ANO XXVIII ª SEMANA DE MAIO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 20/2017

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1 ANO XXVIII ª SEMANA DE MAIO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 20/2017 ASSUNTOS TRABALHISTAS PENSÃO ALIMENTÍCIA DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO - CONSIDERAÇÕES TRABALHISTAS... Pág. 539 TRABALHO DO MENOR CONSIDERAÇÕES... Pág. 546 TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADO - PARA UMA EMPRESA DO MESMO - GRUPO ECONÔMICO... Pág. 568

2 ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário PENSÃO ALIMENTÍCIA DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO Considerações Trabalhistas 1. Introdução 2. Pensão Alimentícia 2.1 Procedimentos Das Partes Envolvidas 2.2 Determinação - Decisão Do Juiz Da Vara De Família Da Execução De Prestação Alimentícia 3. Obrigação Do Empregador 3.1 Discriminação/Desconto Na Folha De Pagamento 4. Empregador Que Deixar De Cumprir Com A Obrigação 5. Base Para Desconto Da Pensão Alimentícia Percentual Ou Valor Determinado 6. Desconto Em Rescisão De Contrato De Trabalho 6.1 FGTS 7. GRRF Informações Pensão Alimentícia 8. Empregado Afastado Pela Previdência Social 1. INTRODUÇÃO A pensão alimentícia não tem base legal na área trabalhista ou previdenciária, ela resulta da decisão do juiz da Vara de Família, conforme a Lei n 5.478, de a qual dispõe sobre ação de alimentos. Após a separação dos pais, fica atribuída a guarda dos filhos menores a um dos genitores, tendo o outro obrigatoriamente de pagar pensão alimentícia para os filhos ou mesmo para o ex-cônjuge, caso tenha necessidade. O direito a sobrevivência está entre os fundamentais direitos da pessoa humana, e a pensão alimentícia é o meio de atender as necessidades de quem não consegue por si só prover sua manutenção pessoal. E nesta matéria será tratada sobre pensão alimentícia com desconto em folha de pagamento, com suas considerações, obrigações e procedimentos, tendo como base a Lei n 5.478/ PENSÃO ALIMENTÍCIA A pensão alimentícia tem obrigação de natureza civil e não trabalhista, e tem como fundamento prover as necessidades de subsistência dos dependentes. A pensão alimentícia é considerada pela lei como medida assistencial e tem caráter de urgência. A pensão alimentícia não é designada unicamente a fornecer alimentação a uma pessoa, mas também destinadas a custear os gastos com habitação, educação, vestuário, assistência médica, cultura, lazer e entre outros. 2.1 Procedimentos Das Partes Envolvidas A pensão alimentícia não tem base legal na área trabalhista ou previdenciária, então, segue abaixo, um resumo dos procedimentos das partes envolvidas no que diz respeito a solicitação da pensão alimentícia, conforme determina a Lei n 5.478, de : Art. 1º. A ação de alimentos é de rito especial, independente de prévia distribuição e de anterior concessão do benefício de gratuidade. 1º A distribuição será determinada posteriormente por ofício do juízo, inclusive para o fim de registro do feito. 2º A parte que não estiver em condições de pagar as custas do processo, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família, gozará do benefício da gratuidade, por simples afirmativa dessas condições perante o juiz, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais. 3º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição, nos termos desta lei. TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

3 Art. 2º. O credor, pessoalmente, ou por intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas necessidades, provando, apenas o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe. 1º Dispensar-se-á a produção inicial de documentos probatórios; I - quando existente em notas, registros, repartições ou estabelecimentos públicos e ocorrer impedimento ou demora em extrair certidões. II - quando estiverem em poder do obrigado, as prestações alimentícias ou de terceiro residente em lugar incerto ou não sabido. 2º Os documentos públicos ficam isentos de reconhecimento de firma. 3º Se o credor comparecer pessoalmente e não indicar profissional que haja concordado em assisti-lo, o juiz designará desde logo quem o deva fazer. Art. 9º Aberta a audiência, lida a petição ou o termo, e a resposta, se houver, ou dispensada a leitura, o juiz ouvirá as partes litigantes e o representante do Ministério Público, propondo conciliação. (Redação dada pela Lei nº 6.014, de 27/12/73) 1º. Se houver acordo, lavrar-se-á o respectivo termo, que será assinado pelo juiz, escrivão, partes e representantes do Ministério Público. 2º. Não havendo acordo, o juiz tomará o depoimento pessoal das partes e das testemunhas, ouvidos os peritos se houver, podendo julgar o feito sem a mencionada produção de provas, se as partes concordarem. Art. 24. A parte responsável pelo sustento da família, e que deixar a residência comum por motivo, que não necessitará declarar, poderá tomar a iniciativa de comunicar ao juízo os rendimentos de que dispõe e de pedir a citação do credor, para comparecer à audiência de conciliação e julgamento destinada à fixação dos alimentos a que está obrigado. Art. 25. A prestação não pecuniária estabelecida no art. 403 do Código Civil, só pode ser autorizada pelo juiz se a ela anuir o alimentado capaz. Art. 26. É competente para as ações de alimentos decorrentes da aplicação do Decreto Legislativo nº. 10, de 13 de novembro de 1958, e Decreto nº , de 2 de setembro de 1965, o juízo federal da Capital da Unidade Federativa Brasileira em que reside o devedor, sendo considerada instituição intermediária, para os fins dos referidos decretos, a Procuradoria-Geral da República. Parágrafo único. Nos termos do inciso III, art. 2º, da Convenção Internacional sobre ações de alimentos, o Governo Brasileiro Comunicará, sem demora, ao Secretário Geral das Nações Unidas, o disposto neste artigo. Art. 27. Aplicam-se supletivamente nos processos regulados por esta lei as disposições do Código de Processo Civil. Observação: Informações e procedimentos completos, encontra-se na Lei n 5.478, de Determinação - Decisão Do Juiz Da Vara De Família Vale ressaltar, que a pensão alimentícia não tem base legal na área trabalhista ou previdenciária, ela resulta da decisão do juiz da Vara de Família, conforme trata a Lei n 5.478, de Os juízes determinam os descontos da pensão alimentícia em folha de pagamento de salário do empregado, e com isso evita a inadimplência desse devedor. Dessa forma retira do devedor a opção de pagar o valor mensal, e transfere essa obrigação ao empregador de descontar em folha de pagamento o valor determinado pela justiça, realizando assim, o depósito do valor na conta bancária do credor indicada no acordo ou ofício. De acordo com o artigo 4º da Lei n 5.478/1968 ao expedir o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita. TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

