LUZ SAÚDE, S.A. (anteriormente com a firma ESPÍRITO SANTO SAÚDE SGPS, S.A.) Sociedade aberta

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1 RELATÓRIO E CONTAS 2014

2 LUZ SAÚDE, S.A. (anteriormente com a firma ESPÍRITO SANTO SAÚDE SGPS, S.A.) Sociedade aberta Sede: Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, 17, 9.º, Lisboa Número de matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa e de identificação de pessoa coletiva: Capital social integralmente subscrito e realizado: Euros

3 RELATÓRIO E CONTAS 2014

4 Em 2014 nasceu uma nova luz

5 RELATÓRIO E CONTAS 2014 Índice Mensagem da Presidente da Comissão Executiva A Luz Saúde 02.1 Identidade e Estrutura 02.2 Posicionamento Estratégico 02.3 Dados chave da Luz Saúde Relatório de Gestão Consolidado 03.1 Enquadramento de Desempenho da Luz Saúde e dos Segmentos de Negócio 03.3 Principais Riscos e Incertezas para a Luz Saúde 03.4 Informação Ambiental 03.5 Perspetivas para Autorizações Concedidas a Negócios entre a Sociedade e os seus Administradores 03.7 Eventos Subsequentes 03.8 Proposta de Aplicação de Resultados 03.9 Anexo ao Relatório de Gestão Consolidado Demonstrações Financeiras Consolidadas Relatório de Governo Societário 05.1 Informação obrigatória sobre estrutura acionista, organização e governo da sociedade Responsabilidade Social e Corporativa 6.1 Enquadramento 6.2 O Compromisso da Luz Saúde com a Responsabilidade Social 6.3 Sustentabilidade ambiental Demonstrações Financeiras Individuais Contactos do Grupo Luz Saúde 3

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7 01 MENSAGEM DA PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA

8 RELATÓRIO E CONTAS Mensagem da Presidente da Comissão Executiva O ano de 2014 foi decisivo e crucial para o futuro de Portugal com o final do programa de assistência financeira e a retoma, ainda que tímida, do crescimento económico do país. Este ano marcou também o início de um novo ciclo na vida da nossa organização, primeiro com a entrada da empresa no mercado de capitais, concretizando com sucesso o seu IPO na Euronext de Lisboa, e posteriormente com a alteração do controlo acionista, na sequência de um processo de Ofertas Públicas de Aquisição, que culminou com a compra da maioria do capital pela Companhia de Seguros Fidelidade, controlada pelo grupo chinês Fosun. Não obstante o contexto desafiador em 2014, a Luz Saúde demonstrou novamente a sua capacidade de alcançar resultados operacionais e financeiros francamente sólidos, quer a nível de cada uma das suas unidades, quer a nível consolidado, tendo aumentado os seus rendimentos operacionais consolidados para 401,6 milhões (+ 7,5% face ao ano anterior), impulsionados pelo crescimento do segmento de cuidados de saúde privados (+ 6,6%) e do Hospital Beatriz Ângelo gerido em regime de Parceria Público Privada (+10,2%). O resultado líquido atribuído aos acionistas atingiu 18,1 milhões, representando um aumento de 29% relativamente a De realçar que este desempenho foi conseguido a par de excelentes resultados a nível da qualidade clínica, demonstrando inequivocamente a bondade da aliança entre eficiência operacional e qualidade assistencial. Na nova etapa que agora inicia, a Luz Saúde continuará a manter o foco no crescimento rentável e na criação de valor para os seus acionistas e restantes stakeholders, em particular ao serviço e no superior interesse de quem nos confia a sua saúde. Para isso, continuará a assumir, sem hesitação, a sua vocação de liderança pela inovação, sobretudo ao nível da governação clínica das suas unidades operacionais - desenhada para responder aos desafios das várias condições de doença através da multidisciplinaridade e do trabalho em equipa -, da tecnologia clínica de ponta, das infraestruturas e tecnologias de informação, entre tantas outras dimensões em que a Luz Saúde foi e continua a ser pioneira. Os projetos de expansão das várias unidades já em curso e, em particular, do Hospital da Luz em Lisboa, que configuram investimentos da ordem dos 120 milhões, são uma realidade incontornável e absolutamente central na estratégia da Luz Saúde no novo contexto acionista. Representam também a oportunidade de, mais uma vez, podermos escrever o futuro, criar riqueza e emprego e, sobretudo, sermos agentes ativos na valorização do sistema de saúde português e, em consequência, também de Portugal. A todos os colaboradores da Luz Saúde, além do profundo reconhecimento e admiração por tudo o que já fizeram, os meus votos para que continuem a ousar pensar de forma diferente, sejam capazes de traçar novos caminhos e mantenham a ambição de continuar a contribuir de forma distintiva para um sistema de saúde à altura dos desafios do século XXI. Aos nossos novos acionistas, o agradecimento em nome dos mais de 9000 colaboradores da Luz Saúde pela confiança e pela inspiração de uma visão de economia global, que nos permitirá continuar a ser uma equipa vencedora. E a Luz continuará a brilhar. Lisboa, 17 de abril de 2015 Isabel Vaz Presidente da Comissão Executiva da Luz Saúde 6

9 01 MENSAGEM DA PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA 7

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11 02 A LUZ SAÚDE

12 RELATÓRIO E CONTAS A Luz Saúde 02.1 Identidade e Estrutura Identidade A Luz Saúde, SA, Sociedade Aberta, é um dos maiores grupos de prestação de cuidados de saúde em termos de rendimentos no mercado português, o qual se encontra em expansão. O Grupo presta os seus serviços através de 18 unidades (onde se incluem oito hospitais privados, um hospital do SNS explorado pela Luz Saúde em regime de Parceira Público-Privada (PPP), sete clínicas privadas a operar em regime de ambulatório e duas residências sénior) e está presente nas regiões Norte, Centro e Centro-Sul de Portugal, sendo detentor, em certas regiões, do único hospital privado em exploração. O Grupo tem uma presença significativa em duas das regiões do país com maior poder de compra: em Lisboa, onde opera o Hospital da Luz, o maior hospital privado em Portugal, e no Grande Porto, onde opera o Hospital da Arrábida. A estrutura do Grupo permite-lhe operar as suas unidades de saúde de forma complementar e integrada, através da referenciação de pacientes entre as várias unidades, da partilha de know-how (clínico e relacionado com a gestão de processos) e da facilidade de acesso às instalações de algumas das melhores unidades de prestação de cuidados hospitalares agudos do país. O Grupo diferencia-se no mercado português de prestação de serviços de saúde pela oferta de serviços especializados e complexos, sustentada pela utilização de equipamento tecnologicamente avançado em várias das suas unidades que são, em alguns casos, os únicos equipamentos do seu tipo em Portugal. 10

