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1 ONG REC Aviso n 60l-Seses-TCU-Plenário Brasília-DF, 04 de junho de 2008 Senhor Presidente, Encaminho a Vossa Excelência, para conhecimento, cópia do Acórdão proferido nos autos do processo n TC , pelo Plenário desta Corte na Sessão Ordinária de 04/06/2008, bem como do Relatório e do Voto que fundamentaram aquela deliberação. Atenciosamente, WALTON AL~RODRIGUES Presidente A Sua Excelência, o Senhor Senador RAIMUNDO COLOMBO Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal - ~~ "2Õl/2'007 Praça dos Três Poderes, Senado Federal, Anexo li, Ala Senador Alex ndre G\'s!ÔNGI Subsolo, Sala 15 Brasília - DF Subsecl'elana de Apolo à~ Comi~~e~ Fls. NC_ru ' _ EspeciaiS e PaQam ntar _~ 1flclDén1O Re~ e c '.!dt. á Will M. Wan erley Doe, OJI 1\! :.::::::::::::::;;~=== I

2 TRmUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC SnooS-9 ACÓRDÃQ N' 1039/2008- TCU - PLENÁRIO I. Processo n.' TC-02I.03S/2OOS-9 (com I volume) 2. Grupo: li; Classe de Assunto: VII - Representação 3. Interessada: Procuradoria Regional do Trabalho da ~ Região - Oficio de Londrina/PR 4. Unidade: Prefeitura Municipal de Londrina/PR 5. Relator: Ministro Guilbenne Palmeira 5.1. Revisor: Ministro Ubiratan Aguiar 6. Representante do Ministério P6bJico: não atuou 7. Unidade Técnica: Secrelaria de Controle Externo no Estado do Paraná - Secex/PR 8. Advogado constituído nos autos: não há 9. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Representação fonnulada pela Procuradoria Regional do Trabalho da 9' RegiãÓ - Oficio de LondrinalPR, acerca da legalidade da formalização de termo de parceria, nos termos da Lei n /1999, entre o Munidpio de Londrina e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) denominada Centro Integrado e Apoio Profissional (CIAP), para execução do Serviço de Atendimento de Urgência (SAMU), com recursos do Sistema Único de Saúde SUS. ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, em: 9.1. com fundamento no art. 237, inciso 1, do Regimento InternorrCU, conhecer da presente Representação~ para, no mérito, considerá la parcialmente procedente; 9.2. acolher as razões de justificativa apresentadas pela Sra. Josemari Sawczuk de Arruda Campos e pelo Sr. Silvio Fernandes da Silva; 9.3. determinar à Prefeitura Municipal de Londrina que, ao lançar concursos para seleção de projetos, com vistas à assinatura de tenno de parceria com organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), nos termos do ar!. 23 do Decreto n.o 3.100/1999, para execução do Serviço de Atendimento de Urgência (SAMU), normatizado pelo Decreto n.o 5.055/2004, observe o disposto no art. 30 daquele decreto, bem como o art.lo, la, da Lei n.o 9.790/1999; 9.4. dar ciência deste Ac6rdão, bem como do Relat6rio e Voto que o fundamentam à Procuradoria Regional do Trabalho da ga RegiãolPR, à Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal intitulada "CPI das ONGs" e à Prefeitura Municipal de LondrinalPR; 9.5. arquivar o presente processo. 10. Ata n' 21/ Plenário I I. Data da Sessão: 4/6/ Ordinária 12. Código eletrônico para localização na página do TCU na Internet: AC I/08-P 13. Especificação do quórum: Ministros presentes: Walton Alencar Rodrigues (presidente), Marcos Vinicios Vilaça, Valmir Campelo, Guilhenne Palmeira (Relator), Ubiratan Aguiar (Revisor), Benjamin Zymler. Augusto Nardes, Aroldo Cedraz e Raimundo Carreiro. ' 13.2., Auditores presentes: Augusto Shennan Cavalcanti: Marcos Bemquerer Costa e André Luís de CUIValho. Assinou o original WALTON ALENCAR RODRIGUES Presidente Fui presente:. Assinou o original PAULO SOARES BUGARlN Procurador-Geral, em exercido Assinou o original GUILHERME PALMEIRA Relator RQS no 20 1/ SF CP!. ONGs Fls. NO.~Q.:;.:J..=-_ Doc. ü.y=to\

3 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Gabinete do Ministro Guilhe.rme Palmeira, GRUPO II - CLASSE VII - Plenário TC-02J.035/ (com I volume) Natureza: Representação Unidade: Prefeitura Municipal de Londrina/PR Interessada: Procuradoria Regional do Tmbalho da l)b Região - Oficio de Londrina/PR Advogado constituído nos autos: não há Sumário: REPRESENTAÇÃO. RECURSOS REPASSADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. ORGANIZAÇÓES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS). PROCEDÊNCIA PARCIAL ACOunMENTO DAS JUSTIFICATIVAS DOS RESPONSÃVEIS. DETERMINAÇÃO. ARQUIVAMENTO. o presente processo teve início com o envio ao TCU da Requisição n.o 87/2005. de 10/11/2005 (fls. 03), assinada pela Procuradora do Trabalho Janine Milbratz Fiorot, por intennédio da qual solicita infonnações sobre o posicionamento desta Corte de Contas sobre a "necessidade de o ClAP ou o Município de Londrina prestarem contas ao TCU, tendo em vista que recebem verbas da União, para atendimento do Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência (SAM U)" e, também, sobre "a possibilidade de o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência - SAMU de um Município ser realizado através de Termo de Parceria com Organização da Sociedade Civil de Interesse Público". O então Relator do processo, Ministro Walton Alencar, mandou autuar o referido expediente como Representação e detenninou que, em seguida, fosse promovida a instrução processual. Após as medidas saneadoras, a unidade técnica propôs fossem realizadas as audiências dos seguintes responsáveis: Sr. Sílvio Fernandes da Silva, ex-diretor Superintendente da Autarquia Municipal de Saúde de Londrina/PR, em exercício à época da celebração do Tenno de Parceria, e Sra. Josemari SawC2uk de Arruda Campos, atual Diretora Superintendente da Autarquia Municipal de Saúde de Londrina/PR. Realizadas as audiências, os responsáveis apresentaram as razões de justificativa constantes do Anexo I, as quais foram examinadas pela SecexIPR, nos seguintes termos: «Das justificativas apresentadas 11. Josemari Sawczuk de Arruda Campos (atual Superintendente da Autarquia Municipal de Saúde de LondrinalPR) - fls. 211/218 Em atenção ao nosso Oficio n. o , a Sra. Josemari Sawczuk de Arruda Campos apresentou esclarecimentos contrap~ndo aos argumentos deste Tribunal de que o SAMU, é' uma 'área sensível e finalística do Município que deve ser executada por servidores do própn o Município, portanto nljo sujeito a delegações'. Ela entende que a responsabilidade daquele serviço não é exclusiva do Município, mas dos três nivels de Governo (Ministério da Saúde, Secretariaria de Estado da Saúde e Município) artigos 198 e 200 da CF e Lei n. o 8.080/1990. Crê que dentro do SUS a responsabilidade municipal está voltada para a atenção básica, sendo assim, recursos tecnológicos de equipamentos" veiculos, capacitação de profissionais no SAMU, não se enquadram em suas caracteristicas como 'área sensível finalística' do municipio (fi. 211). Fez lembrar que a característica dessa assistência não existia antes da criação do SAMU e que anteriormente restringia-se ao transporte. à assistência ao trauma vinculado à Secretaria de Segurança Pública/Corpo de Bombeiros, ao pronto-socorro, e a hospitais, não existindo sistematização da assistência às emergências médicas em geral (clinicas)..~ _ Argüi que a regulamentação técnica para assistência de urgência/e'utwr2el~" 5F hospitalarfoi publicada na Portaria GMJMS n. o 2.028, de 05/11/2002. e que o SAMU'/pi reg14#'!'''' pela Portaria GMlMS n. o ).864, em , e que nenhuma dessas portarias veda () estaseteclmento de parcerias para a execução do serviço. 1 o' Q Q FIS.N \\...lurodlunillldel\soslpllbllc>:l\lnl'...l\.".al...lp\<lo\2ooll\p.",.""\al._ll)...n- ~2OO8IDl1-O).I-lOO5-...GP.A&ruPotkJ..dn<:, l O j I Do" Q,..;J '".:t.....'- -_..

4 TC !200S-9 lllmunal DE CONTAS DA UNIÃO Transcreve o que dispõe o art. 9. o da Lei Federal n. (J , de 23/03/1999, que trata sobre a quafijicação de pessoas juridicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações de Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP e que instituiu e disciplinou os Termos de Parcerias do Poder Público com essas entidades: 'art. 9. o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento passivel de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas como Organizações da SociedUl;ie Civil de InJeresse Público destinado à formaçtto de vinculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3. odesta Lei. ' Menciona que o ar!. 3. oda citada Lei 9.790, capuj, estabelece que as OSCIPs devem possuir objetivos sociais de caráter universal, como por exemplo: 'promoção grlllwta da saútk, observant/o-se a formo complementar de participação das organizaçljes de que trala esta Lei' (inciso IV). Combate os argumentos jurisprudenciais deste Tribunal, quanto ao uso do inciso II do art. 23 e inciso VI do art. 30 da CF, ao afirmar a impossibilidade de delegação através de Parceria para a execução do SAMU (saúde da população), para, tanto, apresentou os seguintes dispositivos 'in lierbis ': 'Art.' 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito FederaJ e dos Municípios: deficiência; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de Art. 30. Compete aos Municípios: Vll -prestar, com a cooperação técnica efincmceira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da populaçljo;, Em nenhum momento tais dispositivos vedam a possibilidade de parceria para a execução dos serviços de saúáe. Ao contrário, tal possibilidade é explicitamente garantida na própria Constituição Federal em seu art. 197, conforme o texto abaixo: Art São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execuç40 ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoafisica OUJurídica de direito privado '. (Grifo nosso) Também no parágrafo primeiro do artigo 199: 'Art A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 10 As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as semfins lucrativos. ' (Grifo nosso) 6) O SAMU implantado em Londrina é metropolitano incluindo as bases de assistências nos municípios de Cambé e lbiporã, 7) O Município de Londrina entre as contrapartidas colocou à disposição do SAMU servidores próprios do Município conforme quadro abaixo, além da adequação do quadro de pessoal em quatro unidades de pronto-atendimento pré-hospitalaj'fixo nas regiões Norte (US MaJ'ia Cecília), Sul (US, União da Vitória), Oeste (U.S. Jardim Leonor) ena Região Central no Pronto Atendimento Municipa'z, que fazem parte do complexo de assistência a urgência/emergência. Ouadro de Servidores Prónr;os- do SAMU 2006 AGPD031AGPD041AGPD05 Motorista AGP-04IAGP-05 TGP PPSPU021PSPU08 Médico Gerente PSPU-OI Servicos Gerais Técnicos Administrativo Médicos Médico Enfermeira f---"'- 'c,c ~I, - UNuS 01 ", I Fls. NO Il 1'-1 Doc. O):r... '.,... """-

5 TRmUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC OO:5..9 A relaçtjo nominal consta em anexo, bem como a Portaria n. o 0035/2006 para designaçiio de se1'ljidor próprio para gerência do SAMU. No caso dos motoristas, par/e dos se1'ljidores foi mantida no transporte de pacientes. Destaca-se que a jornada de trabalho dos se1'ljidores próprios do município de Londrina é de 30 horas semanais, enquanto a portaria ao estabelecer as quantidades de se1'ljidores, previa que suajornadafosse de. 8 horas. Isso justificou o aumento dos quantitativos de funcionários, para cumprir a normalizaçtjo do Ministério da Saúde. 8) O municipio, de forma alguma, transfere a responsabilidade pela gesliio do sistema mas sim de parte das ações do se1'ljiço. Além de recursos humanos próprios está a designaçtjo da gerência e coordenador médico além de se1'ljiços complementares administrativos e de apoio e abastecimento. Diante dos argumentos fáticos e jurídicos acima expostos, ressaltamos que o estabelecimento da parceria cumpriu com os principios da legalidade, da moralidade, da eficiência e da economicidade, pelo que requeremos sejam acolhidos por este Tribunal '. 