DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMILIA SEXUALIDADE DO ADOLESCENTE: Um novo olhar sem preconceitos. Joana Deusa Passos Meneses DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL São Luis - MA 2011

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMILIA SEXUALIDADE DO ADOLESCENTE: Um novo olhar sem preconceitos. Joana Deusa Passos Meneses Trabalho de Monografia apresentado ao Curso de Pós Graduação em Saúde do Instituto a Vez do Mestre Família como requisito para o grau de especialista. Orientador:Maria Copper São Luis - MA 2011

3 À Deus pois sem ele nossa existência seria impossível e a vivência destes momentos de alegria não se explicariam. Aos nossos familiares pelo incentivo e apoio. E aos nossos professores por nos darem o caminho do saber

4 AGRADECIMENTOS Agradeço,primeiramente, a Deus pela força espiritual fortalecedora de cada dia; A minha mãe,que sempre me ajudou no dia-a-dia e nos momentos de angustia soube me compreender; Ao meu esposo, que sempre me incentivou para que eu lutasse pelos meus sonhos e objetivos. Aos meus filhos,que sempre compreenderam os meus momentos de ausência necessários para cumprir minhas obrigações com o meu curso. Aos docentes da Universidade Candido Mendes,que transmitiram os conhecimentos necessários para a conclusão deste curso em especial á professora Maria Copper,que me orientou e me incentivou até o termino deste trabalho.

5 Não existe alguém, que nunca teve um professor na vida assim como não há ninguém que nunca tenha tido um aluno. Se existem analfabetos, provavelmente não é por vontade dos professores. Se existem letrados, é porque um dia tiveram seus professores. Se existem Prêmios Nobel, é porque alunos superaram seus professores Se existem grande sábios, é porque transcenderam suas funções de professores. Içami Tiba

6 RESUMO O presente estudo teve como objetivo analisar como os adolescentes veem as questões relacionadas à sua sexualidade a necessidade de haver um novo olhar na orientação sexual. Para este estudo foi utilizada a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, voltada para uma reconstrução de ideias acerca do assunto, oportunizando informações básicas na concepção de alguns teóricos sobre o desenvolvimento da sexualidade e implementações de subsídios à prática educativa. Verificou-se também que muitos educadores ainda apresentam dificuldades em abordar a temática sexualidade e que o principal agravante é a ausência de fundamentação teórica e prática no sentido de melhor orientar e entende a sexualidade do adolescente, que deve ser tratada de forma natural e presente durante toda a vida, do nascimento a morte, a ideia de que a sexualidade só passa a estar presente na vida somente a partir da adolescência tem sido responsável por inúmeros erros e desencontros, no que se refere a implementação de uma orientação eficaz. Neste sentido constatou-se a necessidade de se ter profissionais da saúde permanentemente na escola, para orientar e auxiliar educadores e educandos na busca de informações precisas e corretas sobre sexo. PALAVRAS-CHAVES : orientação sexual adolescente escola sociedade.

7 METODOLOGIA O presente estudo visa detectar a presença de informação sobre o assunto Sexualidade na Adolescência no ambiente escolar, verificando a relevância em aplicar os conteúdos das aulas em contexto lúdico, procurando descobrir o adolescente como um agente, analisando as diversas reações e comportamentos dos alunos, diante das atividades aplicadas. Para tanto utilizamos a pesquisa bibliográfica e fazemos uso da metodologia quantitativo-descritiva, que segundo Lakatos e Marconi (1991, p.187) consistem em investigações de pesquisa empírica cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais ou chave. Para as mesmas autoras, a pesquisa bibliográfica é utilizada com o intuito de obter informações ou conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta para uma hipótese que se queira comprovar ou ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações existentes entre eles (2006). Para Goode e Hatt (apud OLIVEIRA, 2002, p.116), a pesquisa atual deve descartar a dicotomia que permeia a separação entre estudos qualitativos e quantitativos, ou do ponto de vista estatístico ou não estatístico, pois segundo os autores não existe importância com relação à precisão das medidas, uma vez que o que é medido continua sendo qualidade. Sendo assim essa pesquisa é também qualitativa, no sentido de descrever a complexidade de uma hipótese, compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por um grupo social. Caracterização da Pesquisa: Para se ter uma visão sobre o assunto estudado, e tratá-lo de forma autêntica optamos por realizar nosso estudo através de pesquisa bibliográfica, referindo-se a diversos autores tais como: LAPATE (1996), FOUCAULT (1998), ITOZ (1999), TIBA (1994) e outros que possuem um vasto acervo sobre o assunto abordado.

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO A CONTEXTUALIZAÇÃO DA SEXUALIDADE Caracterização da Sexualidade As Fases da Sexualidade O ADOLESCENTE E A SEXUALIDADE Adolescer: O início dos conflitos A Sexualidade do Adolescente: Sentimentos e emoções em Ebulição Os Dilemas do Adolescente Contemporâneo PROFESSOR, ADOLESCENTE E SEXUALIDADE Um Novo Olhar do Educador na Orientação Sexual CONSIDERAÇÕES FINAIS...48 BIBLIOGRAFIA...52

9 INTRODUÇÃO Falar de sexualidade no contexto educacional é encantador dado a singularidade que o assunto apresenta, e mais encantador se torna quando estamos escrevendo sobre a importância de desmistificar a carga negativa que permeia as relações das pessoas com a sexualidade, uma vez que todos os seres humanos já nascem com a sexualidade e que passarão por diversas fases ao longo da vida. Nota-se que a sexualidade é uma questão da própria sociedade, uma questão de cidadania. Neste sentido, a Orientação Sexual deve proporcionar uma reflexão voltada para as múltiplas formas de manifestações da sexualidade humana e o lugar que estas manifestações ocupam em nossa sociedade: o sexo, o desejo, o medo, o amor, o corpo biológico e os papéis sócias/sexuais. No passado falar de sexualidade dentro do contexto da escola com os alunos era um afronto para a sociedade e o professor era punido de alguma forma. Com isso, questões sobre sexualidade do aluno era omitida dentro da instituição escolar. Segundo Tiba : Durante muito tempo, a sexualidade foi solenemente ignorada pelas escolas. Os professores agiam como se seus alunos fossem seres assexuados, mesmo quando chegavam à adolescência. Não podia ser diferente ; afinal, toda sociedade o tema sexo entre quatro paredes. O melhor método, portanto era não tocar no assunto e deixar que a natureza se encarregasse de ensinar os alunos o que estava se passando. E como a ordem era reprimir a sexualidade, melhor seria não tocar no assunto para não despertá-la ( 1994:23 ) Notadamente observa-se que durante anos o tabu, o preconceito, o medo, o despreparo e os mitos tomavam conta do tema sexualidade, e que a escola, especificamente, os professores camuflavam o assunto com as censuras sublimadas. Toda sociedade repudiava qualquer tentativa de insipiência no tocante desse assunto, que deveria ser reprimido para não

