Ecologismo Popular e Educação Ambiental Crítica: reflexões sobre Educação, Ambiente e Sociedade.

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1 Ecologismo Popular e Educação Ambiental Crítica: reflexões sobre Educação, Ambiente e Sociedade. Thiago D'agosta Camargo thiagocipo@yahoo.com.br Instituto de Filosofia e Ciências Humanas UNICAMP Prof. Dr. Sandro Tonso sandro@unicamp.br Faculdade de Tecnologia UNICAMP Jorge Luiz da Paixão Filho jorgepaixao@gmail.com Faculdade de Eng. Civil, Arquitetura e Urbanismo UNICAMP Resumo Na busca por soluções para degradação ambiental, novos conceitos e teorias surgiram ao longo das últimas décadas. Uma análise do contexto que surge o conceito faz-se importante. O Ecologismo Popular (EP) emerge do contexto de pobreza, diferentemente do ecologismo dos países do Norte que tem sua origem nos problemas gerados da abundancia e de valores pós-materialistas presente nos setores prósperos nestes países. Este trabalho tem como objetivo analise do conceito de Ecologismo Popular segundo Martinez Alier e propor sua interseção com a Educação Ambiental Crítica (EAC), de modo a subsidiar as práticas deste instrumento pedagógico para enfrentar a crise ambiental. EAC Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável, Economia ecológica, Ecologia política. Abstract In the search for solutions to environmental degradation, new concepts and theories have emerged over the past decades. An analysis of the context in which the concept does appear to be important. The popular ecology emerges from the context of poverty, unlike the ecology of the North which has its origin in the problems generated from abundance and values postmaterialist in those sectors in these countries prosperous. The aim of this study was to analyze the concept of ecology popular seconds Martinez Alier and proposes its intersection with the critical environmental education to subsidize the practices of this pedagogical tool to address the environmental crisis. Key-words: Sustainable development, ecological economy, political ecology 1. Introdução: enfrentamentos da crise socioambiental. A busca pela sustentabilidade e a superação da crise socioambiental contemporânea tem mobilizado diversos setores da sociedade, áreas do conhecimento, entre outros, buscando a construção de relações sociais mais justas, seja entre os humanos, assim como, destes com a natureza. É nesse contexto que o conceito de Ecologismo Popular ou Ecologismo dos Pobres, segundo define Martinez-Alier, se apresenta como fator importante para o diálogo com a Educação Ambiental, pois, agrega elementos essenciais na compreensão, enfrentamento e superação da crise socioambiental. Através de um debate com caráter teórico e conceitual, articularemos os referidos princípios com o objetivo de estabelecer relações entre tais elementos considerados estratégicos na busca pela compreensão das questões ambientais e, desta forma, visando subsidiar as práticas da Educação Ambiental Crítica e expandir seu campo de atuação e reflexão. Contudo, entendemos a Educação Ambiental como um campo heterogêneo e em disputa, pois está permeada por diversas vertentes baseadas em diferentes matrizes político-ideológicas 2. O Ecologismo de caráter popular

2 O autor espanhol Joan Martinez Alier em suas obras tem-se dedicado a interpretar e problematizar alguns dos pilares essenciais do pensamento ambientalista visando sistematizar e apresentar a vertente do ecologismo popular partindo da forte oposição à idéia amplamente difundida de que o ecologismo (ainda emergente) dos países do Norte era coisa de rico. Segundo esta concepção, a preocupação com o ambiente ocorreria após a satisfação das necessidades essenciais, podendo assim a dedicar-se a tais atividades, geralmente envolvendo casos muito pontuais e descontextualizadas como a defesa de especies ameaçadas, a preservação de bosques, entre outros. Alinhando a um ecologismo igualitarista, Alier situa sua obra entre os referenciais dos narodniki russos, próximo de Mariátegui e próximo do Marx tardio. O autor elabora o conceito de Ecologismo Popular em contraposição às explicações sobre o surgimento dos movimentos ecologista na Europa no início da segunda metade do século XX, tendo como interlocutor a idéia de Ronald Inglehart exposta na obra A Revolução Silenciosa (1977) de que o ecologismo seria resultado de valores pós-materiais. Segundo esta concepção, é em meio aos setores prósperos dos países ricos que emerge o movimento ecologista, sem estreitos vínculos com as correntes progressistas, mas sim, relacionado com a busca de qualidade de vida. Diferentemente da busca pela qualidade de vida como objetivo, existem movimentos em que sua luta ecológica se constitui na luta pela sobrevivência, devido à perda ao acesso aos recursos naturais ou na defesa de seus territórios, tendo como cenário os conflitos distributivos econômico-ecológicos. O conceito de Ecologismo Popular constitui-se em um ecologismo que emerge da pobreza, enquanto há um ecologismo que emerge da abundância, conforme ocorrido nos países do Norte. Emerge da abundância pois, preocupações com resíduos sólidos, a possibilidade de desastres nucleares, esgotamento dos recursos naturais, contaminação atmosférica, entre outras formas de degradação ambiental, obtiveram respaldo devido à imensa quantidade de lixo produzido pelo consumo exacerbado, pelo controle da tecnologia nuclear, pelo alto índice de industrialização, consumo de combustíveis fosseis, etc. elementos estes possibilitados somente pelas condições apresentadas nas sociedades prósperas, podendo aqui ser estabelecido uma relação entre este tipo de preocupação ecológica com a condição material dos países do Norte. Neste sentido, o autor ilustra sua argumentação se atendo a dois casos que evidenciam tal distinção: como protesto à construção de uma represa em uma região (não especificada) de cânion pessoas ligadas à vertente ambientalista da chamada Ecologia Profunda diziam morrer ali para evitar a construção; no Brasil há um movimento popular que se organiza politicamente contra a construção de hidrelétricas, são os atingidos por barragens. Este é o ponto essencial da análise de Martinez Alier pois, não está em jogo a disputa entre Norte e Sul, mas sim, tipos de ecologismo praticados. Podemos destacar nestes casos que, enquanto no primeiro o foco é a defesa da natureza e sua beleza estética, no segundo caso relaciona-se à natureza mas vinculando esta com pessoas que vivem no local afetados pelas barragens e os impactos desta construção em suas vidas. O caráter reivindicatório é marcadamente distinto entre estas duas formas de luta ecológica, assim como a concepção de natureza, a qual não se refere aos luxos estéticos da vida, mas ao fluxo de energia e materiais, à diversidade biológica e ao uso agroecológico do solo e,

