MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, MG (ANO DE 2002)

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1 MUNDI BIOLOGIA E INTEGRAÇÃO AMBIENTAL S/C LTDA. MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, MG (ANO DE 2002) Relatório Final Belo Horizonte - MG Março de 2003

2 Índice 1 - Apresentação Introdução Objetivos Metodologia Periodicidade e pontos amostrais Coleta de peixes e processamento em campo e laboratório Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa Estimativa da diversidade ictiofaunística Avaliação da atividade reprodutiva Avaliação da presença de atividade de pesca profissional Diagnóstico Composição ictiofaunística Captura por unidade de esforço em número e biomassa Diversidade ictiofaunística Avaliação da atividade reprodutiva Comparação com estudos anteriores Composição e abundância Diversidade ictiofaunística Presença de atividade pesqueira Considerações finais e conclusões Equipe executora e atribuições Referências bibliográficas Anexo fotográfico... 38

3 1 1 - APRESENTAÇÃO Este documento constitui-se relatório final relativo ao diagnóstico ictiofaunístico obtido após a realização de duas campanhas de campo nos meses de maio e novembro de 2002, em cumprimento à quarta fase (ano de 2002) dos estudos de monitoramento anual da ictiofauna no reservatório e a jusante da Barragem da UHE Miranda, no rio Araguari, MG. São abordados os objetivos propostos, a metodologia empregada, os resultados obtidos com respeito à composição em espécies, produtividades em número e biomassa, diversidade ictiofaunística, atividade reprodutiva das espécies, abundância de espécies exóticas, comparação com estudos anteriores, presença de atividade de pesca profissional e conclusões. 2 - INTRODUÇÃO O reservatório da Usina Hidrelétrica de Miranda foi formado em setembro de 1997, possuindo, portanto, cerca de seis anos. Desde então, vem sendo conduzidos estudos anuais de monitoramento ictiofaunístico no lago formado e logo a jusante da barragem, com o propósito de avaliarem-se as alterações que se processam sobre a ictiofauna provocadas pelo barramento do rio Araguari. Como base de avaliação comparativa, foram utilizados dados obtidos no inventário ictiofaunístico no período anterior à sua formação. O período de estabilização das populações de peixes em reservatórios, de modo geral, é bastante variável e dependente de fatores relacionados à morfologia do reservatório, aos seus processos operativos e às características da biota aquática, dentre outros. Geralmente, a estrutura da comunidade não atinge uma estabilização por completo, mas exibe uma condição de equilíbrio dinâmico, principalmente por constituir-se num ambiente com variações ambientais não cíclicas, em função dos processos operativos da Usina. As várias alterações ocorridas nas populações de peixes do reservatório de Miranda, desde sua formação (IESA, 1998; CEMIG, 2000; CEMIG, 2002a), evidenciam ainda uma fase de instabilidade na dinâmica de colonização deste ambiente. Como forma de acompanhar o quinto ano de colonização das espécies e do estabelecimento da comunidade de peixes no reservatório da UHE Miranda, de modo a fornecer bases para as medidas de sua conservação e manejo, o presente trabalho teve

4 2 como objetivo geral avaliar, nas escalas temporal e espacial, as alterações em sua estrutura com respeito à composição, abundância, diversidade e biologia reprodutiva das espécies a montante e logo a jusante da barragem. 3 - OBJETIVOS Os estudos da ictiofauna do reservatório da Usina Hidrelétrica de Miranda tem como objetivos específicos: 1) Avaliar a ictiofauna do reservatório com relação à composição em espécies, abundância numérica relativa e diversidade de espécies entre as áreas de coleta e períodos amostrados; 2) Estimar as produtividades em número e biomassa das espécies, pontos, períodos amostrados e tamanho de malha, através da captura por unidade de esforço (CPUE) (avaliações quantitativas); 3) Avaliar a atividade reprodutiva das espécies de interesse no reservatório e a jusante da barragem; 4) Caracterizar a composição da comunidade de peixes da região litorânea do reservatório (avaliações qualitativas); 5) Avaliar a presença de atividade de pesca profissional na região sob influência do reservatório da UHE Miranda. 6) Comparar a estrutura da comunidade de peixes do reservatório com os resultados obtidos em estudos anteriores.

5 3 4 METODOLOGIA 4.1 Periodicidade e pontos amostrais Realizaram-se duas coletas quantitativas e qualitativas de peixes durante os meses de maio e novembro de 2002 em três pontos distribuídos no corpo principal do reservatório e um ponto localizado logo a jusante da barragem, assim estabelecidos (figura 1): - Ponto MI-1: Reservatório, na região proximal à barragem da Usina de Miranda (fotografia 1); - Ponto MI-2: Região central do reservatório, na altura da travessia da balsa de Indianópolis; - Ponto MI-3: Reservatório, na região distal à barragem, cerca de 1 km a montante da Reserva do Jacob (fotografia 2); - Ponto MI-4: Área logo a jusante da barragem de Miranda, no trecho entre o vertedouro e canal de fuga (fotografias 3 e 4). Figura 1 - Localização dos pontos de amostragem de ictiofauna no reservatório da UHE Miranda e a jusante da barragem.

6 Coleta de peixes e processamento em campo e laboratório Para as capturas quantitativas foi utilizada técnica de coleta passiva, através de redes de emalhar (espera) com 10 e 20 metros de comprimento e altura média de 1,6 metros, com tamanhos de malha variando de 3,0 a 16,0 centímetros medidos entre nós opostos. As redes foram armadas à tarde e retiradas na manhã seguinte, permanecendo expostas por cerca de 14 horas (fotografia 5). O esforço empregado com os respectivos tamanhos de malhas foi registrado para cada ponto amostral. Todos os exemplares coletados foram separados por ponto e tamanho de malha. Obteve-se a identificação taxonômica preliminar, contagem, biometria e diagnóstico macroscópico de maturação gonadal (metodologia adiante). Em seguida, foram fixados em formalina a 10% e acondicionados em bombonas plásticas. Em laboratório, os peixes foram lavados em água corrente e transferidos para álcool 70 GL, sendo confirmadas as identificações taxonômicas, dissecados e obtidos os diagnósticos definitivos de maturação gonadal. Além das amostragens quantitativas, foram realizadas coletas qualitativas na região litorânea, correspondendo aos três pontos do corpo do reservatório. Para essas coletas, utilizou-se rede de arrasto de tela mosquiteira com 5 metros de comprimento e abertura de 2 mm, sendo realizados de 3 a 5 arrastos por ponto ao longo de cerca de 10 metros da linha de margem (fotografia 6). Os peixes coletados também foram submetidos à identificação, contagem, biometria, fixação em formol a 10% e conservação em álcool 70 GL Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa As espécies capturadas foram quantificadas através da captura por unidade de esforço (CPUE), em número e biomassa por período e ponto amostral, espécie e tamanho de malha, com base nos dados obtidos através das redes de espera. O cálculo da CPUE foi efetuado através das seguintes equações:

