Relatório do Programa de Monitoramento Ictiológico. Pequena Central Hidrelétrica de Pirapetinga. Campanha 2 - Período Chuvoso

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1 Hidrelétrica de Pirapetinga. Campanha Período chuvoso Relatório do Programa de Monitoramento Ictiológico Pequena Central Hidrelétrica de Pirapetinga Campanha 2 - Período Chuvoso BELO HORIZONTE/MG Março/2015

2 RESPONSÁVEL LEGAL PELO EMPREENDIMENTO Razão Social: Rio PCH I - Grupo Neoenergia CNPJ: / Endereço: Praia do Flamengo, 78, 2º andar, Flamengo. Rio de Janeiro, RJ. CEP: Telefone: (21) RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO Razão Social: Icatu Meio Ambiente Ltda.CNPJ: / Endereço sede: Rua Flor da Paixão, 35 Jardim Alvorada, Belo Horizonte/MG, CEP: Telefone: (31) Site: Endereço eletrônico: icatu@icatuambiente.com.br rpcoelho@icatuambiente.com.br EQUIPE TÉCNICA Integrante 1 Ricardo Motta Pinto Coelho 2 T arcísio Brasil Caires Formação / Registro Profissional Biólogo, Dr. (CRBio: 03420/04-D) Biólogo (CRBio 98890/04-P) 4 Fernanda Freitas Andrade Engenheira de Pesca, M. a 5 Márcio Peres Ferreira T écnico em Meio Ambiente Função no projeto Responsável T écnico Coordenador Geral Consultora técnica Especialista técnico rpcoelho@icatuambiente.com.br icatu@icatuambiente.com.br ferfandrade@gmail.com marciomambiente@hotmail.com 6 Rafael Campos Estagiário - Biologia Apoio 7 Eliane Corrêa Elias Bióloga, M ª (CRBio /04-D) Revisão projetos@icatuambiente.com.br P á g i n a 2 78

3 Sumário 1 Introdução ObjetivoS Área de estudo e Metodologia Localização dos pontos de amostragem Procedimentos de amostragem Fixação e triagem Análise de dados Unidade de captura em número e biomassa Curva de acumulação de espécies Avaliações quantitativas Abundância relativa e Índice Ponderal de Dominância Riqueza específica e biodiversidade Diagrama de dominância Análises de Similaridade Método de transformação Matriz de similaridade Análises estruturais e testes estatísticos Guildas tróficas Classificação do estágio Gonadal Resultados Informações Ambientais Espécies capturadas Análise dos dados obtidos Índices ponderais de dominância P á g i n a 3 78

4 4.5 Abundância por ponto Biomassa por ponto Curva de acumulação de espécies Estrutura específica das assembleias de peixes - Índices de diversidade e equabilidade Curvas de dominância Relações entre biomassa, espécies e pontos amostrais Análises de similaridade Análises multidimensionais de coordenadas canônicas Guildas Tróficas Aspectos reprodutivos Estágios gonadais Conclusões Bibliografia Anexos P á g i n a 4 78

5 Lista de Figuras Figura 1 Distribuição dos pontos de coleta ictiológica na área de influência da PCH de Pirapetinga Figura 2 - Vista parcial dos pontos PIR 01, 02, 03 e Figura 3 - Vista parcial dos pontos PIR 05, 06, 07 e Figura 4 - Vista parcial dos pontos PIR 09, 10 e Figura 5 - Trajetos realizados pela equipe e localizações dos pontos amostrais Figura 6 Fluxograma de análise de dados com as respectivas figuras/tabelas explicativas Figura 7 - Gráfico de barras para precipitação na estação do Inmet de Itaperuna/RJ, jun/2010 a dez/ Figura 8. Painel fotográfico contendo as principais espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga Figura 10 - Distribuição das espécies nos diferentes pontos de coleta ao lo ngo do trecho do rio Itabapoana Figura 11. Somatório dos Índices Ponderais de Dominância dos 11 pontos amostrais da área de influência da PCH de Pirapetinga Figura 12. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 1, entre as campanhas Figura 13. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 2, entre as campanhas Figura 15. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 4, entre as campanhas Figura 16. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 5, entre as campanhas Figura 17. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 6, entre as campanhas Figura 18. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 7, entre as campanhas Figura 19. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 8, entre as campanhas Figura 20. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 9, entre as campanhas Figura 21. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 10, entre as campanhas Figura 22. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 11, entre as campanhas Figura 23. Comparação da massa das espécies em CPUE no ponto PIR 1, entre as campanhas Figura 24. Comparação da massa das espécies em CPUE no ponto PIR 2, entre as campanhas P á g i n a 5 78

6 Figura 26. Comparação da massa das espécies em CPUE no ponto PIR 5, entre as campanhas Figura 28. Comparação da massa das espécies em CPUE no ponto PIR 1, entre as campanhas Figura 30. Comparação da massa das espécies em CPUE no ponto PIR 8, entre as campanhas Figura 32. Comparação da massa das espécies em CPUE no ponto PIR 10, entre as campanhas Figura 34 Curva de acumulação de espécies de peixes na área de influência da PCH Pirapetinga Figura 35 Representação gráfica contínua dos índices ecológicos estudados Figura 36 Curva de k-dominância cumulativa para as assembleias de peixes capturados na zona de influência da PCH de Pirapetinga, rio Itabapoana (RJ/ES) Figura 37 - Variação na massa dos indivíduos da mesma espécie nos diferentes pontos amostrais da área de influência da PCH de Pirapetinga Figura 38 CAP por zona da região de influência da PCH de Pirapetinga Figura 39 - Abundância relativa de guildas tróficas de peixes por ponto de amostragem Figura 40 - Estágios gonadais da ictiofauna do Rio Pirapetinga. Estágio gonadal M são os machos Figura 41 CAP com variáveis explicativas de estágios gonadais mais imaturos, 1 e Figura 42 - CAP com variáveis explicativas de estágios gonadais mais maduros, 3,4 e Figura 43 - Comparação das proporções de fêmeas nos diferentes estágios gonodais das campanhas 1 e 2 da PMI da PCH de Pirapetinga Figura 44 Comparação das proporções de fêmeas que estavam nos estágios iniciais de maturação gonadal com as que estava nos finais (por espécie) na campanha 2 da PMI da PCH de Pirapetinga P á g i n a 6 78

7 Lista de Tabelas Tabela 1 - Coordenadas dos pontos de monitoramento da PCH de Pirapetinga (GMS-SAD69)... 9 Tabela 2 - Malhas e área amostral das redes de espera Tabela 3 Nomenclatura de guildas tróficas e relação ao tipo de alimento, conforme Agostinho et al (1997).. 22 Tabela 4 - Estágios de maturação gonadais, código do estágio utilizado neste trabalho e suas respectivas características morfológicas/histológicas Tabela 5 - Informações ambientais dos pontos do PMI da PCH de Pirapetinga Tabela 6 Precipitação acumulada Tabela 7 - Nome popular, família, seção etológica, abundâncias totais e relativas das espécies capturadas na Campanha 2 (chuvosa) do PMI da PCH de Pirapetinga Tabela 8 - Presença/ausência de espécies de peixe no trecho amostrado do Rio Itabapoana. A letra X representa a presença de uma espécie em um dado ponto de coleta Tabela 9 Guildas, biomassa (em CPUE kg), abundância (em CPUE N) e IPD das espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga Tabela 10 - Abundância de peixes, em CPUE, por ponto da área de influência da PCH de Pirapetinga Tabela 11 - Biomassa de peixes, em CPUE (Kg), por ponto, da PMI da PCH de Pirapetinga Tabela 12 - Índices ecológicos das coletas ictiológicas da região de influência da PCH Pirapetinga Tabela 14 - Matriz de dissimilaridade dentre as unidades amostrais Tabela 15 - Teste ANOSIM por zona da área de influência da PCH de Pirapetinga Tabela 16 Teste PERMANOVA por zona e localidade Tabela 26 - Aspectos reprodutivos da comunidade ictiofaunística, conforme Vazzoler (1996) Tabela 27 - Razão fêmeas/machos nos peixes capturados na área de influência do reservatório da PCH de Pirapetinga P á g i n a 7 78