3 portanto, resulta absurdo pensar que a consciência ecológica é uma novidade nascida nos círculos ricos dos países ricos. (MARTINEZ ALIER, 1998, p. 31) Na América Latina são pontuados diversos movimentos do ecologismo popular, embora esta vertente não seja exclusiva desta região, sendo também identificados movimentos na África e Ásia, locais onde a resistência popular e indígena contra empresas de extração de petróleo, desmatamento, avanço da agropecuária, mineração, etc, se faz presente. Segundo o Martinez Alier, as lutas de Chico Mendes e do movimento Chipko na Índia são considerados seus principais representantes do ecologismo popular em defesa da gestão comunitária dos recursos. Uma das características que compõe o ecologismo popular é a dimensão estrutural de suas manifestações, assim como a relação entre os âmbitos local e global, que também o diferencia das manifestações do ecologismo praticado no Norte, o qual tem se pautado em atos isolados e descontextualizados, apresentando um caráter conforme identificado nos protestos NINBY ( Not In My Back Yard traduzido para o português como "não em meu quintal"). Os conflitos ecológico-distributivos envolvendo empresas e/ou o poder público e as comunidades locais, que serão afetadas pela construção de alguma grande construção ou pela exploração de recursos naturais, envolvem uma disputa em torno do tipo de linguagem adotada na trama que se desenvolve. Martinez Alier destaca em seu artigo El Ecologismo Popular (2007) o caso dos povos U Wa da Colômbia, os quais resistiram à extração de petróleo na área em que se situavam alegando diante das ofertas de compra de suas terras que tanto a terra quanto o subsolo eram sagrados e que sua cultura não tinha preço. Destaca o autor que embora haja casos em que os afetados entendam da linguagem econômica e as vezes recebam compensações em dinheiro, a linguagem utilizadas por alguns movimentos tidos como ecologismo popular atuais ou históricos, muitas vezes ainda estão por serem descobertos. De maneira distinta, os verdes europeus possuem uma percepção ecológica passa pelos fluxos de energia e materiais, de recursos e contaminação, fundamentada por uma forte linguagem cientifica. (MARTINEZ ALIER, 2007, 2010) Conforme descrito acima, são encontradas linguagens distintas nestes conflitos, sendo destacadas dois de seus tipos: 1) linguagem econômica em que é ressaltada a relação custo-benefício, as externalidades, entre outros, e; 2) linguagem técnico-ambiental, apontando os problemas ecológicos que poderão ser desencadeadas (contaminação do ar, água e solo, etc.). As diferentes linguagens utilizadas pelos atores nos conflitos ecológicodistributivos possibilitam e são possibilitadas pelas diferentes valorações e forma de apreensão sobre o sentido da natureza, assim como, por distintas formas em que são expressas, as quais podem ou ser não mensuráveis. Como exemplo são citadas a perda da biodiversidade, do patrimônio cultural e da autonomia local, entre as violações de outros direitos humanos, assim como, os ganhos econômicos de um projeto extrativista, de uma barragem, etc. así sucede cuando se impone el análisis costo-beneficio, o se subordina la decisión unicamente a los resultados de un estudio de impacto ambiental como criterio definitivo. También puede algunas veces ocurrir que el lenguaje que triunfa sea el de declarar un territorio como intangible porque es sagrado o porque (además) pertenece a una comunidad indígena. (MARTINEZ ALIER, 2010a)

4 Com o conflito instaurado, uma nova disputa se realiza, inaugurado quando entram em choque as valorações e linguagens divergentes, permitindo a emergência de uma nova questão: como lidar com estas valorações e linguagens diferentes diante do impasse que se forma? Na defesa de seus territórios fica em xeque a sobrevivência dos povos afetados e a valoração defendida recai sobre la sacralidad del território, la justicia ambiental, los derechos territoriales indígenas o la seguridad ambiental son desplegados contra la valorización monetária de los riesgos y cargas ambientales (MARTÍNEZ ALIER, 2010). A capacidade de impor um método, assim como, a força para impor uma decisão, demonstra a sobreposição de uma linguagem de valoração sobre a outra que constitui-se em relações de poder entre os envolvidos. Segundo o autor espanhol, este é um dos pontos centrais de sua abordagem, constituindo-se em tema a ser estudado, conforme sua proposta, pela aproximação da Economia Ecológica com o Ecologismo Político A Economia Ecológica e Ecologia Política em diálogo A relação entre a Economia Ecológica e Ecologia Política estabelecida por Martinez Alier constitui-se em seu marco teórico, possibilitando a criação de um referencial analítico capaz de desvelar questões envolvendo os conflitos socioambientais e culminando na sistematização do Ecologismo Popular. Desta forma, podemos compreender eixos centrais que balizarão a análise de Martinez Alier e o sentido que os dota como: Economia Ecológica: o ramo da Economia que estuda o conflito entre economia e meio ambiente a partir do estudo do metabolismo social, levantando questionamentos se este conflito poderia ser solucionado através de propostas como o desenvolvimento sustentável, ecoeficiência ou modernização ecológica ; Ecologia Política: estuda os conflitos ecológico-distributivos destacando seus atores, os diferentes graus de poder e as linguagens de valoração que possuem. A aproximação entre tais campos de estudo e atuação permite também evidenciar a existência de valores que são incomensuráveis e interpretar os mecanismos da economia tradicional como uma ferramenta de poder. 2.2 A Economia Ecológica e suas contribuições Iniciamos com a explanação acerca da Economia Ecológica sob a ótica de Martínez Alier e a crítica ecológica à ciência econômica convencional (baseada na tradição Neoclássica), tendo como seu principal fundamento as obras do economista romeno Georgescu-Roegen ( ) e sua perspectiva da entropia. É através da forma de organização da produção e a relação com o ambiente dos camponeses que Georgescu-Roegen estabelece sua crítica à lógica capitalista do mercado, ao progresso tecnológico e ao crescimento econômico, elementos estes que tiram de discussão as questões de distribuição de bens, a divisão intergeracional dos recursos escassos e de contaminações, assim como, o impacto humano sobre outras espécies.(martínez ALIER, 1998, p.57) Os estudos da Economia Ecológica consideram a economia como um sistema aberto e tem se dedicado a compreender os fluxos de energia e de