12. SOvío Fernandes da Silva (ex-diretor Superintendente da Autarquia Municipal de Saúde de Londrina/PR) - fls Em atenção ao Oficio no 3.493/2006, este responsável, proveu-se de' semelhantes justificativas apresentadas pela Sra. Josemari Sawczuk, entre elas, a de que a execução do SAMU é realizada pelo próprio Município com utilização de servidores públicos e infra-estrutura jisica, complementada com a parceria da OSCIP na execução de tarefas adicionais. Argumenta que não se trata de mera con/ratação de mão-de-obra adicional, pois foi precedida de procedimentos legais necessários para ações daquela natureza e contou com o respaldo jurídico dos setores competentes da Prefeitura para anuir com{j celebração do Termo de Parceria Assim, como a Superintendente, também emende que os artigos 197 e 199 da ConstituiçiJo Federal permitem a execução indireta dos sen'iços de saúde, mediame contratos ou convênios com o setor privado, desde que -atendam aos requisitos de complementaridade à parceria pública e, que no Estado do Paraná a Resolução do TCE no 2.117, de 07/08/2001, outorga ao gestor público a opção administrativa de elaboração desses termos com OSCIP 's. De resto, entende que como o SAMU é um serviço de complexidade elevada, de abrangência regional, não seria adequado classificá-lo como de 'área sensível efinalística do municipio '. 13. Das análises: Em síntese, verifica-se que todas as justificativas apresentadas pelos responsáveis Josemari Sawczuk e Sílvio Fernandes foram no sentido de combater o enjendimenjo jurisprudencial deste Tribunal em considerar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência,e Emergência - SAMU, como área sensível e finalística do Município e que deve ser executado por servidores municipais, portanto, não sujeito a delegações, conforme se depreende da, leitura do inciso 11 do art. 23 e inciso VI do art. 30, ambos da Constituição Federal. Entenderam que essa fundamentação não veda a possibilidade de parceria para a execução dos serviços de saúde e utilizam-se, como antedoto, os textos dos artigos 197 e 1. l> do 199,da própria Constituição, que diz: 'art São de relevância pública as ações e se1'ljiços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalizaçtio e controle, devendo as execuçtjo serfeita diretamente ou (Jtravés de terceiros e, também, porpessoafísica oujurídica de direito priyado ';. 'art  assístência à saúde é livre à iniciativa privada 1. (J As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único da saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos'. A simples leitura daqueles e destes dispositivos realmente não impedem ª celebrry;ãg de. termo de parceria, porém, a prática de transmitir a terceiros, estranhos aos quadro «Q9'~Im.JJtf'1i ~F funções finalísticas do aparelho estatal vem merecendo a atenção deste Tribunal á há mu1q~po, tanto que o Acórdão 1.520/2006-Plenário, definiu em questão similar, uma série de meditlâs no sentido fls,n Os, Doc,~j

6 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC I2OOS-9 de evitar a possibilidade de violação à exigência constitucional de concurso público para a contratação de servidores, sob pena de apuração de responsabilidades. Embora garantem que todos os procedimentos adotados pela Autarquia Municipal de Saúde de Londrina estão assegurados por normas, por eles julgadas legais, e apresentado uma rejaçtio de servidores lotados no SAMU (fis. 215/218) ndo ficou evidenciado que o pessoal contratado, via parceria, não execute serviços finalísticos, tarefa considerada exclusiva de servidores municipais de modo a dar maior garantia de qualidade e comprometimento ao serviço considerado prioritário e destinado à população (saúde). Por outro lado, se o Municipio tivesse a capacidade de atender com servidores próprios à demanda dos serviços, como quer fazer demonstrar os responsáveis, entendo, que a cantratação da citada parceria deixaria de ter sentido, pois, não se justificafirmar compromisso de desembolsar o valor de R$ ,96, ao CLAP por um serviço que a própria Prefeitura estaria apta,e capacitada para executá-lo (fi. 06). A propósito, o Termo de Parceria n. o 002/2004 (fi. 04/10), encerrou-se em 30/05/2006, contudo, o item 10 da instruçãó fls. 195/196, ressalvou que 'ainda está em vigor (foi prorrogado, conforme informaçoo obtida via contato telefônico). Portanto, nada nos foi enviado acerca de prestação de contas final, atingimento de metas, dentre outros documentos, próprios do encerramento do Termo de Parceria '. Por assim entender, concordo com os termos da audiência propasta pela instrução de fls. 193/198, quando deu opartunidade aos responsáveis Sr. Si/vio Fernandes da Silva (CPF ),' ex-diretor Superintendente da Autarquia Municipal de Saúde do Município de Londrina, e Sra. Josemari Sawczuk de Arruda Campos (CPF: ), atual SuperinJendente, de prestarem justificativas por terem anuído com a celebração do Termo de Parceria n. o 002/2004, tendo como objeto a execução do Programa de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência SAMU, relacionado à saúde da população, área sensível e jinalística dos Munkipios de Londrina, Cambé e Ibiporti, que deve, ser executada por servidores próprios, portanto, não sujeita à delegações, conform~ se depreende da leitura do inciso 11 do art. 23 e inciso VI do art. 30, ambos da Constituição Federal, e se verifica najurisprudência deste Tribunal. Audiência que teve o alcance facultado ao Centro Integrado de Apoio Profissional para manifestar-se nos autos, acerca das irregularidades apa'ntadas no inquinado Termo. Ainda que atendido os termos das audiências realizadas, também, não ficou evidenciado que o pessoal contr.atado, via parceria, noo execute serviços relacionados à saúde da população, área sensível e finalística daqueles Municípios, que deve ser executados por servidares municipais, portanto, não sujeita a delegações, conforme se depreende da leitura do inciso II do art. 23 e inciso VI do art. 30, ambos da Constituição Federal, e se verifica najurisprudência deste Tribunal. Ressalte-se, por oportuno, que, como ficou facultado ao Centro Integrado de Apoio Profissional manifestar-se nos autos acerca das irregularidades aponjadas no inquinado Termo de Parceria, aquele ClAP preferiu manter-se silente quanto ao citado assunto. 