8 1 INTRODUÇÃO O presente relatório é parte do Programa de Monitoramento Ictiológico da PCH de Pirapetinga, corresponde nte à campanha realizada na estação chuvosa do ano de 2015, em atendimento às Condicionantes 2.1, 2.11 e 2.20 da Licença de Operação nº 813/2009 da Rio PCH I S.A., a contratante. O presente estudo está focado em um trecho do Rio Itabapoana, que faz a divisa entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, considerado a área de influência da PCH de Pirapetinga. No decorrer do presente relatório, são mencionados os resultados obtidos na primeira campanha do supracitado Programa de Monitoramento Ictiológico, que podem ser revisados no documento Relatório do Programa de Monitoramento Ictiológico da Pequena Central Hidrelétrica de Pirapetinga - Campanha Período Seco, entregues à contratante em novembro de OBJETIVOS Os objetivos do presente documento: Inventário da estrutura da ictiofauna em relação à quantidade e tipos de espécies, abundância, biomassa e ordenação das comunidades de peixes; Avaliação dos estágios gonadais e das guildas tróficas; Avaliação das possíveis influências ambientais sobre a ictiofauna do trecho em estudo do Rio Itabapoana, com enfoque principal no impacto da existência do barramento e no desvio de parte da vazão do rio para a geração hidrelétrica; Avaliação dos locais do Rio Itabapoana e reservatório da PCH Pirapetinga susceptíveis à concentração de peixes. 3 ÁREA DE ESTUDO E METODOLOGIA 3.1 Área de Estudo A área de estudo está localizada nos municípios de Bom Jesus do Itabapoana/RJ e São José do Calçado/ES. P á g i n a 8 78

9 A PCH Pirapetinga, com potência instalada de 20 MW (duas unidades de 10 MW), possui reservatório do tipo fio d água, com barragem de vertimento livre, com arranjo de aproveitamento de derivação e túnel de adução de 1647 m, a restituição da vazão dá-se a 5,6 km à jusante do barramento. O TVR (trecho de vazão reduzida) está localizado no Rio Itabapoana a jusante da PCH de Pirapetinga possui uma extensão de 1,3 km, iniciando na barragem e prologando-se até a entrada do afluente Rio Calçado no Rio Itabapoana. 3.2 Localização dos pontos de amostragem Esta campanha foi realizada entre os dias 13 a 23 de janeiro de 2015 que correspondeu, respectivamente, ao período de chuvas As amostragens consistiram na coleta de exemplares da ictiofauna presentes em pontos de coletas previamente demarcados. Esses locais de coletas g arantiram uma amostragem representativa das assembleias de peixes da região. A localização dos pontos de coleta, com suas respectivas coordenadas está indicada na Tabela 1 e Figura 1: T abela 1 - Coordenadas dos pontos de monitoramento da PCH de Pirapetinga (GMS-SAD69) Ponto Latitude Longitude PIR '02,98"S 41 43'37,32"O PIR '55,83"S 41 44'02,98"O PIR '16,89"S 41 43'51,00"O PIR '17,68"S 41 43'30,13"O PIR '05,53"S 41 43'19,73"O PIR '21,95"S 41 42'40,64"O PIR '56,15"S 41 42'59,64"O PIR '24,09"S 41 43'11,32"O PIR '02,81"S 41 41'50,74"O PIR '57,53"S 41 39'51,89"O PIR '23,69"S 41 39'13,53"O P á g i n a 9 78

10 Os pontos foram acessados com o auxílio de um barco de alumínio do tipo voadeira, utilizando o motor Yamaha 25hp e remos. Em pontos inacessíveis a barco, as redes foram colocadas a nado. Figura 1 Distribuição dos pontos de coleta ictiológica na área de influência da PCH de Pirapetinga, Rio Itabapoana (ES/RJ). P á g i n a 10 78

11 Foram selecionadas duas fotos de cada ponto, conforme as Figuras 2 a 4. Figura 2 - Vista parcial dos pontos PIR 01, 02, 03 e 04 P á g i n a 11 78

12 . Figura 3 - Vista parcial dos pontos PIR 05, 06, 07 e 08 P á g i n a 12 78

13 Figura 4 - Vista parcial dos pontos PIR 09, 10 e 11 Planilhas contendo as informações ambientais dos pontos de coleta foram preenchidas em campo e completadas em laboratório, com informações qualitativas sobre largura do trecho de rio, cobertura vegetal, substrato, poluição, turbidez, profundidade, correnteza, cor e odor da água. Os pontos de coleta foram identificados à mesma maneira da Campanha 1, conforme Figura 5. Para a confecção desta figura foi utilizado um GPS de mão GARMIN GPSmap 78, com os pontos previamente P á g i n a 13 78

14 delimitados. Os trajetos parciais foram exportadas do GPS para o software GPS TrackMaker v.13.9, e por último para o Google Earth versão Figura 5 - Pontos vermelhos indicam os trajetos realizados pela equipe na Campanha 1 e mantidos na Campanha 2 e os pontos azuis ciano representam as localizações dos pontos indicadas pelas coordenadas. P á g i n a 14 78

15 3.3 Procedimentos de amostragem Para as amostragens quantitativas, foram utilizadas redes de espera de variadas dimensões que totalizaram 530 m 2 de área amostral (Tabela 2). Estas redes foram estendidas e mantidas por aproximadamente 12 horas na água em cada um dos pontos. T abela 2 - Malhas e área amostral das redes de espera Tipo de malha Área utilizada Malha de m 2 Malha de m 2 Malha de m 2 Malha de m 2 Malha de m 2 Malha de m Fixação e triagem Os organismos capturados foram sacrificados com Eugenol e colocados em sacos plásticos identificados para posterior triagem. Os peixes foram conservados em formol 10% até que a triagem pudesse ser realizada. A identificação foi feita tendo como base o manual de identificação de espécies elaborado pela NP Consultoria Ambiental ltda especificamente para a área de estudo e o trabalho de Bizerril & Primo (2008). Em virtude do tipo de hábitat que foi escolhido para a definição da localização dos onze pontos, convencionouse chamá-los, para algumas análises, com prefixos Up- indicando que o ponto está à montante do barramento, TVR- indicando que o ponto está no trecho de vazão reduzida e sem prefixo, indicando que está após a restituição da vazão do Rio Itabapoana. O sufixo PIR foi utilizado em todos os pontos, assim como o número após o sufixo que indica o número do ponto. P á g i n a 15 78

16 3.5 Análise de dados A análise quantitativa de dados foi executada conforme indicado pelo fluxograma da Figura 6. Figura 6 Fluxograma de análise de dados com as respectivas figuras/tabelas explicativas. P á g i n a 16 78

17 3.5.1 Unidade de captura em número e biomassa As quantidades relativas à pesca experimental foram determinadas através da captura por unidade de esforço (CPUE), definida como o somatório do número (CPUEn em número de indivíduos) ou biomassa (CPUEb em Kg, peso fresco) de peixes/100 m 2 das redes empregadas/12 horas. Este procedimento possibilita comparações quantitativas entre espécies e estações amostradas, sendo obtido conforme as equações 1 e 2: n CPUEn = N 100 E i=1 n CPUEb = B E 0,1 i=1 Equação 1 Equação 2 Onde: CPUEn = captura em número em 100 m 2 por unidade de esforço; CPUEb = captura em biomassa (kg) em 100 m 2 por unidade de esforço; N = nº de peixes capturados para um determinado tamanho de malha; N = tamanhos de malha empregados; B = biomassa (g) dos peixes capturados para um determinado tamanho de malha; E = esforço de pesca para um dado tamanho de malha (área de rede empregada) durante o tempo de exposição Curva de acumulação de espécies A finalidade desta análise é de mensurar a qualidade e quantidade das amostras. Utilizando os métodos de amostragem, testou-se a precisão das amostras estatisticamente, ou seja, se a amostra realizada atende estatisticamente a modelos de validação de subconjuntos ale atórios, em que são retirados, permutados, substituídos, aleatorizados e validados os dados da amostra original para verificar se as tendências continuam as mesmas. Para tal utilizou-se o software PRIMER v-6, a ferramenta de curva de acumulação de espécies, com os testes de Jacknife 1 e 2, Chao 1 e 2, Bootstrap, Michaelis Menton, UGE e S. P á g i n a 17 78