5 materiais no interior da economia. Nesse sentido a economia se constituiria basicamente em uma corrente circular ou espiral de valor de troca, um carrossel entre produtores e consumidores, mas como um fluxo entrópico de energia e materiais, que atravessa a economia, (MARTÍNEZ ALIER, 1998, p. 53). Desta forma, torna-se evidente a crítica da Economia Ecológica direcionada aos economistas Neoclássicos, os quais consideram a economia a partir dos preços, apresentando uma compreensão da realidade muito restrita, obedecendo a um sistema lógico fechado e circular em que as empresas vendem seus bens e serviços, arrecadam e remuneram os fatores de produção (terra, trabalho e capital), e portanto, ignorando os recursos naturais e os resíduos gerados pela dinâmica deste ciclo. Por outro lado, a Economia Ecológica sucintamente pode ser melhor compreendida da perspectiva considera os aspectos biológicos, químicos, físicos, sociais e que compreende o planeta como um sistema aberto à entrada de energia solar. A economia necessita de entradas de energia e de materiais. A economia produz dois tipos de resíduos: o calor dissipado (pela Segunda Lei da Termodinâmica) e os resíduos materiais, que mediante a reciclagem, podem voltar a ser parcialmente utilizados. O funcionamento da economia tanto exige um fornecimento adequado de energia e materiais (e a manutenção da biodiversidade) quanto exige poder dispor dos resíduos de maneira não contaminante. Os serviços que a natureza presta à economia humana não estão bem valorados no sistema de contabilidade crematística próprio da economia neoclássica (MARTÍNEZ ALIER, 1998, p. 55) Segundo a tese da Economia Ecológica de que a economia é um sistema aberto, considerada como um metabolismo social, à medida em que esta se expande e os níveis populacionais crescem, a demanda por mais materiais e energia acarreta no aumento da quantidade de resíduos gerados pelos processos de produção. O dinamismo da economia tanto para sua reprodução ou expansão, tal como está estruturada atualmente, exige o alto consumo de combustíveis fosseis, de minérios, biomassa e em contrapartida são gerados resíduos sólidos, gases tóxicos lançados na atmosfera, assim como a expansão de novos territórios para a produção e/ou para a extração de matérias-primas, contribuindo para a redução da biodiversidade, contaminação da água, solo e ar, etc. além dos impactos na saúde humana, entre outras formas de degradação. É sob esta dinâmica que Martinez Alier comenta sobre a idéia de Georgescu-Roegen da impossibilidade do crescimento exponencial da economia devido a existência da lei da entropia e que a substituição de recursos naturais pelo o que os economistas chamam capital tem limites, porque para a produção e operação de capital fazem falta recursos naturais (MARTÍNEZ ALIER, 1998, p.56). Na mesma direção complementa o autor espanhol afirma que a critica ecológica mostra que o incremento da produtividade da agricultura capitalista moderna depende crucialmente da infravaloração dos inputs de energia dos combustíveis fosseis. Depende também do valor nulo ou escasso que se tem dado à contaminação por pesticidas e fertilizantes e à perda de biodiversidade (MARTÍNEZ ALIER, 1998, p.46) Comumente encontrado no pensamento ambientalista vertentes que consideram o Mercado e uma racionalidade mercantil, somados ao direito de propriedade, como via de resolução das questões ambientais. Idéia esta

