O Grupo Espírito Santo Saúde

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1 Informação Financeira Intercalar Consolidada 30 de setembro de 2013

2 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de 2013 ÍNDICE O Grupo Espírito Santo Saúde Quem somos 1.2 Visão, Missão e Valores 1.3 História 1.4 Informação Ambiental 1.5 Principais Riscos e Incertezas com que se defronta o Grupo Espírito Santo Saúde Atividade do Grupo Espírito Santo Saúde Enquadramento Macroeconómico Geral e do Setor da Saúde 2.2 Atividade do Grupo Espírito Santo Saúde nos Primeiros 9 Meses de Perspetivas do Grupo Espírito Santo Saúde para o 4.º Trimestre de 2013 e para Autorizações Concedidas a Negócios entre a Sociedade e os seus Administradores 2.5 Eventos Subsequentes 2.6 Agradecimentos Demonstrações Financeiras Consolidadas Contactos 2

3 01 O Grupo Espírito Santo Saúde

4 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de Quem somos O Grupo Espírito Santo Saúde é responsável pelo desenvolvimento do Grupo Espírito Santo nas áreas de prestação de cuidados de saúde e de oferta residencial vocacionada para a população sénior. O grupo empresarial a que a Espírito Santo Saúde está ligada e a sua tradição de qualidade, permitemlhe atrair e reter os melhores profissionais de saúde e assegurar um investimento contínuo nas tecnologias mais avançadas para a prática de uma medicina de vanguarda, garantindo simultaneamente o respeito absoluto pela individualidade do doente e a qualidade humana dos cuidados prestados. As principais orientações estratégicas da Espírito Santo Saúde incluem: A criação de uma rede integrada de prestação de cuidados de saúde que incorpora unidades hospitalares, clínicas ambulatórias e hospitais residenciais. O estabelecimento de parcerias com objeto público no âmbito do Programa de Parcerias PúblicoPrivadas. O desenvolvimento de residências especialmente vocacionadas para a terceira idade residências sénior com serviços Visão, Missão e Valores Para o desenvolvimento da sua estratégia, a Espírito Santo Saúde definiu a seguinte Visão, Missão e Valores: VISÃO Ser um operador de referência na prestação de cuidados de saúde, pela prática de uma medicina de excelência e inovação. O compromisso da Espírito Santo Saúde é total e absoluto: garantir o melhor diagnóstico e tratamento médico que o talento, a inovação e a dedicação podem proporcionar. A Espírito Santo Saúde disponibiliza uma oferta global que assegura a continuidade de cuidados e que responde à evolução das necessidades de saúde ao longo da vida das pessoas. MISSÃO Diagnosticar e tratar de forma rápida e eficaz, no respeito absoluto pela individualidade do doente, e construir uma organização capaz de atrair, desenvolver e reter pessoas excecionais. A partilha da missão e dos valores por todas as pessoas que colaboram nas unidades do Grupo Espírito Santo Saúde materializase nas melhores práticas diárias para alcançar a excelência dos resultados. Por forma a cumprir a sua Missão, o Grupo Espírito Santo Saúde, através dos seus colaboradores, assume o compromisso de: 4

5 01 O GRUPO ESPÍRITO SANTO SAÚDE EXCELÊNCIA Colocar os interesses dos doentes acima dos interesses da organização. Aderir aos mais elevados padrões éticoprofissionais. Humanizar a medicina, criando empatia com os doentes e suas famílias. Desenvolver relações de longo prazo com os clientes doentes e terceiros pagadores baseadas na eficácia, integridade e confiança. INOVAÇÃO Fornecer os melhores cuidados de saúde possíveis, na medida em que os avanços científicos e tecnológicos o permitam. Investir em tecnologia de ponta para a aplicação de tratamentos inovadores. TALENTO Trabalhar com os melhores profissionais e promover o seu desenvolvimento contínuo através do investimento na sua formação e da implementação de uma cultura de elevada exigência e superação pessoal. Gerir uma estrutura de saúde de elevada qualidade e eficiência, formada por uma equipa competitiva de colaboradores, dinâmica e fortemente comprometida com a organização, a sua missão e os seus valores. VALORES Oito valores fundamentais estão na base da cultura da Espírito Santo Saúde: PROCURA INCANSÁVEL DE RESULTADOS Estamos determinados a atingir resultados ambiciosos e mensuráveis na concretização da nossa missão. Assim, continuamos a perseguir com empenhamento os nossos objetivos finais, mesmo que encontremos dificuldades e constrangimentos ao longo do percurso. RIGOR INTELECTUAL Obrigamonos a ser críticos em relação a tudo o que fazemos, abordando cada assunto e decisão com rigor e de forma racional, procurando sempre a melhor ideia ou solução. APRENDIZAGEM CONSTANTE Refletimos e aprendemos com a nossa experiência, por forma a melhorarmos o nosso desempenho futuro. RESPONSABILIDADE PESSOAL Damos o melhor de nós próprios e assumimos a responsabilidade por atingir os melhores resultados possíveis na nossa área de atuação. RESPEITO E HUMILDADE Respeitamos os outros e as suas ideias e contamos com o seu contributo. Assumimos as limitações da nossa experiência e valorizamos outras perspetivas. ATITUDE POSITIVA Somos ambiciosos nos objetivos, acolhemos novas ideias com entusiasmo e temos orgulho nos resultados. INTEGRIDADE Somos honestos, leais e sérios em tudo o que fazemos, tendo sempre presente os valores e expetativas dos nossos acionistas e, acima de tudo, dos nossos clientes. ESPÍRITO DE EQUIPA Acreditamos que o esforço coletivo é a melhor forma de alcançar os nossos objetivos e potenciar o impacto da nossa ação na comunidade. 5

