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1 Ora pílulas! feminino diferença sexual desejo Outro sexo I- Argumento Este trabalho se propõe a desenvolver o argumento estabelecido a partir da conferência proferida por Eric Laurent no Congresso da AMP *, em Buenos Aires, em julho de 2000.A saber: As pílulas propriamente ditas: os anticoncepcionais. A inibição hormonal e o isolamento da relação do sujeito ao sentimento de vida. A separação entre prazer e reprodução no ato sexual.o isolamento do desejo de procriar como base para a procriação assistida.as pílulas como provocadoras de uma difração entre desejo, demanda, exigência e necessidade de procriar e a dimensão contingente desse ato, ligada antes ao desejo sexual. II- Pílulas Separação entre prazer e reprodução no ato sexual O primeiro trabalho clínico sobre o uso de pílulas por via oral, a partir da síntese de vários hormônios esteróides, capazes de inibir a ovulação, foi publicado por Gregory Pincus e John Rock, em A aprovação do US Food and Drugs Administrations deu-se em Os anos 60 marcam o surgimento de movimentos que buscavam colocar a mulher em pé de igualdade com os homens na relação com o sexual. Os movimentos feministas e aqueles em prol dos direitos da mulher cresceram na medida proporcional à crença moderna que sexo e procriação são medicamente, cientificamente e intelectualmente controláveis, crença (1) de que a mulher pode, a partir dos métodos contraceptivos, controlar o prazer sexual e seu desejo de procriar. O feminismo crítico a Freud, viu na construção psicanalítica do corpo feminino a máquina perniciosa do poder patriarcal. O mito do orgasmo vaginal atendia ao poder dos homens: como ponto de entroncamento médico e político, ele emergiu da longa repressão histórica da sexualidade feminina no interesse do controle do homem sobre a capacidade reprodutora da mulher. A psicanálise freudiana almejava fazer com que as mulheres se adaptassem ao * Associação Mundial de Psicanálise

2 papel burguês opressivo e repressivo de dona de casa e mãe, dócil e prestimosa... a segunda onda do feminismo depôs Freud e (re)conquistou o clitóris. (2) Preocupações como a da reconquista do clitóris, de importantes movimentos mundiais em relação à mulher, como por exemplo, a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, da Organização das Nações Unidas, que realizou-se de 4 a 15 de setembro de 1995, na China, visavam dar à mulher um lugar de equivalência ao homem, como atestam as conclusões relativas à esta conferência. O principal documento produzido pela Conferência é a Plataforma de Ação,... os direitos na esfera da sexualidade e da reprodução feminina foram os que encontraram maior dificuldade na aprovação por algumas delegações oficiais. A expressão direitos sexuais da mulher sofreu oposição absoluta por parte dos países islâmicos e católicos fundamentalistas. Depois de várias tentativas de negociação, a menção direta aos direitos sexuais foi retirada do texto, mantendo-se, porém sua conceituação na Plataforma, art. 96, onde se assegura que os direitos humanos da mulher incluem seu direito a ter controle e decidir de forma livre e responsável sobre as questões atinentes à sua sexualidade, inclusive sua saúde sexual, sem coerção, discriminação e violência. (3) No contexto deste trabalho, recuperar estas referências visa localizar o leitor quanto ao intervalo entre o desejo sexual e a necessidade da reprodução, em uma época que se caracteriza por modificações radicais relativas ao binômio natureza e cultura, onde considera-se uma das principais causas destas mudanças a inserção da mulher no mundo dos homens. Os avanços no campo da biologia, as grandes realizações da biologia contemporânea se devem a pesquisadores que sabem que um dever impõe-se hoje mais do que nunca, o dever de pensar sua disciplina no contexto da cultura moderna. (4) No campo da cultura, onde uma definição possível de pós-modernidade pode ser o pós-modernismo é o que encontramos quando o processo de modernização atingiu seu apogeu e a natureza se foi para sempre, isto é, um mundo absolutamente humano onde a cultura se transforma numa verdadeira segunda natureza. (5)