7 5 16 CPUE (n) = Σ (N m / EPm) x 100 e m=3 16 CPUE (b) = Σ (B m / EPm) x 100, onde: m=3 CPUE (n) = captura em número por unidade de esforço; CPUE (b) = captura em biomassa (kg) por unidade de esforço; N m = número total dos peixes capturados na malha m; EP m = esforço de pesca, que representa a área em m 2 das redes de malha m; m = tamanho da malha (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 centímetros entre nós opostos). 4.4 Estimativa da diversidade ictiofaunística Para a estimativa da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos obtidos através das capturas com redes de emalhar (CPUE), de forma a tornar os dados passíveis de comparação. Utilizou-se o índice de diversidade de Shannon (Magurran, 1988), descrito pela equação: S H' = - (pi). (log n pi), i = 1 onde: S = número total de espécies na amostra; i = espécie 1, 2, 3...i na amostra; pi = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número.

8 6 4.5 Avaliação da atividade reprodutiva Para a avaliação da atividade reprodutiva, em campo os peixes foram submetidos à incisão ventral para identificação do sexo e do diagnóstico macroscópico de maturação gonadal. Para os diagnósticos duvidosos, foram coletados fragmentos de uma das gônadas, os quais foram fixados em líquido de Bouin e, após 24 horas, conservados em álcool 70 0 GL para posterior processamento histológico. A análise macroscópica baseou-se principalmente no volume relativo da gônada na cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas), presença e tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das lamelas ovarianas (fêmeas). Para esta análise foram considerados os seguintes estádios de maturação, seguindo-se as características propostas por Vono et. al. (2002): 1) Repouso 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos. 2) Maturação inicial 2A: ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com discreto aumento de volume e com aparência leitosa. 3) Maturação intermediária 2B: ovários com maior aumento de volume, grande número de ovócitos IV evidentes, porém, ainda com áreas a serem preenchidas; testículos com maior aumento de volume, leitosos. 4) Maturação avançada 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de volume, túrgidos, leitosos. 5) Esgotado (desovado ou espermiado) 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos e sanguinolentos. Em laboratório o diagnóstico de maturação foi confirmado através de análise das gônadas em estereomicroscópio ou microscópio, após processamento histológico de rotina, utilizando-se mesma escala macroscópica e levando-se em conta a proporção dos diversos tipos de ovócitos e a presença de folículos ovocitários vazios, especialmente para o estágio desovado.

9 7 4.6 Avaliação da presença de atividades de pesca profissional Realizaram-se inspeções no reservatório, em seu entorno e no trecho de jusante compreendido entre a barragem e a ponte da BR 365, visando a identificação de atividade de pesca profissional como a presença de embarcações, concentração de pescadores e locais de comercialização do pescado. Obteve-se ainda informações sobre esta atividade junto ao Departamento de Gestão da Pesca do IEF em Belo Horizonte e ao Destacamento da Polícia Ambiental em Nova Ponte. Realizaram-se ainda entrevistas com pescadores amadores nas proximidades do ponto MI-2 (Indianópolis). 5 DIAGNÓSTICO Composição ictiofaunística Coletaram-se, nas campanhas realizadas no reservatório e a jusante da UHE Miranda, 1572 exemplares pertencentes a 39 espécies, distribuídas em quatro ordens, 12 famílias e 31 gêneros (tabela 1). Os cascudos do gênero Hypostomus foram considerados em conjunto, em razão de indefinições em suas posições taxonômicas. No entanto, foram registradas, através da identificação de caracteres morfológicos exclusivos dos exemplares, pelo menos 5 morfoespécies de cascudos, o que elevaria para 43 espécies de peixes registradas nas duas campanhas realizadas. Este total representa cerca de 45% da ictiofauna nativa citada para a bacia do rio Araguari e 83% da ictiofauna já registrada para a região da UHE Miranda, considerando o reservatório e o ponto logo a jusante (Vono, 2002). O número de espécies registrado é considerado representativo levando-se em conta a realização de apenas duas coletas no ano. Através das amostragens qualitativas, realizadas nas margens do reservatório, foram capturados 30 indivíduos de duas espécies, a piaba Planaltina myersi (fotografia 7), espécie comum no reservatório de Miranda e nos riachos da região (IESA, 1996), e a tilápia Tilapia rendalii. Ressalte-se que, desde a formação do reservatório, já foram capturadas nas margens mais oito espécies, sendo a maioria de pequeno porte (Vono, 2002). A distribuição das espécies em suas respectivas ordens e famílias está representada na figura 2. A ordem predominante foi os Characiformes (peixes de escamas), com 61% das

10 8 espécies capturadas, seguida dos Siluriformes (peixes de couro) com 23%, dos Perciformes (peixes de escama com espinhos duros nas nadadeiras dorsal e anal) com 13% e Gymnotiformes (peixes elétricos) com 3%. A predominância de Characiformes e Siluriformes tem sido registrada nos estudos de monitoramento conduzidos no reservatório de Miranda, sendo considerado por Lowe-McConnell (1987) um padrão comum para a região neotropical. As famílias predominantes foram, em ordem decrescente, Characidae (ex. lambaris e peixe-cachorro) com 26% das espécies capturadas, Pimelodidae (mandis e bagres) com 18%, Anostomidae (ex. piaus e timburés) com 15%, Cichlidae (ex. carás e tilápia) com 13% e Erythrinidae com 5%. As demais somaram 23%, sendo representadas por apenas uma espécie cada uma. Apenas duas espécies (5%) são consideradas exóticas à bacia do rio Araguari: a tilápia Tilapia rendalii, procedente do continente africano, e o pacu-cd Metynnis maculatus (fotografia 8), das porções média e baixa da bacia do Paraná, incluindo o Pantanal Matogrossense. A tilápia já vem sendo capturada desde o início de formação do reservatório de Miranda, enquanto o pacu-cd já havido sido registrado, recentemente, no reservatório da UHE Nova Ponte. Em princípio, estas duas espécies não causam danos expressivos sobre as populações de espécies nativas, no entanto, sabe-se que a tilápia pode competir e/ou predar ovos de outras espécies de peixes. Três espécies são consideradas migradoras de longas distâncias: a piapara Leporinus elongatus, capturada apenas no ponto MI-1 (região proximal à barragem), a curimba Prochilodus lineatus, registrada tanto no reservatório quanto a jusante e a pirapitinga Brycon orbygnianus, também capturada apenas no ponto MI-1. Estas três espécies são utilizadas nos programas de repovoamento do reservatório de Miranda conduzidos pela CEMIG. A curimba é a principal espécie reintroduzida, sendo que todos ou parte dos exemplares capturados no reservatório devem ser proveniente destes repovoamentos, enquanto aqueles capturados a jusante provém, supostamente, de recrutamentos naturais ocorridos na bacia. Além destas, três espécies aqui registradas (mandi-amarelo - Pimelodus maculatus, ferreirinha - Leporinus octofasciatus e taguara - Schizodon nasutus) são consideradas por Myiamoto (1990) como migradoras moderadas. A tabela 2 apresenta o número e biomassa totais e as amplitudes de comprimentos e pesos por espécie. As maiores biomassas brutas foram obtidas para o trairão Hoplias lacerdae, espécie sedentária e piscívora, mandi-amarelo P. maculatus, e a pirambeba Serrasalmus spilopleura, espécie piscívora, mutiladora (Sazima e Pombal-Jr, 1988).

