MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA EMBORCAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA EMBORCAÇÃO"

Transcrição

1 CAMPANHA MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA EMBORCAÇÃO Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. PATOS DE MINAS, MARÇO DE

2 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. Equipe Técnica Técnico Responsável pela elaboração do Relatório Regina Célia Gonçalves Bióloga CRBio /4D Equipe técnica colaboradora Elisa Queiroz Garcia Bióloga CRBio /04D Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga CRBio /04P Helber Moreira Machado Químico CRQ/MG Alex Luiz de Andrade Melo Biólogo CRBio /01D ENDEREÇO: Av. Padre Almir Neves de Medeiros, Sobradinho Patos de Minas - MG (034) / /

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO INTRODUÇÃO Área de estudo OBJETIVOS MATERIAL E MÉTODOS Locais de coleta Freqüência das coletas Coletas Análise do material Apresentação dos dados Equipe executora dos trabalhos RESULTADOS Condições climáticas Composição ictiofaunística Autoecologia das espécies amostradas Abundância Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa Avaliação da atividade reprodutiva Diversidade ictiofaunística (H ) e Equitabilidade Análise de Similaridade Monitoramento da existência de atividade de pesca profissional no reservatório Coleta qualitativa CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 APRESENTAÇÃO O presente relatório reporta atividades desenvolvidas no mês de outubro pela equipe técnica da Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda para o contrato n /510 que se refere ao Monitoramento da Ictiofauna do Reservatório da Usina Hidrelétrica Emborcação da CEMIG Geração e Transmissão SA. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Empreendedor: CEMIG Geração e Transmissão SA CNPJ/MF: / Endereço: Av. Barbacena, 1200, Belo-Horizonte - MG Empreendimento: Usina Hidrelétrica Emborcação Empresa Elaboradora: Água e Terra Planejamento Ambiental Contato: Bióloga Regina Célia Gonçalves Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, 650 Bairro: Sobradinho Patos de Minas / MG CEP: Tel/Fax: (34) reginacelia@aguaeterra.com.br 4

5 1. INTRODUÇÃO A fauna de peixes de água doce da América do Sul é diversificada e complexa, com numerosas lacunas no seu conhecimento biológico (VARI & MALABARBA, 1998). Está distribuída por numerosas correntes de água, incluindo pequenos afluentes de cabeceira e rios caudalosos. A regulação do fluxo dos rios acompanha a história humana. Registros históricos sobre a regulação de grandes rios, visando os seus aproveitamentos para múltiplos usos, remontam há mais de 5000 anos. A partir dos anos 80, em termos mundiais, o represamento de grandes rios para a construção de reservatórios artificiais intensificou-se (ALLAN, 1995; PETRERE JR., 1996). Com o represamento dos rios, ocorre a destruição da vegetação ripária e a inundação das lagoas marginais, além da transformação do antigo ecossistema lótico para um novo ecossistema lêntico ou semi-lêntico, implicando em grandes alterações físicas, químicas, limnológicas e ambientais (TUNDISI, 1988; NOGUEIRA, 1996). Outro aspecto bem definido nos represamentos é a interrupção dos ciclos migratórios alimentares e reprodutivos de algumas espécies de peixes reofílicas de alto valor comercial e a presença de uma ictiofauna menos complexa que dos seus rios formadores. Existe um predomínio de espécies de pequeno porte, já presentes na fase rio (nativas), que conseguiram suportar tais impactos e, portanto, são pré-adaptadas às novas condições lacustres (CASTRO & ARCIFA, 1987; LOWE-MCCONNELL, 1987; FERNANDO & HOLCIK, 1991; WOYNAROVICH, 1991; PETRERE JR., 1996). A introdução de espécies exóticas tem causado problemas de super populações e competição por nichos ecológicos irreparáveis. Devido aos sucessivos barramentos de rios, as espécies tendem a se adequar às novas situações ecológicas, para poder realizar satisfatoriamente o ciclo reprodutivo (SUZUKI & AGOSTINHO, 1997). O presente programa de monitoramento da ictiofauna justifica-se pelo fato de implementar o conhecimento técnico e a formação de um banco de dados sobre a situação da ictiofauna e pesca profissional no Rio Paranaíba, a montante e jusante da usina, bem como, o atendimento aos programas e projetos estabelecidos no Sistema Ambiental da instalação. Os trabalhos relativos à ictiofauna da área da UHE Emborcação tiveram início no contexto da elaboração dos estudos ambientais para o referido empreendimento. Foram 5

6 realizados estudos sobre a estrutura das populações ícticas, a biologia reprodutiva e a ecologia alimentar Área de estudo A UHE Emborcação situa-se a 80 km de Uberlândia, Rodovia BR 050, Km 588, no município de Araguari / MG. O reservatório estende-se pelos municípios de Abadia dos Dourados, Cascalho Rico, Douradoquara, Estrela do Sul, Grupiara e Monte Carmelo, no estado de Minas Gerais, e Catalão, Davinópolis, Ouvidor e Três Ranchos, no estado de Goiás. Situada no Rio Paranaíba, a UHE iniciou sua operação em 1982, com uma potência instalada de 1192 MW, operando com 04 unidades geradoras e seu reservatório apresenta um volume útil de 13,056 bilhões de m 3. 6

7 2. OBJETIVOS O presente estudo tem como objetivo demonstrar a composição e a diversidade da ictiofauna em três pontos de coletas no reservatório e em um ponto, no rio Paranaíba, a jusante de tal instalação. 7

8 3. MATERIAL E MÉTODOS A metodologia ora descrita consiste naquela descrita na Especificação Técnica GA/PA-UAT nº 003/, elaborada pela equipe técnica da Cemig, bem como o documento nº RE-M Manuais de operação de Meio Ambiente Capítulo 6 Monitoramento da Ictiofauna e Cuidados na Operação UHE Miranda Locais de coleta Entre os dias 03 e 07 de outubro de, foram realizadas as coletas de peixes no reservatório da Usina Hidrelétrica Emborcação. As coletas foram realizadas em quatro pontos, conforme tabela 1, a seguir: Ponto Descrição Coordenadas EMB- 01 Reservatório da UHE Emborcação, nas proximidades do município de Davinópolis 18º11 34 S e 47º32 24 W EMB- 02 Reservatório da UHE Emborcação, nas proximidades do município de Três Ranchos 18º27 05 S e 47º46 05 W EMB- 03 Montante da barragem da UHE Emborcação 18º28 10 S e 47º59 10 W EMB- 04 Jusante da barragem da UHE Emborcação, nas imediações do vertedouro e do canal de fuga da Usina 18º27 04 S e 47º59 27 W Tabela 1: Pontos de coleta As figuras a seguir (01 a 04), apresentam os pontos em que foram realizadas as coletas. 8

9 Figura 01. Visão geral do ponto EMB-01 Figura 02. Ponto EMB-02. Figura 03. Ponto EMB-03. 9

10 Figura 04. Jusante da barragem de Emborcação (Ponto EMB-04). A localização dos quatros pontos amostrados está apresentada na Figura 05 a seguir. 10

11 CAMPANHA Figura 05. Localização da região de estudos e dos pontos de amostragem de ictiofauna no reservatório e a jusante da UHE Emborcação. Fonte: Google Earth. 11

12 CAMPANHA 3.2. Freqüência das coletas Conforme especificação técnica anteriormente citada, o presente monitoramento foi realizado em apenas uma campanha de campo Coletas Equipamentos e procedimentos Para a atividade de coleta foi utilizado barco marujo de 5 metros de comprimento e 150 cm de largura registrado na Capitania Fluvial do São Francisco em Pirapora através do número de registro 941M e motoneiro devidamente registrado. Foi elaborada Análise de Risco pela equipe de campo e obtido porte da Autorização para Utilização de Embarcação (APUE) emitida pela coordenação da Usina Hidrelétrica Emborcação. Foi obtida Licença de Pesca Científica Categoria D n o junto ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) para coleta de material ictiológico no Rio Paranaíba, bacia do Rio Paraná, no reservatório de Emborcação nos municípios de Indianópolis, Uberlândia, Uberaba e Nova Ponte. Esta licença apresentou validade até 03 de dezembro de Capturas quantitativas Para as capturas quantitativas, utilizaram-se redes de malhas com 10 e 20 metros de comprimento e altura média de 1,6 metros com malhas variando de 3 a 16 centímetros, medidos entre nós opostos. Foi empregado esforço amostral de 760 metros lineares no total por ponto de amostragem, 20 metros para as malhas 3, 4 e 5 e 100 metros para as demais. As redes foram armadas à tarde e retiradas na manhã seguinte, permanecendo aproximadamente de 14 horas de exposição (Figura 06). 12

13 Figura 06: Rede sendo armada para captura quantitativa Capturas qualitativas Para as amostragens qualitativas, foram utilizados os seguintes petrechos: rede de arrasto tipo picaré com malha 10 mm; tela mosqueteira com abertura de 2,0 mm através de 4 arrastos por ponto ao longo de cerca de 10 metros da linha de margem; tarrafa e peneiras Acondicionamento e transporte Os indivíduos capturados foram acondicionados em sacos plásticos etiquetados e separados por ponto amostral (Figura 07), material de pesca e tamanho de malha. Em campo os exemplares coletados foram fixados em solução de formol 10% e acondicionados em bombona plástica (Figura 08). Figura 07. Acondicionamento dos peixes capturados em saco plástico. 13

14 Figura 08. Acondicionamento dos peixes capturados em bombona plástica com formol Análise do material Em laboratório, os peixes foram lavados e conservados em solução de álcool etílico a 70 GL. Em seguida, procedeu-se a triagem, etiquetação, identificação taxonômica, obtenção do diagnóstico definitivo do sexo e de maturação gonadal e dos dados relacionados a biometria (peso corporal em gramas e comprimento total em cm). Figura 09. Triagem dos peixes capturados no Laboratório de Zoologia da Água e Terra Laboratórios. Uso obrigatório de EPI s durante a triagem. 14

15 3.5. Apresentação dos dados Abundância Foram apresentadas as abundâncias absolutas, relativas e total para as espécies encontradas na campanha de no reservatório da UHE Emborcação. A abundância absoluta é considerada a quantidade de indivíduos encontrados por espécie e a abundância relativa, a relação entre a abundância absoluta da espécie e abundância total de todos os indivíduos coletados na amostragem Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa As produtividades em número e biomassa foram estimadas através da captura por unidade de esforço (CPUE), com base nos dados obtidos através das redes de espera. O cálculo da CPUE foi efetuado através das seguintes equações: e, 16 CPUE (n) = (Nm / EPm ) x 100 m=3 16 CPUE (b) = (Bm / EPm ) x 100 m=3 Onde: CPUEn = captura em número por unidade de esforço; CPUEb = captura em biomassa (peso corporal) por unidade de esforço; Nm = número total dos peixes capturados na malha m; Bm = biomassa total capturada na malha m; EPm = esforço de pesca, que representa a área em m 2 das redes de malha m; m = tamanho da malha (3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 12, 14 e 16 cm). 15