6 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de História do Grupo Espírito Santo Saúde Desde 2000, ano da sua fundação, o grupo Espírito Santo Saúde constituiu uma rede integrada, que inclui unidades hospitalares, clínicas ambulatórias e hospitais residenciais, além de uma oferta de residências sénior. Ainda em 2000, a Espírito Santo Saúde tomou uma participação maioritária no capital social da Cliria Hospital Privado de Aveiro e do Hospital da Arrábida, em Vila Nova de Gaia Em 2002, a Espírito Santo Saúde iniciou a gestão, em parceria com terceiros, do Hospital da Misericórdia de Évora Em dezembro de 2003 iniciouse a construção do Complexo Integrado de Saúde da Luz, que inclui o Hospital da Luz e as Casas da Cidade Residências Sénior Em julho de 2004, iniciouse a construção do Hospital do Mar, no concelho de Loures. No mesmo ano, a Cliria Centro Médico de Águeda iniciou a sua atividade e o Clube de Repouso Casa dos Leões passou a estar totalmente integrado na Espírito Santo Saúde Em maio de 2005, iniciouse a construção do Hospital da Luz Clínica de Oeiras (anteriormente Clínica Parque dos Poetas), em Oeiras Em março de 2006, a Espírito Santo Saúde passou a deter a totalidade do capital social da Hospor, com duas unidades hospitalares, o Hospital de Santiago, em Setúbal, e a Clipóvoa Hospital Privado, na Póvoa de Varzim, além de três clínicas ambulatórias Clínica de Cerveira, Clínica de Amarante e Clínica do Porto. Ainda em 2006, entrou em funcionamento o Hospital do Mar e a Espírito Santo Saúde adquiriu a totalidade do capital social do IRIO Instituto de Radioterapia Em 2007, o Hospital da Luz, em Lisboa, e o Hospital da Luz Clínica de Oeiras (anteriormente Clínica Parque dos Poetas), em Oeiras, iniciaram a sua atividade Em 2009 entraram em funcionamento as Casas da Cidade Residências Sénior e o Hospital da Luz Centro Clínico da Amadora; foi ainda adquirida a Cliria Cínica de Oiã. Ainda no final de 2009, no âmbito do Programa de Parcerias PúblicoPrivadas, foi assinado o contrato de gestão do Hospital Beatriz Ângelo, no concelho de Loures, tendo ocorrido a cerimónia de lançamento da 1.ª pedra do Hospital Beatriz Ângelo em janeiro de

7 01 O GRUPO ESPÍRITO SANTO SAÚDE 2010 Ainda em 2010, o Hospital da Arrábida duplicou a sua capacidade com novas áreas de cirurgia ambulatória e de internamento diferenciado, nomeadamente com uma nova maternidade. A Cliria Hospital Privado, foi também amplamente renovada e iniciou a atividade do seu segundo pólo, duplicando assim a oferta de cuidados ambulatórios, nomeadamente consultas médicas e exames de Imagiologia. Na Póvoa de Varzim, a Clipóvoa Hospital Privado continuou o seu processo de renovação, que envolveu o internamento, o bloco operatório e a maternidade. O Hospital de Santiago concluiu a nova área de Atendimento Médico Permanente O ano de 2011 ficou marcado pela conquista do prémio de Excelência no Trabalho pela Espírito Santo Saúde, bem como pela abertura de uma nova área de consultas de Pediatria no Hospital da Luz, que comemorou em 2011 os 5 anos de existência. Este ano caracterizouse pelo forte enfoque na preparação do Hospital Beatriz Ângelo para a sua abertura, com o desenvolvimento de todas as obras de acabamento, bem como a estruturação de todos os processos hospitalares e recrutamento das equipas clínicas e não clínicas Todo este processo culminou com a abertura do Hospital Beatriz Ângelo no dia 19 de janeiro de 2012, com a abertura das consultas de Pediatria e de Dermatologia, constituindo a entrada em funcionamento da primeira unidade da Espírito Santo Saúde em regime de Parceria PúblicoPrivada. O processo de abertura foi dado como concluído a 27 de fevereiro de 2012, com a abertura do Serviço de Urgência Geral Em 2013, foi concluída a (i) expansão do Hospital do Mar iniciada em março de 2012 para fazer face à elevada procura pelos seus serviços diferenciados; (ii) a remodelação da Clínica de Oiã iniciada em junho de 2012; bem como o (iii) processo de renovação da entrada principal e receção do Hospital de Santiago. O Hospital da Luz recebeu pelo terceiro ano consecutivo o prémio de Melhor Empresa no setor da Saúde atribuído pela revista Exame em parceria com a Informa D&B e a Deloitte. Ainda em 2013, procedeuse à alteração da marca da Clínica Parque dos Poetas para Hospital da Luz Clínica de Oeiras. 7

8 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de Informação ambiental A preocupação com o desenvolvimento sustentável na área ambiental, com vista a não comprometer a capacidade das gerações vindouras em suprir as próprias necessidades, conduz as organizações a olhar com especial atenção ao tema das economias dos recursos e da eficiência energética. Neste âmbito, temse procurado divulgar nas unidades do Grupo Espírito Santo Saúde informação no âmbito da proteção ambiental: eficiência energética; economia de recursos visando minimizar impactos ambientais em energia, gás e água; redução de emissões de gases e líquidos; triagem adequada dos resíduos, entre outros. As atividades exercidas por algumas empresas participadas pela Espírito Santo Saúde estão sujeitas a legislação específica relativa ao tratamento dos resíduos gerados, tendo sido cumpridas todas as normas e diretivas aplicáveis, em cada local e para cada atividade específica. Adicionalmente, realizouse um conjunto de sessões de formação sobre processos de separação e tratamento dos vários tipos de resíduos hospitalares, destinado a colaboradores de várias unidades do Grupo Espírito Santo Saúde. Nos casos relevantes, as participadas subcontrataram a empresas especializadas a destruição de todo o lixo clínico e tóxico produzido, estando assim em conformidade com a lei. Nos primeiros nove meses de 2013, no âmbito do desenvolvimento das suas atividades, o Grupo não incorreu em encargos significativos de caráter ambiental, não se encontrando registado nas demonstrações financeiras qualquer passivo de caráter ambiental, nem é divulgada qualquer contingência ambiental, por ser convicção da Administração que não existem, a essa data, obrigações ou contingências provenientes de acontecimentos passados de que resultem encargos materialmente relevantes para a sociedade. 8

