Sistemas de Gestão Ambiental: em busca da mensuração de sua maturidade

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1 Sistemas de Gestão Ambiental: em busca da mensuração de sua maturidade BLÊNIO CEZAR SEVERO PEIXE Universidade Federal do Paraná ANDRÉA CRISTINA TRIERWEILLER Universidade Federal de Santa Catarina ANTONIO CEZAR BORNIA Universidade Federal de Santa Catarina RAFAEL TEZZA Universidade do Estado de Santa Catarina LUCILA MARIA DE SOUZA CAMPOS Universidade Federal de Santa Catarina

2 Sistemas de Gestão Ambiental: em busca da mensuração de sua maturidade Resumo A implementação de procedimentos para prevenir os impactos ambientais exige o envolvimento de todos os setores da empresa, em uma visão sistêmica. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) estabelece padrões que demandam planejamento, implementação e melhoria contínua, sendo necessário avaliar o seu progresso e retorno para a organização. Porém, a escolha das métricas, muitas vezes é inadequada, resultando em conclusões errôneas. A definição daquilo que se pretende mensurar deve ser clara e objetiva, neste caso, a maturidade do SGA, para que possam ser elaborados instrumentos apropriados. O objetivo deste artigo é apresentar um recorte do embasamento teórico utilizado para a elaboração dos itens do questionário, que mensurou a maturidade do SGA de indústrias. Utilizou-se a Teoria da Resposta ao Item (TRI), que apesar de sua ênfase quantitativa, demanda um rigoroso estudo prévio (fase qualitativa) para elaboração dos itens (questões) do instrumento, que recorreu ao respaldo da literatura e aos requisitos da norma ISO 14001:2004, ajustados ao ciclo PDCA. Mesmo quando uma empresa mostra alto nível de maturidade de seu SGA, essa melhoria pode não ter sido causada exclusivamente pelo sistema, confirmando a importância dos estudos para mensurar o desempenho; enfim, a maturidade dos Sistemas de Gestão Ambiental das organizações. Palavras-chave: Maturidade, Sistema de Gestão Ambiental, Mensuração, Teoria da Resposta ao Item. Environmental Management Systems: Towards the measurement of maturity Abstract The implementation of procedures to prevent environmental impacts requires the involvement of all sectors of the company, in a systemic perspective. The Environmental Management System (EMS) establishes standards that require planning, implementation and continuous improvement, being necessary to assess their progress and return to the organization. However, the choice of metrics is often inadequate, leading to erroneous conclusions. The definition of what is intended to measure should be clear and objective, in this case, the maturity of the EMS so that appropriate tools can be developed. The objective of this paper is to present the theoretical background for the elaboration of the questionnaire (items) that measured the maturity of the EMS industry. We used the Item Response Theory (IRT), which despite its quantitative emphasis, demands a rigorous previous study (qualitative phase) for preparation of items of the instrument, which used to support the literature and the requirements of standard ISO 14001:2004, adjusted to the PDCA cycle. Even when a company shows high level of maturity of its EMS, this improvement may not have been caused solely by the system, confirming the importance of studies to measure performance; ie, the maturity of Environmental Management Systems in organizations. Key words: Maturity, Environmental Management System, Measurement, Item Response Theory. 1 Introdução É crescente a busca pela implementação de procedimentos para prevenir e controlar os impactos ambientais das atividades das empresas, o que exige o envolvimento de todos os setores, em uma visão sistêmica. Para tanto, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), estabelece padrões que demandam planejamento, implementação e melhoria contínua. Portanto, é crescente a preocupação em avaliar o progresso do SGA com o objetivo de

3 verificar seu retorno para a organização e ainda, divulgar a informação ambiental aos stakeholders. A mensuração e comunicação do desempenho ambiental são fundamentais, pois auxiliam os tomadores de decisão e o público em geral, a compreenderem a informação ambiental (RAMOS; MELO, 2006). Porém, a escolha dos indicadores ambientais, muitas vezes é inapropriada, podendo ser utilizados de forma equivocada, resultando em conclusões errôneas (TAM, 2002). Assim, é fundamental que a definição seja ela de desempenho ambiental ou da maturidade do SGA seja clara, objetiva e mensurável, para que o processo de avaliação seja compreendido pelos interessados. E, possam ser elaborados indicadores, itens, questões; enfim, os instrumentos de medida, que realmente consigam mensurar o que se deseja avaliar. Diante disso, o objetivo deste artigo é apresentar um recorte do embasamento teórico utilizado para a elaboração dos itens do questionário, que mensurou a maturidade do SGA de indústrias, no sul do Brasil. Esses itens foram respondidos pelos participantes da pesquisa conduzida por Peixe (2014), em sua tese de doutoramento intitulada: Mensuração da maturidade do Sistema de Gestão Ambiental de indústrias utilizando a teoria da resposta ao item, os quais também são parte integrante da pesquisa de pós-doutoramento de Trierweiller (2014). Estes estudos utilizaram a Teoria da Resposta ao Item (TRI), que apesar de sua ênfase quantitativa, demanda um rigoroso estudo prévio (fase qualitativa) para elaboração dos itens (questões), que farão parte do questionário, o qual propõe mensurar um traço latente, no caso, a maturidade do SGA de indústrias. Ou seja, esses itens devem contemplar o construto teórico, referente ao traço latente que se pretende avaliar. A elaboração e posterior aplicação destes itens, fornece mais uma possibilidade de utilização de um instrumento para mensurar o progresso do SGA da organização, aqui denominado de maturidade do SGA. Instrumento este, que pode ser utilizado em outros estudos, envolvendo a temática ambiental e a preocupação com sua mensuração. O artigo está estruturado da seguinte forma: (1) Introdução; (2) Revisão Bibliográfica; (3) Metodologia; (3) Apresentação e Análise dos Resultados, tópico que aborda a apresentação de quadros em que constam: relação dos itens do questionário, além de barreiras para implementação do SGA; (4) Considerações Finais e Referências. 2. Revisão Bibliográfica A importância desta seção de revisão bibliográfica está no fato de que para a elaboração dos itens do questionário foi utilizado o respaldo da literatura, como pano de fundo dos requisitos da norma ISO 14001, ajustados ao ciclo PDCA: Política ambiental, Planejamento, Implementação e operação, Verificação e ação corretiva e Análise crítica pela administração, visando a melhoria contínua. Inicia-se esta seção com uma breve revisão da Gestão Ambiental (GA), da avaliação do desempenho do SGA bem como sua importância para as organizações. A GA, historicamente, é reconhecida como regulamentos de comando e controle, decorrentes de princípios gerais e objetivos introduzidos em nível internacional, que foram ratificados por meio de tratados ou convenções internacionais (BRADY, 2005). Porém, diante da fragilidade institucional dos órgãos de meio ambiente cabe uma reavaliação do modelo comando e controle, em busca de um modelo que concilie o indispensável papel regulador do Estado com as demandas da sociedade. Na verdade, tanto os mecanismos de comando e controle por parte do Estado, quanto os da competição entre empresas são fundamentais para o aprimoramento das estratégias de gestão ambiental em operações produtivas (BARBIERI, 2004). Afinal, a consciência ambiental viabilizada no desenvolvimento de novas oportunidades de negócio facilita a inclusão das empresas brasileiras no mercado nacional e internacional (SILVA; MEDEIROS, 2004).