13 02 A LUZ SAÚDE História da Luz Saúde Desde 2000, ano da sua fundação, a Luz Saúde constituiu uma rede integrada, que inclui unidades hospitalares, clínicas ambulatórias e residências sénior A Luz Saúde adquiriu uma participação maioritária no capital social da Cliria - Hospital Privado de Aveiro e do Hospital da Arrábida, em Vila Nova de Gaia A Luz Saúde iniciou a gestão, em parceria com terceiros, do Hospital da Misericórdia de Évora Em dezembro de 2003, iniciou-se a construção do Complexo Integrado de Saúde da Luz, que inclui o Hospital da Luz e as Casas da Cidade - Residências Sénior A Cliria - Centro Médico de Águeda iniciou a sua atividade e o Clube de Repouso Casa dos Leões passou a estar totalmente integrado na Luz Saúde. Em julho deste ano, iniciou-se a construção do Hospital do Mar, no concelho de Loures Em maio de 2005, iniciou-se a construção do Hospital da Luz - Clínica de Oeiras (anteriormente Clínica Parque dos Poetas), em Oeiras Entrou em funcionamento o Hospital do Mar e a Luz Saúde adquiriu a totalidade do capital social do IRIO - Instituto de Radioterapia. Em março deste ano, a Luz Saúde passou a deter a totalidade do capital social da Hospor, com duas unidades hospitalares, o Hospital de Santiago, em Setúbal, e a Clipóvoa - Hospital Privado, na Póvoa de Varzim, além de três clínicas ambulatórias - Clínica de Cerveira, Clínica de Amarante e Clínica do Porto O Hospital da Luz, em Lisboa, e o Hospital da Luz - Clínica de Oeiras (anteriormente Clínica Parque dos Poetas), em Oeiras, iniciaram a sua atividade Entraram em funcionamento as Casas da Cidade - Residências Sénior e o Hospital da Luz - Centro Clínico da Amadora e foi adquirida a Cliria - Clínica de Oiã. No final deste ano, no âmbito do Programa de Parcerias Público-Privadas da Saúde, foi assinado o contrato de gestão do Hospital Beatriz Ângelo, no concelho de Loures. 11

14 RELATÓRIO E CONTAS O Hospital da Arrábida duplicou a sua capacidade, com novas áreas de cirurgia ambulatória e de internamento diferenciado, nomeadamente uma nova maternidade. A Cliria - Hospital Privado, foi também amplamente renovada e iniciou a atividade do seu segundo pólo, duplicando assim a oferta de cuidados ambulatórios. Na Póvoa de Varzim, a Clipóvoa - Hospital Privado continuou o seu processo de renovação, que envolveu o internamento, o bloco operatório e a maternidade. O Hospital de Santiago concluiu a nova área de Atendimento Médico Permanente. Em janeiro deste ano, foi realizada a cerimónia de lançamento da primeira pedra do Hospital Beatriz Ângelo Forte enfoque na preparação da abertura do Hospital Beatriz Ângelo, com o desenvolvimento de todas as obras de acabamento, bem como a estruturação de todos os processos hospitalares e recrutamento das equipas. O Hospital da Luz comemorou os seus cinco anos de atividade e abriu uma nova área de consultas de pediatria. Este ano ficou também marcado pela conquista do prémio de Excelência no Trabalho pela Luz Saúde atribuído pela Heidrick & Struggles O Hospital Beatriz Ângelo iniciou a sua atividade no dia 19 de janeiro, com a abertura das consultas de pediatria e de dermatologia. Entrou assim em funcionamento a primeira unidade da Luz Saúde em regime de Parceria Público-Privada. O processo de abertura ficou concluído a 27 de fevereiro, com o início de atividade do Serviço de Urgência Geral. Em março deste ano, o Hospital do Mar iniciou obras de expansão para fazer face à elevada procura pelos seus serviços diferenciados. Em julho, a Cliria - Clínica de Oiã iniciou a sua remodelação Conclusão das obras de expansão do Hospital do Mar e a remodelação da Cliria - Clínica de Oiã. O Hospital da Luz recebeu pelo terceiro ano consecutivo o prémio de melhor Empresa no setor da Saúde, atribuído pela revista Exame em parceria com a Informa D&B e a Deloitte 2014 Abertura da área de expansão do Hospital do Mar, bem como de toda a área renovada na Cliria - Clínica de Oiã. Em fevereiro, a Luz Saúde concretizou a sua entrada no mercado de capitais, através de uma oferta pública inicial, tornando-se a primeira empresa prestadora de cuidados de saúde a ser cotada na Euronext Lisboa. Em outubro, após um processo altamente competitivo de ofertas públicas de aquisição, a Luz Saúde foi adquirida pela Fidelidade Companhia de Seguros, S.A. 12

15 02 A LUZ SAÚDE A aquisição pelo Grupo Fidelidade Durante o período entre 19 de agosto e 14 de outubro, a Luz Saúde foi alvo de várias ofertas públicas concorrentes para a aquisição do seu capital social, realizadas por três grupos económicos e que culminaram na aquisição da Sociedade pela Fidelidade Companhia de Seguros S.A.. O processo desenrolou-se da seguinte forma: 19 de agosto Anúncio preliminar pelo Grupo Ángeles Servicios de Salud de uma oferta de 4,30 por ação 11 de setembro Anúncio preliminar pela José de Mello Saúde de uma oferta de 4,40 por ação 19 de setembro - Registo da oferta pelo Grupo Ángeles Servicios de Salud de uma oferta revista de 4,50 por ação 23 de setembro Anúncio preliminar pela Fidelidade Companhia de Seguros de uma oferta de 4,72 por ação 26 de setembro Revisão do preço da oferta da Fidelidade Companhia de Seguros para 4,82 por ação 7 de outubro Anúncio pela United Health Group da apresentação à Espírito Santo Health Care Investments S.A. de uma oferta vinculativa de aquisição de 51% do capital social da Luz Saúde, com um preço de 5,00 por ação 9 de outubro Revisão do preço da oferta da Fidelidade Companhia de Seguros para 5,01 por ação 15 de outubro Sessão especial de mercado para determinação dos resultados da oferta da Fidelidade 17 de outubro Liquidação financeira da oferta Através desta oferta pública de aquisição, a Fidelidade Companhia de Seguros S.A. adquiriu 96,067% do capital social da Luz Saúde, a um preço de 5,01 por ação, tornando-se assim o acionista maioritário da Luz Saúde. A 31 de dezembro de 2014, a Fidelidade - Companhia de Seguros S.A. detinha 98,23% do capital social da empresa A nova marca Luz Saúde Com a Fidelidade nasceu a marca Luz Saúde. Uma marca que dá continuidade ao maior projeto de saúde privada em Portugal. A nossa luz é brilhante, entusiasta, dedicada e inovadora. A nossa marca projeta tecnologia, talento e medicina de excelência. Com o novo acionista avançamos para o futuro à velocidade da luz. Vamos projetar a Luz Saúde no mundo. 13