3 Finalmente, no contexto do radicalismo político do feminismo, onde entende-se a longa repressão histórica da sexualidade feminina no interesse do controle do homem sobre a capacidade reprodutora da mulher. (2) Desde esta perspectiva tem-se como projeção futura a igualdade entre homens e mulheres. A igualdade poderia se apresentar como solução ao lugar de exclusão destinado à mulher na historia e, também como problema, pois ao estabelecer a equiparação, a mulher também desaparece. III- Pílulas -Reprodução, dimensão contingente, ligada antes ao desejo sexual. O avanço da ciência no particular da procriação vai na direção de dar às mulheres a ilusão de que existe um objeto para seu desejo sexual. Seja a partir do controle dos hormônios ou da procriação assistida, a medicina moderna faz parecer que a mulher pode alcançar a satisfação tendo um filho ou adiando esta decisão até o momento que melhor lhe convier. O antagonismo entre o medo da gravidez e o desejo sexual já foi pensado como causa da neurose por Freud? A pílula seria então um dos avanços da ciência responsável pelo desaparecimento da neurose nos classificados psiquiátricos? Já em 1894, Freud não sustenta esta relação, ele argumenta o seguinte: A histeria ou uma neurose traumática podem ser adquiridas a partir de um único susto, mas a nunca a neurose de angústia. Já que o coito interrompido ocupa lugar tão preeminente entre as causas da neurose de angústia, julguei, a principio, que a fonte de angustia contínua pudesse residir no medo, reiterado a cada vez que o ato sexual é praticado, de que a técnica falhasse e daí resultasse a concepção. Contudo, descobri que esse sentimento durante o coito interrompido, tanto no homem como na mulher, em nada influencia a gênese da neurose de angústia; que as mulheres basicamente indiferentes à conseqüência de uma possível concepção são tão suscetíveis à neurose quanto as que estremecem ante essa possibilidade; e que tudo depende simplesmente de qual dos parceiros renuncia à satisfação nessa técnica sexual. (6) Da satisfação sexual e da diferença anatômica, Freud mantém a indiferenciação relativa à libido. Com respeito às manifestações autoeróticas e masturbatórias da sexualidade, poder-se-ia formular a tese de que a sexualidade das meninas tem um caráter inteiramente masculino. A rigor, se soubéssemos dar aos conceitos de masculino e feminino um conteúdo mais preciso, seria possível

4 defender a alegação de que a libido é, regular e normativamente, de natureza masculina, quer ocorra no homem ou na mulher, e abstraindo seu objeto, seja este homem ou mulher. Desde que me familiarizei com a noção de bissexualidade, passei a considerá-la como o fator decisivo e penso que, sem levá-la em conta, dificilmente se poderá chegar a uma compreensão das manifestações sexuais efetivamente no homem e na mulher. (7) Podemos nos perguntar então, ora pílulas! Para que servem as grandes descobertas da ciência relativas à mulher que não seja para procurar diminuir sua condição de diferente em relação ao homem? Numa época onde a natureza não existe a não ser travestida de cultura, que status poderemos dar à mãe natureza? Como não correr o risco de uma vez mais sermos enquanto psicanalistas considerados como retrógrados frente aos avanços da relação da mulher com a cultura? Podemos tomar a pílula como mais uma tentativa de igualdade entre os sexos? Sim, a mulher encontra seu lugar na cultura enquanto mãe, enquanto ser humano, filha, profissional, etc...jamais como mulher. A mulher não existe. Todas as tentativas de inscrevê-la enquanto tal produzem sintomas. Podemos citar dois: O primeiro, a identificação fálica, ou seja, inserindo-a no campo do masculino e conseqüentemente eliminado a diferença sexual. O segundo, a identificação masoquista ao objeto, na composição da fantasia do desejo do homem. Estaremos nós lembrados da recomendação freudiana de não reduzirmos o suplemento do feminino para o masculino ao complemento do passivo para o ativo? Só podemos pensar numa relação do feminino à cultura se estivermos fora da lógica falo-castração. Para melhor argumentar neste sentido retomo Lacan em seu texto, Para um Congresso sobre a Sexualidade Feminina, naquilo que diz a respeito da frigidez: A frigidez, por extenso que seja seu império, além de quase genérico, se levarmos em conta sua forma transitória, pressupõe toda estrutura inconsciente que determina a neurose, mesmo que apareça fora trama dos sintomas.o que dá conta por um lado, de sua inacessibilidade a qualquer tratamento somático-e, por outro lado, do fracasso corriqueiro dos préstimos do parceiro mais desejado. Somente a psicanálise a mobiliza, às vezes acidentalmente, mas sempre numa transferência que não pode ser contida na dialética infantilizante da frustração ou da privação, mas que é tal que põe em jogo a castração simbólica. O que justifica aqui uma evocação de um princípio.