11 9 Foram capturados indivíduos de 3,1 a 60,7 centímetros de comprimento padrão e de 1 a gramas de peso corporal. Os menores indivíduos são representantes de piabas P. myersi e tilápias, capturados no ponto MI-1 através de arrastos (amostragens qualitativas) realizados na região litorânea, enquanto os maiores e de maior biomassa foram o trairão, a curimba e o mandi-amarelo. A tabela 3 apresenta as abundâncias numéricas totais por espécie e riqueza de espécie por ponto amostral, incluindo as amostragens quantitativas (através de redes de espera) e qualitativas (através dos arrastos marginais). As espécies mais abundantes foram, considerando os pontos em conjunto, o lambari-rabo-amarelo Astyanax altiparanae, capturado principalmente no ponto MI-1, o lambari-rabo-vermelho A. fasciatus, capturado principalmente no ponto a jusante da barragem e o saguiru Cyphocharax nagelii, representado por indivíduos abundantes nos pontos MI-1 e MI-3. Todas estas são espécies de pequeno porte, comuns no reservatório de Miranda e a jusante, desde a implantação da barragem. Os lambaris são espécies consideradas oportunistas, possuindo alto potencial reprodutivo e baixa longevidade, fatores que os favorecem a se estabelecerem em ambientes represados. Onze espécies apresentaram ampla distribuição na região, ocorrendo nos quatro pontos amostrados, enquanto 12 ocorreram em apenas um ponto. Destas, 7 foram registradas apenas a jusante da barragem. Embora a jusante tenha sido o ponto de maior riqueza absoluta de espécies, a montante, considerando os três pontos em conjunto, a riqueza foi maior. Dentre os pontos do reservatório, o MI-1 (próximo à barragem) apresentou maior riqueza, sendo aí registradas todas as espécies capturadas no reservatório. O maior número de indivíduos foi registrado no ponto a jusante da barragem, especialmente em função da alta abundância dos lambaris A. altiparanae e A. fasciatus e da pirambeba. Onze espécies foram consideradas localmente raras, com apenas um ou dois indivíduos capturados, no entanto, deve-se considerar nesta avaliação o fato de ter sido empregado um número restrito de tipos de petrechos de pesca e de amostragens.

12 10 Tabela 1 Lista das espécies de peixes capturadas no reservatório e a jusante da UHE Miranda (rio Araguari) em maio e novembro de Taxa Ordem Characiformes Nome popular Família Characidae Oligosarcus paranensis Peixe-cachorro Subfamília Tetragonopterinae Astyanax altiparanae Lambari-rabo-amarelo Astyanax eigenmaniorum Lambari Astyanax fasciatus Lambari-rabo-vermelho Moenkhausia intermedia Lambari Subfamília Glandulocaudinae Planaltina myersi Piaba Subfamília Bryconinae Brycon orbygnianus Pirapitinga Subfamília Myleinae 2 Metynnis maculatus Pacu-cd Subfamília Serrasalminae Serrasalmus spilopleura Pirambeba Subfamília Cynopotaminae Galeocharax knerii Cigarra Família Acestrorhynchidae Acestrorhynchus lacustris Família Erythrinidae Hoplias lacerdae Hoplias malabaricus Família Anostomidae Leporellus vittatus Leporinus amblyrhynchus Leporinus elongatus Leporinus friderici Leporinus octofasciatus Schizodon nasutus Família Prochilodontidae Prochilodus lineatus Família Curimatidae Cyphocharax modestus Cyphocharax nagelii Peixe-cachorro Trairão Traíra Solteira Timburé Piapara Piau-três-pintas Ferreirinha Taguara Curimbatá Saguiru Saguiru Continua

13 11 Tabela 1 Continuação Taxa Família Parodontidae Apareiodon piracicabae Parodon tortuosus Ordem Gymnotiformes Família Sternopygidae Eigenmania virescens Ordem Siluriformes Nome popular Canivete Canivete Tuvira Família Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus Família Pimelodidae Iheringichthys labrosus Pimelodella sp. Pimelodus maculatus Pimelodus paranensis Pirinampus pirinampu Pseudopimelodus zungaro Rhamdia quelen Família Loricariidae Hypostomus spp. Ordem Perciformes Cangati Mandi-beiçudo Mandizinho Mandi-amarelo Mandi Barbado Pacamã Bagre Cascudo Família Cichlidae Cichlasoma paranensis Cará Crenicichla jaguarensis Jacundá Geophagus brasiliensis Cará Satanoperca pappaterra Cará 2 Tilapia rendalii Tilápia Espécie sinonímia de Astyanax bimaculatus (Garutti & Britski, 2000), citado em relatórios anteriores. 2 Espécies exóticas à região.

14 12 A Characiformes 61% Gymnotiformes 3% Siluriformes 23% Perciformes 13% B Outras 23% Pimelodidae 18% Ery thrinidae 5% Cic hlidae 13% A nostomidae 15% Characidae 26% Figura 2 - Percentual das espécies de peixes distribuídas pelas respectivas ordens (A) e famílias (B) no reservatório da UHE Miranda (maio e novembro de 2002)