6 amplamente difundida a partir da publicação do ensaio de Garret Hardin Tragedy of Commons em Baseado em tais pressupostos, Martinez Alier questiona a eficácia do mercado em amenizar os problemas de caráter ecológico, argumentando que sua lógica não permite o encaixe na ecologia pois, na busca pelo lucro crescente, infravalora (ou valora arbitrariamente) as necessidades humanas futuras e não considera os prejuízos externos às transações mercantis, tal como a destruição irreversível de outras espécies (MARTÍNEZ ALIER, 1998, p. 30). A economia tradicional com seu arcabouço metodológico e conceitual não incorpora em suas análises o valor dos recursos naturais esgotáveis e os efeitos de longo prazo pois estes são considerados como externos ao mercado. Estas externalidades são benefícios (ou danos, no caso das externalidades negativas) que não possuem uma valoração crematística 1 e que não são contabilizadas nos custos das empresas, mercadorias e serviços. Por outro lado, há um esforço por parte de economistas para que estes efeitos externos sejam reduzidos a dinheiro ou que tenha preços estabelecidos e assim, receber uma valoração crematística. Tais esforços constituem-se na internalização das externalidades. Em relação à externalidade negativa Martinez Alier (2010b) comenta o exemplo do lançamento de fumaça lançada por uma fabrica, a qual gerará a perda da saúde dos trabalhadores e da população do entorno. Nesse sentido, o autor afirma que supostamente seria difícil atribuir um valor à saúde, porém, nesta há companhias de seguros que lhe põem preços. Os economistas que defendem esta prática (e que tem gerado inclusive um novo nicho de mercado, sendo promovida por órgãos internacionais através dos créditos de carbono e dos mecanismos de desenvolvimento limpo) pressupõe que toda externalidade ou toda a contribuição de um recurso ou serviço ambiental que não estejam inseridos no mercado, possam receber um valoração monetária (crematística). Desta forma, a lógica da economia se estende para além do mercado ou, melhor dito, o mercado fica ecologicamente ampliado. Uma vez internalizadas as externalidades, ou seja, uma vez computados esses custos (ou benefícios) ocultos e imputados a seus responsáveis econômicos, triunfa outra vez a lógica do mercado (MARTINEZ ALIER, 1998, p.69) A crítica levantada tanto por Georgescu-Roegen quanto por Martinez Alier envolvendo a questão das internalizações reside basicamente na questão intergeracional e a incompatibilidade das externalidades de considerar efeitos futuros. Os efeitos das diversas formas de poluição são de longa duração o que pode comprometer as futuras gerações, da mesma forma que o uso dos recursos naturais escassos e pode implicar na sua futura distribuição. Nesse sentido questiona-se se o rigor do valor atribuído pelo mercado aos recursos naturais escassos é compatível com sua esgotabilidade e sua conservação para as gerações vindouras. São de fato justo os preços fixados pelo mercado? Quais elementos consideração em sua formulação? Defende Martinez Alier (2010b) que há uma infravaloração dos benefícios ou prejuízos futuros pois, de forma geral são atribuídos valores muito baixos aos 1 Martínez Alier (2010b) define Economia e Crematística tendo como referencia Aristóteles, sendo a primeira o estudo do abastecimento material do oikos ou da pólis, isto é, da casa familiar ou da cidade, enquanto a segunda se constitui no estudo da formação dos preços nos mercados.

7 prejuízos legados à futuras gerações. No entanto, o autor não encontra possibilidades reais nesse mecanismo e fomenta a duvidas sobre a efetividade da internalização das externalidades, alegando a incomensurabilidade dos elementos da economia (MARTINEZ ALIER, 1998, p. 70) negamos que o aprovisionamento material e energético das sociedades humanas atuais e futuras possa ficar garantido pela operação do mercado, que é cego, ou pelo menos muito míope, com respeito às necessidades das próximas gerações e aos direitos ou valores de existência de outras espécies que não sejam a nossa, alem de infravalora também as demandas atuais dos pobres (MARTINEZ ALIER, 1998, p.371) Portanto, a economia tradicional (baseada nos preceitos da escola Neoclássica) que ao agregar a dimensão ambiental em suas formulações propõe a incorporação das externalidades, tem se mostrado insuficiente diante da complexidade dos problemas ambientais e, principalmente, para lidar com os conflitos ecológico-distribuitivos. Nesse sentido Martinez Alier promove a Economia Ecológica, conforme explanado anteriormente, que parte de uma não visão sobre a Economia em que são considerados os fluxos de energia e materiais. Ao debruçar sobre os fluxos de energia e materiais demandados pela dinâmica da economia depara-se o autor com a desigualdade no acesso destes elementos, tanto como a disponibilidade de recursos naturais essenciais para a sobrevivência humana, assim como, na exposição à rejeitos e contaminações: es decir, si la economía creció un 3%, de acuerdo, pero que se explique cómo ha aumentado la contaminación, qué ha pasado con los ríos, con los bosques, con la salud de los niños, considerando todos los aspectos sociales y ecológicos (MARTÍNEZ ALIER, 2007, p.149). É justamente neste ponto essencial onde reside a origem a origem dos conflitos ecológico-distributivos, são as lutas por Justiça Ambiental que emergem a partir das desigualdade do uso dos recursos e serviços da natureza, pois, enquanto alguns são beneficiados, outros grupos sociais estão sujeitos às degradações socioambientais da extração de matérias-primas e da disposição de resíduos. Neste contexto das lutas por justiça ambiental que estão inseridos os protestos do ecologismo popular: O ecologismo popular é bem mais que uma via de solução para os conflitos distributivos econômico-ecológicos. A categoria essencial é a de distribuição ecológica, ou seja, o acesso desigual ao uso dos serviços e recursos da natureza. [...] os conflitos econômicos entre os paises pobres e ricos são mais agudos. E existem, alem deles, dentro de cada pais e internacionalmente, hoje e na historia, os conflitos distributivos ecológicos. O interessante é estudar a mutua relação entre a distribuição econômica, a distribuição ecológica (incluindo gerações futuras), e a distribuição do poder político. (MARTÍNEZ ALIER, 1998, p. 24) Na perspectiva de Martínez Alier a Economia Ecológica isoladamente não é capaz de explicar os conflitos emergentes da desigual distribuição econômicoecológica, fato este que reconhece a necessidade de inserir a Ecologia Política em sua abordagem. 2.3 A Ecologia Política e a natureza como campo de conflitos.

