CONTA GERAL DO ESTADO DE 1996

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1 CONTA GERAL DO ESTADO DE 1996 I - RELATÓRIO 1. INTRODUÇÃO O Orçamento do Estado para 1996 foi aprovado e posto em execução pela Lei nº. 10-B/96, de 23 de Março, tendo continuado a vigorar, no decurso do primeiro trimestre desse ano, o orçamento de 1995 em regime transitório. Os orçamentos da Administração Central (subsectores Estado e Serviços e Fundos Autónomos) foram elaborados de acordo com a estrutura orgânica do XIII Governo Constitucional, aprovada pelo Decreto-Lei nº. 296-A/95 de 17 de Novembro. Ao abrigo do artigo 16º. da Lei nº. 6/91, de 20 de Fevereiro, foram publicados os Decretos-Lei nº. 50/96, de 16 de Maio, e nº. 137/97, de 14 de Agosto, contendo disposições relativas à execução dos orçamentos da Administração Central e da Segurança Social, respectivamente. Foi aprovado um orçamento rectificativo ao Orçamento do Estado através da Lei nº. 52-A/96, de 27 de Dezembro. Esta lei veio consubstanciar uma redução do défice do subsector Estado em 20,6 milhões de contos (correspondentes a cerca de 0,1 por cento do PIB), resultado do efeito de uma diminuição da despesa corrente em 32,6 milhões de contos, superior a um decréscimo das receitas correntes em 7,9 milhões de contos, em paralelo com um aumento do nível das despesas de capital em 4,1 milhões de contos. 5

2 2. A POLÍTICA ECONÓMICA EM 1996 E A EVOLUÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA 2.1. Evolução da Situação Económica em A Economia da União Europeia A evolução da economia no conjunto dos países da União Europeia pautou-se, em 1996, pelo abrandamento do crescimento (1,8 por cento face a 2,4 por cento em 1995). Paralelamente, e em termos globais, registou-se uma melhoria significativa no processo de convergência entre os Estados-membros da União Europeia, tendo sido reafirmados os compromissos políticos para a concretização da 3ª fase da União Económica e Monetária 1. O fraco crescimento no conjunto da União Europeia foi fortemente determinado pela desaceleração do crescimento registado nas principais economias da Europa continental, nomeadamente na Alemanha (em 0,5 pontos percentuais, face a 1995), França (0,6 pontos percentuais) e Itália (2,2 pontos percentuais). Em contraste com este comportamento, destacou-se um grupo de pequenas economias (Portugal incluído) em que a aceleração do crescimento prosseguiu a um ritmo superior a 3 por cento. O crescimento no conjunto da UE foi suportado pelas exportações, uma vez que tanto o consumo privado como o investimento, contribuíram para um crescimento moderado da procura interna. A performance das exportações ficou a dever-se ao ambiente favorável extra-ue, em particular ao dinamismo evidenciado pelas economias americana e japonesa (cresceram, respectivamente, 2,8 e 3,5 por cento). Em face do crescimento moderado da actividade económica, a situação no mercado de trabalho, no conjunto da UE, manteve-se praticamente inalterada, sendo caracterizada por uma reduzida criação de emprego e pela manutenção de elevadas taxas de desemprego na maioria dos Estadosmembros (a taxa de desemprego da UE passou de 10,8 por cento, em 1995, para 10,9 por cento, em 1996). Apesar do abrandamento registado no conjunto do ano, a economia europeia registou sinais de maior dinamismo no segundo semestre. A melhoria das condições económicas internas e da confiança dos agentes económicos, assentou, em parte, no reforço da credibilidade no processo da consolidação orçamental e na melhoria das condições monetárias. 1 De entre os importantes avanços político-institucionais no domínio da integração monetária, destaca-se a aprovação, no Conselho Europeu de Dublin, em Dezembro de 1996, do Pacto de Estabilidade e Crescimento. 6

3 As taxas de câmbio retomaram os níveis observados antes da turbulência monetária ocorrida no início de 1995, não se registando tensões nos mercados cambiais europeus, ao longo de As taxas de juro de curto e de longo prazos, assim como os diferenciais em relação às taxas de juro de longo prazo alemãs, diminuíram sensivelmente, num contexto de estabilidade cambial, redução sustentada da inflação e progressos na consolidação orçamental. Este movimento descendente foi particularmente notável nos Estados-membros que tradicionalmente apresentavam taxas de juro e inflação mais elevadas, assistindo-se assim a um reforço da convergência entre os Estados-membros. A taxa de inflação média da UE, medida pelo índice de preços no consumidor, reduziu-se, em 1996, de 3,1 para 2,5 por cento, o nível mais baixo desde o início da década de 60. As maiores reduções ocorreram nos países tradicionalmente com taxas de inflação mais elevadas o que contribuiu para uma redução da dispersão entre as taxas de inflação dos países membros. A consolidação das finanças públicas prosseguiu na UE, tendo-se reduzido o défice público em todos os países, com excepção da Alemanha, enquanto o rácio da dívida pública, em percentagem do PIB, se reduziu em 8 dos 15 Estados-membros. O défice público médio da UE reduziu-se em 0,9 pontos percentuais em 1996, para 4,3 por cento do PIB. Esta melhoria resultou da implementação, na generalidade dos países membros, de importantes medidas visando a redução do desequilíbrio das finanças públicas. O esforço de consolidação foi realizado, na generalidade dos casos, pela redução das despesas Evolução da Economia Portuguesa A economia portuguesa prosseguiu, em 1996, o processo de crescimento iniciado na primeira metade de 1994, tendo-se concretizado os objectivos de política económica constantes do Orçamento do Estado para Em paralelo com a aceleração do crescimento económico, a taxa de inflação prosseguiu o processo de convergência para os níveis de referência europeus, verificando-se a mesma tendência no domínio das taxas de juro. A continuação dos esforços no sentido da consolidação orçamental traduziram-se numa redução do desequilíbrio orçamental. O crescimento do Produto Interno Bruto, em termos reais, situou-se em 3,2 por cento, constituindo uma aceleração em 0,8 pontos de percentagem face ao crescimento verificado em Em 1996, a economia cresceu acima do crescimento médio registado na União Europeia (1,4 pontos percentuais), o que não se verificava desde