15 13 Tabela 2 Número de indivíduos, biomassa total e amplitudes biométricas das espécies de peixes capturadas no reservatório e a jusante da UHE Miranda em maio e novembro de 2002 Espécie N total B total CP mín. CP máx. PC mín. PC máx. A. altiparanae ,0 10, A. eigenmaniorum ,5 7,3 8 9 A. fasciatus ,0 9, A. lacustris ,3 24, A. piracicabae ,9 10, B. orbygnianus ,5 26, C. jaguarensis ,0 18, C. modestus ,2 13, C. nagelii ,3 13, C. paranensis ,5 8, E. virescens ,2 24, G. brasiliensis ,5 12, G. knerii ,3 26, H. lacerdae ,5 60, H. malabaricus ,5 34, Hypostomus sp ,8 23, I. labrosus ,5 19, L. amblyrhynchus ,5 16, L. elongatus ,0 27, L. friderici ,5 35, L. octofasciatus ,1 25, L. vittatus ,0 30, M. intermedia ,0 8, M. maculatus ,8 12, O. paranensis ,8 10, P. galeatus ,7 8, P. lineatus ,5 43, P. maculatus ,0 37, P. myersi ,1 3,6 1 1 P. paranensis ,5 13, P. pirinampu ,0 36, P. tortuosus ,5 12, P. zungaro ,0 23, Pimelodella sp ,2 8, R. quelen ,5 29, S. nasutus ,6 28, S. pappaterra ,5 12, S. spilopleura ,9 28, T. rendalii ,8 26, Total geral , CP mín. = Comprimento padrão mínimo (cm); CP máx. = Comprimento padrão máximo (cm); PC mín. = Peso corporal mínimo (g); PC máx. = Peso corporal máximo (g). N = Número de indivíduos; B = Biomassa (g). B geral em kg.

16 14 Tabela 3 - Riqueza e abundância numérica das espécies de peixes capturadas através das amostragens quantitativas e qualitativas no reservatório e a jusante da UHE Miranda, em maio e novembro de Espécie Ponto de coleta Total MI-1 MI-2 MI-3 MI-4 A. altiparanae A. eigenmaniorum A. fasciatus A. lacustris A. piracicabae 1 1 B. orbygnianus 4 4 C. jaguarensis C. modestus C. nagelii C. paranensis 1 1 E. virescens G. brasiliensis G. knerii H. lacerdae H. malabaricus Hypostomus sp I. labrosus L. amblyrhynchus L. elongatus 1 1 L. friderici L. octofasciatus L. vittatus 6 6 M. intermedia M. maculatus 1 1 O. paranensis P. galeatus P. lineatus P. maculatus P. myersi P. paranensis P. pirinampu 1 1 P. tortuosus 1 1 P. zungaro 1 1 Pimelodella sp. 1 1 R. quelen S. nasutus S. pappaterra 1 1 S. spilopleura T. rendalii Total de indivíduos Riqueza de espécies Riqueza total 27 (Montante) 25 (Jusante)

17 Captura por unidade de esforço em número e biomassa As capturas totais em número e biomassa por período de amostragem nos pontos localizados no reservatório de Miranda estão representadas nas figuras 3 e 4, respectivamente. O mês de novembro foi o mais produtivo em ambas análises, com valores cerca do dobro daqueles registrados em maio. Estes resultados indicam, como esperado, maior movimentação das populações de peixes no período de maior índice pluviométrico e maior temperatura média da água, embora o reservatório seja um sistema fechado, sem trechos livre de rio. As figuras 5 e 6 apresentam as respectivas produtividades em número e biomassa por período amostral para o ponto de jusante da barragem. Em número, novembro foi o mês mais produtivo, enquanto em biomassa não foi registrado diferença expressiva, havendo leve predomínio neste mês. As capturas por unidade de esforço total em número e biomassa por ponto de amostragem no reservatório e a jusante estão representadas nas figuras 7 e 8, respectivamente. De modo geral, os pontos mais produtivos, tanto em número quanto em biomassa, foram o MI-1 (próximo à barragem) (fotografia 9) e MI-4 (jusante), sendo que os pontos MI-2 (região central do reservatório) e MI-3 (região distal à barragem) apresentaram valores baixos, semelhantes entre si. Em biomassa, o ponto a jusante foi superior aos demais. Estes resultados não haviam ainda sido registrados nos estudos de monitoramento conduzidos para a região de Miranda (IESA, 1988; CEMIG, 2000; CEMIG, 2002a). Naquelas etapas, o ponto de jusante sempre superou os demais em número e biomassa, em função das altas capturas de lambaris (Astyanax spp.) e trairões (Hoplias lacerdae), respectivamente. O aumento das produtividades no ponto MI-1 em comparação com os estudos anteriores sugere que as populações de peixes do reservatório de Miranda estão se recrutando com sucesso. Esta possibilidade será melhor avaliada e discutida nos tópicos seguintes. As figuras 9 e 10 apresentam as capturas totais por unidade de esforço em número e biomassa, respectivamente, para as 10 espécies mais abundantes nos três pontos do reservatório em conjunto. Em número, a espécie mais abundante foi o lambari A. altiparanae, seguindo-se mesma tendência dos resultados obtidos nos monitoramentos anteriores. Desta forma, o reservatório ainda está disponibilizando recursos importantes ao recrutamento desta importante espécie. Chama-se a atenção para a possibilidade de

18 16 introdução do tucunaré Cichla spp., em Miranda, assim como ocorrido recentemente no reservatório de Nova Ponte (CEMIG, 2002b). Esta espécie exótica preda, principalmente, espécies abundantes de pequeno porte, competindo, portanto, com espécies piscívoras nativas (Zaret & Payne, 1973). Dentre as espécies reofílicas mais abundantes, que dependem de condições lóticas durante toda ou parte de seu ciclo vital, são destacados a taguara S. nasutus e os cascudos Hypostomus spp., os quais ocuparam a sexta e sétima posições numéricas, respectivamente (figura 9). As espécies migradoras não obtiveram participações expressivas em número. O peixe-cachorro A. lacustris, espécie dominante no reservatório de Miranda durante as duas primeiras fases do monitoramento (IESA, 1998; CEMIG, 2000), obteve a nona posição numérica, indicando possíveis falhas em seu recrutamento. Em biomassa (figura 10), o trairão H. lacerdae (fotografia 10), espécie sedentária piscívora, foi a mais abundante, com valor bem superior às demais. Seguiram-se o saguiru C. nagelii, o mandi-amarelo P. maculatus, os cascudos Hypostomus spp. e a curimba P. lineatus, sendo esta última considerada um migrador de longas distâncias. De modo geral, o estabelecimento de espécies migradoras em ambientes fechados desprovidos de trechos livre de rio, como é o caso do reservatório de Miranda, é pouco provável. Neste contexto, ressalte-se que a presença da curimba, como já enfatizado na última fase do monitoramento, deve ser em função dos repovoamentos realizados no reservatório. A jusante da barragem, pela primeira vez a pirambeba S. spilopleura foi a espécie dominante em número. Até então, o lambari-rabo-amarelo dominava de modo marcante este ponto. A pirambeba foi seguida dos cascudos, do mandi-amarelo e do lambari-raboamarelo. Em biomassa (figura 12), assim como registrado nos últimos levantamentos, o trairão foi o mais abundante, seguindo-se a pirambeba, o mandi-amarelo, os cascudos e a taguara. A curimba P. lineatus, única espécie migradora de grande porte, ocupou a sétima posição. A grande disponibilidade de presas para o trairão a jusante, principalmente espécies de pequeno porte como os lambaris Astyanax spp., justifica suas altas abundâncias. As figuras 13 e 14 apresentam as produtividades totais em número e biomassa, respectivamente, por tamanho de malha para os pontos do reservatório em conjunto.