4 Nos últimos anos, avanços significativos aconteceram na gestão das empresas. As crescentes demandas dos clientes, bem como a globalização dos mercados, estão entre os muitos fatores que levaram ao estabelecimento de sistemas de controle de qualidade e gestão ambiental como uma estratégia competitiva para as empresas (RODRÍGUEZ et al., 2011). A gestão ambiental pode ser definida como o, Conjunto de atividades da função gerencial que determina a política ambiental, os objetivos, as responsabilidades e os colocam em prática por intermédio do sistema ambiental, do planejamento ambiental, do controle ambiental e da melhoria do gerenciamento ambiental (SHIGUNOV Neto, 2009, p. 17). Verifica-se o comprometimento da organização com a área ambiental, que passa por questões pontuais e operacionais como a redução de resíduos dos processos de fabricação avançando para a definição de objetivos estratégicos, da Política Ambiental (PA) a ser disseminada por todos os níveis, sendo a GA, parte do planejamento estratégico da organização. Enfim, a definição de GA pode variar entre autores e empresas, mas está relacionada com o processo de melhoria contínua do desempenho ambiental da organização. 2.1 Mensuração do desempenho do Sistema de Gestão Ambiental Dentre os estudos sobre o desempenho do SGA, estão: Konar e Cohen (2001); Klassen e Mclaughlin (1996); Antonov e Sellitto, (2011), Sellitto et al. (2010), Sellitto et al. (2011) e Sellitto et al. (2013). Um ponto crítico é que a ISO 14001:2004, além de exigir a completa conformidade com os regulamentos, não fixa os níveis mínimos de desempenho ambiental que devem ser alcançados e avaliados anualmente, a fim de manter a certificação; não fornece requisitos específicos ou métodos operacionais a serem utilizados para medir a melhoria contínua (ZOBEL, 2013). A certificação da ISO na China está concentrada em indústrias orientadas para a exportação, o que evidencia o interesse pela busca de clientes internacionais, sendo um provável fator-chave na adoção destas normas (CARRUTHERS, 2005; YIN; MA, 2009). O SGA tem acrescentado benefícios em diversos setores, validando a política de qualidade ambiental dos produtos (MARIMON et al., 2009, 2011; FRANCESCHINI et al., 2006, 2011). Porém, é recorrente na literatura, a afirmação de que os altos custos do processo de certificação do SGA se constituem em uma das principais barreiras para sua implementação. São autores que realizaram estudos em vários segmentos de atividade e os altos custos são uma unanimidade (SEKARAN, 1992; GOODCHILD, 1998; BALZAROVA; CASTKA, 2008; OFORI et al., 2000; TSE, 2001; CHRISTINI et al., 2004; TURK, 2009). Algumas organizações, questionam o valor-adicionado, obtido pela norma (BALZAROVA; CASTKA, 2008). Os benefícios do SGA têm sido vendidos e, dentre eles, está a redução de custos; porém, quando as organizações não conseguem materializar isto, sentem-se enganadas (HILLARY, 1999). A maior fonte de problemas para as organizações é o custo de desenvolvimento e certificação (GOODCHILD, 1998); em parte, atribuído ao custo e qualidade dos consultores, pois algumas organizações têm sido mal orientadas, acabando por desenvolver sistemas burocráticos e ineficazes (HILLARY, 1999). Além disso, descobriram que mais recursos eram necessários, além do inicialmente esperado (BALZAROVA; CASTKA, 2008); deparando-se com surpresas na implementação, que geravam impactos inesperados sobre seus recursos (HILLARY, 1999). Para Sekaran (1992), a correlação entre o SGA e a melhoria do desempenho ambiental não mostra que a melhora não teria sido a mesma sem o SGA. Mesmo quando uma empresa demonstra melhor desempenho, após a implantação de um SGA, isto não garante que a melhoria foi obtida exclusivamente pelo sistema, sendo plausível ter sido alcançada pela coexistência de outros fatores. Melnyk et al. (2003) destaca a necessidade de desenvolver estudos mais profundos sobre as relações diretas e indiretas entre o SGA e o desempenho. Os