9 01 O GRUPO ESPÍRITO SANTO SAÚDE 01.5 Principais Riscos e Incertezas com que se defronta o Grupo Espírito Santo Saúde O Grupo Espírito Santo Saúde gere os seus riscos tendo como prioridade a deteção e cobertura dos riscos que possam ter um impacto negativo materialmente relevante nos resultados e nos capitais próprios, ou que criem restrições significativas à prossecução do desenvolvimento do negócio. Os principais riscos identificados são de ordem operacional e financeira. A política do Grupo engloba a tomada das medidas julgadas necessárias para a cobertura ou minimização desses riscos. No que diz respeito aos riscos de ordem operacional, de notar que: Todos os rendimentos da Espírito Santo Saúde têm origem em operações localizadas em Portugal, pelo que os resultados operacionais são afetados pelos desenvolvimentos financeiros, económicos e políticos em Portugal As condições macroeconómicas adversas em Portugal acentuaram os problemas orçamentais no setor público, o que tem conduzido a uma forte pressão sobre os gastos do Estado com o Serviço Nacional de Saúde. Apesar de parte substancial da atividade do Grupo Espírito Santo Saúde estar concentrada no segmento de cuidados de saúde privados, o mesmo encontrase exposto ao Serviço Nacional de Saúde principalmente através do Hospital Beatriz Ângelo, o qual operamos em parceria com o Estado. Por outro lado, e tendo em conta que parte importante dos rendimentos do Grupo Espírito Santo Saúde é gerada através dos planos de saúde privados dos funcionários públicos, a redução dos encargos do Estado com os planos de saúde destes beneficiários (onde se incluem os funcionários de entidades públicas, reformados e quaisquer dependentes dos funcionários públicos) poderá ter efeito na atividade do Grupo. No entanto, as recentes mudanças levadas a cabo no modelo contributivo deste plano e as reduções de preços que foram praticadas ao longo dos últimos anos, tornaramno menos dependente do financiamento público. Para além do efeito que a contração económica tem de forma direta sobre o Estado, tem estado na origem do aumento pronunciado do nível de desemprego, da contração dos rendimentos no setor público e privado, assim como da dificuldade em aceder a crédito, entre outros aspetos. No entanto, e contrariamente às tendências macroeconómicas, as unidades do Grupo Espírito Santo Saúde têm demonstrado uma enorme resiliência face ao contexto adverso que o País atravessa, sendo também de salientar que ao longo deste período se continuou a assistir a um crescimento real do mercado privado de seguros de saúde. O setor dos serviços de saúde em Portugal é competitivo A concorrência entre hospitais e outros prestadores de cuidados de saúde por pacientes e clientes intensificouse nos últimos anos, em resultado em grande parte de um certo grau de consolidação a que se tem assistido no setor. O Grupo enfrenta também concorrência de outros prestadores de serviços de saúde tais como hospitais públicos, clínicas independentes, centros em regime de ambulatório e centros de diagnóstico e pode enfrentar ainda a concorrência de sociedades de cuidados de saúde internacionais, que podem começar a prestar no futuro serviços de saúde em Portugal. Os hospitais competem em fatores como reputação, excelência clínica, tecnologia, satisfação dos clientes e preço. A capacidade de recrutar médicos e outros profissionais de saúde experientes, tais como enfermeiros e técnicos de elevada qualidade é fundamental para a capacidade do Grupo em atrair e manter clientes. Num cenário de crescente nível de concorrência, e com o objetivo de reforçar a sua posição de liderança no mercado, o Grupo deverá continuar (1) a apostar no recrutamento de médicos e outros profissionais de saúde experientes de elevada qualidade; bem como (2) a melhorar de forma contínua as suas instalações com os mais recentes avanços tecnológicos de equipamento de diagnóstico e cirúrgico. 9

10 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de Por outro lado, a transposição para o ordenamento jurídico nacional da diretiva europeia sobre cuidados de saúde transfronteiriços, a qual estabelece regras de acesso a cuidados de saúde transfronteiriços, consagrando o direito ao reembolso dos custos de cuidados de saúde transfronteiriços que figuram entre as prestações a que a pessoa segurada tem direito no Estadomembro de afiliação e até ao limite da assunção de custos que esse Estado teria assumido se os cuidados tivessem sido prestados no seu território, poderá representar uma oportunidade para o Grupo Espírito Santo Saúde, já que as nossas unidades poderão receber cidadãos da União Europeia, aos quais temos as condições de oferecer uma oferta clínica de qualidade a preços competitivos, especialmente quando comparados com as principais referências europeias a nível de cuidados de saúde. Para além da situação já referenciada dos subsistemas públicos, existe pressão sobre os preços praticados por parte das empresas de seguros de saúde privadas e de planos de saúde patrocinados por empregadores privados De forma a mitigar o efeito da pressão exercida pelas seguradoras e pelos empregadores privados, o Grupo Espírito Santo Saúde procura acompanhar de forma sistemática as mais recentes evoluções a nível tecnológico e clínico no sentido de dotar o seu portfolio clínico de serviços e produtos de equipamentos e técnicas diferenciadoras e de maior valor acrescentado. Este posicionamento, juntamente com a dimensão e cobertura abrangente do Grupo em termos geográficos fazem parte da proposta de valor que é disponibilizada à sua base de clientes, e que lhe tem permitido minimizar os cortes que se têm feito sentir ao longo dos últimos anos em algumas das suas áreas de negócio. A Espírito Santo Saúde gere o Hospital Beatriz Ângelo em parceira com o Estado A Espírito Santo Saúde gere o Hospital Beatriz Ângelo (HBA) através da SGHL ao abrigo de um contrato de Parceria PúblicoPrivada (PPP) com o Estado Português. A HL, na qual a Sociedade detém uma participação de 10%, é também parte do Acordo de PPP e é responsável pela construção (agora completa) e gestão do edifício do HBA e das respetivas instalações. Nos termos do Contrato de PPP, a SGHL está obrigada a prestar cuidados de saúde no âmbito do SNS, através do HBA, pelo período de 10 anos, contados a partir da entrada em funcionamento do HBA (a 19 de janeiro de 2012). O período de duração do Contrato de PPP pode ainda ser renovado por mútuo acordo por períodos sucessivos, sendo que cada período não pode ultrapassar 10 anos. Sem prejuízo, a duração total do Contrato de PPP, incluindo o período inicial e quaisquer períodos adicionais, não pode exceder 30 anos contados da data de produção de efeitos do Contrato de PPP (i.e., a partir de 31 de dezembro de 2009). No que diz respeito à gestão do Hospital, o Acordo de PPP regula as relações entre o Estado e a SGHL, define os preços e as formas de pagamento, os parâmetros de qualidade, deveres de comunicação e informação, níveis de cumprimento (clínicos e não clínicos), as regras de funcionamento do hospital (por exemplo, recursos humanos) e outras obrigações e responsabilidades de cada parte e sanções em caso de não cumprimento das obrigações contratuais. Para além disso, o Acordo de PPP estabelece que os volumes anuais de tratamento de pacientes do HBA (definidos por referência a consultas médicas, atendimentos de emergência e serviços de internamento e de ambulatório cirúrgicos e não cirúrgicos) são acordados através de um processo de negociação anual entre o Ministério da Saúde e a administração do hospital, com base em informação histórica respeitante à procura por serviços de saúde públicos pela população da área de influência do Hospital. No entanto, de notar que o referido nível de produção é definido com base em dados históricos relacionados com os níveis de procura por serviços públicos de saúde por parte da população que vive na área de captação do Hospital. Por outro lado, os preços a praticar pelo Hospital ao SNS, estão contratualmente acordados e ajustados de forma anual pelo crescimento verificado ao nível da inflação. O Acordo de PPP prevê ainda que no início de cada mês o Estado tenha que pagar 90% de 1/12 do valor anual de produção contratada (independentemente do valor real de produção verificado), sendo que o valor de acerto (que pode incluir os 10% remanescentes mais alguma eventual produção adicional realizada acima do valor contratado, já que existem áreas em que é permitido ultrapassar o limite definido de produção, tais como os atendimentos de emergência e os episódios de internamento) é liquidado no decurso do exercício seguinte. No que diz respeito aos riscos de natureza financeira, o Grupo apresenta uma exposição aos seguintes tipos de riscos como resultado da utilização de instrumentos financeiros: Risco de crédito Risco de liquidez Risco de mercado O Conselho de Administração tem a responsabilidade final pela definição e controlo das políticas de gestão de risco do Grupo. Estas políticas foram estabelecidas com o intuito de