19 17 Ressalte-se que esta análise é fundamental como ferramenta científica para uma possível normatização pesqueira do reservatório. Em número, a malha 3 foi bem superior às demais malhas, havendo decréscimo gradativo da menor para a maior. Estes dados indicam grande abundância de indivíduos de pequeno porte no reservatório, representados principalmente pelas espécies de lambaris (Astyanax spp.) e saguirus (Cyphocharax spp.). Em biomassa, não houve uma tendência clara de produtividade por tamanho de malha. De modo geral, as malhas menores foram as mais produtivas, havendo destaque também para a número 10. As produtividades por tamanho de malha em número e biomassa para o ponto de jusante estão representadas nas figuras 15 e 16, respectivamente. Em número, a tendência foi semelhante àquela registrada a montante, ou seja, decréscimo gradativo a partira da malha 3. Em biomassa, as malhas de tamanhos intermediários foram as mais produtivas, destacando-se as de número 6 e 10. As principais espécies capturadas através destas duas malhas foram a pirambeba e os mandis.

20 18 CPUE (n) Maio Novembro Período amostral (2002) Figura 3 Captura por unidade de esforço em número por período de coleta no reservatório da UHE Miranda (maio e novembro de 2002) CPUE (b) Maio Novembro Período amostral (2002) Figura 4 Captura por unidade de esforço em biomassa (kg) por período de coleta no reservatório da UHE Miranda (maio e novembro de 2002)

21 19 CPUE (n) Maio Novembro Período amostral (2002) Figura 5 Captura por unidade de esforço em número por período de coleta a jusante da barragem da UHE Miranda (maio e novembro de 2002) CPUE (b) Maio Nov embro Pe ríodo am ostral (2002) Figura 6 Captura por unidade de esforço em biomassa (kg) por período de coleta a jusante da barragem da UHE Miranda (maio e novembro de 2002)

22 CPUE (n) MI-1 MI-2 MI-3 MI-4 Ponto amostral Figura 7 Captura por unidade de esforço total em número por ponto de amostragem na área de influência da barragem da UHE Miranda (maio e novembro/2002) 8 6 CPUE (b) MI-1 MI-2 MI-3 MI-4 Ponto amostral Figura 8 Captura por unidade de esforço total em biomassa (kg) por ponto de amostragem na área de influência da barragem da UHE Miranda (maio e novembro/2002)

23 21 A. eigenmaniorum A. lacustris M. intermedia Hypostomus sp. S. nasutus O. paranensis I. labrosus A. fasciatus C. nagelii A. altiparanae CPUE (número) Figura 9 CPUE total em número para as espécies mais abundantes capturadas no reservatório da UHE Miranda em maio e novembro de 2002 H. malabaricus C. modestus I. labrosus A. altiparanae S. nasutus P. lineatus Hypostomus sp. P. maculatus C. nagelii H. lacerdae 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 CPUE (biomassa - kg) Figura 10 CPUE total em biomassa (kg) para as espécies mais abundantes capturadas no reservatório da UHE Miranda em maio e novembro de 2002

24 22 I. labrosus L. amblyrhynchus H. lacerdae C. nagelii S. nasutus A. fasciatus A. altiparanae P. maculatus Hypostomus sp. S. spilopleura CPUE (número) Figura 11 CPUE total em número para as espécies mais abundantes capturadas a jusante da barragem da UHE Miranda em maio e novembro de 2002 A. fasciatus H. malabaricus A. altiparanae P. lineatus L. vittatus S. nasutus Hypostomus sp. P. maculatus S. spilopleura H. lacerdae 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 CPUE (biomassa - kg) Figura 12 CPUE total em biomassa (kg) para as espécies mais abundantes capturadas a jusante da barragem da UHE Miranda em maio e novembro de 2002

25 23 CPUE (número) Tamanho de malha (cm) Figura 13 Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no reservatório da UHE Miranda (maio e novembro de 2002) CPUE (biomassa) Tamanho de malha (cm) Figura 14 Captura total por unidade de esforço em biomassa (kg) por tamanho de malha no reservatório da UHE Miranda (maio e novembro de 2002)

26 24 CPUE (número) Tamanho de malha (cm) Figura 15 Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha a jusante da barragem da UHE Miranda (maio e novembro de 2002) CPUE (biomassa) Tamanho de malha (cm) Figura 16 Captura total por unidade de esforço em biomassa (kg) por tamanho de malha a jusante da barragem da UHE Miranda (maio e novembro de 2002)

27 Diversidade ictiofaunística A diversidade total de espécies, medida através do índice de Shannon (H ), considerando todos os pontos em conjunto do reservatório e todo o período amostral desta fase, foi de 2,39, valor este superior ao registrado na fase anterior do monitoramento. A jusante, a diversidade foi de 2,58, também superando o valor registrado anteriormente. Dados acerca das variações na diversidade ictiofaunística ao longo do tempo serão apresentados no tópico adiante (comparação com estudos anteriores) Avaliação da atividade reprodutiva Esta análise concentrou-se nas espécies mais importantes, seja com respeito à sua abundância ou ao seu comportamento migrador. Aquelas com indefinições em suas posições sistemáticas, como é o caso dos cascudos Hypostomus spp. não foram utilizadas nesta análise. Uma das questões mais importantes acerca da biologia reprodutiva de peixes em reservatórios é a possibilidade das espécies, especialmente aquelas migradoras ou reofílicas, completarem o ciclo reprodutivo nos ambientes disponíveis a montante, ou seja, desovarem e manterem descendentes viáveis. Uma das maneiras de comprovar este evento seria o registro de alevinos destas espécies nas margens do reservatório de Miranda, no entanto, não foram registrados estes indivíduos, o que impossibilita a obtenção de análises conclusivas. Avaliaremos aqui, portanto, a presença de indivíduos adultos preparados e/ou esgotados sexualmente, cujos gametas estejam prontos ou já foram liberados no ambiente. A distribuição de frequência dos estádios de maturação gonadal para as espécies capturadas nos dois períodos amostrais, cujas gônadas foram diagnosticadas, está representada na tabela 4. De modo geral, os estádios de repouso sexual e maturação intermediária foram os mais frequentes, representados juntos por cerca de 67% dos indivíduos analisados. Seguiram-se os estádios de maturação inicial, maturação avançada e esgotado. Das 24 espécies analisadas, 20 (83%) apresentaram gônadas em repouso, 14 (58%) em estádio inicial de maturação, 14 (58%) em maturação intermediária, 8 (33%) em maturação avançada e apenas 1 (4%), representado pelo