5 padrões da ISO não exigem da organização um nível ótimo de desempenho ambiental, mas descrevem um sistema para ajudá-la a atingir seus próprios objetivos ambientais. 2.2 Maturidade do Sistema de Gestão Ambiental Cabe contextualizar a maturidade no âmbito da gestão ambiental, já que o objetivo deste artigo é apresentar um recorte do embasamento teórico utilizado para a elaboração dos itens do questionário, que mensurou a maturidade dos SGA s de indústrias. Destaca-se que, o tema maturidade não é estudado de forma sistematizada na área ambiental, a ocorrência são de estudos direcionados à maturidade na gestão de projetos. Os modelos de maturidade prevêem uma estrutura para avaliação sistemática, que permite à empresa comparar seus projetos com as melhores práticas ou contra as práticas de seus concorrentes. Enfim, tais modelos definem uma rota estruturada para o melhoramento contínuo das ações (COOKE-DAVIES; ARZYMANOW, 2003; ANDERSEN; JESSEN, 2003; GRANT; PENNYPACKER, 2006). Nesse sentido, percebe-se que, a maturidade mostra o quanto uma empresa progrediu, refletindo na sua eficiência e eficácia para concluir projetos. O nível de maturidade não é proporcional à idade da empresa, tendo em vista que, organizações centenárias podem estar em um nível baixo da escala de maturidade, enquanto outras, com poucos anos de vida, encontram-se bem posicionadas (DINSMORE, 1999). Aplicando o conceito de maturidade, pode-se referir ao estado em que a organização está em perfeitas condições para atingir os seus objetivos institucionais em nível operacional, tático e estratégico. Porém, Webster (1988) destaca que, não se encontra um processo totalmente maduro na organização, pois para alcançar o estágio máximo de maturidade, esta deve atingir o desenvolvimento total de sua missão em todas as suas operações. A maturidade da gestão de projetos começou a ser disseminada no Brasil com os estudos de Darci Prado, em 1999, que desenvolveu o Modelo de Maturidade em Gerenciamento de Projetos (MMGP). Não se trata de assunto novo no contexto mundial, porém, no Brasil, sua disseminação começou efetivamente no ano de Esses modelos definem cinco níveis ou escada de crescimento da capacidade de maturidade: inicial (nível 1), repetível/conhecido (nível 2), definido/padronizado (nível 3), gerenciado (nível 4) e aperfeiçoado/otimizado (nível 5). Verifica-se que, cada nível é caracterizado e definido, assim permitindo que as organizações se avaliem contra uma escala pré-definida de maturidade (PRADO, 1999). Na área ambiental, verifica-se que existe uma lacuna quanto aos trabalhos sobre a maturidade do SGA. Jabbour (2010) aponta para a melhoria contínua do processo da gestão ambiental, que é ativado pelo feedback quantitativo dos processos, procedimentos, ideias e tecnologias inovadoras, mas não alcança uma relação com a maturidade do SGA nas empresas. Analisou a inclusão de critérios ambientais no processo de seleção de fornecedores, em cinco empresas localizadas no Brasil, e concluiu que, as empresas ainda utilizavam critérios tradicionais para selecionar fornecedores, tais como: qualidade e custo. A maturidade de um SGA pode ser entendida como o alcance de um estágio superior dos requisitos, aspectos e princípios da GA. As empresas passam por um ciclo de vida caracterizado por uma evolução na busca de objetivos ambientais, para gerar resultados favoráveis sobre a perspectiva definida pela gestão da organização. Assim, as organizações podem ser projetadas em três fases evolutivas da gestão ambiental: (1) reativa; (2) preventiva; (3) proativa (JABBOUR; SANTOS, 2006). A empresa em fase reativa busca melhorias da gestão ambiental e concentra suas atividades do SGA para monitorar a legislação ambiental, adotando medidas para cumprir os requisitos legais. A empresa na fase preventiva foca sua atenção em prevenção da poluição (JABBOUR; SANTOS, 2006), por meio da adoção de tecnologias mais limpas (KUEHR,

6 2007). Controlam a poluição, utilizando tecnologias que visam reduzir a poluição e o desperdício de recursos, como água e energia (CAGNO; TRUCCO; TARDINI, 2005), o que pode melhorar o desempenho ambiental, aumentar a racionalidade de seus processos (ROTHENBERG; SCHENCK; MAXWELL, 2005), reduzem despesas relacionadas com o consumo de insumos. Reconhecem que tais ações podem resultar em ganhos ambientais e econômicos (BORRI; BOCCALETTI, 1995). Na fase proativa, as empresas internalizam os conhecimentos sobre as formas pelas quais a gestão ambiental pode contribuir efetivamente para aumentar a competitividade organizacional (BERRY; RONDINELLI, 1998; BOIRAL, 2006). Exploram as vantagens competitivas derivadas da GA, investigando oportunidades externas ambientais (JABBOUR; SANTOS, 2006), pela integração funcional (O'HEOCHA, 2000) e desenvolvimento de uma visão integrada entre o meio ambiente e o desempenho da empresa (POLONSKY; ROSENBERGER, 2001). Criam vantagens competitivas baseadas em ações inovadoras da GA, o que as diferencia das concorrentes (HART, 1995). Seu foco é na ação e no pensamento proativo, em lugar da reação a comandos e políticas de controle do passado. Os respondentes da pesquisa foram classificados, conforme seu nível de maturidade, nessas fases apresentadas. Contudo, não é objetivo deste artigo apresentar os dados quantitativos. 3. Metodologia No questionário da pesquisa, o primeiro conjunto de itens teve por objetivo identificar o perfil da empresa respondente (esse conjunto não é o foco deste artigo, não sendo aqui apresentado). O segundo conjunto de itens se refere ao SGA. Para a construção dos mesmos, foram usados os parâmetros dos requisitos da norma ISO 14001:2004, ajustados ao ciclo PDCA: Política ambiental, Planejamento, Implementação e operação, Verificação e ação corretiva, Análise crítica pela administração, em busca da melhoria contínua. E ainda, recorreu-se à literatura, na busca do respaldo teórico para esses itens. Dessa forma, os itens da pesquisa apresentados neste artigo (Quadros 1, 2, 3, 4 e 5) foram respondidos pelos participantes da pesquisa conduzida por Peixe (2014), em sua tese de doutoramento intitulada: Mensuração da maturidade do sistema de gestão ambiental de empresas industriais utilizando a teoria da resposta ao item, os quais também são parte integrante da pesquisa de pós-doutoramento de Trierweiller (2014). Estes estudos utilizaram a Teoria da Resposta ao Item (TRI), que apesar de sua ênfase quantitativa, demanda um rigoroso estudo prévio (fase qualitativa) para elaboração dos itens (questões), que farão parte do questionário que propõe mensurar um traço latente, no caso, a maturidade do SGA de indústrias. Ou seja, esses itens devem contemplar o construto teórico referente ao traço latente que se pretende mensurar. Segundo Pasquali (2013), a construção de medidas com base em itens, busca suporte na teoria psicométrica, que atua basicamente na representação de um fenômeno psicológico por meio de um número. A psicometria auxilia o pesquisador a verificar se o teste mede o que se propõe medir, além de demonstrar se a operacionalização do traço latente em comportamentos (itens) de fato corresponde a esse construto. O construto, também denominado traço latente, é qualquer coisa criada pela mente humana que não seja diretamente observável ou mensurável. São abstrações que podem se referir a conceitos, ideias, hipóteses (URBINA, 2007). Pasquali (2009) apresenta um modelo de elaboração de instrumentos psicológicos, baseado em três procedimentos: (1) teóricos, (2) empíricos (coleta de dados) e (3) analíticos: (1) Esta etapa contempla a parte teórica do traço latente para o qual se pretende desenvolver um instrumento de medida e a operacionalização do mesmo, em itens. Essa etapa apresenta a