18 3.5.3 Avaliações quantitativas Abundância relativa e Índice Ponderal de Dominância A abundância relativa é dada pela relação entre a abundância total de uma espécie e o número total de indivíduos coletados. Espécies dominantes apresentam valores maiores que 50%, abundantes apresentam valores entre 50% e 25%, e raras apresentam valores menores que 25%. (Hubbell, 2001). O índice Ponderal de Dominância integra valores de biomassa e de abundância, pela expressão: ID% = [ Ni.Pi (Ni. Pi) ]. 100 Onde: ID = Índice Ponderal de Dominância Ni = número de indivíduos da espécie i Pi = Biomassa (g) da espécies i. Equação Riqueza específica e biodiversidade O número total de espécies capturadas com o conjunto de redes foi utilizado como indicador da riqueza na comparação entre as estações amostradas, a partir dos índices abaixo (Pielou, 1975): Índice de Shannon H = [( Ni ). ln (Ni N N ).] Equação 4 Onde: H' = Índice de Shannon Ni= número de peixes da espécie i contido nas amostragens; N = número total de peixes capturados nas amostragens; Este índice considera igual peso entre espécies raras e abundantes (Magurran 1988), quanto maior o valor de H', maior será a diversidade. P á g i n a 18 78

19 Índice de Margalef Onde: d = Índice de Margalef S = número de espécies d = N = número total de peixes capturados nas amostragens (S 1) ln N Equação 5 Medida de diversidade que tem como base a distribuição numérica das espécies em função do número total de indivíduos. Valores inferiores a 2 são considerados de áreas de baixa diversidade ao passo que valores superiores a 5 são considerados indicativos de grande diversidade. a) Equabilidade de Pielou J = H ln S Onde: J = Equabilidade de Pielou H = Índice de Shannon S = Número de espécies O valor de 1 representa a equabilidade máxima (todas espécies são igualmente abundantes). Equação 6 Termo equabilidade em português conforme visto em Melo (2008). b) Índice de Simpson 1 λ = 1 { Ni(Ni 1)} i {N(N 1)} Onde: 1-λ = Simpson Ni= número de peixes da espécie i contido nas amostragens; N = número total de peixes capturados nas amostragens; Equação 7 P á g i n a 19 78

20 Índice de dominância que mede a probabilidade de dois indivíduos, selecionados ao acaso na amostra, pertencerem à mesma espécie (Brower & Zarr, 1984). Valores próximos de 1 indicam uma maior diversidade Diagrama de dominância O diagrama de dominância é o nome genérico dado para uma família de curvas também conhecidas como "diagramas ranqueados de abundância de espécies". Esse diagrama pode ser computado para abundância e biomassa, dentre outros versus sequência das espécies (species rank). O programa utilizado para a confecção dos diagramas de k-dominância cumulativa foi o PRIMER v-6. A abundância relativa das espécies (porcentagem da abundância total da amostra) foi representada em um gráfico em função do aumento de categoria (rank) em escala logarítmica (eixo X). Este gráfico foi construído de forma cumulativa, sendo que o eixo Y consiste na abundância relativa cumulativa em X, com curvas sempre ascendentes (Clarke & Gorley, 2006). 3.6 Análises de Similaridade As análises de similaridade tm a função de auxiliar na determinação da estrutura e organização da ictiocenose no ambiente de estudo. Os próximos métodos seguem o recomendado por Clarke & Gorley (2006) e pelos trabalhos de Keith McGuinness, da Charles Darwin University (Salgado Kent & McGuinness, 2006; tutoriais online) Método de transformação Matrizes de similaridade necessitam de dados transformados para que as espécies mais abundantes não mascarem completamente as espécies mais raras. Para definir qual método de transformação melhor se adequaria foram realizadas transformações do tipo raiz quadrada, raiz quarta, logarítmica e de presença/ausência. Destas, foi feita uma análise de segundo estágio, que consiste na elaboração de uma matriz de similaridade dos métodos de transformação utilizando o método de correlação de Spearman (2- stageanalysis - PRIMER). P á g i n a 20 78

21 As melhores configurações 2D de representação gráfica desta matriz indicaram qual tipo de transformação utilizar, representando impactos menos drásticos nos dados Matriz de similaridade A matriz de similaridade foi calculada a partir do coeficiente de Bray -Curtis (BC), o mais comumente utilizado para dados biológicos. Este coeficiente foi ajustado para o zero, ou seja, a variável falsa 1 foi incluída em todos os tratamentos para evitar que o índice retorne valores muito discrepantes para locais similares (discutido com detalhes em Clarke et al, 2006). O coeficiente Bray-Curtis é definido entre as amostras como: S jk = 100 p i=1 2min (y ij, y ik ) p (y ij + y ik ) i=1 Equação 8 Onde: yij: representa a entrada na iº linha e jº coluna da matriz de dados, a saber, a abundância (ou biomassa) para a iº espécie na jº amostra (i=1,2,...,p; j=1,2,..., n). Similarmente, yik é a contagem para a iº espécie da kº amostra. O termo min (.,.) é o mínimo de 2 contagens. Os somatórios separados no numerador e no denominador são ambos sobre todas as linhas (espécies) na matriz (Somerfield 2008) Análises estruturais e testes estatísticos A partir da matriz de similaridade, as seguintes análises foram realizadas no PRIMER v-6: CAP (Análise Canônica de Coordenadas Principais) (análise visual e estrutural) + ANOSIM/PERMANOVA (testes estatísticos) O objetivo da Análise Canônica de Coordenadas Principais - CAP foi oferecer uma representação visual de padrões de proximidade entre os pontos de coletas em um espaço n-dimensional a partir das similaridades ou dissimilaridades, em um conjunto de dados. Os testes da PERMANOVA e ANOSIM: utilizados para aferição da estrutura das comunidades observada no diagrama CAP. O teste PERMANOVA trabalha com qualquer medida de distância que é apropriada ao dado e usa permutações para não haver necessidade de encaixe em distribuições normais, por isso ele é mais indicado para amostras biológicas (Anderson & Walsh, 2013). P á g i n a 21 78

22 O teste ANOSIM foi incluído nesta análise por apresentar o valor de R, que varia de -1 a 1, sendo que 1 indica perfeita similaridade e -1 perfeita dissimilaridade. Valores de significância menores que 5% foram tidos como estatisticamente significativos, para ambos os testes. 3.7 Guildas tróficas As guildas tróficas foram divididas conforme Agostinho et AL (1997), Tabela 3. T abela 3 Nomenclatura de guildas tróficas e relação ao tipo de alimento, conforme Agostinho et al (1997) Guilda Trófica Iliófago nectônico Insetívoro bentônico Omnívoro bentônico Omnívoro nectônico Piscívoro nectônico Raspador bentônico 3.8 Classificação do estágio Gonadal Principal alimento Lodo e matéria orgânica em decomposição, microrganismos Insetos em fase adulta e larval Dieta abrangente, desde fitoplâncton até peixes, vivem junto ao fundo Dieta abrangente, desde fitoplâncton até peixes, vivem na coluna d'água Peixes e crustáceos Raspam o substrato, ingerindo lodo e algas filamentosas Segundo a metodologia de Vazzoler (1996), os estágios gonadais foram divididos conforme Tabela 4. T abela 4 - Estágios de maturação gonadais, código do estágio utilizado neste trabalho e suas respectivas características morfológicas/histológicas. Estágio de maturação Numeração do estágio Características Imaturo F1 Ovários incolores ou de coloração clara, translúcidos e pouco irrigados Repouso Início de maturação Maturação Reprodução F2 F3 F4 F5 Ovários apresentam tonalidades róseas, maiores que os do estágio anterior e apresentam irrigação Presença de ovócitos pequenos, esbranquiçados e visíveis a olho nu. Um incremento no volume e na irrigação Acúmulo de vitelo nos ovócitos leva a um grande incremento de tamanho, coloração varia entre amarelo, cinza, esverdeado e alaranjado. Irrigação intensa Ovários túrgidos repletos de ovócitos, ocupando quase todo o espaço livre na cavidade abdominal. Irrigação intensa. Coloração variável Esgotado E Ovários flácidos, poucos ovócitos. Irrigação rompida, aspecto hemorrágico Recuperação R Folículos atrésicos em absorção, em processo degenerativos. Retorno ao aspecto róseo e com fina irrigação. As estratégias reprodutivas foram classificadas de acordo com Balon (1975, 1981, 1984), a saber: carregadores, litófilos, pelagófilos migradores, pelagófilos sedentários, polífilos e marinhos. P á g i n a 22 78