4 A aceleração do produto ocorreu num contexto de abrandamento da economia europeia, tendo sido fundamentalmente determinada pelo crescimento do investimento e pelo contributo excepcional das exportações do sector automóvel que mais que compensaram a evolução deprimida das vendas ao exterior dos restantes sectores exportadores, afectadas pelo abrandamento da actividade nos principais parceiros comerciais europeus. QUADRO A - INDICADORES DA EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA EM PORTUGAL 2 Designação Unidade Contas Nacionais Produto Interno Bruto (PIB) 3 Milhões de Contos , , , ,3 PIB e componentes da Despesa 4 : tvr 5 em (%) PIB -1,0 2,4 2,4 3,2 Consumo privado 0,1 2,5 1,8 2,4 Consumo público 1,2 2,0 2,3 1,8 Formação bruta de capital fixo -5,8 3,4 3,1 7,8 Exportações de bens e serviços -2,8 8,9 10,9 8,5 Importações de bens e serviços -4,6 10,0 9,2 7,8 Produção e emprego Índice de produção industrial tv 6 em (%) -4,6-0,1 4,6 1,3 População activa Milhares 4.503, , , ,8 Emprego total Milhares 4.255, , , ,5 Taxa de desemprego em (%) 5,5 6,8 7,2 7,3 Rendimento e preços Rendimento disponível das famílias tv em (%) 4,6 6,9 6,4 5,5 Taxa de salário nominal 7 tv em (%) 4,6 5,8 6,0 6,3 Taxa de poupança dos particulares em (%) do RD 11,9 11,0 11,9 11,3 Taxa de poupança interna em (%) do PIB 20,6 19,4 20,5 19,1 Taxa de inflação tvr em (%) 6,5 5,2 4,1 3,1 Contas do Sector Público Administrativo 8 Despesas correntes em bens e serviços em (%) do PIB 17,9 17,6 17,8 18,3 Despesas correntes em (%) do PIB 41,3 40,6 41,1 40,4 Receitas correntes em (%) do PIB 39,2 37,8 38,6 40,3 Impostos e Contribuições Segurança Social em (%) do PIB 33,5 33,7 34,9 36,4 Saldo Global em (%) do PIB -6,1-6,0-5,8-3,2 Dívida bruta em (%) do PIB 63,1 63,8 66,5 65,6 Contas Externas Saldo da balança de transacções correntes em (%) do PIB 0,1-2,5-0,7-2,4 Dívida externa Milhões de Contos 2.854, , , ,2 Reservas oficiais líquidas Milhões de Contos 3.852, , , ,8 Moeda e crédito Agregados de liquidez L- tv em (%) Dez/Dez 6,2 9,5 8,2 9,0 M3 H tv em (%) Dez/Dez 7,2 9,2 8,1 9,3 M1- tv em (%) Dez/Dez 7,2 7,3 9,1 10,7 Agregados de crédito interno Total tv em (%) Dez/Dez 8,7 11,9 11,9 11,4 Empresas e particulares tv em (%) Dez/Dez 11,4 10,7 18,7 16,7 Líquido ao sector público tv em (%) Dez/Dez 2,3 14,9-5,4-5,8 Taxas de Juro Depósitos a prazo, 181 dias-1 ano em (%) Dez 9,1 8,2 8,1 5,4 Carteira comercial, dias em (%) Dez 18,2 16,3 14,6 12,1 Empréstimos e outros créditos, dias em (%) Dez 15,7 14,7 12,7 11,0 Bilhetes do tesouro, 90 dias (mercado primário) em (%) Dez 11,0 10,4 8,8 6,4 2 Fontes: indicadores fornecidos pela DGEP. 3 INE/Contas Nacionais e Questionário PNB e 1996: estimativas da DGEP. 5 tvr: taxa de variação real. 6 tv: taxa de variação. 7 Salário per capita (Contas Nacionais). 8 Óptica da Contabilidade Nacional. 8

5 O dinamismo da actividade económica transmite-se, tradicionalmente, com algum desfasamento ao mercado de trabalho, pelo que, em 1996, não se registaram melhorias sensíveis na situação do mercado de trabalho, situando-se a taxa de desemprego a um nível próximo do verificado em 1995 (7,3 por cento em 1996), enquanto o emprego total cresceu 0,6 por cento. O objectivo oficial da inflação, estabelecido no Orçamento do Estado para 1996, foi plenamente atingido. A variação média do Índice de Preços no Consumidor reduziu-se, em 1996, em 1 ponto percentual, situando-se em 3,1 por cento, valor muito próximo do limite inferior do intervalo-objectivo (3-3,5 por cento). O diferencial da inflação voltou a estreitar-se quer relativamente à média da União Europeia quer relativamente aos três países da União com inflação mais baixa. O comportamento dos preços dos bens não transaccionáveis foi a principal fonte de quebra da taxa média de inflação, reflectindo a desaceleração dos preços dos serviços. O aumento dos salários nominais implícitos na contratação colectiva de trabalho, para o conjunto da economia, foi de 4,5 por cento (4,6 por cento em 1995). Esta taxa corresponde à taxa inicialmente recomendada pelo acordo de concertação social. O processo de desinflação beneficiou igualmente do firme propósito de prosseguimento, pelas autoridades monetárias, de políticas orientadas para a estabilidade cambial, tendo como objectivo último a estabilidade dos preços e, pelas autoridades orçamentais, dos esforços de consolidação orçamental. Em 1996, o escudo manteve-se estável, continuando a assistir-se a uma redução da sua volatilidade quer face ao marco quer em termos nominais efectivos. Esta crescente estabilidade do escudo verificou-se num contexto de redução quer no nível, quer na volatilidade das taxas de juro no mercado monetário, reflectindo um equilíbrio crescente na combinação das políticas monetária e orçamental. As taxas de juro de longo prazo também se reduziram significativamente. A taxa de rendibilidade das Obrigações do Tesouro a 10 anos passou a situar-se, desde Novembro de 1996, e em termos médios anuais, abaixo do valor de referência do respectivo critério de convergência Finanças Públicas em Portugal Em 1996, Portugal registou novamente um progresso significativo no processo de consolidação das finanças públicas, quer segundo o critério do défice em percentagem do PIB, quer segundo o critério da dívida pública em percentagem do PIB. Efectivamente, em 1996, o défice público em percentagem do PIB reduziu-se em 2,6 pontos percentuais, para 3,2 por cento, e a dívida pública em percentagem do PIB reduziu-se em 0,9 pontos percentuais, para 65,6 por cento. 9