7 teoria do traço latente com suas facetas, que constituem a representação adequada do traço; (2) A etapa empírica estabelece as fases e técnicas de aplicação do instrumento piloto e da coleta de dados para proceder a avaliação da qualidade psicométrica do instrumento; (3) A etapa analítica expõe os procedimentos de análises estatísticas para validar o instrumento. Neste artigo, o foco é a etapa teórica, etapa 1, que apresenta um recorte do embasamento teórico para a elaboração dos itens do questionário, que mensurou a maturidade do SGA de indústrias. As etapas empírica e analítica não serão aqui abordadas. Porém, a TRI possui esta etapa qualitativa anterior à quantitativa, como já mencionada e, por isso, cabe abordar a TRI, resumidamente. A TRI é uma ferramenta estatística desenvolvida para mensurar de forma estruturada o traço latente, ou seja, colocar na mesma escala itens dos questionário e respondentes para gerar um modelo de escala confiável de medida da maturidade do SGA (PEIXE, 2014). É um conjunto de modelos matemáticos usados para expressar a associação entre a resposta de um indivíduo a um item e as variáveis latentes subjacentes por meio de uma escala de mensuração quantitativa (EMBRETSON; REISE, 2000). Dentre as vantagens da TRI estão: (a) poder de posicionar indivíduos ou processos de diferentes grupos em uma escala comum, mesmo que estes tenham respondido a itens diferentes, permitindo a identificação de oportunidades de melhoria; (b) permitir uma precisa avaliação das propriedades dos itens e seus resultados e assim, maior precisão na aplicação de técnicas estatísticas (TEZZA; BORNIA, 2009). É aplicada nas áreas de educação e psicologia (DE AYALA, 2009) medicina (DEROOS; MEARES, 1998), serviços (COSTA, 2001), sistemas de informação (TEZZA; BORNIA; ANDRADE, 2011), genética (TAVARES; ANDRADE; PEREIRA, 2004), e efetividade organizacional (TRIERWEILLER et al, 2011). A TRI estima os parâmetros dos itens e respondentes, assumindo um modelo, estabelece uma escala de medida. Para estimar esses parâmetros, define um conjunto de variáveis que não pode ser medido diretamente, mas expressa um conceito teórico definido, como a "Mensuração da maturidade do SGA", na percepção dos gestores da empresa. Juárez-Nájera; Rivera-Martínez; Hafkamp (2010) utilizaram a TRI para mensurar a predisposição ao comportamento sustentável de estudantes universitários e entendem que, avaliar comportamentos que não podem ser mensurados, de forma direta, é uma tarefa complexa. Assim, a percepção da maturidade do SGA pelo gestor, envolve um conjunto de variáveis que estão relacionadas umas com as outras na predição de tal traço latente. Inicialmente, foram elaborados 88 itens, os quais foram apresentados a quatro especialistas para validação do instrumento de pesquisa, com o seguinte perfil: 1 auditora ambiental e professora doutora; 1 doutora em engenharia sanitária ambiental; 1doutor em gestão do conhecimento e presidente de uma ONG; 1 professor doutor em engenharia mecânica, sendo indicada, a retirada de 33 itens. Foram selecionados 55, divididos em: 10 itens para a Política ambiental, 9 - Planejamento, 12 - Implementação e operação, 10 - Verificação e ação corretiva, 14 - Análise crítica pela administração. Mais adiante, são apresentados os quadros 1 a 5 com o conjunto de itens. Peixe (2014) utilizou a classificação dos níveis de maturidade ambiental de Jabbour e Santos (2006), nas fases: (1) reativa; (2) preventiva; (3) proativa para categorizar as indústrias, participantes da pesquisa, quanto ao nível de maturidade do seu SGA. Porém, não é objetivo deste artigo, explorar esse recorte da pesquisa de Peixe (2014). Esta seria uma fase analítica (conforme mencionado na seção referente à metodologia). 4. Apresentação e Análise dos Resultados Esta seção aborda o segundo conjunto de itens do instrumento de pesquisa, com a apresentação de quadros, em que constam: relação dos itens do questionário, além de barreiras para implementação do SGA. Reforçando que, os itens foram elaborados a partir dos