8 Ao considerar a Ecologia Política permite-se compreender a correlação de forças existentes nos conflitos ecológico-distributivos 2, os atores envolvidos, seus métodos e o tipo de linguagem utilizada nos embates. Segundo a perspectiva de Martínez Alier os conflitos apresentam a seguinte essencialidade: Esos conflictos ecológico-distributivos se expresan en distintos lenguajes de valoración. Así, los perjudicados pueden pedir la internalización de las externalidades y una indemnización monetaria pero también pueden argumentar (si su cultura logal se lo permite) que el medio ambiente en cuestión tiene un gran valor ecológico o paisajístico, o que esa tierra es sagrada, o que los recursos de ese territorio están excluídos del mercadopor disposiciones internacionales que protegen a grupos indigenas. En cualquier conflicto ecológico-distributivo, podemos preguntarnos: quién tiene o se arroga el poder de determinar cuáles son los lenguajes de valoración pertinentes? (MARTÍNEZ ALIER, 2010a) O ecologismo popular surge do conflito entre economia e ecologia, da descrença no crescimento econômico como valor universal e na grande desconfiança (e não a sua negação) dos mecanismos de mercado, da economia de valor de uso, do lucro e a necessidade da incessante expansão dos mercados. A propriedade fundamental das lutas do ecologismo popular é que suas reivindicações não envolvem as invocações rituais em favor da internalização da externalidades nem ao desenvolvimento sustentável (conforme proposto por organismos internacionais) pois seus objetivos envolvem as necessidades essenciais à vida humana, como o acesso à água, energia, ar e abrigo livres de contaminação tóxica. O ecologismo popular é um movimento social mas é, sobretudo, movimento ecológico porque habitualmente tratam de manter ou devolver os recursos naturais à economia ecológica, fora do sistema de mercado generalizado, da valoração crematística, da racionalidade mercantil, o que contribui para a conservação dos recursos naturais já que o mercado os infravalora. (MARTINEZ ALIER, 1998, p.37) Quando se manifesta uma injustiça ambiental as comunidades locais se organizam, e estas possuem diversas técnicas de protesto que vão desde a desobediência civil e a ação direta (mas há casos que ocorrem à via judiciária), armando resistência contra os exploradores privados ou estatais, ocorrendo no campo ou na cidade, em defesa do uso dos recursos naturais. Juntamente à Economia Ecológica, a Ecologia Política busca inserir a dimensão do conflito e das desigualdades de acesso aos recursos naturais, de exposição à poluição e, a degradação socialmente diferenciado para com a natureza. A inserção da Ecologia Política na perspectiva analítica busca dar mais amplitude para a compreensão dos problemas que emergem da dinâmica da produção econômica, assim como, da geração de resíduos, pois, a lógica do atual modelo de desenvolvimento capitalista favorece à emergência das desigualdades e conflitos ambientais o crescimento econômico implica maiores impactos no meio ambiente, 2 Martínez Alier faz uso indistinto dos termos conflitos ambientais, conflito ecológico e conflitos ecológico-distributivo, ressaltando que o estudo de tais conflitos constitui-se na Ecologia Política. (MARTÍNEZ ALIER, 2010a).

9 chamando a atenção para o deslocamento geográfico das fontes de recursos e das áreas de descarte dos resíduos. Nesse sentido, observamos que os países industrializados dependem de importações provenientes do Sul para atender parcela crescente e cada vez maior das suas demandas por matérias-primas e bens de consumo (MARTINEZ ALIER, 2009, p ). No sentido de buscar compreender como se estabelece a relação entre ambiente e sociedade, se faz necessário enfatizar a forma de apropriação da natureza realizada pela dinâmica capitalista através de sua concepção de Desenvolvimento, justamente por ser este um dos principais elementos causadores de conflitos ambientais. 3. Desenvolvimento econômico e a relação com o ambiente A concepção de Desenvolvimento foi instaurada a partir da Revolução Industrial no contexto das mudanças sociais provocadas pela industrialização e a consolidação do capitalismo. O referido conceito foi trabalhado por diversos autores no âmbito das Ciências Humanas e sob variadas perspectivas, porém, a idéia sobre tal conceito, segundo Celso Furtado (1980) está vinculada com as mudanças provocadas pela introdução de novos métodos produtivos e o conjunto de técnicas capazes de aumentar a eficiência e a produtividade, possibilitando desta forma, disponibilizar mais bens e serviços à sociedade como um todo. Nesse sentido a idéia de desenvolvimento articula-se com a idéia de eficiência e riqueza, as quais são realizadas visando a satisfação das necessidades humanas. A noção de Desenvolvimento se associa com a ideia de Progresso, a qual emerge em um contexto de mudanças sociais ocorridas na Europa em que o autoritarismo e o misticismo que fundamentava a sociedade de outrora se esfacelavam devido ao processo de secularização em andamento. Apegando-se ao futuro e não mais ao passado, o progresso se assenta em três elementos básicos, conforme Furtado (1980): o legado do iluminismo de que a história caminha progressivamente para o racional; concepção que a acumulação de riquezas geraria bem-estar para toda a sociedade e; a crença europeia em sua forma superior de civilização frente aos demais povos. Um dos pilares essenciais da concepção predominante de desenvolvimento sob a dinâmica capitalista é sua intrínseca necessidade do crescente aumento das taxas de lucro, fator que provoca o aumento da produção e, consecutivamente, forçando que se eleve os níveis de consumo de mercadorias e, consecutivamente, a demanda por recursos naturais. Este modelo de desenvolvimento preza pelo consumo desmedido de mercadorias e serviços, considerando tais elementos como indicadores de qualidade de vida e satisfação. Segundo essa dinâmica podemos compreender a relação que se estabelece entre o atual modelo de desenvolvimento com o ambiente natural, caracterizando-se por uma relação em que a natureza é meramente um recurso natural para ser utilizado como matéria-prima durante o processo produtivo, carregando com si um caráter utilitarista, pois, só possui valor (econômico ou simbólico) aquilo que pode ser comercializado como um bem natural. Ao considerar os desdobramentos do processo de desenvolvimento a partir da inter-relação comercial dos países, Celso Furtado em sua obra Criatividade e Dependência na Civilização Ocidental (2008) define o conceito de desenvolvimento apontando que este se constitui em basicamente uma performance internacional em que a historia dos povos passa a ser vista como uma competição para parecer-