11 01 O GRUPO ESPÍRITO SANTO SAÚDE identificar e analisar os riscos que o Grupo enfrenta, para definir limites de risco e controlos adequados e para monitorizar a evolução desses riscos e a aderência do Grupo aos limites que se autoimpôs. As políticas e sistemas de gestão de risco são revistos regularmente para se manterem aderentes à realidade das condições dos mercados e às atividades do Grupo. Risco de crédito O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento de um cliente relativamente às obrigações contratuais estabelecidas com o Grupo no âmbito da sua atividade. É efetuada uma gestão permanente das carteiras de clientes e dos seus saldos em aberto. Esta abordagem é complementada pela introdução de melhorias contínuas tanto no plano das metodologias e ferramentas de avaliação e controlo dos riscos associados à fase de aceitação de clientes e de definição de limites de crédito, como ao nível dos procedimentos e circuitos de cobrança. O acompanhamento do perfil de risco de crédito do Grupo, nomeadamente no que se refere à evolução das exposições de crédito e monitorização das perdas por incobrabilidade, é efetuado regularmente pelas Direções Operacional e Financeira. São igualmente objeto de análises regulares o cumprimento dos limites de crédito aprovados. A exposição do Grupo ao risco de crédito prendese essencialmente com os saldos a receber decorrentes da sua atividade operacional e é influenciado pelas características individuais de cada cliente. As características demográficas e geográficas dos clientes não influenciam significativamente o risco de crédito de cada cliente. O Grupo definiu uma política de crédito segundo a qual cada novo cliente é analisado individualmente do ponto de vista do seu risco de crédito previamente à sua aceitação como cliente. Esta revisão passa por análise de informação externa e, quando disponível, referências de terceiros relativamente à entidade. definido de produção, tais como os atendimentos de emergência e os episódios de internamento) é liquidado no decurso do exercício seguinte. De salientar que até à data este mecanismo contratual, nomeadamente a realização dos acima mencionados pagamentos mensais, tem sido cumprido pelo Estado. Isto significa que a quase totalidade do valor registado na rubrica de clientes a nível consolidado diz respeito ao segmento de cuidados de saúde privados (uma vez que no segmento de cuidados de saúde públicos apenas os saldos devedores relativos a taxas moderadoras e a entidades que não o SNS são registados nesta rubrica), sendo que a este saldo representava aproximadamente 86 dias de rédito das vendas e de prestação de serviços do segmento de cuidados de saúde privados (a clientes externos ao Grupo Espírito Santo Saúde). Este valor reflete o histórico de cumprimento atempado por parte da ADSE e das principais seguradoras e subsistemas privados com quem o Grupo trabalha. Em 30 de setembro de 2013, o saldo de clientes consolidado desagregavase da seguinte forma: Unidade: euros Segmento de cuidados de saúde privados Outros segmentos e eliminações Saldo de clientes Montantes , , ,72 Em 30 de setembro de 2013, a antiguidade do saldo de clientes relativo ao segmento de cuidados de saúde privados a partir da data de emissão da respetiva fatura é detalhada como segue: Unidade: euros Antiguidade de clientes no segmento de cuidados de saúde privados em Montantes Os ajustamentos para saldos a receber são estimados em função das perdas estimadas na carteira, tendo por base uma análise de cada uma das posições em aberto à data da análise. Ao abrigo do sistema de pagamentos em vigor no Hospital Beatriz Ângelo, no início de cada mês o Estado paga 90% de 1/12 do valor contratado de produção anual (independentemente do valor real de produção verificado), sendo que o valor de acerto (que poderá incluir os 10% remanescentes mais alguma eventual produção adicional realizada acima do valor contratado, já que existem áreas em que é permitido ultrapassar o limite 03 meses 36 meses 612 meses 1218 meses 1824 meses > 24 meses Imparidade acumulada Saldo de clientes líquido , , , , , , ,66 ( ,13) ,53 11

