Capítulo 5 - Sistemas de Cabeamento Estruturado
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- João Vítor Barros Covalski
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1 Capítulo 5 - Sistemas de Cabeamento Estruturado Prof. Othon Marcelo Nunes Batista Mestre em Informática 1 de 44
2 Roteiro Cabeamento Planejamento para o Cabeamento Estruturado Cabeamento Horizontal Cabeamento Vertical Área de Trabalho Sala de Equipamentos Equipamentos de Testes de Cabeamento Estruturado Testes em Cabos de Cobre Teste em Cabo de Fibra Óptica 2 de 44
3 Introdução O objetivo deste capítulo é: apresentar o funcionamento de um sistema de cabeamento estruturado; mostrar os componentes e recomendações quanto à instalação, normas e padrões; exibir técnicas e dispositivos de teste para cabos de cobre e fibras ópticas. 3 de 44
4 Cabeamento O cabeamento é formado pela rede completo de cabos que transportam todos os sistemas de uma organização. O cabeamento também é responsável por conectar os dispositivos de uma rede sem fio à infra-estrutura da rede. Ele deve seguir normas e padrões para ser instalado e ativado. 4 de 44
5 Cabeamento As empresas que não se preocupam com o cabeamento apresentam a maior parte das falhas da rede em problemas físicos relacionados aos cabos. 5 de 44
6 Cabeamento O cabeamento estruturado é essencial ao funcionamento eficiente da rede de uma organização. 6 de 44
7 Cabeamento Planejamento para o Cabeamento Estruturado O cabeamento estruturado deve ser planejado para ter vida de 15 a 20 anos. No mínimo 10. A Furukawa oferece garantia de 25 anos caso uma rede tenha o cabeamento estruturado. O projeto deve levar em conta a previsão de aumento de taxas de transmissão, usuário e hosts enquanto estiver em vigência. 7 de 44
8 Cabeamento Como Tratar as Mudanças? Os pontos de rede devem ter processos bem definidos de adição, remoção ou remanejamento. O desenho da rede deve ser mantido em uma ferramenta Computer Aided Design (CAD). Este desenho é conhecido como "as built". Alguns fatores são importantes e devem ser tratados em um projeto de cabeamento estruturado. 8 de 44
9 Cabeamento Como Tratar as Mudanças? Fatores importantes (1 / 3): garantia; manutenção; novas tecnologias; escolha do cabo; condições ambientais; 9 de 44
10 Cabeamento Como Tratar as Mudanças? Fatores importantes (2 / 3): uso de redes sem fio; segurança; localização dos usuários; pontos de passagem de cabos; redundância; 10 de 44
11 Cabeamento Como Tratar as Mudanças? Fatores importantes (3 / 3): custo da rede inativa; rede elétrica adequada. 11 de 44
12 Os principais componentes do cabeamento estruturado são: cabeamento horizontal; cabeamento vertical; sala de equipamentos; área de trabalho; caixas de passagem. 12 de 44
13 Cabeamento Horizontal O cabeamento horizontal é o que conecta a área de trabalho aos equipamentos de rede da sala de equipamentos. O modelo de cabeamento horizontal está na norma EIA/TIA 568-B e define: cabos, tomadas, conectores e cabos de interconexões (patch cords). 13 de 44
14 Cabeamento Horizontal O cabeamento horizontal é o mais sujeito a mudanças por causa do eventual remanejamento do layout dos usuários. Ele deve ser posicionado sob um piso elevado, forro ou dentro de canaletas específicas. 14 de 44
15 Cabeamento Horizontal Alguns pré-requisitos do cabeamento horizontal: instalação de pelo menos dois pontos de rede por usuário: voz e dados; a sala de equipamentos deve estar no mesmo andar da área de trabalho; a topologia da rede deve ser estrela; os cabos jamais devem ser emendados; o cabeamento horizontal deve ter no máximo 90m e os patch cords no máximo 5m. 15 de 44
16 Cabeamento Horizontal No cabeamento horizontal são utilizados cabos UTP de 4 pares ou mesmo fibras ópticas. 16 de 44
17 Cabeamento Horizontal Conectores SC (Subscriber Connector) para fibra óptica 17 de 44
18 Cabeamento Horizontal Conectores ST (Straight Tip) para fibra óptica 18 de 44
19 Cabeamento Horizontal Conectores LC (Lucent Connector) para fibra óptica 19 de 44
20 Cabeamento Horizontal Conectores RJ-45 para cabos UTP 20 de 44
21 Cabeamento Horizontal Patch cords são cabos têm comprimento máximo de 3m. Eles são usados para conectar hosts e dispositivos de redes. 21 de 44