6 Este reforço da consolidação ao nível das finanças públicas é, aliás, mais intenso do que o verificado para a média da União Europeia, cujo défice médio se reduziu somente de 0,9 pontos percentuais de PIB e cuja dívida pública média aumentou de 2 pontos percentuais de PIB, para 73 por cento. Do ponto de vista da sustentabilidade das finanças públicas, a posição de Portugal voltou a melhorar de forma significativa em relação à média da União Europeia, ainda que parte dessa melhoria relativa se fique a dever à deterioração da posição dos países que já cumprem este critério. Em termos de dinâmica da dívida, comparativamente com a média da UE, Portugal beneficiou de um maior excedente primário, de um diferencial taxa de juro/crescimento mais favorável, e do efeito favorável de operações não orçamentais com impacto no stock de dívida de que se destacam a anulação de dívida com receitas de privatizações, a utilização de depósitos, e a introdução do período complementar para o financiamento. O diferencial taxa de juro/crescimento teve, aliás, uma evolução significativamente mais favorável em Portugal do que na média da UE, denotando já, claramente, os efeitos do ciclo orçamental virtuoso: convergência real e redução do spread de taxas de juro de longo prazo. A importante aceleração do crescimento em Portugal, quando na UE, em média, se verificou uma desaceleração, conduz porém a uma avaliação menos favorável da consolidação das contas públicas em Portugal por comparação com a média da UE. Enquanto para a UE, em média, se estima que a melhoria do défice, em 1996, se deve integralmente ao défice estrutural. Em Portugal, estima-se que a redução do défice em 2,6 pontos percentuais do PIB se deve em parte à evolução conjuntural, na medida em que não terá havido alargamento do output gap. Todavia, em termos da regra de ouro das finanças públicas, a poupança pública portuguesa evoluiu comparativamente melhor do que a média da UE, tendo em 1996, as contas públicas portuguesas apresentado um défice praticamente idêntico ao défice de capital, enquanto, em média, na UE, o défice corrente diminui mas representa ainda cerca de 1,4 por cento do PIB, em A previsão inicial para o défice do Sector Público Administrativo era de 4,2 por cento do PIB. A estimativa actual aponta para um défice de 3,2 por cento, mas tendo em consideração a alteração metodológica introduzida na contabilização dos juros, a diferença correcta entre a previsão inicial e a estimativa actual seria de cerca de 1,1 pontos percentuais de PIB. Esta execução revela não só que a previsão inicial terá sido bastante cautelosa, mas sobretudo que a despesa primária se manteve devidamente controlada, tendo-se registado uma poupança imprevista de cerca de 0,6 pontos percentuais de PIB. Efectivamente, esta performance acima das previsões ficou a dever-se fundamentalmente à despesa primária (consumo público, transferências correntes e despesas de capital), à despesa com 10

7 pagamentos de juros (em razão, basicamente, da descida das taxas de juro), e às receitas dos impostos sobre o rendimento e das contribuições para a segurança social (regime geral dos trabalhadores do sector privado e Caixa Geral de Aposentações). As receitas acima do previsto nos impostos sobre o rendimento dever-se-ão sobretudo a ganhos de eficiência na administração fiscal, os quais mais do que compensaram a performance menos boa registada no Imposto sobre o Valor Acrescentado, em parte devido a um maior volume de reembolsos em razão do crescimento do investimento, e no Imposto sobre Produtos Petrolíferos, em razão, fundamentalmente, da opção pela utilização deste imposto para absorção da inflação externa por via dos preços dos combustíveis. 3. CONTA CONSOLIDADA DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E SEGURANÇA SOCIAL Em 1996 o saldo global, em percentagem do PIB, da Administração Central e da Segurança Social, melhorou cerca de 0,8 pontos percentuais relativamente a 1995, a que corresponde uma redução em termos absolutos de 90 milhões de contos do défice, e melhorou cerca de 0,9 pontos percentuais do PIB em relação à estimativa da proposta de Orçamento do Estado para Esta melhoria, acima das expectativas, ficou a dever-se fundamentalmente a três factores: uma previsão para 1996 bastante cautelosa assente numa estimativa pessimista da execução de 1995; à execução do orçamento da Segurança Social; e à redução dos encargos com juros da dívida pública. A redução do défice corrente permitiu acomodar um aumento do défice de capital, em cerca de 0,2 pontos percentuais de PIB, a que correspondem mais 68,2 milhões de contos do que em

8 QUADRO 3. ERRO! ARGUMENTO DESCONHECIDO DE PARÂMETRO. - CONTA CONSOLIDADA DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E SEGURANÇA SOCIAL Unidade: Milhões de contos Estado 9 Serviços e Administração Segurança TOTAL Fundos Central Social Autónomos 10 1.RECEITAS CORRENTES 4.020, , , , ,8 1.1.Impostos directos e cont. p/ a Seg. Soc ,2 0, , , ,6 1.2.Impostos indirectos 2.127,2 46, ,8 77, ,5 1.3.Taxas, multas e outras penalidades 49,6 544,0 593,6 593,6 1.4.Rendimentos da propriedade 123,9 35,3 159,2 19,3 178,5 1.5.Transferências correntes 34, ,6 280,1 357,5 236, Administrações públicas 5, ,8 63,7 338,9 1, União Europeia 26,3 146,3 172,6 172, Outras transferências 3,2 40,5 43,8 18,6 62,4 1.6.Outras receitas correntes 160,3 209,1 369,4 12,9 382,3 2.DESPESAS CORRENTES 4.232, , , , ,2 2.1.Pessoal 1.450,1 588, ,7 32, ,6 2.2.Aquisição de bens e serviços 221,9 505,3 727,2 14,4 741,7 2.3.Encargos correntes da dívida 740,6 4,8 745,4 0,8 746,3 2.4.Transferências correntes 1.688,3 716, , , , Administrações públicas 1.413,7 23,0 489,4 62,5 150, União Europeia 184,9 0,0 184,9 184, Outras transferências 89,8 693,2 783, , ,8 2.5.Subsídios 99,2 141,3 240,5 0,0 240,5 2.6.Outras despesas correntes 32,4 30,7 63,1 0,0 63,1 3.SALDO CORRENTE -212,4 40,6-171,9 95,4-76,4 4.RECEITAS DE CAPITAL 49,0 527,6 345,8 138,6 416,5 4.1.Transferências de capital 33,1 517,1 319,4 133,2 384, Administrações públicas 3,5 292,8 65,5 4,3 1, União Europeia 29,2 201,3 230,4 128,3 358, Outras transferências 0,4 23,0 23,4 0,7 24,1 4.2.Outras receitas de capital 15,9 10,5 26,4 5,4 31,8 5.DESPESAS DE CAPITAL 539,3 510,1 818,7 141,8 892,5 5.1.Aquisições de bens de capital 133,3 263,9 397,3 10,9 408,2 5.2.Transferências de capital 403,5 243,8 416,5 127,2 475, Administrações públicas 376,3 7,9 153,4 63,7 149, Outras transferências 27,2 235,9 263,1 63,5 326,6 5.3.Outras despesas de capital 2,5 2,4 4,9 3,7 8,6 6.SALDO GLOBAL -702,7 58,0-644,7 92,3-552,4 (em percentagem do PIB) -4,2% 0,3% -3,9% 0,6% -3,3% 7.SALDO PRIMÁRIO 37,9 62,9 100,7 93,1 193,9 (em percentagem do PIB) 0,2% 0,4% 0,6% 0,6% 1,2% 8.ACTIVOS FINANC. LÍQ. DE REEMB. 3,4 3,3 6,7 0,0 6,7 9.SALDO GLOBAL INCL. ACT. FIN. -706,1 54,8-651,4 92,3-559,1 (em percentagem do PIB) -4,2% 0,3% -3,9% 0,6% -3,4% 9 Não inclui FRDP, Contas de Ordem. Inclui saldos de gerência de receitas consignadas. Nas receitas correntes estão incluídas as Reposições Não Abatidas e os Recursos Próprios Comunitários. 10 Não inclui o Fundo de Regularização da Dívida Pública. As receitas dos SFA s foram corrigidas de acordo com as transferências provenientes do Estado. 12