16 Avaliação da atividade reprodutiva MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA Para a avaliação da atividade reprodutiva, os peixes foram submetidos à incisão ventral para determinação do sexo e do diagnóstico macroscópio de maturação gonadal. Esta análise baseou-se principalmente no volume relativo da gônada na cavidade abdominal, integridade da rede sanguínea (machos e fêmeas), presença e tamanho dos diversos tipos de ovócitos (ovócitos I, II, III e IV) e integridade das lamelas ovarianas (fêmeas). Foram considerados os seguintes estádios de maturação, seguindo-se as características propostas por VONO et al. (2002), com algumas adaptações: Repouso 1: ovários delgados e íntegros, translúcidos, sem ovócitos visíveis a olho nu; testículos delgados e íntegros, predominantemente hialinos; Maturação inicial 2A: ovários com discreto aumento de volume e poucos ovócitos vitelogênicos (ovócitos II, III e IV) evidentes; testículos com discreto aumento de volume e com aparência leitosa; Maturação intermediária 2B: ovários com maior aumento de volume, grande número de ovócitos IV evidentes, porém ainda com áreas a serem preenchidas; testículos com maior aumento de volume, leitosos; Maturação avançada 2C: ovários com aumento máximo de volume, ovócitos vitelogênicos distribuídos uniformemente; testículos com aumento máximo de volume, túrgidos, leitosos; Esgotado (desovado ou espermiado) 3: ovários flácidos e sanguinolentos, com número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; testículos flácidos e sanguinolentos. Em laboratório, para os diagnósticos duvidosos, foram coletados fragmentos de uma das gônadas, os quais foram fixados em líquido de Bouin e conservados em álcool 70 GL após 24 horas para posterior processamento histológico. 16

17 Diversidade ictiofaunística (H ) e Equitabilidade Para o cálculo da diversidade de espécies foram empregados os dados quantitativos obtidos através das capturas com redes de malhas (CPUE). Utilizou-se o índice de diversidade de Shannon-Weaver (MAGURRAN, 1991), descrito pela equação: S H' = - (π) x (log n π), onde: i = 1 Onde: S = número total de espécies na amostra; i = espécie 1, 2, 3...i na amostra; π = proporção do número de indivíduos da espécie i na amostra, através da CPUE em número. A equitabilidade (E) de distribuição das capturas pelas espécies, estimada para cada período de captura, foi calculada através da equação de Pielou (1975). Onde: H = Índice de Diversidade de Shannon; N = número de espécies. E = H / log N Os valores da diversidade e da equitabilidade foram calculados para cada uma das estações de coleta separadamente Análise de Similaridade As composições das comunidades dos diferentes pontos de coletas foram comparadas através do Índice de Similaridade de Sorensen (MAGURRAM, 1991) utilizando a seguinte fórmula através do Programa BiodiversityPro: IS = 2j / (a+b) Onde: IS = Índice de similaridade; 17

18 j = número de espécies em comum; a + b = número de espécies em dois pontos. MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA Monitoramento da pesca profissional no reservatório Realizaram-se inspeções no reservatório e em seu entorno visando à identificação de atividade de pesca profissional como a presença de embarcações, concentração de pescadores e locais de comercialização de pescado. Obtiveram-se ainda informações sobre esta atividade junto ao Destacamento da Polícia Ambiental do município de Araguari e IEF s da região Equipe executora dos trabalhos Todas as etapas supracitadas foram realizadas pela seguinte equipe técnica: Nome Formação Função Alex Luiz de Andrade Melo Biólogo Taxonomia / Autoecologia / Elaboração de Relatório Elisa Queiroz Garcia Bióloga Coleta Erika Fernandes Araújo Vita Bióloga Biometria / Análise gonadal Gabriela Silva Moura Bióloga Biometria Helber Moreira Machado Químico Coleta Regina Célia Gonçalves Bióloga Biometria / Análise gonadal / Elaboração de Relatório Ubaldo José Magalhães - Arraiz / Aquaviário 18

19 4. RESULTADOS 4.1. Condições climáticas Conforme mencionado anteriormente, as coletas foram realizadas no período de 03 a 07 de outubro de. Nesse período, o tempo manteve-se bom, sem a ocorrência de chuvas e com poucas nuvens. Em alguns dias, foi verifica a ocorrência de ventos fracos Composição ictiofaunística Foram coletados 384 indivíduos distribuídos em 18 espécies, nove famílias e três ordens nas coletas realizadas nos quatro pontos no reservatório da UHE Emborcação na coleta de outubro de (Tabela 02). Tabela 02. Composição ictiofaunística do reservatório da Usina Hidrelétrica Emborcação de espécies encontradas na coleta de outubro de. Ordem Família Espécie Nome comum Characiformes Anostomidade Leporinus friderici piau-branco Leporinus octofasciatus Flamenguinho Schizodon nasutus Campineiro Characidae Astyanax altiparanae lambari do rabo amarelo Salminus hilarii Tabarana Serrasalmus spilopleura Pirambeba Erythrinidae Hoplias lacerdae Trairão Hoplias malabaricus Traíra Prochilodontidae Prochilodus lineatus curimba ou papa-terra Curimatidae Steindachnerina corumbae Sagüiru Crenichidae Characidium aff. Zebra Canivete Perciformes Cichlidae Cichla piquiti tucunaré azul Geophagus brasiliensis Cará Siluriformes Hypostomidae Hypostomus sp. Cascudo Pimelodidae Pimelodella sp. mandi Pimelodus maculatus mandi amarelo Pinirampus pirinampu mandi alumínio Pseudoplatystoma corruscans Pintado 19

20 Figura 10. Trairão (Hoplias lacerdae) indivíduo coletado no ponto EM-04, malha 14, encontrado na coleta de outubro de na UHE Emborcação. Figura 11. Flamenguinho (Leporinus octofasciatus) indivíduo coletado no ponto EM-04, malha 7, encontrado na coleta de outubro de na UHE Emborcação. Figura 12. Curimba (Prochilodus lineatus) indivíduo coletado no ponto EM-03, malha 8, encontrado na coleta de outubro de na UHE Emborcação. 20

21 Figura 13. Canivetinhos (Characidium aff. zebra) indivíduo coletado no ponto EM-03, malha 6, encontrado na coleta de outubro de na UHE Emborcação. Figura 14. Cascudo (Hypostomus sp.) indivíduo coletado no ponto EM-02 malha 6, encontrado na coleta de outubro de na UHE Emborcação. Figura 15. Mandi-alumínio (Pinirampus pirinampu) indivíduo coletado no ponto EM-02, malha 16, encontrado na coleta de outubro de na UHE Emborcação. 21

22 Figura 16. Pintado (Pseudoplatystoma corruscans) indivíduo coletado no ponto EM-01, malha 8, encontrado na coleta de outubro de na UHE Emborcação. Nas figuras a seguir (17 a 20), é apresentada a composição ictiofaunística de cada um dos pontos amostrados. Figura 17. Composição ictiofaunística do ponto EMB01. 22

23 Figura 18. Composição ictiofaunística do ponto EMB02. Figura 19. Composição ictiofaunística do ponto EMB03. 23

24 Figura 20. Composição ictiofaunística do ponto EMB04. De acordo com as figuras anteriormente apresentadas, verifica-se que as espécies Pinirampus pirinampu (mandi-alumínio) e Pimelodus maculatus (mandi-amarelo) foram encontradas em todos os pontos de amostragem. Com relação à razão sexual observada nesses indivíduos, verificou-se: 61 fêmeas; 307 machos; 01 indivíduo juvenil; 15 indivíduos sem identificação. Diante desses resultados, verificou-se uma razão sexual de aproximadamente 5 machos para cada fêmea. A figura 21 apresenta a distribuição dos sexos dos indivíduos coletados na UHE Emborcação. 24

25 Figura 21. Distribuição dos sexos dos peixes coletados no reservatório da UHE Emborcação Autoecologia das espécies amostradas A seguir, são feitos comentários sobre as preferências ecológicas, dieta e comportamento das espécies encontradas durante o levantamento de campo. Astyanax altiparanae A espécie em questão foi separada recentemente de Astyanax bimaculatus, espécie que possuí ampla distribuição na região Neotropical, ocorrendo desde o Panamá até a bacia do Prata. Apresenta uma grande importância comercial, sendo pescado como alimento e para ser vendido como isca viva para grandes peixes carnívoros. É classificado, de acordo com sua dieta alimentar, como onívoro, com tendência a insetivoria. Não são reofílicos, mas podem ser encontrados com freqüência em corredeiras moderadas. A reprodução é através de desovas múltiplas, em geral, entre julho e janeiro. Characidium aff. zebra Esta espécie habita trechos de corredeiras moderadas, onde permanece apoiada sobre os raios rígidos das nadadeiras peitorais e pélvicas junto ao substrato duro e vegetação submersa. São peixes diurnos, que se alimentam de pequenos organismos bentônicos (larvófagos). 25

26 Cichla piquitti O tucunaré em questão, conhecido popularmente como tucunaré azul, foi descrito recentemente para a bacia dos rios Araguaia-Tocantins, sendo encontrado hoje em praticamente todos os reservatórios da bacia do Paraná. Como espécie exótica, a espécie apresenta alta capacidade de adaptação nos sistemas lênticos originários pelo represamento da água pelas barragens hidrelétricas, exercendo importante papel na regulação e limitação de outros organismos aquáticos, utilizados na sua dieta carnívora, com tendência à piscivoria. Pode apresentar desovas múltiplas entre os meses de janeiro e setembro. Apresenta elevado potencial para pesca comercial e esportiva. Geophagus brasiliensis Espécie de ampla distribuição, habitando trechos lênticos ou remansos de rios. Adapta-se bem à zona litorânea de reservatórios, principalmente em áreas de pedras ou com vegetação aquática densa. A reprodução envolve cuidado parental e defesa de território, sendo freqüente avistar grande cardumes de jovens nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Tem importância para pesca informal. Hoplias malabaricus e Hoplias lacerdae Com ampla distribuição geográfica, as traíras possuem hábito sedentário, e ocupam porções do rio onde a velocidade da corrente é menor, buscando abrigo nas margens dos rios e remansos, bem como lagoas marginais. São predominantemente piscívoras na fase adulta, e insetívoras quando jovens. As traíras não realizam migração reprodutiva, depositando massas de ovos adesivos que são guardados pelos pais, ao longo do período de incubação. O período reprodutivo esperado para este grupo varia de agosto a dezembro, sendo os meses de outubro e novembro com a maior incidência de exemplares em reprodução. São muito resistentes a hipóxia, podendo sobreviver em ambientes com baixa concentração de oxigênio dissolvido. Apresentam importância pesqueira, por possuir carne muito apreciada e atingir porte médio, mas apesar de ser coletado com freqüência, não é uma espécie abundante. As traíras apresentam potencial para piscicultura, sendo criada em consórcio com outras espécies de reprodução rápida, como as tilápias, controlando super-populações. Podem infestar tanques de criação através da introdução acidental, com grandes prejuízos para a aqüicultura. Hoplias cf. lacerdae é provavelmente espécie exótica à bacia, sendo sua introdução derivada da prática da aqüicultura regional. 26