10 corromper os adolescentes. Assim, essa cultura conservadora assolou de geração a geração. Vive-se numa época de excessos de estímulos sexual em que a mídia promove um certo incentivo para o ato sexual sem dar a mínima noção de segurança. A questão moral está hoje obscurecida por inquietações sobre o impacto do sexo na qualidade de vida do adolescente. A televisão, o cinema, a imprensa, a propaganda, inundando o cotidiano dos jovens com apelos sexuais jamais vistos por outra geração. E é daí que nasce a fantasia de que toda relação sexual é maravilhosa; visto que o adolescente se deixa influenciar por esse bombardeio. Logo, este estudo tem intuito de engrandecermos nossa experiência e principalmente contribuir na formação do educador elucidando questões referentes a sexualidade do adolescente, desmistificando mitos e preconceitos que envolve o papel do mesmo na Orientação Sexual, oportunizando informações necessárias à prática educativa. Por este princípio, percebe-se que o espaço da escola deve ser valorizado para se discutir questões em torno da sexualidade, não como controladora da vontade do sujeito mas, como instância propiciadora de reflexão sobre a temática. A sexualidade deve ser considerada como tema estratégico para alcançar uma educação crítica transformadora e não sexista das informações, a abordagem não limita-se ao tratamento de questões biológicas e reprodutoras, muito ao contrário, incluir um questionamento mais amplo sobre o sexo, seus valores, e seus aspectos preventivos, para o indivíduo como forma de exercício da cidadania. O educador não pode abster-se do seu papel em relação às questões de aprendizagem da sexualidade humana e suas implicações sócias pois é ele que detém os meios pedagógicos mais acessíveis e necessários para uma intervenção sistemática sobre a sexualidade, de modo a proporcionar a formação de opiniões mais críticas sobre o assunto, permitindo assim, a satisfação dos anseios dos educandos. Logo, na busca de orientar os adolescentes de maneira saudável e que contribua positivamente para o exercício da sexualidade, professores acabam dificultando as coisas, já que

11 pensam e nem agem da mesma forma. Então cabe ao profissional da saúde o papel de construção de valores éticos, de respeito e de aceitação do outro, sem discriminação de sexo, cor, raça ou posição social. De acordo com Aquino : Devemos tratar a sexualidade com a naturalidade, já que a cultura não consegue desmoralizar a espécie humana? Acreditamos que tratar com naturalidade a sexualidade não é uma atitude neutra, a natureza humana no que tange á sexualidade, busca o seu sentido e nisso ela se supera e se ressignifica. (1997 : 95) Neste sentido, os aspectos que envolvem a sexualidade do adolescente, envolve todo um processo de construção de identidade sexual, para a auto afirmação perante a sociedade a qual faz parte. Assim, é notório ressaltar que muitos educadores ainda apresentam dificuldades em abordar a temática sexualidade e que o principal agravante é a ausência de fundamentação teórica e prática no sentido de melhor orientar os alunos, pois, cada vez mais cedo, observasse manifestações de explícitas de sexualidade em sala de aula o que torna difícil camuflar esta realidade. Neste sentido, constata-se que a eficácia da orientação sexual está devidamente ligada ao preparo dos educadores quanto respaldo teórico e prático para melhor trabalharem a temática em sala de aula, e é fundamental enfatizar que a prática pedagógica deve ser alvo de questionamentos para se alcançar um melhor nível de qualidade na formação dos educadores. Para tanto, também é notório perceber a escassez de projetos no assunto o que nos despertou o desejo de buscar respostas e soluções que proporcionasse algo de concreto e produtivo para uma melhor atuação dos educadores em sala de aula. Dessa forma, nota-se que muitos educadores discutem sobre sexualidade, embora com o único intuito de reforçar aquilo que já existe ou se considera normal a seu respeito, porém, de maneira superficial e sem conhecimento científico, dando espaço para dúvidas e alunos despreparados para vida, tendo pouca intimidade com o seu corpo e principalmente com o assunto. Sobre isto, Itoz nos diz que :

12 Será que as maiores dificuldades estão na atual geração de educadores, que não se deram conta de como foram rápidas as transformações e realmente não prepararam para, junto com os alunos, repensar a sexualidade em seus vários aspectos e circunstâncias. (1999:27) A temática sexualidade ainda continua assustando, intimidando e criando polêmicas em sala de aula, apresentando-se como um tabu para educandos e educadores. A sexualidade deve ser vista de forma natural na vida do ser humano e que a partir do nascimento inicia-se uma marcha que só será interrompida por ocasião da morte, logo, a ideia de que a sexualidade só passa a estar presente na vida de alguém a partir da adolescência tem sido responsável por inúmeros erros e desencontros no que se refere a orientação sexual. A situação problema que é a gerenciadora deste estudo aponta para a compreensão da sexualidade do adolescente e a importância do papel do educador na orientação sexual destacando os tabus e preconceitos que caracterizam na falta de preparo e conhecimento dos educadores para melhor trabalhar o assunto em sala de aula favorecendo na formação dos educandos. Compreende-se que a escola é agente importante para a formação de uma nova mentalidade sobre o sexo, pois apesar de que a sociedade apresenta-se avançada no que diz respeito à tecnologia, em relação a sexualidade ainda encontra-se com tabus e preconceitos da idade da pedra. A escola é um local onde circula a transmissão de conhecimentos. Estes conhecimentos fazem parte de uma educação maior dentro da sociedade. Uma educação que é repressora por vários meios, e abrange questões fortemente presentes dentro de uma realidade social e a orientação sexual é uma delas. A construção de uma escola transformadora passa por uma orientação sexual que deverá ser um processo contínuo. Um trabalho que propicie ao aluno subsídios para sua vida fora da escola, ou seja, implica uma preparação do homem para uma nova forma de sociedade, nova forma de relacionamento humano, onde os valores e papéis sociais deverão ser entendidos dentro do seu próprio dinamismo.

