que estuda materiais capazes de atrair ou repelir outros a distância.

Leia mais

Física Unidade VI Série 1

Física Unidade VI Série 1 01 a) Os polos sul e norte encontram-se próximos, por isso ocorre atração. b) Polos iguais encontram-se próximos, resultando em repulsão. c) Polos iguais encontram-se próximos, resultando em repulsão.

Leia mais

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO www.sinto.com.br JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO O Jateamento com abrasivo é um método de trabalho a frio que consiste no arremesso de partículas contra uma determinada superfície, a elevadas velocidades,

Leia mais

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas elétricas ou a seleção de freqüências em filtros para caixas

Leia mais

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo REVISÃO ENEM Prof. Heveraldo Fenômenos Elétricos e Magnéticos Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder

Leia mais

Concentração física de minerais

Concentração física de minerais Concentração física de minerais 2. Definição de concentração e balanço de massa Prof. Dr. André Carlos Silva CONCENTRAÇÃO A concentração de minérios ocorre quando é preciso separar os minerais de interesse

Leia mais

ELECTROMAGNETISMO. Dulce Godinho 1. Nov-09 Dulce Godinho 1. Nov-09 Dulce Godinho 2

ELECTROMAGNETISMO. Dulce Godinho 1. Nov-09 Dulce Godinho 1. Nov-09 Dulce Godinho 2 Dulce Godinho 1 Dulce Godinho 2 Dulce Godinho 1 Dulce Godinho 3 Dulce Godinho 4 Dulce Godinho 2 Dulce Godinho 5 Dulce Godinho 6 Dulce Godinho 3 Dulce Godinho 7 Dulce Godinho 8 Dulce Godinho 4 Dulce Godinho

Leia mais

11 CENTRÍFUGAS. Sendo o trajeto de uma volta completa no tempo T, esse tempo é chamado de período.

11 CENTRÍFUGAS. Sendo o trajeto de uma volta completa no tempo T, esse tempo é chamado de período. 11 CENTRÍFUGAS 11.1 FUNDAMENTOS: Em algumas separações, principalmente com partículas muito pequenas, emprega-se a força centrífuga cuja ação pode chegar várias vezes a força da gravidade, ou seja, aceleração

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Magnetismo: Campo Magnético

Magnetismo: Campo Magnético INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA Campus Princesa Isabel Magnetismo: Campo Magnético Disciplina: Física III Professor: Carlos Alberto Aurora Austral Polo Sul Aurora Boreal Polo

Leia mais

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações

Leia mais

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra.

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. FÍSIC 1 nalise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. Esse circuito é composto por condutores ideais (sem

Leia mais

Manual de Operação e Instalação

Manual de Operação e Instalação Manual de Operação e Instalação Calha Parshall MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Setembro / 2004 S/A. Rua João Serrano, 250 Bairro do Limão São Paulo SP CEP 02551-060 Fone: (0xx11)

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Thiago de Lima MUNIZ, Bernardo Pinheiro de ALVARENGA, José Wilson de Lima NERYS, Antônio Marcos de Melo MEDEIROS Escola de Engenharia

Leia mais

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari Eletricidade Aula 1 Profª Heloise Assis Fazzolari História da Eletricidade Vídeo 2 A eletricidade estática foi descoberta em 600 A.C. com Tales de Mileto através de alguns materiais que eram atraídos entre

Leia mais

Aquecedor Solar Tubos de Vácuo.

Aquecedor Solar Tubos de Vácuo. Aquecedor Solar Tubos de Vácuo. Manual de instalação Ultrasolar Tel: (11) 3361 3328 Fax: (11) 3361 5810 www.ultrasolar.com.br Aquecedor Solar de Agua. Os aquecedores solares de água a vácuo Ultrasolar,

Leia mais

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Magnetismo

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Magnetismo Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Magnetismo 01 - (PUC SP) Na figura abaixo temos a representação de dois

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

3.5 SANTOS DUMONT. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local, através da Secretaria de Obras.

3.5 SANTOS DUMONT. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local, através da Secretaria de Obras. Esta unidade compõe-se de três conjuntos moto-bombas idênticos, dos quais dois operam em paralelo, ficando o terceiro como unidade de reserva e/ou rodízio. Estão associados, cada um, a um motor elétrico

Leia mais

RECUPERAÇÃO TURMAS: 2º ANO FÍSICA

RECUPERAÇÃO TURMAS: 2º ANO FÍSICA RECUPERAÇÃO TURMAS: 2º ANO Professor: XERXES DATA: 22 / 11 / 2015 RECUPERAÇÃO FINAL FORÇA ELÉTRICA (LEI DE COULOMB) FÍSICA Para todas as questões, considere a constante eletrostática no vácuo igual a 9.10