4 E conforme o parágrafo único, do artigo acima, se se tratar de alimentos provisórios pedidos pelo cônjuge, casado pelo regime da comunhão universal de bens, o juiz determinará igualmente que seja entregue ao credor, mensalmente, parte da renda líquida dos bens comuns, administrados pelo devedor Da Execução De Prestação Alimentícia Segue abaixo, os artigos 732 a 735, do Código de Processo Civil ( LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973, atualizada e extraída do site do Planalto do Governo - Art A execução de sentença, que condena ao pagamento de prestação alimentícia, far-se-á conforme o disposto no Capítulo IV deste Título. Parágrafo único. Recaindo a penhora em dinheiro, o oferecimento de embargos não obsta a que o exeqüente levante mensalmente a importância da prestação. Art Na execução de sentença ou de decisão, que fixa os alimentos provisionais, o juiz mandará citar o devedor para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. 1o Se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses. 2o O cumprimento da pena não exime o devedor do pagamento das prestações vencidas e vincendas. (Redação dada pela Lei nº 6.515, de ) 3o Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão. Art Quando o devedor for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado sujeito à legislação do trabalho, o juiz mandará descontar em folha de pagamento a importância da prestação alimentícia. Parágrafo único. A comunicação será feita à autoridade, à empresa ou ao empregador por ofício, de que constarão os nomes do credor, do devedor, a importância da prestação e o tempo de sua duração. Art Se o devedor não pagar os alimentos provisionais a que foi condenado, pode o credor promover a execução da sentença, observando-se o procedimento estabelecido no Capítulo IV deste Título. 3. OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR O empregador somente poderá repassar o valor da pensão alimentícia quando houver previsão na sentença ou ofício da Vara de Família. A comunicação será feita à autoridade, à empresa ou ao empregador por ofício, de que constarão os nomes do credor, do devedor, o valor da prestação, como também o tempo de sua duração". Ao receber o ofício referente ao valor da pensão, para descontar em folha de pagamento, o respaldo desta obrigação está no artigo 734 do CPC (Código de Processo Civil): Art Quando o devedor for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado sujeito à legislação do trabalho, o juiz mandará descontar em folha de pagamento a importância da prestação alimentícia. Parágrafo único. A comunicação será feita à autoridade, à empresa ou ao empregador por ofício, de que constarão os nomes do credor, do devedor, a importância da prestação e o tempo de sua duração. Ressalta-se, que as empresas deverão ter o máximo de cuidado ao descontar e repassar os valores a título de pensão, pois caso contrário, poderão sofrer sanções penais e trabalhistas pela desobediência do ato judicial. Lei n 5.478, de , Art. 17. Quando não for possível a efetivação executiva da sentença ou do acordo mediante desconto em folha, poderão ser as prestações cobradas de alugueres de prédios ou de quaisquer outros rendimentos do devedor, que serão recebidos diretamente pelo alimentando ou por depositário nomeado pelo juiz. Observações importantes: TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

5 O empregador tem que seguir a determinação da justiça, independente se ele concordar com o valor ou não. E se ele tiver dúvidas a respeito do valor, ele poderá procurar uma orientação jurídica, ou seja, um advogado, para seguir exatamente a determinação da justiça. O empregador deverá ter em seus arquivos, cópia da sentença ou do ofício da Vara de Família, onde cita a forma de pagamento, ou seja, através de conta bancária e o titular desta conta para realizar o depósito, ou mesmo se esse pagamento será feito diretamente a pessoa indicada, através de recibo contendo assinatura do beneficiário. Extraído das jurisprudências abaixo: Na forma do art. 754 do CPC, quando o devedor for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado sujeito à legislação do trabalho, o juiz mandará descontar em folha de pagamento a importância da pensão alimentícia. Jurisprudências: ALIMENTOS. DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO. MEDIDA RECOMENDÁVEL. PRECEDENTE. DECISÃO POR ATO DA RELATORA (ART. 557). O desconto de obrigação de alimentos devida por alimentante assalariado se trata de medida recomendável não apenas como forma de garantia do seu adimplemento, mas também como facilitadora do pagamento mensal. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros, Julgado em ) DESCONTO EM FOLHA. Desfrutando o alimentante de ganho salarial certo, o desconto em folha garante o correto adimplemento da pensão, independente da variação salarial, assegurando, com isto, a proporcionalidade buscada. O desconto em folha é medida salutar, viabilizando, de forma célere, o cumprimento da obrigação alimentar, quando o alimentante é assalariado, e garantindo, com isto, o sustento imediato do beneficiário. Incidência do art. 734 do CPC. Deram Provimento. Unânime. (Agravo de Instrumento Nº , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em ) ALIMENTOS. DESCONTO EM FOLHA. Na forma do art. 754 do CPC, quando o devedor for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa, bem como empregado sujeito à legislação do trabalho, o juiz mandará descontar em folha de pagamento a importância da pensão alimentícia. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em ) 3.1 Discriminação/Desconto Na Folha De Pagamento A folha de pagamento é um documento elaborado pela empresa, no qual se relaciona, além dos nomes dos empregados, a remuneração, os descontos ou abatimentos e o valor líquido a que faz jus cada trabalhador. Os descontos na folha de pagamento são compostos pela Contribuição Previdenciária, Imposto de Renda Retido na Fonte, faltas e atrasos não justificados, DSR referente às faltas, contribuição sindical, adiantamentos de salários, vale-transporte, alimentação, pensão alimentícia, entre outros descontos. Conforme o artigo 225, 9º, inciso IV do Decreto n 3.048/1999, o desconto da pensão alimentícia constará na folha de pagamento: 9º A folha de pagamento de que trata o inciso I do caput, elaborada mensalmente, de forma coletiva por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização, deverá:... IV - as remunerações pagas, devidas ou creditadas a cada um dos trabalhadores e a correspondente totalização. Ressalta-se, que a empresa somente poderá repassar parte do salário do empregado a título de pensão alimentícia se houver acordo judicial, através de ofício expedido pelo juiz. Observação: O desconto referente a pensão alimentícia ocorre mensalmente, ou seja, por regime de competência. 4. EMPREGADOR QUE DEIXAR DE CUMPRIR COM A OBRIGAÇÃO O empregador que recebe o ofício ou a ordem judicial para descontar a pensão alimentícia na folha de pagamento do empregado, e deixar de cumprir essa determinação comete crime de desobediência, conforme abaixo: TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

