APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. UNIDADE 3 Técnicas de cabeamento
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- Zaira Cortês Mirandela
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1 APRENDIZAGEM INDUSTRIAL UNIDADE 3 Técnicas de cabeamento
2 O cabeamento horizontal Compreende os segmentos de cabos que são lançados horizontalmente entre as áreas de trabalho e as salas de telecomunicações que estão no mesmo pavimento.
3 O cabeamento horizontal Caminhos e espaços para o cabeamento horizontal Os segmentos de cabo são usualmente instalados em dutos embutidos no piso, eletrocalhas ou bandejas suspensas presas ao teto. Canaletas aparentes de PVC ou metálicas também são utilizadas em alguns casos, bem como eletrodutos. Leito de cabos, malha de piso, piso falso ou piso elevado.
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5 O cabeamento horizontal Distâncias e topologias Deve ser instalado na topologia estrela, onde há a necessidade de um segmento de cabo exclusivo interligando cada porta do distribuidor de piso ou cross-connect (FD Floor Distributor), a uma única tomada de telecomunicações (TO). Tipos de FD: Blocos IDC, distribuidor interno óptico, patch panel.
6 O cabeamento horizontal Para ambientes em que o layout muda constantemente é indicado o uso de MUTOA e de pontos de transição ou pontos de consolidação (limitado a 1 por segmento de cabo). Contempla os patch cords tanto para as WA como para os equipamentos e não podem exceder 10m de comprimento.
7 O cabeamento horizontal
8 O cabeamento horizontal Conexão cruzada: espelhamento das saídas do equipamento ativo em um patch panel. Comum para conexões com PABX ou blocos de conexão.
9 O cabeamento horizontal Método de interconexão: os equipamentos ativos de rede tem uma extremidade do patch cord diretamente conectadas em suas saídas RJ45 e a outra extremidade no patch panel.
10 O cabeamento horizontal Escolha do tipo de cabos Cabo par trançado Categoria 5e ou superior de quatro pares UTP ou F/UTP; Cabo de pares trançados Categoria 3 de quatro pares UTP ou F/UTP; Cabo óptico multimodo de 50/125µm, incluindo os cabos otimizados para laser, de 2 ou 4 fibras; Cabo óptico multimodo de 62.5/125µm, de 2 ou 4 fibras.
11 O cabeamento horizontal Cabeamento óptico centralizado Técnica desenvolvida como alternativa aos sistemas que utilizam distribuidores de piso para fibras ou equipamentos ativos ópticos localizados nas salas de telecomunicações para conexão ao cabeamento horizontal.
12 O cabeamento horizontal Método Pull-through (passagem direta): apesar do cabeamento passar na sala de telecomunicações não há nenhum tipo de conexão. A fibra passa diretamente à área de trabalho. Neste caso só existe o subsistema de cabeamento horizontal (limite 100m).
13 O cabeamento horizontal Método com Interconexão/emenda: é a conexão do cabeamento horizontal ao equipamento ativo óptico sem o uso de um patch panel na sala de telecomunicações. O comprimento máximo do cabeamento passa a ser de 300m, sendo no máximo 90m do cabeamento horizontal. Outra alternativa é fazer uma emenda óptica (mecânica ou por fusão) na parte de conexão entre os cabeamentos horizontal e vertical.
14 O cabeamento horizontal Conectores para cabeamento óptico SC duplex, MTRJ, LC duplex
15 O cabeamento vertical Parte do sistema que interconecta salas de telecomunicações, salas de equipamentos e infra-estrutura de entrada principal do edifício. Os requisitos de caminhos e espaços são os mesmos do cabeamento horizontal.
16 O cabeamento vertical Distâncias e topologias A topologia é a estrela com até dois níveis hierárquicos.
17 O cabeamento vertical CD Distribuidor de campus BD Distribuidor de edifício FD Distribuidor de piso CD BD FD FD
18 O cabeamento vertical Escolha do tipo de cabos Cabo par trançado de quatro pares UTP ou F/UTP; Cabo de pares trançados Categoria 3 multipares somente para voz; Cabo óptico multimodo de 50/125µm ou 62.5/125µm; Cabo óptico monomodo.
19 O cabeamento vertical Emendas são permitidas desde que não sirvam às mudanças de rotinas do sistema de cabeamento, sendo permitida no máximo 2 para backbone de campus e 1 para backbone de edifício (cabos metálicos). Para fibra a quantidade máxima de emendas depende das perdas.
20 O cabeamento vertical Dimensionamento do backbone com fibra Deve-se considerar um par de fibra óptica para cada aplicação e 100% de reservas, caso utilize-se cabos UTP, também considerar a mesma reserva.