13 A falta de preparo para encarar essas mudanças provoca nos jovens de hoje, um comportamento cada vez mais afastado do contexto social moderno. Tem-se uma sociedade moderna de jovens com concepções deturpadas fora da realidade. Com isso, há uma necessidade cada vez maior de uma orientação honesta, clara, direta e descomprometida sobre sexualidade e o contexto social em que ela se insere e é vivenciada. Muitos professores não sabem responder a grande maioria das perguntas sobre sexo e ainda assim, observa-se um grande frisson quando se promove uma palestra sobre orientação sexual e isso é sinal de que algo não vai bem na escola e principalmente na formação dos professores,por isso a grande necessidade de profissionais da saúde estarem inseridos na escola. Outrossim, este estudo tem por objetivo geral: Analisar como os adolescentes veem as questões relacionadas à sua sexualidade. E como objetivos específicos;demonstrar a importância do dialogo na família e na escola acerca da sexualidade; Incentivar os adolescentes a conversar com os pais e com as pessoas capacitadas sobre a sua sexualidade; Descrever os métodos de prevenção das DST S e de uma gravidez indesejável; Conceituar o período da adolescência e suas características,principalmente,o que diz respeito ao fenômeno da sexualidade. Em face ao exposto, os problemas que ocorrem no contexto da sala de aula com os adolescentes são relevantes para uma análise, acerca da carência de respaldos teóricos e práticos dos educadores para trabalharem com eficácia o tema com os alunos da 4ª série do ensino fundamental a qual comporta os alunos na faixa etária a partir de 12 anos fase transitória que dá início a adolescência e é neste momento que ocorre segundo estudos o período de latência da sexualidade o que vem chamar `a atenção para as ações e o devido preparo do educador ao trabalhar estas questões. A pesquisa será realizada com o intuito de enfatizar as questões referentes a sexualidade do adolescente e os mitos e preconceitos que permeia a ação do educador na orientação sexual, oportunizando informações básicas na concepção de alguns teóricos sobre o desenvolvimento da sexualidade no adolescente, norteando assim nossa análise investigativa. É de

14 destaque que a pesquisa é qualitativa de caráter bibliográfico, voltada para uma reconstrução de teorias a cerca do assunto e outros aspectos eminentemente teóricos. Segundo Demo (1990), o conhecimento teórico adequado acarreta rigor conceitual, analise apurada desempenho lógico e capacidade explicativa. Principalmente acarreta desenvoltura argumentativa que é talvez a arte central da pesquisa e da ciência. Desse modo, através dos questionamentos elucidados nesta pesquisa objetiva-se aponta caminhos para estas questões e colaborar com os educadores no que se refere as ações e o preparo deles ao trabalhar à temática sexualidade do adolescentes, dentro de uma análise crítica e reflexiva. Vale ressaltar que este estudo foi edificado em forma de capítulos, além do introdutório, temos o 1º capítulo que destacará o conceito de sexualidade, sexo, amor, ficar, os seus tabus e preconceitos e as fases da sexualidade segundo os pressupostos Freudianos. O 2º capítulo enfatizará a adolescência, a puberdade, e as características da sexualidade do adolescente e o 3º capítulo refere-se ao papel do educador na orientação sexual.

15 1. A CONTEXTUALIZAÇÃO DA SEXUALIDADE São muitas as dúvidas que giram em torno da sexualidade até o dicionário Aurélio (1986) define a palavra de uma forma ampla, o que pouco esclarece a dúvida do leitor 1- QUALIDADE DE SEXUAL 2-O CONJUNTO DE FENÔMENOS DA VIDA SEXUAL 3- SEXO. Diante desta constatação, observa-se que definir sexo ou sexualidade ainda é um entrave para as várias sociedades, em função dos mitos e preconceitos que permeiam as relações sociais.neste contexto, a sexualidade durante muito tempo ficou resumida aos órgãos genitais, no entanto através dos estudos de Freud este conceito tornou-se mais amplo e abrangente, ou seja a sexualidade inclui não somente o genital como também as atividades afetivas, as formas de sentir, de gostar, de amar englobando todo o comportamento do ser humano Caracterização da Sexualidade A sexualidade como parte da condição humana foi sempre objeto de reflexão e pesquisa por parte do homem, buscando entender os seus significados. Desde que os homens e as mulheres existem, a sexualidade é para qualquer um o objeto de uma interrogação incomensurável, e incomparável as outras dimensões da existência profissional, política ou religiosa.basta olharmos ao redor ou, antes disso, olharmos para nós mesmos, pra constatarmos o valor das palavras acima. Assim a sexualidade é não somente o sexo. A sexualidade é uma instância maior que inclui o potencial humano para o relacionamento com outro.segundo Costa ( 1990 ), a sexualidade é o conjunto de todos os caracteres morfológicos, internos e externos que os indivíduos apresentam, conforme o sexo que pertence, assim, a sexualidade tem grande relevância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas,pois independente da potencialidade reprodutiva relacionando-se com a busca do prazer, necessidade fundamental dos seres humanos. Isso significa que sexualidade é o comportamento e o modo como os seres humanos se relacionam, envolvendo sentimentos, experiências,

16 utilizando-se também dos aspectos biológicos, mas abrange muito mais do que isto, pois inclui aspectos psicológicos e sociais. A sexualidade não se limita aos órgãos sexuais e ao ato sexual. Ela inicia-se já ao nascimento e irá abranger o corpo inteiro, não se limitando ao pênis e a vagina, projeta-se num corpo total, real e fantasioso. Desse modo, a mesma é compreendida como algo inerente ao ser humano, que se manifesta desde o nascimento até a morte, de forma diferente a cada etapa do desenvolvimento, sendo esta construída ao longo da vida e marcada pela história, ciência, cultura, afetos e sentimentos; expressando-se com subjetividade em cada sujeito. Segundo a teoria de Foucault (1997:12), pode-se destacar que: A sexualidade é uma interação social, uma vez que se constitui historicamente a partir de múltiplos discursos sobre sexo ; discursos que regulam, que normatizam e instauram saberes que produzem verdades. Neste contexto, para entender a sua complexidade, faz-se necessário convocar várias áreas do conhecimento como a Antropologia, História, Biologia, Medicina, Psicologia e outras mais, para melhor perceber as manifestações da sexualidade. Assim para Monteoliva ( 1990:51): A sexualidade é constituída como um corpo de conhecimentos que modela as formas como pensamos e conhecemos o nosso corpo. De fato, a sexualidade envolve tanto o aspecto biológico (veiculação com o corpo) quanto a subjetividade do ser humano ( aspectos psicológicos e sociais) como expressão cultural eu caracterizam o comportamento dos sujeitos. É fundamental também destacar as concepções de sexo, na medida em que nossa sexualidade está diretamente ligada ao nosso sexo, ou melhor, o sexo e parte importante de nossa sexualidade. Antes de nascermos apresentamos características biológicas e anatômicas que nos define, em nossa espécie há dois tipos de sexo : masculino e feminino, porém é fundamental destacar que o indivíduo se faz (masculino-feminino) isto é assume um gênero através da educação e da