6 Artigo 22 da Lei n 5.478, de Constitui crime conta a administração da Justiça deixar o empregador ou funcionário público de prestar ao juízo competente as informações necessárias à instrução de processo ou execução de sentença ou acordo que fixe pensão alimentícia: Pena - Detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, sem prejuízo da pena acessória de suspensão do emprego de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias. Parágrafo único. Nas mesmas penas incide quem, de qualquer modo, ajuda o devedor a eximir-se ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada, ou se recusa, ou procrastina a executar ordem de descontos em folhas de pagamento, expedida pelo juiz competente. Importante: A justa causa aplicada ao empregador, ou seja, a rescisão indireta do contrato de trabalho, a qual é fundamentada em fatos graves o suficiente para impossibilitar a manutenção do vínculo empregatício. Para grande parte da 7ª Turma do TRT-MG, o pagamento de salários inferior ao devido e o desconto de pensão alimentícia da remuneração do trabalhador sem repasse ao beneficiário são condutas graves o bastante para justificar o rompimento indireto do contrato de trabalho, no caso a rescisão indireta. Extraído das jurisprudências abaixo:...manteve a condenação em danos morais de uma empresa que, embora tenha descontado dos salários do empregado valores correspondentes à pensão alimentícia, essas quantias não foram repassadas ao filho menor do reclamante. Atitude essa que acabou causando a intimação do empregado, via oficial de justiça, para pagamento do débito em três dias, sob pena de prisão... O empregado acrescentou que o episódio causou verdadeiro transtorno em sua vida e na de seus familiares. Jurisprudências: EMPRESA QUE QUASE CAUSOU PRISÃO DE EMPREGADO POR NÃO REPASSAR VALOR DE PENSÃO ALIMENTÍCIA TERÁ DE PAGAR INDENIZAÇÃO. A 2ª Turma do TRT-MG manteve a condenação em danos morais de uma empresa que, embora tenha descontado dos salários do empregado valores correspondentes à pensão alimentícia, essas quantias não foram repassadas ao filho menor do reclamante. Atitude essa que acabou causando a intimação do empregado, via oficial de justiça, para pagamento do débito em três dias, sob pena de prisão... O empregado acrescentou que o episódio causou verdadeiro transtorno em sua vida e na de seus familiares. Como se não bastasse, a notícia espalhou-se entre os colegas de serviço e ele passou a ser motivo de chacota. A relatora destacou que, em decorrência da confissão aplicada à reclamada, que não compareceu à audiência, presumem-se verdadeiros os fatos narrados pelo trabalhador. Nesse contexto, ficaram evidentes o descuido e a omissão da empresa, que acabou gerando a intimação do reclamante pelo oficial de justiça, e, também, a repercussão do caso no ambiente de trabalho. Entendendo presentes no processo todos os requisitos geradores do dever de indenizar, a Turma manteve a decisão de 1º Grau, que fixou em R$4.000,00 a indenização por danos morais a ser paga pela empresa. (Processo: RO) EMPREGADOR QUE RECUSA EFETUAR DESCONTO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA EM FOLHA DE PAGAMENTO, EM PROCESSO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. ARTIGO 22 DA LEI 5.478/94. Comprovado o descumprimento da ordem judicial de fazer os descontos em folha de pagamento do Alimentante, deve ser mantida a sentença condenatória. NEGARAM PROVIMENTO. (Recurso Crime Nº , Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Laís Ethel Corrêa Pias, Julgado em ) 5. BASE PARA DESCONTO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA A pensão alimentícia não tem base legal na área trabalhista ou previdenciária, ela resulta da decisão do juiz da Vara de Família. O cálculo da pensão alimentícia é estabelecido através de sentença judicial, onde obriga a empresa a proceder ao desconto em folha de pagamento do empregado. A base de cálculo deve ser descrita na sentença do processo da vara de família ou no ofício encaminhado à empresa, que apenas atende o teor descrito no documento, sem qualquer faculdade de discussão. Se a base de cálculo for sobre o rendimento bruto basta calcular o percentual apurado sobre o rendimento bruto. A lei não prevê uma tabela para definir a pensão alimentícia. É usado o bom-senso e alguns princípios de Direito de Família. E o valor a pago é definido pelo juiz da Vara da Família. O ofício emitido pelo juízo à empresa para desconto da pensão alimentícia na folha de pagamento irá constar a forma desse desconto, ou seja, por exemplo, pelo rendimento bruto ou pelo rendimento líquido. Ou seja, TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