16 RELATÓRIO E CONTAS Estrutura da Luz Saúde e segmentos de negócio A Luz Saúde desenvolve um modelo de negócio diversificado, organizado em três segmentos operacionais principais: (i) o segmento de cuidados de saúde privados, onde se incluem as principais unidades hospitalares de prestação de cuidados agudos e a rede de clínicas em regime de ambulatório do Grupo; (ii) segmento de cuidados de saúde públicos, que corresponde à gestão do Hospital Beatriz Ângelo, ao abrigo do Contrato de Parceria Público-Privada (PPP) e (iii) Outras Atividades, onde se incluem as duas residências seniores concebidas para oferecer uma solução residencial integrada para cidadãos sénior independentes ou que necessitem de assistência no desempenho das suas atividades quotidianas. Adicionalmente, o Centro Corporativo concentra-se na prestação de serviços centralizados às diversas unidades do Grupo. Segmento de cuidados de saúde privados Segmento de cuidados de saúde públicos Outras atividades Participações financeiras HOSPITAIS Hospital da Luz Hospital da Arrábida Clipóvoa - Hospital Privado Hospital de Santiago Cliria - Hospital Privado Hospital do Mar Cliria - Clínica de Oiã Hospital da Misericórdia de Évora (50%) HOSPITAL Hospital Beatriz Ângelo (PPP) RESIDÊNCIAS SÉNIOR Casas da Cidade - Residências Sénior Clube de Repouso Casa dos Leões Genomed (38%) HL - Sociedade Gestora do Edifício (10%) CLÍNICAS AMBULATÓRIAS Hospital da Luz - Clínica de Oeiras Clipóvoa - Clínica do Porto Clipóvoa - Clínica de Amarante Hospital da Luz - Centro Clínico da Amadora Clipóvoa - Clínica de Cerveira IRIO - Instituto de Radioterapia Cliria - Centro Médico de Águeda Rendimentos operacionais por segmento (2014) Margem EBITDA por segmento (2014) 1% 22% Segmento privado 19.5% Segmento privado Segmento público 1.7% Segmento público Outras atividades 2.5% Outras atividades Consolidado 14.2% 77% 14

17 02 A LUZ SAÚDE Estrutura de gestão e órgãos sociais No topo da estrutura de gestão da Luz Saúde, SA, Sociedade Aberta, encontra-se o Conselho de Administração, composto pelo seu Presidente e nove Administradores. Deste conjunto de Administradores, cinco formam a Comissão Executiva da Sociedade, responsável pela estratégia e gestão corrente dos negócios do Grupo. Jorge Manuel Batista Magalhães Correia Presidente do Conselho de Administração Isabel Maria Pereira Aníbal Vaz Presidente da Comissão Executiva Changzeng Ma Vogal José Manuel Alvarez Quintero Vogal Xiao Qiang Li Vogal Lingjiang Xu Vogal Ivo Joaquim Antão Vogal da Comissão Executiva João Paulo da Cunha Leite de Abreu Novais Vogal da Comissão Executiva José Filipe de Sousa Meira Vogal da Comissão Executiva Tomás Leitão Branquinho da Fonseca Vogal da Comissão Executiva Da esquerda para a direita: João Abreu Novais, Tomás Branquinho da Fonseca, Isabel vaz, Ivo Antão e Filipe Meira 15

18 RELATÓRIO E CONTAS 2014 Da estrutura da holding do Grupo, combinada com a estrutura da Luz Saúde - Serviços, ACE, fazem parte as Direções Centrais, que prestam apoio ao Conselho de Administração, bem como serviços às diversas unidades operacionais do Grupo, obtendo assim economias de escala, de conhecimento e de talento e garantindo homogeneidade a nível da estratégia e padrões das várias unidades. As Direções Centrais estão organizadas em áreas específicas: Acreditação e Certificação de Qualidade; Administrativa e Financeira; Central de Negociação; Comercial e de Controlo Operacional; Diagnóstico por Imagem; Formação, Desenvolvimento e Inovação; Infraestruturas, Manutenção e Equipamentos; International Patient Services; Jurídica e de Compliance; Logística; Marketing e Comunicação; Novos Negócios; Organização e Processos; Planeamento e Controlo de Gestão; Recursos Humanos; e Sistemas e Tecnologias de Informação. Existe ainda um Conselho Consultivo da Luz Saúde, SA, Sociedade Aberta, do qual fazem parte: Diogo de Lucena Presidente Jorge Magalhães Correia Isabel Vaz Maria de Belém Roseira Nuno Fernandes Thomaz José Caeiro Pulido José Araújo e Silva 16

19 02 A LUZ SAÚDE 02.2 Posicionamento Estratégico As vantagens competitivas da Luz Saúde permitem-lhe beneficiar das tendências que, ao nível local e regional, impulsionam a procura no mercado português da prestação de cuidados de saúde e expandir-se, aproveitando as novas oportunidades, ao nível nacional e internacional. As vantagens competitivas do Grupo são, entre outras: uma posição de destaque no setor da Saúde em Portugal; uma rede de unidades de prestação de cuidados de saúde diversificada e geograficamente abrangente; investimento em património hospitalar moderno; relações de longo prazo com todas as principais entidades pagadoras que operam no setor da Saúde em Portugal; Visão um modelo assente nos melhores serviços e infraestruturas do setor; corpo clínico qualificado, experiente e motivado; integração no programa de PPP do setor da Saúde; e uma equipa de gestão experiente com um historial de gestão do crescimento com base na excelência clínica. Ser um operador de referência na prestação de cuidados de saúde, pela prática de uma Medicina de excelência e inovação Missão O compromisso da Luz Saúde é total e absoluto: garantir o melhor diagnóstico e tratamento médico que o talento, a inovação e a dedicação podem proporcionar. A Luz Saúde disponibiliza uma oferta global que assegura a continuidade de cuidados e que responde à evolução das necessidades de saúde ao longo da vida das pessoas. Diagnosticar e tratar de forma rápida e eficaz, no respeito absoluto pela individualidade do doente, e construir uma organização capaz de atrair, desenvolver e reter pessoas excecionais. A partilha da missão e dos valores por todas as pessoas que colaboram nas unidades da Luz Saúde materializa-se nas melhores práticas diárias para alcançar a excelência dos resultados. Por forma a cumprir a sua missão, a Luz Saúde, através dos seus colaboradores, assume o compromisso de: EXCELÊNCIA Colocar os interesses dos doentes acima dos interesses da organização. Aderir aos mais elevados padrões ético-profissionais. Humanizar a medicina, criando empatia com os doentes e suas famílias. Desenvolver relações de longo prazo com os clientesdoentes e terceiros pagadores - baseadas na eficácia, integridade e confiança. INOVAÇÃO Fornecer os melhores cuidados de saúde possíveis, na medida em que os avanços científicos e tecnológicos o permitam. Investir em tecnologia de ponta para a aplicação de tratamentos inovadores. TALENTO Trabalhar com os melhores profissionais e promover o seu desenvolvimento contínuo através do investimento na sua formação e da implementação de uma cultura de elevada exigência e superação pessoal. Gerir uma estrutura de saúde de elevada qualidade e eficiência, formada por uma equipa competitiva de colaboradores, dinâmica e fortemente comprometida com a organização, a sua missão e os seus valores. 17