23 Hidrelétrica de Pirapetinga. Campanha Período chuvoso 4 RESULTADOS 4.1 Informações Ambientais As seguintes informações ambientais (T abela 5) foram utilizadas como variáveis explicativas para o tipo de composição ictiofaunística encontrada, onde se analisa a influência destas nas amostras coletadas. T abela 5 - Informações ambientais dos pontos do PMI da PCH de Pirapetinga. Ponto Largura do rio (m) Profundidade (m) Correnteza Substrato Margem Direita Margem Esquerda Poluição no leito Poluição na margem Cor da água Odor da água Turbidez Turbulenta Rocha Íngreme Árvore Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco Calma Misto Árvore Árvore Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco Ausente Misto Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco Calma Misto Árvore Árvore Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco Calma Areia Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Pouco Calma Rocha Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Média Calma Areia Gramínea Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Média ,5 Calma Areia Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Média Calma Rocha Árvore Gramínea Ausente Ausente Ausente Ausente Média Calma Argila Gramínea Árvore Presente Presente Presente Presente Forte Turbulenta Pedra Árvore Árvore Ausente Ausente Presente Ausente Média O substrato, apesar de variado, normalmente é de natureza rochosa e a vegetação ripária é relativamente conservada, exceto no ponto 10.

24 No período de estudo, referente à época chuvosa de 2014/2015, houve uma escassez de precipitações nos meses precedentes. De acordo com dados do INMET da estação de Itaperuna (RJ), que é a estação mais próxima do reservatório (Tabela 6; Figura 7), durante os meses de novembro, dezembro e janeiro, a precipitação total dos nos anos de foi a menor dos últimos cinco anos, somando apenas 382 mm, contra os 498 mm dos próximos anos mais secos, Índices pluviométricos menores provavelmente exercem efeito direto sobre o comportamento da ictiofauna. A diminuição das vazões fluviais afeta o comportamento e a biologia reprodutiva dos peixes reofílicos. Pode-se esperar alterações portanto nas taxas de reprodução e alterações importantes na disponibilidade de alimentos e presas, dentre outros diversos fatores. Tabela 6 Precipitação acumulada entre novembro e janeiro - estação chuvosa (em mm) Anos Precipitação de novembro a janeiro mm mm mm mm mm Fonte: Inmet. Estação Itaperuna/RJ. Figura 7 T otais pluviométricos (mm) na estação do Inmet de Itaperuna/RJ, jun/2010 a dez/2014.

25 4.2 Espécies capturadas As espécies capturadas estão listados na Tabela 7. T abela 7 - Nome popular, família, seção etológica, abundâncias totais e relativas das espécies capturadas na Campanha 2 (chuvosa) do PMI da PCH de Pirapetinga. A espécie Leporinus mormyrops deve ser considerada como Hypomasticus mormyrops (Steindachner, 1875). Ordem Família Espécie Nome comum Abundância total (CPUE) Abundância relativa Anostomidae Leporinus copelandii Piau 11,46 1,53% Leporinus mormyrops Timboré 89,32 11,93% Astyanax bimaculatus Lambari 50,64 6,76% Characidae Astyanax fasciatus Lambari 89,98 12,02% Characiformes Oligosarcus hepsetus Cachorro 31,98 4,27% Erythrinidae Hoplias malabaricus Traira 11,61 1,55% Prochilodontidae Prochilodus lineatus Corimba 26,96 3,60% Prochilodus vimboides Curimbatá 7,51 1,00% Bryconidae Brycon opalinus Pirapetinga 1,25 0,17% Curimatidae Cyphocharax gilbert Sairu 13,33 1,78% Hypostomus affinis Cascudo 78,82 10,53% Loricariidae Hypostomus luetkeni Cascudo 167,45 22,36% Harttia loricariformis Caximbau 12,00 1,60% Siluriformes Loricariichthys castaneus Jotoxi 26,08 3,48% Heptapteridae Pimelodella lateristriga Mandizinho 19,98 2,67% Callichthyidae Hoplosternum littorale Sassá mutema 4,28 0,57% Auchenipteridae Parauchenipterus striatulus Bagre 15,33 2,05% Heptapteridae Rhamdia quelen Bagre, jundiá 4,00 0,53% Gymnotiformes Sternopygidae Eigenmannia verescens Enguia/sarapó 23,31 3,11% Crenicichla lacustris Jacundá 9,99 1,33% Perciformes Cichlidae Australoheros facetum Ferreirinha 6,66 0,89% Geophagus brasiliensis Acará 44,09 5,89% Cichla sp Tucunaré 2,85 0,38% Totais 748,88 100,00% P á g i n a 25 78

26 As Figuras 8 e 9 ilustra as principais espécies de peixes capturadas neste estudo. Figura 8. Painel fotográfico contendo as principais espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga. P á g i n a 26 78

27 Figura 9 Continuação do painel fotográfico contendo as principais espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga. P á g i n a 27 78

28 4.3 Análise dos dados obtidos Em redes de espera, foram coletados 327 espécimes de peixes, pertencentes a 23 espécies distintas. A Tabela 8 apresenta os escores de presença/ausência dos organismos em cada um dos pontos. T abela 8 - Presença/ausência de espécies de peixe no trecho amostrado do Rio Itabapoana. A letra X representa a presença de uma espécie em um dado ponto de coleta. Espécie PIR 1 PIR 2 PIR 3 PIR 4 PIR 5 PIR 6 PIR 7 PIR 8 PIR 9 PIR 10 PIR 11 Astyanax bimaculatus X X X X X X X Astyanax fasciatus X X X X X Australoheros facetum X X Brycon opalinus Cichla sp. Crenicichla lacustris X X X Cyphocharax gilbert X X X Eigenmannia verescens X X X X X X Geophagus brasiliensis X X X X X X X Harttia loricariformis X X X Hoplias malabaricus X X X Hoplosternum littorale X X Hypostomus affinis X X X X X X X X X X Hypostomus luetkeni X X X X X X X X X X X Leporinus copelandii X X X X leporinus mormyrops X X X X X X X X Loricariichthys castaneus X X X X X X Oligosarcus hepsetus X X X X X X Parauchenipterus striatulus X X X X X Pimelodella lateristriga X X X X X Prochilodus lineatus X X X X X X Prochilodus vimboides X X X X Rhamdia quelen X X Observação: o ponto PIR 10 está localizado em área urbana. X X P á g i n a 28 78