28 26 trairão H. lacerdae, em estádio esgotado. Esta foi a única espécie que foi representada tanto por indivíduos esgotados quanto por indivíduos em maturação avançada, condição que indica a conclusão do ciclo reprodutivo no reservatório. Certamente, esta não é a única espécie que chega a completar o ciclo neste ambiente, haja vista as altas abundâncias registradas para muitas outras ao longo dos diversos estudos conduzidos. O baixo número amostral é o principal fator responsável pela ausência de registros que suportariam a avaliação da atividade reprodutiva para muitas das espécies analisadas. As únicas espécies que foram representadas por indivíduos nos três estádios de maturação (estádios 2A, 2B e 2C) foram o lambari-rabo-amarelo A. altiparanae, o lambari-rabo-vermelho A. fasciatus, o mandi-beiçudo I. labrosus e o lambari M. intermedia, o que demonstra atividade reprodutiva longa e intensa. De fato, estas quatro espécies apresentaram, relativamente, altas abundâncias numéricas no reservatório (vide figura 9). Das oito espécies com registro de gônadas preparadas (maturação avançada), duas apresentam comportamento reofílico, o piau-três-pintas L. friderici e o mandi-amarelo P. maculatus. As demais são sedentárias ou de comportamento ainda desconhecido. Dentre estas duas espécies, o mandi parece ter se estabelecido efetivamente no reservatório, pois suas abundâncias continuam relativamente elevadas. As três espécies consideradas grandes migradoras (pirapitinga B. orbygnianus, piapara L. elongatus e curimba P. lineatus) apresentaram gônadas principalmente no estádio de repouso. Estas espécies provavelmente são provenientes dos programas de repovoamento realizadas pela CEMIG, sendo que a possibilidade de conclusão de seus ciclos reprodutivos no reservatório de Miranda é remota. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a maioria das espécies analisadas consegue entrar no processo de maturação gonadal no reservatório, incluindo algumas de comportamento reofílico. Embora a confirmação da conclusão do ciclo tenha sido registrada apenas para o trairão, as análises de abundância permitem concluir que muitas outras estão mantendo descendentes viáveis no ambiente. Por outro lado, aquelas consideradas grandes migradoras não completam seu ciclo reprodutivo, embora possam entrar em processo de maturação.

29 27 Tabela 4 Distribuição de frequência dos estádios de maturação gonadal para as espécies capturadas no reservatório de Miranda em maio e novembro de 2002 Espécie Estádio de maturação gonadal (%) 1 (repouso) 2A (maturação inicial) 2B (maturação intermediária) 2C (maturação avançada) 3 (esgotado) A. altiparanae 25,0 28,1 0,0 46,9 0,0 A. fasciatus 35,0 30,0 15,0 20,0 0,0 A. lacustris 28,6 14,3 57,1 0,0 0,0 B. orbygnianus 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 C. modestus 45,5 54,5 0,0 0,0 0,0 C. nagelii 12,7 20,6 66,7 0,0 0,0 G. brasiliensis 60,0 20,0 0,0 20,0 0,0 G. knerii 50,0 0,0 50,0 0,0 0,0 H. lacerdae 71,4 0,0 7,1 7,1 14,3 H. malabaricus 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 I. labrosus 48,0 12,0 12,0 28,0 0,0 L. amblyrhynchus 7,7 15,4 76,9 0,0 0,0 L. elongatus 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 L. friderici 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 L. octofasciatus 50,0 0,0 50,0 0,0 0,0 M. intermedia 25,0 41,7 25,0 8,3 0,0 O. paranensis 0,0 18,8 81,3 0,0 0,0 P. galeatus 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 P. lineatus 80,0 0,0 20,0 0,0 0,0 P. maculatus 20,0 40,0 0,0 40,0 0,0 P. paranensis 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Pimelodella sp. 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 R. quelen 20,0 20,0 60,0 0,0 0,0 S. nasutus 85,0 5,0 10,0 0,0 0,0 Frequência absoluta 34,5 20,4 32,0 12,4 0,7

30 28 6 Comparação com estudos anteriores 6.1 Composição e abundância Das espécies registradas nesta presente fase do monitoramento, apenas o pacu-cd M. maculatus constitui-se novo registro para a região sob influência da UHE Miranda, em comparação com as fases precedentes. Por outro lado, o pintado Pseudoplatystoma coruscans e o pacu-prata Myleus tiete, espécies migradoras capturadas em pequeno número após o fechamento da barragem, não foram mais registradas. A virtual extinção local destas espécies pode estar relacionada à supressão de ambientes lóticos importantes aos seus processos vitais, notadamente aqueles relacionados à reprodução. O número de espécies capturadas na presente fase representa cerca de 83% do total registrado para a área de influência da UHE Miranda (Vono, 2002), incluindo o ponto logo a jusante da barragem, nos diversos estudos de monitoramento. Considerando o baixo número amostral aplicado, esta porcentagem é considerada expressiva. As figuras 17 e 18 apresentam as variações de produtividade em número e biomassa, respectivamente, por época de estudos de monitoramento no reservatório de Miranda. Em número, ocorreu decréscimo a partir de 1999 até 2001, com aumento em 2002, sendo que, nesta presente fase, foi registrado o maior valor de produtividade numérica desde a formação do reservatório. Em biomassa, ocorreu redução de 1999 para 2000, seguido de aumento nos dois períodos subsequentes. Ao longo dos estudos de monitoramento, não houve grande substituição de espécies dominantes, o que indica certa estabilidade na dinâmica da comunidade ictiofaunística do reservatório de Miranda. Estes resultados são esperados, considerando que este ambiente constitui-se num sistema fechado, sem imigração e emigração contínua de elementos. No entanto, ressalta-se que o peixe-cachorro A. lacustris dominou numericamente a comunidade na primeira fase, sendo que, a partir de então, o lambarirabo-amarelo prevaleceu. Em biomassa, espécies de hábito sedentário foram sempre as mais abundantes, com destaque para o trairão H. lacerdae, espécie piscívora, de comportamento predador de espreita.