17 socialização. Na linguagem diária sexo significa desde relação sexual genital, o coito, até safadeza, imoralidade, malandragem, libertinagem e com isso criouse muita confusão. Contudo, para Souza (1991) sexo é um todo que caracteriza as pessoas na estrutura corporal, na maneira de sentir, no emocional, na maneira de gostar, isto é no afetivo e no comportamento, por tanto sexo é existência. Não é opção, no sentido de que herdamos uma carga genética que nos deu uma forma sexuada masculina ou feminina que não podemos escolher. Simplesmente se é homem ou mulher, logo o sexo é uma coisa grandiosa que constitui nossa existência. Deste modo: Sexo é um conjunto de pessoas que tem a mesma organização anátema - Fisiológica no que se refere a geração : masculino ou feminino. (SOUZA, 1991:15) De fato, ao nascermos somos meros portadores de órgãos específicos para a sexualidade e para a reprodução, o que faz de nós machos ou fêmeas. Desde então a sociedade imprime em nós um padrão de comportamento adequado para cada sexo biológico, padrão esse que se convencionou chamar de papel sexual. É esse modelo desejável que a maioria de nós procura cumprir durante toda a vida e que faz de nós, homens ou mulheres. Seguindo essa linha de considerações, Souza nos diz que: O sexo faz parte da personalidade. É o modo como a pessoa se percebe : Homem ou mulher, é o conjunto de caracteres estruturais e funcionais dos Seres vivos ( ibidem) A partir dos argumentos acima, o sexo é uma manifestação na vida e na conduta das pessoas, como somos reconhecidos, recebemos nome e registro civil de acordo com o sexo a que pertencemos, referindo-se as diferenças de gênero e as questões físicas e biológicas. Enfim, vale ressaltar que o corpo inteiro é sexuado. Os genitais fazem parte do corpo, ocupando apenas um pequeno pedaço mas deve ser entendido como uma parte que completa o todo, pois um órgão dependo do outro. Físico, o somático, o emocional, o afetivo e o comportamento, todos

18 são associados e sexuados e no seu conjunto formam o indivíduo masculino ou feminino tendo então o seu sexo e sua sexualidade. Conceituação de Amor e Amor Relâmpago (ficar) O ser humano desde o princípio das civilizações nuca ficou sozinho, sempre precisou de uma companhia para poder viver, isto fez com que crescesse a rede de relacionamentos, formando assim o que chamamos de uma necessidade de contato social para que os indivíduos pudessem se desenvolver e sobreviver no seu dia-a-dia. A pessoa jamais irá existir sem se relacionar, porque seria regredir no tempo, ou seja, isso faz parte de sua construção biopsicossocial, na verdade o ser humano se constrói, se modifica, se transforma e evolui devido ao seu relacionamento com o outro. As manifestações sinceras de um sentimento por outra pessoa estão ligadas a percepções externas e internas, por ocasião das trocas com o meio de vivência do nosso organismo. Certamente cada um de nós já refletiu alguma vez sobre o amor, é muito comum confundir sexualidade com amor, pois são realidades interligadas e interdependentes, mas quando confundidas ou mal compreendidas resultam na causa da maior parte dos desajustamentos no relacionamento sexual e amoroso. O amor na sua dimensão estende-se além e após a satisfação física e genital. Pensar o amor como algo puramente genital é empobrecê-lo e desvalorizar as relações humanas. Neste sentido, o amor corresponde à agradável sensação de paz e aconchego que nos preenche quando estamos na presença daquela pessoa muito especial e bem definida - a mãe, o amigo, o namorado (a) e que distingue sem dificuldade quando se tem ternura ou somente excitação sexual. Portanto, o amor o amor é muito mais que o encontro de dois corpos ou a união entre duas pessoas, ele é a própria consciência de existência, pois o mesmo é uma condição inerente ao ser humano. Para Monteoliva (1990) o amor formaliza o único instrumento e método válido e realmente confiável para o crescimento dos indivíduos e a transformação da sociedade. O amor na sua essência e presença, constitui-se

19 na mola mestra da humanidade. Apesar de que o sucesso profissional, o prestígio pessoal, o dinheiro, o sexo e o poder serem encarados como mais importantes. Compreende-se então que o amor é uma energia que nos impulsiona para a vida e este sentimento nos dignifica e dá a verdadeira dimensão do nosso valor, faz-nos sentir que pertencemos à raça humana e que não somos simplesmente meros complementos uns dos outros, visto que os relacionamentos afetivos sempre fizeram parte da vida e do desenvolvimento dos seres humanos, envolvendo duas pessoas que tem afinidades e que se gostam, também com o objetivo de compartilhar algo em comum. No entanto, em decorrência do avanço tecnológico, o individualismo determinou o fim do amor romântico, o amor na sociedade atual está inserido na cultura do descartável, ou seja, os jovens podem se relacionar sem existir nenhum tipo de sentimento como algo sem valor, sendo então descartável. Até algum tempo atrás, os adolescentes se relacionavam com o intuito de construir algo com alguém, depois o conceito de relacionamento envolvia a possibilidade do casamento, depois de um tempo passou a ser o namoro com ênfase na liberdade sexual, hoje, acrescentou-se entre as modalidades relacionais: o Ficar, tipo de envolvimento afetivo privilegiado entre os adolescentes, pois sendo uma relação passageira requer um grau mínimo de afetividade, traduzida pela atração física que aproxima os ficantes. O comportamento do ficar, surge na Segunda metade dos anos 80 e foi descrito por Tiba como: A prática do ficar nos cantinhos de danceterias e se estendeu aos shopping centers e as festas. É um relacionamento no qual um rapaz e uma garota Ficam juntos sem assumir qualquer compromisso de que no dia seguinte ainda estarão. Quem vê de fora pensa que são namorados - já se beijam e se acariciam, mas se enganam. A falta de compromisso, componente básico do namoro é a marca do Ficar. (1994 : 90,91) O Ficar é uma opção de relacionamento em que prioritariamente se descarta o namoro como primeira escolha; este tipo de relacionamento permite uma flexibilidade na quantidade de parceiros diferentemente do que acontece no namoro. Em uma noite por exemplo, um adolescente pode Ficar com três

20 parceiros; o simples fato de beijar já caracteriza o ficar. Este é o tipo de relacionamento rápido e sem compromisso (descartável) ao se repetir muitas vezes com a mesma pessoa, passa de um simples Ficar para um Rolo, que não quer dizer exclusivamente, que o s adolescentes podem Ficar com a mesma pessoa mais de uma vez, sem contudo estabelecer um compromisso de fidelidade. O Ficar se manifesta na fase em que os adolescentes mesmo inseguro com a sua aparência precisam descobrir as vantagens e as desvantagens que o relacionamento afetivo e o jogo sexual com o sexo oposto tem para oferecer. Mas desde já vale ressaltar que há diferenças entre as escolhas de meninos e meninas. Percebe-se que o ficar é o envolvimento afetivo privilegiado entre os adolescentes, pois eles sentem mais a vontade com este tipo de relacionamento As Fases do Desenvolvimento da Sexualidade Ao analisar grande parte da história da humanidade a sexualidade sempre foi negada e questionada. No entanto, as transformações sociopolíticas da sociedade trouxeram novas ideias (teóricos) que destacavam a influência da sexualidade no desenvolvimento humano. Assim, é inevitável falar sobre sexualidade sem levar em consideração os postulados de Sigmund Freud. Foi a partir do estudo da sexualidade reprimida de seus pacientes que Freud demonstrou que como qualquer outra manifestações biopsicólogica. A sexualidade não surge subitamente na adolescência mais instala-se paulatinamente, a partir das experiências vivenciadas desde o nascimento do ser humano. Conceito de sexualidade segundo Freud possui suporte biológico e a sexualidade já surge como manifestações secundárias, cuja ordem de importância vem após o entendimento das necessidades básicas de sobrevivência, com muito pouco a ver com a genitalidade (órgãos sexuais), considerando esta ligada a significações como carinho, afeto e modalidade de relacionamento sobre este aspecto. A obra Três Ensaios sobre a teoria da sexualidade, de Freud, ausenta de qualquer preconceito, enfatiza em medida