20 RELATÓRIO E CONTAS Valores Oito valores fundamentais estão na base da cultura da Luz Saúde: PROCURA INCANSÁVEL DE RESULTADOS Estamos determinados a atingir resultados ambiciosos e mensuráveis na concretização da nossa missão. Assim, continuamos a perseguir com empenho os nossos objetivos finais, mesmo que encontremos dificuldades e constrangimentos ao longo do percurso. RIGOR INTELECTUAL Obrigamo-nos a ser críticos em relação a tudo o que fazemos, abordando cada assunto e decisão com rigor e de forma racional, procurando sempre a melhor ideia ou solução. APRENDIZAGEM CONSTANTE Refletimos e aprendemos com a nossa experiência, por forma a melhorarmos o nosso desempenho futuro. RESPONSABILIDADE PESSOAL Damos o melhor de nós próprios e assumimos a responsabilidade por atingir os melhores resultados possíveis na nossa área de atuação. RESPEITO E HUMILDADE Respeitamos os outros e as suas ideias e contamos com o seu contributo. Assumimos as limitações da nossa experiência e valorizamos outras perspetivas. ATITUDE POSITIVA Somos ambiciosos nos objetivos, acolhemos novas ideias com entusiasmo e temos orgulho nos resultados. INTEGRIDADE Somos honestos, leais e sérios em tudo o que fazemos, tendo sempre presente os valores e expetativas dos nossos acionistas e, acima de tudo, dos nossos clientes. ESPÍRITO DE EQUIPA Acreditamos que o esforço coletivo é a melhor forma de alcançar os nossos objetivos e potenciar o impacto da nossa ação na comunidade. 18

21 02 A LUZ SAÚDE 19

22 RELATÓRIO E CONTAS Dados chave da Luz Saúde Rendimentos operacionais consolidados Unidade: milhões de euros EBITDA consolidado e margem EBITDA Unidade: milhões de euros 59,0 57,0 341,4 373,6 401,6 38,8 11,4% 15,8% 14,2% EBITDA Margem EBITDA Resultado líquido atribuível aos acionistas da empresa Unidade: milhões de euros 18,1 Dívida líquida e dívida líquida/ebitda Unidade: milhões de euros 251,5 210,3 206,0 14,0 5,7* 3,6 3,6-2, EBITDA 2013 Margem EBITDA 2014 * Considerando EBITDA recorrente, excluindo imparidades de ativos fixos (5,0 milhões de euros em 2012) Ativos totais consolidados Unidade: milhões de euros Fluxos de caixa operacionais consolidados Unidade: milhões de euros ,2 44,5 26,

23 02 A LUZ SAÚDE Número de consultas Unidade: milhares Número de atendimentos de urgência Unidade: milhares Número de cirurgias e partos Unidade: milhares 45,7 49,4 56,9 Número de exames de Imagiologia Unidade: milhares Número de camas Unidade: milhares Número de colaboradores do Grupo Unidade: milhares ,4 9,0 9,

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25 03 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

26 RELATÓRIO E CONTAS Relatório de Gestão Consolidado 03.1 Enquadramento de 2014 Em 2014, a economia Portuguesa apresentou um crescimento de 0,9%, em linha com a zona Euro, justificado pela recuperação da atividade a partir do 2º trimestre, apesar do condicionamento pelo processo de desalavancagem em curso nos diferentes setores. O desemprego reduziu-se de 16,2% em 2013 para cerca de 13,9% da população ativa em 2014, aproximando Portugal dos níveis de desemprego observados na zona Euro (11,6%). Na área da Saúde, ao nível do setor público, 2014 caracterizou-se pela manutenção da situação orçamental deficitária, que conduziu a uma pressão orçamental adicional sobre a base de custos do sistema. Esta situação apresenta diversas implicações sobre os níveis de acesso, qualidade, grau de modernização dos hospitais públicos e motivação dos colaboradores. Relativamente ao setor privado de prestação de cuidados de Saúde, manteve-se o movimento de consolidação devido ao efeito combinado da pressão financeira sobre os prestadores de menor dimensão, sobretudo aqueles com maior dependência do Estado com a preferência por parte dos pagadores e clientes pelos grupos de maior dimensão, com um portfolio diversificado de serviços e enfoque na inovação e excelência, apresentando uma vantagem competitiva neste ambiente de mercado, especialmente na atração dos melhores médicos. Estima-se que estes operadores de maior dimensão, não obstante o abrandamento de algumas áreas do mercado, conseguiram atingir, na sua generalidade, aumentos da atividade assistencial, através do crescimento natural do mercado e, sobretudo, pela captura de quota de mercado devido ao movimento de consolidação referido anteriormente. No que diz respeito ao setor dos Seguros de Saúde, estima-se um crescimento de 3% no valor dos prémios do ano anterior (para cerca de 580 milhões de euros), apesar do ambiente económico vivido. Este aumento do nível de prémios foi acompanhado por uma redução da taxa de sinistralidade de 76,7% em 2013 para 75,0% em Estima-se que mais de 2,2 milhões de portugueses recorram já a este tipo de seguros, o que em conjunto com os restantes subsistemas de Saúde (ADSE, IASFA, SAMS, entre outros), leva a que mais de 4,2 milhões de Portugueses tenham dupla cobertura em relação ao SNS. 24