7 a condenação judicial irá determinar algumas bases de cálculo para proceder ao desconto da referida pensão, então deverá verificar como está sendo solicitado. Toda determinação da base deverá constar no ofício o qual a empresa irá fazer o desconto, ou mesmo se haverá sobre 1/3 de férias, sobre o décimo terceiro, entre outros. As empresas deverão ter o máximo de cuidado ao descontar e repassar os valores a título de pensão, pois caso contrário, poderão sofrer sanções penais e trabalhistas pela desobediência do ato judicial Percentual Ou Valor Determinado A legislação não determina um percentual ou mesmo um valor específico a ser pago, pois, o valor da pensão deve ser determinado com base na necessidade de quem solicita e a possibilidade de quem deve pagar, e é o juiz que determina. Observação: Verificar também o subitem 3.1 Discriminação/Desconto Na Folha De Pagamento e o item 5. Base Para Desconto Da Pensão Alimentícia, desta matéria. Segue abaixo, algumas decisões da justiça determinando como deverá ser feito o desconto da pensão alimentícia, mas vale lembrar, que cada caso é um caso, ou seja, o juiz que irá determinar como será feito o cálculo. Jurisprudências: READEQUAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E DA FORMA DE PAGAMENTO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA. Ante a perda do vínculo empregatício do alimentante com a sociedade empresária que originou a fixação da pensão alimentícia no percentual de 15% dos rendimentos brutos e o desconto mensal em folha, necessária a readequação da base de cálculo e da forma de pagamento, de modo a definir que os alimentos sejam efetuados em um valor fixo e efetuado diretamente pelo apelante na conta corrente da representante legal da menor. Recurso conhecido e parcialmente provido. (RJ-DF Apelação Cível APC ) APELAÇÃO CÍVEL. DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. FIXAÇÃO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA EM FAVOR DO FILHO MENOR. LEGITIMIDADE DA GENITORA EM POSTULAR ALIMENTOS EM FAVOR DO FILHO. A genitora possui legitimidade para pleitear alimentos em favor do filho menor em ação de reconhecimento de união estável, não necessitando que este seja incluído no pólo ativo do feito. Considerando a necessidade presumida do beneficiário da pensão, em razão da menoridade - 10 anos de idade - e o fato de que o alimentante não se desincumbiu minimamente da prova da sua capacidade financeira, censura alguma merece a sentença, que fixou a pensão alimentícia em favor do filho em valor equivalente a 20% da renda líquida do demandado ou, em caso de desemprego, em meio salário mínimo. NEGARAM Provimento. Unânime. (Apelação Cível Nº , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em ) AÇÃO DE ALIMENTOS. FIXAÇÃO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA. ALIMENTOS PROVISIONAIS ARBITRADOS COM RAZOABILIDADE. OBEDIÊNCIA AO BINÔMIO PROPORCIONALIDADE/ POSSIBILIDADE/NECESSIDADE. A Ação de Alimentos visa alcançar uma pensão alimentícia adequada, levando em conta a necessidade e a possibilidade das partes envolvidas. Não é justo que apenas um dos responsáveis tenha que arcar com o montante necessário, é preciso que haja uma divisão das despesas, considerando as distintas possibilidades econômico-financeiras. Da análise dos autos, sobressai que os alimentos provisionais foram fixados observandose o principio da razoabilidade. Agravo Desprovido. (Processo: TJ-BA Agravo de Instrumento AI BA ) 6. DESCONTO EM RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO No caso de rescisão de contrato de trabalho, o desconto de valores de pensão alimentícia sobre as verbas rescisórias deve ser de acordo com a previsão expressa no ofício. Como já foi informado, o cálculo da pensão alimentícia é estabelecido através de sentença judicial, onde obriga a empresa a proceder ao desconto em folha de pagamento do empregado. A base de cálculo deve ser descrita na sentença do processo da vara de família ou no ofício encaminhado à empresa, que apenas atende o teor descrito no documento, sem qualquer faculdade de discussão. E toda determinação da base de cálculo da pensão alimentícia deverá constar no ofício, o qual a empresa irá fazer o desconto, ou seja, se será sobre 1/3 de férias, sobre o décimo terceiro, sobre verbas rescisórias, entre outros. TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

8 No caso de extinção do contrato de trabalho, por qualquer motivo que seja, a empresa deverá encaminhar um ofício para a Vara de Família onde tramitou o processo referente à pensão alimentícia, com o objetivo de informar que não há mais o vínculo empregatício, com isso não terá mais como descontar e repassar os valores dos descontos de pensão alimentícia. E desta forma a empresa termina oficialmente sua obrigação de repassar os valores à família do empregado. Observação: Verificar também o item 5 e seu subitem, nesta matéria. 6.1 FGTS Somente terá incidência da pensão alimentícia sobre o FGTS se constar no ofício ou acordo esta decisão, conforme abaixo: "É entendimento majoritário neste Tribunal de que descabe o desconto sob o FGTS de prestações alimentícias, salvo quando expressamente pactuado, e este não é o caso. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço tem caráter indenizatório, não salarial." (TJRJ Ap. Civ des. PAULO ROBERTO, 7a. CC, 13/06/89, v.u., GBS 46808). Exemplo de acordo ou ofício: Fixada a pensão alimentícia em porcentagem sobre os rendimentos brutos do obrigado, inclui-se no cálculo a importância recebida por aviso prévio. Exclui-se, entretanto, o FGTS." (TJSP, 04/04/78, RT 545/107) Jurisprudência: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. FGTS. SAQUE DE VALORES DESTINADOS AO PAGAMENTO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. OMISSÃO DO EMPREGADOR. 1- O Empregador que, quando da rescisão do contrato de trabalho, deixa de comunicar à Caixa Econômica Federal-CEF a existência de provimento jurisdicional determinando o bloqueio de parte dos valores depositados na conta fundiária do Empregado para o pagamento de pensão alimentícia, responde, em havendo levantamento de tais quantias, pelo dano material suportado pelo alimentando, ressalvado o seu direito de regresso em face do devedor de alimentos. 2- Recurso de apelação parcialmente provido. (Processo: AC RJ Relator(a): Juiz Federal Convocado Marcelo Pereira da Silva Julgamento: ) 7. GRRF INFORMAÇÕES PENSÃO ALIMENTÍCIA No Manual de Preenchimento da GRRF, item 4.20 tem as "Informações Cadastrais", o ícone "Pensão Alimentícia", conforme abaixo: Informar: o campo Indicativo de Pensão Alimentícia com uma das seguintes opções: a) N Não existe Pensão Alimentícia; b) P Percentual da Pensão Alimentícia; c) V Valor da Pensão Alimentícia. Se o campo indicativo for igual a P ou V, preencher o campo Valor com o percentual ou o valor da Pensão Alimentícia. 8. EMPREGADO AFASTADO PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL Quando o empregado está afastado e tem que pagar pensão alimentícia, conforme trata esta matéria, ele deverá informar a Previdência Social para efetuar este desconto, pois de acordo com a legislação citada abaixo, a própria Previdência poderá realizar tal desconto. Conforme o Decreto n 3.048/1999, artigo 154 poderá ser descontos na renda mensal do benefício, além de outros: Decreto n 3.048/1999. Art O Instituto Nacional do Seguro Social pode descontar da renda mensal do benefício:... IV - alimentos decorrentes de sentença judicial. TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