12 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de 2013 De salientar que mais de 50% do saldo de clientes diz respeito a saldos devedores com um prazo inferior a 3 meses, sendo que a totalidade dos valores faturados há mais de 24 meses já se encontravam provisionados a 30 de setembro de Risco de liquidez O risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar os ativos do Grupo, ou de satisfazer as responsabilidades contratadas nas datas de vencimento. A gestão da liquidez encontrase centralizada na Direção Financeira. Esta gestão tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às suas necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. Para avaliar a exposição global a este tipo de risco são elaborados relatórios que permitem não só identificar as ruturas pontuais de tesouraria e acionar os mecanismos tendentes à sua cobertura. A , o valor das linhas contratadas (incluindo programas de papel comercial) por utilizar era de aproximadamente 39 milhões de euros. De referir ainda que se encontram classificadas no passivo corrente as emissões de papel comercial cujos programas não incluem nenhuma cláusula de garantia de subscrição, embora seja expectável que os bancos organizadores e colocadores conseguirão obter os fundos necessários junto dos seus canais de distribuição. A liquidez dos passivos financeiros originará os seguintes fluxos monetários não descontados, excluindo juros, tendo por base o período remanescente até à maturidade contratual à data do balanço: Unidade: euros Locações Financeiras Empréstimos Bancários Papel Comercial Outros Passivos 1 Total < 1 ano anos anos anos anos > 5 anos Inclui fornecedores e outras contas a pagar Risco de mercado O risco de mercado é o risco de que alterações nos preços dos mercados, como sejam câmbios de moedas estrangeiras, taxas de juro ou a evolução das bolsas de valores possam afetar os resultados do Grupo e a sua posição financeira. Dado que o Grupo não se encontra exposto a riscos cambiais ou de mercados de valores mobiliários, o objetivo das suas políticas de gestão de riscos de mercado passam essencialmente pela monitorização da evolução das taxas de juro que influenciam os passivos financeiros remunerados, contratados com base em taxas de juro indexadas à evolução dos mercados. Não são utilizados instrumentos financeiros de cobertura deste risco de mercado. 12

13 02 Atividade do Grupo Espírito Santo Saúde

14 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de Enquadramento Macroeconómico Geral e do Setor da Saúde Os primeiros nove meses de 2013 caracterizaramse pela manutenção dos níveis de crescimento negativos face ao período homólogo, quer da Zona Euro (0,4%) quer da Economia Portuguesa (1%). Para o final do ano, as estimativas do Banco de Portugal apontam para uma contração do PIB de 1,5% em Portugal (de notar que no final do primeiro trimestre a variação negativa do PIB face ao período homólogo atingiu o valor de 4,1%), sendo que a diminuição da atividade na Zona Euro se deverá manter inalterada face ao valor registado a final de setembro. Esta evolução é resultado, sobretudo, das políticas orçamentais restritivas e da desalavancagem do setor privado nas principais economias desenvolvidas e do arrefecimento da procura interna. No entanto, este período ficou também marcado por uma redução da incerteza associada à solidez da Zona Euro, com uma estabilização dos mercados financeiros e recuo dos receios de fragmentação, com uma evolução positiva no que diz respeito a uma maior integração financeira e orçamental a nível europeu e uma maior capacidade e intensidade de intervenção por parte do Banco Central Europeu. Em Portugal, a evolução sentida nos primeiros 9 meses do ano resulta de um (i) último trimestre de 2012 muito negativo (caracterizado por uma redução de 1,9% do PIB face ao trimestre anterior), em função de uma forte desaceleração das exportações de bens e serviços; (ii) um primeiro trimestre de 2013 ainda negativo mas já a demonstrar uma tendência de diminuição dos níveis de contração da atividade económica, com um contributo positivo da procura externa líquida (redução de 0,4% do PIB face aos últimos 3 meses de 2012), e, após uma queda continuada da atividade ao longo de dez trimestres consecutivos, (iii) um segundo e terceiro trimestres de 2013 caracterizados por uma recuperação económica (de cerca de 1,1% e 0,2%, respetivamente), a qual teve origem no forte desempenho das exportações (em particular nos serviços) e na atenuação do recuo da procura interna. Por seu lado, e segundo os dados mais recentes do Eurostat, a taxa de desemprego manteve a trajetória descendente que tem vindo a exibir ao longo de 2013, tendo atingido os 15,7% em setembro (de 17,3% em abril do mesmo ano). Apesar da evolução positiva registada nos últimos meses e das perspetivas mais animadoras para o ano de 2014, em que o Banco de Portugal espera um crescimento do PIB na ordem dos 0,8%, o outlook para a atividade económica em Portugal deverá manterse condicionado (i) pela continuação do ajustamento financeiro das famílias, das empresas e, em particular, das Administrações Públicas, envolvendo um esforço de redução dos respetivos níveis de endividamento; (ii) pela persistência de níveis elevados de desemprego; e (iii) pela observação de critérios seletivos de financiamento. Na área da Saúde, e no que diz respeito ao setor público, face ao contexto económico e limitações orçamentais, verificouse uma pressão contínua na base de custos do sistema, que deverá continuar a ter consequências ao nível do acesso das populações e dos níveis de serviço. Relativamente à evolução dos subsistemas públicos, de realçar que as recentes mudanças levadas a cabo no modelo contributivo destes planos e as reduções de preços praticadas nos últimos anos tornaramnos menos dependentes do financiamento público. No que diz respeito ao mercado de prestação privada, de notar que o setor dos Seguros de Saúde registou um crescimento de cerca de 2,9% no valor dos prémios face aos primeiros 9 meses de 2012 (para cerca de 419 milhões de euros), apesar do ambiente económico vivido, estimandose que mais de 2,2 milhões de portugueses recorram já a este tipo de seguros. Em conjunto com os restantes subsistemas de saúde, estimase que mais de 4,2 milhões de Portugueses tenham dupla cobertura em relação ao SNS. 14