21 uma investigação psicológica esclarecedora da biologia da vida sexual do homem. Assim, de acordo com as teorias psicanalíticas, todos os seres humanos já nascem com a sexualidade, e passarão por diversas fases, cada uma com suas próprias características. Neste sentido, é oportuno tomar conhecimento de Rosa apud Freud (1994: 103) quando nos diz que: A noção de fase, designa uma etapa do desenvolvimento da criança caracterizada por uma certa organização do libido determinada ou pela predominância de uma zona erógena ou por um modo de relação de objeto. Seguindo esta linha, para explicar melhor a sexualidade infantil, Freud através de seus estudos destacou fases para melhor explicar as manifestações sexuais do ser humano. Desse modo, a chamada fase oral da criança corresponde ao período de aproximadamente um ano que segue o nascimento. Sua denominação se justifica em função do fato da maior parte das necessidades está concentrada na porção superior do trato digestivo, segundo Oliveira : A fase oral, dominante nos primeiro 12 a 18 meses de vida é caracterizada por respostas à sede e à fome, as quais incluem sucção, deglutição, estimulação tátil e oral. Durante o primeiro ano e meio de vida, aproximadamente, os lábios, a boca e a língua são os principais órgãos de prazer e as satisfações são orais. (1993: 60 e 81) Deste modo, na fase oral o prazer está ligado a ingestão de alimentos e excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal e que uma série de impulsos ou instintos inatos caracterizam as atividades do bebê, quando este busca a satisfação através da interação com o meio no qual faz parte. Os impulsos da são satisfeitos principalmente na área da boca, ou seja, todas as sensações e prazer estão na boca, logo é comum a criança levar à boca tudo o que põe na mão. É a época da chupeta, mamadeira, amamentação e brinquedos de borracha. Desta forma, quando Freud emprega a expressão prazer oral, devemos afastar qualquer relação exclusiva com o alimento, o prazer oral é

22 fundamentalmente o prazer de exercer uma secção sobre o objeto que se tem na boca ou que se leva a mesma. Nesta relação, uma outra fase a se destacar é a fase anal em que a partir dos 2 anos o prazer corporal muda de área e passa a se concentrar no ânus. Como aporte teórico vale ressaltar Nazio apud Freud : O orifício anal é a zona erógena dominante e as fezes constituem em objeto real que materializa o objeto fantasiado das pulsões anais. Do mesmo modo que é diferente o prazer de comer, o prazer sexual da sucção, o prazer orgânico de defecar está relacionado com o prazer de reter as fezes para em seguida expulsalas. (1994 : 62) Portanto, a criança começa a sentir prazer quando vê o seu cocô ou xixi, inconscientemente ela fantasia o prazer com essas excreções. Uma outra expressão a destacar é a ausência de qualquer tipo de nojo. A criança faz xixi e cocô põe a mão como se fosse a coisa mais natural do mundo. Diante do contexto Nazio apud Freud (1992:8) : A fase anal é a época em que a criança está sendo ensinada a controlar as fezes e a urina, sua tenção se focaliza no funcionamento anal. Por isso, a região anal torna-se o centro de experiências frustradoras e compensadoras. Esta é a fase em que a criança da muita importância às suas fezes, pois é o primeiro material produzido pela mesma, visto que esta, obtém prazer relacionando as atividades de defecar, expulsar ou destruir as fezes. Aí está a resposta pelo fato dos pais recompensarem os filhos se estes defecarem em lugares adequados, ou do contrário, castiga-los se defecarem em lugares não muito adequados. Isso significa que os pais constituem fatores determinantes aos resultados à serem obtidos nessa fase. Outrossim, depois das fases oral e anal, vem a fase fálica que vai dos 6 aos 10 anos. Na trajetória da fase fálica o órgão genital masculino desempenha o papel dominante. Na menina o clitóris é considerado segundo Freud um atributo fálico, ou seja, fonte de excitação, esta fase corresponde a organização do libido que vem depois das fases oral e anal, na qual já há um predomínio dos órgãos genitais.

23 Segundo Oliveira: A fase fálica, aproximadamente dos 3 aos 5 anos de idade, focaliza o interesse erótico na região dos órgãos genitais, estabelece os conflitos dos impulsos edipianos e se associa com a ativação das ansiedades da castração e a inveja do pênis dos meninos. (1992 :10) Observa-se, que nesta fase o prazer da criança passa da região anal para as região genital. Ela começa a descobrir seus órgãos genitais e passa a explorá-los, através da manipulação ou das frequentes perguntas sobre o sexo. Vale ressaltar, que a masturbação infantil nesta fase, é facilmente observado e muitas vezes os pais podem presenciar, assumindo atitudes de repressão aos atos da criança. Essas atitudes irão trazer consequências negativas ao desenvolvimento sexual da mesma, no qual a criança assume sentimentos de culpabilidade e vergonha, como salienta Oliveira (1992:10) : A masturbação infantil é um fenômeno completamente normal, pois é quando a criança começa a descobrir as suas estruturas genitais mais os pais não percebem isso, quando fazem os filhos sentirem-se culpados por tal comportamento. Portanto, não se pode entender a atração sexual na criança no sentido genital da maneira como ela ocorre na puberdade. Esse prazer da manipulação demonstrará o despertar das zonas erógenas, a criança gosta do carinho e pedirá carinho. Ocorre que a ligação afetiva mais forte e a pessoa em que ela mais confia é a mãe, e neste caso não é estranho que a criança espere e exija carinho da mãe. Essa ligação carinhosa e afetiva entre mãe e filho é que irá propiciar a caracterização do complexo de Édipo como nos fala Rosa apud Freud (1994:106): Para o menino, objeto da pulsão é a mãe, ou melhor mãe fantasiada. para a menina o objeto é inicialmente fantasiado e depois no 2º tempo o pai. Pode-se afirmar que de forma inconsciente a menina procura agradar o pai, visto que, o tem como objeto de pulsão, por outro lado, o menino faz de seu pai um ideal em que ele próprio gostaria de se transformar. Neste momento, a criança dá um enorme salto a frente, tornando-se capaz de vivenciar emoções mais complexas, pois a sua energia de origem sexual que era exclusivamente no seu próprio corpo, passa a ter um novo