9 Será fornecido ao beneficiário demonstrativo minucioso das importâncias pagas, discriminando-se o valor da mensalidade, as diferenças eventualmente pagas, com o período a que se referem, e os descontos efetuados (artigo 155, do Decreto n 3.048/1999). Jurisprudência: DESCONTO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA DO VALOR RELATIVO AO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DO DEVEDOR. CABIMENTO. INCIDÊNCIA DO ART. 734 DO CPC. 1. Tendo o alimentante fonte de ganhos certa e estando inadimplente com o encargo alimentar, cabível o desconto da pensão alimentícia do benefício previdenciário que ele recebe. 2. O desconto em folha da pensão alimentícia é a melhor forma de assegurar o pagamento pontual do encargo alimentar, evitando mais litígios entre alimentante e alimentado. 3. Se houve alteração na capacidade econômica do alimentante, a ponto de tornar-se insustentável o pagamento do encargo alimentar, o caminho adequado é a ação revisional e não buscar a legitimação do inadimplemento. Recurso desprovido. (Agravo de Instrumento Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em ). Fundamento legal: Citados no texto. Sumário TRABALHO DO MENOR Considerações 1. Introdução 2. Trabalhadores Menores De 18 Anos 2.1 Menor (16 Anos) E Menor Aprendiz (14 Anos) 3. Responsáveis Legais De Trabalhadores Menores 4. Atividades Autorizadas Pelo Ministério Do Trabalho 4.1 Juiz De Menores Poderá Autorizar 5. Trabalho Administrativo Ou Técnico 6. Esforço Físico Limite 7. Piores Formas De Trabalho Infantil 8. Trabalhos Proibidos Ao Menor De 18 Anos Trabalhos Noturnos, Perigosos Ou Insalubres Locais Ou Serviços Prejudiciais À Sua Moralidade 9. Trabalhos Prejudiciais À Moralidade Do Menor De 18 Anos 10. Procedimentos Da Autoridade Competente Quanto Ao Trabalho Do Menor Prejudicial À Saúde 11. Lista Das Piores Formas De Trabalho Infantil (Lista Tip) Empregado Doméstico Menor De 18 (Dezoito) Anos Atividade: Agricultura, Pecuária, Silvicultura E Exploração Florestal Atividade: Pesca Atividade: Indústria Extrativa Atividade: Indústria De Transformação Atividade: Produção E Distribuição De Eletricidade, Gás E Água Atividade: Construção Atividade: Comércio (Reparação De Veículos Automotores, Objetos Pessoais E Domésticos) Atividade: Transporte E Armazenagem Atividade: Saúde E Serviços Sociais Atividade: Serviços Coletivos, Sociais, Pessoais E Outros Atividade: Todas 12. Obrigações E Deveres Do Empregador Em Relação Ao Empregado Menor De 18 Anos 13. Direitos Do Empregado Menor De 18 Anos Frequência Escolar 13.2 Serviços Prejudiciais Extinção Do Contrato De Trabalho 14. Contrato De Trabalho 14.1 CTPS Anotações No Livro Ou Ficha De Registro De Empregados 15. Duração Do Trabalho Jornada De Trabalho Empregos Simultâneos Jornada Diária - Limite Máximo De 8 (Oito) Horas Diárias Prorrogação Da Jornada Períodos De Descanso Intervalo Entrejornada Intervalo Intrajornada Proibido O Gozo Dos Períodos De Repouso Nos Locais De Trabalho DSR/RSR 16. Remuneração Recibos De Pagamentos 17. Férias 18. Décimo Terceiro Salário 19. Rescisão Contratual TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

10 Rescisão Indireta 20. Incidência Tributária 20.1 INSS Contribuição Do Menor 20.2 FGTS Saque Do FGTS 20.3 IRRF 21. Prescrição 22. Fiscalização E Penalidades 1. INTRODUÇÃO A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º, e o artigo 403 da CLT proíbem qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 (quatorze) anos. Para os efeitos desta Consolidação (CLT Consolidação das Leis do Trabalho) considera-se menor o trabalhador de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos de idade, conforme trata o artigo 402 da CLT. A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT trata do trabalho do menor, do artigo 402 a 441, e estabelece as normas a serem seguidas por ambos os sexos no desempenho do trabalho. O empregador que desejar contratar trabalho do empregado menor de até 18 (dezoito) anos de idade depende de autorização de seu responsável legal. Nesta matéria será tratada sobre o trabalho do menor, com suas considerações, procedimentos e também as vedações, conforme legislações vigentes. 2. TRABALHADORES MENORES DE 18 ANOS Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de 14 (quatorze) a 18 (dezoito) anos (artigo 402 da CLT e artigo 7º, inciso XXXIII da CF/88). De acordo com o parágrafo único do artigo 402 da CLT, o trabalho de menor reger-se-á pelas disposições do presente Capítulo (Capítulo IV Da Proteção do Trabalho do Menor), exceto no serviço em oficina em que trabalhem exclusivamente pessoas da família do menor e esteja este sob a direção do pai, mãe ou tutor, observado, entretanto, o dispositivo nos artigos 404, 405 e na Seção II (serão vistos no decorrer desta matéria). E fica proibida a admissão de empregados menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz (Artigo 7º da CF/1988 e artigo 403 da CLT). Art. 403 da CLT - É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Parágrafo único - O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola. 2.1 Menor (16 Anos) E Menor Aprendiz (14 Anos) A Constituição Federal, no artigo 7º, inciso XXXIII, teve sua redação alterada por meio da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, a qual considera menor, para os efeitos da Legislação Trabalhista, o trabalhador de 16 (dezesseis) a 18 (dezoito) anos de idade. O Decreto n 5.598/2005, artigo 2º dispõe que aprendiz é o maior de 14 (quatorze) anos e menor de 24 (vinte e quatro) anos que celebra contrato de aprendizagem. E a partir dos 14 anos, é admissível o Contrato de Aprendizagem e deve ser feito por escrito e por prazo determinado, conforme artigo 428 da CLT (Redação dada pela Lei nº /2005). Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de vinte e quatro anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. (Artigo 428 da CLT) TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