9 4. SUBSECTOR ESTADO 4.1. Resultado da Conta do Subsector O resultado da execução orçamental do subsector Estado, identificado no Quadro 4.1.A, mostra, no seguimento da tendência que se vem verificando desde 1994, uma melhoria do défice. QUADRO 4. ERRO! ARGUMENTO DESCONHECIDO DE PARÂMETRO.. A - RESULTADO DA CONTA DO SUBSECTOR ESTADO (milhares de contos) Designação Execução orçamental Receitas efectivas Correntes De capital Recursos próprios comunitários Reposições não abatidas Contas de ordem Despesas efectivas Correntes De capital Contas de ordem Saldo primário Défice da Conta Geral do Estado Amortizações da dívida pública Necessidades de financiamento Situação de tesouraria Disponibilidades de tesouraria 13 : Saldo inicial Produto da aplicação de empréstimos Internos Externos Outras operações de tesouraria e transferências de fundos Disponibilidades de tesouraria 15 : Saldo final Enquanto as despesas efectivas registam um crescimento de cerca de 8 por cento (383 milhões de contos) em relação a 1995, nas receitas o crescimento foi de 10 por cento, o que corresponde a 425 milhões de contos. A variação das receitas resulta essencialmente dos aumentos verificados nas receitas de impostos, mais 254,5 milhões de contos, de activos financeiros, mais 231,6 milhões de contos, e de reposi- 11 Não inclui a utilização do produto de empréstimos. 12 Não inclui os encargos com amortizações da dívida pública. 13 Abrange as disponibilidades no Banco de Portugal, caixas e outros bancos e as aplicações. 14 Valor líquido de entradas e saídas correspondentes às Operações de tesouraria, com exclusão das entradas relativas à emissão de empréstimos para a aplicação na execução orçamental (indicadas nas linhas acima) e das saídas relativas às aplicações de produtos da emissão de empréstimos por via orçamental (que foram também excluídas das receitas orçamentais). 15 Abrange as disponibilidades no Banco de Portugal, caixas e outros bancos e as aplicações. 13

10 ções não abatidas nos pagamentos, mais 17 milhões de contos, conjugados com as diminuições registadas nas outras receitas correntes, nas outras receitas de capital e nos recursos próprios comunitários (68,8, 13,2 e 12,8 milhões de contos, respectivamente). Relativamente ao aumento das receitas de impostos, 200,5 milhões de contos respeitam aos impostos directos (quase inteiramente explicados pelo Imposto Sobre o Rendimento). Nos activos financeiros, o comportamento das receitas de reprivatizações é determinante para a evolução verificada. Nas reposições não abatidas, ao acréscimo de 17 milhões de contos está subjacente a entrega de importâncias provenientes do Capº. 50º. e da Lei de Programação Militar relativas ao ano anterior. A diminuição de 13,2 milhões verificada nas outras receitas correntes relaciona-se directamente pela contabilização, em receitas gerais, em 1995, de lucros de amoedação no montante de 16 milhões de contos. A contabilização, também em receitas gerais, em 1995, de 27,7 milhões de contos respeitantes ao ex-fundo de Compensação e de mais-valias em valor superior em 46 milhões de contos ao contabilizado em 1996, explica, no essencial, a variação negativa observada nas outras receitas de capital. A variação ocorrida nas receitas relativas aos recursos próprios comunitários tem a ver, designadamente, com a redução das taxas alfandegárias que ocorreu no âmbito do GATT e que afectou, fundamentalmente, os produtos agrícolas. No que concerne à despesa efectiva, o acréscimo de 382,9 milhões de contos (mais 7,9 por cento) reparte-se por 289,9 milhões de contos em correntes e 92,2 milhões de contos em capital (o remanescente, 0,7 milhões de contos, refere-se a contas de ordem) traduzindo crescimentos de 7,4 e 11 por cento, respectivamente. Nas despesas correntes, destaquem-se o crescimento de quase 18 por cento nas transferências, equivalente a 255,1 milhões de contos, e a diminuição de 51 milhões de contos nos encargos da dívida (menos 6,5 por cento). Para a variação ocorrida nas transferências correntes são determinantes as relativas a administrações públicas, com mais 261,5 milhões de contos, das quais se salientam as seguintes componentes: Milhões de contos - Segurança Social ,8 - Serviço Nacional de Saúde... 49,1 - Fundo de Equilíbrio Financeiro... 20,4 - Ensino Superior... 15,9 14

11 O decréscimo nas outras despesas correntes, 28,5 milhões de contos, tem a ver, designadamente, com o pagamento de seguros de crédito, que foi, em 1996, objecto de reclassificação para activos financeiros, e que em 1995 ascendeu a 32,4 milhões de contos. Entre as despesas de capital, de salientar um acréscimo nas transferências, 272 milhões de contos, sendo determinantes para o mesmo os seguintes: Milhões de contos - Fundo de Regularização da Dívida Pública ,0 - Junta Autónoma de Estradas (Investimentos do Plano) 19,8 - Fundo de Equilíbrio Financeiro... 8,6 - Saúde... 2,8 O decréscimo nos activos financeiros, 175 milhões de contos, justifica-se pelo facto de parte do financiamento à Segurança Social em 1995 ter sido efectuado por aquisição de créditos, no montante de 180 milhões de contos e por se registar, pela primeira vez nesta rubrica, o pagamento de seguros de crédito no montante de 4 milhões de contos. As necessidades brutas de financiamento em 1996, decorrentes da execução orçamental, atingem milhões de contos, inferiores, portanto, às de As amortizações da dívida pública registaram um decréscimo de 31 milhões de contos, situando-se o défice da Conta em cerca de 706 milhões de contos, o que traduz uma diminuição de cerca de 6 por cento relativamente ao ano anterior. De registar, ainda, que as disponibilidades na tesouraria do Estado diminuiram em 217 milhões de contos, com reflexos nos depósitos nas caixas e bancos e nas aplicações, em 36 e 181 milhões de contos, respectivamente. A análise detalhada da receita e despesa orçamental será feita nos itens 4.2 e 4.4 do presente Relatório. Analisando, globalmente, as componentes da execução orçamental, o Quadro 4.1.B apresenta o resultado da conta do subsector e a evolução dos vários tipos de saldos. Relativamente ao ano anterior, os valores resultantes da CGE/96 consubstanciam um agravamento do saldo global de cerca de 128 milhões de contos. Neste resultado tem marcada influência o facto de, em 1995, parte do financiamento à Segurança Social ter sido efectuado através da aquisição de créditos, e como tal classificado em activos financeiros. 15