27 03 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 03.2 Desempenho da Luz Saúde e dos Segmentos de Negócio DESEMPENHO GLOBAL Demonstração de Resultados Consolidados (Unidade: Milhões de Euros) Var. Rendimentos operacionais 373,6 401,6 7,5% Custos operacionais (314,6) (344,6) 9,5% EBITDA 59,0 57,0-3,3% Margem EBITDA 15,8% 14,2% -1,6 p,p, Depreciação e Amortizações (28,1) (26,4) -5,9% EBIT 30,9 30,6-1,0% Margem EBIT 8,3% 7,6% -0,7 p,p, Resultados financeiros (10,4) (7,5) -27,1% EBT 20,5 23,0 12,2% Impostos (6,5) (4,9) -24,0% Resultado líquido 14,1 18,1 28,8% Resultado atribuível aos interesses que não controlam 0,03 0,01-61,6% Resultado líquido atribuível aos acionistas da Luz Saúde 14,0 18,1 29,0% EPS (Euro) 0,158 0,191 20,5% Em 2014, a Luz Saúde aumentou os seus rendimentos operacionais consolidados em 7,5% face ao período homólogo, atingindo os 401,6 milhões, impulsionados pelo crescimento da atividade do segmento de cuidados de saúde privados (+6,6%) e do Hospital Beatriz Ângelo no segmento de cuidados de saúde públicos (crescimento de 10,2%). O EBITDA atingiu os 57,0 milhões em 2014 (decréscimo de 3,3% em relação ao período homólogo) e a margem EBITDA foi de 14,2%, um decréscimo de 1,6 p.p. face a Este desempenho foi justificado pelo aumento dos custos de estrutura associados ao facto de a Luz Saúde ter passado a ser uma sociedade cotada e aos custos extraordinários decorrentes do processo de venda da empresa através de oferta pública de aquisição, bem como pela evolução da margem EBITDA no segmento de cuidados de saúde privados (de 20,3% para 19,5%), justificada por rendimentos não recorrentes no segundo trimestre de 2013 relativos à decisão favorável de um processo em tribunal e por custos de marketing associados à realização do evento Leaping Forward no Hospital da Luz em 2014, bem como pelo regresso em 2014 do nível de provisões para clientes para valores normais. Em relação ao Hospital Beatriz Ângelo (PPP), evoluiu de um EBITDA de 1,1 milhões em 2013 para 1,5 milhões em 2014, atingindo uma margem EBITDA de 1,7%. No entanto, esta unidade mantém a situação deficitária, com um resultado operacional (EBIT) negativo de 4,1 milhões. O resultado líquido atribuível aos acionistas atingiu os 18,1 milhões, representando um aumento de 29,0% face ao período homólogo, com base na evolução dos resultados operacionais e na melhoria dos resultados financeiros, como consequência da redução do montante em dívida e do custo associado. 25

28 RELATÓRIO E CONTAS 2014 Demonstração da Posição Financeira Consolidada (Unidade: Milhões de Euros) Dez Dez Ativo fixo 351,2 353,0 Fundo de maneio 0,8 34,7 Capital acionista 141,7 181,7 Dívida líquida 210,3 206,0 Dívida líquida / EBITDA 3,6 3,6 Em 2014, o CAPEX consolidado da Luz Saúde foi de 28,3 milhões, dos quais 22,7 milhões representam investimento de expansão, especificamente na expansão do parque de estacionamento do Hospital da Luz, na aquisição dos terrenos para expansão do Hospital da Luz e da Clínica de Oeiras. Os restantes 5,6 milhões corresponderam a investimentos de manutenção, distribuídos pelas várias unidades do Grupo, representando 1,4% dos rendimentos operacionais consolidados. No final de 2014, a dívida líquida consolidada da Luz Saúde totalizava 206,0 milhões, representando uma redução de 4,3 milhões face ao valor de final de ano de 2013, devida principalmente ao aumento de capital realizado no âmbito do IPO ( 22,5 milhões) e à geração de fluxos de caixa operacionais das diversas unidades do Grupo, combinados com os níveis elevados de CAPEX de expansão. O rácio dívida líquida / EBITDA atingiu 3,6 vezes, valor igual a Em relação ao valor de dívida líquida do final dos primeiros nove meses de 2014 ( 178,0 milhões), observou-se um aumento de 28 milhões, fruto do aumento dos níveis de investimento de expansão, pelo final da construção da expansão do parque de estacionamento do Hospital da Luz e pela aquisição do terreno para a expansão deste último, e fruto do aumento dos níveis de fundo de maneio. RENDIMENTOS OPERACIONAIS Rendimentos operacionais por segmento (Unidade: Milhões de Euros) Var. Rendimentos operacionais consolidados 373,6 401,6 7,5% Cuidados de saúde privados 288,8 308,0 6,6% Cuidados de saúde públicos 82,1 90,4 10,2% Outras atividades 3,5 3,7 7,3% Centro corporativo 8,9 12,1 36,4% Eliminações (9,6) (12,6) 30,9% Em 2014, os rendimentos operacionais da Luz Saúde atingiram os 401,6 milhões, um crescimento de 7,5% em relação ao período homólogo. Os rendimentos operacionais do segmento de cuidados de saúde privados totalizaram 308,0 milhões, 6,6% acima do período homólogo. Este crescimento foi impulsionado por um aumento generalizado da atividade, quer ambulatória quer de internamento. Os rendimentos operacionais do segmento de cuidados de saúde públicos (Hospital Beatriz Ângelo) atingiram os 90,4 milhões, crescendo 10,2% face ao período homólogo. Este crescimento foi justificado pelo aumento significativo da atividade de consultas externas em conjunto com a atividade cirúrgica, devido à melhoria contínua da articulação entre a rede de referenciação dos cuidados primários e o Hospital e o melhoramento da rede de transportes públicos, dois 26