11 Observação: Matéria completa sobre Contrato de Aprendizagem, verificar o Boletim INFORMARE n 34/2015 CONTRATO DE APRENDIZAGEM Considerações Gerais, em Assuntos Trabalhistas. 3. RESPONSÁVEIS LEGAIS DE TRABALHADORES MENORES Os responsáveis legais de menores, pais, mães, ou tutores, têm o dever de afastá-los de empregos que diminuam consideravelmente o seu tempo de estudo, reduzam o tempo de repouso necessário à sua saúde e constituição física, ou prejudiquem a sua educação moral (Artigo 424 da CLT). A CF/1988, artigo 208, 3º, dispõe que compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. 4. ATIVIDADES AUTORIZADAS PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO O Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008, artigo 2, proíbe o trabalho do menor de 18 (dezoito) anos e aprova a Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Lista TIP), salvo nas hipóteses previstas, como: a) na hipótese de ser o emprego ou trabalho, a partir da idade de 16 (dezesseis) anos, autorizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, após consulta às organizações de empregadores e de trabalhadores interessadas, desde que fiquem plenamente garantidas a saúde, a segurança e a moral dos adolescentes; e b) na hipótese de aceitação de parecer técnico circunstanciado, assinado por profissional legalmente habilitado em segurança e saúde no trabalho, que ateste a não exposição a riscos que possam comprometer a saúde, a segurança e a moral dos adolescentes, depositado na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego da circunscrição onde ocorrerem as referidas atividades. 4.1 Juiz de Menores Poderá Autorizar O artigo 406 da CLT estabelece que o Juiz de Menores poderá autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do 3º do art. 405: a) desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral; b) desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral. Importante: As devidas precauções e cuidados citados pela Legislação ao trabalho do menor de 18 (dezoito) anos é a necessidade das crianças e adolescentes, que desempenham trabalho infantil, pois ainda estão em formação, tanto física, psicológica, intelectual e moral. 5. TRABALHO ADMINISTRATIVO OU TÉCNICO Nos trabalhos administrativos ou técnicos só será permitido ao menor laborar desde que sejam desempenhados fora das áreas de risco à saúde e à segurança dos mesmos (Artigo 3 do Decreto n 6.481, de 12 de junho de 2008). Art. 3 - Os trabalhos técnicos ou administrativos serão permitidos, desde que fora das áreas de risco à saúde, à segurança e à moral, ao menor de 18 (dezoito) e maior de 16 (dezesseis) anos e ao maior de 14 (quatorze) e menor de 16 (dezesseis), na condição de aprendiz. 6. ESFORÇO FÍSICO LIMITE O empregador não poderá exigir do menor serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho contínuo ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional (Artigo 405 da CLT, 5 ). Art CLT - Ao menor não será permitido o trabalho:... 5º - Aplica-se ao menor o dispositivo no art. 390 e seu parágrafo único. Art CLT. Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho contínuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional. TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

12 Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos. 7. PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL O Decreto nº 3.597, de 12 de setembro de 2000, promulga a Convenção nº 182 e a Recomendação nº 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a Ação Imediata para sua Eliminação, concluídas em Genebra, em 17 de junho de E de acordo com a CF/1988, artigo 7, inciso XXXIII, CLT, artigos 403 a 406, seguem abaixo as piores formas de trabalho infantil: a) todas as formas de escravidão ou práticas parecidas, tais como venda ou tráfico, cativeiro ou sujeição por dívida, servidão, trabalho forçado ou obrigatório; b) a utilização, a demanda, a oferta, o tráfico ou aliciamento para fins de exploração sexual comercial, produção de pornografia ou atuações pornográficas; c) a utilização, recrutamento e oferta de adolescente para outras atividades ilícitas ou inconvenientes, em particular para a produção e tráfico de drogas; d) o recrutamento obrigatório ou compulsório de adolescente para ser utilizado em conflitos armados. 8. TRABALHOS PROIBIDOS AO MENOR DE 18 ANOS O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), em seus artigos 60 a 69, especifica a proteção integral à criança e ao adolescente no âmbito do trabalho. Os adolescentes, na faixa etária entre 16 e 18 anos, podem trabalhar, mas com restrições, ou seja, o trabalho não pode ser noturno, perigoso, insalubre, penoso, realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, nem realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola. Observação: Verificar também os subitens abaixo Trabalhos Noturnos, Perigosos ou Insalubres A Constituição Federal, em seu artigo 7, inciso XXXIII, proíbe os trabalhos noturnos, perigosos ou insalubres aos menores de 18 (dezoito) anos: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno, considerado este o que for executado no período compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas (artigo 404 da CLT). Ao menor não será permitido o trabalho, nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho (artigo 405 da CLT). Art. 1º Para efeitos do art. 405, inciso I, da CLT, são considerados locais e serviços perigosos ou insalubres, proibidos ao trabalho do menor de 18 (dezoito) anos, os descritos no item I - Trabalhos Prejudiciais à Saúde e à Segurança, do Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008, que publicou a Lista das Piores Formas do Trabalho Infantil. Observação: Vide também o item 9 desta matéria Locais Ou Serviços Prejudiciais À Sua Moralidade Ao menor não será permitido o trabalho: (Artigo 405 da CLT) a) nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado pelo Diretor Geral do Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho; b) em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade. Segue abaixo, os 2º ao 5º do artigo 405 da CLT: TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