14. Da Conclusão:, Ante todo o exposto, submeto os autos à consideração superior, propondo, para que seja aplicada aos responsáveis Sr. Sílvio Fernandes da Silva (CPF 15/ ), ex-diretor Superintendente da Autarquia Municipal de Saúde do Município de Londrina, e Sra. Josemori Sawczuk de Arruda Campos (CPF; ), atual Diretora Superintendente, a multa com base no art. 43, parágrafo único, c/c o art. 58, inciso lii, da Lei n. o 8.443/1992, uma vez que as razões de justificativa apresentadas por terem anuído com a celebração do Termo de Parceria n. o 002/2004, tendo como objeto a execuçdo do Programa de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência - SAMU, relacionado à saúde da população, área sensível e finalistica, que deve ser executada por servidores municipais, portanto, não sujeita à delegações, conforme se depreende da leitura do inciso II do art. 23, e inciso VI do art. 30, ambos da Constituição Federal, e se verifica najurisprudência deste Tribunal, 1140 foram suficientes para afastarem as evidências de que o pessoal contrata.-4jiq..~p.tlf'6eria,..,em executando serviços relacionados à saúde da população na citada área e p 1R~IftOt~1.k20e:hn.if/;o Municlpal de Saúde de Londrina participado no Concurso n. 001/2004, para scollqr'fk1(w:1p, om descumprimento ao art. 30 do Decreto n: 3.100, de 30/06/1999, que regulamento a Lei n. ~90/199~'. Fls: N V'O _I

7 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC021.03S/200:S-9 o Diretor da 2 a DT, por sua vez, manifestou concordância à instrução do Analista, acrescentando, no entanto, proposta de se assinalar prazo, com base no art. 71, inciso IX, da Constituição Federal, de 270 dias, para que a Secretaria de Saúde do Município de Londrina/PR regularize a implementação do Programa SAMU 192 a fim de que seja executado por meio de servidores do próprio ente federativo, mantendo-se o atual Tenno de Parceria n. a 002/2004 com o Centro Integrado e Apoio Profissional até a regularização da situação, obedecendo-se o prazo máximo estabelecido nesta oportunidade. Incluído o processo em pauta, o Ministro Ubiratan Aguiar solicitou vista do feito, de acordo com o art. 112 do Regimento Interno, tendo apresentado Voto Revisor, a que me reportarei a seguir. É o Relatório. VOTO A Representação em exame preenche os requisitos de admissibilidade pertinentes, podendo selconhecida nos termos do art. 237, inciso lu, do Regimento Internorrcu. No tocante ao mérito, vejo-me obrigado a discordar da proposição da unidade técnica, consoante passo a explicitar. Acerca das OSCIPs, o Tribunal, mediante o Acórdão n. a 1.777/2005-TCU-Plenário, estabeleceu as diretrizes para sua fiscalização, no qual foi manifestada a importância de que a União esüpulasse meios de aferir a qualificação e a capacidade técnica da futura entidade parceira, além de critérios objetivos para seleção das candidatas. Compulsando os autos, verifico que o questionamento suscitado pelo Ministério Público do Trabalho diz respeito à legalidade de o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMO do Município ser realizado por intermédio de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, no caso, o Centro Integrado de Apoio Profissional - CIAP, mediante a celebração de tenno de parceria. Neste particujar, considero oportuna a transcrição de excertos do Voto proferido pelo Ministro Augusto Nardes nos autos do Te (Acórdão 1.403/W07-Plenário). que, ao apreciar o relacionamento entre OSCIPs e o Poder Público na operacionahzação de programas de saúde ftnanciados com recursos do Sistema Único de Saúde - SUS, abordou todos os aspectos da questão relativa ao controte das entidades desta natureza: 'Na lierdade, a natureza extremamente especial das OSC1Ps cobra um desenho diferenciado para o controle a ser exercido sobre essas entidades. Em primeiro luga1', o rotulo liisa apenas a permitir que a sociedade ci\",'l. com sew, meios próprios, já atuantes ou Com polencial de atuação, desemo/lla atij,'idades consideradas de interesse público em áreas restrilas da ação estalai, notadamente de caráter social. Para essas attvidades. o legislador não quis ramificar a administração pública, como poderia fazê-lo explicitamente. Preferiu atrair determinadas organizações da sociedade wx:acionadas para a tarefa, mediante simples concessão de qualificação habililatória para aftmção pública. Esse vinculo pode ser rompido a qualquer lempo, mediante o dellido processo legal (arls. 7" e 8" da Lei 9.790/1999). Com essa configuração, não fa1'ia sentido que o legislador pretendesse submeter as OSC1Ps a todos os rigores dos procedimentos e controles inerentes ao serviço público. Por isso. entendo que a zona de interseção das OSC1Ps com a administração pública compreende precipuamente os resultados da atuação daquelas entidades, sem enllolller sew procedimentos internos de gestão e obtenção de recursos, os quais, não obstante, deverão manter compatibilidade com a principiologia conformadora da administração pública. A jurisprudência desla Corte tem-se dirigido inegallelmente nessa direção. De fato, no que tange às compras, obras e serviços, esla Corte já decidiu, pelo Acórdão 1.777/2005-Plenário, que as 'OSClPs contrajadas pela Administração Pública Federal, por inlermédio de lermos de parceria, submetem-se ao Regulamenlo Próprio de contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público, observados os princípios da legalidade, impessoalidade. moralidade. publicidade, economicidade e da eficiência, nos termos do art. 14, ele o art. 4~ inciso L todos do Lei 9.790/1999 '. No entanto, o gasto público realizado nessas entidades não pode ser equipa1'ado completamente às transferências de cunho emin,entemente contraprestacional que se lierifica, por exemplo, ~e:rde"""b~ obras e serviços para a administração. Nos serlliços singulares prestados pelas OSCIPs, fti}'~1:i~j'l' \ acerca do seu real valor. Além disso, é defesa a obtenção de liamagens pessoais. Por so, e't!'luliqutti com relação a esse tipo de gastos, esta Corte delle reter a plenitude de sua competência, in<:l ive a de deterjlf.ina1' a abertura de processo de desqualificação da entidade, o que deriva implicitamente de sua '~~ff6' c@tutional. l'. Doc. _ Oj~Q\