29 4.4 Índices ponderais de dominância No conjunto amostral (Tabela 9), as espécies mais dominantes, consideradas importantes para este ecossistema, foram as que apresentaram maiores Índices Ponderais de Dominância (IPD): Hypostomus luetkeni (IPD 60,16%), Hypostomus affinis (IPD 15,89 %), Leporinus mormyrops (IPD 7,02%), Prochilodus lineatus (IPD 5,10 %), Astyanax fasciatus (IPD 2,07%), Leporinus copelandii (IPD 1,85%), Loricariichthys castaneus (IPD 1,53%), Geophagus brasiliensis (IPD 1,48%) e Hoplias malabaricus (IPD 1,01%). O restante das espécies, por sua baixa representatividade, pode ser considerado formado por um conjunto de espécies consideradas acessórias ou raras. Astyanax bimaculatus (0,86% IPD) deve ser mencionado, já que apesar de apresentar baixa biomassa (99,53g CPUE) se mostra muito abundante (51 CPUE). T abela 9 Guildas, biomassa (em CPUE kg), abundância (em CPUE N) e IPD das espécies capturadas na área de influência da PCH de Pirapetinga Espécie Biomassa (CPUE g) Abundância (CPUE N) IPD % Guilda trófica Hypostomus luetkeni 2093, ,16 Raspador bentônico Litófilos Hypostomus affinis 1174, ,89 Raspador bentônico Litófilos Guilda Reprodutiva Leporinus mormyrops 458, ,02 Omnívoro nectônico Pelagófilos migradores Prochilodus lineatus 1101, ,10 Iliófago nectônico Pelagófilos migradores Astyanax fasciatus 134, ,07 Omnívoro nectônico Pelagófilos sedentários Leporinus copelandii 938, ,85 Omnívoro nectônico Pelagófilos migradores Loricariichthys castaneus 341, ,53 Raspador bentônico Carregadores Geophagus brasiliensis 195, ,48 Omnívoro nectônico Polífilos Hoplias malabaricus 508, ,01 Piscívoro nectônico Polífilos Astyanax bimaculatus 99, ,86 Omnívoro nectônico Pelagófilos sedentários Oligosarcus hepsetus 130, ,71 Piscívoro nectônico Pelagófilos sedentários Parauchenipterus striatulus 234, ,62 Insetívoro bentônico Prochilodus vimboides 447,26 8 0,58 Iliófago nectônico Pelagófilos migradores Cyphocharax gilbert 161, ,37 Iliófago nectônico Pelagófilos migradores Eigenmannia verescens 60, ,24 Insetívoro bentônico Pelagófilos sedentários Pimelodella lateristriga 41, ,14 Omnívoro bentônico Litófilos Harttia loricariformis 41, ,09 Raspador bentônico Litófilos Rhamdia quelen 122,60 4 0,08 Insetívoro bentônico Litófilos Cichla sp. 145,86 3 0,07 Piscívoro nectônico Ovíparo Hoplosternum littorale 80,14 4 0,06 Omnívoro bentônico Aphrofilicos (ninhos de espuma) Crenicichla lacustris 26, ,05 Piscívoro nectônico Polífilos Brycon opalinus 48,75 1 0,01 Omnívoro nectônico Pelagófilos migradores Australoheros facetum 9,00 7 0,01 Omnívoro nectônico Litófilos Os gráficos de setor da Figura 10 utilizaram os índices ponderais de dominância. O seu tamanho foi proporcional à raiz quadrada das abundâncias de cada ponto. P á g i n a 29 78

30 Figura 10 - Distribuição das espécies nos diferentes pontos de coleta ao longo do trecho do rio Itabapoana, o qual corre no sentido crescente dos pontos amostrais (de noroeste para sudeste). O raio dos gráficos de setor é proporcional ao valor das abundâncias, que sofreram a transformação raiz quadrada para reduzir a discrepância entre as elas. P á g i n a 30 78

31 Observando os gráficos de setor para os índices ponderais de dominância (Tabela 9, Figura 10), para cada ponto, fica clara a dominância de Hypostomus luetkeni em praticamente todos os pontos, à exceção do Ponto 2 (o azul representado é referente à espécie Astyanax fasciatus) e do ponto PIR 10. O ponto 10 foi o que mais diferiu dos demais em questão de composição de espécies. Este ponto, por estar situado adjacente à cidade, possui características ambientais distintas dos demais, o que gera diferentes hábitats e pressões ambientais, com alterações na disponibilidade de nutrientes e outros fatores que influenciam o tipo de ictiofauna que terá mais sucesso na colonização/permanência da região próxima a Bom Jesus do Itabapoana. As quantidades de peixes coletados em cada ponto foram mais similares entre si, em comparação à Campanha 1, à exceção do ponto 3, em que foram coletados poucos espécimes. A baixa captura no ponto 3 pode ser explicada pelo tipo de ambiente, pelágico, que difere d o tipo de ambiente comumente encontrado em rios com corredeiras, além da ausência de escada de peixes, que pode funcionar como fator de aglomeração de espécimes. Observar no gráfico da Figura 11 que, se retirado H. luetneki, a assembleia de peixes da área de influência da PCH Pirapetinga apresenta índices ponderais de dominância equilibrados, com contribuições similares de cada espécie. Soma dos índices ponderais de dominância Hypostomus luetkeni Leporinus mormyrops Astyanax fasciatus Geophagus brasiliensis Parauchenipterus striatulus Prochilodus vimboides Rhamdia quelen Cyphocharax gilbert Eigenmannia verescens Harttia loricariformis Hoplosternum littorale Australoheros facetum Hypostomus affinis Prochilodus lineatus Leporinus copelandii Hoplias malabaricus Loricariichthys castaneus Astyanax bimaculatus Oligosarcus hepsetus Cichla sp. Pimelodella lateristriga Brycon opalinus Crenicichla lacustris Figura 11. Somatório dos Índices Ponderais de Dominância dos 11 pontos amostrais da área de influência da PCH de Pirapetinga. P á g i n a 31 78

32 Programa de Monitoramento Ictiológico da PCH de Pirapetinga Campanha 2 - Período chuvoso rev.: Abundância por ponto A abundância de ictiofauna foi bem distribuída pelos pontos, sendo a máxima encontrada no ponto 2 (102,1 CPUE) e a mínima no ponto adjacente, 3 (28,7 CPUE). A composição ictiofaunística destes dois pontos é similar, sendo a diferença entre as abundâncias explicada por, principalmente, uma espécie, Astyanax fasciatus, extremamente abundante no ponto 2 (53,3 CPUE) e ausente no ponto 3 (Tabela 10). A maioria das outras espécies foi encontrada em ambos os pontos, mas com densidades maiores no ponto 3. O ponto 2 foi um ponto com duas regiões distintas, uma delas rasa e pedregosa, com leves corredeiras (na margem esquerda, da perspectiva de quem desce o rio), e outra mais profunda com substrato arenoso (na margem direita, da perspectiva de quem desce o rio). Essas características diferenciadas podem ajudar a explicar a maior abundância neste local. Comparando as duas campanhas realizadas até o momento, observou-se, ainda, no ponto 2, uma mudança na dominância. Na primeira coleta o ponto 2 foi dominado por cascudos, já na segunda coleta houve uma nítida dominância de peixes pequenos de correnteza, lambaris. O regime de chuvas escassas e uma redução no nível do reservatório podem ter atuado em função da melhoria destes hábitats para espécies adaptadas ao ambiente lótico, já que as porções inundadas do extremo norte do reservatório podem ter sofrido redução em sua área, levando a uma maior semelhança ao que era o rio nesta porção. O aumento no número de peixes no ponto 2 pode ter influenciado o aumento da ictiofauna no ponto 3, devido à sua proximidade. Em comparação à primeira campanha, os pontos 1, 7 e 8 apresentaram um aumento pronunciado em sua abundância geral. As espécies mais abundantes, em cada ponto, foram: Leporinus mormyrops no ponto 1, Astyanax fasciatus no ponto 2, Geophagus brasiliensis no ponto 3, Hypostomus luetkeni nos pontos 4, 5 e 6, Astyanax bimaculatus e Leporinus mormyrops no ponto 7, Astyanax fasciatus no ponto 8, Hypostomus luetkeni no ponto 9, Oligosarcus hepsetus no ponto 10 e Hypostomus luetkeni no ponto 11. Notar que as espécies de peixes mais generalistas dominam a região de montante da barragem e os raspadores dominam as regiões de jusante, provavelmente pelo tipo de hábitat disponível. P á g i n a 32 78

33 Tabela 10 - Abundância de peixes, em CPUE, por ponto da área de influência da PCH de Pirapetinga. PIR1 PIR2 PIR3 PIR4 PIR5 PIR6 PIR7 PIR8 PIR9 PIR10 PIR11 Astyanax bimaculatus 3,3 3,3 6,7 6,7 16,7 6,7 7,3 Astyanax fasciatus 13,3 53,3 6,7 3,3 13,3 Brycon opalinus 1,3 Crenicichla lacustris 3,3 3,3 3,3 Cyphocharax gilbert 2,0 3,3 8,0 Eigenmannia virescens 3,3 6,7 3,3 3,3 3,3 3,3 Australoheros facetum 3,3 3,3 Geophagus brasiliensis 2,0 2,0 8,7 11,4 10,0 8,0 2,0 Harttia loricariformis 5,3 3,3 3,3 Hoplias malabaricus 2,0 3,3 6,3 Hoplosternum littorale 2,9 1,4 Hypostomus affinis 5,4 11,7 2,9 8,0 4,0 18,3 2,0 2,0 9,7 14,8 Hypostomus luetkeni 15,0 6,3 2,7 19,0 21,8 22,8 9,3 12,0 23,4 3,3 32,0 Leporinus copelandii 7,4 1,4 1,3 1,4 Leporinus mormyrops 36,7 6,7 3,3 0,0 14,0 16,7 10,0 2,0 Loricariichthys castaneus 7,3 3,3 2,0 1,4 8,0 4,0 Oligosarcus hepsetus 3,3 10,0 3,3 3,3 3,3 8,7 Parauchenipterus striatulus 2,0 2,0 2,0 4,0 5,3 Pimelodella lateristriga 3,3 3,3 3,3 6,7 3,3 Prochilodus lineatus 3,9 2,7 4,3 2,7 7,7 5,7 Prochilodus vimboides 0,6 1,4 2,7 2,9 Cichla sp. 2,9 Rhamdia quelen 2,0 2,0 Totais 93,7 102,1 28,7 62,4 59,7 89,3 79,1 66,5 46,0 55,2 66,2 P á g i n a 33 78