27 Hypostomus sp. Espécie amplamente distribuída no Alto Paraná, com grande resistência à poluição e modificação da fisiografia do curso original de seu habitat. Alimentam-se fundamentalmente de algas. Leporinus friderici e Leporinus octofasciatus O gênero Leporinus compreende um grande número de espécies de status taxonômico inserto, sendo necessário um estudo minucioso da literatura atual corrente, e séries grandes para uma boa identificação. Em geral, o gênero compreende espécies de piracema, sendo algumas migradoras facultativas, e outras desovam em ambientes lênticos. Sua alimentação é composta principalmente de um número grande de grupos de invertebrados, restos de peixes e vegetais. Pimelodella sp. Não foi possível determinar precisamente a espécie coletada devido aos problemas taxonômicos atuais envolvendo o gênero. As espécies deste grupo apresentam dieta onívora, alimentando-se preferencialmente de larvas de dípteros chironomídeos, além de larvas de tricópteros, moluscos e microcrustáeos. Existem dúvidas quanto à questão da presença de migração reprodutiva, sendo evidente a presença de desovas múltiplas, de média extensão. Pimelodus maculatus Assim como a maioria das espécies de Pimelodus, a espécie em questão é onivora, alimentando-se preferencialmente de invertebrados, além de frutos e pequenos peixes. Reproduz-se duranta a enchente, entre os meses de novembro a março. Pinirampus pirinampu A espécie apresenta ampla distribuição geografia em rios neotropicais. É um bagre de elevado interesse para pesca comercial, esportiva e de subsistência. A dieta é predominantemente carnívora, com preferência por peixes e crustáceos apresados junto ao substrato. A espécie apresenta abundância relativa em reservatórios, mas a reprodução ocorre em ambientes lóticos. 27

28 Prochilodus lineatus Os proquilodontídeos são considerados peixes de elevada importância pesqueira em regiões de influência de grandes rios. Todas as espécies de Prochilodus se alimentam de lodo acumulado no fundo dos rios, possuindo para esta dieta uma série de adaptações, como uma boca suctorial e um longo tubo digestivo. Adultos formam grandes cardumes que se movimentam na parte central de grandes rios, próximos ao fundo, e jovens, freqüentemente, abundam em lagoas ao longo das margens dos rios. Os peixes deste gênero também são conhecidos pelos grandes deslocamentos migratórios reprodutivos, realizando para isso, grandes saltos, vencendo obstáculos e a correnteza. Pseudoplatystoma corruscans Espécie de grande porte e interesse pesqueiro, devido ao elevado valor comercial e aceitação da carne. Apresenta ampla distribuição geográfica, habitando a calha de grandes rios nas bacias do rio Paraná e São Francisco. A dieta é primariamente carnívora, com tendência a piscivoria na fase adulta. Os pintados, como popularmente são conhecidos, são migradores reprodutivos, fato que, em associação à pressão de pesca, diminui suas populações em decorrência das alterações observadas nos empreendimentos hidrelétricos. Salminus hilarii Espécie de grande distribuição geográfica, com preferências por corredeiras moderadas ao longo da calha de rios de médio e grande porte, mas freqüentemente encontrado também, principalmente na fase jovem, em lagoas marginais. Apresenta hábito carnívoro com tendência à piscivoria. O período reprodutivo ocorre entre novembro e março. Apresenta relativa importância para a pesca esportiva, apesar de apresentar baixa abundância. Schizodon nasutus Peixe herbívoro que alimenta-se principalmente de macrófitas em decomposição, algas filamentosas, sementes e raízes. Apesar da maioria das espécies do gênero não realizar piracema, acredita-se que S. nasutus seja um migrador facultativo. É capturado junto à vegetação marginal, provável sítio alimentar. 28

29 Serrasalmus spilopleura As piranhas são caracterizadas por uma dieta carnívora, com especializações para predação de escamas, nadadeiras, ou outras regiões corpóreas. São gregárias, habitantes de ambientes lênticos, onde se reproduzem, com cuidado parental. Steindachnerina corumbae Os curimatídeos são caracterizados pela ausência de dentes e o intestino bastante enovelado, muitas vezes maior que o comprimento do espécime. Alimentam-se principalmente de lama, de onde retiram microorganismos e matéria orgânica, por este hábito são chamados de iliófagos. A espécie em questão foi recentemente descrita, sendo escasso ainda informações precisas sobre sua biologia e distribuição Abundância De acordo com Lowe-McConnell (1999), a dominância de Ostariophysi, principalmente de Siluriformes, é comum em rios neotropicais. Conforme pode ser observado na figura a seguir, este grupo também apresentou dominância nesta campanha, sendo que a ordem dominante foram os Characiformes (54%). Figura 22. Distribuição da porcentagem de abundância das ordens de peixes coletados no reservatório da UHE Emborcação, em. 29

30 A família dominante no estudo foi Anostomidae, representada por 157 indivíduos (40,9%) seguida por Pimelodidae (n = 148; 38,5%), conforme representado na Figura 23. Figura 23. Ranque de abundância das famílias de peixes encontradas na coleta realizada no reservatório da UHE Emborcação, em. A espécie mais abundante durante o estudo foi Leporinus friderici (piau três pintas) com 82 indivíduos coletados, perfazendo aproximadamente 21,4% dos indivíduos coletados. Na tabela a seguir, são apresentadas as freqüências absolutas e relativas para cada uma das espécies encontradas na campanha de amostragem. Na figura 24, é apresentado o ranque de espécies. 30

31 Tabela 03. Abundâncias absoluta e relativa da composição ictiofaunística do reservatório da UHE Emborcação, em. Abundância Abundância Espécie Nome comum Absoluta Relativa Leporinus friderici piau três pintas 82 0,214 Leporinus octofasciatus ferreirinha 15 0,039 Schizodon nasutus taguara 60 0,156 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 1 0,003 Salminus hilarii tabarana 2 0,005 Serrasalmus spilopleura pirambeba 19 0,049 Characidium aff. zebra canivetinho 7 0,018 Steindachnerina corumbae saguiru 4 0,010 Hoplias lacerdae trairão 3 0,008 Hoplias malabaricus traíra 2 0,005 Prochilodus lineatus curimba 11 0,029 Cichla sp. tucunaré 6 0,016 Geophagus brasiliensis acará 1 0,003 Hypostomus sp. cascudo 23 0,060 Pimelodella sp. chorão 42 0,109 Pimelodus maculatus mandi amarelo 64 0,167 Pinirampus pirinampu barbado 39 0,102 Pseudoplatystoma corruscans surubim ou pintado 3 0,008 Total 384 1,000 31

32 CAMPANHA Figura 24. Ranque de abundância das espécies de peixes encontradas no reservatório da UHE Emborcação, em. 32

33 CAMPANHA O ponto que apresentou a maior abundância em indivíduos coletados foi o ponto referente a região logo a jusante da barragem de Emborcação, nas imediações do vertedouro e do canal de fuga da usina (Ponto EMB-04), onde foram coletados 205 indivíduos (53,4%) (Tabela 04). Tabela 04. Abundâncias absolutas (N) totais das espécies e nos pontos coletados na UHE Emborcação, em. Espécies Nome comum N Pontos EM-01 EM-02 EM-03 EM-04 Leporinus friderici piau três pintas 82 N.E Leporinus octofasciatus ferreirinha 15 3 N.E 2 10 Schizodon nasutus taguara 60 N.E Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 1 N.E 1 N.E N.E Salminus hilarii tabarana 2 N.E N.E 2 N.E Serrasalmus spilopleura pirambeba 19 N.E N.E 15 4 Characidium aff. zebra canivetinho 7 1 N.E 5 1 Steindachnerina corumbae saguiru N.E N.E Hoplias lacerdae trairão 3 N.E N.E 1 2 Hoplias malabaricus traíra 2 N.E N.E N.E 2 Prochilodus lineatus curimba 11 N.E N.E 3 8 Cichla sp. tucunaré 6 N.E Geophagus brasiliensis acará 1 N.E N.E N.E 1 Hypostomus sp. cascudo Pimelodella sp. chorão 42 N.E Pimelodus maculatus mandi amarelo 64 N.E Pinirampus pirinampu barbado Pseudoplatystoma corruscans surubim ou pintado N.E N.E Total N.E = Não encontrado 33

34 Figura 25. Abundância relativa de cada um dos pontos de amostragem 4.5. Biometria O indivíduo com maior comprimento corporal coletado foi um espécime de barbado (Pinirampus pirinampu) com 69 cm de comprimento (Figura 26). Já um indivíduo de Serrasalmus spilopleura (pirambeba) foi o menor espécimem coletado apresentando 9 cm de comprimento corporal total (Tabela 05). Tabela 05. Comprimento corporal máximo, mínimo, médio e desvio padrão das espécies encontradas na UHE Emborcação. Comprimento corporal (cm) Espécie Nome comum N Desvio Máximo Mínimo Média Padrão Leporinus friderici piau três pintas 82 35, ,933 4,943 Leporinus octofasciatus ferreirinha 15 28, ,300 3,150 Schizodon nasutus taguara ,758 3,301 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo ,000 0,000* Salminus hilarii tabarana ,500 0,707 Serrasalmus spilopleura pirambeba ,526 4,283 Characidium aff. zebra canivetinho ,929 3,984 Steindachnerina corumbae saguiru ,000 2,449 Hoplias lacerdae trairão ,000 2,646 Hoplias malabaricus traíra ,500 4,950 34

35 Prochilodus lineatus curimba ,409 11,473 Cichla sp. tucunaré 6 29, ,500 5,385 Geophagus brasiliensis acará 1 14,5 14,5 14,500 0,000* Hypostomus sp. cascudo ,761 2,961 Pimelodella sp. chorão ,5 15,667 2,331 Pimelodus maculatus mandi amarelo ,5 27,695 3,724 Pinirampus pirinampu barbado ,603 13,484 Pseudoplatystoma corruscans surubim ou pintado ,000 7,550 Total 384 * - espécie singleton espécie que foi coletada apenas um indivíduo na amostra. Foi coletado um total de gramas em material ictiológico na coleta de outubro de no reservatório da UHE Emborcação. A espécie com maior biomassa total coletada foi barbado (Pinirampus pirinampu) com mais de 57 kg coletados, enquanto que Astyanax bimaculatus (lambari do rabo amarelo) foi a espécie coletada com a menor biomassa total (11 gramas). O indivíduo com maior biomassa coletado foi um espécime de barbado (Pinirampus pirinampu) com gramas (Figura 27). Já um indivíduo de Pimelodella sp. (chorão) foi o espécimem coletado com menor biomassa apresentando 11 gramas (Tabela 06). Tabela 06. Biomassa corporal total, máxima, mínima, média e desvio padrão das espécies encontradas na UHE Emborcação. Biomassa corporal (gramas) Espécie Nome comum N Desvio Total Máximo Mínimo Média Padrão Leporinus friderici piau três pintas ,33 113,90 Leporinus octofasciatus ferreirinha ,07 67,08 Schizodon nasutus taguara ,82 105,87 Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo ,00 Salminus hilarii tabarana ,00 26,87 Serrasalmus spilopleura pirambeba ,11 61,47 Characidium aff. zebra canivetinho ,71 90,13 S. corumbae saguiru ,00 18,18 Hoplias lacerdae trairão ,3 187,11 Hoplias malabaricus traíra ,5 465,98 Prochilodus lineatus curimba , ,0 35