12 Assim, o saldo global incluindo activos financeiros, que corresponde ao défice constante do quadro 4.1.A, melhora em 42 milhões de contos relativamente a QUADRO B - RESULTADO DA CONTA DO SUBSECTOR ESTADO - EVOLUÇÃO NO DECORRER DO ANO ECONÓMICO E COMPARAÇÃO COM A CGE DE (Unidade: milhões de contos) Diferenças da CGE/95 em relação a Designação CGE/95 OE/96 OE/96 Alter. 17 OE/96 CGE/96 CGE/95 OE/96 OE/96 inicial rect. orçam. corrig. rectificativo corrigido Valor % Valor % Valor % 1. Receitas correntes 3.759, , ,0 60, , ,1 260,6 6,9-18,0-0,4-78,6-1,9 2. Despesas correntes 3.942, , ,0 43, , ,5 289,9 7,4-19,5-0,5-62,9-1,5 3. das quais: encargos da dív.púb. 791,8 774,4 745,1 0,0 745,1 740,6-51,2-6,5-4,5-0,6-4,5-0,6 4. Saldo corrente (1-2) -183,1-238,7-214,0 17,3-196,7-212,4-29,3-16,0 1,5 0,7-15,7-8,0 5. Receitas de capital 116,6 79,0 79,0 6,0 85,0 49,0-67,6-58,0-30,0-38,0-36,0-42,3 6. Despesas de capital 508,7 567,4 571,5 23,3 594,8 539,4 30,7 6,0-32,1-5,6-55,4-9,3 7. Saldo global (4+5-6) -575,2-727,1-706,5 0,0-706,5-702,8-127,6-22,2 3,7 0,5 3,8 0,5 8. Saldo primário (7+3) 216,6 47,3 38,6 0,0 38,6 37,8-178,8-82,5-0,8-2,1-0,7-1,9 9. Activ.financ.líquidos de reemb. 173,3 7,9 7,9 0,0 7,9 3,4-169,9-98,0-4,5-56,8-4,5-56,8 10. Saldo global incl.act.financ.(7-9) -748,5-735,0-714,4 0,0-714,4-706,2 42,3 5,7 8,2 1,1 8,2 1,2 O efeito da alteração de opções quanto ao financiamento da Segurança Social reflecte-se também directamente no saldo corrente, que se agrava em 29,3 milhões de contos, mas que poderia apresentar uma melhoria substancial se a forma de financiamento fosse semelhante nos dois anos em análise. Efectivamente, o crescimento da despesa corrente a um ritmo superior ao da receita deve-se fundamentalmente ao aumento das transferências correntes para administrações públicas, onde se destacam mais 157,3 milhões de contos destinados ao orçamento da Segurança Social, 3,5 dos quais para o rendimento mínimo garantido. No que se refere ao saldo de capital, que se agrava em 98,3 milhões de contos, é patente o efeito da redução das receitas de 1995 para 1996, explicado pela utilização, naquele ano, de receitas de carácter excepcional. 16 Não inclui FRDP, Contas de Ordem e Activos Financeiros. Inclui saldos de gerência de receitas consignadas. Nas receitas correntes estão incluídas as Reposições Não Abatidas e os Recursos Próprios Comunitários. Nos valores orçamentais das despesas não foi abatida a cláusula de convergência. 17 Da competência do Governo. 16

13 4.2. Despesas O Orçamento de Estado para 1996 foi aprovado pela Lei nº. 10-B/96, de 23 de Março. As disposições necessárias à sua execução orçamental constam no Decreto-Lei nº. 50/96 de 16 de Maio. As normas instituídas continuaram a reforçar a disciplina financeira na execução das despesas do Estado, nomeadamente através da cláusula de reserva de 6 por cento das verbas orçamentadas no Capº. 50º. de cada ministério e na Lei da Programação Militar. No Orçamento de Funcionamento foram determinadas cativações de 10 por cento das verbas orçamentadas para abonos variáveis e eventuais, aquisição de bens e serviços, outras despesas correntes e aquisição de bens de capital e de 5 por cento das transferências correntes destinadas aos serviços e fundos autónomos, com excepção das transferências para o Serviço Nacional de Saúde. A análise da despesa que seguidamente se desenvolve, tem como finalidade, numa primeira abordagem, salientar a evolução das previsões orçamentais e as respectivas adaptações ocorridas durante o ano económico de Numa segunda abordagem avalia-se a forma como a execução orçamental se ajustou face ao orçamentado, analisando os factos geradores dos desvios mais significativos Por último, efectua-se uma análise comparativa entre a execução orçamental de 1996 e a de Alterações Orçamentais Durante o ano económico de 1996, ocorreram alterações orçamentais que, no seu conjunto, determinaram um aumento global positivo de 46,1 milhões de contos relativamente ao valor inicialmente orçamentado como despesa. Este valor resulta da abertura de créditos especiais no montante de 74,6 milhões de contos e das modificações introduzidas pelo orçamento rectificativo (menos 28,5 milhões de contos). Por sua vez, as alterações decorrentes da utilização da dotação provisional, da gestão flexível e da aplicação do nº. 1 do artº. 5º. da Lei nº. 10-B/96, de 23 de Março, não se reflectiram, dada a sua própria natureza, na variação global dos valores orçamentados. Quanto a estas últimas, resultaram das alterações orgânicas nos Ministérios das Finanças, da Economia e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, movimentando 5,5 milhões de contos. Nos quadros A, B e C evidenciam-se as alterações orçamentais ocorridas durante o ano económico de 1996, segundo as classificações das despesas do Estado: orgânica, funcional e económica. 17