8 TIUBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Porém, até pela possibilidade de desfazimento do vínculo com a administração pública, há que direcionar a, atividade controladora preferencialmente para a apuração dos erros e fraudes apontados nas fiscalizaç(jes ou em denúncias advindas do controle social a que se amolda o sistema OSCIPs não sendo necessário nem conveniente compelir as entidades a modificar seus procedimentos usuais de administração interna de modo a observar toda a legislação aplicável ao serviço público. " No caso em exame, não há qualquer reparo à atuação finalística da CIAP, cuja necessidade e importância para a população atendida é reconhecida pela Diretoria da Secex/PR. Tampouco há denúncia de malversação de recursos ou benefício pessoal dos administradores da OSCIP. Diante de tais considerações, entendi, de início, que as razões de justificativa poderiam ser acolhidas, devendo a Representação ser considerada improcedente, arquivando-se os autos. O Ministro Ubiratan Aguiar, em Seu Voto Revisor, reafinna, primeiramente, sua preocupação com o crescente aumento de repasse.de recursos federais para organizações não governamentais sem que haja adequada sistemática de controle a incidir sobre essas entidades do Terceiro Setor. Relembra Sua Excelência manifestação deste Relator, defendendo a necessidade de melhor disciplinamento, na legislação, sobre a instituição, funcionamento e controle sobre as ONGs. De fato, em diversas 'ocasiões, já tive a oportunidade de demonstrar minha apreensão com esse tema, notadamente pelos expressivos montantes transferidos a esses entes nos últimos anos. Nada obstante, não se pode deixar de reconhecer que, em se tratando de OSCIPs, a situação, ainda que não havida por ideal, revela-se menos inquietante, em razão dos dispositivos da Lei n." 9.790/1999. Nesse ponto, 'faz-se oportuno reproduzir parte do judicioso Voto do Ministro Marcos Vilaça, quando da apreciação do TC S (Acórdão 1.777/200S-Plenário): "164. Aproveito a oportunidade para abordar assunto do qual 'OSCIP' é apenas uma pequena parcela. Refiro-me às Organizações Não-Gavernamentais (ONGs), entidades que tim se disseminado de forma acentuada no últimos anos. Em muitos casos, recebem recursos govf!rnamentais sem de>jolvê-los à sociedade na forma de açõe.f voltadas ao interesse público. Algumas. como vem chegando ao nosso conhecimento, acabam por viver do Estado, sugando seus já limitados recursos. Os números são eloqüentes. Em 2003, o Teso,n.o transferiu part'! instituiçij~ privadas quase 1,4 bilhão de reais. Do total de ONGs, 55% silo mantidas, por vezes exclusivamente, com recursos públicos. (...) 165. O tema merece a ajenção desta Cor/e Não se tráta de propor a instituição de controles em adição aos já existentes. As ONGs, ao receber reéursos públicos, por meio de convênio ou instrumento similar, ficam obrigadas a prestar contas, em atenção CIO mandamento constitucional. Assim, ao menos formalmente, tais organizações sofrem a incidência da fiscalização do Poder Público. Trata~se de tornar efetivos os controles já existentes. A tarefa não é fácil. O Congresso Nacional já examinou o problema ao longo de 2002, quando foi constituída a Comissão Parlamentar de Inquérito das ONGs. A CPI concluiu que há uma proliferação dessas entidades, sem' mecanismos de controle, principalmente quanto à uri/ização de recursos públicos. Do relatório final da CPI. extraio os seguintes trechoj: 'Ao longo da década de 90, com a proliferação de fundações e associaçije$ sem fins lucrattvoj, evidenciando novos perfls e perspectivas de atuação, e, ao mesmo tempo, um considerável arsenal de intervençllo e transformação no campo social, mediante Um volume crescente de parceriaj onerosas com o Poder p"iíbuco, impôs-~e a necessidade de alterar as formas jurídico-associativas clássicas, o que veio materializar-se na edição da Lei n. o , mais conhecida como Lei do Terceiro Setor. A Lei , que trata da qualificação de pessoas jurújicaj de direito privado como OrganizaçiJes da Sociedade CiIIil de Interesse Público (OSCIP), está longe de representar a reforma do marco legal que regula as relações entre Estado e Sociedade Civil. Defato. é apenas um pequeno passo nessa direç40. (...) Ressalta-se que ONG não é necessariamente OSCIP. A começar que, para tornar~se OSCIP, a ONG de>je pleitear essa condiçtüj jwjto ao Ministério da Justiça e anexar a docwne,ntação ex e~n -~"if OSCIP é n~cessariamente ONG, posto que ambas caracterizam-se como pessoas jurídicas do S;}l: rn;r..seri1 I fins lucrativos, além de estar voltadas para o alcance de objetivos sociais que tenham lo nie s 'VU das! finalidades previstas no art. 3"do mencionada Lei n." O~ i Rs. NO. DOC,$2:?)pl,