21 Backbone do edifício Interconecta diferentes pavimentos dentro de um mesmo edifício Tipo de Cabo Distância (m) Descrição/aplicação Fibras monomodo 3000 Cabos OS-I Fibras multimodo 2000 Cabos de 50/125 ou 62,5/125 Cabos balanceados classe A 2000 Vox, PABX, (até 100kHz) Cabos balanceados Classe B 200 RDSI (até 1MHz) Cabos balanceados Classes C, D, E, F 100 Alta velocidade (até 600MHz)
22 Backbone de campus Interconecta dois ou mais edifícios em uma mesma área Preferência pela utilização de cabos ópticos para a transmissão de dados. Para a voz podem ser utilizados cabos de pares trançados multipares (50, 100, 200 pares...).
23 Percursos verticais Dutos, conexões, fendas e bandejas. Bloqueio de propagação de chamas Basta efetuar aberturas nas lajes entre os pavimentos e o percurso vertical estará montado.
24 Área de trabalho Consiste do cabeamento e componentes necessários para conectar qualquer terminal de dados às tomadas de forma que a adições de novas estações e mudanças de layout sejam feitas facilmente.
25 Área de trabalho Escolha do tipo de tomadas Cada área de trabalho deve ter no mínimo 2 tomadas e necessariamente uma deve ser com par trançado Cat5 seguindo a pinagem da norma 568A ou 568B
26 Área de trabalho Escolha do tipo de tomadas Tomada de cabo par trançado de Categoria 5e ou superior de 4 pares UTP ou F/UTP; Tomada para cabo óptico multimodo (62.5/125µm ou 50/125µm) com conector SC duplex ou LC duplex;
27 Área de trabalho Escolha do tipo de tomadas Podem ser instaladas em espelho padrão 4X2 ou 4X4, em caixas de superfície ou diretamente nos painéis dos mobiliários de escritórios. Área de 10m² deve ser reservada para conter uma área de trabalho. As tomadas devem ficar próximas às tomadas de energia elétrica Prever tomadas de reserva em pontos opostos aos já especificados.
28 Área de trabalho Escolha do tipo de tomadas Deve-se evitar projetos de tomadas em pisos e/ou em áreas que podem ser danificadas por poeira, água, agentes químicos de limpeza, bem como outros fatores mecânicos. Se possível utilizar protetores (tampas) nas tomadas.
29 Área de trabalho MUTOA (Tomada de telecomunicações multiusuário) ou Caixa multimídia: Provê a instalação de várias tomadas no mesmo local. Deve ser utilizada em caso de escritórios abertos, sem parede.
30 Área de trabalho MUTOA ou Caixa multimídia: Deve atender até 12 áreas de trabalho. Deve ser montado em uma parte fixa do escritório aberto (coluna, parede) e acessível ao usuário. Deve ser identificado como um hardware de conexão. Mantendo 100m de comprimento para o cabeamento todo, o patch cord do usuário pode chegar a 20m.
31 Sala de telecomunicações Interconexão dos subsistemas do cabeamento backbone e o horizontal. É onde se instala o distribuidor de piso, os patch panels, o distribuidor de edifício e o distribuidor de campus. Cada pavimento deve ter uma, e normalmente ela é situada no centro dos cabos.
32 Sala de telecomunicações O acesso, a temperatura e a luminosidade devem ser apropriadas e controladas. Não pode ter nobreaks porque eles oferecem interferência eletromagnética. Deve haver na sala tomadas de energia elétrica. Área do pavimento (m²) Dimensões da sala (mínimas) (m) X 2, X 2, X 3,4
33 Sala de telecomunicações 3 Dutos de 4 Calhas/bandejas de teto Painel de madeira Iluminação fluorescente no teto Rack de equip. Iluminação fluorescente no teto Rack de equip. Dutos de 3 Circuitos de alimentação elétrica
34 Sala de equipamentos Contém os equipamentos de telecomunicações, a terminação dos cabos, bem como os distribuidores principais do cabeamento. Pode ter as mesmas funções da sala de telecomunicações só que é única para atender todo o prédio. O PABX por exemplo fica neste espaço. A norma não prevê o local em que esta sala deve ficar mas recomenda-se o meio do edifício.
35 Sala de equipamentos A norma ANSI/EIA/TIA 569B prevê espaço mínimo para esta sala: Áreas de trabalho Área da sala (m²) Até a a a Os mesmos requisitos de segurança, temperatura e iluminação apresentados para a Sala de Telecomunicações também se aplicam à Sala de equipamentos e à infraestrutura de entrada.
36 A infra-estrutura de entrada É o espaço que contém os cabos, hardware de conexão, dispositivos de proteção e outros equipamentos necessários para interligar os cabeamentos externo e interno. Pode abrigar a estrutura do backbone de edifício e de campus. Também estará presente o DG da operadora de telefonia e os protetores de linha.
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