13 O trabalho exercido nas ruas, praças e outros logradouros dependerá de prévia autorização do Juiz de Menores, ao qual cabe verificar se a ocupação é indispensável à sua própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e se dessa ocupação não poderá advir prejuízo à sua formação moral. Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho: a) prestado de qualquer modo em teatros de revistas, cinemas, boates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos; b) em empresas circenses, em função de acrobata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes; c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral; d) consistente na venda, a varejo, de bebidas alcoólicas. Nas localidades em que existirem, oficialmente reconhecidas, instituições destinadas ao amparo dos menores jornaleiros, só aos que se encontrem sob o patrocínio dessas entidades será outorgadas a autorização do trabalho a que alude o 2º (deste artigo). Aplica-se ao menor o dispositivo no art. 390 e seu parágrafo único (ver abaixo). Artigo 390, da CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho contínuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional. Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos. Observação: Vide também o item 9 e 10 desta matéria. 9. TRABALHOS PREJUDICIAIS À MORALIDADE DO MENOR DE 18 ANOS Segue abaixo a relação de Trabalhos Prejudiciais À Moralidade, conforme estabelece o Decreto nº 6.481, de 12 de junho de Trabalhos Prejudiciais À Moralidade: ITEM DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS 1. Aqueles prestados de qualquer modo em prostíbulos, boates, bares, cabarés, danceterias, casas de massagem, saunas, motéis, salas ou lugares de espetáculos obscenos, salas de jogos de azar e estabelecimentos análogos 2. De produção, composição, distribuição, impressão ou comércio de objetos sexuais, livros, revistas, fitas de vídeo ou cinema e CDS pornográficos, de escritos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos pornográficos que possam prejudicar a formação moral 3. De venda, a varejo, de bebidas alcoólicas 4. Com exposição a abusos físicos, psicológicos ou sexuais. Observação: Além deste item 9 verificar de também o item 8 e os subitens, o item 10 e o item 11 e os seus subitens. 10. PROCEDIMENTOS DA AUTORIDADE COMPETENTE QUANTO AO TRABALHO DO MENOR PREJUDICIAL À SAÚDE O Juiz de Menores poderá autorizar ao menor o trabalho a que se referem as letras a e b do 3º do art. 405 (artigo 406, incisos I e II, da CLT): a) desde que a representação tenha fim, educativo ou a peça de que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral; b) desde que se certifique ser a ocupação do menor indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral. TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

14 Art. 405, 3º, CLT - Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho: a) prestado de qualquer modo em teatros de revistas, cinemas, boates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos; b) em empresas circenses, em função de acrobata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes. Verificado pela autoridade competente que o trabalho executado pelo menor é prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento físico ou à sua moralidade, poderá ela obrigá-lo a abandonar o serviço, devendo a respectiva empresa, quando for o caso, proporcionar ao menor todas as facilidades para mudar de funções (artigo 407, da CLT). Quando a empresa não tomar as medidas possíveis e recomendadas pela autoridade competente para que o menor mude de função, configurar-se-á a rescisão do contrato de trabalho, na forma do art. 483 (parágrafo único, artigo 407, da CLT). Observação: Vide também os subitens 8.2 e 19.1 desta matéria. 11. LISTA DAS PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL (LISTA TIP) A Lista TIP (Piores Formas de Trabalho Infantil) será periodicamente examinada e, se necessário, revista em consulta com as organizações de empregadores e de trabalhadores interessadas. E compete ao Ministério do Trabalho e Emprego organizar os processos de exame e consulta (Decreto nº 6.481/2008, artigo 5º, parágrafo único). Segue abaixo (subitens 11.1 a 11.12, desta matéria) a relação de Trabalhos Prejudiciais à Saúde e à Segurança e os locais e serviços considerados perigosos ou insalubres para menores de 18 (dezoito) anos (Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008) Empregado Doméstico Menor De 18 (Dezoito) Anos É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de trabalho doméstico, de acordo com a Convenção nº 182, de 1999, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008 (Parágrafo único, do artigo 1º da LC nº 150/2015). Também o Decreto n 6.481, de 12 de junho de 2008, artigo 2, proíbe o trabalho do menor de 18 (dezoito) anos nas atividades descritas na Lista TIP, no caso do trabalho doméstico - item 76, referente à lista das piores formas de trabalho infantil, conforme segue abaixo: Atividade: Serviço Doméstico ITEM DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS PROVÁVEIS RISCOS OCUPACIONAIS PROVÁVEIS REPERCUSSÕES À SAÚDE 76. Domésticos Esforços físicos intensos; isolamento; abuso Afecções músculo-esqueléticas (bursites, tendinites, dorsalgias, físico, psicológico e sexual; longas jornadas sinovites, tenossinovites); contusões; fraturas; ferimentos; de trabalho; trabalho noturno; calor; queimaduras; ansiedade; alterações na vida familiar; transtornos exposição ao fogo, posições antiergonômicas do ciclo vigília-sono; DORT/LER; deformidades da coluna e movimentos repetitivos; tracionamento da vertebral (lombalgias, lombociatalgias, escolioses, cifoses, coluna vertebral; sobrecarga muscular e lordoses); síndrome do esgotamento profissional e neurose queda de nível profissional; traumatismos; tonturas e fobias Atividade: Agricultura, Pecuária, Silvicultura E Exploração Florestal ITEM DESCRIÇÃO DOS PROVÁVEIS RISCOS PROVÁVEIS REPERCUSSÕES À SAÚDE TRABALHOS OCUPACIONAIS 1. Na direção e operação de Acidentes com máquinas, Afecções músculo-esqueléticas (bursites, tendinites, tratores, máquinas agrícolas e instrumentos ou ferramentas dorsalgias, sinovites, tenossinovites), mutilações, esmeris, quando motorizados e perigosas esmagamentos, fraturas em movimento 2. No processo produtivo do fumo, Esforço físico e posturas viciosas; Afecções músculo-esqueléticas (bursites, tendinites, algodão, sisal, cana-de-açúcar e exposição a poeiras orgânicas e dorsalgias, sinovites, tenossinovites); pneumoconioses; abacaxi seus contaminantes, como fungos intoxicações exógenas; cânceres; bissinoses; e agrotóxicos; contato com hantaviroses; urticárias; envenenamentos; intermações; substâncias tóxicas da própria queimaduras na pele; envelhecimento precoce; câncer planta; acidentes com animais de pele; desidratação; doenças respiratórias; ceratoses peçonhentos; exposição, sem actínicas; ferimentos e mutilações; apagamento de TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