14 Na óptica da classificação orgânica as alterações orçamentais mais significativas registaram-se: - No Ministério das Finanças verifica-se uma variação fortemente negativa em relação ao orçamento inicial, menos 185,9 milhões de contos, reflectindo a utilização da dotação provisional e a anulação efectuada no âmbito do orçamento rectificativo; QUADRO 4. ERRO! ARGUMENTO DESCONHECIDO DE PARÂMETRO.. 1. A - ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS EM CLASSIFICAÇÃO ORGÂNICA 18 (milhões de contos) Alterações Orçamento Natureza de que se revestem Orçamento Ministérios inicial Créditos Provisional Orçamento final Diferença especiais rectificativo (1) (2) (3)=(1)+(2) (3)-(1) Encargos Gerais da Nação 86,5 2,3 4,6 0,0 93,5 7,0 Defesa Nacional 266,8 32,4 18,9 0,0 318,1 51,3 Negócios Estrangeiros 40,5 0,5 2,8 0,0 43,8 3,2 Finanças 4.036,6 3,5-136,9-52, ,6-185,9 Administração Interna 190,7 0,5 5,5 0,0 196,7 6,0 Planeamento e da Adm. Território 277,3 4,1 0,7-1,1 281,0 3,7 Justiça 64,9 0,5 12,1 0,0 77,5 12,6 Economia 95,4 0,4 0,4 0,0 96,2 0,8 Agricultura, Des. Rural e Pescas 95,2 16,3 1,7 0,0 113,2 17,9 Educação 835,2 5,3 53,2 0,0 893,7 58,5 Equipamento Social 217,1 5,0 4,3 4,9 231,3 14,2 Saúde 648,6 1,7 30,8 20,0 701,1 52,5 Qualificação e o Emprego 10,2 0,4 0,2 0,0 10,8 0,6 Solidariedade e Segurança Social 330,7 0,2 0,5 0,3 331,6 0,9 Ambiente 43,1 0,5 0,6 0,0 44,2 1,1 Cultura 28,1 0,3 0,6 0,0 29,0 0,9 Ciência e da Tecnologia 14,7 0,7 0,0 0,0 15,4 0,8 TOTAL 7.281,6 74,6 0,0-28, ,7 46,1 - No Ministério da Educação, que beneficiou de um reforço global de 58,5 milhões de contos, especialmente pela via da dotação provisional para fazer face, sobretudo, a despesas com pessoal; - No Ministério da Saúde, cujo acréscimo das transferências correntes para os serviços que integram o Serviço Nacional de Saúde foi determinado pelas alterações introduzidas com recurso à dotação provisional e ao orçamento rectificativo; - No Ministério da Defesa Nacional em resultado do reforço global de 51,3 milhões de contos, quer pela abertura de créditos especiais respeitantes à integração de saldos do ano anterior no âmbito da Lei da Programação Militar, quer pela via da dotação 18 Em 1996, os Ministérios do Planeamento e da Administração do Território e do Equipamento Social, não obstante se terem fundido e constituído o Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, tiveram uma execução orçamental separada. 18

15 provisional para suportar despesas com a actualização salarial e com as missões internacionais. Da análise do quadro B, alterações orçamentais segundo a classificação funcional, constata-se que os principais reforços foram canalizados para as Funções Sociais. QUADRO ERRO! ARGUMENTO DESCONHECIDO DE PARÂMETRO.. B - ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS EM CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (milhões de contos) Alterações Orçamento Natureza de que se revestem Orçamento Funções e subfunções inicial Créditos Provisional Orçamento final Diferença especiais rectificativo (1) (2) (3)=(1)+(2) (3)-(1) Funções Gerais de Soberania 727,2 38,8 43,5-6,6 802,9 75,7 Serviços Gerais da Administração Pública 222,2 5,6 6,7-6,6 227,9 5,7 Defesa Nacional 254,0 32,2 18,9 0,0 305,0 51,0 Segurança e Ordem Públicas 251,1 1,0 17,9 0,0 270,0 18,9 Funções Sociais 2.360,4 12,5 125,9 21, ,7 160,3 Educação 840,3 6,2 53,2-0,2 899,5 59,2 Saúde 708,5 3,4 35,6 20,2 767,8 59,3 Segurança e Acção Sociais 621,5 0,2 19,8 0,3 641,8 20,3 Habitação e Serviços Colectivos 120,1 1,2 16,4 1,6 139,2 19,2 Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos 70,1 1,4 0,9 0,1 72,4 2,3 Funções Económicas 453,8 22,3 6,5 9,0 491,5 37,7 Agricultura e Pecuária, Silvicultura, Caça e Pesca 118,2 16,7 1,7-2,8 133,8 15,6 Indústria e Energia 42,8 0,3 0,4 0,0 43,4 0,7 Transportes e Comunicações 215,8 4,5 4,3 11,8 236,3 20,5 Comércio e Turismo 65,2 0,1 0,0 0,0 65,3 0,1 Outras Funções Económicas 11,8 0,7 0,2 0,0 12,7 0,8 Outras Funções 3.740,2 1,1-175,9-52, ,6-227,6 Operações da Dívida Pública 3.060,1 1,1 0,0-29, ,9-28,2 Transferências entre Administrações Públicas 500,4 0,0 1,8-23,2 479,1-21,4 Diversas não Especificadas 179,6 0,0-177,7-0,3 1,6-178,0 TOTAL 7.281,6 74,6 0,0-28, ,7 46,1 Individualizando as subfunções que as compõem, é na Saúde e Educação que se regista o maior aumento, com variações praticamente iguais. Na subfunção Saúde, o incremento regista-se basicamente para suportar as transferências para os organismos que integram o Serviço Nacional de Saúde, pela via da dotação provisional e pelo orçamento rectificativo. Na subfunção Educação, o acréscimo resulta essencialmente da utilização da dotação provisional em despesas com pessoal. Nas Funções Gerais de Soberania o aumento das dotações orçamentais afectas à subfunção Defesa Nacional, resultante na sua maior parte dos créditos especiais relativos à LPM e ao reforço da dotação provisional, representa 67 por cento. 19