9 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC021.03S!200S-9 Como se disse, nem lodo ONG é OSCIP. Por isso, a maioria absoluta da ONGS está fora do trolamento jurídico que é dado às OSCIPs. Veja-se que, segundo dados de 14/11/2002, do Ministério da Justiça, apenas ONGs estão qualificadas como OSCIP. As OSCIPs são ONGs qualificadas e cadastradas pelo Ministério da Justiça, nos parâmetros da Lei n. C> ,- de tal modo que essas ONGs se tornaram aptas a celebrar Termos de Parceria. condição necessário para recepção de dinheiros públicos. Portanlo, a tese que deveria prevalecer é que somente as ONGs qualificadas como OSCIPs poderiam receber recursos públicos. E o Congresso e o Poder Executivo deveriam pugnar juntos para que isso seja realidade em futuro próximo. Hoje o que se vê é intolerável. Tudo leva a crer que a maioria esmagadora das ONGs evita qualificarse como OSCIP para poder continuar a beneficiar-se do inaceitável mecanismo, que hoje prevalece, pelo qual o Poder Público distribui recursos a essas organizações por meio de convênios, sem reco"er a edital público para selecionar os melhores projetos. Em função de uma duvidosa concepção doutrinária do Direito Brasileiro, dá-se uma espécie de 'ação entre amigos '. (...) '''. Pode-se depreender, das manifestações emanadas do Congresso Nacional, igual preocupação com o controle dos recursos federais repassados às ONGs, valendo ressaltar que os trabalhos desenvolvidos no âmbito desta Corte sobre o tema têm trazido importantes contribuições para o aprimoramento da legislação pertinente. Especificam'ente sobre o caso concreto, o Ministro Ubiratan Aguiar, ao se manifestar de acordo com as conclusões deste Relator, pelo acolhimento das razões de justificativa dos responsáveis ouvidos em audiência, pondera que O Conselho Municipal de Saúde de Londrina não participou do concurso para aescolha da OSCIP para execução do serviço SAMU, que precedeu a assinatura do Termo de Parceria em exame, circunstância que caracteriza a infringência ao art. 10, 10, da Lei n.c> 9.790/1999. Em razão disso, propôs o Ministro-Revisor que se conheça da presente Representação para considerá-la parcialmente procedente, expedindo-se determinação saneadora à Prefeitura Municipal de Londrina. De fato, restou evidenciado nos autos que o Conselho Municipal de Saúde não foi consultado a respeito da celebração do Termo de Parceria, conforme estabelecido pelo dispositivo anterionnente citado. Ainda que tal circunstância tenha sido atenuada pela comprovação de que o referido Conselho tem acompanhado e fiscalizado a execução do objeto do Termo de Parceria, nos tennos do art. 11 da Lei n.c> 9.790/1999, afigura-se-me, realmente, mais apropriado o encaminhamento sugerido por Sua Excelência, que possibilita inclusive que seja expedida' determinação à Prefeitura de Londrina, para que, nos próximos concursos para seleção de,projetos, com vistas à assinatura de termo de parceria com organização da sociedade civil de interesse público, observe os dispositivos legais pertinentes. Nesses termos, acolhendo integralmente a proposição do Ministro-Revisor, VOTO por que o Plenário adote o Acórdão que ora submeto à deliberação deste Colegiado. Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 04 de junbo de GUIUlERME PALMEIRA, Ministro-Relator RQS no 201/2007. SF I CP!. ONGs i Fls. No-fl~_ ț Doc... 01\0\. --;

10 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC-Q21.Q35f200S-9 GRUPO 11 CLASSE VII Plenário TC (com 1 volume) Natureza: Representação Entidade: Município de Londrina/PR Interessada: Procuradoria Regional do Trabalho da ~ Região - Ofieio de Londrina/PR (PRT/PR) Advogado: não há Snmário: REPRESENTAÇÃO. RECURSOS REPASSADOS PEW SISTEMA único DE SAÚDE. ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE púbuco (OSCIP). LEGAUDADE DA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA, NA ÃREA DE SAúDE, POR ESSA ESPÉCIE DE ENTIDADE DO TERCEIRO SETOR. ACOUlIMENTO DAS JUSTIFICATIVAS DOS RESPONSÁVEIS. PROCEDÊNCIA PARCIAL. DETERMINAÇÃO. VOTO REVISOR Ao manifestar minha anuência às conclusões às quais chegou o Exm Ministro Guilherme Palmeira nesta representação, permito-me acrescentar, aos aspectos mencionados no Voto apresentado por Sua Excelência na Sessão deste colegiado de 7/11/2007, a visão que possuo acerca do controle sobre as organizações não-governamentais, inclusas as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), quando recebem recursos de origem federal. 2. A análise procedida por Sua Excelência e o conseqüente encaminhamento dado à questão relativa à atuação do Centro Integrado e Apoio Profissional (ClAP), entidade qualificada como Oscip, indicam, em suma, que a fiscalização do TCU sobre esse tipo de entidade deve se ater ao exame de situações que excedam a normalidade, como erros e fraudes, nos termos do Acórdão no Plenário. 3. Confonne venho defendendo no âmbito desta Corte de Contas e em diversos eventos externos dos quais_ venho participando, a proteção do erário e do interesse público devem prevalecer ante outros interesses que podem cercar a atuação das Oscips. 4., Infelizmente, nem sempre os responsáveis por essas entidades atuam com o único intento de auxiliar o Estado cm atividades que possam benefieiar a coletividade - em serviços não-exclusivos -, passando a agir em desacordo com as nonnas legais e regulamentares que regem as transferências de recursos governamentais. Quando tal cenário se concretiza, atende-se ao interesse privado em detrimento do público, o que motiva a pronta atuação dos órgãos de controle. 5. Nesse sentido, entendo que a atuação fiscalizatória do Tribunal não pode se ater apenas, ou preponderantemente, à averiguação de erros e fraudes identificados por meio de sua própria atuação, ou de origens externas, como denúncias, representações ou de alertas advindos de outros mecanismos de controle social. 6. Além de cóntar com essa fonna de atuação, o TCU entende, confonne sua jurisprudência, que tais entidades devem se amoldar às regras que disciplinam a correta aplicação dos recursos federais, no que for cabível, devendo ser respeitados, no mínimo, os princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da economicidade e da eficiência, 'VW~~Yl!i, 9.1 do Acórdão no 1.777/ Plenário. ONG. CPI Embora tenha sido vencido nas discussões que precederam a prolação referid a ão, n qual defendi a submissão direta das Oscips aos dítames da Lei dc licitações, ve ~~ue Yi o qu ll<je. O\~Q,