5 Princípio simples de formular que a castração não pode ser deduzida apenas do desenvolvimento, uma vez que pressupõe a subjetividade do Outro como lugar da lei. A alteridade do sexo descaracteriza-se por esta alienação. O homem serve aqui de conector para que a mulher se torne esse Outro para ela mesma, como o é para ele. (8) IV- Conclusão A alteridade sexual, o Outro sexo, é outro para homens e mulheres, a psicanálise se distância radicalmente da proposta de igualdade entre os sexos, pois esta alteridade deve ser sempre preservada. Jorge Forbes articula que falta à civilização, à cultura, um nome apropriado à satisfação feminina, à essência da mulher. Quando se tenta classificá-la, acaba-se por degradá-la. É diferente do homem que, este sim encontra conforto nos braços da cultura e aí dormiria em berço esplêndido se não fosse a mulher acordá-lo de seu sono narcísico e homossexual da civilização de tempos em tempos. (9) Retomando as características de nossa época, o berço esplêndido da cultura está carregado pelo declínio dos ideais, pelo declino da função paterna. Portanto, a solução escolhida pela nossa civilização é fazer existir normas onde não há mais ideais, somente regras e leis reguladoras dos costumes. (10) Se o revolucionário nos anos 60, através do advento da pílula, foi a disjunção entre desejo sexual e reprodução, hoje esta distinção está profundamente assimilada pela cultura e a relação homossexual se tornou standard, com modelos de casamentos, filhos, heranças, etc...existe uma corrente que defende bem as normas, que permite tratar deste problema central da civilização, de não fazê-lo em nome dos ideais, e sim em nome da norma.lacan diz que o problema não muda o fato de que o gozo sempre irrompe na norma e que, mesmo havendo o estabelecimento da norma homossexual completa, haverá sempre o mesmo problema da irrupção da dimensão do gozo como demasiado. (10) A psicanálise contemporânea tem como vantagem a possibilidade do psicanalista ser espontaneamente lacaniano pois a relação do sujeito com o Outro barrado lhe é familiar e, portanto, a entrada em análise está facilitada. Nossa problemática maior será a definição do final como um ponto a ser alcançado. Miller chama a atenção para que o fato que, as afinidades entre a mulher e o sintoma na psicanálise, propostas nas últimas articulações lacanianas, são relativas àquilo que não anda, que não vai e, também, que são susceptíveis de falar.

6 Mulher e sintoma fazem obstáculo a qualquer tentativa de desaparecimento das diferenças entre os sexos. Mulher e sintoma falam! A cultura em sua busca incessante de harmonia procura a resposta da atual desarmonia na instalação crescente das normas, dos manuais, das classificações. A psicanálise por sua vez, fundada na inconsistência do Outro, se sustenta no real como sendo sem lei e a lei como sendo da ordem da construção, portanto, mutante em sua relação com o real. (10) Concluindo, o feminino para a psicanálise mantém um laço estreito com o real sem lei e só encontra consistência na contingência. A presença da mulher na cultura, do ponto de vista psicanalítico, vai na contra mão da igualdade o que não quer dizer desigualdade; na contra-mão da inclusão, o que não quer dizer discriminação e na contra- mão da adequação o que não quer dizer inadequação. A presença da mulher se equivale a do analista: O analista não é deste mundo, tal como a mulher. A mulher e o analista estão fora da civilização, na medida em que a intenção dos seus conceitos é vazia. Não há uma qualidade universal que identifique um ou outro, daí dizemos que é só possível verificar a mulher uma a uma e o analista um a um. Uma mulher e um analista não reagem à causa do desejo da mesma forma: a mulher, passando do desejo ao gozo, dá uma resposta; o analista, mantendo aberto o desejo, força o outro, o interlocutor, o analisando, a uma resposta. Algumas mulheres podem experienciar esse gozo sem poder dizer do que se trata, os analistas, não o experienciando, elaboram-no. (9) As diferentes tentativas da cultura de fazer a equiparação entre o masculino e o feminino depararam-se com obstáculos e obtiveram como resultado a formação de novos sintomas, que distanciam cada vez mais o sujeito do seu corpo.os movimentos culturais florescem a discriminação e a exclusão. Proposta de tratamento pela cultura: Inicia-se hoje, em 28/08/2001 a 3º Conferencia das Nações Unidas sobre Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância em Durban, na África do Sul.

7 Sandra Arruda Grostein Resumo Ora Pílulas! O artigo se propõe a questionar à luz da psicanálise, o avanço da ciência e dos movimentos culturais na direção crescente do mascaramento das diferenças entre homens e mulheres, entre natureza e cultura. A pílula anticoncepcional foi tomada como o marco inicial que desencadeou o progresso. Sandra Arruda Grostein

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