16 Nas Funções Económicas, os acréscimos verificados na subfunção Transportes e Comunicações e na subfunção Agricultura e Pecuária, Silvicultura, Caça e Pesca representam 96 por cento do total. Na primeira subfunção o reforço mais significativo foi atribuído, através do orçamento rectificativo, aos programas de Modernização da Rede Fundamental e Modernização da Rede Complementar afectos à Junta Autónoma de Estradas. Na segunda, trata-se fundamentalmente da abertura de créditos especiais para utilização de saldos apurados na gerência do ano transacto em programas do Capº. 50º., afectos sobretudo ao Instituto para Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e das Pescas (IFADAP). As Outras Funções também registam uma variação muito expressiva mas de sinal contrário: as subfunções Operações da Dívida Pública e Transferências entre Administrações Públicas diminuem por efeito do orçamento rectificativo, pela redução dos encargos correntes da dívida e das contribuições financeiras para a UE, respectivamente; a subfunção Diversas Não Especificadas reflecte a utilização da dotação provisional inscrita no Capº. 60º. do Ministério das Finanças. QUADRO C - ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS EM CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA (milhões de contos) Alterações Agrupamentos Orçamento Natureza de que se revestem Orçamento e inicial Créditos Provi- Transf.artº 5º Orçamento Gestão final Diferença subagrupamentos especiais sional da Lei 10-B/96 rectificativo Flexível (1) (2) (3) =(1) + (2) (3)-(1) Despesas correntes 4.284,6 43,4 0,0 0,0-32,6-3, ,9 7,3 Despesas com o pessoal 1.366,6 2,1 88,1-0,1 0,0-0, ,3 89,7 Aquisição de bens e serviços 202,6 32,5 9,6 0,1-0,2-0,4 244,2 41,6 Encargos correntes da dívida 774,4 0,0 0,0 0,0-29,3 0,0 745,1-29,3 Transferências correntes 1.650,3 8,1 58,7 0,0-5,8-0, ,8 60,5 Administrações públicas 1.332,7 7,6 55,1 0,1 21,3 0, ,2 84,6 Outras 317,6 0,5 3,6 0,0-27,1-1,0 293,5-24,1 Subsídios 80,6 0,1 15,2 0,0 4,0-0,1 99,8 19,1 Outras despesas correntes 210,0 0,6-171,6 0,0-1,2-2,1 35,7-174,3 Despesas de capital 2.873,2 24,4 0,0 0,0 4,1 3, ,2 32,0 Aquisição de bens de capital 171,5 7,6 0,5 0,0-2,9-9,8 167,0-4,5 Transferências de capital 768,4 16,8 4,3 0,0 7,2 13,1 809,8 41,4 Administrações públicas 752,3 16,7 4,1 0,0 3,2 2,9 779,3 26,9 Outras 16,1 0,1 0,2 0,0 4,0 10,2 30,6 14,5 Activos financeiros 20,1 0,0 0,0 0,0 0,0-1,5 18,7-1,5 Passivos financeiros 1.905,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0, ,7 0,0 Outras despesas de capital 7,4 0,0-4,8 0,0-0,2 1,6 4,0-3,4 Contas de ordem 123,8 6,8 0,0 0,0 0,0 0,0 130,6 6,8 TOTAL 7.281,6 74,6 0,0 0,0-28,5 0, ,7 46,1 Em termos de classificação económica constata-se que o agrupamento que regista o acréscimo mais significativo é o das despesas com pessoal. Os ministérios que mais contribuem para este aumento foram: o da Educação com 45,2 milhões de contos, destinados a actualização salarial, promoções e mudanças de escalões; o das Finanças, com 23,1 milhões de contos, dos quais cerca de 88 por cento se destinaram à Caixa Geral de Aposentações e à ADSE, através das rubricas afectas a segurança 20

17 social e saúde; o da Defesa Nacional com 10,5 milhões de contos aplicado no acréscimo salarial e no pagamento de despesas com pessoal no âmbito das missões internacionais. As transferências correntes correspondem ao segundo agrupamento económico com maior variação, em termos absolutos. Apesar do total da variação absoluta ser de 60,5 milhões de contos, as transferências para as administrações públicas registam um aumento de 84,6 milhões de contos, sendo: 54,8 milhões de contos para os estabelecimentos de saúde integrados no SNS; 8,7 milhões de contos para os Cofres dos Conservadores, Notários e Funcionários da Justiça; 6,4 e 6,1 milhões de contos, respectivamente, para os serviços autónomos do Ministério da Educação e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Por outro lado, as outras transferências verificaram uma diminuição, através do orçamento rectificativo, das contribuições para a União Europeia, no montante de 23,2 milhões de contos. Tendo como referência os quadros anteriores, a seguir proceder-se-á a uma análise das alterações orçamentais segundo a sua natureza PELA VIA DOS CRÉDITOS ESPECIAIS Quase 90 por cento do aumento decorrente deste tipo de alterações, teve origem nos ministérios da Defesa Nacional, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, da Educação, do Equipamento Social, do Planeamento e da Administração do Território e das Finanças. O Ministério da Defesa Nacional absorve 43 por cento do valor global dos créditos, como consequência, fundamentalmente, da utilização dos saldos da Lei de Programação Militar que transitaram de 1995 para 1996, no montante de cerca de 30 milhões de contos, o que representa 93 por cento dos créditos especiais solicitados por este ministério. Esta integração de saldos visa sobretudo suportar despesas com a manutenção de construções militares e material militar, bem como fazer face a encargos com a execução de programas de reequipamento e infra-estruturas militares aprovados pela Lei nº. 67/93, de 31 de Agosto (2ª. Lei de Programação Militar). O Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas contribui com 16,3 milhões de contos para o valor global relativo aos créditos especiais, tendo como principal responsável o IFADAP, organismo que pediu a utilização de saldos, com proveniência do Capº. 50º., no montante de 15,5 milhões de contos, para prosseguir as acções anteriormente programadas e satisfazer os compromissos assumidos, dos quais 2,4 milhões de contos são aplicados no sector da agricultura e 13,1 milhões de contos no sector das pescas. 21

18 No Ministério da Educação os principais responsáveis pela maior parte destas alterações são alguns organismos autónomos, os quais solicitaram a abertura de créditos especiais para incluir, no Capº. 80º. - Contas de Ordem, a previsão do aumento de mais 2,7 milhões de contos. O remanescente reporta-se essencialmente à abertura de créditos especiais no Capº. 50º. pelas Direcções Regionais de Educação, com contrapartida em receita comunitária no montante de 1,9 milhões de contos. No Ministério do Equipamento Social, a Junta Autónoma de Estradas, através da abertura de um crédito especial no Capº. 80º. para inscrever o aumento obtido na arrecadação das receitas com impostos rodoviários, justifica 2,5 milhões de contos. Em segundo lugar, aparece a utilização de saldos para diversos programas do Capº. 50º., por organismos autónomos integrados no ministério, no valor de 1,5 milhões de contos PELA VIA DA DOTAÇÃO PROVISIONAL A dotação provisional, incluída no Capº. 60º. do Ministério das Finanças atingiu em 1996 o montante de 179,3 milhões de contos, reflectindo a anulação de 0,3 milhões de contos através do orçamento rectificativo, dos quais foram utilizados 177,7 milhões de contos. A maior utilização da dotação provisional foi a relativa aos Ministérios da Educação e Finanças, 53,2 milhões de contos e 40,8 milhões de contos, respectivamente. Os Ministérios da Saúde, da Defesa Nacional, da Justiça, da Administração Interna, dos Encargos Gerais da Nação, do Equipamento Social e dos Negócios Estrangeiros absorveram 44,5 por cento dos reforços efectuados no âmbito da dotação provisional. No seu todo, os ministérios atrás referidos são responsáveis pela utilização de 97,4 por cento da dotação provisional. No Ministério da Educação a dotação provisional foi utilizada sobretudo para suportar despesas com pessoal, nomeadamente o acréscimo salarial, as que decorreram da fixação do novo índice 100 da escala indiciária para a carreira docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, pela Portaria nº. 601/96, de 23 de Outubro (situações que absorveram 45,1 milhões de contos). Saliente-se ainda, as transferências correntes para o ensino superior e estabelecimentos diversos (6,6 milhões de contos) e a ajuda concedida ao ensino particular e cooperativo e às escolas profissionais (1,5 milhões de contos). No caso do Ministério das Finanças, o reforço pela via da dotação provisional, pode-se agrupar em dois tipos de despesa: despesas com segurança social e saúde (24,1 milhões de contos) e os encargos com a bonificação de juros (15,2 milhões de contos). O primeiro grupo, tem um aumento de 19,3 milhões de contos destinados à Caixa Geral de Aposentações, distribuído em 15,5 milhões de contos para financiar as pensões e reformas a cargo desta instituição e 3,8 milhões de contos relativas à transferência de responsabilidades para a CGA dos encargos com pensões de reforma, incluindo a reforma antecipada, do pessoal do Banco Nacional Ultramarino (BNU), de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº. 227/96, de 29 de Novembro. Por sua vez, a ADSE beneficiou de um reforço de 4,8 22