11 TRIBUN{\L DE CONTAS DA UNIÃO possuo quanto ao tema, mais rígida que a adotada por este colegiado, encontra-se alinhada à atual tealidade que cerca a atuação de organizações não-governamentais, como as Oscips, quando estas distorcem os objetivos das parcerias finnadas com o Estado. Tal conclusão decorre, do fato de que, há tempos, vêm sendo identificados inúmeros desvios na atuação de entidades dessa espécie. 8. Em vista desse cenário muitas vezes prejudicial ao interesse público. o Congresso Nacional, titular do controle externo, expressou sua preocupação com a tema ao instalar, no âmbito do Senado Federal, em 3/10/2007, Comissão Parlamentar de Inquérito com o seguinte objetivo (denominada "CPI das ONGs"): "(..) apurar, no prazo de cento e oitenta dias, a liberaçijo, pelo Governo Federa!, de recursos públicos para organizações nijo governamentais - ONGs - e para organizações da sociedade civil de interesse público - OSC1Ps, bem como a uti/izaçijo, por essas entidades, desses recursos e de outros por elas recebidos do exterior, a partir do ano de 1999 até a data de 8 de novembro de 2007., 9. A mesma preocupação que, recentemente, motivou o Senado Federal a iqstalar essa CPI, justificou o Ministro Guilherme Palmeira a defender, em novembro de 2006, por ocasião do "2 0 Fórum Senado Debate Brasil: Terceiro Setor - cenários e perspectivas", quando ocupava a Presidência desta Casa, a necessidade de melhor disciplinamento, na legislação, sobre a instituição, funcionamento e controle sobre as ONGs. 10. Ao ter feito menção, no cilada evento promovido pelo Senado Federal, à prolação do Acórdão 2.066/ Plenário (apreciação de relatório consolidado de auditorias que tiveram o objetivo de verificar a regularidade da aplicação de recursos federais repassados,pela União ou por entidades da Administração Indireta a ONGs, no período de 1999 a 2005, por meio de convênios, contratos de repasse e instnunentos similares), () então Presidente do TeU destacou que restou "evidenciado o total descontrole sobre o uso dos valores transferidos. bem como a inobservância às normas legais e in/rajegais.", 11. Considerando que o total de recursos federais repassados às Oscips e a outras ONGs, no período de 2002 a 2006, alcançou o montante aproximado de R$ 20 bilhões, concluo, à vista das iniciativas do TCU e do Congresso Nacional, conforme mencionadas anteriormente, que as discussões relativas à sistemática de controle que deve incidir sobre essas entidades são de extrema relevância no cenárío atual da Administração Pública, razão pela qual entendi pertinente solicitar vista da presente representação. 12. Passando ao exame do caso concreto trazido ao Tribunal peja interessada nestes autos, o primeiro questionamento da Procuradoria Regional do Trabalho da lji' Região - Ofieio de Londrina, no Estado do Paraná (prt/pr) referiu-se à necessidade de o CIAP, Oscip signatária do Termo de Parceria no 2/2004 junto ao Município de Londrina, para atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), nonnatizado pelo Decreto no 5.055/2004, prestar ou não contas ao TeU. 13. Nos tennos da Decisão no 931/ Plenário, o Tribunal concluiu que não cabe prestação de contas sistemática das Oscips ao TCU, devendo as prestações de contas ser apresentadas aos órgãos repassadores dos recursos. Scm prejuízo dessa conelusão, à vista do que dispõe o art. 41 da Lei no 8.443/1992, o Tribunal tem competência para 'fazer a fiscalização direta dos termos de parceria. 14. ' O segundo questionamento da PRT/PR cingiu-se ao posicionamento do Tribunal sobre a possibijidade de o serviço SAMU ser realizado por meio de,termo de parceria, firmado entre um município e uma Oscip, ou se deveria ser prestado diretamente pelo próprio município. 15. Embora não seja a Exm a Procuradora do Trabalho Janine Milbratz Fiorat, signatária do expediente da PRTIPR que deu origem à representação, autoridade legitimada a dirigir consulta ao TCU, nos tennos do art. 264 do Regimento Interno, o exame da questão mencionada no i ~- ~~rp,-t I relevância para o desfecho dos autos, razão pela qual me disponho a enfrentá-la) sem, ~ r! ao"!, colegiado deliberação em caráter normativo (cf. art. 1, 2 ) da Lei no 8.443/1992). -O-I - \ S : 16. Na atual fase em que se encontram os autos, deve O Tribunal manifestar-se 'IIlr'!!p ~itjl)l.'!.s.. _ razões de justificativa apresentadas pelos gestores do Município de Londri a.(ex- uetores- I Doe d~.qci

12 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC021.03SnooS 9 Superintendentes da Autarquia Municipal de Saúde), que foram questionados por terem anuído à celebração do Termo de Parceria no Tal,ajuste foi considerado indevido pela unidade técnica, pois teria como objeto a execução de um serviço "relacionado à saúde da população, área senslvel e fina/islica do Município, que deve ser executada por servidores do próprio Município, portanto niío sujeita a delegações" (excerto dos oficios de audiência - fls. 201l202). 17. Lembro que a SecexIPR considerou ilegal a parceria do município com o CIAP, tendo proposto multa aos gestores da Autarquia Municipal de Saúde de Londrina, bem como sugerido que o Tribunal assinalasse prazo para que a Secretaria de Saúdc do município regularizasse "a implementação do Programa SAMU 192 afim de que seja executado por meio de servidores do próprio ente federativo, mantendo-se o atual Termo de Parceria n. o com o Centro Integrado e Apoio Profissional até a regularização da situação, obedecendo-se o prazo máximo estabelecido nesta oportunidade" (fi. 234). 