29 03 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO fatores que contribuíram de uma forma significativa para potenciar o acesso da população ao Hospital e a sua consolidação na área de influência sob sua responsabilidade. O segmento de outras atividades (atualmente composto pelas residências sénior) obteve 3,7 milhões de rendimentos operacionais, um crescimento de 7,3% em relação ao período homólogo. RESULTADOS EBITDA e margem EBITDA consolidados (Unidade: Milhões de Euros) milhões Margem milhões Margem Var. EBITDA consolidado 59,0 15,8% 57,0 14,2% -3,3% Cuidados de saúde privados 58,5 20,3% 60,0 19,5% 2,5% Cuidados de saúde públicos 1,1 1,3% 1,5 1,7% 40,3% Outras atividades 0,2 5,3% 0,1 2,5% -48,1% Centro corporativo (0,8) N.A. (4,6) N.A. N.A. O EBITDA consolidado da Luz Saúde foi de 57,0 milhões, o que representa um decréscimo de 3,3% quando comparado com o período homólogo. A margem EBITDA decresceu de 15,8% em 2013 para 14,2% em Esta evolução deveu-se sobretudo ao aumento dos custos de estrutura associados ao facto de a Luz Saúde ter passado a ser uma sociedade cotada, aos custos do processo de venda da empresa no âmbito da oferta pública de aquisição e à evolução dos níveis de rentabilidade dos segmentos privado e público. No segmento privado, a margem EBITDA decresceu de 20,3% em 2013 para 19,5% em Esta evolução deveu-se essencialmente a efeitos não recorrentes: i) rendimento de cerca de 0,6 milhões no segundo trimestre de 2013 relativo à decisão favorável de um processo em tribunal; ii) custos de marketing associados à realização do evento Leaping Forward no Hospital da Luz (cerca de 0,4 milhões) em 2014; e iii) redução das provisões para clientes em 2013 para um nível extraordinariamente reduzido (diferencial de cerca de 1,1 milhões). No segmento público (HBA), a margem EBITDA aumentou de 1,3% para 1,7%, como resultado do aumento da atividade face a 2013, o que permitiu uma maior diluição de custos fixos, especialmente custos com pessoal, e da implementação de iniciativas de melhoria de eficiência. No entanto, esta unidade mantém a situação deficitária, com um resultado operacional negativo de 4,1 milhões. O resultado líquido consolidado atribuível aos acionistas atingiu os 18,1 milhões, com base na evolução dos resultados operacionais e na diminuição dos custos financeiros ( 27% face ao período homólogo em 2013), devido ao decréscimo dos montantes em dívida e à diminuição do custo associado. 27

30 RELATÓRIO E CONTAS 2014 POSIÇÃO FINANCEIRA (Unidade: Milhões de Euros) Dez Dez Ativos fixos tangíveis 253,9 256,0 Ativos fixos intangíveis 95,7 95,5 Outros 1,5 1,5 Ativos fixos 351,2 353,0 Inventários 7,4 7,7 Clientes 84,4 122,8 Fornecedores (78,2) (84,2) Outros (12,7) (11,6) Fundo de maneio 0,8 34,7 Ativos fixos + Fundo de maneio 352,0 387,7 (Unidade: Milhões de Euros) Dez Dez Capital e prémios de emissão 136,2 157,1 Reservas e resultados transitados 5,5 24,6 Capital acionista 141,7 181,7 Empréstimos bancários não-correntes 140,6 155,0 Empréstimos bancários correntes 66,1 43,2 Locações financeiras não-correntes 27,4 19,9 Locações financeiras correntes 11,1 8,6 Caixa e equivalentes de caixa (34,8) (20,7) Dívida líquida 210,3 206,0 Capital acionista + Dívida líquida 352,0 387,7 A nível dos ativos fixos, o CAPEX consolidado da Luz Saúde atingiu 28,3 milhões, dos quais 22,7 milhões representam investimento de expansão de capacidade. Mais especificamente, o Hospital da Luz realizou as obras de expansão do parque de estacionamento (duplicação da capacidade atual) para melhoria do acesso dos clientes à unidade e adquiriu o terreno adjacente ao hospital para concretização do projeto de expansão da unidade; e o Hospital da Luz Clínica de Oeiras realizou a aquisição do terreno adjacente às instalações da clínica, a ser utilizado no projeto de expansão desta unidade, que irá aumentar significativamente a sua capacidade e permitir a introdução de novas valências clínicas (incluindo internamento). Os restantes 5,6 milhões correspondem a investimentos de manutenção/substituição, distribuídos pelas várias unidades do Grupo, e que representam 1,4% dos rendimentos operacionais consolidados. Com estes investimentos, o total dos ativos fixos era de 353,0 milhões no final do período em análise, explicado pela estratégia da empresa de detenção da maioria dos seus ativos, com um património imobiliário significativo, que integra quer as unidades de cuidados de saúde que opera, quer os terrenos onde as referidas unidades se localizam. O fundo de maneio aumentou para 34,7 milhões, principalmente devido a um aumento da rubrica de recebimentos de clientes (de 83 dias de recebimentos em 2013 para 112 dias no final de 2014), justificado por três efeitos principais: i) pagamentos extraordinários por parte de alguns pagadores no último trimestre de 2013, que reduziram o fundo de maneio para próximo de zero e que normalizaram em 2014; ii) atraso no pagamento relativo aos dois últimos meses do ano por parte da ADSE (situação regularizada no início de 2015); e iii) pagamento relativo ao valor da atividade do HBA realizada acima da quantia paga mensalmente pelo Estado (90% do valor da atividade contratada) apenas realizado no início de As regularizações referidas ocorreram em janeiro de 2015, conduzindo a uma redução do prazo médio de recebimentos para 100 dias (face aos 112 verificados no final de 2014). O capital acionista aumentou cerca de 40,0 milhões, devido ao aumento de capital realizado na oferta pública inicial da sociedade (encaixe de 22,5 milhões e despesas relacionadas com o processo de IPO de 1,1 milhões, após impostos) e ao resultado líquido gerado durante No final de 2014, a dívida financeira consolidada totalizava 226,7 milhões, com 198,2 milhões em empréstimos 28