8 requisitos da norma ISO 14001:2004 e do respaldo da literatura. Em relação à norma, no item 4, do 4.1 ao 4.6, da ISO 14001:2004 estão listados os requisitos, que devem ser adotados para se obter um SGA eficiente e assim, atender as exigências para a certificação. 4.1 Requisitos gerais Em 4.1 estão os Requisitos gerais, em que a organização deve estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar continuamente um SGA, em conformidade com os requisitos desta norma e determinar como ela irá atendê-los; deve definir o escopo do seu SGA. 4.2 Requisito Política Ambiental No item 4.2 estão especificados os principais assuntos, que devem estar presentes na Política Ambiental da organização. Porém, fica a critério da administração decidir sobre as informações adicionais e seu formato. O segundo conjunto de itens do instrumento, inicia por questões consideradas básicas para implantação do SGA, referentes à Política ambiental da organização. A definição da PA é o primeiro passo para implementação de um SGA. Para Harrington e Knight (2001, p. 34), a PA é percebida como a declaração da empresa, expondo suas intenções e princípios em relação a seu desempenho ambiental global, que prevê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos e metas ambientais. O Quadro 1 aborda a importância da definição da PA e de um responsável pela mesma, considerando os riscos ambientais, os concorrentes, órgãos financiadores e certificadores, a legislação ambiental e a estrutura interna (recursos financeiros, equipamentos). Quadro 1. Estrutura dos itens do instrumento: Política Ambiental. 10 ITENS - POLÍTICA AMBIENTAL 01 A empresa considera a política ambiental em seu planejamento estratégico. Considera os riscos ambientais relacionados com a sua operação no processo de concepção de sua 02 política ambiental. Na análise do cenário sobre a política ambiental em seu planejamento estratégico, a empresa considera se 03 os concorrentes estão certificados ou têm GA. Existe um responsável pela condução do processo de desenvolvimento e implementação da política ambiental na empresa. A empresa possui estrutura adequada (local, sistema informatizado, equipamentos etc.) para a condução do processo de implementação da política ambiental. 06 Define recursos financeiros para implementar a política ambiental. 07 Identifica periodicamente a legislação ambiental aplicável às suas atividades, produtos e serviços. 08 A empresa considera a concorrência no processo e concepção de sua política ambiental. 09 Considera os órgãos financiadores no processo e concepção de sua política ambiental. 10 Considera os órgãos certificadores no processo e concepção de sua política ambiental. Fonte: Peixe (2014). Essas preocupações encontram respaldo na literatura. Conforme Christini, Fetsko e Hendrickson (2004), um SGA deve estar baseado em uma PA documentada e conter: 1. Objetivos, métodos e um cronograma para atender aos requisitos ambientais e compromissos assumidos de forma voluntária pela empresa; 2. Procedimentos para manter a documentação adequada; 3. Estrutura e responsabilidades para cada tarefa e a disponibilidade de recursos; 4. Ações corretivas, preventivas e procedimentos de emergência; 5. Plano de treinamento de funcionários com atualizações periódicas para definir metas do SGA, responsabilidades e riscos, e 6. Plano de auditoria periódica do desempenho da organização no alcance das metas e como o SGA, auxilia nesse desempenho (CASCIO, 1996; MATTHEWS, 2001).

9 Um SGA pode ser definido como parte do sistema de gestão organizacional utilizado para projetar, implementar e gerenciar a PA; inclui elementos interdependentes, como: a estrutura organizacional, a divisão de responsabilidades e o planejamento de práticas, procedimentos, processos e recursos necessários para a determinação da política e seus objetivos (MELNYK; SROUFE; CALANTONE, 2002; FORTUNSKI, 2008). As pesquisas Hillary (2004); Seiffert (2008); Heras; Arana (2010) evidenciam a importância de validar os requisitos da PA de um SGA. Assim, o SGA deve assegurar que essas intenções, princípios, diretrizes e PA sejam mantidos por todos os colaboradores e pela empresa. Geipele e Tambovceva (2011) levantaram as dificuldades para implementação dos elementos da ISO junto a empresas do setor da construção na Letônia, e confirmaram que, a PA é percebida como o elemento mais fácil para implementação. Ainda, no mesmo setor, os resultados do estudo de Šelih (2007), na Eslovênia, indicam que, dentro do grupo de grandes empresas, 90% possuem PA ou, pelo menos, um SGA informal. Balzarova e Catska (2008, p. 1951) investigaram, na literatura, uma lista de barreiras na manutenção de SGA s ISO 14001, dentre as principais dificuldades encontradas, quanto à PA estão: esforço para entender o papel da PA no sistema; problemas associados com a sua formulação (EUROPEAN COMMISSION, 1997; BAYLIS, 1998). Cabe destacar que, as questões ambientais devem estar integradas na estratégia da empresa, o que requer o envolvimento direto da alta gestão no planejamento estratégico integrado com a PA. Essa integração pode ocorrer por meio da análise da missão, visão e declaração de valores da organização (BOIRAL; HENRI, 2012). 4.3 Requisito: Planejamento No item 4.3 da norma ISO 14001:2004 estão dispostos os fatores, que devem ser considerados no momento do Planejamento do SGA, tais como: aspectos ambientais, requisitos legais e objetivos e metas. Esses fatores devem ser considerados para que o SGA realmente forneça benefícios para o meio ambiente: identificando os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços considerando o escopo definido no SGA; Os objetivos e metas devem ser estabelecidos e documentados para divulgação aos stakeholders, devem ser mensuráveis (exemplo, definição de indicadores) e coerentes com a política ambiental e com a prevenção da poluição, considerando-se os requisitos legais, opções tecnológicas, recursos financeiros, além de definir reponsáveis pela implementação e alcance desses objetivos. O Quadro 2 aborda a estrutura dos itens do instrumento no que tange ao Planejamento. Quadro 2. Estrutura dos itens do instrumento Planejamento (Plan). 9 ITENS - PLANEJAMENTO Na definição dos objetivos e metas, a empresa leva em consideração a opinião dos stakeholders (partes 11 interessadas da organização). 12 Na definição dos objetivos e metas, a empresa inclui as mudanças tecnológicas. 13 Na definição dos objetivos e metas, a empresa inclui as mudanças e revisões da legislação ambiental 14 Na definição dos objetivos e metas, inclui informações de sua imagem pública relativa ao meio ambiente. 15 Os programas preveem a redução do consumo de água, energia, matéria-prima e volume de resíduos. A empresa define recursos (humanos, financeiros, tecnológicos, materiais etc.) compatíveis com as 16 metas e objetivos para implementar os programas do SGA. 17 A empresa define os responsáveis pela implementação dos programas para atingir as metas e objetivos. 18 Considera no planejamento a previsão de investimentos para P&D na área de gestão ambiental. 19 Define os indicadores para monitorar e avaliar o atendimento dos objetivos e metas ambientais. Fonte: Peixe (2014). Essas preocupações encontram respaldo na literatura. O Planejamento está ligado aos aspectos ambientais identificados e documentados no escopo do SGA, elementos das atividades, processos, produtos de uma empresa; interagindo com os requisitos legais e outros