15 02 Atividade do Grupo Espírito Santo Saúde 02.2 Atividade do Grupo Espírito Santo Saúde nos Primeiros 9 Meses de 2013 Nos primeiros nove meses de 2013, o Grupo Espírito Santo Saúde registou um crescimento consolidado de cerca de 12% da sua atividade, justificado por três fatores fundamentais: 1) o crescimento dos níveis de atividade do Hospital Beatriz Ângelo, a primeira unidade da Espírito Santo Saúde em regime de Parceria PúblicoPrivada, uma vez que 2012 foi um ano de rampup da atividade (notese ainda que o Hospital apenas abriu totalmente ao público, com a inauguração da Urgência Geral, no final do mês de fevereiro); 2) o aumento da procura de serviços de saúde privados, devido a uma oferta cada vez mais alargada, de maior qualidade e com níveis de serviço elevados (face à concorrência privada e pública); e 3) o aumento do volume de negócios nas unidades ainda em fase de rampup (crescimento inicial ou com expansões de capacidade mais recentes). Em termos de atividade operacional, a Espírito Santo Saúde apresentou um crescimento significativo em todas as áreas ao longo dos primeiros três trimestres de 2013: 16,9% nas consultas médicas, atingindo as mil consultas; 20,6% nos atendimentos urgentes, atingindo 370,5 mil episódios; 8,2% nas cirurgias e partos, atingindo aproximadamente 37 mil procedimentos; e, finalmente, 24,7% nos MCDTs (excluindo patologia clínica), atingindo um valor de quase 3 milhões de exames/tratamentos. Em seguida apresentase a evolução dos principais indicadores de atividade a nível consolidado: Indicadores consolidados M M M vs M Consultas Médicas ( 000) Atendimentos Urgentes ( 000) Cirurgias e Partos ( 000) MCDTs (excluindo Patologia Clínica) ( 000) 995,4 307,3 34, , ,0 370,5 36, ,8 16,9% 20,6% 8,2% 24,7% Os primeiros nove meses de 2013 caracterizaramse por uma forte melhoria da rentabilidade (margem EBITDA) do Grupo face ao período homólogo, devida, sobretudo, à melhoria dos níveis de atividade verificado no Hospital Beatriz Ângelo, o que permitiu uma maior diluição da estrutura de custos fixos. A nível dos resultados financeiros, verificouse também uma melhoria resultante de três fatores: 1) redução do montante em dívida, por via dos reembolsos já previstos; 2) queda do valor da Euribor; 3) diminuição do valor dos spreads praticados em novos financiamentos /refinanciamentos. Assim, o resultado líquido apresenta uma melhoria significativa, atingindo os 9,1 milhões de euros no final do terceiro trimestre de

16 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de 2013 Demonstração de resultados Unidade: milhões de euros M M M vs M Rendimentos Operacionais 1 Custos Operacionais 2 249,6 225,4 279,5 236,3 12,0% 4,9% EBITDA 24,2 43,1 77,9% Margem de EBITDA 9,7% 15,4% 5,7 p.p. Amortizações 21,3 21,0 1,5% Resultado Operacional 2,9 22,1 653% Resultado Financeiros (9,6) (8,2) 15,1% Resultado Líquido (6,1) 9,1 1 Inclui rédito das vendas e dos serviços prestados, outros rendimentos e ganhos operacionais 2 Exclui gastos de depreciação e amortização No que se refere à demonstração da posição financeira, as alterações observadas a nível do ativo corrente resultam, sobretudo, do aumento de atividade do Hospital Beatriz Ângelo, que gera incrementos nas rubricas de devedores, enquanto a redução verificada a nível do passivo corrente devese, sobretudo, à redução da rubrica de empréstimos e descobertos bancários. Adicionalmente, até ao final do terceiro trimestre de 2013, foram realizados investimentos no valor de cerca de 9,8 milhões de euros, sendo que o valor da dívida líquida do Grupo reduziu cerca de 8% para os 230,5 milhões de euros. Demonstração da posição financeira Unidade: milhões de euros T T vs Total de ativos não correntes 367,6 355,6 3,2% Total de ativos correntes 125,2 130,1 3,9% Total de ativo 492,8 485,8 1,4% Total de capital próprio 128,9 138,3 7,2% Total de passivos não correntes 186,5 184,1 1,3% Total de passivos correntes 177,4 163,4 7,9% Total de passivo 363,8 347,5 4,5% 16

17 02 Atividade do Grupo Espírito Santo Saúde As principais atividades desenvolvidas pelo Grupo são agrupadas nos seguintes segmentos de negócio: Cuidados de saúde privados, Cuidados de saúde públicos, Outras atividades e Holding e ACE (ver nota 5 às demonstrações financeiras). A representatividade de cada segmento em termos de rendimentos operacionais consolidados nos primeiros 9 meses de 2013 foi a seguinte: Desagregação dos rendimentos operacionais consolidados por segmento nos primeiros 9 meses de ,5% 0,9% 0,0% Cuidados de saúde privados Cuidados de saúde públicos Outras atividades Holding e ACE 76,6% No que respeita à evolução da atividade do segmento de cuidados de saúde privados do Grupo Espírito Santo Saúde, registouse, em termos de atividade operacional um crescimento significativo em quase todas as áreas ao longo dos primeiros três trimestres de 2013: 5,9% nas consultas médicas, atingindo as 977 mil consultas; 7,8% nos atendimentos urgentes, atingindo 234 mil episódios; e, 10,5% nos MCDTs (excluindo patologia clínica), atingindo um valor de quase 2,3 milhões de exames/tratamentos. A única área onde se observou uma contração dos níveis de atividade foi a nível das cirurgias e partos, com um decréscimo de 3,4% que se deveu sobretudo à redução do número de cirurgias realizadas ao abrigo do SIGIC e à diminuição do número de nascimentos. Indicadores do segmento de cuidados de saúde privados M M M vs M Consultas Médicas ( 000) 922,5 977,3 5,9% Atendimentos Urgentes ( 000) 217,3 234,2 7,8% Cirurgias e Partos ( 000) 29,2 28,2 3,4% MCDTs (excluindo Patologia Clínica) ( 000) 2 062, ,2 10,5% 17