34 Abaixo, são apresentados os gráficos de abundância, em CPUE, dos espécimes coletados durante a campanha 1 (C1 na legenda dos gráficos), correspondente ao período de estiagem e durante a campanha 2 (C2 na legenda), correspondente ao período chuvoso (Figuras 12 a 22). PIR 1 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 12. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 1, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. PIR 2 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 13. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 2, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. P á g i n a 34 78

35 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR 3 C1 C CPUE Figura 14. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 3, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. PIR 4 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 15. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 4, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. P á g i n a 35 78

36 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR 5 C1 C CPUE Figura 16. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 5, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. PIR 6 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 17. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 6, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. P á g i n a 36 78

37 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR 7 C1 C CPUE Figura 18. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 7, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. PIR 8 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 19. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 8, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. P á g i n a 37 78

38 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR 9 C1 C CPUE Figura 20. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 9, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR CPUE Figura 21. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 10, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. C1 C2 P á g i n a 38 78

39 PIR 11 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 22. Comparação da abundância de espécies em CPUE no ponto PIR 11, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. Observa-se, conforme esperado, que a estrutura das comunidades de peixes dos pontos de coleta sofreu alterações sazonais entre as campanhas. 4.6 Biomassa por ponto A maior biomassa encontrada nesta campanha foi a do ponto 10 (14 kg CPUE), influenciada fortemente pelos P. lineatus lá coletados, que somaram aproximadamente 50% desta massa. As espécies com maior biomassa, por ponto, foram: Leporinus copelandii no ponto 1 e 2, Prochilodus vimboides no ponto 3, Hypostomus luetkeni nos pontos 4, 5 e 6, Cichla sp. no ponto 7, Hypostomus luetkeni no pontos 8 e 9, Prochilodus lineatus no ponto 10 e Hypostomus luetkeni no ponto 11. As espécies com valores mais altos de biomassa não necessariamente foram as espécies mais abundantes, já que o rio conta com, por exemplo, espécies de lambaris. Estes organismos, apesar de muito numerosos, figuraram de forma pouco expressiva quando analisados à luz da biomassa, já que são pequenos e leves. P á g i n a 39 78

40 A Tabela 11 apresenta os resultados da biomassa dos peixes capturados na campanha 2 do Programa de Monitoramento Ictiológico da PCH de Pirapetinga. A comparação da biomassa por ponto entre as campanhas são apresentadas a seguir (Figura 23 a 33). T abela 11 - Biomassa de peixes, em CPUE (Kg), por ponto, da PMI da PCH de Pirapetinga. Espécie PIR 1 PIR 2 PIR 3 PIR 4 PIR 5 PIR 6 PIR 7 PIR 8 PIR 9 PIR 10 PIR 11 Astyanax bimaculatus 0,040 0,057 0,123 0,087 0,197 0,120 0,372 Astyanax fasciatus 0,203 0,837 0,080 0,040 0,180 Australoheros facetum 0,060 0,030 Brycon opalinus 0,488 Cichla sp. 1,459 Crenicichla lacustris 0,097 0,080 0,087 Cyphocharax gilbert 0,288 0,097 1,234 Eigenmannia virescens 0,137 0,167 0,106 0,063 0,053 0,080 Geophagus brasiliensis 0,172 0,170 0,260 0,372 0,117 0,696 0,172 Harttia loricariformis 0,241 0,073 0,103 Hoplias malabaricus 0,590 1,120 3,379 Hoplosternum littorale 0,519 0,283 Hypostomus affinis 0,713 1,943 0,804 0,950 0,612 2,424 0,224 0,218 1,512 2,346 Hypostomus luetkeni 2,042 0,824 0,584 2,026 2,264 2,880 1,122 1,538 2,922 0,493 4,242 Leporinus copelandii 4,723 2,714 1,250 0,696 Leporinus mormyrops 1,130 0,190 0,106 0,447 1,037 0,603 0,637 0,432 Loricariichthys castaneus 0,549 0,180 0,296 0,231 1,402 0,760 Oligosarcus hepsetus 0,106 0,303 0,170 0,060 0,087 0,575 Parauchenipterus striatulus 0,234 0,354 0,324 0,676 0,759 Pimelodella lateristriga 0,080 0,053 0,060 0,150 0,067 Prochilodus lineatus 1,628 0,795 1,411 0,295 5,310 1,579 Prochilodus vimboides 2,389 0,271 1,104 0,709 Rhamdia quelen 0,576 0,650 Totais 10,016 7,566 5,310 4,749 5,431 9,955 6,288 6,013 6,077 13,956 10,606 P á g i n a 40 78

41 PIR 1 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 23. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 1, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. PIR 2 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 24. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 2, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. P á g i n a 41 78

42 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR 3 C1 C CPUE Figura 25. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 3, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. PIR 4 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 26. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 5, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. P á g i n a 42 78

43 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR 5 C1 C CPUE Figura 27. Comparação da massa das espécies em CPUE no ponto PIR 5, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. PIR 6 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 28. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 1, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. P á g i n a 43 78

44 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR 7 C1 C CPUE Figura 29. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 7, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. PIR 8 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus C1 C CPUE Figura 30. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 8, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. P á g i n a 44 78

45 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR 9 C1 C CPUE Figura 31. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 9, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR CPUE Figura 32. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 10, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. C1 C2 P á g i n a 45 78

46 Rhamdia quelen Prochilodus vimboides Prochilodus lineatus Pimelodella lateristriga Parauchenipterus striatulus Oligosarcus hepsetus Loricariichthys castaneus Leporinus mormyrops Leporinus copelandii Hypostomus luetkeni Hypostomus affinis Hoplosternum littorale Hoplias malabaricus Harttia loricariformis Geophagus brasiliensis Eigenmannia virescens Cyphocharax gilbert Crenicichla lacustris Cichla sp. Brycon opalinus Australoheros facetum Astyanax fasciatus Astyanax bimaculatus PIR C1 C2 CPUE Figura 33. Comparação da massa das espécies em CPUE-b no ponto PIR 1, entre as campanhas 1 (C1 cor preta) e 2 (C2 em vermelho), correspondentes ao período de estiagem e período chuvoso, respectivamente. De forma geral, a biomassa coletada na campanha 2, correspondente à época de chuva, foi maior do que a coletada na campanha 1. Este aumento na biomassa foi mais notável nos pontos de coleta situados à montante (pontos 1, 2 e 3) do barramento. P á g i n a 46 78

47 4.7 Curva de acumulação de espécies Figura 34 Curva de acumulação de espécies de peixes na área de influência da PCH Pirapetinga, Rio Itabapoana (RJ/ES). Na curva de acumulação de espécies, ou curva do coletor, após a substituição, complementação, validação cruzada e testes realizados nos dados, obteve -se um plateau no número de amostras versus contagem de espécies para todos os testes executados (Figura 34). A curva de acumulação de espécies sugere uma estabilização do número de espécies ao redor de S=23 (S máximo), após 9 unidades de amostragem. Isso indica que as amostras foram adequadas para representar a assembleia de ictiofauna do trecho de estudo do Rio Itabapoana. A união das linhas na direita do gráfico provavelmente ocorrerá quando dispusermos dos dados das 4 campanhas do horizonte deste projeto. P á g i n a 47 78