10 requisitos, que são os procedimentos que a empresa estabelece na definição da sua PA para implantar, monitorar e dar continuidade às boas práticas ambientais (SELL, 2006). Dentre as principais dificuldades encontradas, quanto ao Planejamento, segundo Balzarova e Catska (2008, p. 1951) estão: Aspectos e impactos ambientais Dificuldade quanto aos métodos de determinação e avaliação dos aspectos (BAYLIS, CONNELL, FLYNN, 1997; CHARLESWORTH, 1998; BAYLIS, 1998; HILLARY, 1999; PEDERSEN; NIELSEN, 2000; BABAKRI, BENNET, FRANCHETTI, 2003). Falta de explicação de conceitos e orientação necessária sobre os aspectos ambientais e avaliação significativa (BAYLIS, 1998; HILLARY, 1999). Requisitos legais Ausência de uma fonte central de informações sobre a legislação ambiental (EUROPEAN COMMISSION, 1997); Pouco conhecimento sobre a legislação ambiental (SMITH; KEMP, 1998); Falta de recursos para rastrear, classificar e centralizar as informações (SMITH; KEMP, 1998). Objetivos, metas e programas Atitudes positivas não se traduzem em ações (SMITH; KEMP, 1998); Incerteza sobre como manter a melhoria contínua (HILLARY, 1999); Incompatibilidade entre crenças e ações (SMITH; KEMP, 1998; MERRITT, 1998). 4.4 Requisito: Implementação e Operação No item 4.4 da norma ISO 14001:2004 estão dispostos os itens, que devem ser considerados para a Implementação e Operação do SGA, tais como: Recursos (a administração deve assegurar a disponibilidade de recursos para estabelecer, implementar, manter e melhorar o SGA: recursos humanos, infraestrutura organizacional, tecnologia e recursos financeiros); Funções, responsabilidades; Competência (a organização deve assegurar que qualquer pessoa que para ela ou em seu nome, realize tarefas que tenham o potencial de causar impactos ambientais significativos, seja competente com base em formação apropriada); Treinamento (identificar as necessidades de treinamento associadas com seus aspectos ambientais e seu SGA) e conscientização (estabelecer, implementar e manter procedimentos para fazer com que as pessoas que trabalham para ela ou em seu nome estejam conscientes da importância de estar em conformidade com a PA, procedimentos e requisitos do SGA, dos aspectos ambientais significativos e respectivos impactos reais ou potenciais, associados com seu trabalho e dos benefícios ambientais provenientes da melhoria do seu desempenho pessoal, das potenciais consequências da inobservância de procedimentos especificados); Comunicação (deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para a comunicação interna entre os vários níveis e funções da organização, comunicações oriundas dos stakeholders, decidir se fará comunicação externa sobre os aspectos ambientais significativos, documentando sua decisão); Documentação (documentação deve incluir política, objetivos e metas ambientais, descrição do escopo e dos principais elementos do SGA); Controle de documentos; Controle operacional; Preparação e resposta a emergências (implementar procedimentos para identificar potenciais situações de emergência e acidentes, que possam impactar o meio ambiente). No Quadro 3 estão os itens relativos à Implementação e Operação. Essas preocupações encontram respaldo na literatura. Todos os documentos exigidos pelo SGA devem ter um controle operacional, em que a empresa precisa planejar as operações que sejam pertinentes aos seus aspectos ambientais significativos, identificando-os conforme a política, diretrizes, objetivos e metas ambientais (SELL, 2006).

11 Quadro 3. Estrutura dos itens do instrumento - Implementação e operação (Do). 12 itens IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO 20 A empresa considera se os recursos (materiais, financeiros, humanos e tecnológicos) são utilizados de forma eficiente para implementar os programas de SGA. 21 Tem um plano para conscientizar os colaboradores sobre a importância do sistema gestão ambiental. 22 Os colaboradores recebem treinamento para operar de acordo com o sistema de gestão ambiental. 23 A empresa possui um plano estruturado de comunicação para divulgar suas ações ambientais aos formadores de opinião internos e externos. 24 A empresa documenta as ações realizadas anualmente sobre a política ambiental. 25 Adota procedimentos para controlar as atividades de sua operação que podem provocar modificações no meio ambiente. 26 Realiza procedimentos para identificar, prevenir e responder aos riscos ambientais, afixando-os nas áreas da empresa. 27 A empresa trabalha para ajustar seus produtos à produção limpa. 28 A empresa adota a produção mais limpa nas suas operações. 29 Adota o conceito da política nacional de resíduos sólidos da Lei /2010 (retorno, reciclagem, reaproveitamento, reprocessamento). 30 A empresa adota programas de reciclagem 31 Mantém procedimentos para monitorar os resultados de suas operações que podem produzir modificações no meio ambiente. Fonte: Peixe (2014). A preparação para o atendimento das emergências deve ser entendida como contingências para responder às situações imprevistas, identificar possíveis situações e deliberar as formas de reduzir os impactos associados, fornecer os recursos e treinar uma brigada de emergência (MOREIRA, 2001). Dentre as principais dificuldades encontradas, quanto à Implementação e operação, segundo Balzarova e Catska (2008, p. 1951) estão: Quanto à Estrutura e responsabilidade: Severas pressões de tempo (GOODCHILD, 1998); Resistência à mudança (CHARLESWORTH, 1998); Falta de tempo para investigar problemas ou buscar ferramentas de apoio (CHARLESWORTH, 1998); Baixo status de gerenciamento daqueles que conduzem o SGA (HILLARY, 1999); Equipe multifuncional é facilmente desviada para outros trabalhos (HILLARY, 1999). Falta de estrutura das empresas e dos órgãos ambientais (OLIVEIRA; SERRA, 2010; HALILA; TELL, 2013) Treinamento, conscientização e competência: Falta de pessoal especializado (HILLARY, 1999); de conhecimento dos benefícios da ISO (CHARLESWORTH, 1998); de preocupação quanto aos assuntos ambientais (BABAKRI; BENNET; FRANCHETTI, 2003); de investimento em treinamento (HILLARY, 1999); Comunicação: Falta de divulgação do SGA (CHARLESWORTH, 1998) e de percepção quanto aos benefícios advindos do SGA (COCKREAN, 2000); Documentação do SGA, controle de documentos e registros de controle operacional, monitoramento e medição: Foco nos documentos aos invés do desempenho ambiental (HILLARY, 1999); falta de dados consistentes para gerenciar e melhorar (BAYLIS, 1998); incerteza de como entregar a melhoria contínua (HILLARY, 1999); dificuldade para especificar os resultados esperados e colocá-los em termos financeiros (PEDERSEN; NIELSEN, 2000). A maior dificuldade é a identificação de aspectos ambientais (BABAKRI et al., 2003; RONDINELLI; VASTAG, 2000) e a segunda maior: a documentação (BABAKRI et al., 2003; HALILA; TELL, 2013). Falta de recursos humanos e técnicos treinados (HILLARY, 2004; TRIERWEILLER et al., 2013). Em relação à Preparação e resposta a emergências: Procedimentos de preparação para emergências se tornaram muito longos e difíceis de serem seguidos; e quando são necessários não estão disponíveis (ROBINSON; GOULD, 2000).