10 se com as nações que lideram o processo acumulativo (FURTADO, 2008 p.106). Desta forma, os países chamados desenvolvidos se tornam um referencial para os demais países, os quais, adotam medidas e padrões considerando o modelo econômico que resultou no aumento da acumulação de riqueza por parte dos países que iniciaram o processo de industrialização. Com o incremento do processo de acumulação de riquezas através da ampliação do comercio internacional, do avanço tecnológico, entre outros fatores, gerando assim um sistema econômico mundial (FURTADO, 1980) foi consolidando um processo em que se estabeleceu uma relação entre os países que conformam o centro do sistema econômico internacional com os países situados na periferia deste, estando parte da economia do segundo à mercê da demanda do primeiro, pois estes possuem um mercado interno e um parque industrial mais consolidado, entre outros elementos. a formação do sistema econômico mundial apoiou-se assim, tanto na transformação das estruturas sociais como no processo de modernização do estilo de vida. Desenvolvimento e subdesenvolvimento, como expressão de estruturas sociais, viriam a ser as resultantes da prevalência de um ou outro desses dois processos. (FURTADO, 1980, p.23) Sobre o processo de industrialização em escala global em que o Desenvolvimento de alguns países gera simultaneamente o Subdesenvolvimento de outros, Celso Furtado (1980) argumenta que no sistema capitalista há uma tendência à concentração de riquezas em países mais industrializados e, a partir desta dinâmica, são geradas disparidades de acumulação entre os países, acarretando em posicionamentos distintos na divisão internacional do trabalho, os quais refletem diretamente na organização social destes países. A argumentação de Furtado indica que dentro do próprio mecanismo de desenvolvimento do capitalismo são criadas desigualdades entre países, no qual o subdesenvolvimento é fruto do processo de desenvolvimento de alguns países e, portanto, rompe-se a com a idéia de que o subdesenvolvimento seria uma fase evolutiva que precedente ao desenvolvimento econômico das nações, pois, seguindo este modelo e adotando os padrões de comportamento ( mimetismo cultural ) que o envolve, os países atrasados alcançariam o restrito clube de países Desenvolvidos. Como resultado da organização capitalista e de seu padrão de desenvolvimento, em âmbito global são evidenciados os países de caráter subdesenvolvidos, os quais suas economias dependem significativamente da exportação de recursos primários, sendo desta forma que os países situados na América Latina se inserem no contexto da divisão internacional do trabalho, pois, partes de suas atividades econômicas essenciais estão incluídas no setor primário (agricultura, mineração) e as receitas provenientes de tais atividades podem alcançar considerável porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto) destes países, considerados atrasados no processo de industrialização. Somado estes elementos, considera-se que nos últimos anos páira uma crise de proporção global que envolve a questão das mudanças climáticas, a escassez dos recursos naturais, o elevado estágio de degradação socioambiental, o aumento dos índices de desemprego e pobreza, redução dos direitos sociais, entre muitos outros elementos, refletindo desta forma a crise ambiental e a crise financeira. 3.2 Aspectos do debate sobre questões de desenolvimento e ambiente

11 Nesse sentido, em torno das insuficiências deste modelo de desenvolvimento iniciou-se na década de 1970 o debate sobre a escassez dos recursos naturais e os limites ecológicos do planeta Terra. Através do Clube de Roma foi elaborado por estudiosos do MIT (Massachussets Institute of Techonology - EUA) em 1972 o documento Limites do Crescimento, o qual, considerando a interação entre a necessidade permanente de crescimento econômico, aumento populacional exponencial, a produção de alimentos e a finitude dos recursos naturais, propuseram como solução o crescimento zero, sendo necessário a manutenção dos níveis de crescimento alcançados pelos países até aquele período. Nas últimas décadas a questão ambiental tem recebido enorme destaque por parte de organismos internacionais, partidos políticos, movimentos sociais, universidades, entre outros, estando presente também na pauta de diversas conferências internacionais para debater a crise ambiental e seus efeitos de âmbito global. No seio das discussões geradas sobre a temática ambiental reside a preocupação com o modelo de desenvolvimento econômico e maneiras de aliar Natureza e Economia, visando encontrar estratégias para o melhor aproveitamento dos recursos naturais, pois, tem sido evidenciado o esgotamento deste modelo de desenvolvimento capitalista que se apresenta através das diversas crises de âmbito global que vivenciamos, principalmente a crise em sua dimensão econômica e a ambiental. Este fato nos leva refletir sobre um padrão de desenvolvimento mais justo e igualitário em que seja repensada as relações entre sociedade e natureza, superando as relações de exploração do trabalho e da natureza. Neste contexto de crises e necessidade de reformulações que emerge o conceito de Desenvolvimento Sustentável, proposto pelo relatório Nosso Futuro Comum (1987) coordenado pela então premiê norueguesa Gro H. Brundtland e sob a tutela da ONU (Organização das Nações Unidas). Basicamente, buscando romper o desequilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação ambiental são propostas medidas que respeitem as gerações presentes e futuras através de tecnologias apropriadas, novas fontes de matérias-primas e mitigação de impactos. O conceito de Desenvolvimento Sustentável não se mostrou capaz de consolidar-se por respeita a lógica do Mercado e considera como principal agente causador da degradação ambiental o ser humano, compreendendo este como uma categoria homogênea, desconsiderando assim, os diferentes níveis de interação e degradação com o ambiente estabelecido entre as as classes sociais de uma mesma sociedade e entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos. No interior do debate sobre as questões socioambientais emergentes a partir da segunda metade do seculo XIX a Educação Ambiental foi apontada como um valioso meio de enfrentamento dos problemas ambientais, recaindo à suas ações a responsabilidade de possibilitar a construção novas relações sociais que busquem a sustentabilidade em seus diversos âmbitos. 4. Educação Ambiental e disputas ideológicas. A Educação Ambiental (EA) se constitui em um campo em disputa onde se evidencia uma diversidade de vertentes, desde as mais conservadoras às mais críticas, gerando um patrimônio pedagógico, conforme denomina Sauvé (2005b). Esta diversidade de vertentes existentes se conformam justamente por sua riqueza teórica, estratégica e metodológica. A referida característica deve-se às distintas concepções das categorias de Educação e Ambiente, as quais são classificadas por diversos autores que se apoiam em diferentes tradições do pensamento politico e