18. A apreciação do Ministro Guilherme Palmeira acerca das razõcs de justificativa apresentadas pelos responsáveis indicou o acolhimento da defesa por eles apresentada. Sua Excelência baseou tal posicionamento nos fatos de que a atuação finalistica do CIAP estaria sendo cumprida e de que não haveria "denúncia de malversação de recursos ou beneficio pessoal- dos administradores da Oscip". 19. Além disso, o Voto trazido pelo ilustre Relator menciona o entendimento acerca da questão do controle sobre as Oscíps manifestado pelo TCU por meio do Acórdão no 1.403/ Plenário, no qual restou assente que: "3. Em atenção à natureza específica da qualificação Oscip, cujo foco de interesse /ocalizase nos serviços prestados pelas enjidades elegíveis ao sistema, a atividade controladora do Tribunal de Contas da União deve voltar-se preferencialmente para a apuração dos erros e fraudes apontados em suas fiscalizações ou em denúncias advindos do controle social a que se amolda o sistema, não sendo necessário nem conveniente compelir as enjidades a modificarem seus procedimentos usuais de administração interna para que seja atendida toda a legislação aplicável ao serviço público." (excerto do sumário) 20. Não obstante concordar com Sua Excelência quanto à desnecessidade de se aplicar muita aos responsáveis ouvidos em audiênciá neste processo, especialmente pelo fato de que não há Indícios nos autos de favorecimento ao CIAP ou de obtenção de beneficios indevidos por parte de servidores da Autarquia Municipal de Saúde de Londrina, em decorrência do Termo de Parceria no 2/2004, acredito que o Tribunal deva repensar o escopo do entendimento que pode advir de uma leitura açodada do Acórdão no Plenário. 21. Não advogo que se reviva, nesta representação, a ampla discussão sobre o tema que este colegiado promoveu quando da prolação do Acórdão n, / Plenário, mas não há como negar a necessidade de aprimoramento da legislação frente às inúmeras irregularidades que vêm sendo noticiadas na atuação de ONGs, inclusive Oscips. Dois dos aspectos a serem repensados, sendo a CPI das ONGs um dos foros adequados para tal, são o modelo de controle estatal que deve incidir sobre a atuação dessas entidades e as regras a serem por elas observadas quando da aplicação dos-recursos federais recebidos. 22. Nesse sentido, lembro que os dois principais focos de preocupação do TeU, conforme Acórdão no 2.066/ Plenário, com relação à atuação das ONGs, foram a avaliação: a) do controle preventivo que deve ser exercido pelo órgão/entidade concedente, na fase de análise técnica das proposições e celebração dos instrumentos; b) 4a capacidade da entidade convenente para consecução do objeto proposto e para realizar atribuições legalmente exigidas na gestão de recursos públicos e para prestar contas. 23. Quanto à avaliação da capacidade operacional das Oscips para realizar a contento serviços não~exclusivos do Estado, externei minha preocupação, ao relatar o TC /2001-7, oportunidade na qual foi prolatado o Acórdão no 235/ Plenário, quanto à possibilidade ~Íl~promoverem parcenas com entidades que não venham a comprovar que pre uisitos... 'táujis necessários para o atingimento dos objetivos avençados com o Poder Público: ti 'O i Fls. NO~.;J,,.. :

13 TRmUNAL DE CONTAS DA UNlÁO "15.Evidente que principalmente os órgãos de controle têm que ficar atentos para evitar que os meios que visam uma maior eficiência e efetividade no uso dos recursos publicos, venham a servir de escoadouro para esses mesmos recursos já tão escassos. Foi assim, que o art. 5~ III e W, da Lei n" 9.790/99, trouxe determinados requisitos necessários para a obtenção da qualificaçoo, evitando que entidades fantasmas, sem qualquer património e sem existência real, venham a pleitear o beneficio. " 24. Feitos alguns registros acerca da visão que possuo sobre o controle da atuação das ONGs, quando agem à conta de recursos públicos. retorno à discussão do caso concreto do ajuste efetivado entre o Município de Londrina e o CIAP. 25. De acordo com pesquisa realizada por minha Assessoria, a Diretoria de Gestão de Suprimentos da Prefeitura Municipal de Londrina lançou a Seleção Pública de Projetos no SP-DGS 0001/2007, com o objetivo de firmar termo de parceria para execução do serviço SAMU no município (com atendimento'nos municípios vizinhos de Cambé e Ibiporã). 26. Não obstante o Conselbo Municipal de Satíde de Londrina não ter participado do Concurso no 001/2004, para escolha de Oscip para execução do serviço SAMU e que precedeu a assinatura do Termo de Parceria no 2/2004, em inobservância ao que dispõe o art. 10, 1, da Lei no 9.790/1999, verifico que o município, no âmbito do novo concurso de projetos, lançado nos termos do art. 23 do Decreto no 3.100/1999, pode corrigir essa falha verificada no concurso anterior. Cabe, portanto, dirigir determinação à municipalidade nesse sentido. 27. Em vista das razões dispostas anteriormente neste Voto Revisor, concordo com o Ministro Guilberme Palmeira que não há ilegalidade na execução do serviço SAMU pelo CIAP, confonne termo de parceria firmado COm O Município de Londrina/PR, devendo tal posicionamento 'do Tribunal serlevado ao conhecimento da representante. 28. Em vista.da falha mencionada anteriormente, quanto à ausência de pronunciamento prévio do Conselho Municipal de Saúde de Londrina quanto ao processo que acarretou a assínatura do Tenno de Parceria no 2/2004, entendo que a representaçâo deva ser considerada parcialmente procedente. Ante o exposto, apenas complementando a análise proferida pelo Ministro Guilherme Palmeira na Sessão do Plenário de 7/11/2007, VOTO no sentido de que o Tribunal adote a deliberação que ora submeto ao colegiado. Teu, Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 04 de junho de Assinou o original UBIRATAN AGUIAR Ministro Revisor RQS no 201/2007. SF CPI DNGs fl,.n 1, ~.D"..o~~O ao,,~,

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