31 03 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO bancários e 28,5 milhões em contratos de locação financeira. Os empréstimos bancários eram constituídos por programas de curto e médio-longo prazo de papel comercial ( 160 milhões), empréstimos de médio a longo prazo ( 27 milhões) e linhas de crédito de curto prazo ( 11 milhões), com uma maturidade média de 4 anos. A dívida líquida consolidada da Luz Saúde totalizava 206 milhões, representando uma redução de 4,3 milhões face ao valor de final de ano de 2013, devida principalmente ao aumento de capital realizado no âmbito do IPO ( 22,5 milhões) e à geração de fluxos de caixa operacionais das diversas unidades do Grupo, combinados com os níveis elevados de CAPEX de expansão. O rácio dívida líquida / EBITDA atingiu 3,6 vezes, valor igual a Em relação ao valor de dívida líquida do final dos primeiros nove meses de 2014 ( 178 milhões), observou-se um aumento de 28 milhões, fruto do aumento dos níveis de investimento de expansão, pelo final da construção da expansão do parque de estacionamento do Hospital da Luz e pela aquisição do terreno para a expansão deste último, e fruto do aumento dos níveis de fundo de maneio Principais Riscos e Incertezas para a Luz Saúde A Luz Saúde gere os seus riscos tendo como prioridade a deteção e cobertura dos riscos que possam ter um impacto negativo materialmente relevante nos resultados e nos capitais próprios, ou que criem restrições significativas à prossecução do desenvolvimento do negócio. Os principais riscos identificados são de ordem operacional e financeira. A política do Grupo engloba a tomada das medidas julgadas necessárias para a cobertura ou minimização desses riscos. No que diz respeito aos riscos de ordem operacional, de notar que: Todos os rendimentos da Luz Saúde têm origem em operações localizadas em Portugal, pelo que os resultados operacionais são afetados pelos desenvolvimentos financeiros, económicos e políticos no país. As condições macroeconómicas adversas em Portugal acentuaram os problemas orçamentais no setor público, o que tem conduzido a uma forte pressão sobre os gastos do Estado com o Serviço Nacional de Saúde. Apesar de parte substancial da atividade do Grupo Luz Saúde estar concentrada no segmento de cuidados de saúde privados, o mesmo encontra-se exposto ao Serviço Nacional de Saúde, principalmente através do Hospital Beatriz Ângelo, o qual operamos em parceria com o Estado. Por outro lado, e tendo em conta que uma parte importante dos rendimentos do Grupo Luz Saúde é gerada através dos planos de saúde privados dos funcionários públicos, a alteração das condições dos planos de saúde destes beneficiários (onde se incluem os funcionários de entidades públicas, reformados e quaisquer dependentes dos funcionários públicos) poderá ter efeito na atividade do Grupo. Não obstante, o aumento da contribuição dos beneficiários, aprovado pelo Tribunal Constitucional, permite garantir a autossustentabilidade do sistema pelos seus beneficiários. Além do efeito que a contração económica tem de forma direta sobre o Estado, esta tem estado na origem da manutenção do atual nível de desemprego, da contração dos rendimentos no setor público e privado, assim como da dificuldade em aceder a crédito, entre outros aspetos. No entanto, e contrariamente às tendências macroeconómicas, as unidades do Grupo Luz Saúde têm demonstrado uma enorme resiliência face ao contexto adverso que o País atravessa, sendo também de salientar que ao longo 29

32 RELATÓRIO E CONTAS 2014 deste período se continuou a assistir a um crescimento real do mercado privado de seguros de saúde. Concorrência no setor dos serviços de saúde em Portugal A concorrência entre hospitais e outros prestadores de cuidados de saúde por pacientes e clientes intensificouse nos últimos anos, como resultado, em grande parte, de um certo grau de consolidação do setor. O Grupo enfrenta também concorrência de outros prestadores de serviços de saúde, tais como hospitais públicos, clínicas independentes, centros em regime de ambulatório e centros de diagnóstico, e pode enfrentar ainda a concorrência de sociedades de cuidados de saúde internacionais, que podem começar a prestar, no futuro, serviços de saúde em Portugal. Os hospitais competem em fatores como reputação, excelência clínica, tecnologia, satisfação dos clientes e preço. A capacidade de recrutar médicos e outros profissionais de saúde experientes, tais como enfermeiros e técnicos de elevada qualidade, é fundamental para a capacidade do Grupo em atrair e manter clientes. Num cenário de crescente nível de concorrência, e com o objetivo de reforçar a sua posição de destaque no mercado, o Grupo deverá continuar (1) a apostar no recrutamento de médicos e outros profissionais de saúde experientes de elevada qualidade; bem como (2) a melhorar de forma contínua as suas instalações com os mais recentes avanços tecnológicos de equipamento de diagnóstico e cirúrgico. Por outro lado, a transposição para o ordenamento jurídico nacional da diretiva europeia sobre cuidados de saúde transfronteiriços, a qual estabelece regras de acesso e consagra o direito ao reembolso dos custos de cuidados de saúde incorridos noutros Estadosmembros, até ao limite da assunção de custos que esse Estado teria assumido se os cuidados tivessem sido prestados no seu território, poderá representar uma oportunidade para o Grupo Luz Saúde, já que as nossas unidades poderão receber cidadãos da união Europeia, aos quais temos as condições de oferecer qualidade clínica a preços competitivos, especialmente quando comparados com as principais referências europeias a nível de cuidados de saúde. Pressão sobre os preços por parte das empresas de seguros de saúde e de planos de saúde De forma a mitigar o efeito da pressão exercida pelas seguradoras e pelos planos de saúde privados, o Grupo Luz Saúde procura acompanhar de forma sistemática as mais recentes evoluções a nível tecnológico e clínico, no sentido de dotar o seu portfolio clínico de serviços e produtos, equipamentos e técnicas diferenciadoras e de maior valor acrescentado. Este posicionamento, juntamente com a dimensão e cobertura abrangente do Grupo em termos geográficos, fazem parte da proposta de valor que é disponibilizada à sua base de clientes e que lhe tem permitido minimizar as reduções de preços que se têm feito sentir ao longo dos últimos anos em algumas das suas áreas de negócio. A Luz Saúde gere o Hospital Beatriz Ângelo em parceria com o Estado A Luz Saúde gere o Hospital Beatriz Ângelo através da SGHL ao abrigo de um contrato de Parceria Público- -Privada com o Estado Português. A HL-SGE, na qual a Sociedade detém uma participação de 10%, é também parte do Acordo de PPP e é responsável pela construção (agora completa) e gestão do edifício do Hospital Beatriz Ângelo e das respetivas instalações. Nos termos do Contrato de PPP, a SGHL está obrigada a prestar cuidados de saúde no âmbito do SNS, através do Hospital Beatriz Ângelo, pelo período de 10 anos, contados a partir da entrada em funcionamento do Hospital Beatriz Ângelo (a 19 de janeiro de 2012). O período de duração do Contrato de PPP pode ainda ser renovado por mútuo acordo por períodos sucessivos, sendo que cada período não pode ultrapassar 10 anos. Sem prejuízo, a duração total do Contrato de PPP, incluindo o período inicial e quaisquer períodos adicionais, não pode exceder 30 anos contados da data de produção de efeitos do Contrato de PPP (i.e., a partir de 31 de dezembro de 2009). No que diz respeito à gestão do Hospital, o Acordo de PPP regula as relações entre o Estado e a SGHL, define os preços e as formas de pagamento, os parâmetros de qualidade, deveres de comunicação e informação, níveis de cumprimento (clínicos e não clínicos), as regras 30