12 filosófico. A fim de ressaltar a dimensão política da EA (enquanto um campo genérico) insere-se sobre uma perspectiva analítica que considera apenas a Educação e o Ambiente, a categoria Sociedade como forma de compreender os distintos projetos de mudança nas relações sociais e destas com a natureza, sejam eles individuais ou coletivos, transformadores ou mantenedores do status quo, a partir da compreensão e posicionamento político frente à dinâmica da sociedade capitalista. Neste contexto a sociedade capitalista é entendida aqui como elemento central no atual estágio da degradação ambiental que atinge escala global. Como forma de romper com a ideia de que as questões ambientais são neutras, supra ideológicas, Foladori (1999) contesta afirmações que ignoram as relações sociais de produção capitalistas como causas da chamada crise socioambiental contemporânea, argumentando que alguns posicionamentos que visam interpretar a crise ao considerar as relações da sociedade com a natureza tendo uma concepção de sociedade como se esta fosse um bloco homogêneo em interação com o meio natural. Partindo da idéia que todos possuem a mesma relação com a natureza, gerando impactos de maneira uniforme, responsabilizando genericamente o ser humano como potencializador da degradação. No entanto, são omitidas as relações de produção da sociedade capitalista, sendo esta composta por classes sociais que se relacionam de maneiras distintas com o ambiente, que diferentes classes possuem diferentes responsabilidades na degradação ambiental. Neste sentido, as causas dos elevados níveis de degradação ambiental não são as necessidades ilimitadas dos seres humanos o principal fator causal, portanto, um elemento natural, intrínseco ao comportamento dos seres humanos. Em contraposição a tal afirmação, Foladori argumenta que a tendência à produção ilimitada é o resultado direto e necessário de uma organização econômica que gira em torno da produção de lucro e não da satisfação das necessidades (FOLADORI, 1999, p. 124). Omite-se no raciocínio apresentado acima que é a produção capitalista ilimitada, um elemento exclusivo da dinâmica do sistema capitalista e não uma tendência natural que amplia a necessidade do consumo. É a necessidade de aumentar os lucros e não a satisfação das necessidades humanas que leva à produção ilimitada e consecutivamente à poluição e depredação ilimitada. O desafio essencial à Educação Ambiental e às vertentes que a compõe é justamente lidar com as questões citadas acima e, nesse sentido, se faz necessário uma Educação Ambiental de caráter crítico, que questione os valores e relações capitalistas que se constituem nos pilares da crise socioambiental. Neste sentido busca-se embasamento teórico na distinção elaborada por Mauro Guimarães (2004) que contrapõe dois grandes grupos no interior da EA: a Educação Ambiental Conservadora e a Educação Ambiental Crítica. Em relação à primeira, o processo educativo-ambiental tem como foco o indivíduo, gerando desta forma uma mera transmissão de conhecimento, bastando ensinar o que é ecologicamente correto aos indivíduos para se estabelecer a mudança necessária para reverter os níveis de degradação. Paula Brugger (1999) qualifica este tipo de ação como um adestramento ambiental. O adjetivo conservador deve-se pelo caráter pouco crítico sobre a realidade socioambiental, o que favorece a manutenção do status quo, a conservação das relações sociais capitalistas que contribuem à degradação ambiental e social e, portanto, baseia-se nos mesmos elementos que provocam a crise ambiental. Um dos princípios da Educação Ambiental Conservadora é, basicamente, a

13 crença na mudança social através da mudança dos indivíduos. Baseado no ideal do liberalismo essa vertente acredita que a sociedade resulta da soma dos indivíduos e portanto, para mudá-la, sob o ponto de vista educacional, basta ensinar o que é ambientalmente correto para cada indivíduo que tanto seu comportamento quanto a sociedade mudarão. Por outro lado, a Educação Ambiental Crítica é por essência uma educação política e seu caráter crítico reside em evidenciar as relações de dominação entre os homens e destes sobre a natureza, buscando desnudar as relações de poder na sociedade contemporânea, constituindo, desta forma, um processo de politização das ações humanas (GUIMARÃES, 2007). Baseado nestes princípios, o processo educativo proposto pela Educação Ambiental Crítica compreende uma relação dialética em que a transformação da sociedade é causa e consequência da transformação dos indivíduos. Nesta perspectiva, educador e educando são agentes da transformação social e priorizam a compreensão das relações de poder que nos envolvem, superando desta forma a mera transmissão de conhecimento, pois, aliando razão e emoção gera ações de sensibilização com o ambiente, buscando romper a hierarquia entre professor e aluno, tornando um processo participativo que pretende interferir na realidade socioambiental em âmbito individual e coletivo. Em relação aos seus objetivos Guimarães afirma que uma educação ambiental critica aponta para transformações radicais nas relações de produção, nas relações sociais, nas relações homem-natureza, na relação do homem com sua própria subjetividade, num processo de construção coletiva de uma ética, uma nova cultura, novos conhecimentos. Processos esses assumidos por sujeitos individuais e coletivos que desvelam a necessidade de construção de novo paradigma, um novo modelo de relacionamento com a natureza e de intervenção na historia. (GUIMARÃES, 2007, p. 84) Podemos notar que a Educação Ambiental se constitui em um campo em que se apresenta como possibilidade de intervenção na realidade socioambiental e, apesar de evidenciar uma aparente unidade ela apresenta em seu interior fracionamentos, indicando a existência de diversas vertentes. Classificada por qualquer que seja o principio, as diversas vertentes da EA possuem uma interpretação da realidade que permite formular sua concepção de ambiente, de educação e estabelecer um projeto de mudança, sendo este nos âmbitos individual ou coletivo. Nesse sentido torna-se evidente a diversidade de vertentes, permitindo apontar a enorme complexidade existente no âmbito da EA e a permanente disputa por espaço como elemento de mudança da crise socioambiental. Diante desta diversidade destaca-se a Educação Ambiental Crítica, a qual se propõe a lidar com as questões essenciais que possam gerar práticas e valores que superem a as relações de dominação e exploração, tanto entre os homens quanto destes para com a natureza, caracterizando-se, portanto, em uma forma de intervenção na realidade socioambiental. 5. Considerações Finais Ao longo do presente artigo buscamos evidenciar sucintamente a relação estabelecida pela sociedade capitalista, mediada pelo seu modelo de desenvolvimento com a natureza. Podemos deduzir principalmente a concepção da