18 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de 2013 Em relação ao desempenho financeiro do segmento de cuidados de saúde privados, registouse um crescimento residual de 0,3% a nível dos rendimentos operacionais, justificado por dois fatores principais: a alteração do perímetro de consolidação em 2013 com a saída do Hospital da Misericórdia de Évora e a redução do volume de cirurgias com origem no SIGIC, já referido anteriormente. A nível dos custos operacionais, observouse um decréscimo de 2,5% devido às perdas não recorrentes por imparidade existentes em 2012 por desvalorização de ativos fixos tangíveis (cerca de 5 milhões de euros). Excluindo este efeito, os custos operacionais teriam apresentado o mesmo nível de crescimento que os rendimentos operacionais, observandose uma manutenção dos níveis de rentabilidade (cerca de 19,5% de margem EBITDA), apesar das reduções de preços unitários em alguns pagadores. Demonstração de resultados Segmento de cuidados de saúde privados Unidade: milhões de euros M M M vs M Rendimentos Operacionais 1 Custos Operacionais 2 214,0 177,3 214,7 172,9 0,3% 2,5% EBITDA 36,7 41,8 13,9% Margem de EBITDA 17,1% 19,5% 2,4 p.p. 1 Inclui rédito das vendas e dos serviços prestados, outros rendimentos e ganhos operacionais 2 Exclui gastos de depreciação e amortização No que respeita à evolução da atividade das principais unidades privadas do Grupo Espírito Santo Saúde, o Hospital da Luz registou um crescimento (face ao período homólogo) de 4% nos primeiros nove meses de 2013, consolidando a sua posição como o maior hospital privado português e apresentando uma evolução positiva em quase todas as linhas de negócio. Por sua vez, o Hospital da Arrábida sofreu um decréscimo de atividade de cerca de 1,7%, essencialmente justificada pela quebra no volume de negócios proveniente de cirurgias, nomeadamente nas realizadas ao abrigo do SIGIC. No que diz respeito às restantes unidades do segmento de cuidados de saúde privados, verificouse um decréscimo do rédito das vendas e de serviços prestados de 3,0%, já que o aumento de atividade verificado em consultas médicas, atendimentos urgentes e MCDTS (excluindo patologia clínica) não foi suficiente para compensar a saída do HME do perímetro de consolidação do Grupo em 2013, assim como a quebra do número de cirurgias, nomeadamente nas realizadas ao abrigo do SIGIC. Em seguida apresentase a evolução dos principais indicadores de atividade nas empresas detentoras das duas principais unidades do segmento de cuidados de saúde privados Hospital da Luz e Hospital da Arrábida. Indicadores do Hospital da Luz M M M vs M Rédito das Vendas e dos Serviços Prestados (milhões ) 93,7 97,5 4,0% Consultas Médicas ( 000) 264,2 287,0 8,6% Atendimentos Urgentes ( 000) 70,6 69,8 1,0% Cirurgias e Partos ( 000) 10,8 11,1 3,1% MCDTs (excluindo Patologia Clínica) ( 000) 642,0 706,2 10,0% 18

19 02 Atividade do Grupo Espírito Santo Saúde Indicadores do Hospital da Arrábida M M M vs M Rédito das Vendas e dos Serviços Prestados (milhões ) 37,1 36,5 1,7% Consultas Médicas ( 000) 145,8 157,0 7,7% Atendimentos Urgentes ( 000) 34,0 36,8 8,4% Cirurgias e Partos ( 000) 7,6 6,9 9,6% MCDTs (excluindo Patologia Clínica) ( 000) 250,1 262,7 5,1% Indicadores das restantes unidades do segmento de cuidados de saúde privados M M M vs M Rédito das Vendas e dos Serviços Prestados (milhões ) 83,2 80,7 3,0% Consultas Médicas ( 000) 512,5 533,3 4,1% Atendimentos Urgentes ( 000) 112,7 127,6 13,2% Cirurgias e Partos ( 000) 10,8 10,2 5,5% MCDTs (excluindo Patologia Clínica) ( 000) 1 169, ,3 12,0% A nível do segmento de cuidados de saúde públicos, o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, comemorou o seu primeiro aniversário em janeiro e ao longo de 2013 melhorou o desempenho que já conseguira atingir no último trimestre de 2012, permitindo atingir níveis de atividade muito próximos do nível de produção contratado com a Entidade Pública Contratante. Em termos de rentabilidade, e uma vez que a estrutura de custos fixos, designadamente ao nível do pessoal, já se encontrava em vigor durante o ano de 2012, o EBITDA evoluiu de um valor negativo de 11,5 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2012 para 1,3 milhões de euros a setembro de Demonstração de resultados Segmento de cuidados de saúde públicos Unidade: milhões de euros M M M vs M Rendimentos Operacionais 1 Custos Operacionais 2 33,5 45,0 62,8 61,6 87,7% 36,8% EBITDA (11,5) 1,3 N.A. Margem de EBITDA (34,5%) 2,0% N.A. 1 Inclui rédito das vendas e dos serviços prestados, outros rendimentos e ganhos operacionais 2 Exclui gastos de depreciação e amortização 19

20 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de 2013 Em seguida apresentase a evolução dos principais indicadores de atividade do Hospital Beatriz Ângelo: Indicadores do Hospital Beatriz Ângelo M M M vs M Rédito das Vendas e dos Serviços Prestados (milhões ) 33,3 62,8 88,6% Consultas Médicas ( 000) 72,9 186,7 156,1% Atendimentos de Emergência ( 000) 90,0 136,3 51,5% Cirurgias e Partos ( 000) 4,9 8,7 77,9% MCDTs (excluindo Patologia Clínica) ( 000) 311,3 680,6 118,6% Adicionalmente, o Hospital Beatriz Ângelo tem vindo a manter uma boa relação com as entidades públicas de saúde, bem como com a estrutura política local e com a comunidade, atin gindo níveis reputacionais elevados na comunidade médica, sendo cada vez maiores os níveis de referenciação na sua área de influência. 20