33 03 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO de funcionamento do hospital (por exemplo, recursos humanos) e outras obrigações e responsabilidades de cada parte e sanções em caso de não cumprimento das obrigações contratuais. Além disso, o Acordo de PPP estabelece que os volumes anuais de tratamento de pacientes do Hospital Beatriz Ângelo (definidos por referência a consultas médicas, atendimentos de emergência e serviços de internamento e de ambulatório cirúrgicos e não cirúrgicos) são acordados através de um processo de negociação anual entre o Ministério da Saúde e a administração do hospital, com base em informação histórica respeitante à procura por serviços de saúde públicos pela população da área de influência do Hospital. No entanto, de notar que o referido nível de produção é definido com base em dados históricos relacionados com os níveis de procura por serviços públicos de saúde por parte da população que vive na área de captação do Hospital. Por outro lado, os preços a praticar pelo Hospital ao SNS estão contratualmente acordados e são ajustados anualmente pelo crescimento verificado ao nível da inflação. O Acordo de PPP prevê ainda que no início de cada mês o Estado tenha que pagar 90% de 1/12 do valor anual de produção contratada (independentemente do valor real de produção verificado), sendo que o valor de acerto (que pode incluir os 10% remanescentes mais alguma eventual produção adicional realizada acima do valor contratado, já que existem áreas em que é permitido ultrapassar o limite definido de produção, tais como os atendimentos de emergência e os episódios de internamento) é liquidado no decurso do exercício seguinte. Determinados contratos de financiamento celebrados pela Sociedade e algumas das suas subsidiárias contêm cláusulas de mudança de controlo societário (change of control provisions). Determinados contratos de financiamento, nos quais a Sociedade e algumas das suas subsidiárias são partes, contêm cláusulas de mudança de controlo societário (change of control provisions) que obrigam a que seja mantida uma posição de controlo, direto ou indireto, na Sociedade. A 31 de dezembro de 2014, o valor total de dívida existente ao abrigo destes contratos era de 152,4 milhões de euros. Algumas destas cláusulas de mudança de controlo podem ser acionadas se a participação direta ou indireta descer abaixo dos 51% do capital social da Sociedade, ou se a participação direta ou indireta descer abaixo dos 51% do capital social e dos direitos de voto da Sociedade, ou se deixar de ser detida, direta ou indiretamente, a maioria do capital social e dos direitos de voto da Sociedade. Existe apenas um contrato que contém uma cláusula de mudança de controlo societário, prevendo a mesma que o contrato pode ser resolvido se o atual acionista maioritário deixar de deter, direta ou indiretamente, pelo menos dois terços do capital social e/ou dos direitos de voto da Luz Saúde. No caso de estas cláusulas serem acionadas e se a Sociedade for incapaz de obter financiamento para o pagamento antecipado dessa dívida, tal poderá ter um efeito materialmente adverso nos negócios, condição financeira, resultados operacionais ou perspetivas futuras da Sociedade. Para além disso, as cláusulas de mudança de controlo societário destes contratos podem limitar a capacidade da Sociedade para angariar capital no futuro ou procurar financiamento adicional, o que pode limitar a flexibilidade operacional da Sociedade e as suas perspetivas futuras de expansão. Na sequência da alteração da estrutura acionista da Sociedade (nota 31) não foi recebida qualquer comunicação relativamente à mudança de controlo societário nos termos do descrito no parágrafo anterior. No que diz respeito aos riscos de natureza financeira, o Grupo apresenta uma exposição aos seguintes tipos de riscos como resultado da utilização de instrumentos financeiros: risco de crédito risco de liquidez risco de mercado Risco de crédito O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento de um cliente relativamente às obrigações contratuais estabelecidas com o Grupo no âmbito da sua atividade. É efetuada uma gestão permanente das carteiras de clientes e dos seus saldos em aberto. 31

34 RELATÓRIO E CONTAS 2014 Esta abordagem é complementada pela introdução de melhorias contínuas, tanto no plano das metodologias e ferramentas de avaliação e controlo dos riscos associados à fase de aceitação de clientes e de definição de limites de crédito, como ao nível dos procedimentos e circuitos de cobrança. O acompanhamento do perfil de risco de crédito do Grupo, nomeadamente no que se refere à evolução das exposições de crédito e monitorização das perdas por incobrabilidade, é efetuado regularmente pelas Direções Operacional e Financeira. São igualmente objeto de análises regulares o cumprimento dos limites de crédito aprovados. A exposição do Grupo ao risco de crédito prende-se essencialmente com os saldos a receber decorrentes da sua atividade operacional e é influenciado pelas características individuais de cada cliente. As características demográficas e geográficas dos clientes não influenciam significativamente o risco de crédito de cada cliente. O Grupo definiu uma política de crédito segundo a qual cada novo cliente é analisado individualmente do ponto de vista do seu risco de crédito previamente à sua aceitação como cliente. Esta revisão passa por análise de informação externa e, quando disponível, referências de terceiros relativamente à entidade. Os ajustamentos para saldos a receber são estimados em função das perdas estimadas na carteira, tendo por base uma análise de cada uma das posições em aberto à data da análise. Ao abrigo do sistema de pagamentos em vigor no Hospital Beatriz Ângelo, no início de cada mês o Estado paga 90% de 1/12 do valor contratado de produção anual (independentemente do valor real de produção verificado), sendo que o valor de acerto (que poderá incluir os 10% remanescentes mais alguma eventual produção adicional realizada acima do valor contratado, já que existem áreas em que é permitido ultrapassar o limite definido de produção, tais como os atendimentos de emergência e os episódios de internamento) é liquidado no decurso do exercício seguinte. De salientar que, até à data, este mecanismo contratual, nomeadamente a realização dos acima mencionados pagamentos mensais, tem sido cumprido pelo Estado. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de clientes consolidado desagregava-se da seguinte forma: Saldo de clientes (Unidade: Euros) Segmento de cuidados de saúde privados ,43 Segmento de cuidados de saúde públicos ,47 Outros segmentos e eliminações ,99 Saldo de clientes, liquido de perdas por imparidade ,89 Em 31 de dezembro de 2014, a antiguidade do saldo de clientes relativo ao segmento de cuidados de saúde privados a partir da data de emissão da respetiva fatura é detalhada como segue: Antiguidade de clientes no segmento de cuidados de saúde (Unidade: Euros) 0-3 meses , meses , meses , meses ,07 > 24 meses , ,75 Imparidade acumulada ( ,32) Saldo de clientes líquido ,43 A maior parte dos valores faturados há mais de 24 meses já se encontravam provisionados a 31 de dezembro de O dilatar da antiguidade de saldos face a 2013, deve-se ao facto dos saldos com a ADSE em 31 de dezembro de 2013, terem atingido mínimos históricos de cumprimento por parte deste devedor e das principais seguradoras e subsistemas privados com quem o Grupo trabalha. 32

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