12 4.5 Requisito: Verificação e ação corretiva No item 4.5, a norma ISO 14001:2004 apresenta a etapa de Verificação e ação corretiva, que trata dos pontos: Monitoramento e medição (das características principais de suas operações, que possam ter um impacto ambiental significativo com documentação para monitorar o desempenho..., assegurar que equipamentos de monitoramento e medição calibrados ou verificados sejam utilizados e mantidos, retendo os registros); Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros requisitos (implementar e manter procedimentos para avaliar periodicamente o atendimento aos requisitos legais...); Não conformidade; ação corretiva e preventiva (implementar e manter procedimentos para tratar as não conformidades, reais e potenciais, para executar ações corretivas e preventivas... identificar e corrigir não conformidades e mitigar seus impactos ambientais, agir para evitar sua repetição, registrar e analisar a eficácia dessas ações...); Controle de registros (deve estabelecer e manter registros, conforme necessário, para demonstrar conformidade com os requisitos de seu SGA e os resultados obtidos, os registros devem ser legíveis, identificáveis e rastreáveis); Auditoria interna (seja conduzida em intervalos planejados para determinar se o SGA está em conformidade com os arranjos planejados para a GA, foi adequadamente implementada, fornecer informações sobre os resultados da auditoria...). No Quadro 4 estão os itens para a Verificação e ação corretiva: Quadro 4. Estrutura dos itens do instrumento-verificação e ação corretiva (Check) 10 ITENS VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA A empresa verifica periodicamente os relatórios das não conformidades para implementar ações 32 preventivas e corretivas. 33 A empresa realiza diagnóstico para ações preventivas e corretivas por órgãos credenciados. 34 A empresa realiza ações compensatórias para recuperar áreas degradadas. 35 Existem procedimentos para verificar a efetividade das ações preventivas na empresa. 36 Existem procedimentos para verificar a efetividade das ações corretivas na empresa. 37 São avaliados os impactos, os custos e os riscos associados às não conformidades do SGA. 38 A empresa possui uma estrutura de auditoria ambiental para verificar as conformidades do SGA. 39 A empresa consegue medir ganhos financeiros com as práticas ambientais. 40 Utiliza indicadores para avaliar as conformidades e não conformidades das ações preventivas e corretivas. 41 A empresa utiliza indicadores para monitorar a implementação do SGA. Fonte: Peixe (2014). No levantamento da literatura, há o respaldo para esses itens e dentre as principais dificuldades encontradas, quanto à Verificação e Ação corretiva, segundo Balzarova e Catska (2008, p. 1951) estão: As ações preventivas que são, muitas vezes, esquecidas (ROBINSON; GOULD, 2000); Dificuldades, conforme o tempo passa, para encontrar melhorias razoáveis, (PEDERSEN; NIELSEN, 2000); Falta de uma equipe multifuncional (HILLARY, 1999); Problemas para obter independência como um auditor interno (HILLARY, 1999; SHELDON; YOXON, 2002); Pouco suporte de evidências nos relatórios de auditoria interna, que demonstrem sua efetividade (ROBINSON; GOULD, 2000). 4.6 Requisito: Análise crítica pela administração O item 4.6 da norma ISO 14001:2004 se refere à Análise crítica pela administração, que deve analisar o SGA, em intervalos planejados para garantir sua continuidade, pertinência e eficácia. As análises devem incluir a avaliação de oportunidades de melhoria e a necessidade de alterações no SGA, da PA e dos objetivos e metas ambientais. Os registros das análises pela administração devem incluir: resultados das auditorias internas..., comunicações provenientes das partes interessadas externas, inclusive reclamações, o desempenho ambiental da organização, situação das ações corretivas e preventivas, recomendações para melhoria.