24 objeto, quer dizer a menina sente atração pelo pai, o menino pela mãe. Para a criança é tudo o que ela pode querer de um casamento, é o complexo de monopólio da afeição pelos pais. Para Oliveira : A situação edipiana pode ser o grande ponto decisivo de sua vida. Pode determinar se lhe será possível, um dia estabelecer relações sexuais satisfatórias com outra mulher ou pode fazer dele um homossexual. Problemas da mesma espécie são enfrentados, quando uma menina chega a vida sexual adulta. Os pais são, portanto, os principais responsáveis pela modelação de seu caráter e lançamento dos alicerces de seus futuros padrões de comportamento. Só através desses padrões já existentes, é que sua sexualidade pode oportunamente encontrar expressão. (1992:11, 17) Dessa forma, o autor tanger que se a família não atender aos anseios da criança, no que diz respeito a afetividade, as solicitações da mesma, e se suas necessidades não forem satisfeitas a criança não irá adquirir estabilidade interior, no qual lhe permitirá resistências às tensões impostas pelas sucessivas fases em que provavelmente irá passar, com isso, percebesse que aos 5 anos de idade a criança já tem a sexualidade razoavelmente definida, dos 5 anos até a puberdade ela passará por uma fase de adaptação chamada pela psicanálise de fase de latência, quando ela realizará o abandono do objeto sexual no interior das relações parentais para daí em diante fazer sua escolha fora da família. E é esta a próxima etapa vivenciada pela criança que se estende aproximadamente dos 6 aos 10 anos de idade. Como descreve Oliveira : A fase de latência que abrange o período desde os 6 anos à instalação da puberdade. Os impulsos instituais são crescentemente controlados pelo superego e pelo ego, com o resultado de que, durante essa fase, o comportamento e os interesses sexuais estão crescendo e são sublimados por outras atividades. (1993: 61) Esta fase é a mais calma no desenvolvimento da criança, segundo a psicanálise, é uma espécie de bonança depois da tormenta de Édipo, não havendo uma nova organização da zona erógena, pois a criança nessa idade obtêm maiores conquistas na socialização nos aspectos cognitivos e morais do desenvolvimento. Esta etapa faz com que a ligação afetiva com os pais se desloque para fora da família e finalmente do amor de outra pessoa, como professores, amigos do mesmo sexo é uma espécie de amor platônico, como explica Oliveira (1992 :12) :

25 O menino escolhe um dos colegas como companheiro ao dois brincam juntos e trocam confidências, do mesmo modo, a menina escolhe outra menina e esta formação de pares é quase invariavelmente entre pessoas do mesmo sexo. Quando a criança ultrapassa a fase da latência, esta progressivamente vivenciará a fase denominada por Freud como genital, sendo caracterizada como a fase essencial da puberdade, o início da adolescência, é justamente nesse momento que é observável o crescimento dos órgãos genitais internos responsáveis pela produção de hormônios sexuais ligados à reprodução. Dando um salto mais adiante destaca-se a adolescência momento em que a sexualidade emerge, onde é despertada a formação para o vínculo afetivo e o marco inicial para vida sexual, isso porque é na puberdade que aparecem os caracteres sexuais secundários como os pêlos pubianos, a menstruação e o crescimento dos seios das meninas, o engrossamento da voz e o crescimento no corpo dos meninos. Freud coloca como novo objeto nessa fase a análise da sexualidade genital e o início da puberdade, onde o desenvolvimento da sexualidade começa a tomar forma adulta, a pulsão sexual está agora subordinada a função reprodutora. Para Freud, o comportamento do adolescente é movido por três forças: o mundo exterior, o interior do organismo e a vida mental. Ele acreditou que excitação sexual se dá em decorrência da articulação dessas três fontes que resultam simultaneamente, em tensão de natureza sexual e em alterações nos órgãos genitais. Nesse sentido é que Oliveira, define: A fase genital do desenvolvimento, iniciada pela força biológica, que desencadeia a puberdade é marcada pela maturação física e consequente ativação dos impulsos libidinosos, complicados pela reemergência dos sentidos edipianos e a necessidade de afirmar a autonomia em relação aos progenitores. Quando esses problemas são resolvidos, o adolescente faz uma transição final à sexualidade genital adulta madura. (1983: 61)

26 Nessa etapa, a criança deixa a infância para traz e deseja ser como homem ou mulher, amadurecido fisicamente e emocionalmente emotivo, o caráter auto-erótico da sexualidade é pelo o compartilhamento do prazer com o outro indivíduo. Fazer comentários acerca dos postulados de Freud nos leva a acreditar que no processo do desenvolvimento psicossexual, o indivíduo tem, nos primeiros tempos de vida a função ligada a sobrevivência, e portanto o prazer é encontrado no próprio corpo, sito é, as excitações estão localizadas em partes do corpo sendo seguido de um desenvolvimento progressivo. Por isso, Freud postula as etapas do desenvolvimento sexual em varias fases em função da importância de ser compreender a continuidade do processo de desenvolvimento sexual adulto.

27 2. O ADOLESCENTE E A SEXUALIDADE A adolescência é um período privilegiado da existência humana, período este no qual as mudanças orgânicas, cognitivas, sociais e afetivas interferem largamente em seus relacionamentos interpessoais quer de ordem familiar, escolar e social, entre outras tantas dimensões possíveis onde possa haver relacionamento e diálogo. Dizemos ser um período privilegiado porque é um momento único entre as vivências do ser humano, momento em que o adolescente descobre a vida dentro e fora de si, descobre o mundo que tem à frente para conquistar. Descobre também tanto as agruras e dificuldades de um relacionamento afetivo mais profundo quanto as delícias de se sentir amado e querido por outra pessoa. Vive a busca por seu espaço na teia social, ao mesmo tempo que desejaria voltar a frente à infância. A adolescência é a fase da vida que faz a ponte entre a infância e a vida adulta. É um momento de grandes mudanças corporais, psicológicas e sociais. Não há uma data certa para o início e final da adolescência, pois as pessoas são diferentes umas das outras tem características, embora alguns limites possam ser traçados para orientação Adolescer - O início dos Conflitos Todos passam pela experiência de Adolescer. Para entrar na vida adulta ninguém escapa à adolescência, por mais diversos que seja os modos de vivê-la. A partir do momento em que a sociedade moderna passou a reconhecer a adolescência no processo da vida humana é quando esta tornouse fato possível de compreensão, com simbolização e representação. Assim, pudemos tomá-la como fenômeno individual e social. Como parte inexorável do processo de viver humano-social o adolescer, assim como o nascer, envelhecer e morrer se dá em sociedades concretas em dadas condições de existência e de diferenças individuais no desenvolvimento do Adolescer. Vale ressaltar que a palavra adolescer é de origem latina e significa crescer, desenvolver-se e tornar-se jovem. É a fase de transição entre a