14 natureza como um mero recurso natural, como uma mera mercadoria, devendo ser explorada a fim de gerar riquezas e fornecer matérias-primas para a produção capitalista. A extração de tais recursos tem gerado conflitos socioambientais entre populações locais e empreendimentos de exploração de materiais e energia, sendo que o incremento da exploração dos bens naturais foi incentivada por vários países subdesenvolvidos para aumentar a arrecadação e divisas visando controlar as contas nacionais e saldar as dívidas com organismos financeiros internacionais, entre outros. Tais medidas envolvendo a venda bens primários aos países do Norte tem agravado a condição de agrário-exportadores destes países. É basicamente neste contexto em que estão inseridos os países pobres diante do modelo de desenvolvimento capitalista, o que tem acirrado a pobreza e a exploração do natureza, favorecendo à emergência de conflitos socioambientais. Diante da crise que tem emergido nas ultimas décadas, tem sido comum a busca por alternativas que amenizem os efeitos destas crises, mobilizando ao redor do mundo pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, empresários de vários ramos, organizações da sociedade civil, governos e Estados, partidos, entre tantos outros atores. As possíveis soluções propostas têm permanecido na mesma lógica que provocou tais crises, mantendo o mercado, a propriedade e a busca pelo desenvolvimento econômico, a tecnologia, etc. como elementos suficientes. Tais propostas tem nos levado à cair na armadilha paradigmática (GUIMARÃES, 2007), onde as saídas indicadas fazem parte do mesmo mecanismo que gerou e tem mantido a crise. O que temos presenciado são as diferentes formas de se relacionar com a natureza e, nesse sentido, o homem inserido na sociedade capitalista se relacionado com a natureza apenas para a geração de riquezas e satisfação imediata de suas necessidades, através do mercado. Acreditamos que devemos procurar soluções fora do mundo do mercado e neste sentido o Ecologismo Popular e a Educação Ambiental Crítica, têm apontado para a construção de um novo paradigma, de uma nova racionalidade que afasta as relações sociais e com a natureza do âmbito mercadológico. O entrelaçamento entre Ecologismo Popular e Educação Ambiental Crítica (EAC) resultam em um amplo campo de atuação para a construção de novas relações sociais. O Ecologismo Popular e a Educação Ambiental Crítica como ferramentas que se complementam para a interpretação e intervenção na realidade socioambiental, considerando sobretudo que tanto o acesso ao recursos naturais quanto a geração de resíduos são socialmente desiguais, o que torna central a inclusão da Ecologia Política junto à Economia Ecológica. Ecologismo Popular e Educação Ambiental Crítica possuem caráter de resistência à incorporação da natureza pelo mercado e de construção de novas relações que supere as relações sociais capitalistas de exploração e dominação do ser humano pelo seu semelhante, e deste sobre natureza. Os movimentos do Ecologismo Popular podem se apropriar da Educação Ambiental Crítica na formação de seus atores, pois, a EAC, pautada na pedagogia popular freiriana, tem como setores sociais envolvidos, as populações oprimidas. No mesmo sentido, a EAC, a qual possui um caráter político por essência, pode incorporar as lutas e os temas colocados pelo ecologismo popular, já que este é também um instrumento de ação. O envolvimento entre ambas gera um movimento de retroalimentação que pode resultar no fortalecimento e difusão de suas lutas.

15 BIBLIOGRAFIA BRUGGER, Paula. Educação ou adestramento ambiental? Florianópolis, 2ª Ed., Letras Contemporâneas, FOLADORI, Guillermo. O capitalismo e a crise ambiental. Revista Raízes, Ano XVIII, Nº 19, maio, Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas: Editora da Unicamp, FURTADO, Celso. Pequena introdução ao desenvolvimento: enfoque interdisciplinar. São Paulo: Ed. Nacional, Criatividade e dependência na civilização industrial. São Paulo: Companhia das Letras, GUIMARÃES, M. Sustentabilidade e Educação Ambiental. In: Cunha, S.; Guerra, A. (Org.). A Questão Ambiental nas diferentes abordagens. 1ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003, v., p Educação Ambiental: no consenso um embate? Campinas: Papirus, 5ª ed., LAYRARGUES, P. P. Muito além da natureza: educação ambiental e reprodução social. In: LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. C. (Orgs.) Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São Paulo: Cortez, p , MARTINEZ-ALIER, Joan. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumenau: Ed. da FURB, El Ecologismo popular. Ecosistemas, v.16, n.3, p , O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto, Los conflictos ecológico-distributivos y los indicadores de sustentabilidad. Disponível em : Acessado em : 4 dez. 2010a.. Economia e ecologia: questões fundamentais. Disponível em: Acessado em: 5 dez. 2010b. SAUVÉ, L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.2, p , maio/ago, 2005a.. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, M. e CARVALHO, I. C. de M. (orgs.). Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005b.. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável: uma análise complexa. Revista de Educação Pública. Cuiabá. v. 6, n. 10, p , dez., 1997.

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