21 02 Atividade do Grupo Espírito Santo Saúde 02.3 Perspetivas do Grupo Espírito Santo Saúde para o 4.º Trimestre de 2013 e para 2014 Em primeiro lugar, de destacar a previsão de admissão à cotação na Euronext Lisbon das ações da Espírito Santo Saúde SGPS, SA no primeiro trimestre de Relativamente às diferentes áreas de negócio do Grupo Espírito Santo Saúde, os principais objetivos para o último trimestre de 2013 e para o exercício que se segue centrarseão nos seguintes aspetos: A nível dos cuidados hospitalares e clínicas de ambulatório, na consolidação da atividade das unidades de maior dimensão (Hospital da Luz, Clipóvoa, Hospital de Santiago e Hospital da Arrábida), através de otimização da oferta com crescimento em linhas assistenciais de maior diferenciação e continuação da implementação de medidas de controlo de custos operacionais; no prosseguimento da estratégia de crescimento de unidades mais recentes ou que realizaram processos de expansão de capacidade nos últimos anos (i.e. Cliria, Hospital da Luz Clínica de Oeiras e Centro Clínico da Amadora), com promoção da sua presença na sua área de influência e estabelecimento de acordos com novas entidades, bem como na diferenciação em determinadas áreas (por exemplo, cirurgia de ambulatório). A nível da área de hospitais residenciais, tendo em conta a crescente procura por este tipo de serviços, na gradual ocupação da área de expansão do Hospital do Mar que abriu as portas no final de Agosto de 2013 (de forma a aumentar a capacidade de oferta em aproximadamente 25%), sendo que a taxa de ocupação média préexpansão já superava os 90%. A nível da área das residências sénior, e apesar do contexto económico adverso, na manutenção de um ritmo de crescimento do número de residentes das duas unidades. Em virtude da evolução das necessidades dos próprios residentes e para captar um segmento adicional de mercado, serão reforçados os produtos destinados a pessoas que necessitem de níveis de apoio mais elevados (no Clube de Repouso Casa dos Leões), ou que beneficiem de um programa de estimulação funcional e da memória em ambiente residencial (programa já em curso nas Casas da Cidade Residências Sénior, com resultados positivos em 2012 e 2013 e já com expansão prevista para final de 2013/início de 2014). A nível da área de Parcerias PúblicoPrivadas, na continuação da implementação de um modelo de gestão eficiente e de excelência assistencial no Hospital Beatriz Ângelo em Loures, com enfoque no desenvolvimento de intervenções ao nível do aumento da eficiência dos processos, bem como na revisão e reengenharia dos processos administrativos mais importantes. Adicionalmente, a Espírito Santo Saúde prosseguirá com o seu esforço de fortalecimento da cultura de Grupo e na maximização de sinergias e de economias de escala e de talento, bem como na prospeção e avaliação de oportunidades de crescimento a três níveis: movimentos de consolidação do mercado core da Espírito Santo Saúde, novas áreas relacionadas com a principal área de negócio do Grupo e novos mercados para expansão de atividade a nível nacional e internacional. 21

22 INFORMAÇÃO FINANCEIRA INTERCALAR CONSOLIDADA Espírito Santo Saúde 30 de setembro de Autorizações concedidas a negócios entre a sociedade e os seus administradores Não existe qualquer autorização concedida a negócios entre a sociedade e os seus administradores nos termos do art. 397º do Código das Sociedades Comerciais Eventos Subsequentes O Hospital Beatriz Ângelo obteve no início de Novembro de 2013 a acreditação internacional de qualidade pela Joint Commission International (JCI), após um processo de avaliação e auditoria. Após 30 de setembro de 2013, ocorreram alterações na estrutura acionista da Espírito Santo Saúde, sendo actualmente a seguinte: À exceção destes eventos, desde a data de encerramento do exercício a que as presentes demonstrações se referem até ao presente não se verificaram quaisquer eventos relevantes nem com possíveis impactos nestas demonstrações financeiras em qualquer uma das empresas compreendidas na consolidação. Estrutura acionista da Espírito Santo Saúde Participação Rio Forte Investments, SA Espírito Santo Financial Group, SA Banco Espírito Santo, SA BES Vida, Companhia de Seguros, SA Companhia de Seguros Tranquilidade, SA 57,10% 24,90% 10,00% 5,00% 3,00% 22

23 02 Atividade do Grupo Espírito Santo Saúde 02.6 Agradecimentos O Conselho de Administração não quer deixar de exprimir os melhores agradecimentos: a todos os que participam com dinamismo e entusiasmo na concretização do projeto e valores da Espírito Santo Saúde e se dedicam de alma e coração a quem nos procura, demonstrando todos os dias que a qualidade dos cuidados e a atenção aos doentes é o centro e a razão de ser do Grupo; aos clientes do Grupo doentes e famílias, pela preferência com que distinguiram as nossas unidades; aos clientes institucionais seguradoras e sistemas de saúde, pela relação de confiança e integridade com que nos distinguiram; a todas as instituições de crédito e fornecedores que têm apoiado as empresas do Grupo; aos acionistas, pela confiança e pelo apoio prestado; aos membros da Mesa da Assembleia Geral e ao Fiscal Único, pela sua colaboração. Lisboa, 17 de janeiro de

24 03 Demonstrações Financeiras Consolidadas

25 03 Demonstrações Financeiras Consolidadas Demonstração da posição financeira (em euros) Notas 30 setembro dezembro 2012 Ativo Ativos fixos tangíveis , ,23 Ativos fixos intangíveis , ,22 Investimentos financeiros em empresas associadas e entidades controladas conjuntamente , ,36 Total ativos não correntes , ,81 Inventários , ,78 Clientes , ,68 Outras contas a receber , ,35 Impostos sobre o rendimento a receber , ,62 Caixa e seus equivalentes , ,86 Total ativos correntes , ,29 Total do ativo , ,10 Capital próprio Capital , ,00 Prémios de emissão , ,86 Reservas não distribuíveis , ,00 Reservas distribuíveis , ,59 Resultados acumulados ( ,64) ( ,65) , ,80 Resultado líquido atribuível aos acionistas da empresa ,60 ( ,49) Total do capital próprio atribuível aos acionistas da empresa , ,31 Interesses que não controlam , ,29 Total do capital próprio , ,60 Passivo Provisões , ,65 Empréstimos e descobertos bancários , ,67 Passivos por locação financeira , ,90 Passivos por impostos diferidos , ,72 Total passivos não correntes , ,94 Fornecedores , ,12 Outras contas a pagar , ,99 Empréstimos e descobertos bancários , ,17 Imposto corrente sobre o rendimento a pagar , ,34 Passivos por locação financeira , ,94 Total passivos correntes , ,56 Total do passivo , ,50 Total do capital próprio e do passivo , ,10 As notas explicativas anexas são parte integrante destas demonstrações financeiras O Responsável pela Contabilidade O Conselho de Administração 25

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