28 infância e a idade adulta, marcada por transformações físicas, intelectuais, emocionais e sociais. Adolescer segundo Lima: É um processo que ocorre no desenvolvimento humano na busca da transformação de uma idade infantil para idade adulta. Para deixar de ser criança é preciso se opor aos valores. E se não nos defrontamos com eles, não conseguimos crescer, e o resultado disso é que permanecemos imaturos. (1996 :14) Acentuado crescimento ponto-estadual e o surgimento de novas formas físicas e estéticas; Transformações no funcionamento orgânico, sobretudo no sexual e reprodutivo; Construção de novas relações inetersubjetivas; Manifestações peculiares de novas sentimentos, modos de pensar e se compactar, refletindo novas identidades e inserções no mundo interno e externo à família. Tais mudanças resultam de processos que organizam nossa existência e situam as pessoas em suas relações com outros e com os ambientes. Apesar de as transformações tidas como próprias da adolescência possuírem um forte componente físico-corporal apontado como de todo e qualquer adolescente, elas não são naturais ou decorrentes unicamente de um processo evolutivo orgânico. A vida do Adolescente e as suas necessidades são, antes de mais nada, processos produzidos no âmbito das sociedades, definindo-se e modificando-se na intenção com seus diversos componentes econômicos, institucionais, político, cultural e físico-ambientais, em meio à dinâmica de reprodução e sexualidade. Ao adolescer, mais do que em qualquer outra época da vida o ser humano discute questões existenciais como: Quem sou eu? Qual o meu lugar no mundo? Para onde vou? Por que existo? Por que sou assim? e estas questões geram conflitos internos e verdadeiras dúvidas sobre o melhor cominho a seguir na vida e também conflitos externos com o mundo, ou seja, com a família, com a sociedade e com as regras impostas por ela. Para Campos (1998:117) : A identidade é a criação de um sentimento interno da mesma idade e continuidade, uma unidade da personalidade sentida pelo indivíduo e reconhecida por outro, que é o saber quem sou. Com isso, a adolescência é o momento de amadurecer de começar a encontrar o próprio equilíbrio, de encontrar-se e compreender a si mesmo e o

29 que está a sua volta. E esta é a hora de polarizar as reais necessidades e a existência do outro, e logo o mundo (sociedade) impõe desafios, solicitações, acontecimentos e situações que o fazem refletir e assumir posições mais definidas e ativas. Adolescer é uma fase de intenso momento afetivo e emocional, de alterações físicas e psíquicas, formação e de transformação, é um fazer e refazer sem fim, uma verdadeira metamorfose, a fase sem dúvida dos grandes conflitos e dúvidas, é como se a pessoa nascesse novamente assim como nos fala Tiba (1998:73): A adolescência é como um segundo parto: O filho nasce da família, para entrar na sociedade. Esse parto que vai do final da infância ao início da fase adulta começa com iniciadores biológicos e o seu término está relacionado à auto suficiência social. Inicia-se então os conflitos decorrentes das mudanças sociais e psicológicas que vai desde à puberdade até a idade adulta, logo é o período da desordem, rebeldia, dos exageros das mudanças. Nem criança, nem adulto, situações geradas pelas 3 grandes perdas do adolescente: O corpo de criança, a identidade infantil dos pais idealizados. É a fase onde se perde o corpo infantil, mas ainda não tem o de adulto, ao mesmo tempo perde o interesse pelas coisas que gostava antes, mas ainda tem atitudes extremamente infantis. Com o processo de construção de identidade o adolescente começa a perceber que os valores e a forma de vida de sua família não são os únicos possíveis e conforme caminha rumo à maturidade emocional, social e sexual, este desloca para os melhores amigos e namorados alguns vínculos afetivos que eram exclusivamente familiares. O jovem então estabelece vínculos com amigos e amigas da mesma idade e é a forma de ver o que existe no mundo além das fronteiras da família, visto que, há um consequente afastamento da mesma, caracterizado pela rebeldia e contestação de valores familiares, já que este é o período que emerge outros conceitos e valores sociais, culturais e familiares como resultado das mudanças hormonais e biopsicológicas que trazem enfim o início dos conflitos na vida do adolescente.

30 Percebe-se que a existência ou não de conflitos depende da forma como olhamos as manifestações dos comportamentos dos adolescentes e a intensidade desses comportamentos. Assim, as indecisos são próprias desse período evolutivo, uma vez que o jovem ainda não tem formado um juízo de valor, ou mesmo diante de situações paradoxais nas quais nem o adulto mais amadurecido teria certezas. Adolescência : As transformações da mente e do corpo. O processo de crescimento e desenvolvimento do ser humano tem sido sempre tema de muitas discussões, somente em meados do século XX, começou-se a dar atenção ao período de desenvolvimento que convencionalmente chamamos de adolescência. A palavra adolescência é derivada do verbo latino alicerce que significa alimentar, ou seja, o indivíduo está crescendo e sendo alimentado ou sustentado pelos pais. ZIMERMAN 1997, etimologicamente a palavra adolescência é composta pelos prefixos latinos ad (para a frente) e adolescere (crescer com dores) definido claramente este período. É possível definir adolescência a partir de diferentes critérios: Critérios cronológicos - adolescência é um período da vida humana que se estende dos anos aos 20-21, aproximadamente. Critérios do desenvolvimento físico - etapa da vida compreendida entre a puberdade e a idade viril, período de transição durante o qual o jovem se torna adulto. Começa com a 1ª manifestação da puberdade e termina no momento em que o desenvolvimento físico está quase concluído, por volta dos vinte anos.. Critérios sociológicos - período da vida de uma pessoa durante a qual a sociedade em que vive deixa de encará-la como criança e não lhe confere plenamente os Status, papéis e funções de adulto. Critérios psicológicos - período de extensa reorganização da personalidade, que resulta de mudanças no Status biossocial entre a infância e a idade adulta. Está é uma fase de forma vibrante e pouco convencional,

31 inquietando a doce ilusão de estabilidade do mundo estruturas psíquicas previamente estabelecidas, que reflete no desenvolvimento. uma fase rotulada e pouco conhecida. Estágio do ser onde o novo sempre emerge adulto. Segundo a organização mundial da saúde, são adolescente os indivíduos entre os 11 e os 20 anos de idade. No Brasil, o estatuto da criança e do adolescente considera os indivíduos entre 12 anos completos e os 18 incompletos. É destaque também que a adolescência tem características bastantes peculiares, variando conforme o ambiente sociocultural do indivíduo, como uma atitude cultural, ou seja, é uma postura do ser humano durante uma fase do desenvolvimento que reflete as características da sociedade. Assim, a adolescência é um papel social, que apresenta-se também como a função dos aspectos biológicos e os psicossociais na formação das características do indivíduo. Para Herbert (1994:18): A adolescência começa na biologia e termina na cultura, naquela função onde o menino e a menina atingirão razoável grau de independência psicológica em relação aos pais e a sociedade. Compreende-se que a adolescência começa fisiologicamente no momento da puberdade, assim que o indivíduo se torna apto para reproduzir a espécie. Psicologicamente e cronologicamente chega ao fim quando o indivíduo atinge certo grau de maturidade em quase todos os aspectos. Vale ressaltar que esta fase tem componentes não normativos, fruto das interferências de aspectos particulares da cultura na qual está inserida. Não é portanto, universal e assim, particulares a cada contexto. Segundo Mead (1998) a adolescência não está ligada somente a natureza humana mas que depende de pautas culturais e interfere por conseguinte no seu comportamento. Geralmente o adolescente apresenta comportamentos instáveis, variando suas ações e opiniões num experimentar que o levará a definição de sua atitude e que o contexto social contribui. O adolescente deve definir sua identidade em três níveis: Sexual, Profissional e Ideológico. Durante este processo aparece uma tendência-adolescente de adotar diversos tipos de identidades, de acordo com novas aquisições, diante de situações novas ou em função do grupo circunstancial ao qual está ligado. Estas várias identidades se