36 Cichla sp. tucunaré ,50 115,09 Geophagus brasiliensis acará ,00 Hypostomus sp. cascudo ,83 50,83 Pimelodella sp. chorão ,38 18,54 Pimelodus maculatus mandi amarelo ,19 93,89 Pinirampus pirinampu barbado , ,2 P. corruscans surubim ou pintado Total ,67 383,91 * - espécie singleton espécie que foi coletada apenas um indivíduo na amostra. Figura 26. Barbado (Pinirampus pirinampu) indivíduo coletado no ponto EM-04, malha 16, com maior biomassa e comprimento corporal encontrado na coleta de outubro de na UHE Emborcação Análise de captura por unidade de esforço (CPUE) em número e biomassa As figuras a seguir (Figuras 27 a 30), apresentam as capturas totais, através da CPUE em número, para as malhas utilizadas no reservatório da UHE Emborcação, em cada um dos pontos amostrados. 36

37 Figura 27. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no ponto EMB01 Figura 28. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no ponto EMB02. 37

38 Figura 29. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no ponto EMB03 Figura 30. Captura total por unidade de esforço em número por tamanho de malha no ponto EMB04 Nos pontos EMB01, EMB02 e EMB04, observou-se que o tamanho de malha que obteve maior sucesso em número de indivíduos capturados na coleta foi a malha 3. Já no ponto EMB03, a malha de maior sucesso foi a malha 6. As Figuras 31 a 34, que se seguem, apresentam as capturas totais, através da CPUE em biomassa, para as malhas utilizadas em cada um dos pontos de coleta. 38

39 Figura 31. Captura total por unidade de esforço em número por biomassa, por tamanho de malha no ponto EMB01 Figura 32. Captura total por unidade de esforço em número por biomassa, por tamanho de malha no ponto EMB02. 39

40 Figura 33. Captura total por unidade de esforço em número por biomassa, por tamanho de malha no ponto EMB03. Figura 34. Captura total por unidade de esforço em número por biomassa, por tamanho de malha no ponto EMB04. Nos pontos EMB02 e EMB03, o tamanho de malha que obteve maior sucesso em biomassa capturada na coleta foi a malha 7, enquanto que no ponto EMB01 foi a malha 14. Já no ponto EM04, o maior sucesso foi observado na malha 5. 40

41 4.7. Avaliação da atividade reprodutiva MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA A maioria das fêmeas e machos adultos das espécies capturadas no estudo estava no estágio 3, (88,5% - fêmeas; 97,9% - machos). As Tabelas a seguir apresentam as distribuições das abundâncias absolutas (Tabela 07 e 08) e as Figuras 35 e 36 demonstram a distribuição das freqüências. Tabela 07. Distribuição da abundância absoluta (N) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas adultas das espécies capturadas na UHE Emborcação, em Espécies Nome comum N Estágio gonadal 1 2A 2B 2C 3 Leporinus friderici piau três pintas 0 Leporinus octofasciatus ferreirinha 8 8 Schizodon nasutus taguara Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 1 1 Salminus hilarii tabarana 0 Serrasalmus spilopleura pirambeba 6 6 Characidium aff. zebra canivetinho Steindachnerina corumbae saguiru 2 2 Hoplias lacerdae trairão 1 1 Hoplias malabaricus traíra 0 Prochilodus lineatus curimba 0 Cichla sp. tucunaré 0 Geophagus brasiliensis acará 0 Hypostomus sp. cascudo 8 8 Pimelodella sp. chorão Pimelodus maculatus mandi amarelo 0 Pinirampus pirinampu barbado Pseudoplatystoma corruscans surubim ou pintado 0 Total

42 CAMPANHA Figura 35. Distribuição freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para as fêmeas adultas das espécies capturadas na UHE Emborcação, em. 42

43 CAMPANHA Tabela 08. Distribuição da abundância absoluta (N) dos estágios de maturação gonadal para os machos adultos das espécies capturados na UHE Emborcação, em. Estágio gonadal Espécies Nome comum N 1 2A 2B 2C 3 NI Leporinus friderici piau três pintas Leporinus octofasciatus ferreirinha 7 7 Schizodon nasutus taguara Astyanax bimaculatus lambari do rabo amarelo 0 Salminus hilarii tabarana 2 2 Serrasalmus spilopleura pirambeba Characidium aff. zebra canivetinho 2 2 Steindachnerina corumbae saguiru Hoplias lacerdae trairão Hoplias malabaricus traíra 2 2 Prochilodus lineatus curimba 9 9 Cichla sp. tucunaré 6 6 Geophagus brasiliensis acará 1 1 Hypostomus sp. cascudo Pimelodella sp. chorão Pimelodus maculatus mandi amarelo Pinirampus pirinampu barbado Pseudoplatystoma corruscans surubim ou pintado 3 3 Total

44 CAMPANHA Figura 36. Distribuição freqüência (%) dos estágios de maturação gonadal para os machos adultos das espécies capturadas na UHE Emborcação, em. 44

45 CAMPANHA 4.8. Diversidade ictiofaunística (H ) e Equitabilidade O índice de Shannon assume que os indivíduos foram amostrados ao acaso e que todas as espécies estão representadas na amostra (MAGURRAN, 1988). Como posto na metodologia, a análise leva em conta dois fatores, a riqueza absoluta de espécies e suas abundâncias relativas ou a equitabilidade. Desta forma, quanto mais equitativa a distribuição do número de indivíduos por espécie, maior a diversidade. Por outro lado, quanto menos equitativa, menor o índice, o que pode indicar uma condição de estresse ou alteração ambiental a partir da condição original (ODUM, 1980) (Tabela 09). De acordo com o calculado, os valores estimados para os índices de diversidade, o ponto a montante da barragem da UHE Emborcação (EM-03) apresentou a maior diversidade e maior equitabilidade dentre os estudados. Tabela 09. Índice de diversidade de Shannon (H ) e o índice de equitabilidade (E) para os locais de coleta. Parâmetros EM -01 EM -02 EM -03 EM -04 H 0,558 0,667 0,923 0,778 E 0,344 0,364 0,502 0, Análise de Similaridade Segundo o índice de similaridade utilizado, baseando-se nas abundâncias das coletas, o Ponto EMB-02 e o Ponto EMB-03 são mais similares onde apresenta 49,6% de similaridade, quando comparados com os demais. 45

46 Figura 37. Fluxograma de similaridade entre os pontos amostrados na coleta realizada em outubro de. Considerando a abundância das espécies, as espécies mais similares são Pimelodus maculatus (mandi amarelo) e Leporinus friderici (piau três pintas) onde apresentam similaridade de 83,56%, quando comparadas as demais espécies. 46

47 CAMPANHA Figura 38. Fluxograma de similaridade entre as espécies encontradas na coleta realizada em outubro de. 47

48 CAMPANHA Monitoramento da existência de atividade de pesca profissional no reservatório Durante as vistorias realizadas, não foi constatada atividade de pesca profissional na região sob influência do reservatório da UHE Emborcação. Entretanto, apresenta-se alta diversidade de pesca amadora, principalmente nos finais de semana, praticada especialmente nos pontos próximos a municípios, onde se encontra um grande número de ranchos, sendo esta atividade amplamente praticada. Os principais métodos de pesca utilizados na região são vara, anzol e molinetes. Segundo alguns pescadores, as espécies mais pescadas são os piaus (Leporinus spp.) e as traíras (Hoplias spp.) Coleta qualitativa Ressalta-se que, na campanha de amostragem realizada, foram utilizados alguns petrechos para as coletas qualitativas. No entanto, nenhum individuo foi coletado com o auxílio dos mesmos e, por esse motivo, o relatório não apresenta resultados com relação a este item. 48

49 5. CONSIDERAÇÕES Foram coletados 384 indivíduos distribuídos em 18 espécies no Rio Paranaíba no reservatório da UHE Emborcação na coleta de outubro de. Esta alta abundância e diversidade de espécies ocorreram devido a disponibilidade de diferentes habitats encontrados a jusante e a montante da barragem da UHE Emborcação. Dentre as espécies coletadas, oito foram encontradas nos estudos realizados no Rio Paranaíba (Godinho et al. 1991; Bazzoli et al. 1991; Alves & Santos, 1997; Dergam et al. 1999; Santos, 1999; Vono, 2002; Alves et al e 2006), a saber: Astyanax bimaculatus (=A. altiparanae), Characidium aff. zebra, Cichla sp., Geophagus brasiliensis, Hoplias malabaricus, Leporinus friderici, Leporinus octofasciatus, Pimelodus maculatus, Prochilodus lineatus, Schizodon nasutus e espécies do gênero Hypostomus e Pimelodella. Ressalta-se que nessa campanha de amostragem, não foram evidenciadas espécies ameaçadas e/ou em extinção. Com relação a espécies exóticas, foi evidenciada a presença de apenas uma espécie: Cichla sp. Cichla sp. é uma espécie exótica à bacia do Rio Paraná e registrada continuamente deste 1997 no estudo de Alves & Santos. Esta espécie é predominantemente piscívora de origem amazônica. A alta ocorrência desta espécie predadora é motivo potencial de preocupação como desestabilizadora da comunidade de peixes que aí se estabelece, sugerindo adoção de freqüentes monitoramentos de dinâmica e estrutura populacionais. A maioria das espécies catalogadas neste estudo é carnívora, piscívora ou de pequenos animais: pirambeba, trairão, traira, surubim canivetinho e acará. As espécies onívoras encontradas foram: piau três pintas, lambari do rabo amarelo, mandi amarelo e barbado. Ferreirinha e taguara são herbívoras e curimba e cascudo são espécies detritívoras. Espécies como piau três pintas, taguara, pirambeba, trairão, traíra, curimba, tucunaré, acará, cascudo, chorão, mandi amarelo, barbado e pintado tem importância econômica relacionada a pesca na região. Ferreirinha, lambari de rabo amarelo e canivetinho são consideradas espécies ornamentais. Piau três pintas, tucunaré e curimba são espécies utilizadas em piscicultura. Neste estudo, houve predominância de machos coletados. Entre os fatores que poderiam influenciar na razão sexual, o suprimento alimentar da população foi considerado por Nikolskii (1969) como fator importante. Assim, segundo este autor, nas represas e rios oligotróficos há predominância de machos. As fêmeas predominam quando o alimento disponível é abundante. 49