48 4.8 Estrutura específica das assembleias de peixes - Índices de diversidade e equabilidade Os resultados dos índices de diversidade e de equabilidade utilizados neste estudo são listados na Tabela 12. T abela 12 - Índices de diversidade e equabilidade das coletas ictiológicas da região de influência da PCH Pirapetinga Amostra Riqueza (S) Abundância (N) Margalef (d) Pielou (J') Shannon (H') Simpson (1-λ ) PIR ,00 0,81 1,87 0,79 PIR ,38 0,70 1,74 0,70 PIR ,38 0,91 2,01 0,87 PIR ,69 0,89 1,85 0,83 PIR ,20 0,83 1,92 0,82 PIR ,45 0,86 2,13 0,86 PIR ,75 0,90 2,31 0,89 PIR ,86 0,89 2,29 0,89 PIR ,31 0,74 1,33 0,68 PIR ,00 0,97 2,12 0,89 PIR ,67 0,74 1,54 0,71 Observação: o ponto PIR 10 está localizado dentro de área urbana. O número total de espécies, representado por S, variou de S=6 a S=13 e foi maior nos pontos mais próximos à barragem, sendo um de montante (PIR 1), dois pontos no reservatório (PIR 2 e 3) e quatro de TVR (PIR 4 a 8), ou seja, após a restituição da vazão houve uma menor riqueza. Na primeira campanha a tendência era oposta a essa, sendo que os pontos após a restituição foram aqueles mais ricos em termos de número de espécies. O índice de abundância, representado por N, se comportou de maneira similar à riqueza. O índice de diversidade de espécies (Margalef), dado por d, indicou duas tendências centrais, uma de aumento de biodiversidade até o reservatório, seguido de um decréscimo, no ponto 4 e, novamente, um novo aumento a partir do reservatório até a restituição da vazão. Após a restituição, no ponto 9, que na primeira campanha obteve valores mais elevados de d, demonstrou na segunda coleta os menores valores para este indicador. A partir daí, nos pontos subsequentes 10 e 11, este índice permaneceu com valores baixos. Apenas os pontos 4, 9 e 11 apresentaram valores inferiores a d=2, sendo o ponto 8 foi que apresentou a maior biodiversidade de Margalef (d= 2,86). P á g i n a 48 78

49 A maior equabilidade (J ) foi observada no ponto 10 (J=0,97), localizado em Bom Jesus do Itabapoana, seguida pelo valor de J no ponto 3 (J=0,91) e pelo ponto 7 (J=0,90). O menor valor de J foi observado no ponto 2 (J=0,70) o que reflete a grande preponderância de Astyanax fasciatus sobre as outras espécies, que corresponde a cerca de 50% do total de indivíduos capturados neste ponto. O índice de Shannon foi maior no ponto 7 (H =2,31), seguido pelo valor desse índice no ponto 8 (H =2,29) e no ponto 6 (H =2,13). O valor de H aumentou de forma expressiva nas porções de montante, em comparação à campanha anterior. A diversidade de Shannon apresentou o menor valor no ponto 9 (H =1,33). De forma geral, os valores deste índice sofreram um aumento, em comparação à campanha 1. O índice de Simpson é um índice bastante robusto que prediz a probabilidade de dois indivíduos, colhidos aleatoriamente, serem de espécies diferentes. Pode ser considerado, então, um índice de dominância, que se comportou de maneira praticamente igual ao índice d e Pielou, indicando que a riqueza não enviesou seu resultado. De um modo geral, portanto, pode-se inferir que nesta amostragem os pontos de montante do reservatório e de baixo TVR apresentaram os melhores escores nos índices testados (Figura 35). 4 Riqueza específica e índices de diversidade Riqueza (S) Abundância (N) Margalef (d) Pielou (J') Shannon (H') Simpson (1-λ ) PIR 1 PIR 2 PIR 3 PIR 4 PIR 5 PIR 6 PIR 7 PIR 8 PIR 9 PIR 10 PIR 11 Figura 35 Representação gráfica contínua dos índices de diversidade e de equabilidade estudados. A curva de abundância foi normatizada com o restante pela transformação de raiz quarta e a curva de riqueza foi normatizada pela transformação de raiz quadrada. P á g i n a 49 78

50 4.9 Curvas de dominância As curvas de dominância cumulativa auxiliam no entendimento da dominância das espécies e como elas se mantêm no sequenciamento sucessivo (rank) das espécies. Na Figura 36, as inclinações das curvas de dominância dos pontos 2 e 10 se comportaram de maneira atípica em relação às demais. A curva do ponto 2 apresentou uma inclinação menor que a dos demais e a curva do ponto 10 apresentou uma inclinação maior que a dos demais. Isso implica que, apesar da alta dominância global do ponto 2, ao ser retirada a espécie mais abundante (Astanax fasciatus) a dominância do ponto 2 foi reduzida. O contrário ocorreu no ponto 10, que apesar da baixa dominância global, ao serem retiradas as espécies mais abundantes, a dominância aumentou. As curvas de dominâncias dos demais pontos se comportaram de maneira mais retilínea, ou seja, os pares ordenados sucessivos (dominância, rank) permaneceram com proporções similares ao longo de suas respectivas curvas. As curvas de dominância cumulativa permitem observar aspectos que não podem ser analisados observando apenas índices de diversidade. O ponto 10 pode não possuir a qualidade que ele aparentou pela análise dos índices de diversidade, já que sua equabilidade alta não se manteve em todos os ranks de espécies. Por outro lado a alta equabilidade do ponto 2 pode ter sido mascarada pela dominância de lambaris. Figura 36 Curva de k-dominância cumulativa para as assembleias de peixes capturados na zona de influência da PCH de Pirapetinga, rio Itabapoana (RJ/ES). P á g i n a 50 78

51 Os pontos 7 e 8 estão localizados logo após a restituição da vazão. A ausência de dominância e os maiores valores no eixo X (número de espécies) destes pontos sugerem que as populações de peixes do rio Itabapoana se recuperaram, após a restituição de vazão Relações entre biomassa, espécies e pontos amostrais A Figura 37 representou a proporção de biomassa capturada em cada ponto, por espécie. Essa figura permite comparar biomassa dos organismos de uma mesma espécie em cada um dos pontos coletados no estudo. H. lutkeni teve sua biomassa distribuída em todos os pontos amostrais, com maiores incidências nos pontos 11, 6 e 9. Outra espécie de cascudo que se sobressaiu foi o H. affinis, presente em praticamente todos os pontos. O lambari A. bimaculatus teve maior biomassa no ponto 10, ao passo que o lambari A. fasciatus teve sua maior biomassa no ponto 2. A biomassa de C. lacustris se distribuiu similarmente entre os pontos 10, 7 e 5, ao passo que a de C. Gilbert, H. Malabaricus, L. castaneus e P. lineatus se concentraram no ponto 10. O bagre R. quelen teve sua biomassa similarmente distribuída entre os pontos 1 e % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Up-PIR 1 Up-PIR 2 Up-PIR 3 TVR-PIR 4 TVR-PIR 5 TVR-PIR 6 TVR-PIR 7 PIR 8 PIR 9 PIR 10 PIR 11 Figura 37 - Variação na massa dos indivíduos da mesma espécie nos diferentes pontos amostrais da área de influência da PCH de Pirapetinga. P á g i n a 51 78