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO Danielle de Sousa Macena- UFCG danyellehta-@hotmail.com Januzzi Gonçalves Bezerra UFCG januzzigoncalves@gmail.com Janaina Gonçalves Bezerra - UFCG jgoncalves003@gmail.com Resumo

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

ENTENDENDO A. A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas.

ENTENDENDO A. A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas. ENTENDENDO A ADOLESCÊNCIA A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas. Ao mesmo tempo, aumentam as responsabilidades

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

ADOLESCÊNCIA SEXUALIDADE

ADOLESCÊNCIA SEXUALIDADE ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE Adolescência É o período de transição entre a infância e a idade adulta. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),o período da adolescência situa-se entre os 10 e os 20 anos.

Leia mais

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Edna G. Levy A questão da gravidez na adolescência é muito mais comum do que parece ser, a reação inicial e geral é que este problema só acontece na casa dos outros, na nossa

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Escola Secundária com 3º CEB de Coruche EDUCAÇÃO SEXUAL

Escola Secundária com 3º CEB de Coruche EDUCAÇÃO SEXUAL Escola Secundária com 3º CEB de Coruche 0 EDUCAÇÃO SEXUAL INTRODUÇÃO A Educação da sexualidade é uma educação moral porque o ser humano é moral. É, também, uma educação das atitudes uma vez que, com base

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL

Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL Belo Horizonte 1999 INTRODUÇÃO A Psicologia Comunitária tem sido um dos campos onde a Psicologia tem tido um expressivo crescimento. Trabalhar em comunidades

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Profa. Me. Michele Costa CONVERSAREMOS SOBRE Formação de Professores Continuação do diálogo sobre o professor de educação infantil.

Leia mais

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 Este artigo trata da difícil relação entre a teoria psicanalítica, que tradicionalmente considerava os comportamentos eróticos entre pessoas

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS DO DESENVOLVIMENTO Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Ementa Estudo do desenvolvimento do ciclo vital humano a partir de diferentes teorias psicológicas. Compreender

Leia mais

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Gisllayne Rufino Souza* UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo de Cidadania e Direitos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

1 O que é terapia sexual

1 O que é terapia sexual 1 O que é terapia sexual Problemas, das mais diversas causas, estão sempre nos desafiando, dificultando o nosso diaa-dia. A vida é assim, um permanente enfrentamento de problemas. Mas existem alguns que

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola Autora: CAMILA SOUZA VIEIRA Introdução A presente pesquisa tem como temática Educação física para Portadores

Leia mais

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

O Currículo das Séries Iniciais e a Educação para a Saúde

O Currículo das Séries Iniciais e a Educação para a Saúde Nas séries iniciais do ensino fundamental, o currículo enfatiza a assimilação de conceitos e busca desenvolver as estruturas cognitivas. Ele procura fornecer aos alunos condições necessárias para aprendizagens

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

Dra. Nadia A. Bossa. O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem

Dra. Nadia A. Bossa. O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem Aprendizagem humana Ao nascer, o bebê humano é recebido num mundo de cultura e linguagem que o antecede e ao qual necessita ter acesso. Porém falta

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA

O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA 1 O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA Caique Melo de Oliveira Universidade do Estado da Bahia Uneb (Campus IX) caiquemelo@outlook.com Américo Júnior Nunes da Silva 1 Universidade

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Educação Sexual no desenvolvimento infantil. Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira

Educação Sexual no desenvolvimento infantil. Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira Educação Sexual no desenvolvimento infantil Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira Início dos questionamentos: Educação Sexual... Quando, onde, por quem e como falar sobre este tema? É preciso que o professor/os

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO MORAES Violeta Porto Resumo KUBASKI Cristiane O presente artigo tem como objetivo colocar em pauta

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

O ERRO COMO ELEMENTO PARTICIPATIVO DO PROCESSO DO APRENDER: UM RECORTE DE ESTÁGIO BÁSICO

O ERRO COMO ELEMENTO PARTICIPATIVO DO PROCESSO DO APRENDER: UM RECORTE DE ESTÁGIO BÁSICO O ERRO COMO ELEMENTO PARTICIPATIVO DO PROCESSO DO APRENDER: UM RECORTE DE ESTÁGIO BÁSICO Autora: Maria Carolina Santana de Castro*, *Acadêmica do Curso Bacharelado em Psicologia da Faculdade Santa Maria

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico Mariana Antoniuk 1 Dêivid Marques 2 Maria Angela Barbato Carneiro ( orientação) 3 Abordando as diferentes linguagens da criança neste ano, dentro do

Leia mais

PROJETO ONG PEDRA BRUTA Lapidando talentos: A sexualidade e a integração do grupo para adolescentes.

PROJETO ONG PEDRA BRUTA Lapidando talentos: A sexualidade e a integração do grupo para adolescentes. MARCELA GARCIA MANOCHIO PROJETO ONG PEDRA BRUTA Lapidando talentos: A sexualidade e a integração do grupo para adolescentes. Projeto de Estágio extracurricular em Processos Educativos, desenvolvido para

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Gisllayne Rufino Souza UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO Marcelo Moura 1 Líbia Serpa Aquino 2 Este artigo tem por objetivo abordar a importância das atividades lúdicas como verdadeiras

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola Caroline Pilar 1 Simone Medianeira Franzin 2 Resumo: A escolha profissional dos alunos no final do Ensino Médio tem sido pensada

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA 1 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA INTRODUÇÃO O tema a ser estudado tem como finalidade discutir a contribuição da Educação Física enquanto

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV.

BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV. BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV. 2013 [Edição 5] Mais um ano se inicia, novas oportunidades, novas aprendizagens e para iniciamos esse novo ano, algo comum de se fazer são as METAS. A Meta que destitinei ao

Leia mais

A consciência no ato de educar

A consciência no ato de educar Família e escola: somando forças para construir o futuro Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br A consciência no ato de educar Não se educa entre uma novela e outra. Não se educa nos finais de semana! Não

Leia mais