31 29 CPUE (n) Período amostral Figura 17 Captura por unidade de esforço em número, por período de estudos, no reservatório da UHE Miranda (1999 a 2002) CPUE (b) Período amostral Figura 18 Captura por unidade de esforço em biomassa, por período de estudos, no reservatório da UHE Miranda (1999 a 2002)

32 Diversidade ictiofaunística (Índice de Shannon) Estimou-se este índice em escala temporal, no intuito de se avaliar as alterações que se processam na comunidade de peixes desde a formação do reservatório de Miranda. O índice de Shannon assume que os indivíduos foram amostrados ao acaso e que todas as espécies estão representadas na amostra (Magurran, 1988). Como posto na metodologia, a análise leva em conta dois fatores, a riqueza absoluta de espécies e suas abundâncias relativas ou a equitabilidade. Desta forma, quanto mais equitativa a distribuição do número de indivíduos por espécie, maior a diversidade. Por outro lado, quanto menos equitativa, menor o índice, o que pode indicar uma condição de estresse ou alteração ambiental a partir da condição original (Odum, 1980). A figura 19 apresenta a estimativa temporal para as quatro fases de monitoramento consideradas, sendo analisados os três pontos do reservatório em conjunto. O índice oscilou de 2,22 a 2,39, com aumento gradativo de 1999 a Este aumento ao longo do tempo, embora aparentemente pouco expressivo, está relacionado à redução na abundância de espécies numericamente dominantes, já que a riqueza de espécies sofreu poucas alterações temporais. Desta maneira, há um aumento na equitabilidade da abundância relativa das espécies, aumentando assim a diversidade. Ressalte-se que as espécies até então dominantes no reservatório foram o peixe-cachorro A. lacustris e o lambari-rabo-amarelo A. altiparanae. Esta análise deve ter continuidade nos próximos períodos a serem amostrados no reservatório de Miranda, visando uma estimativa mais apurada da dinâmica das populações de peixes. De qualquer forma, em função do aumento contínuo da diversidade, adianta-se que as populações estão tendendo-se para uma fase de equilíbrio dinâmico, em conformidade com os eventos naturais de estabilização do reservatório. A jusante (figura 20), registrou-se uma redução na diversidade ictiofaunística de 1999 a 2000, seguida de aumento gradativo até Da mesma forma que a montante, o aumento ao longo do tempo neste ponto relaciona-se à redução na abundância de espécies numericamente dominantes, aqui representadas exclusivamente pelo lambarirabo-amarelo até a última fase, sendo substituído pela pirambeba S. spilopleura na presente fase.

33 31 Diversidade (H') 2,4 2,3 2,2 2, Figura 19 Índice de Diversidade de Shannon (H ) por período amostral no reservatório da UHE Miranda de 1999 a 2002 Diversidade (H') 3 2,5 2 1,5 1 0, Figura 20 Índice de Diversidade de Shannon (H ) por período amostral a jusante da barragem da UHE Miranda de 1999 a 2002

34 32 7 PRESENÇA DE ATIVIDADE PESQUEIRA Nas avaliações conduzidas durante os dois meses amostrados, não foram constatadas atividades relacionadas à pesca profissional na região do reservatório da UHE Miranda e a jusante da barragem até o trecho sob a ponte da BR 365, como a presença de embarcações, concentração de pescadores e locais de comercialização de pescado. No reservatório de Miranda foi observado, no entanto, uma alta atividade de pesca amadora (artesanal), praticada especialmente no segmento central do lago (região de Indianópolis). Constatou-se, ainda, atividade de pesca não profissional clandestina, ou seja, de caráter ilegal, realizada por meio de aparelhos proibidos, como por exemplo, redes de espera e tarrafas. Segundo informações da Polícia Militar Ambiental do Destacamento de Nova Ponte, até o final de 2002 a pesca profissional encontrava-se proibida, embora alguns pescadores tivessem questionado àquela época, junto à esta Polícia, acerca da nova Lei de Pesca do estado de Minas Gerais, que dispõe sobre a política de proteção à fauna e flora e de desenvolvimento da pesca e da aquicultura no Estado (LEI de 17/01/2002). Ainda segundo informações da Polícia Ambiental, atualmente a pesca profissional foi liberada pelos órgãos estaduais e federais, no entanto, especialmente por influência das comunidades dos municípios do entorno dos lagos de Miranda e Nova Ponte, foram aprovadas leis municipais proibindo a pesca com uso de redes de espera e tarrafas. Apenas nos municípios de Perdizes e Patrocínio a fiscalização está sendo realizada, com a intervenção de fiscais da prefeitura e sob apoio da Polícia Militar Ambiental. As providências de apreensão e multa ficam, neste caso, a cargo do município. A região mais visada para a pesca clandestina é a região distal à barragem de Miranda, próximo à barragem de Nova Ponte, em ambiente de transição entre lótico e lêntico. Neste trecho, a Polícia Ambiental frequentemente realiza apreensões de equipamentos de pesca e embarcações, com aplicação de multa aos envolvidos. Via de regra, são apreendidos até cerca de 300 metros lineares de redes em uma única abordagem (fotografia 11). Com respeito à pesca artesanal amadora, segundo depoimentos de pescadores em Miranda, os aparelhos utilizados nesta modalidade são exclusivamente varas e molinetes, sendo que as iscas mais comuns são minhoca, milho e pequenos peixes. As

35 33 espécies mais pescadas são os piaus (Leporinus spp.), as traíras (Hoplias spp.) e os mandis-amarelo (P. maculatus). Na região de Indianópolis, é comum a pesca de barranco, sendo o acesso realizado a partir dos vários ranchos instalados às margens do reservatório (fotografia 12). Salvo algumas exceções, para a instalação destes ranchos é comum a supressão prévia de toda a vegetação ciliar, chamando-se atenção pelo fato desta prática levar ao aumento do processo erosivo no local.

36 34 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÕES Diante dos resultados obtidos, são apresentadas a seguir algumas considerações finais e conclusões acerca da estrutura da comunidade de peixes da área de influência do reservatório de Miranda, considerando os dois meses de amostragem desta fase do monitoramento e tomando-se como base os resultados obtidos anteriormente. O reservatório de Miranda mantém uma alta riqueza de espécies em comparação com o número total registrado durante as diversas fases de monitoramento e com o registrado para a bacia do rio Araguari. Através dos métodos amostrais utilizados, verificou-se que as margens do reservatório mantém uma baixa riqueza de alevinos de espécies nativas, fato que pode estar relacionado à possíveis falhas nos recrutamentos de algumas espécies. O reservatório de Miranda ainda apresenta, felizmente, uma baixa riqueza de espécies exóticas. Deve ser dada atenção, todavia, para a introdução do tucunaré (Cichla spp.), uma vez que esta espécie já colonizou o reservatório de Nova Ponte. As três espécies migradoras de grande porte registradas no reservatório são, provavelmente, oriundas dos programas de repovoamento conduzidos pela CEMIG. Suas populações mantém-se com número reduzido de indivíduos em comparação com o rio Araguari antes da implantação da barragem. O lambari-rabo-amarelo A. altiparanae mantém alta abundância numérica no reservatório, constituindo-se em importante espécie forrageira para o ambiente. O trecho distal à barragem, caracterizado pela transição entre lótico e lêntico, é um ambiente importante para a manutenção de espécies reofílicas, destacando-se os cascudos, mandi, taguara e timburé. Os resultados demonstraram baixa atividade reprodutiva para a maioria das espécies, no entanto, o baixo número amostral deve ter subestimado registros positivos de espécies em reprodução. Por outro lado, as espécies numericamente mais abundantes como os lambaris e saguirus apresentaram indícios de alta atividade reprodutiva no reservatório.