Leia mais

Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história CORPOS ELETRIZADOS E NEUTROS CARGA ELÉTRICA

Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história CORPOS ELETRIZADOS E NEUTROS CARGA ELÉTRICA Um pouco de história O conhecimento de eletricidade data de antes de Cristo ~ 600 a.c. Ambar, quando atritado, armazena eletricidade William Gilbert em 1600 conseguiu eletrizar muitas substâncias diferentes

Leia mais

1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT

1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT 1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT SUMÁRIO Grandezas 01 1.1 Classificação das Grandezas 01 1.2 Grandezas Elétricas 01 2 Átomo (Estrutura Atômica) 01 2.1 Divisão do Átomo 01 3 Equilíbrio

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas. Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas. Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015 Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015 Separação de Materiais Usando Propriedades Diferenciais: Separação

Leia mais

Como funciona o motor de corrente contínua

Como funciona o motor de corrente contínua Como funciona o motor de corrente contínua Escrito por Newton C. Braga Este artigo é de grande utilidade para todos que utilizam pequenos motores, principalmente os projetistas mecatrônicos. Como o artigo

Leia mais

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

RECUPERAÇÃO TÉRMICA DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF)

RECUPERAÇÃO TÉRMICA DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) RECUPERAÇÃO TÉRMICA DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) Luís Renato de Souza Resumo Este documento tem como principal objetivo apresentar e detalhar aos leitores uma solução para o reaproveitamento da

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

Deverão ser apresentados os cálculos e/ou as justificativas das respostas.

Deverão ser apresentados os cálculos e/ou as justificativas das respostas. Ensino Médio Unidade Parque Atheneu Professor (a): Pedro Paulo Aluno (a): Série: 2ª Data: / / 2015. LISTA DE FÍSICA I Deverão ser apresentados os cálculos e/ou as justificativas das respostas. 1) (FAMERP

Leia mais

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE GASES - ETALG

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE GASES - ETALG ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE GASES - ETALG Para atender às regulamentações ambientais atuais, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana ou outros tipos de biomassa devem,

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima. FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf

Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima. FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima Relações água e solo Fases do solo Sólida Líquida (Água/Solução) Ar Fase sólida Densidades do solo e de partícula Densidade de partícula (real) Relação

Leia mais

Operação Unitária de Centrifugação

Operação Unitária de Centrifugação UFPR Setor de Ciências da Saúde Curso de Farmácia Disciplina de Física Industrial Operação Unitária de Centrifugação Prof. Dr. Marco André Cardoso Centrifugação Operação unitária com a principal finalidade

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

Unidade 12 - Capacitores

Unidade 12 - Capacitores Unidade 1 - Capacitores Capacidade Eletrostática Condutor Esférico Energia Armazenada em um capacitor Capacitor Plano Associação de Capacitores Circuitos com capacitores Introdução Os primeiros dispositivos

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO

PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS METALÚRGICOS DE FABRICAÇÃO Amanda Alves PEIXOTO 1 Chelinton Silva SANTOS 1 Daniel Moreira da COSTA 1 Rosângela Chaves dos Santos GUISELINI 1 Eduardo Tambasco MONACO 2 RESUMO Este trabalho visa

Leia mais

Eng. Everton Moraes. Transformadores

Eng. Everton Moraes. Transformadores Eng. Everton Moraes Eng. Everton Moraes Transformadores 1 Transformadores Sumário INTRODUÇÃO... 3 1. Máquinas Elétricas... 3 1.1. Magnetismo... 3 1.2. Eletromagnetismo... 5 1.3. Solenóide... 5 2. Transformadores

Leia mais

CONFIABILIDADE DESEMPENHO

CONFIABILIDADE DESEMPENHO CONFIABILIDADE DESEMPENHO www. magotteaux. com STRATEGIEDESIGN 09/2006 Em 1950, a MAGOTTEAUX desenvolveu as primeiras bolas fundidas ao cromo na sua planta de Vaux (Bélgica). Hoje, o grupo produz mais

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

Perda de Carga e Comprimento Equivalente

Perda de Carga e Comprimento Equivalente Perda de Carga e Comprimento Equivalente Objetivo Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para mecânicos e técnicos refrigeristas sobre Perda de Carga e Comprimento Equivalente, para

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT 1 - Objetivos: Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características técnicas dos capacitores convencionais do tipo imerso em

Leia mais

Pulsapak. Planta Compacta de Tratamento de Água Potável

Pulsapak. Planta Compacta de Tratamento de Água Potável Pulsapak Planta Compacta de Tratamento de Água Potável Pulsapak Planta Compacta de Tratamento de Água Potável Cidade de Plantagenet, Ontário. Vazão: 70 m3/h (308 US GPM). O Pulsapak, uma planta compacta

Leia mais

Fig. 13 Como um movimento de um passo se desenvolve quando a excitação é chaveada de Ph1 para Ph2.