50 Houve predominância de espécies com comprimentos corporais abaixo de 30 cm (64,8%) e biomassa abaixo de 200 gramas (44,8%). No total foi coletado mais de 155 kg de material ictiológico no reservatório e a jusante da UHE Emborcação. A maioria dos peixes encontrados apresentam médio porte: piau três pintas, ferreirinha, taguara, traíra, cascudo, chorão e mandi amarelo. As espécies de pequeno porte foram: lambari do rabo amarelo, pirambeba, canivetinho e acará. Já curimba, barbado e pintado foram as espécies encontradas no estudo que apresentaram grande porte. A família mais abundante, Anostomidae teve sua dominância consagrada devido a abundância da espécie Leporinus friderici (piau três pintas) dominante sobre as demais espécies. O ponto mais abundante foi o localizado na região logo a jusante da barragem de Emborcação, nas imediações do vertedouro e do canal de fuga da usina. Esta região caracteriza-se por áreas de restrito acesso ao público. De acordo com o índice calculado, os valores estimados para os índices de diversidade, o ponto a montante da barragem da UHE Emborcação (EM-03) apresentou a maior diversidade e maior equitabilidade dentre os estudados. Foram encontrados indivíduos em quase todos os estágios gonadais, exceto em repouso (estágio 1). A maioria dos indivíduos analisados encontrava-se em estágio de esgotamento. As fêmeas apresentavam os ovários flácidos e sanguinolentos, com número variável de ovócitos vitelogênicos remanescentes; enquanto que nos machos, os testículos apresentavam se flácidos e sanguinolentos. Segundo o índice de similaridade utilizado, baseando-se nas abundâncias das coletas, os pontos no reservatório, nas proximidades do município de Três Ranchos e a Montante da barragem da UHE Emborcação (EM-02 e EM-03) apresentaram-se mais similares. Já quando consideradas as abundâncias das espécies, as mais similares foram Pimelodus maculatus (mandi amarelo) e Leporinus friderici (piau três pintas) onde apresentam similaridade de 83,56%, quando comparadas as demais espécies. Durante as vistorias realizadas, não foi constatada atividade de pesca profissional na região sob influência do reservatório da UHE Emborcação. Entretanto, apresenta-se alta diversidade de pesca amadora, principalmente nos finais de semana. 50

51 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALLAN, J. D. Stream Ecology: structure and function of running waters. London: Chapman & Hall, ALVES, C.B.M. & G.B. SANTOS Levantamento preliminar da ictiofauna do rio Paranaíba (MG), na área de influência da UHE São Simão. Relatório Técnico, CEMIG. 15pp. ALVES et al Levantamento da ictiofauna e caracterização da pesca comercial na área do reservatório e a jusante da Usina Hidrelétrica de São Simão. Relatório Técnico Final. CEMIG. ALVES et al Levantamento da ictiofauna e caracterização da pesca comercial na área do reservatório e a jusante da Usina Hidrelétrica de Emborcação. Relatório Técnico Final. CEMIG. BAZZOLI, N.; E. RIZZO; H. CHIARINI-GARCIA & R.M.A. FERREIRA Ichthyofauna of the Paranaíba river in the área to be flooded by the Bocaina reservoir, Minas Gerais, Brazil. Ciência e Cultura 43: BAZZOLI, N. Parâmetros reprodutivos de peixes de interesse comercial na região de Pirapora. In: GODINHO, H. P ; GODINHO, A. L.. Águas, peixes e pesca no São Francisco das Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, p CASTRO, R. M. C & ARCIFA, M. S. Comunidades de peixes de reservatório do Sul do Brasil. Rev. Bras. Biol. 47: , CEMIG/CETEC Guia Ilustrado de Peixes da Bacia do Rio Grande. Belo Horizonte: CEMIG/CETEC. 144p. 51

52 CESP Produção pesqueira e composição das capturas em reservatórios sob concessão da CESP nos rios Tietê, Paraná e Grande, no período de 1986 a CESP, Sér. Prod. Pesq., São Paulo, 1: COLWELL, R. K Online User's Guide Corrected Draft 7 March 2001, Version 6.0b1: DERGAM, J.A.; C.B.M. ALVES; F. VIEIRA; G.B. SANTOS & S.R. PAIVA Padrões de biodiversidade ictiofaunística na bacia do rio Paranaíba. Relatório Técnico Final, Ruralminas, 129pp. FERNANDO, C. H & HOLCÍK, J. Fish in Reservoirs. Int. Rev. Ges. Hydrobiol. 76: , GODINHO, H.P; A.L. GODINHO; P.S. FORMAGIO & V.C. TORQUATO Fish ladder efficiency in a southeastern river. Ciência e Cultura 43(1):63:67. LOWE-MCCONNELL, R.H Estudos ecológicos de comunidades de peixes tropicais. São Paulo, EDUSP, 534p. MAGURRAN, A.E Ecological Diversity and its measurement. Princeton University Press, London. 179p. NAKATANI et al., Ovos e larvas de peixes de água doce: desenvolvimento e manual de identificação. Maringá, EDUEM, 378p. NOGUEIRA, M. G. Composição, abundância e distribuição espaço-temporal das populações planctônicas e das variáveis físico-químicas na represa de Jurumirim, rio Paranapanema, SP. São Carlos. 430 p. Tese (Doutorado) Universidade de São Paulo, ODUM, E.P Ecology. Holt-Saunders. London. 244 p. 52

53 PETRERE JR, M. Fisheries in large tropical reservoirs in South American: Lake Reservoirs manage PIELOU, E.C Ecological diversity. New York: John Wiley and Sons. SANTOS,G.B Estrutura das comunidades de peixes de reservatório do sudeste do Brasil, localizados nos rios Grande e Paranaíba, bacia do alto Paraná. Tese de Doutorado. São Carlos, SP. 159pp. STRASKRABA, M. & TUNDISI, J. G Diretrizes para o gerenciamento de lagos gerenciamento da qualidade da água de represas. São Carlos: ILEC/ IIE. 280p. il. v. 9. SUZUKI, H. I. & AGOSTINHO, A. A Reprodução de peixes do reservatório de Segredo. In: Agostinho, A. A. & GOMES, L. C. Reservatório de Segredo, bases ecológicas para o manejo. Maringá. Eduem. p TUNDISI, J. G. Impactos ecológicos da construção de represas: aspectos específicos e problemas de manejo. In: TUNDISI, J. G (Ed). Limnologia e manejo de represas. São Paulo, Academia de Ciências de São Paulo. V.1. Tomo 1. VARI, R. P. & MALABARBA, L. R Neotropical Ichthyology: an overview. In: MALABARBA, L. R.; REIS, R. P. et al. eds. Phylogeny and classification of neotropical fishes. Porto Alegre, Edipucrs. p VAZZOLER, A. E. A. DE M Biologia e reprodução de peixes teleósteos: teoria e prática. Maringá. Eduem. 169p.] VONO, V Efeitos da implantação de duas barragens sobre a estrutura da comunidade de peixes do rio Araguari (Bacia do Alto Paraná, MG). Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 132p. WOYNAROVICH, E. The hydroelectric Power plants and the fish fauna. Verh. Int. Ver. Limnol. 24: ,

54 ANEXOS 54

55 CAMPANHA ANEXO A DADOS BRUTOS DAS ESPÉCIES COLETADAS NO RESERVATÓRIO DA UHE EMBORCAÇÃO DURANTE A CAMPANHA REALIZADA EM.

56 CAMPANHA Código Hidreletrica Campanha ponto Malha Comprimento corporal (cm) Massa (g) Sexo Estágio gonadal Ordem Família Espécie Nome comum lambari do rabo EM072 Emborcação outubro F 3 Characiformes Characidae Astyanax bimaculatus amarelo EM051 Emborcação outubro M 3 Characiformes Crenuchidae Characidium aff. zebra canivetinho EM080 Emborcação outubro F 2B Characiformes Crenuchidae Characidium aff. zebra canivetinho EM081 Emborcação outubro F 2A Characiformes Crenuchidae Characidium aff. zebra canivetinho EM082 Emborcação outubro F 3 Characiformes Crenuchidae Characidium aff. zebra canivetinho EM083 Emborcação outubro F 2B Characiformes Crenuchidae Characidium aff. zebra canivetinho EM084 Emborcação outubro F 3 Characiformes Crenuchidae Characidium aff. zebra canivetinho EM256 Emborcação outubro ,5 175 M 3 Characiformes Crenuchidae Characidium aff. zebra canivetinho EM063 Emborcação outubro M 3 Perciformes Cichlidae Cichla piquitti tucunaré EM064 Emborcação outubro M 3 Perciformes Cichlidae Cichla piquitti tucunaré EM077 Emborcação outubro M 3 Perciformes Cichlidae Cichla piquitti tucunaré EM118 Emborcação outubro m 3 Perciformes Cichlidae Cichla piquitti tucunaré EM268 Emborcação outubro ,5 260 M 3 Perciformes Cichlidae Cichla piquitti tucunaré EM309 Emborcação outubro ,5 327 M 3 Perciformes Cichlidae Cichla piquitti tucunaré EM190 Emborcação outubro ,5 61 M 3 Perciformes Cichlidae Geophagus brasiliensis acará EM091 Emborcação outubro M Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão EM369 Emborcação outubro F 3 Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão EM377 Emborcação outubro M 3 Characiformes Erythrinidae Hoplias lacerdae trairão EM350 Emborcação outubro M 3 Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra EM376 Emborcação outubro M 3 Characiformes Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra EM012 Emborcação outubro M Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo EM013 Emborcação outubro F 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo EM014 Emborcação outubro F 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo EM015 Emborcação outubro M Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo EM016 Emborcação outubro M 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo EM020 Emborcação outubro F 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo EM021 Emborcação outubro M 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo EM022 Emborcação outubro M 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo EM023 Emborcação outubro M 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo EM040 Emborcação outubro M 3 Siluriformes Loricariidae Hypostomus sp. cascudo

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. PATOS DE MINAS, MARÇO DE 2008. 1 FINAL / 2007 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Água e Terra Planejamento Ambiental

Leia mais

MONITORAMENTO ANUAL DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ 2005

MONITORAMENTO ANUAL DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ 2005 MONITORAMENTO ANUAL DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ 2005 RELATÓRIO FINAL USINA HIDRELÉTRICA DE MIRANDA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO ABRIL/2006

Leia mais

MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA 2005

MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA 2005 MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA 2005 RELATÓRIO FINAL USINA HIDRELÉTRICA DE MIRANDA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO MARÇO/2005 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. Profissional

Leia mais

CONTRATO N RELATÓRIO FINAL

CONTRATO N RELATÓRIO FINAL CONTRATO N 4570008814 RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA DE JAGUARA COMPANHIA ENÉRGETICA DE MINAS GERAIS - CEMIG PATOS DE MINAS - MG FEVEREIRO/2006 RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Leia mais

MONITORAMENTO DA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ, MG (ANO DE 2004) RELATÓRIO FINAL

MONITORAMENTO DA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ, MG (ANO DE 2004) RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO DA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, BACIA DO PARANÁ, MG (ANO DE 2004) RELATÓRIO FINAL Julho / 2005 SUMÁRIO 1 - Apresentação... 1 2 - Introdução... 1 3 - Objetivos...