37 35 Após um período de redução gradativa na produtividade numérica do reservatório ao longo do tempo, registrou-se, no ano de 2002, um aumento expressivo, indicando manutenção positiva das populações de peixes. Caso haja continuidade dos programas de reintrodução de espécies executados pela CEMIG, indica-se a utilização de espécies reofílicas ou migradoras que estão sofrendo redução temporal gradativa, como é o caso do piau-três-pintas L. friderici, piapara L. elongatus e curimba P. lineatus. O ponto logo a jusante da barragem de Miranda continua a manter alta abundância numérica e em biomassa de peixes. Além disto, este ponto mostrou-se muito importante para a manutenção de uma alta riqueza e diversidade de espécies desde a formação do reservatório. Sugere-se que os trabalhos de vigilância aí diariamente conduzidos tenham continuidade, de modo a evitar atividades de pesca clandestina. Nota-se, em várias áreas da bacia de drenagem próximas ao espelho d água de Miranda, a total supressão da vegetação ciliar em função da instalação de ranchos de pesca. Sugere-se um trabalho de conscientização das pessoas que aí se instalam para o uso adequado das margens do reservatório. 9 - EQUIPE EXECUTORA E ATRIBUIÇÕES Mundi Biologia e Integração Ambiental S/C Ltda. Técnico de nível superior (Volney Vono Biólogo, CRB ). Atividades: Coordenação geral, aquisição e seleção de material, levantamento de dados secundários, coleta de campo, processamento laboratorial, computação e análise dos dados, interpretação dos resultados e elaboração de relatórios. Biólogos auxiliares (Luiz Gustavo Martins da Silva, Bruno Pereira Maia): Auxílio nas coletas, processamento laboratorial dos peixes e computação de dados. Auxiliares de campo (Marcelo Corbanez Nakagawa e Marcelo Almeida Nunes): Auxílio nas coletas de campo e manutenção de equipamentos e redes de espera.

38 36 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CEMIG Monitoramento da ictiofauna no reservatório e a jusante da UHE Miranda - 2ª fase. Relatório final. CEMIG. 48 p. CEMIG. 2002a. Monitoramento da ictiofauna no reservatório e a jusante da UHE Miranda - 3ª fase. Relatório final. CEMIG. 40 p. CEMIG. 2002b. Monitoramento da ictiofauna no reservatório da UHE Nova Ponte, rio Araguari, 6ª fase. Relatório final. CEMIG. 36 p. Garutti, V. & Britski, H. A Descrição de uma espécie nova de Astyanax (Teleostei: Characidae) da bacia do alto rio Paraná e considerações sobre as demais espécies do gênero na bacia. Comun. Mus. Ciênc. Tecnol. PUCRS. Sér. Zool., 13: IESA, Complementação do inventário ictiofaunístico - Usina Hidrelétrica de Miranda (projeto executivo). Relatório final. CEMIG. 106 p. IESA Monitoramento da ictiofauna no reservatório e a jusante da UHE Miranda - 1ª fase. Relatório final. CEMIG. 46 p. Lowe-McConnell, R. H Ecological studies in tropical fish communities. Cambrigde University Press. 381 p. Magurran, A.E Ecological Diversity and its Measurement. Princeton University Press. London. 179p. Myiamoto, C. T Aspectos reprodutivos de espécies de Teleósteos da bacia do rio Paraná: uma revisão. Monografia. Fundação Universidade Estadual de Maringá. Maringá - PR. 108 p. Odum, E.P Ecology. Holt-Saunders. London. 244 p. Sazima, I. & J. P. Pombal-Jr Mutilação de nadadeiras de acarás, Geophagus brasiliensis, por piranhas, Serrasalmus spilopleura. Rev. Bras. Biol. 48(3): Vono, V., Silva, L. G. M., Maia, B. P. & Godinho, H. P Biologia reprodutiva de três espécies simpátricas de peixes neotropicais: Pimelodus maculatus (Siluriformes, Pimelodidae), Leporinus amblyrhynchus e Schizodon nasutus (Characiformes, Anostomidade) no recém-formado reservatório de Miranda, Alto Paraná. Revta. Bras. Zool., 19 (3):

39 37 Vono, V. Efeitos da implantação de duas barragens sobre a estrutura da comunidade de peixes do rio Araguari (Bacia do Alto Paraná, MG). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. 132 p. Abril de Zaret, T.M. & Paine, R.T Species introduction in a tropical lake. Science, 182:

40 Anexo fotográfico 38

41 39 Fotografia 1 Ponto de amostragem MI-1 (região proximal à barragem de Miranda) Fotografia 2 Ponto de amostragem MI-3 (região distal à barragem de Miranda, em trecho de transição entre ambiente lótico e lêntico)

42 40 Fotografia 3 Ponto de amostragem MI-4 (jusante da barragem), nas imediações do vertedouro Fotografia 4 Ponto de amostragem MI-4 (jusante da barragem), no canal próximo ao canal de fuga. Nota-se a vegetação em bom estado de conservação

43 41 Fotografia 5 Retirada de redes no ponto MI-2 (região central do reservatório, em Indianópolis) Fotografia 6 Realização de amostragem qualitativa (arrastos de margem) no ponto de amostragem MI-1 (região proximal à barragem)

44 42 Fotografia 7 Exemplar de piaba Planaltina myersi, espécie de pequeno porte, capturada através de arrastos na região litorânea do reservatório Fotografia 8 Exemplares de pacu-cd Metynnis maculatus fêmea (acima) e macho (abaixo), espécie exótica à região, capturada no ponto MI-4

45 43 Fotografia 9 Captura de grande número de exemplares no ponto MI-1 (barragem), o que lhe conferiu, juntamente com o ponto MI-4 (jusante), a maior abundância numérica Fotografia 10 Exemplar de trairão Hoplias lacerdae, espécie mais abundante em biomassa no reservatório e a jusante da barragem

46 44 Fotografia 11 Redes de espera e embarcações apreendidos no reservatório de Miranda pelo Destacamento da Polícia Ambiental de Nova Ponte Fotografia 12 Pescador artesanal (de barranco) na região do ponto de amostragem MI- 2 (região central do reservatáorio. Nota-se a retirada de parte da vegetação ciliar

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