Fig. 13 Como um movimento de um passo se desenvolve quando a excitação é chaveada de Ph1 para Ph2. Como visto na Fig. 12, quando os dentes do rotor e do estator estão fora do alinhamento na fase excitada, a relutância magnética é grande. O motor RV trabalha para minimizar a relutância magnética. Vamos

Leia mais

Separação de Misturas II Parte

Separação de Misturas II Parte Separação de Misturas II Parte Fracionamento de misturas heterogêneas Catação ou escolha É um método rudimentar de separação de mistura baseado na diferença de tamanho e de aspecto das partículas de uma

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Câmpus Ponta Grossa Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Câmpus Ponta Grossa Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Ponta Grossa Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial Jhonathan Junio de Souza Motores de Passo Trabalho apresentado à disciplina

Leia mais

2009 2010 Metalúrgica Inca Ltda Avenida Geraldo Marra, 865 Distrito Industrial II CEP 13.739-030 Fone/Fax : (19) 3666 5000 - Site www.inca.ind.

2009 2010 Metalúrgica Inca Ltda Avenida Geraldo Marra, 865 Distrito Industrial II CEP 13.739-030 Fone/Fax : (19) 3666 5000 - Site www.inca.ind. RESUMO DO CASE A utilização da água pelo homem depende da captação, tratamento, distribuição e também quando necessário da depuração da água utilizada. No quadro abaixo, podemos analisar um panorama da

Leia mais

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana INTRODUÇÃO Um gerador de corrente continua é uma máquina elétrica capaz de converter energia mecânica em energia elétrica. Também

Leia mais

CAVEX Hidrociclones. Excellent Minerals Solutions. Máxima eficiência e menor custo de operação

CAVEX Hidrociclones. Excellent Minerals Solutions. Máxima eficiência e menor custo de operação CAVEX Hidrociclones Excellent Minerals Solutions Máxima eficiência e menor custo de operação Máxima Eficiência Com seu projeto diferenciado, os hidrociclones CAVEX fornecem a maior capacidade com a melhor

Leia mais

P R O V A DE FÍSICA II

P R O V A DE FÍSICA II 1 P R O V A DE FÍSICA II QUESTÃO 16 A figura mostra uma barra rígida articulada no ponto O. A barra é homogênea e seu peso P está em seu ponto médio. Sobre cada uma de suas extremidades são aplicadas forças

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro.

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro. Microfone e altifalante Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. Conversão de um sinal elétrico num sinal sonoro. O funcionamento dos microfones e dos altifalantes baseia-se na: - acústica; - no

Leia mais

Peneira de Tambor Rotativo ROTAMAT Ro 2

Peneira de Tambor Rotativo ROTAMAT Ro 2 WASTE WATER Solutions Peneira de Tambor Rotativo ROTAMAT Ro 2 Peneira fina cilíndrica rotativa lavagem de resíduos integrada prensa de resíduos integrada proteção contra congelamentos (opcional) milhares

Leia mais

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Prof. Roberto Leal Sensores Dispositivo capaz de detectar sinais ou de receber estímulos de natureza física (tais como calor, pressão, vibração, velocidade, etc.),

Leia mais

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador 1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência

Leia mais

Condensador equivalente de uma associação em série

Condensador equivalente de uma associação em série Eletricidade Condensador equivalente de uma associação em série por ser uma associação em série, a ddp U nos terminais da associação é igual à soma das ddps individuais em cada capacitor. U U U U 1 2 3

Leia mais

ELETROSTÁTICA 3ª SÉRIE

ELETROSTÁTICA 3ª SÉRIE ELETROSTÁTICA 3ª SÉRIE 1. (Pucrj 013) Duas cargas pontuais q1 3,0 μc e q 6,0 μc são colocadas a uma distância de 1,0 m entre si. Calcule a distância, em metros, entre a carga q 1 e a posição, situada entre

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DE DENSÍMETROS SMAR EM PLANTAS DE BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO

RECOMENDAÇÕES PARA SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DE DENSÍMETROS SMAR EM PLANTAS DE BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO RECOMENDAÇÕES PARA SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DE DENSÍMETROS SMAR EM PLANTAS DE BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO 1 A SMAR está trabalhando há mais de 8 anos com sistemas de medição de densidade por pressão diferencial

Leia mais

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua

Leia mais

Projeto premiado com o 16 Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira 13 de maio de 2014 - Hotel Ouro Minas - Belo Horizonte (MG)

Projeto premiado com o 16 Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira 13 de maio de 2014 - Hotel Ouro Minas - Belo Horizonte (MG) Projeto premiado com o 16 Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira 13 de maio de 2014 - Hotel Ouro Minas - Belo Horizonte (MG) o Tel. (11) 3895-8590 premiodeexcelencia@revistaminerios.com.br

Leia mais

Energia Eólica. História

Energia Eólica. História Energia Eólica História Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva

Leia mais

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Embreagens são elementos que

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Física Série: 3ª Professor (a): Marcos Vinicius Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques

Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques Misturadores a jato e sistemas de mistura em tanques Misturadores a jato Os misturadores a jato da Koerting são os principais componentes de sistemas de mistura especiais, podendo ser utilizados em operações

Leia mais

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para SISTEMA STABTEC ESTABILIZAÇÃO DE MASSA Utilizado para Solos Moles Saturados 1. CONCEITO O Sistema STABTEC consiste na mistura mecânica e monitorada de aglomerantes em pó com solos moles, do tipo argilas

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA PARA ESPÉCIES DE PINUS E EUCALIPTO

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA PARA ESPÉCIES DE PINUS E EUCALIPTO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA PARA ESPÉCIES DE PINUS E EUCALIPTO ALMEIDA, Diego Henrique de Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho UNESP MOLINA, Julio Cesar Escola

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Aula 23 Trocadores de Calor

Aula 23 Trocadores de Calor Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais

Areias e Ambientes Sedimentares

Areias e Ambientes Sedimentares Areias e Ambientes Sedimentares As areias são formadas a partir de rochas. São constituídas por detritos desagregados de tamanhos compreendidos entre 0,063 e 2 milímetros. Areias: Ambiente fluvial As areias

Leia mais

Tânia observa um lápis com o auxílio de uma lente, como representado nesta figura:

Tânia observa um lápis com o auxílio de uma lente, como representado nesta figura: PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 0 Tânia observa um lápis com o auxílio de uma lente, como representado nesta figura: Essa lente é mais fina nas bordas que no meio e a posição de cada um de seus focos está indicada

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento.

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento. Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica

Leia mais

Calhas Vibratórias. Transportador excentrico normalmente utilizado em fundições para transportar e separar a areia do produto.

Calhas Vibratórias. Transportador excentrico normalmente utilizado em fundições para transportar e separar a areia do produto. Calhas Vibratórias O transportador excêntrico foi projetado e desenvolvido para transporte horizontal ou inclinado de diversos tipos de produtos. Normalmente é utilizado em empresas de fundição e usinas

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos

Leia mais

Projeto premiado com o 16 Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira 13 de maio de 2014 - Hotel Ouro Minas - Belo Horizonte (MG)

Projeto premiado com o 16 Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira 13 de maio de 2014 - Hotel Ouro Minas - Belo Horizonte (MG) Projeto premiado com o 16 Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira 13 de maio de 2014 - Hotel Ouro Minas - Belo Horizonte (MG) o Tel. (11) 3895-8590 premiodeexcelencia@revistaminerios.com.br

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores

Leia mais

Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas

Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas Somos especializados em trocadores de calor e importamos desde 2009. Eles são fabricados sob a supervisão de um técnico nosso e foram adaptados

Leia mais

PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO

PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO Frederico Souza Gualberto Rogério D'Avila Edyr Laizo Leise Kelli de Oliveira PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS LAVA RODAS - ZL EQUIPAMENTOS.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS LAVA RODAS - ZL EQUIPAMENTOS. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS. 1. O QUE É UM LAVA RODAS. São equipamentos automático, desenvolvido para lavar rodas e chassi, ou seja, lavar rodas e toda parte inferior do caminhão, mediante certo volume de

Leia mais

Retificação: conceitos e equipamentos

Retificação: conceitos e equipamentos Retificação: conceitos e equipamentos A UU L AL A Até a aula anterior, você estudou várias operações de usinagem executadas em fresadora, furadeira, torno, entre outras. A partir desta aula, vamos estudar

Leia mais