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 34 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA Relatório Final / 2008 USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. PATOS DE MINAS, NOVEMBRO DE 2008. 1 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Água e Terra Planejamento

Leia mais

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA JANEIRO/2010 MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA MIRANDA Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. RELATÓRIO FINAL AMOSTRAGEM: AGOSTO/2009 E JANEIRO/2010 PATOS DE MINAS, FEVEREIRO DE 2010. 1

Leia mais

RELATÓRIO FINAL REFERENTE ÀS CAMPANHAS DE CAMPO

RELATÓRIO FINAL REFERENTE ÀS CAMPANHAS DE CAMPO COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO DA UHE NOVA PONTE, RIO ARAGUARI-MG (ANO DE 2003) RELATÓRIO FINAL REFERENTE ÀS CAMPANHAS DE CAMPO N.º ST-674-D-RE-Z08-002

Leia mais

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, MG (ANO DE 2002)

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, MG (ANO DE 2002) MUNDI BIOLOGIA E INTEGRAÇÃO AMBIENTAL S/C LTDA. MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, MG (ANO DE 2002) Relatório Final Belo Horizonte - MG Março de 2003

Leia mais

Geração e Transmissão S.A

Geração e Transmissão S.A Cemig Geração e Transmissão S.A Usina Hidrelétrica de Miranda Monitoramento da Ictiofaunaa Relatório Final Instalação: Estudo: Relatório: UHE Miranda Empresa Responsável: MANNA & TOLEDO PLANEJAMENTO AMBIENTAL

Leia mais

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS 11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS Leandro Amorim da Silva 1, Fernando Mayer Pelicice

Leia mais

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/A RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE NOVA PONTE

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/A RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE NOVA PONTE CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/A RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO ANUAL DE ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE DE NOVA PONTE UBERLÂNDIA/MG AGOSTO/ 2005 EMPRESA RESPONSÁVEL POR ESTE RELATÓRIO Razão

Leia mais

DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, MG (ANO DE 2003)

DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, MG (ANO DE 2003) RELATÓRIO FINAL PROJETO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NO RESERVATÓRIO E A JUSANTE DA UHE MIRANDA, RIO ARAGUARI, MG (ANO DE 2003) RELATÓRIO SUBMETIDO AO GA/PA DA COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS-CEMIG

Leia mais

Variações espaciais na estrutura da comunidade de peixes do reservatório de Nova Ponte.

Variações espaciais na estrutura da comunidade de peixes do reservatório de Nova Ponte. Variações espaciais na estrutura da comunidade de peixes do reservatório de Nova Ponte. Bárbara O. Sanches, Gilmar B. Santos, Robert M. Hughes Março de 2011 Gradiente longitudinal Thornton (1990) Região

Leia mais

- Gerenciamento de Recursos Hídricos - Convênio de Cooperação Técnica CBH Araguari / ABHA

- Gerenciamento de Recursos Hídricos - Convênio de Cooperação Técnica CBH Araguari / ABHA HISTÓRICO Programa sugerido no Plano de Controle Ambiental: - Gerenciamento de Recursos Hídricos - Convênio de Cooperação Técnica CBH Araguari / ABHA Condicionantes de Licença de Operação Amador Aguiar

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 38 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES

ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES ABUNDÂNCIA RELATIVA DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES Vasconcelos, H. C. G. (1) ; Sá-Oliveira, J. C. (1) ; Souza, N. S. (1) ; Barros, I. F. A. (1) huannvasconcelos@unifap.br (1) Departamento

Leia mais

ASPECTOS DA ICTIOFAUNA DAS BACIAS DO ALTO PARANÁ (Rio Paranaíba e rio Grande)

ASPECTOS DA ICTIOFAUNA DAS BACIAS DO ALTO PARANÁ (Rio Paranaíba e rio Grande) ASPECTOS DA ICTIOFAUNA DAS BACIAS DO ALTO PARANÁ (Rio Paranaíba e rio Grande) Gilmar B. Santos PPG - Zoologia de Vertebrados PUCMinas email: gilmarsantos4@hotmail.com Minas Gerais 15 bacias hidrográficas

Leia mais

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH POQUIM

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH POQUIM RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. DATAS DAS COLETAS: 29 de agosto de 2011 e 27 de fevereiro de 2012 DATA DA EMISSÃO DO RELATÓRIO: 20 de maio de 2012 N DO CONTRATO:

Leia mais

Monitoramento da Ictiofauna

Monitoramento da Ictiofauna Cemig Geração e Transmissão S.A UHE Sá Carvalho Monitoramento da Ictiofauna Instalação: Estudo: Relatório: UHE Sá Carvalho Empresa Responsável: PRB Consultoria e Projetos Ambientais Responsável Técnico:

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

DADOS PRELIMINARES DO LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS

DADOS PRELIMINARES DO LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS DADOS PRELIMINARES DO LEVANTAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS Jane Piton SERRA 1 RESUMO O Planalto de Poços de Caldas é rico em corpos d água e insere-se na bacia do rio Paraná, que apresenta

Leia mais

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO RESERVATÓRIO E SISTEMA DE TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES DA UHE IGARAPAVA

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO RESERVATÓRIO E SISTEMA DE TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES DA UHE IGARAPAVA MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO RESERVATÓRIO E SISTEMA DE TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES DA UHE IGARAPAVA Empresa Responsável: LUPA Consultoria Ambiental Ltda. Responsáveis Técnicos: Lucas Borges de Resende Brener

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH PETI

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH PETI RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. RELATÓRIO FINAL 2011/2012 DATAS DAS COLETAS: 02 e 03 de setembro de 2011 e 29 de fevereiro e 01 de março de 2012 DATA DO RELATÓRIO:

Leia mais

Geração e Transmissão S.A

Geração e Transmissão S.A Monitoramento da Ictiofauna UHE Emborcação - 2011 Cemig Geração e Transmissão S.A Usina Hidrelétrica de Emborcação Monitoramento da Ictiofaunaa Relatório final Instalação: Estudo: Relatório: UHE Emborcação

Leia mais

RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE

RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE RELATÓRIO DA ICTIOFAUNA DA UHE SALTO GRANDE CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A DATA DAS COLETAS: 28 de agosto a 1 de setembro/21, 22 a 24 de outubro/21, 21 e 22 de janeiro/211 e 6 a 8 de maio/211. DATA DA

Leia mais

RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA UHE MIRANDA

RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA UHE MIRANDA O) RELATÓRIO FINAL - 2000 MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA UHE MIRANDA Julho / 2001 índice 1 - Apresentação 1 2 - Introdução / Objetivos 1 3 - Procedimentos metolológicos 2 3.1 - Periodicidade das coletas

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTOCAGEM DE DUAS REPRESAS RIO GRANDE. Alexandre Godinho Gregório Kurchevski Mariana Côrtes UFMG.

AVALIAÇÃO DA ESTOCAGEM DE DUAS REPRESAS RIO GRANDE. Alexandre Godinho Gregório Kurchevski Mariana Côrtes UFMG. AVALIAÇÃO DA ESTOCAGEM DE DUAS REPRESAS DO RIO GRANDE Alexandre Godinho Gregório Kurchevski Mariana Côrtes godinhal@gmail.com UFMG O PROBLEMA Doze grandes reservatórios Forte declínio dos peixes migradores

Leia mais

Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação

Manejo pesqueiro: compromisso ético com conservação Manejo Pesqueiro Manejo pesqueiro A formação de reservatórios afeta as características físicas, químicas e biológicas dos rios. Podem ocorrer alterações na abundância das espécies, com proliferação excessiva

Leia mais

Monitoramento da Ictiofauna

Monitoramento da Ictiofauna Cemig Geração e Transmissão S.A Pequena Central Hidrelétrica Poquim Monitoramento da Ictiofauna Instalação: Estudo: Relatório: PCH Poquim Empresa Responsável: PRB Consultoria e Projetos Ambientais Responsável

Leia mais

Monitoramento da Ictiofauna

Monitoramento da Ictiofauna Cemig Geração e Transmissão S.A PCH Tronqueiras Monitoramento da Ictiofauna Instalação: Estudo: Relatório: PCH Tronqueiras Empresa Responsável: PRB Consultoria e Projetos Ambientais Responsável Técnico:

Leia mais

STUDY OF THE ICTIOFAUNA IN JURAMENTO RIVER RESERVOIR, JURAMENTO/ MG,BRAZIL

STUDY OF THE ICTIOFAUNA IN JURAMENTO RIVER RESERVOIR, JURAMENTO/ MG,BRAZIL ESTUDO DA ICTIOFAUNA NA BARRAGEM DO RIO JURAMENTO, JURAMENTO/MG, BRASIL * STUDY OF THE ICTIOFAUNA IN JURAMENTO RIVER RESERVOIR, JURAMENTO/ MG,BRAZIL Maria Beatriz Gomes e Souza Dabés ** Gilmar Bastos Santos

Leia mais

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PARQUE AQÜÍCOLA XORORÓ NO RESERVATÓRIO DE ITAIPU PARANÁ/BRASIL

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PARQUE AQÜÍCOLA XORORÓ NO RESERVATÓRIO DE ITAIPU PARANÁ/BRASIL P P P U P MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PARQUE AQÜÍCOLA XORORÓ NO RESERVATÓRIO DE ITAIPU PARANÁ/BRASIL 1 2 Angelo Ferreira PierettiP P, Gilmar BaumgartnerP P, Pedro Rogério L. da SilvaP 3 3 3 Vinícius

Leia mais

Impacto de barragem hidrelétrica na reprodução de peixes NILO BAZZOLI

Impacto de barragem hidrelétrica na reprodução de peixes NILO BAZZOLI Impacto de barragem hidrelétrica na reprodução de peixes NILO BAZZOLI Nos reservatórios: peixes migradores completam a vitelogênese mas a maturação final e a desova não ocorrem. Peixes muito importantes

Leia mais

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH DONA RITA

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH DONA RITA RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. RELATÓRIO FINAL: 2011/2012 DATA DAS COLETAS: 22 e 23 de agosto/2011; 08 e 09 de novembro/2011, 23 e 24 de fevereiro/2012 e 15

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DOS RESERVATÓRIOS DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DE JAGUARA E VOLTA GRANDE

RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DOS RESERVATÓRIOS DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DE JAGUARA E VOLTA GRANDE RELATÓRIO FINAL MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DOS RESERVATÓRIOS DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DE JAGUARA E VOLTA GRANDE CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S/A DEZEMBRO/ 2008 UBERLÂNDIA / MG EMPRESA RESPONSÁVEL

Leia mais

Monitoramento da Ictiofauna

Monitoramento da Ictiofauna Cemig Geração e Transmissão S.A UHE Salto Grande Monitoramento da Ictiofauna Instalação: Estudo: Relatório: UHE Salto Grande Empresa Responsável: PRB Consultoria e Projetos Ambientais Responsável Técnico:

Leia mais

Monitoramento da Ictiofauna

Monitoramento da Ictiofauna Cemig Geração e Transmissão S.A PCH Dona Rita Monitoramento da Ictiofauna Instalação: Estudo: Relatório: PCH Dona Rita Empresa Responsável: PRB Consultoria e Projetos Ambientais Responsável Técnico: Luiz

Leia mais

RESUMO O presente estudo tem por finalidade a caracterização das comunidades de peixes e da pesca de um trecho de aproximadamente 32 km do rio Pará, situado entre a jusante da UHE Cajuru e sua confluência

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ AUTORIZAÇÃO 85/2009 CGFAP/IBAMA PROCESSO

Leia mais

Relatório de Resgate de Ictiofauna. PCH Pedra do Garrafão

Relatório de Resgate de Ictiofauna. PCH Pedra do Garrafão Relatório de Resgate de Ictiofauna PCH REL rev.: 00 Jun-2016 Relatório de Resgate de Ictiofauna PCH BELO HORIZONTE/MG Junho / 2016 RESPONSÁVEL LEGAL PELO EMPREENDIMENTO Razão Social: Rio PCH I - Grupo

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS ÍSIS TAMARA DE VLIEGER 1,2, DAVID AUGUSTO REYNALTE TATAJE 1,2 1 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus

Leia mais

Relatório anual do monitoramento do surubim Steindachneridion amblyurum - Eigenmann & Eigenmann 1888 (condicionante 21)

Relatório anual do monitoramento do surubim Steindachneridion amblyurum - Eigenmann & Eigenmann 1888 (condicionante 21) Relatório anual do monitoramento do surubim Steindachneridion amblyurum - Eigenmann & Eigenmann 1888 (condicionante 21) Biólogo Francisco Ricardo de Andrade Neto (CRBio 44968/04) Maio 2014 1 ÍNDICE APRESENTAÇÃO...