13 Enfim, as saídas da análise pela administração devem incluir quaisquer decisões e ações relacionadas a possíveis mudanças na PA, nos objetivos, metas e em outros do SGA, consistentes com o comprometimento com a melhoria contínua. Quadro 5. Estrutura dos itens do instrumento - Melhoria Contínua (Act). 14 ITENS - ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO 42 A empresa realiza reuniões periódicas para mapear os pontos fortes e fracos identificados no SGA. 43 A empresa analisa as ameaças e oportunidades em relação à política ambiental. 44 Analisa as ameaças e oportunidades em relação aos stakeholders (partes interessadas da organização). 45 A empresa analisa as ameaças e oportunidades pelas mudanças das tecnologias. 46 A empresa analisa as ameaças e oportunidades para o desenvolvimento de novos produtos e serviços. 47 A empresa analisa a gestão ambiental quanto aos aspectos significativos benéficos para a compreensão e criação de diferencial competitivo. 48 Há responsáveis pelo processo de verificação e revisão periódica dos aspectos e impactos ambientais. 49 Periodicamente, é realizada análise para definir melhoria contínua na gestão ambiental. 50 Periodicamente, é realizada análise que identifica as áreas mais críticas relacionadas à gestão ambiental. 51 A empresa desenvolve atividades para a conscientização dos colaboradores na criação e inovação de processos mais limpos. 52 Realiza uma análise geral da política ambiental implementada e indica caminhos para futuras etapas. 53 Dentro da abordagem da melhoria contínua, define prioridade para áreas que apresentam risco ambiental. 54 A empresa utiliza a consolidação de indicadores para emitir um diagnóstico geral da gestão ambiental, alinhado com a sua política ambiental. 55 Os fornecedores da empresa são selecionados considerando critérios das boas práticas ambientais. Fonte: Peixe (2014). No levantamento da literatura, há o respaldo para esses itens e dentre as principais dificuldades encontradas, quanto à Análise crítica pela administração, segundo Balzarova e Catska (2008, p. 1951) estão: Barreiras relacionadas com trabalho em equipe (CHARLESWORTH, 1998); Ajuda externa para interpretar a norma ISO (HILLARY, 1999); A norma é vista como essencial, mas também, como um custo adicional (BAYLIS, 1998). As recomendações para melhoria das saídas específicas da análise crítica incluem melhoria contínua, com decisões e ações para possíveis mudanças na PA, nos objetivos, metas e outros elementos do SGA, no comprometimento com a espiral de melhoria contínua (ISO 14001). Os principais objetivos do SGA são: Controlar sistematicamente o desempenho ambiental; e promover sua melhoria contínua (MOREIRA, 2001, p. 85). Verifica-se que a implantação do SGA passa por cinco pontos: (1) um sistema coerente com a política ambiental; (2) planos de ação que atendam a essa política; (3) implementação de ferramentas necessárias à sustentabilidade do sistema; (4) avaliação periódica da conformidade do sistema; (5) análise crítica visando à melhoria contínua (DUTRA; OLIVEIRA, 2006). Assim, garantem-se as ações para a operação, com a disponibilidade de recursos de toda a natureza, essenciais para estabelecer, implementar, manter e melhorar um SGA, dentro dos conceitos de melhoria contínua para a maturidade do SGA (RODRÍGUEZ; ALEGRE; MARTÍNEZ, 2011). 5 Considerações Finais O objetivo deste artigo foi apresentar um recorte do embasamento teórico utilizado para a elaboração dos itens do questionário, que mensurou a maturidade do sistema de gestão ambiental de indústrias, no sul do Brasil. Tendo sido apresentada a metodologia utilizada para a elaboração desses itens, recorrendo-se à literatura da área, aliada aos requisitos da norma ISO 14001:2004.

14 Nas seções de revisão bibliográfica e de apresentação e análise dos resultados deste artigo, foram identificados diversos autores, que destacaram barreiras para a implementação do SGA. Dentre elas, estavam os altos custos, dificuldade comum para implementação do SGA, nos diversos setores de atividade em que atuam as empresas. Persistindo o questionamento: os benefícios superam os custos envolvidos? Afinal, mesmo quando uma empresa mostra alto nível de maturidade após implantar um SGA, essa melhoria pode não ter sido causada exclusivamente pelo sistema. Reforçando-se assim, a importância da construção e aprimoramento de instrumentos, que visem mensurar o desempenho (maturidade) do Sistema de Gestão Ambiental das organizações. E assim, fornecer alternativas para futuros pesquisadores, que utilizando este mesmo conjunto de itens e/ou sua ampliação (com a elaboração de um maior número de itens), podem mensurar este traço latente com as vantagens do uso da TRI. Afinal, as técnicas da TRI permitem estimativas do traço latente mensuradas com questionários diferentes, a serem analisados com base na mesma escala. Consequentemente, pesquisas futuras podem tirar proveito dos dados atuais, mesmo no caso da aplicação de diferentes questionários, pois estes itens já passaram pelo processo de calibração e já estão validados. O desenvolvimento deste artigo, a partir de um recorte da literatura sobre a gestão ambiental e seus sistemas, contribuiu para consolidar a importância dos estudos para mensurar o desempenho; enfim, a maturidade dos Sistemas de Gestão Ambiental das organizações. Agradecimentos Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio financeiro. Referências ANDERSEN, E. S; JESSEN, S. A. Project maturity in organizations. In: International Journal of Project Management, v. 21, n. 6, p , ANTONOV, P.; SELLITTO, M. Avaliação de desempenho ambiental: estudo de caso na indústria papeleira. In: Produção Online, v. 11, n. 4, p , BABAKRI KA, BENNET RA, FRANCHETTI M. Critical factors for implementing ISO standard in United States industrial companies. Journal of Cleaner Production;11:749-52, BALZAROVA, M. A., CASTKA, P. Underlying mechanisms in the maintenance of ISO environmental management system. In: Journal of Cleaner Production, v. 16, p , BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial. São Paulo: Saraiva, BAYLIS R, CONNELL L, FLYNN A. Environmental regulation and management: a preliminary analysis of a survey of manufacturing and processing companies in industrial South Wales. Environmental Planning Research Unit. Cardiff: University of Wales; BAYLIS R. Summary of SME responses to British Standard Institution s: small firms panel survey on environmental management systems, unpublished; BERRY, M.A.; RONDINELLI, D.A. Proactive environmental management: a new industrial revolution. In: The Academy of Management Executive, v. 12, n. 2, p , BOIRAL, O. Global warming: should companies adopt a proactive strategy? In: Long Range Planning, v. 39, p , BOIRAL, O; HENRI, J-F. Modelling the impact of ISO on environmental performance: A comparative approach. In: Journal of Environmental Management, v. 99, p , BORRI, F.; BOCCALETTI, G. From total quality management to total quality environmental management. In: The TQM Magazine, v. 7, n. 5, p , BRADY, J. Environmental Management in Organizations the Iema Handbook. Earthscan, Bath CAGNO, E.; TRUCCO, P.; TARDINI, L. Cleaner production and profitability: ananalysis of 134 industrial pollution prevention (P2) project reports. In: Journal of Cleaner Production, n.13, p , CARRUTHERS, G. Adoption of environmental management systems in agriculture: analysis of 40 case studies. Publication n. 5/32. Canberra: Rural Industries Research and Development Corporation, CASCIO, J. The ISO handbook, Port City Press, Baltimore, 1996.

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