22 Cabeamento Vertical O cabeamento vertical ou cabeamento de backbone são os caminhos e canaletas que os cabos seguem de um andar para outro a partir da sala de equipamentos. Ele é definido na norma EIA/TIA-569-B. Nele passam os cabos que interconectam os andares a pontos onde estão os equipamentos de redes ou pontos de consolidação de cabos. 22 de 44
23 Cabeamento Vertical Esses locais são usados quando há equipamentos de rede departamentais que se conectam ao core (backbone). 23 de 44
24 Cabeamento Vertical O cabeamento vertical pode ser de fibra óptica, já que um caminho pode passar dos 100m para cabos UTP. 24 de 44
25 Cabeamento Vertical O cabeamento vertical deve ficar escondido por segurança. De preferência deve passar por canaletas ou dutos fechados para evitar o acesso. 25 de 44
26 Área de Trabalho A área de trabalho cobre as tomadas, os patch cords, os adaptadores e os equipamentos. A norma EIA/TIA 568-B indica que instalem-se pelo menos dois pontos de rede a cada 10m, sendo um de dados e outro de telefonia. A norma exige que as estações conectem-se ao cabeamento através de tomadas fêmeas RJ de 44
27 Área de Trabalho Tabela de cores do RJ de 44
28 Área de Trabalho Tabela de cores do RJ de 44
29 Área de Trabalho Alicate de crimpar 29 de 44
30 Sala de Equipamentos A sala de equipamentos contém o PABX, os servidores, os roteadores, os switches de núcleo e outros dispositivos de rede. Nesta sala estão os racks principais e os elementos de interconexão (cross connect). 30 de 44
31 Sala de Equipamentos Considerações sobre a sala de equipamentos (1/2): refrigeração; energia elétrica; localização; piso elevado; escalabilidade; 31 de 44
32 Sala de Equipamentos Considerações sobre a sala de equipamentos (2/2): acesso restrito e monitorado; não devem existir mesas ou cadeiras; combate a incêndio automático com base em gás. 32 de 44
33 Sala de Equipamentos Os elementos de interconexão (cross connect) são formados pelos patch panels (painéis de conexões). 33 de 44
34 Sala de Equipamentos A proposta do cross connect é que o remanejamento de pontos ocorra de maneira simples, sem a necessidade de manutenção de nenhum cabo. Por exemplo, um usuário que utiliza seu ramal, digamos, 3040, no ponto de telefonia 10B pode ser remanejado para outro andar onde o ponto de telefonia seja o 20C simplesmente reconectando o cabo do ponto 20C no patch panel ao PABX na porta onde está o ramal de 44
35 Sala de Equipamentos Os cabos são conectados na traseira do patch panel com uma ferramenta chamada de punch down. 35 de 44
36 Sala de Equipamentos Os patch cords conectam os patch panels nos equipamentos de rede. 36 de 44
37 Equipamentos de Testes de Cabeamento Estruturado Testes em Cabos de Cobre Os testes de conexão ou link são preliminares e mais simples e realizados com o cabo desconectado dos equipamentos. Basicamente verificam se os cabos estão conectados e se a distância de 90m do cabeamento horizontal foi respeitada. 37 de 44
38 Equipamentos de Testes de Cabeamento Estruturado Testes em Cabos de Cobre Os testes do canal são realizados com o cabeamento já com os elementos de rede conectados. Eles vão além do cabeamento horizontal. Devem ser testados também os patch cords, a tomada de conexão e se a distância total não passou dos 100m. 38 de 44
39 Equipamentos de Testes de Cabeamento Estruturado Testes em Cabos de Cobre Parâmetros de perda aceitáveis conforme a ETL Semko. 39 de 44
40 Equipamentos de Testes de Cabeamento Estruturado Testes em Cabos de Cobre Exemplo de equipamento de teste 40 de 44
41 Equipamentos de Testes de Cabeamento Estruturado Testes em Cabos de Fibra Óptica A fibra óptica é muito mais simples de ser testada. Um sinal luminoso é inserido em uma das pontas e medido quando chega ao destino. A atenuação é a diferença de potência no sinal luminoso. A atenuação é afetada por instalações inadequadas que não observam a norma. 41 de 44
42 Equipamentos de Testes de Cabeamento Estruturado Testes em Cabos de Fibra Óptica Os elementos testados são: cabos; conectores; tomadas. Os equipamentos para testar fibra óptica são chamados de Optical Time-Domain Reflectometer (OTDR). 42 de 44
43 Equipamentos de Testes de Cabeamento Estruturado Testes em Cabos de Fibra Óptica Exemplos de OTDR 43 de 44
44 Equipamentos de Testes de Cabeamento Estruturado Testes em Cabos de Fibra Óptica Os parâmetros de medição para fibra óptica 44 de 44
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