Leia mais

ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR

ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR TOZZO, R. A. 1 ; DE SOUZA F. 2 ; SANTOS, G. L. 3 ; GONÇALVES, E. A. 4 ; SILVA, R. F. 5 1 4 Graduando em Ciências

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 36 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

Avaliação de técnicas para proteger peixes em manobras da UHE Três Marias Francisco de Andrade, Ivo Prado, Raquel Loures, Alexandre Godinho

Avaliação de técnicas para proteger peixes em manobras da UHE Três Marias Francisco de Andrade, Ivo Prado, Raquel Loures, Alexandre Godinho Avaliação de técnicas para proteger peixes em manobras da UHE Três Marias Francisco de Andrade, Ivo Prado, Raquel Loures, Alexandre Godinho Impactos que usinas hidrelétricas causam aos peixes: Bloqueio

Leia mais

1º MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA

1º MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA Interessado: CPF/CNPJ: 08.587.195 /0001-20 Município: Processo: 1º MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA CONSÓRSIO ENERGÉTICO CRUZEIRO DO SUL CURITIBA- PR Elaboração de monitoramento da ictiofauna em áreas de influência

Leia mais

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO CONTRATO Nº 4570010988/510 ÁGUA E TERRA PLANEJAMENTO AMBIENTAL JUNHO DE 2010. 1 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...

Leia mais

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH DONA RITA

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH DONA RITA RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. DATA DAS COLETAS: 05 e 06 de agosto/2010, 27 e 28 de outubro/2010, 20 a 21 de janeiro/2011 e 05 e 06 de maio/2011 DATA DA EMISSÃO

Leia mais

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA RELATÓRIO FINAL 2008/2009 USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO CONTRATO Nº 4570010988/510 Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. PATOS DE MINAS, JUNHO DE 2009. 1 SUMÁRIO

Leia mais

A utilização de índices baseados em assembleias de peixes (RFAI) em reservatórios do Sudeste brasileiro

A utilização de índices baseados em assembleias de peixes (RFAI) em reservatórios do Sudeste brasileiro A utilização de índices baseados em assembleias de peixes (RFAI) em reservatórios do Sudeste brasileiro Gilmar B. Santos PPG - Biologia de Vertebrados PUCMinas email: gilmarsantos4@hotmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

A Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores

A Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores A Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores Esta apresentação foi organizada a partir de informações disponíveis em http://pt.aguasamazonicas.org/fish/

Leia mais

Conclusões e Considerações Finais

Conclusões e Considerações Finais Conclusões e Considerações Finais 70 60 Representatividade % 50 40 30 20 10 0 Onívoro Invertívoro Detritívoro Piscívoro 30 s 25 ro e 20 n 15 g ê 10 º n 5 0 S N 40 5 0 25 20 5 0 5 0 Riachos Carlos Bernardo

Leia mais

SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Criação de Rios de Preservação: A Experiência em Minas Gerais Palestrante: Erick Almeida Silva Coordenador de Áreas Protegidas IEF- Regional

Leia mais

19) Leporinus friderici (Bloch, 1794)

19) Leporinus friderici (Bloch, 1794) 144 Ovos e larvas de peixes de água doce... 19) Leporinus friderici (Bloch, 1794) Nomes comuns: Aracu-comum, aracu-cabeça-gorda, aracu, aracu-branco, piava e piau. Distribuição geográfica: Bacias do Prata,

Leia mais

Estudo do Comportamento a jusante de barragens:

Estudo do Comportamento a jusante de barragens: Estudo do Comportamento a jusante de barragens: subsídios a conservação da ictiofauna Fábio Mineo Suzuki Biólogo Doutorando Ecologia Aplicada - UFLA Introdução Usinas hidrelétricas no Brasil Maioria dos

Leia mais

Monitoramento da ictiofauna na área de influencia da UHE Irapé entre 2008/09

Monitoramento da ictiofauna na área de influencia da UHE Irapé entre 2008/09 Monitoramento da ictiofauna na área de influencia da UHE Irapé entre 2008/09 Francisco de Andrade Biólogo de campo do Programa Peixe Vivo CRBio 44968/04 Sumário Apresentação... 2 Introdução... 3 Objetivos...

Leia mais

Composição específica, comportamento migratório e capacidade natatória da ictiofauna coletada na Bacia do Rio Grande.

Composição específica, comportamento migratório e capacidade natatória da ictiofauna coletada na Bacia do Rio Grande. Composição específica, comportamento migratório e capacidade natatória da ictiofauna coletada na Bacia do Rio Grande. Lucas Alegretti Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Presbiteriana

Leia mais

2º Seminário Estratégias pra Conservação de Peixes em Minas Gerais Belo Horizonte, 18 de novembro de 2010

2º Seminário Estratégias pra Conservação de Peixes em Minas Gerais Belo Horizonte, 18 de novembro de 2010 Determinação de objetivos em STPsda Cemig Belo Horizonte, 18 de novembro de 2010 Pré requisitos entre ações de manejo Levantamento Quais os componentes do sistema? Quais as interelações entre eles? Quais

Leia mais

Migração e reprodução de Prochilodus costatus no alto rio São Francisco. Como conservar esta população se barragens forem instaladas?

Migração e reprodução de Prochilodus costatus no alto rio São Francisco. Como conservar esta população se barragens forem instaladas? Migração e reprodução de Prochilodus costatus no alto rio São Francisco. Como conservar esta população se barragens forem instaladas? Sub-Projeto: Análise da dinâmica migratória de populações de Curimatá-Pioa

Leia mais

ESTRUTURA POPULACIONAL DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES

ESTRUTURA POPULACIONAL DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES ESTRUTURA POPULACIONAL DE Auchenipterus nuchalis DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES Barros, I. F.A. (1) ; Sá-Oliveira, J.C. (2) ; Vasconcelos, H.C.G. (3) ; Souza, N.S. (2) huannvasconcelos@unifap.br (1) Aluno

Leia mais

PARECER TÉCNICO Nº. 001/08 NCA/TEC GOIÂNIA, GO, 18 DE JULHO DE REFERÊNCIA: GRADE ANTI CARDUMES UHE FOZ DO RIO CLARO OBJETIVO DO DOCUMENTO

PARECER TÉCNICO Nº. 001/08 NCA/TEC GOIÂNIA, GO, 18 DE JULHO DE REFERÊNCIA: GRADE ANTI CARDUMES UHE FOZ DO RIO CLARO OBJETIVO DO DOCUMENTO PARECER TÉCNICO Nº. 001/08 NCA/TEC GOIÂNIA, GO, 18 DE JULHO DE 2008. REFERÊNCIA: GRADE ANTI CARDUMES UHE FOZ DO RIO CLARO OBJETIVO DO DOCUMENTO Este documento faz uma avaliação técnica sobre o dimensionamento

Leia mais

REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM

REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM (parte 1) Módulo 2 Tema 3: Caracterização das etapas do sistema produtivo das espécies nativas e exóticas Luciana Nakaghi Ganeco Kirschnik Zootecnista, Doutora em Aquicultura Pesquisadora

Leia mais

Importância do Monitoramento de Ictiofauna no processo de Licenciamento de empreendimentos Hidrelétricos

Importância do Monitoramento de Ictiofauna no processo de Licenciamento de empreendimentos Hidrelétricos Importância do Monitoramento de Ictiofauna no processo de Licenciamento de empreendimentos Hidrelétricos 5º Seminário Estratégias para Conservação de Peixes em Minas Gerais / 1º Workshop sobre Remoção

Leia mais

04) Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000

04) Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000 Ordem Characiformes - A. altiparanae 75 04) Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000 Nomes comuns: Lambari, lambari-do-rabo-amarelo e tambiú. Distribuição geográfica: Bacia do alto rio Paraná (Garutti;

Leia mais

Gerência de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão

Gerência de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão ANAIS DO 2 SEMINÁRIO INTERNO DA CEMIG SOBRE SISTEMAS DE TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES (STP) METODOLOGIA PARA O PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO E MONITORAMENTO DE SISTEMAS DE TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES DA CEMIG BELO HORIZONTE,

Leia mais

5ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA DAS TERRAS INDÍGENAS DO RIO TIBAGI/PR

5ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA DAS TERRAS INDÍGENAS DO RIO TIBAGI/PR 5ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA DAS TERRAS INDÍGENAS DO RIO TIBAGI/PR Interessado: CONSÓRCIO ENERGÉTICO CRUZEIRO DO SUL CPF/CNPJ: 08.587.195 /0001-20 Município: Processo: CURITIBA- PR Elaboração

Leia mais

ÊNFASE NO ANDIRÁ Henochilus wheatlandii

ÊNFASE NO ANDIRÁ Henochilus wheatlandii ESTUDOS E LEVANTAMENTOS DAS ESPÉCIES DE PEIXES DA BACIA DO RIO SANTO ANTÔNIO ÊNFASE NO ANDIRÁ Henochilus wheatlandii Abril DE 2008 Belo Horizonte-MG LOCALIZAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS PCH's da Globalbank

Leia mais

COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO DE MARIALVA PR

COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO DE MARIALVA PR ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO

Leia mais

MONITORAMENTOS DE PEIXES EM RESERVATÓRIOS: COMPREENDENDO PADRÕES ESPAÇO-TEMPORAIS

MONITORAMENTOS DE PEIXES EM RESERVATÓRIOS: COMPREENDENDO PADRÕES ESPAÇO-TEMPORAIS MONITORAMENTOS DE PEIXES EM RESERVATÓRIOS: COMPREENDENDO PADRÕES ESPAÇO-TEMPORAIS Raquel Loures 5º Seminário Estratégias para Conservação de peixes em Minas Gerais INTRODUÇÃO 1268 hidrelétricas no Brasil

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia A ESTRUTURA DAS ASSEMBLÉIAS DE PEIXES EM HABITATS ARTIFICIAIS DE LAGOS DO MÉDIO RIO NEGRO (AMAZONAS BRASIL) Kedma

Leia mais

A B C D E. ONTOGENIA INICIAL DA PIABANHA (Brycon insignis), Souza, G (2003).