52 O ponto 1 e o ponto 2 foram dominados por L. copelandii, que foram observados ainda no ponto 8 com boa representatividade. P. vimboides apresentou altos valores de biomassa no ponto 3, por causa de, principalmente, um indivíduo de grandes proporções corporais capturado pela rede de malha Análises de similaridade O entendimento da estrutura das assembleias de organismos pode ser obtido a partir de análises comparativas entre os pontos de amostragem, desde que sejam suficientemente diversificados e espalhados no campo. Estas análises nos permitem observar a similaridade dentre os grupos e, em próximos relatórios, as similaridades dentre as campanhas. Os dados de abundância foram utilizados para a construção da matriz de similaridade (Tabela 14) que foi utilizada para as análises desta seção. O método de transformação escolhido foi a raiz quadrada por ser menos drástico e modificar menos as relações de riqueza e abundância. Na Tabela 14 pode-se ver a matriz de dissimilaridade de Bray-Curtis resultante dos dados transformados. T abela 13 - Matriz de dissimilaridade dentre as unidades amostrais. PIR 1 PIR 2 PIR 3 PIR 4 PIR 5 PIR 6 PIR 7 PIR 8 PIR 9 PIR 10 PIR 11 PIR 1 PIR 2 61,11 PIR 3 45,90 52,12 PIR 4 31,48 47,00 52,43 PIR 5 47,96 46,39 34,39 53,03 PIR 6 47,43 53,41 42,22 51,13 39,63 PIR 7 48,78 51,23 43,77 40,30 39,36 59,68 PIR 8 60,13 70,56 46,60 44,30 44,90 66,90 72,21 PIR 9 42,99 38,51 50,62 56,32 52,82 52,55 31,66 35,70 PIR 10 7,32 26,85 22,63 40,84 34,06 52,46 46,41 37,65 16,44 PIR 11 44,84 34,62 31,05 41,95 48,13 53,90 40,66 38,20 61,04 37, Análises multidimensionais de coordenadas canônicas A visualização dos coeficientes da matriz de similaridade foi realizada através da Análise Canônica das Principais Coordenadas CAP (Figura 38). Essa análise ordena as amostras em um espaço n-dimensional levando em consideração a variação de sua estrutura dos dados. Os símbolos foram convencionados para regiões de Up montante que englobam os pontos 1, 2 e 3; regiões de TVR trecho de vazão reduzida P á g i n a 52 78

53 que englobam os pontos 4, 5, 6 e 7; e regiões de PIR restituição da vazão que englobam os pontos que se situam à jusante da restituição da vazão do Rio Itabapoana, no trecho estudado, pontos 8, 9, 10 e 11. Observou-se a formação de agrupamentos de similaridade mais pronunciados para as zonas opostas, de um lado um agrupamento que englobou os pontos 1, 2 e 3 e do outro extremo um que englobou os pontos 10 e 11. Na porção central do gráfico, houve uma mistura dos pontos de TVR e de pós restituição da vazão, sem ordenação muito clara. Mesmo havendo pouca chuva, ao comparar este gráfico com o mesmo da campanha 1 pode-se notar que houve migração dos peixes. Em consequência, os pontos do TVR e de vazão restituída se assemelham mais entre si do que com as regiões isoladas de montante. A menor similaridade dos pontos 10 e 11 em relação aos outros pontos pode ser explicada pela presença da cidade à montante destes pontos, que gera pressões seletivas e hábitats diferentes do natural. Figura 38 CAP por zona da região de influência da PCH de Pirapetinga. Para aferição estatística das diferenças dos pontos, foi empregado o teste ANOSIM de similaridade por zona comparando os pontos 1, 2 e 3 com os pontos 4, 5, 6 e 7 e com os pontos 8, 9, 10 e 11 - que retornou um nível de significância global de 58,3% e um R global de -0,047, aceitando-se a hipótese nula e assumindo que os P á g i n a 53 78

54 ambientes não são diferentes entre si. Entretanto a análise depende do número que permutações possível, que foi baixo. Um resumo da análise supracitada com os dados cruzados das zonas são resumidos na Tabela 15. T abela 14 - T este ANOSIM por zona da área de influência da PCH de Pirapetinga Grupos Estatística R Nível de significância % Permutações Possíveis Permutações realizadas Número observado Up-PIR, TVR-PIR 0,185 28, Up-PIR, PIR 0,130 31, TVR-PIR, PIR -0, O resultado de não significância destas análises é reflexo das características do ponto 8. Esse ponto, por se assemelhar às características dos outros pontos à montante, não permitiu que houvesse uma diferença significativa entre as zonas do trecho do rio em questão. Excluindo o ponto 8 e refazendo o teste estatístico ANOSIM, para testar diferenças entre os pontos 1, 2 e 3 (de montante) e o restante dos pontos (de jusante), obteve-se o valor de significância de 4,2% e o valor de R de 0,3, ou seja, eles seriam diferentes estatisticamente caso a ictiocenose do ponto 8 não fosse tão similar à dos pontos 1, 2 e 3. O teste PERMANOVA (Tabela 16) testou a significância da separação por zonas e por localidades (pontos agrupados aos pares: 2 e 3, 4 e 5, 6 e 7, 8 e 9, 10 e 11. O ponto 1 foi analisado sem par), retornando valores mostrados na Tabela 16. Não houve separação entre as localidades (p.perm 26%), nem houve separação entre as zonas (p.perm 36%), comprovando de mais um modo a ausência de diferença entre os pontos amostrais. T abela 15 T este PERMANOVA por zona e localidade df SS MS Pseudo-F P(perm) Permutações únicas Zona ,5 1648,6 1,1629 0, Localidade ,7 1832,2 1,2924 0, Res ,7 1417,7 Total ,0 P á g i n a 54 78

55 4.12 Guildas Tróficas Considerando as guildas tróficas (Tabela 25), a prevalência de raspadores bentônicos (72% da biota) indicou que organismos associados ao substrato se destacaram neste tipo de hábitat, composto por corredeiras e ambientes pedregosos. A expressividade de onívoros nectônicos foi devida à sua abundância nos pontos de montante do barramento. O reduzido número de piscívoros demonstrou que esta assembleia não suporta a inserção de piscívoros exóticos, que podem gerar impactos negativos no equilíbrio da ictiofauna. T abela 16 Guildas tróficas e seus respectivos índices ponderais de dominância Guildas tróficas Índice ponderal de dominância % Iliófago nectônico 6% Insetívoro bentônico 3% Onívoro nectônico 16% Onívoro bentônico 0,3% Piscívoro nectônico 3% Raspador bentônico 72% O tamanho dos próximos gráficos de setor (Figura 39) não é proporcional à abundância ou à massa dos espécimes coletados nesta campanha, para facilitar a comparação entre as estruturas de guildas tróficas. Neles, a dominância nas guildas tróficas, em cada ponto, é relativamente homogênea. À montante da barragem, a maior dominância foi da guilda de onívoros nectônicos, seguida da guilda dos raspadores bentônicos. Há uma inversão na ordem de dominância destes dois grupos quando se passa da barragem (a partir do ponto 4), onde se vê um maior número de indivíduos da guilda dos raspadores bentônicos, seguido da guilda dos onívoros nectônicos. Mais uma vez corroborando com o tipo preponderante de hábitat disponível a cada região. Assim como na campanha seca, a presença do grupo dos iliófagos nectônicos foi mais expressiva no ambiente do ponto PIR 10. Os pontos 1, 9 e 11 foram os que apresentaram um menor número de guildas tróficas distintas, ao passo que o ponto 3 foi o que apresentou a maior equabilidade dentre elas. P á g i n a 55 78

56 Figura 39 - Abundância relativa de guildas tróficas de peixes por ponto de amostragem. P á g i n a 56 78

57 4.13 Aspectos reprodutivos Dos 327 indivíduos coletados, 120 eram fêmeas com estágios gonadais definidos, conforme Tabela 26. T abela 17 - Aspectos reprodutivos da comunidade ictiofaunística, conforme Vazzoler (1996) Estágio de maturação Código do estágio Número de indivíduos Imaturo F1 8 Repouso F2 44 Início de maturação F3 31 Maturação F4 16 Reprodução F5 21 Indefinido 24 Em comparação ao período seco, o número de indivíduos imaturos reduziu em aproximadamente seis vezes. Já o do restante dos estágios aumentou: o número de indivíduos no estágio F2 dobrou, no estágio F3 triplicou, no estágio de maturação quadruplicou e no estág io de reprodução aumentou em dez vezes, conforme é esperado de campanhas chuvosas. P á g i n a 57 78

58 Estágios gonadais A Figura 40 apresenta imagens ilustrativas de como foram separados e considerados os estágio gonadais em nossa análise, de acordo com Vazzoler (1996). A correspondência da numeração está de acordo com a Tabela 26. Figura 40 - Estágios gonadais da ictiofauna do Rio Pirapetinga. Estágio gonadal M são os machos. As fêmeas tiveram os estágios gonadais numerados de F1 a F5. Nas análises próximas, foram utilizados os resultados da Análise Canônica das Principais Coordenadas (CAP) como base e os estágios gonadais das espécies como variáveis explicativas, para identificar tendências de P á g i n a 58 78

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