15 proteção adequada, à radiação digitais solar, calor, umidade, chuva e frio; acidentes com instrumentos pérfuro-cortantes 3. Na colheita de cítricos, pimenta Esforço físico, levantamento e Afecções músculo-esqueléticas (bursites, tendinites, malagueta e semelhantes transporte manual de peso; dorsalgias, sinovites, tenossinovites); intermações; posturas viciosas; exposição, sem queimaduras na pele; envelhecimento precoce; câncer proteção adequada, à radiação de pele; desidratação; doenças respiratórias; ceratoses solar, calor, umidade, chuva e frio; actínicas; apagamento de digitais; ferimentos; contato com ácido da casca; mutilações acidentes com instrumentos pérfuro-cortantes 4. No beneficiamento do fumo, Esforço físico, levantamento e Fadiga física; afecções músculo-esqueléticas, (bursites, sisal, castanha de caju e canade-açúcar transporte de peso; exposição a tendinites, poeiras orgânicas, ácidos e dorsalgias, sinovites, tenossinovites); intoxicações substâncias tóxicas agudas e crônicas; rinite; bronquite; vômitos; dermatites ocupacionais; apagamento das digitais 5. Na pulverização, manuseio e Exposição a substâncias químicas, Intoxicações agudas e crônicas; poli-neuropatias; aplicação de agrotóxicos, tais como, pesticidas e dermatites de contato; dermatites alérgicas; adjuvantes, e produtos afins, fertilizantes, absorvidos por via osteomalácias do adulto induzidas por drogas; incluindo limpeza de oral, cutânea e respiratória cânceres; arritmias cardíacas; leucemias e episódios equipamentos, depressivos descontaminação, disposição e retorno de recipientes vazios 6. Em locais de armazenamento Exposição a poeiras e seus Bissinoses; asma; bronquite; rinite alérgica; enfizema; ou de beneficiamento em que contaminantes pneumonia e irritação das vias aéreas superiores haja livre desprendimento de poeiras de cereais e de vegetais 7. Em estábulos, cavalariças, Acidentes com animais e contato Afecções músculo-esqueléticas(bursites, tendinites, currais, estrebarias ou pocilgas, permanente com vírus, bactérias, dorsalgias, sinovites, tenossinovites); contusões; sem condições adequadas de parasitas, bacilos e fungos higienização tuberculose; carbúnculo; brucelose; leptospirose; tétano; psitacose; dengue; hepatites virais; dermatofitoses; candidíases; leishmanioses cutâneas e cutâneomucosas e blastomicoses 8. No interior ou junto a silos de Exposição a poeiras e seus Asfixia; dificuldade respiratória; asma ocupacional; estocagem de forragem ou contaminantes; queda de nível; pneumonia; bronquite; rinite; traumatismos; contusões e grãos com atmosferas tóxicas, explosões; baixa pressão parcial queimaduras explosivas ou com deficiência de oxigênio de oxigênio 9. Com sinalizador na aplicação Exposição a substâncias químicas, Intoxicações exógenas agudas e crônicas; aérea de produtos ou tais como pesticidas e fertilizantes, polineuropatias; dermatites; rinite; bronquite; leucemias; defensivos agrícolas absorvidos por via oral, cutânea e arritmia cardíaca; cânceres; leucemias; neurastenia e respiratória episódios depressivos. 10. Na extração e corte de madeira Acidentes com queda de árvores, Afecções músculo-esqueléticas (bursites, tendinites, serra de corte, máquinas e dorsalgias, sinovites, tenossinovites); esmagamentos; ofidismo amputações; lacerações; mutilações; contusões; fraturas; envenenamento e blastomicose 11. Em manguezais e lamaçais Exposição à umidade; cortes; Rinite; resfriados; bronquite; envenenamentos; perfurações; ofidismo, e contato intoxicações exógenas; dermatites; leptospirose; com excrementos hepatites virais; dermatofitoses e candidíases Atividade: Pesca ITEM DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS 12. Na cata de iscas aquáticas PROVÁVEIS RISCOS OCUPACIONAIS PROVÁVEIS REPERCUSSÕES À SAÚDE Trabalho noturno; exposição à radiação Transtorno do ciclo vigília-sono; queimaduras na pele; solar, umidade, frio e a animais envelhecimento precoce; hipotermia; lesões; envenenamentos; carnívoros ou peçonhentos; afogamento perfuração da membrana do tímpano; perda da consciência; labirintite e otite média não supurativa e apnéia prolongada 13. Na cata de Exposição à radiação solar, chuva, frio; Queimaduras na pele; envelhecimento precoce; câncer de pele; mariscos posturas inadequadas e movimentos desidratação; doenças respiratórias; ceratoses actínicas; repetitivos; acidentes com instrumentos hipertemia; fadiga física; dores musculares nos membros e coluna pérfuro-cortantes; horário flutuante, como vertebral; ferimentos; fadiga; distúrbios do sono; afogamento as marés; águas profundas 14. Que exijam Apnéia prolongada e aumento do Afogamento; perfuração da membrana do tímpano; perda de mergulho, com nitrogênio circulante consciência; barotrauma; embolia gasosa; síndrome de Raynaud; ou sem acrocianose; otite barotraumática; sinusite barotraumática; equipamento labirintite e otite média não supurativa 15. Em condições Exposição a condições hiperbáricas, sem Morte; perda da consciência; perfuração da membrana do tímpano; hiperbáricas períodos de compressão e intoxicação por gases (oxigênio ou nitrogênio); barotrauma; descompressão embolia gasosa; síndrome de Raynaud; acrocianose; otite barotraumática; sinusite barotraumática; labirintite; otite média não supurativa; osteonecrose asséptica e mal dos caixões (doença TRABALHO E PREVIDÊNCIA MAIO 20/

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