A B C D E. ONTOGENIA INICIAL DA PIABANHA (Brycon insignis), Souza, G (2003). O Potencial Reprodutivo O Potencial Reprodutivo de uma população de peixes depende principalmente dos seguintes itens: Do sucesso da desova; Do equilíbrio estrutural do estoque reprodutor; Da taxa de fertilização

Leia mais

COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA PRESENTES EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ANTES DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO.

COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA PRESENTES EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ANTES DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA PRESENTES EM UM RESERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO POTIGUAR ANTES DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. Cláudio Celeso Damasceno Filho¹; Priscylla de Lima Costa¹; Luzia Geize Fernandes

Leia mais

A ICTIOFAUNA DA REPRESA DE ITUTINGA, RIO GRANDE (MINAS GERAIS - BRASIL)

A ICTIOFAUNA DA REPRESA DE ITUTINGA, RIO GRANDE (MINAS GERAIS - BRASIL) A ICTIOFAUNA DA REPRESA DE ITUTINGA, RIO GRANDE (MINAS GERAIS - BRASIL) CARLOS BERNARDO MASCARENHAS ALVES\ ALEXANDRE LIMA GODINHO\ HUGO PEREIRA GODINH02 e VASCO CAMPOS TORQUAT03 ldepartamento de Zoologia,

Leia mais

ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES COM ASPECTOS GEOGRÁFICOS E AMOSTRAIS.

ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES COM ASPECTOS GEOGRÁFICOS E AMOSTRAIS. UFLA Universidade Federal de Lavras DBI Departamento de Biologia/ Setor de Ecologia e Conservação PPG Ecologia Aplicada ICTIOFAUNA DE RIACHOS DA BACIA DO RIO ARAGUARI, MG: ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E RELAÇÕES

Leia mais

UHE MÍPANDA (RIO ARAGÜÀRT - BACIA DO ALTO PARANÁ) (MONITORAMENTO DA ICTIOFA UNA NO RESER VÁ TÓRIO E A JUSANTE DA BARRAGEM - 2"FASE)

UHE MÍPANDA (RIO ARAGÜÀRT - BACIA DO ALTO PARANÁ) (MONITORAMENTO DA ICTIOFA UNA NO RESER VÁ TÓRIO E A JUSANTE DA BARRAGEM - 2FASE) >0 f^; PROTOCOLO r W i ^ ^ E ^ ; DIVISÃO: /^ây^a u. MAT.: y\^iq'm(^à^ê \ ^^^^ UHE MÍPANDA (RIO ARAGÜÀRT - BACIA DO ALTO PARANÁ) (MONITORAMENTO DA ICTIOFA UNA NO RESER VÁ TÓRIO E A JUSANTE DA BARRAGEM -

Leia mais

ESTRUTURA POPULACIONAL DE Hemiodus unimaculatus DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES

ESTRUTURA POPULACIONAL DE Hemiodus unimaculatus DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES ESTRUTURA POPULACIONAL DE Hemiodus unimaculatus DO RESERVATÓRIO COARACY NUNES Souza, N. S. (1) ; Sá-Oliveira, J. C. (1) ; Vasconcelos, H. C. G. (1) ; Barros, I. F. A (1) souza.naziel@gmail.com (1) Universidade

Leia mais

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH PETI

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH PETI RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. RELATÓRIO FINAL: 2010/2011 DATA DA COLETA: 06 e 07 de agosto de 2010 / 26 e 27 de janeiro de 2011 DATA DA EMISSÃO DO RELATÓRIO:

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO-CIENTÍFICO VISANDO A DELIMITAÇÃO DE PARQUES AQÜÍCOLAS NOS LAGOS DAS USINAS HIDROELÉTRICAS DE FURNAS E TRÊS MARIAS MG

ESTUDO TÉCNICO-CIENTÍFICO VISANDO A DELIMITAÇÃO DE PARQUES AQÜÍCOLAS NOS LAGOS DAS USINAS HIDROELÉTRICAS DE FURNAS E TRÊS MARIAS MG ESTUDO TÉCNICO-CIENTÍFICO VISANDO A DELIMITAÇÃO DE PARQUES AQÜÍCOLAS NOS LAGOS DAS USINAS HIDROELÉTRICAS DE FURNAS E TRÊS MARIAS MG RELATÓRIO DE CONSULTOR CONVÊNIO 8713 FUNDEP-UFMG Parques Aquícolas SECTES-MG

Leia mais

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO

MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA RELATÓRIO 2007 USINA HIDRELÉTRICA SÃO SIMÃO Água e Terra Planejamento Ambiental Ltda. PATOS DE MINAS, MARÇO DE 2008. 1 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Água e Terra Planejamento Ambiental

Leia mais

COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DIVISÃO DE MEIO AMBIENTE ÁREA DE GERAÇÃO

COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DIVISÃO DE MEIO AMBIENTE ÁREA DE GERAÇÃO COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DIVISÃO DE MEIO AMBIENTE ÁREA DE GERAÇÃO WORKSHOP TÉCNICAS DE PROTEÇÃO A FAUNA ÍCTIOLÓGICA ABRAGE\GTMA\FT ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS CEMIG\TRES

Leia mais

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH TRONQUEIRAS

RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA PCH TRONQUEIRAS RELATÓRIO DO MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. DATA DAS COLETAS: 26 e 27 de agosto/2011; 13 e 14 de novembro/2011; 26 e 27 de fevereiro/2012 e 21 e 22 de maio/2012. DATA DA

Leia mais

REPRODUÇÃO DE PEIXES (OSTEICHTHYES) EM AFLUENTES DO RESERVATÓRIO DE VOLTA GRANDE, RIO GRANDE, SUDESTE DO BRASIL INTRODUÇÃO

REPRODUÇÃO DE PEIXES (OSTEICHTHYES) EM AFLUENTES DO RESERVATÓRIO DE VOLTA GRANDE, RIO GRANDE, SUDESTE DO BRASIL INTRODUÇÃO Reprodução de peixes (Osteichthyes) em afluentes do reservatório... 67 REPRODUÇÃO DE PEIXES (OSTEICHTHYES) EM AFLUENTES DO RESERVATÓRIO DE VOLTA GRANDE, RIO GRANDE, SUDESTE DO BRASIL ABSTRACT Francisco

Leia mais

Estrutura trófica da ictiofauna a jusante de hidrelétricas. Alexandre Peressin IV Seminário Estratégias para conservação de peixes em Minas Gerais

Estrutura trófica da ictiofauna a jusante de hidrelétricas. Alexandre Peressin IV Seminário Estratégias para conservação de peixes em Minas Gerais Estrutura trófica da ictiofauna a jusante de hidrelétricas Alexandre Peressin IV Seminário Estratégias para conservação de peixes em Minas Gerais Conhecimento sobre a dieta de peixes em UHEs Reservatório

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE ÍCTICA DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA - (ADA) E ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) DA UHE ALZIR DOS SANTOS ANTUNES, NONOAI, RS.

AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE ÍCTICA DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA - (ADA) E ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) DA UHE ALZIR DOS SANTOS ANTUNES, NONOAI, RS. AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE ÍCTICA DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA - (ADA) E ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) DA UHE ALZIR DOS SANTOS ANTUNES, NONOAI, RS. ELABORADO POR: Fevereiro de 2015 SUMÁRIO 1 EQUIPE... 3

Leia mais

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Joab Pires Santana 1 ; Emerson Machado de Carvalho 2 1 Graduando do curso de Ciências Biológicas e

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 44 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

RELATÓRIO DA 11ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA PERÍODO PÓS-ENCHIMENTO - UHE MONJOLINHO -

RELATÓRIO DA 11ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA PERÍODO PÓS-ENCHIMENTO - UHE MONJOLINHO - RELATÓRIO DA 11ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA PERÍODO PÓS-ENCHIMENTO - - APRESENTAÇÃO Este documento apresenta os resultados de onze campanhas de monitoramento da comunidade de peixes e de ictioplâncton

Leia mais

22 a 26 de maio de Toledo - Paraná - Brasil

22 a 26 de maio de Toledo - Paraná - Brasil Estudo da movimentação ascendente e descendente de peixes na escada da UHE (Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta - CESP) Sérgio Issao Fukushima¹, Gilmar Baumgartner², Sérgio Makrakis², Pedro Rogério

Leia mais

30) Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836)

30) Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836) 198 Ovos e larvas de peixes de água doce... 30) Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836) Nomes comuns: Curimba, corimba, curimbatá e corimbatá. Distribuição geográfica: Bacia do Prata e do rio Paraíba

Leia mais

PHA Hidrologia Ambiental. Restrições Operativas, Vazões Ecológicas e Hidrograma Ecológico

PHA Hidrologia Ambiental. Restrições Operativas, Vazões Ecológicas e Hidrograma Ecológico Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA3308 - Hidrologia Ambiental Restrições Operativas, Vazões Ecológicas e Hidrograma Ecológico Mario Thadeu

Leia mais

Desenvolvimento de metodologia para avaliação de riscos de impactos diretos de Usinas Hidrelétricas sobre a ictiofauna

Desenvolvimento de metodologia para avaliação de riscos de impactos diretos de Usinas Hidrelétricas sobre a ictiofauna Desenvolvimento de metodologia para avaliação de riscos de impactos diretos de Usinas Hidrelétricas sobre a ictiofauna III Seminário Estratégias para Conservação de Peixes em Minas Gerais Raquel Loures

Leia mais

5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha)

5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5.1. Mugil liza (tainha) Nesta dissertação serão feitos estudos para a medição de metabólitos de HPAs na bílis de tainhas, sendo este um dos peixes mais

Leia mais

COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL.

COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL. COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL. Yuri Matheus Brunhara Contrera 1, Vitor André Frana 2, Carlos Henrique Orsi 2, Gilmar Baumgartner 3. e-mail:

Leia mais

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CURSO: Ciências Biológicas 3º Ano 2º semestre Campo 1 - Peixes Preparação para o campo (Ministrante: Profa. Dra. Virginia S. Uieda) Professores Responsáveis: Virgínia Sanches Uieda

Leia mais

RELATÓRIO DA 12ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA PERÍODO PÓS-ENCHIMENTO - UHE MONJOLINHO - OUTUBRO DE 2017.

RELATÓRIO DA 12ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA PERÍODO PÓS-ENCHIMENTO - UHE MONJOLINHO - OUTUBRO DE 2017. RELATÓRIO DA 12ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA PERÍODO PÓS-ENCHIMENTO - -. APRESENTAÇÃO Este documento apresenta os resultados de doze campanhas de monitoramento da comunidade de peixes e de

Leia mais

Macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores da qualidade da água em uma lagoa do IFMG - campus Bambuí

Macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores da qualidade da água em uma lagoa do IFMG - campus Bambuí Macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores da qualidade da água em uma lagoa do IFMG - campus Bambuí Izabela Tassar Évora Leite ( ¹ ), Júlia Pimenta Melo Carvalho ( ¹ ), Ludmila Maria Gonçalves

Leia mais