19 milhões de contos para suprir as despesas com os encargos com saúde. Quanto ao reforço das dotações afectas a encargos com a bonificação de juros, refiram-se as relativas a instituições monetárias públicas, equiparadas ou participadas, atribuídas no âmbito do Decreto-Lei nº. 328-B/86, de 30 de Setembro (Habitação Própria - 5,3 milhões de contos), ao pagamento das reclamações apresentadas pelas Outras Instituições de Crédito (1,7 milhões de contos) e ao pagamento das bonificações em geral (8,2 milhões de contos). O acréscimo de 30,8 milhões de contos no Ministério da Saúde, pela via da dotação provisional, corresponde ao reforço da transferência para os estabelecimentos de saúde que integram o SNS. No caso do Ministério da Defesa Nacional, os reforços provenientes da dotação provisional foram utilizados da seguinte forma: 12,5 milhões de contos pelo Exército, aplicados fundamentalmente em despesas com pessoal e aquisição de bens e serviços correntes; 4,4 milhões de contos pela Força Aérea, reflectidos sobretudo nas despesas com pessoal e na aquisição de material militar; e 1,3 milhões de contos pela Marinha, com especial incidência nas despesas com pessoal. No Ministério da Justiça, destacam-se, por um lado, as despesas efectuadas pela Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, relativas ao pagamento de despesas com pessoal (1,8 milhões de contos) e aos encargos com o fornecimento da alimentação, assistência médica, medicamentos e internamentos dos reclusos (1,1 milhões de contos), e por outro lado, as transferências para os Cofres dos Conservadores, Notários e Funcionários da Justiça (CCNFJ) no montante de 8,7 milhões de contos. Na Administração Interna, os beneficiários dos reforços da dotação provisional foram a Guarda Nacional Republicana (5 milhões de contos) e o Serviço Nacional de Bombeiros (0,5 milhões de contos). A primeira aplicou parte deste reforço em remunerações certas e permanentes do pessoal militar (2,8 milhões de contos) e o remanescente em encargos com a saúde. O reforço atribuído ao SNB teve por finalidade satisfazer os encargos resultantes de fogos florestais e o reequipamento dos Corpos de Bombeiros. No que concerne aos Encargos Gerais da Nação, refira-se: o auxílio financeiro de emergência concedido à Região Autónoma dos Açores para fazer face à situação de calamidade pública (1,8 milhões de contos) e a atribuição de reforços ao Quadro de Efectivos Interdepartamentais (QEI) para suportar despesas com pessoal (1,4 milhões de contos). Os acréscimos resultantes da dotação provisional no orçamento do Ministério do Equipamento Social resultam basicamente do reforço das transferências atribuídas aos organismos com autonomia administrativa e financeira, designadamente a Administração do Porto de Lisboa (2,5 milhões de contos) e a JAE (1,8 milhões de contos). No Ministério dos Negócios Estrangeiros os reforços da dotação provisional destinaram-se sobretudo às contribuições e quotizações para organismos internacionais (1,1 milhões de contos), a 23

20 Visitas de Estado e Equiparadas (1,1 milhões de contos, dos quais 0,7 milhões de contos destinados à Cimeira de Lisboa da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) e à actualização salarial de 4,25 por cento do pessoal colocado nos postos diplomáticos e consulares portugueses no estrangeiro PELA VIA DO ORÇAMENTO RECTIFICATIVO O orçamento rectificativo de 1996 contribuiu para uma diminuição das despesas orçamentais inicialmente previstas, em 28,5 milhões de contos. Os reforços para o conjunto dos ministérios atingiram 41,0 milhões de contos, tendo as anulações totalizado 69,5 milhões de contos. O principal responsável pelo decréscimo global na despesa do Estado é o Ministério das Finanças, o qual vê reduzidos os encargos correntes da dívida em 29,3 milhões de contos e a contribuição financeira para a União Europeia em 23,2 milhões de contos. Do mesmo modo, embora com expressão pouco significativa, o Ministério do Planeamento e da Administração do Território vê o seu orçamento reduzido em 1,1 milhões de contos, pela via do orçamento rectificativo, através da diminuição das transferências de capital para a Direcção-Geral do Desenvolvimento Regional (DGDR). Com um efeito oposto, encontra-se o Ministério da Saúde que é o principal beneficiário dos reforços do orçamento rectificativo, com um acréscimo líquido de 20 milhões de contos. Este montante resulta de uma diminuição de 4 milhões de contos em diversos programas do PIDDAC, concomitante com um reforço de 24 milhões de contos da transferência corrente destinada aos estabelecimentos de saúde integrados no universo do SNS. O Ministério do Equipamento Social também beneficia de um acréscimo líquido de 4,9 milhões de contos, localizado no Capº. 50º., resultante de uma diminuição de 3 milhões de contos na transferência de capital para o IGAPHE no âmbito do programa Promoção Apoiada, acompanhado por um reforço na transferência de capital para a JAE, no âmbito dos programas Modernização da Rede Fundamental e Modernização da Rede Complementar de 2 e 5,9 milhões de contos, respectivamente Execução Orçamental de 1996 Comparando os valores do orçamento final com a execução realizada entre Janeiro e Dezembro de 1996, podem ser analisados os desvios mais significativos. 24

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